Modelo de avaliação de risco para contratos de serviços de terceirização baseado numa abordagem de conjuntos aproximativos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modelo de avaliação de risco para contratos de serviços de terceirização baseado numa abordagem de conjuntos aproximativos"

Transcrição

1 Modelo de avaliação de risco para contratos de serviços de terceirização baseado numa abordagem de conjuntos aproximativos Thárcylla Rebecca Negreiros Clemente Universidade Federal de Pernambuco - Brasil thnegreiros@ymail.com Adiel Teixeira de Almeida Filho Universidade Federal de Pernambuco - Brasil atalmeidafilho@yahoo.com.br Resumo O contexto de prestação de serviços de terceirização apresenta diversos objetivos a serem avaliados sobre o grau de risco que a organização contratada está disposta a enfrentar no processo de formulação e aceitação de um contrato de serviço. Dessa forma, a avaliação sobre os contratos firmados deve considerar a necessidade do cliente e os princípios estratégicos da organização prestadora. Assumindo a natureza multicritério desse problema de decisão, é proposta uma metodologia baseada na abordagem de dominância para conjuntos aproximativos (Dominance-based Rough Set Approach, DRSA) para classificar o risco associado aos contratos de terceirização, sob a ótica da organização contratada. Os contratos analisados são classificados em três categorias de risco: baixo, médio e alto. Os resultados obtidos são satisfatórios para o contexto analisado e estabelecem subsídios para a metodologia proposta. Palavras-chave: Decisão multicritério; Avaliação de risco; Abordagem de dominância para conjuntos aproximativos; Classificação de contratos de terceirização. 1 Introdução As decisões no contexto organizacional são recursos fundamentais para o desempenho operacional e, em geral, são exercidas por um ou mais decisores que, em geral, seguem as etapas de percepção, análise e definição do problema [19] para solucioná-lo de maneira estruturada, a partir do conhecimento sobre o contexto e as expectativas esperadas. Em geral, muitos problemas dentro do contexto organizacional são reconhecidos como problemas de decisão multicritério, caracterizados pela situação em que o decisor deve optar dentre um conjunto de alternativas a que melhor responda às expectativas do contexto, avaliando-as por múltiplos objetivos que, em geral, são conflitantes. Os objetivos a serem atendidos estão associados às consequências da escolha do decisor e são reconhecidos por serem os critérios de avaliação para cada alternativa [1]. A análise de problemas multicritério tem sido aplicada em diferentes contextos organizacionais como uma ferramenta capaz de descrever um problema de decisão assumindo os diferentes atributos que influenciam no contexto [4,7]. Para isso, diferentes métodos de apoio à decisão multicritério são apresentados e utilizados em diferentes problemáticas organizacionais [1,18,22]. Em organizações prestadoras do serviço de terceirização, um dos principais problemas de decisão envolve o gerenciamento de contratos da prestação do serviço oferecido. Este processo consiste em cumprir com

2 idoneidade as atividades empresariais, objetivando o alcance e manutenção do posicionamento estratégico da organização contratada [5,6]. Neste sentido, um dos fatores de maior impacto nesta avaliação é o risco associado ao processo de aceitação dos contratos de serviço, ou seja, o percentual de risco que a organização está disposta a enfrentar quando assume um contrato de serviço [5,10]. O risco é entendido como o conceito em termos de utilidade, o qual o decisor está disposto a enfrentar em relação às consequências de ganho ou perda em um contexto de decisão. No entanto, este tipo de problemática pode se tornar complexo [11]. Assumindo esse problema de decisão, é proposta uma metodologia de avaliação de múltiplos critérios para categorizar o risco associado aos contratos de terceirização com aplicação da DRSA, que assume um conjunto de exemplos de referência para a alocação de contratos de terceirização em categorias de risco. 2 Descrição do problema de decisão No processo de contratação, as empresas contratantes consideram critérios como o preço [10], a qualidade e desempenho das entregas [13], saúde financeira das empresas prestadoras do serviço [14] e diversas análises de critérios que envolvem o posicionamento da organização no mercado competitivo [3]. Por outro lado, o processo de aceitar um contrato de prestação de serviços terceirizados exige outros critérios de avaliação que fornecem recursos para que a organização contratada possa classificar seus clientes em termos de gerenciamento do risco empresarial, um problema discutido em [17]. Uma empresa de prestação de serviços atuante no mercado de terceirização de mão de obra para serviços de Merchandising mantém selecionados vinte contratos de serviços de maior faturamento para a organização. A manutenção desses contratos contribui para a sustentabilidade da empresa, o que evidencia a importância de gerenciar o nível de risco oferecido por cada um deles. Dentre as particularidades de cada contrato, as considerações gerais dos contratos consistem na oferta de material, fardamentos, de mão de obra temporária para serviços de merchandising de empresas e gerenciamento de recursos financeiros e equipamentos para clientes em diversos segmentos do mercado. Para cada contrato é proposta uma avaliação sobre os critérios evidenciados pelo contexto. Para definir os critérios de avaliação, foi estruturada uma descrição sobre as características das empresas contratantes do serviço de terceirização da empresa prestadora do serviço de terceirização de merchandising. As características percebidas apresentam um perfil satisfatório para a descrição dos clientes, o que permite construir um conjunto de critérios apresentado na Tabela 1. Tabela 1 Critérios de Avaliação Código do Critério Cr 1 Cr 2 Cr 3 Cr 4 Cr 5 Critério Inadimplência financeira Acidente de trabalho Causa trabalhista Falha de operação na manipulação de materiais Problemas associados à imagem Efeito/Consequência Perda de fluxo de caixa Possíveis atrasos nos pagamentos de fornecedores Pagamento de juros bancários Estabilidade dos funcionários de 1 ano Substituição de mão de obra Pagamento de custas judiciais Pagamento de indenizações Pagamento de viagens e despesas do advogado Insatisfação do cliente Término do contrato Ressarcimento dos prejuízos causados Enfraquecimento diante a concorrência Dificuldade de captação e retenção de mão de obra

3 O gerenciamento do risco em contratos de prestação de serviços terceirizados é um problema de decisão que pode se tornar complexo à medida que às práticas administrativas são limitadas à capacidade de atendimento e interesse estratégico das organizações prestadoras do serviço. Dessa forma, as atividades organizacionais devem obedecer a critérios e regulamentações que estabeleçam o melhor desenvolvimento operacional no setor e considerem o perfil de sustentabilidade para a organização. O conceito de risco para esse problema de decisão é entendido como uma medida de utilidade [11,14], que mensura o nível de preferência que o decisor está disposto a enfrentar em relação às consequências de sua decisão. Dessa forma, a avaliação do risco estabelece um conceito para o tratamento da incerteza inerente ao processo de decisão. Em contextos organizacionais é oportuno o tratamento do risco pela perspectiva multidimensional, que manipula e define o risco global de um evento, ou situação, pela relação entre a probabilidade de ocorrência deste evento e a severidade dessa ocorrência [12]. A representação dessa relação em uma matriz fornece uma interpretação simplificada e categórica do risco no contexto organizacional. Essa matriz é representada pela Tabela 2. Classes de severidade Tabela 2 - Matriz de Classificação de Risco Classes de probabilidade Alta Média Baixa Improvável Catastrófica classe 1 classe 1 classe 2 classe 3 Critica classe 1 classe 2 classe 3 classe 4 Marginal classe 2 classe 3 classe 4 classe 5 Desprezível classe 3 classe 4 classe 5 classe 5 Adaptada de HSE A matriz de classificação de risco apresentada pela Tabela 2 oferece uma abordagem de avaliação do risco mensurado em eventos, ou situações, do contexto organizacional. Quanto à probabilidade de ocorrência de um evento existem quatro níveis de classificação: (i) alta; (ii) média; (iii) baixa; e (iv) improvável. Enquanto que, para a identificação da severidade de ocorrência de determinado evento existem outros quatro níveis de classificação: (i) catastrófico; (ii) crítico; (iii) marginal; e (iv) desprezível. Sobre a severidade de ocorrência de um evento em contratos de terceirização é oportuno apresentar características que definam cada nível apresentado. Como severidade catastrófica é possível considerar a ocorrência de situações em que um contrato de grande porte seja quebrado ou o contrato firmado cause perda de sustentabilidade da empresa contratada. Uma situação crítica pode ser caracterizada quando a empresa contratante utiliza capital de terceiros ou quando ocorrem extravios de materiais e equipamentos no processo de execução das atividades. Uma severidade marginal é identificada quando podem ser identificados acidentes de trabalho ou reivindicações de causas trabalhistas. E, por fim, a severidade desprezível pode ser considerada quando são identificados danos irrelevantes para a organização contratada em relação ao resultado das atividades desempenhadas. Em geral, essas características são identificadas pelo registro histórico dos contratos firmados entre a empresa contratada e seus clientes. O processo de avaliação do risco em organizações, em geral, é tratado como um problema multicritério de decisão, pois envolve diversos objetivos de análise e considera uma sequência lógica que permite estabelecer uma melhor alternativa para o problema em questão. A avaliação multidimensional da Matriz de Classificação de Riscos oferece suporte para a percepção do risco de um evento e, a partir dela, é possível interpretar o contexto e avaliar o risco no contexto pela percepção multicritério. Assim, o problema de decisão consiste em classificar os contratos de serviços de terceirização e construir argumentos que definam as características para cada classe de risco apontada. Para isso, a metodologia

