SANTO Unidade Descentralizada de Serra Unidade Descentralizada de Colatina CNPJ: / Data: 30/05/2002. Plano de Curso para: Estágio:
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1 Nome da Unidade: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESPÍRITO SANTO Unidade Descentralizada de Serra Unidade Descentralizada de Colatina CNPJ: / Data: 30/05/2002 Área do Plano: Informática Plano de Curso para: Habilitação: Carga Horária: Estágio: Técnico em Informática horas 300 horas (opcional) Qualificação: Carga Horária: Desenvolvimento de Sistemas 300 horas Estágio: - Qualificação: Carga Horária: Administração de Rede 300 horas Estágio: - Qualificação: Carga Horária: Desenvolvimento para Internet 300 horas Estágio: - Qualificação: Carga Horária: Suporte a Hardware 300 horas Estágio: - PC_ _Informática[2] página - 1 -
2 DIRETOR GERAL Jadir José Pela DIRETOR DA SEDE Lodovico Ortlieb DIRETOR DA DIRETORIA DE ENSINO Denio Rabello Arantes DIRETOR DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO Lezi José Ferreira DIRETOR DA DIRETORIA DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS E COMUNITÁRIAS Aloísio Carnielli DIRETOR DA UNIDADE DESCENTRALIZADA DE COLATINA Ailton Souza Duarte DIRETOR DA UNIDADE DESCENTRALIZADA DA SERRA Ademar Manoel Stange GERENTE DE CURSOS TÉCNICOS E TECNOLÓGICOS Fabio de Almeida Có GERENTE DE ENSINO Uned Serra Sebastião Alves Carneiro GERENTE DE ENSINO Uned Colatina Maria Luiza Fontana Linhalis PC_ _Informática[2] página - 2 -
3 APRESENTAÇÃO O CEFETES ofertou até o ano de 1966 cursos técnicos de acordo com a legislação vigente na época, a Lei no. 5692/71, com a publicação da lei no /96, o Decreto no /97 e a Portaria Ministerial no. 646/97, a educação toma novos rumos, conseqüentemente modificando de forma significativa o trabalho educacional desta instituição. Nesse contexto, podemos concluir que, o novo modelo, implica em nova formulação dos Cursos Técnicos. As discussões ocorridas para compreender os novos conceitos que envolvem a Filosofia da Reforma da Educação Profissional e a necessária ruptura com os tradicionais paradigmas consistiram no desafio inicial, porém de fundamental importância para definirmos os rumos do Projeto. Diante do exposto, partimos para a reformulação de cada curso ofertado nesta instituição com embasamento da resolução do CNE/CEB n o. 04/99, como também na pesquisa de demanda para fundamentar a necessidade de continuidade do curso O projeto além da nova organização e estruturação visa atender as demandas requeridas pela sociedade e setor produtivo, visando a qualificação de cidadãos e profissionais da área de informática. DISPOSIÇÕES LEGAIS CONSIDERADAS: Lei n o 9.394/96 (LDB) Decreto n o 2.208/97 Portaria Ministerial n o 646/97 Parecer CNE/CEB n o 16/99 Resolução CNE/CEB n o 04/99 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico aprovado em 15/10/99, Portaria Institucional compondo a equipe PC_ _Informática[2] página - 3 -
4 CARACTERIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo Unidade de Ensino Descentralizada da Serra Unidade de Ensino Descentralizada de Colatina ENDEREÇO Uned - Serra Rodovia ES 010 S/N Km 6.5, Manguinhos, Serra ES CEP.: Telefone : (27) Fax : (27) Uned - Colatina Avenida Arino Gomes Leal n o 1700 km 50 BR 256 Santa Margarida Colatina ES CEP.: Telefone : (27) Fax : (27) CURSO PROPOSTO Curso Técnico de Informática DIMENSIONAMENTO DO CURSO Modalidade: Técnico Duração: Dois anos, distribuídos em 4 (quatro) módulos Número de Turmas: em cada semestre estão sendo ofertadas 3 turmas, uma em cada turno, com 32 vagas cada. Caracterização: (vide matriz curricular) Matriz Curricular: (vide matriz curricular) Carga Horária: horas PC_ _Informática[2] página - 4 -
5 EQUIPE RESPONSÁVEL José Inácio Serafini Professor de Sistemas operacionais do Curso Técnico de Informática do CEFETES Graduação: Engenharia Civil pala UFES Pós-graduação: Análise de Sistemas pela UFES Mestrado (Em conclusão): Engenharia Elétrica (Automação Industrial Robótica) - UFES Marize L. Silva Passos Profª. de Técnicas de Programação e Aplicativos Computacionais do Curso Técnico de Informática do CEFETES Graduação: Administração de Empresas pela UVV Pós-graduação: Análise de Sistemas pela UFES Mestrado: Informática - UFES Professor Mário Mestria Professor de Sistemas Operacionais e Redes do Curso Técnico de Informática do CEFETES (Uned Colatina) Graduação: Engenharia Elétrica pela UFES com ênfase em Eletrônica e Telecomunicação e Eletrotécnica. Mestrado: Engenharia Elétrica pala UFES na área de automação / otimização. Profª. Guilherme Augusto de Moraes Coelho Pinto Professor de Banco de Dados do Curso Técnico de Informática do CEFETES (Uned Colatina) Graduação: Engenharia Mecânica pal UFES com ênfase em manutenção Pós-graduação: Educação Tecnológica UFES Regina Célia Vieira Ragassi Profª. de Desenho do CEFETES Licenciatura Plena em Desenho e Artes Plásticas Pós-graduada em O Processo Ensino-aprendizagem do Planejamento à Avaliação pela UFES Pós-graduada em Administração e Supervisão Escolar pela FFRJ PC_ _Informática[2] página - 5 -