4 proposta para a classificação do risco é baseada na abordagem de dominância para conjuntos aproximativos (DRSA), uma extensão da teoria dos conjuntos aproximativos [16], que permite tratar a inconsistência relacionada aos critérios de avaliação através da relação de dominância entre as alternativas, um recursos que apresenta resultados melhores que a proposta original da teoria. 3 Metodologia para classificação de risco global em contratos de serviços de terceirização Para a classificação de objetos em um contexto de decisão existem vários métodos que auxiliam no tratamento dos dados e determinação das diretrizes para a alocação dos objetos em classes definidas pelo contexto de decisão. A metodologia proposta é baseada na abordagem de dominância para conjuntos aproximativos, uma abordagem desenvolvida a partir da teoria dos Rough Sets [2,8,9,20]. A teoria dos conjuntos aproximativos (Rough Sets) foi introduzida por Pawlak [15] como um recurso de apoio a decisão que propõe a construção de regras de decisão para o processo de alocação de objetos em categorias que identificam a semelhança entre os objetos. A metodologia da teoria dos conjuntos aproximativos é estruturada por fundamentos matemáticos que são implementados para tratar dados e conhecimentos imprecisos, incertos e incompletos no processo de alocação dos objetos em suas classes [2,21]. Dessa forma, a utilização dessa teoria propõe uma análise que reduz a vagueza da qualidade da informação e é aplicada em problemas que envolvem vários critérios de avaliação sobre o conjunto de alternativas de decisão. O principal conceito da teoria dos conjuntos aproximativos é alocar os objetos em classes pela abordagem da aproximação de conjuntos utilizando as características dos objetos e o espaço de aproximação. Um espaço de aproximação é um par A = (U, R), onde U é o conjunto universo de todos os objetos do contexto que serão alocados e R é uma relação de não discernimento, que pode ser considerada uma relação de equivalência entre os objetos de U. Dessa forma, se existem dois elementos x, y Є U e (x, y) Є R, diz-se que x e y são indistinguíveis em A. A representação dos dados nessa teoria é configurada em um sistema de informação, em que os objetos, critérios e valores são representados por uma tabela. Dessa forma, um sistema de informação é representado por um par S = {U, A}, onde U representa o conjunto universo dos objetos, expostos pelas linhas da tabela, e A é o conjunto de atributos ou critérios ou características do contexto que irão avaliar os objetos, representados pelas colunas da tabela. Para cada atributo pertencente ao conjunto A considerase uma função valor Va, que associa os atributos aos objetos. No entanto, a relação de não discernimento apresenta oportunidades para que a abordagem DRSA conduza o melhor tratamento da inconsistência dos critérios através do princípio da dominância dos elementos no processo de alocação em categorias. 3.1 Abordagem de dominância para conjuntos aproximativos O conceito original da teoria dos conjuntos aproximativos, baseado na aplicação da relação de não discernimento, não leva em consideração a ordem de preferência dos conjuntos de valores dos atributos e a relação de cada critério com o grau de preferência da decisão assumida em problemas de decisão multicritério [2]. A principal contribuição da DRSA [2,8,9] é o tratamento das inconsistências relacionadas aos critérios de avaliação. Dessa forma, a abordagem aplica a relação de dominância entre as alternativas como forma de definir o processo de alocação considerando o grau de preferência do decisor utilizando a relação em que x domina y, se x for pelo menos tão boa quanto y, em todos os critérios de avaliação. A metodologia da DRSA utiliza exemplos de referência para descrever o problema de decisão. Dessa forma, utiliza uma tabela de informação S= U,Q,V,f, onde U é o conjunto universo com todos os objetos de decisão, Q={q 1,...,q n } é o conjunto dos atributos que configura a relação q:u V q q Q, com V q

5 sendo o domínio do atributo q e V= q Q V q. Ainda, f:u Q V é a função informação, tal que f(x, q) V q para cada q Q e x U. Nessa configuração, o conjunto Q pode ser dividido em C={c 1,...,c n }, conjunto de atributos de condição e D={d 1,...,d n }, conjunto de atributos de decisão, em que C D = Q e C D = Ø. Em problemas de classificação multicritério o conjunto de atributos de condição representa os critérios de avaliação para o problema e o conjunto de atributos de decisão divide o conjunto U em um número finito de categorias Cl = {Cl t, t T}, T = {0,...,n}, tal que para cada x U, x pertence a apenas uma das categorias Cl t Cl. As categorias definidas para o problema são ordenadas pela preferência do decisor. Assim, r, s T : r > s Cl r > Cl s, ou seja, para sendo a categoria r preferível a categoria s, os elementos da categoria Cl r serão preferíveis aos elementos da categoria Cl s. Devida a influência da preferência dos decisor sobre a ordenação das categorias, a união das categorias superiores e inferiores também apresentam a relação de preferência. Considerando a mesma relação,, classe de maior preferência, e, classe de menor preferência, com t=1,...n. Dessa forma, assumindo t=2,...,n,, ou seja, todos os objetos não pertencentes a classe Cl t ou superior, pertencem a classe Cl t-1 ou inferior. A partir desse conceito, é possível descrever a relação de dominância apresentada pela abordagem. Assim, dada uma relação de preferência R, discutida em [18], sobre o conjunto universo de objetos com respeito ao critério q Q, a representação xr q y, com x, y U significa que x é pelo menos tão bom quando y com respeito ao critério q. Para definir se x domina y com respeito a P C, ou xd P y é preciso que x seja pelo menos tão bom quanto y em todos os critérios pertencentes a P. Considerando a função valor para os domínios dos critérios, analisa-se que xd P y equivale a f(x,q) f(y,q) q P e a relação de dominância assume propriedades reflexivas. A definição da relação de aproximação utilizada pela abordagem DRSA é aplicada para eliminar a ambiguidade no processo de alocação de objetos nas classes definidas. Dessa forma, para P C são criadas as aproximações P-inferior e P-superior para as classes e. Para t=1,...n, tem-se: e ; e. Em que e são conjuntos P-dominado e P-dominante com relação ao objeto x, respectivamente. Assim, quando x, x pode está contido na classe Cl t, enquanto que, se x, x está contido na classe Cl t. Se o processo de classificação conduzir os objetos em classes duvidosas, é criado o conjunto P-fronteira para cada conjunto P-inferior e P-superior. Assim, são apresentados: e, para t=1,...,n. Com base nesses conceitos, é possível calcular a qualidade da aproximação realizada no problema de classificação multicritério através da razão entre o número de objetos classificados corretamente por um subconjunto P e o número total de objetos do conjunto U. Isso implica que, os objetos alocados nos conjuntos de fronteiras não são considerados para o indicador de qualidade, que pode ser escrito por: O indicador de qualidade é capaz de medir o conhecimento aplicado no contexto de decisão e pode ser extraído da análise dos dados, onde P representa o conjunto de critérios e Cl representa a classificação considerada no problema de decisão. Quando, obtém-se o conjunto de redutos de critérios RED Cl,para a classe Cl. A interseção de todos os redutos forma um núcleo de critérios que mantém a qualidade da informação para a construção das regras de decisão para a classificação dos objetos. As regras de decisão na DRSA são formuladas pela instrução se... então..., em que a condição especifica valores obtidos pela relação de dominância e são capazes de descrever as informações contidas sobre a alocação dos objetos através da aproximação. Com isso, três tipos de regras de decisão podem ser seguidos no problema de classificação: (i) regras definidas pela aproximação inferior da união das classes,.

6 (ii) possíveis regras geradas pela aproximação superior da união das classes, e (iii) regras de aproximação oriundas das regiões de fronteira. A condição de aplicação da regra de decisão sobre x U analisa se a descrição do objeto corresponde ao mínimo da condição empregada. Quanto maior for o número de objetos descritos pela regra de decisão, mais poder sobre o contexto esta regra apresenta. 4 DRSA para classificação de risco em contratos de terceirização A aplicação da DRSA no processo de gerenciamento de riscos em contratos de terceirização consiste na definição dos critérios de avaliação e na consideração sobre as contribuições da abordagem na classificação dos contratos. Os critérios de avaliação são representados na Tabela 1 e foram definidos pelo decisor de acordo com os requisitos do contexto de decisão. Dessa forma, os critérios estão associados às diferentes consequências implicadas pelo processo de aceitação do contrato de prestação de serviços de terceirização. A metodologia proposta exige que seja construído um conjunto de exemplos de referência para cada categoria criada no problema de decisão. Os exemplos de referência são úteis para o processo de classificação e são indicados pelo argumento de decisão se... então..., proposto pela DRSA. As categorias são capazes de avaliar o risco associado a cada contrato de terceirização e podem ser definidos como alto, médio ou baixo risco. Para a construção do conjunto de exemplos de referência foram utilizadas as informações extraídas da Matriz de Classificação do Risco como os valores da relação entre os critérios e os exemplos de objetos, representada pela Tabela 2. Dessa forma, cada exemplo é analisado considerando-se a probabilidade de ocorrência e a severidade da ocorrência dos critérios de avaliação. A Tabela 3 representa o conjunto de exemplos de referência e a decisão para cada argumento. Tabela 3 Exemplos de referência Cr 1 Cr 2 Cr 3 Cr 4 Cr 5 Classe de Risco Exemplo 1 classe 2 classe 2 classe 2 classe 1 classe 1 Alto Exemplo 2 classe 1 classe 3 classe 2 classe 3 classe 1 Alto Exemplo 3 classe 5 classe 3 classe 2 classe 4 classe 2 Médio Exemplo 4 classe 3 classe 3 classe 3 classe 3 classe 3 Médio Exemplo 5 classe 3 classe 4 classe 2 classe 4 classe 1 Baixo Exemplo 6 classe 3 classe 4 classe 4 classe 3 classe 4 Baixo Os exemplos de referência fornecidos pelo decisor apresentam consistência quando a definição das regras para alocação dos contratos de terceirização. A partir da Tabela 3 é possível observar os cinco critérios de condição e um critério de decisão, relacionado às classes de risco. É possível considerar o conjunto de classes Cl = {Cl Alto, Cl Médio, Cl Baixo } que representam as categorias de alocação através do atributo de decisão e argumento de decisão exposta pela metodologia. Com base na definição das aproximações inferior e superior para o conjunto de classes, a qualidade da informação é confirmada pela consistência do conjunto de critérios. Das regras de decisão encontradas, é destacado um conjunto mínimo que descreve o contexto e é capaz de representar o problema de classificação dos contratados de serviços pelo risco global que apresentam. Essas regras são definidas a seguir e relacionam a quantidade de objetos, entre parêntesis, que são inseridos em determinada regra. Dessa forma, é possível avaliar a influência das regras listadas.

7 1. se f(x,cr1) 2 e f(x,cr5) 2, então x (3) 2. se f(x,cr3) < 3 e f(x,cr4) 3 e f(x,cr5) < 2, então x (5) 3. se f(x,cr1) > 3 e f(x,cr3) > 2, então x (5) 4. se f(x,cr4) 2 e f(x,cr5) 3, então x (13) 5. se f(x,cr1) 3 e f(x,cr4) 3, então x (13) O conjunto de regras de decisão compreende um recurso aplicado para definir a alocação dos contratos de terceirização aceitos pela organização prestadora do serviço em categorias de acordo com o perfil de risco global que apresentam no contexto de decisão. Os resultados obtidos na aplicação da metodologia proposta oferecem recursos para uma análise consistente das classes de risco através das características dos contratos selecionados em cada categoria. Com isso, pode-se identificar que a classe de Cl Alto correspondendo à classe de alto risco global apresenta contratos de serviços que envolvem um número elevado de mão de obra e exigem um complexo desenho de operação e gestão de materiais, o que demanda maiores atenções da empresa contratada. Na classe Cl Médio são encontrados os contratos de clientes que mantém um relacionamento significativo com a empresa contratada. Os contratos desta classe exigem um volume intermediário de mão de obra para realizar as atividades e gerenciar o material de merchandising, no entanto, esses contratos são firmados com influência de ruídos de comunicação, o que pode afetar a imagem da empresa contratada, uma vez que os ruídos de comunicação podem comprometer o desempenho operacional da prestação do serviço de terceirização. Dessa forma, os contratos alocados nesta categoria apresentam um nível de risco global considerado intermediário para o contexto de aceitação dos contratos de serviço. Por fim, a classe Cl Baixo é caracterizada pelo conjunto de contratos firmados com clientes que apresentam um histórico satisfatório de inadimplência financeira, baixos índices de afastamento de mão de obra por acidentes de trabalho e baixos, ou inexistentes, casos de reclamações trabalhistas. Esta categoria concentra os contratos que apresentam um baixo risco global para a empresa contratada. A aplicação da metodologia proposta permite que o gestor da organização prestadora do serviço de terceirização gerencie as atividades demandadas, considerando o perfil de risco de seus clientes através de uma metodologia capaz de tratar a incerteza inerente ao contexto de decisão. Uma das principais contribuições da metodologia é a flexibilidade de aplicação em diversos e diferentes contextos organizacionais, objetivando atingir às expectativas gerenciais. 5 Conclusão A classificação do risco global em contratos de serviços terceirizados através da abordagem DRSA oferece uma perspectiva gerencial com flexibilidade e conhecimento sobre o contexto estudado. Por essa contribuição, a metodologia proposta é oportuna e garante benefícios significativos para a construção da estratégia organizacional, tornando-se uma ferramenta capaz de auxiliar na compreensão da complexidade do contexto analisado. Os critérios utilizados no estudo foram considerados como satisfatórios para a descrição dos contratos, além da contribuição da Matriz de Classificação de Riscos. Esse requisito permitiu que o contexto fosse explorado de forma construtiva para o entendimento e simplificação dos exemplos de referência no processo de classificação dos contratos de terceirização de acordo com o risco associado. Os resultados obtidos pela aplicação da metodologia permitiu considerar um núcleo de critérios que possibilitou a classificação dos vinte contratos de maior faturamento para a empresa contratada em três categorias de risco, as quais respondem satisfatoriamente sobre o contexto e definem diretrizes para o processo de decisão gerencial. Desta forma, a utilização da abordagem DRSA para a classificação do risco global em contratos de serviços de terceirização.

8 Agradecimentos Este trabalho foi desenvolvido com o apoio parcial do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Referências 1. A. T. Almeida. Processo de Decisão nas Organizações: Construindo modelos de decisão multicritério. 1 ed. Atlas, São Paulo, S. Chakhar and I. Saad. Dominance-based rough set approach for groups in multicriteria classification problems. Decision Support Systems, 54: , C. T. Chen, C. T. Lin, S. F. Huang. A fuzzy approach for supplier evaluation and selection in supply chain management. International Journal of Production. 102(2): , A. L. P. Freitas, H. G. Costa. Development and testing of a multi-criteria approach to the assessment of service quality: An empirical study in Brazil. International Journal of Management, 29: , K. L. Choy and W. B. A. Lee. Generic Supplier Management Tool for Outsourcing Manufacturing. Supply Chain Management: An International Journal, 8:40-154, L. A. Giosa. Terceirização: Uma abordagem estratégica. 5 ed. Pioneira, São Paulo, C. F. S. Gomes, N. Trevisan. Metodologia Integrada para tomada de decisão com uso do apoio multicritério e análise de envoltória de dados (DEA). Revista de la Escuela de Perfeccionamiento en Investigación Operativa, 31:57-76, S. Greco, B. Matarazzo and R. Słowiński. Rough sets theory for multi-criteria decision analysis. European Journal of Operational Research, 129(1):1-47, S. Greco, B. Matarazzo and R. Słowiński. Multicriteria classification by dominance-based rough set approach. In: W. Kloesgen and J. Zytkow (editors.), Handbook of Data Mining and Knowledge Discovery, Oxford University Press, New York, M. M. Helms, C. Dibrell and P. Wright. Competitive Strategies and Business Performance: Evidence from the Adhesives and Sealants Industry. Management Decision, 35: , G. A. Holton. Defining Risk. Financial Analysis Journal, 60:19-25, HSE. Risk ranking. Centre for environmental and Risk management (CERM), M. Milgate. Supply Chain Complexity and Delivery Performance: An International Exploratory Study. Supply Chain Management. An International Journal, 6: , H. Min. Supplier Selection: A Multi-attribute Utility Approach. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, 24:24-33, Z. Pawlak. Rough Sets. International Journal of Computer and Information Sciences, 11(5): , Z. Pawlak and R. Slowinski. Rough set approach to multi-attribute decision analysis. European Journal of Operational Research, 72(3): , M. E. A. Queiroz, T. R. N. Clemente, A. T. Almeida-Filho. Modelo multicritério para avaliação de risco de contratos comerciais de terceirização sob a ótica do contratado. In: Anais do XVI CLAIO/XLIV SBPO. Rio de Janeiro, B. Roy. Methodologie multicritre d'aide a la decision. Economica H. A. Simon. The new science of management decision. New York: Harper & Row Publishers, R. Słowiński, S. Greco and B. Matarazzo. Rough sets methodology for sorting problems in presence of multiple attributes and criteria. European Journal of Operational Research, 138(2): , R. Słowiński, S. Greco and B. Matarazzo. Rough set based decision support. Chapter 16 [in]: E. K. Burke and G. Kendall (editors.), Search Methodologies: Introductory Tutorials in Optimization and Decision Support Techniques, pp , Springer-Verlag, New York, P. Vincke. Multicriteria decision-aid. John Wiley & Sons, 1992.

XLVI Pesquisa Operacional na Gestão da Segurança Pública

XLVI Pesquisa Operacional na Gestão da Segurança Pública MODELO DE DECISÃO MULTICRITÉRIO BASEADO NUMA ABORDAGEM DE DOMINÂNCIA PARA CONJUNTOS APROXIMATIVOS PARA AVALIAÇÃO DE RISCO EM CONTRATOS DE TERCEIRIZAÇÃO Thárcylla Rebecca Negreiros Clemente PPGEP / UFPE

Leia mais

MODELO MULTICRITÉRIO PARA AVALIAÇÃO DE RISCO DE CONTRATOS COMERCIAIS DE TERCEIRIZAÇÃO SOB A ÓTICA DO CONTRATADO

MODELO MULTICRITÉRIO PARA AVALIAÇÃO DE RISCO DE CONTRATOS COMERCIAIS DE TERCEIRIZAÇÃO SOB A ÓTICA DO CONTRATADO MODELO MULTICRITÉRIO PARA AVALIAÇÃO DE RISCO DE CONTRATOS COMERCIAIS DE TERCEIRIZAÇÃO SOB A ÓTICA DO CONTRATADO Mônica Eliza Arruda Queiroz PPGEP / UFPE Caixa Postal 7471, Recife - PE, 50.630-971. monica.eliza@gmail.com

Leia mais

ESTUDO DO PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS NO SETOR DE MÁRMORE E GRANITO NO ES

ESTUDO DO PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS NO SETOR DE MÁRMORE E GRANITO NO ES ESTUDO DO PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS NO SETOR DE MÁRMORE E GRANITO NO ES Débora Athayde Herkenhoff Liana Almeida de Figueiredo Faculdades Integradas Espírito Santenses - FAESA RESUMO

Leia mais

Teoria da Decisão. Modelagem de Preferência. Prof. Lucas S. Batista. lusoba

Teoria da Decisão. Modelagem de Preferência. Prof. Lucas S. Batista.   lusoba Teoria da Decisão Modelagem de Preferência Prof. Lucas S. Batista lusoba@ufmg.br www.ppgee.ufmg.br/ lusoba Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Graduação em Engenharia de Sistemas

Leia mais

Representação de Conhecimento Usando Teoria de Conjuntos Aproximados

Representação de Conhecimento Usando Teoria de Conjuntos Aproximados Representação de Conhecimento Usando Teoria de Conjuntos Aproximados MARCOS AURÉLIO DOMINGUES JOAQUIM QUINTERO UCHÔA UFLA - Universidade Federal de Lavras DCC - Departamento de Ciência da Computação Cx

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL - PRSA

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL - PRSA POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL - PRSA A presente política foi elaborada pela PLANNER e é documento complementar ao procedimento interno, sendo proibida sua reprodução total ou parcial, de

Leia mais

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a 16 1 Introdução Este trabalho visa apresentar o serviço oferecido pelas administradoras de cartões de crédito relacionado ao produto; propor um produto cartão de crédito calcado na definição, classificação

Leia mais

MODELO DE ANÁLISE E PRIORIZAÇÃO DE RISCOS PELOS PATROCINADORES DO PROJETO

MODELO DE ANÁLISE E PRIORIZAÇÃO DE RISCOS PELOS PATROCINADORES DO PROJETO ISSN 1984-9354 MODELO DE ANÁLISE E PRIORIZAÇÃO DE RISCOS PELOS PATROCINADORES DO PROJETO Matheus Curty de Figueiredo (LATEC / UFF) Resumo: Neste trabalho é proposto um modelo para auxiliar os patrocinadores/sponsors

Leia mais

Rough Sets Técnica de Redução de Atributos e Geração de Regras para Classificação de Dados

Rough Sets Técnica de Redução de Atributos e Geração de Regras para Classificação de Dados Rough Sets Técnica de Redução de Atributos e Geração de Regras para Classificação de Dados Cristian ra M. M. Patrício João Onofre Pereira Pinto Departamento de Engenharia Elétrica, DEE, FMS, Cidade niversitária

Leia mais

Informação Geral 2009/2010

Informação Geral 2009/2010 MODELOS DE APOIO À DECISÃO Informação Geral 2009/2010 Docentes: Carlos Bana e Costa (Prof. Responsável) Mónica Oliveira João Lourenço 2 Contactos e Horário de Atendimento Prof. Carlos Bana e Costa Mail:

Leia mais

REVOLUÇÃO EM TECNOLOGIA DE PAGAMENTO

REVOLUÇÃO EM TECNOLOGIA DE PAGAMENTO REVOLUÇÃO EM TECNOLOGIA DE PAGAMENTO CARTÕES VIRTUAIS Com as expectativas dos viajantes cada vez mais altas, e uma variedade de forças distintas trabalhando para aumentar os custos e as complexidades de

Leia mais

ESCÓLIOS SOBRE A TEORIA DOS CONJUNTOS APROXIMATIVOS

ESCÓLIOS SOBRE A TEORIA DOS CONJUNTOS APROXIMATIVOS ESCÓLIOS SOBRE A TEORIA DOS CONJUNTOS APROXIMATIVOS COMMENTARIES ABOUT THE ROUGH SETS THEORY Nelson Hein e Adriana Kroenke Universidade Regional de Blumenau PPGCC/FURB Rua Antônio da Veiga, 140, Sala D206,

Leia mais

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC SUMÁRIO SUMÁRIO... 1 INTRODUÇÃO... 2 OBJETIVOS... 3 CONCEITOS...

Leia mais

Sistema de apoio a decisão para seleção direta de projetos de sistemas de informação

Sistema de apoio a decisão para seleção direta de projetos de sistemas de informação Sistema de apoio a decisão para seleção direta de projetos de sistemas de informação Ana Paula Henriques de Gusmão (UFPE) anagusmao@ufpe.br Ana Paula Cabral Seixas Costa Cabral (UFPE) apcabral@ufpe.br

Leia mais

ENGENHARIA SIMULTÂNEA DE SISTEMAS: ESTUDO DE CASO DO DESENVOLVIMENTO DE UM AUTOMÓVEL "VERDE"

ENGENHARIA SIMULTÂNEA DE SISTEMAS: ESTUDO DE CASO DO DESENVOLVIMENTO DE UM AUTOMÓVEL VERDE ENGENHARIA SIMULTÂNEA DE SISTEMAS: ESTUDO DE CASO DO DESENVOLVIMENTO DE UM AUTOMÓVEL "VERDE" Michelle A. G. Eller Araújo, Luiz Filipe L. Trivelato, Javier Efrain G. Alarcon, Geilson Loureiro Instituto

Leia mais

Política de Risco Operacional BM&FBOVESPA. Página 1

Política de Risco Operacional BM&FBOVESPA. Página 1 BM&FBOVESPA Página 1 Última revisão: abril de 2014 Índice 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. REFERÊNCIA... 3 4. CONCEITOS... 3 5. DIRETRIZES... 3 5.1. Seção A Comunicação e Consulta... 4 5.2. Seção

Leia mais

Teoria da Decisão. Teoria da Utilidade Multiatributo. Prof. Lucas S. Batista. lusoba

Teoria da Decisão. Teoria da Utilidade Multiatributo. Prof. Lucas S. Batista.   lusoba Teoria da Decisão Teoria da Utilidade Multiatributo Prof. Lucas S. Batista lusoba@ufmg.br www.ppgee.ufmg.br/ lusoba Universidade Federal de Minas Gerais Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica,

Leia mais

Relatório de Gerenciamento de Riscos

Relatório de Gerenciamento de Riscos Relatório de Gerenciamento de Riscos 1T2011 ING Bank N.V. São Paulo Relatório de Gerenciamento de Riscos Page 1 of 11 Estrutura de gerenciamento de riscos A estrutura organizacional das áreas responsáveis

Leia mais

Exercícios 2ª Avaliação

Exercícios 2ª Avaliação Exercícios 2ª Avaliação Resposta dos exercícios realizados em sala 1 O gerenciamento moderno da qualidade e o gerenciamento moderno de projetos estão alinhados em relação a: A. Satisfação do cliente B.

Leia mais

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Esta é uma área essencial para aumentar as taxas de sucesso dos projetos, pois todos eles possuem riscos e precisam ser gerenciados, ou seja, saber o

Leia mais

Planejamento Estratégico de Uma Pequena Empresa do Ramo de Panificação

Planejamento Estratégico de Uma Pequena Empresa do Ramo de Panificação Planejamento Estratégico de Uma Pequena Empresa do Ramo de Panificação Bruno da Costa Feitosa bcfeitosa@gmail.com Resumo Este documento apresenta o planejamento estratégico de uma pequena empresa do ramo

Leia mais

LÓGICA NEBULOSA COMO INSTRUMENTO DE DEFINIÇÃO DA ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DA SEVERIDADE DE ACIDENTES

LÓGICA NEBULOSA COMO INSTRUMENTO DE DEFINIÇÃO DA ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DA SEVERIDADE DE ACIDENTES LÓGICA NEBULOSA COMO INSTRUMENTO DE DEFINIÇÃO DA ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DA SEVERIDADE DE ACIDENTES Helvio Pessanha Guimarães Santafé Júnior Ms.C. Laboratório de Eng. de Produção - Universidade Estadual

Leia mais

Um Modelo de Decisão para o Gerenciamento de Ativos na Indústria Sucroalcooleira

Um Modelo de Decisão para o Gerenciamento de Ativos na Indústria Sucroalcooleira Um Modelo de Decisão para o Gerenciamento de Ativos na Indústria Sucroalcooleira Thárcylla Rebecca Negreiros Clemente UFPE Caixa Postal, 7471, Recife-PE, 50.630-971. thnegreiros@ymail.com Adiel Teixeira

Leia mais

POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS Data: 29/10/2018 Página 1 de 6 1. OBJETIVO Disseminar a cultura de gestão de riscos e o ambiente de controle em todos níveis da organização,

Leia mais

Impactos da utilização do SEI na modelagem de processos: caso do processo de Redistribuição de Servidores na UFG

Impactos da utilização do SEI na modelagem de processos: caso do processo de Redistribuição de Servidores na UFG Impactos da utilização do SEI na modelagem de processos: caso do processo de Redistribuição de Servidores na UFG Renata Moreira Limiro 1, Vínicius Sobreira Braga 2, Kátia Kelvis Cassiano 1, Douglas Farias

Leia mais

UNIDADE III Processo Decisório

UNIDADE III Processo Decisório Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Conteúdo Programático 3.1. Os conceitos, níveis e tipos de decisão nas organizações. 3.2. Fases do ciclo de tomada de decisão. 3.3. Principais modelos

Leia mais

ENTERPRISE RESOURCE PLANNING (ERP) Disciplina: DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Prof. Afonso Celso M. Madeira

ENTERPRISE RESOURCE PLANNING (ERP) Disciplina: DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Prof. Afonso Celso M. Madeira ENTERPRISE RESOURCE PLANNING (ERP) Disciplina: DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Prof. Afonso Celso M. Madeira 8º semestre CENÁRIO Sistemas desenvolvidos para atender necessidades específicas da unidade de negócio,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O processo de gestão das organizações pode ser dividido em 3 etapas: Planejamento ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Execução Controle Planejamento Planejamento e Controle É uma função

Leia mais

MÉTODO FITRADEOFF PARA PROBLEMÁTICA DE CLASSIFICAÇÃO

MÉTODO FITRADEOFF PARA PROBLEMÁTICA DE CLASSIFICAÇÃO MÉTODO FITRADEOFF PARA PROBLEMÁTICA DE CLASSIFICAÇÃO Takanni Hannaka Abreu Kang Universidade Federal de Pernambuco Av. da Arquitetura, s/n - Cidade Universitária, Recife - PE takannihannaka@gmail.com Adiel

Leia mais

Instrumentos de avaliação de desempenho ambiental nas empresas: contribuições e limitações

Instrumentos de avaliação de desempenho ambiental nas empresas: contribuições e limitações Instrumentos de avaliação de desempenho ambiental nas empresas: contribuições e limitações Anderson Bortolin Clara Lemos Olívia Toshie Oiko Ursula Rodriguez Tadeu Fabrício Malheiros Avaliação de desempenho

Leia mais

2 Aspectos inerentes às empresas para obtenção de vantagens competitiva

2 Aspectos inerentes às empresas para obtenção de vantagens competitiva 2 Aspectos inerentes às empresas para obtenção de vantagens competitiva O presente capítulo aborda os aspectos inerentes às empresas para a geração de vantagens competitiva, tendo com isso, o intuito de

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE APOIO PORTUÁRIO

GESTÃO DA QUALIDADE: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE APOIO PORTUÁRIO ISSN 1984-9354 GESTÃO DA QUALIDADE: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE APOIO PORTUÁRIO Luciana Costa da Silva Alves (LATEC/UFF) Resumo As organizações modernas precisam estar preparadas para lidar com

Leia mais

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL Informação Pública 13/5/2016 ÍNDICE 1 OBJETIVO... 3 2 ABRANGÊNCIA... 3 3 REFERÊNCIA... 3 4 CONCEITOS... 3 5 DIRETRIZES... 4 6 RESPONSABILIDADES... 7 7 INFORMAÇÕES DE CONTROLE... 10 13/5/2016 Informação

Leia mais

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística : Técnico em Logística Descrição do Perfil Profissional: Planejar, programar e controlar o fluxo de materiais e informações correlatas desde a origem dos insumos até o cliente final, abrangendo as atividades

Leia mais

Ementário EMBA em Gestão de Projetos

Ementário EMBA em Gestão de Projetos Ementário EMBA em Gestão de Projetos Grade curricular Disciplina MATEMÁTICA FINANCEIRA - N FUNDAMENTOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS E GERENCIAMENTO DE ESCOPO - N GERENCIAMENTO DE RISCOS EM PROJETOS GESTÃO

Leia mais

MODELAGENS. Modelagem Estratégica

MODELAGENS. Modelagem Estratégica Material adicional: MODELAGENS livro Modelagem de Negócio... Modelagem Estratégica A modelagem estratégica destina-se à compreensão do cenário empresarial desde o entendimento da razão de ser da organização

Leia mais

Análise e Projeto de Sistemas

Análise e Projeto de Sistemas Análise e Projeto de Sistemas Gerenciamento de Projetos Conteúdo: Gerenciamento de Riscos Aula: II Prof.: Eude Lacerda E-mail: eude.lacerda@ifnmg.edu.br Apresentação Nesta aula você conhecerá o gerenciamento

Leia mais

BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS PELA TI NA PREFEITURA MUNICIPAL DE BOTUCATU: UMA ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS E DOS GERENTES DE INFORMÁTICA

BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS PELA TI NA PREFEITURA MUNICIPAL DE BOTUCATU: UMA ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS E DOS GERENTES DE INFORMÁTICA BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS PELA TI NA PREFEITURA MUNICIPAL DE BOTUCATU: UMA ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS E DOS GERENTES DE INFORMÁTICA Cláudio Roberto BACHÉGA 1 Paulo Fernando Rodrigues de ALMEIDA

Leia mais

Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental Mercantil do Brasil

Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental Mercantil do Brasil Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental Mercantil do Brasil versão 1.0 Belo Horizonte Julho - 2015 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA...

Leia mais

Minuta Circular Normativa

Minuta Circular Normativa Minuta Circular Normativa 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivo a) Estabelecer princípios e diretrizes para orientar as ações de natureza socioambiental nos negócios da Desenbahia e no seu relacionamento com clientes

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO POLINOMIAL NO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS GENERALIZADOS EM ELEMENTOS TRIANGULARES

AVALIAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO POLINOMIAL NO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS GENERALIZADOS EM ELEMENTOS TRIANGULARES AVALIAÇÃO DO ENRIQUECIMENTO POLINOMIAL NO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS GENERALIZADOS EM ELEMENTOS TRIANGULARES Neimar A. da Silveira Filho niemarsilveira@ufmg.br Thaiane Simonetti de Oliveira thaianesimo@gmail.com

Leia mais

Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional

Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional Excelência na Gestão Desafio dos Pequenos Negócios INSTITUCIONAL SEBRAE MISSÃO Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia

Leia mais

2. Implantação de sistemas integrados de gestão

2. Implantação de sistemas integrados de gestão Arquitetura de Integração de Sistemas: Aspectos e Considerações Renata Seldin (UFRJ) renata@gpi.ufrj.br Renato Flórido Cameira (UFRJ) cameira@gpi.ufrj.br Resumo: Este trabalho visa levantar alguns aspectos

Leia mais

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017 A APLICABILIDADE DA NORMA OHSAS 18001 NO SETOR MINERAL: ÊNFASE NA GEOLOGIA DE LONGO PRAZO Cristiana Aparecida da Silva 1 ; Francisco de Assis da Silva Junior 2 1,2 Universidade de Uberaba cristiana12silva@gmail.com

Leia mais

POLÍTICA CORPORATIVA Responsabilidade Socioambiental

POLÍTICA CORPORATIVA Responsabilidade Socioambiental POLÍTICA - Versão: 1.0 POLÍTICA CORPORATIVA Área Reponsável: DIRETORIA DE CONTROLADORIA E COMPLIANCE 1. OBJETIVO A Política Corporativa de ( Política ) define um conjunto de princípios, diretrizes e responsabilidades

Leia mais

1. Introdução 1.1. Problema de Pesquisa

1. Introdução 1.1. Problema de Pesquisa 1. Introdução 1.1. Problema de Pesquisa A competitividade crescente dos diversos setores da economia, o processo de globalização e o estabelecimento de foco no cliente são fatores que impulsionam a organização

Leia mais

Rota de Aprendizagem 2015/16 8.º Ano

Rota de Aprendizagem 2015/16 8.º Ano Projeto 1 Condições que permitem a vida na Terra Ciências Naturais Compreender o ambiente! Tempo Previsto: 1 quinzena 1.ª Fase: Posição da Terra no Sistema Solar 2.ª Fase: Condições da Terra que permitem

Leia mais

GESTÃO DE RISCOS. A gestão de riscos pode ser aplicada a toda uma organização, em suas várias. bem como a funções, atividades e projetos específicos.

GESTÃO DE RISCOS. A gestão de riscos pode ser aplicada a toda uma organização, em suas várias. bem como a funções, atividades e projetos específicos. GESTÃO DE RISCOS A gestão de riscos pode ser aplicada a toda uma organização, em suas várias áreas e níveis, a qualquer momento, bem como a funções, atividades e projetos específicos. NECESSIDADE DAS OPERADORAS

Leia mais

Q U E R O - Q U E R O F I N A N C I A D O R A S /A

Q U E R O - Q U E R O F I N A N C I A D O R A S /A Q U E R O - Q U E R O F I N A N C I A D O R A S /A GESTÃO DE RISCOS S A N T O C R I S T O, R S G E S T Ã O D E R I S C O S DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA DE GERENCI AMENTO DE RISCOS OPE RACIONAIS, DE CRÉDITO E

Leia mais

Qualidade de Software: Visão Geral. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa

Qualidade de Software: Visão Geral. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa Qualidade de : Visão Geral Engenharia de Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1 o semestre de 2017 Qualidade de Qualidade é um termo que pode ter diferentes interpretações. Existem muitas definições de qualidade

Leia mais

Conceitos de Gestão de Estoques. Prof. Ruy Alexandre Generoso

Conceitos de Gestão de Estoques. Prof. Ruy Alexandre Generoso Conceitos de Gestão de Estoques Análise Numérica Prof. Ruy Alexandre Generoso Cálculo do Nível N de Serviço Ótimo Nível de Serviço o (NS): Determinado nível n de estoque E. É a probabilidade de que a demanda

Leia mais

7 Congresso de Pós-Graduação MODELAGEM DE BASE DE CONHECIMENTO PARA TAREFA DE CLASSIFICAÇÃO EM MINERAÇÃO DE DADOS

7 Congresso de Pós-Graduação MODELAGEM DE BASE DE CONHECIMENTO PARA TAREFA DE CLASSIFICAÇÃO EM MINERAÇÃO DE DADOS 7 Congresso de Pós-Graduação MODELAGEM DE BASE DE CONHECIMENTO PARA TAREFA DE CLASSIFICAÇÃO EM MINERAÇÃO DE DADOS Autor(es) LIDIA MARTINS DA SILVA Orientador(es) ANA ESTELA ANTUNES DA SILVA 1. Introdução

Leia mais

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO AOS NEGÓCIOS PARA UMA PEQUENA EMPRESA DE SOFTWARE.

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO AOS NEGÓCIOS PARA UMA PEQUENA EMPRESA DE SOFTWARE. ALINHAMENTO ESTRATÉGICO AOS NEGÓCIOS PARA UMA PEQUENA EMPRESA DE SOFTWARE. Autora: Érika Suzuki Orientadora: Aline França de Abreu Coorientador/Responsável: Roberto Pacheco Banca: Fernando Gauthier João

Leia mais

Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators

Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators Análise Envoltória de Dados no contexto da sustentabilidade

Leia mais

4 Modelo de Decisão Multicritério

4 Modelo de Decisão Multicritério 4 Modelo de Decisão Multicritério 4.1 Introdução Este Capítulo tem como objetivo propor um modelo de decisão multicritério para a priorização dos modos de falha de equipamentos identificados a partir de

Leia mais

Informação Geral 2008/2009

Informação Geral 2008/2009 MODELOS DE APOIO À DECISÃO Informação Geral 2008/2009 Docentes: Carlos Bana e Costa (Prof. Responsável) Mónica Oliveira 2 Contactos e Horário de Atendimento Prof. Carlos Bana e Costa Mail: carlosbana@ist.utl.pt

Leia mais

Teoria da Decisão. Introdução. Prof. Lucas S. Batista. lusoba

Teoria da Decisão. Introdução. Prof. Lucas S. Batista.  lusoba Teoria da Decisão Introdução Prof. Lucas S. Batista lusoba@ufmg.br www.ppgee.ufmg.br/ lusoba Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Graduação em Engenharia de Sistemas Apresentação Sumário

Leia mais

Critérios para a Seleção de Fornecedores: Uma Análise das Práticas de Grandes Empresas Industriais do Estado do Espírito Santo

Critérios para a Seleção de Fornecedores: Uma Análise das Práticas de Grandes Empresas Industriais do Estado do Espírito Santo Critérios para a Seleção de Fornecedores: Uma Análise das Práticas de Grandes Empresas Industriais do Estado do Espírito Santo Pedro Oliveira de Faria (UNIMEP) pedro@farloc.com.br Rosangela Maria Vanalle

Leia mais

NOTA SOBRE A TEORIA DA ESTABILIDADE DO EQUILÍBRIO EM MERCADOS MÚLTIPLOS: JOHN HICKS

NOTA SOBRE A TEORIA DA ESTABILIDADE DO EQUILÍBRIO EM MERCADOS MÚLTIPLOS: JOHN HICKS NOTA SOBRE A TEORIA DA ESTABILIDADE DO EQUILÍBRIO EM MERCADOS MÚLTIPLOS: JOHN HICKS Tácito Augusto Farias* RESUMO Esta nota trata das principais contribuições conceituais de um importante economista do

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Introdução ao gerenciamento de projeto

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Introdução ao gerenciamento de projeto Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública Introdução ao gerenciamento de projeto O que é um Projeto? Um projeto é um complexo e não rotineiro esforço único limitado por tempo, orçamento, recursos

Leia mais

Gestão de Riscos em Projetos de Software

Gestão de Riscos em Projetos de Software Gestão de Riscos em Projetos de Software Engenharia de Software Rosana T. Vaccare Braga ICMC/USP Sem riscos não há recompensas Plano de Projeto de Software 2 O que é risco?? Definição de Risco Evento ou

Leia mais

Mineração de Textos na Web

Mineração de Textos na Web Mineração de Textos na Web Luciano Antonio Digiampietri Escola de Artes Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo digiampietri@usp.br Resumo: Com o crescimento das informações disponíveis na

Leia mais

UMA ANÁLISE MULTICRITÉRIO PARA CLASSIFICAÇÃO DE CANDIDATOS A PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO

UMA ANÁLISE MULTICRITÉRIO PARA CLASSIFICAÇÃO DE CANDIDATOS A PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO UMA ANÁLISE MULTICRITÉRIO PARA CLASSIFICAÇÃO DE CANDIDATOS A PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO André Luís Policani Freitas 1,2 Helder Gomes Costa 1,3 1 Universidade Estadual Norte Fluminense - Av. Alberto Lamego,

Leia mais

#pública. Risco Operacional

#pública. Risco Operacional #pública Risco Operacional Estrutura de Gerenciamento 2015 SUMÁRIO 1. Objetivo 3 2. Estrutura Organizacional 3 3. Governança para a Gestão do Risco Operacional 4 3.1 Conselho de Administração 4 3.2 Diretoria

Leia mais

Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer

Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer Foco da Palestra Orientar e esclarecer os conceitos de Lucratividade e a importância para existência e sucesso das empresas. Proporcionar aos participantes

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE ENGENHARIA DE SOFTWARE Qualidade de Software Qualidade do produto e do processo Padrões de software Revisões Medições e métricas de software Kele Teixeira Belloze kelebelloze@gmail.com CONCEITO DE QUALIDADE

Leia mais

Aluno do Curso de Gerenciamentos de Projetos - FIJ/Rio de Janeiro. Na atualidade competitiva profissional em Gestão de Projetos, exige-se

Aluno do Curso de Gerenciamentos de Projetos - FIJ/Rio de Janeiro. Na atualidade competitiva profissional em Gestão de Projetos, exige-se PLANEJAMENTO DE PROJETOS Mauro Lúcio Batista Cazarotti Aluno do Curso de Gerenciamentos de Projetos - FIJ/Rio de Janeiro Na atualidade competitiva profissional em Gestão de Projetos, exige-se dos profissionais

Leia mais

O que são os Sistemas ERP?

O que são os Sistemas ERP? O que são os Sistemas ERP? Enterprise Resource Planning (ERP) é um sistema integrado, utilizado para fazer o planejamento de recursos da empresa, ou seja, ele integra todos os dados e processos de uma

Leia mais

MODELO DE DECISÃO PARA ESCOLHA DE PORTFOLIO DE INVESTIMENTOS

MODELO DE DECISÃO PARA ESCOLHA DE PORTFOLIO DE INVESTIMENTOS MODELO DE DECISÃO PARA ESCOLHA DE PORTFOLIO DE INVESTIMENTOS Rodrigo José Pires Ferreira UFPE Cx. Postal 7462, Recife PE, 50.630-970 rodrigo@ufpe.br Adiel Teixeira de Almeida Filho UFPE Cx. Postal 7462,

Leia mais

Tipologia dos Escritórios de Projeto

Tipologia dos Escritórios de Projeto Tipologia dos Escritórios de Projeto Tipologia dos Escritórios de Negócio Todos sabemos que conduzir projetos é muito mais do que uma arte e que ao Gerente de Projetos cabe a responsabilidade de gerenciar

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ÍNDICE 1. Objetivo... 3 2. Metodologias Adotadas... 4 2.1. Metodologia para Estruturar o Processo... 4 2.2. Metodologia para Definir como Identificar os

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE 1. Identificação do Curso a. Nome do Curso: Gestão Estratégica de Vendas b. Área: Administração, Economia e Ciências Contábeis c. Linha de Pesquisa Relacionada: Recursos e Desenvolvimento Empresarial d.

Leia mais

ISO 9000 e ISO 14.000

ISO 9000 e ISO 14.000 DISCIPLINA: QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFESSORA: ALEXSANDRA GOMES PERÍODO: 3º PERÍODO CARGA HORÁRIA: 60 HORAS ISO 9000 e ISO 14.000 ISO 9000 A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas

Leia mais

Sistema de Informação Gerencial. As Atividades Gerenciais. Atividades de Gestão. Gerenciar. Tomada de Decisão. A Tomada de Decisão e Tipos de Decisões

Sistema de Informação Gerencial. As Atividades Gerenciais. Atividades de Gestão. Gerenciar. Tomada de Decisão. A Tomada de Decisão e Tipos de Decisões Sistema de Informação Gerencial Aula 3 As Atividades Gerenciais Prof. Luciano Frontino de Medeiros Gerenciar O gestor não é aquele que executa as tarefas diretamente, mas aquele que assegura que elas sejam

Leia mais

Qualidade de Software

Qualidade de Software Qualidade de Software Seiji Isotani, Rafaela V. Rocha sisotani@icmc.usp.br rafaela.vilela@gmail.com PAE: Armando M. Toda armando.toda@gmail.com Garantia de Qualidade n n Qualidade do Produto (aula anterior)

Leia mais

Programação Linear (PL)

Programação Linear (PL) Programação Linear (PL) ETAPA 05 Volume 04: O problema de transporte (PT) Definição e apresentação sobre forma de rede Formulação do caso equilibrado e não equilibrado Exemplos Propriedades fundamentais

Leia mais

Risco Operacional Estrutura de Gerenciamento 2016

Risco Operacional Estrutura de Gerenciamento 2016 Risco Operacional Estrutura de Gerenciamento SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL... 3 3. GOVERNANÇA PARA A GESTÃO DO RISCO OPERACIONAL... 4 3.1 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO... 4 3.2 DIRETORIA

Leia mais

1.1. Caracterização do Problema. Capítulo 1. Introdução 20

1.1. Caracterização do Problema. Capítulo 1. Introdução 20 1 Introdução Projetos de software normalmente estão bastante suscetíveis a passar por inúmeras modificações ao longo do seu ciclo de vida. Muitos deles falham ao atingir seus resultados necessários dentro

Leia mais

Perfil Caliper de Vendas. The Inner Seller Report

Perfil Caliper de Vendas. The Inner Seller Report Perfil Caliper de Vendas The Inner Seller Report Avaliação de: Sr. João Vendedor Preparada por: Consultor Caliper exemplo@caliper.com.br Data: Perfil Caliper de Vendas The Inner Seller Report Página 1

Leia mais

1 Conceitos da qualidade

1 Conceitos da qualidade CURSOS DE NEUROFISIOLOGIA/ CARDIOPNEUMOLOGIA 1 Conceitos da qualidade Modelo de excelência Escola Superior de Saúde do Vale do Ave 2 1 Conceitos da qualidade 3 1 Conceitos da qualidade 4 1 Conceitos da

Leia mais

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO NORTE INVESTIMENTOS ADMINISTRADORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL Versão 1.0 Vigência Agosto / 2016 Classificação das Informações [ X ] Uso Interno [ ] Uso Público Conteúdo

Leia mais

1 Introdução Contextualização e motivação

1 Introdução Contextualização e motivação 1 Introdução Neste capítulo é apresentada a contextualização e motivação principal da pesquisa, o objetivo principal do trabalho, sua metodologia de pesquisa e a forma como esta dissertação está estruturada.

Leia mais

Direitos humanos na cadeia de fornecedores

Direitos humanos na cadeia de fornecedores Direitos humanos na cadeia de fornecedores Juliana Gomes Ramalho Monteiro 09/11/2015 Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos Responsabilidade das Empresas de Respeitar os Direitos Humanos

Leia mais

Pela Excelência Logística

Pela Excelência Logística Pela Excelência Logística A APLOG Associação Portuguesa de Logística tem por objetivo promover e contribuir para o estudo e desenvolvimento da Logística em Portugal e o seu impacto na competitividade das

Leia mais

Prof. Daniela Barreiro Claro

Prof. Daniela Barreiro Claro O volume de dados está crescendo sem parar Gigabytes, Petabytes, etc. Dificuldade na descoberta do conhecimento Dados disponíveis x Análise dos Dados Dados disponíveis Analisar e compreender os dados 2

Leia mais

Normas ISO:

Normas ISO: Universidade Católica de Pelotas Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina de Qualidade de Software Normas ISO: 12207 15504 Prof. Luthiano Venecian 1 ISO 12207 Conceito Processos Fundamentais

Leia mais

GESTÃO DE RISCOS NO SETOR PÚBLICO

GESTÃO DE RISCOS NO SETOR PÚBLICO GESTÃO DE RISCOS NO SETOR PÚBLICO Tiago Alencar Coordenador de Transparência, Governança e Gestão de Riscos Pró-Reitor Adjunto de Planejamento e Orçamento Universidade Federal do Cariri Objetivos Os objetivos

Leia mais

Treinamento Presencial:

Treinamento Presencial: Presencial: Gestão da base de fornecedores: Cadastro, Homologação, SRM e Gestão do Risco com Fornecedores Data: 10 de Abril de 2018 Carga horária: 8 horas Local: São Paulo/ SP Como gerir eficazmente os

Leia mais

RBI - RISK BASED INSPECTION O QUE É PRECISO SABER?

RBI - RISK BASED INSPECTION O QUE É PRECISO SABER? RBI - RISK BASED INSPECTION O QUE É PRECISO SABER? UMA DISCUSSÃO CONCEITUAL SOBRE OS RISK BASED INSPECTION E SUA IMPORTÂNCIA NO GERENCIAMENTO DE INTEGRIDADE ABRIL/2018 Equipe Técnica SGS Função - INDUSTRIAL,

Leia mais

A Mongeral Aegon é a seguradora mais antiga do Brasil em atividade contínua;

A Mongeral Aegon é a seguradora mais antiga do Brasil em atividade contínua; QUEM SOMOS A Mongeral Aegon é a seguradora mais antiga do Brasil em atividade contínua; Especializada em Vida e Previdência, possui portfólio completo para assegurar nossos clientes e seus familiares dos

Leia mais

Sistemas de Informações Gerenciais. da Cadeia de Suprimento ao ERP e ao CRM

Sistemas de Informações Gerenciais. da Cadeia de Suprimento ao ERP e ao CRM Sistemas de Informações Gerenciais da Cadeia de Suprimento ao ERP e ao CRM Empresa digital 2 Sistema Integrado de Gestão e-commerce e empresas parceiras Compras BACK OFFICE FRONT OFFICE SCM - Supply Chain

Leia mais

CRITÉRIOS DE RATEIO E DISTRIBUIÇÃO DE CUSTOS

CRITÉRIOS DE RATEIO E DISTRIBUIÇÃO DE CUSTOS CRITÉRIOS DE RATEIO E DISTRIBUIÇÃO DE CUSTOS René Gomes Dutra Resumo: Rateio é uma divisão proporcional por uma base que tenha dados conhecidos em cada uma das funções em que se deseja apurar custos. Tal

Leia mais

1 Conceitos da qualidade

1 Conceitos da qualidade CURSOS DE NEUROFISIOLOGIA/ CARDIOPNEUMOLOGIA 1 Conceitos da qualidade Modelo de excelência Escola Superior de Saúde do Vale do Ave 2 1 Conceitos da qualidade MODELO EFQM DE EXCELÊNCIA NA GESTÃO -Como uma

Leia mais

Prospecção de conhecimento no setor público. Lúcia Melo Presidente

Prospecção de conhecimento no setor público. Lúcia Melo Presidente Prospecção de conhecimento no setor público Lúcia Melo Presidente Abril 2006 Questões a considerar Qual a importância de estudos prospectivos para um país? Como pensar e debater o futuro? Como prospectar

Leia mais

GOVERNANÇA DE TI: uma pesquisa quantitativa com empresas brasileiras

GOVERNANÇA DE TI: uma pesquisa quantitativa com empresas brasileiras GOVERNANÇA DE TI: uma pesquisa quantitativa com empresas brasileiras Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos LabGTI Laboratório

Leia mais

OBJETIVO 1: Identificar os atributos levados em consideração na seleção de prestadores de serviços de apoio logístico:

OBJETIVO 1: Identificar os atributos levados em consideração na seleção de prestadores de serviços de apoio logístico: 6 Conclusões O objeto do presente estudo centrou-se no tema gestão do valor para o cliente, por meio da análise de valor percebido pelos clientes de serviços de apoio logístico no mercado brasileiro de

Leia mais

PROINTER Projeto Integrador aula 7 Prof. Me. Érico Pagotto

PROINTER Projeto Integrador aula 7 Prof. Me. Érico Pagotto PROINTER Projeto Integrador aula 7 Prof. Me. Érico Pagotto Gerenciamento de Riscos em Projetos Conceitos, ferramentas e técnicas para gerenciamento de ricos em projetos Utilização dos métodos propostos

Leia mais

Gestão da Tecnologia da Informação

Gestão da Tecnologia da Informação TLCne-051027-P0 Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Governança de TI São Paulo, Agosto de 2012 0 Sumário TLCne-051027-P1 Conteúdo desta Aula Continuação do Domínio de Processos PO (PO4, PO5

Leia mais