6 1 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS E DO CURSO 1.1 JUSTIFICATIVA MERCADO DE TRABALHO No cenário atual, a informática faz parte de todos os setores da sociedade. Ela está presente no comércio, na indústria, na área financeira, na saúde, no ensino e até na vida privada das pessoas. Ela se impõe de tal maneira que, uma vez que a informática se estabeleça, difícil fica ver-se privado dela. Paradoxalmente, aliado a esta situação, verificamos a extrema carência de profissionais adequadamente qualificados para permitir que a informática se instale de maneira simples e fácil. Além de atender ao mercado, o Curso Técnico de Informática vem beneficiar uma quantidade significativa de alunos trabalhadores que necessitam de formação, qualificação e requalificação profissional como única oportunidade de empregabilidade, bem como contemplar as necessidades dos jovens oriundos, inclusive, de camadas populares, que têm no curso técnico a única oportunidade de qualificação profissional e conseqüentemente de promoção social, minimizando os índices estatísticos de mão-de-obra desqualificada, no contexto socioeconômico atual. Por esses motivos, é de fundamental importância o papel da escola, colaborando com a sociedade no sentido de formar pessoal qualificado de forma a suprir essa carência CENÁRIO NACIONAL / SETORES / INVESTIMENTOS Localizado na região Sudeste do Brasil, o Estado do Espírito Santo apresenta uma economia das mais dinâmicas e uma alta possibilidade de conexão com o mundo. Vitória, assim como as Grades Cidades, tem deslocado seu eixo das atividades de produção industrial para a ampliação e diversificação de serviços incluindo os que agregam conchecimentos, característica do novo paradigma da era da informação. O mundo da informática muda drasticamente, a cada dia, em função de novos desafios, mudanças nas preferências dos consumidores e, sobretudo, inovações constantes na área tecnológica. Pesquisas divulgadas recentemente em revistas especializadas mostram que o mercado atual de informática, no Brasil e no mundo, necessita de equipes de técnicos que: Possuam noções sobre o segmento financeiro, o comércio eletrônico, a manufatura e as telecomunicações; Apresentem visão empresarial e noções básicas sobre gestão de negócios; Mantenham-se atualizados e compartilhem conhecimentos em tecnologia; Saibam integrar seus conhecimentos individuais para atingir as metas estabelecidas para a equipe; Possuam capacitação de base em lógica de programação, estruturas de dados, orientação a objetos, bancos de dados e gestão empresarial; Saibam interpretar específicações de sistemas; Possuam conhecimentos de bancos de dados cliente / servidor e linguagens de consulta; PC_ _Informática[2] página - 6 -
7 Sejam capazes de desenvolver aplicações nas mais diversas plataformas e linguagens; Apresentem conhecimentos de estruturação, instalação, configuração, monitoração e manutenção de computadores e redes. Tecnologias e linguagens voltadas para a Internet estão se tornando uma vertente que modifica os paradigmas de desenvolvimento de aplicações que permitem às empresas dinamizar os seus negócios, ampliando sua área de abrangência e atingindo, de modo eficaz, mais clientes. Outra área de atuação crescente para técnicos em informática é a de instalação, configuração e manutenção de equipamentos. Tendo em vista o panorama aqui delineado, bem como as tendências que se verificam na área, as escolas devem oferecer, em seus cursos técnicos, a capacitação de base, uma vez que esta apresenta uma maior estabilidade e serve de alicerce sólido para o ensino de tecnologias emergentes e, muitas vezes, mutável. É aconselhável também o investimento balanceado entre o teórico e o prático. Levando-se em conta o fato de que novos conhecimentos surgem aceleradamente, e que, muitas vezes, cursos específicos agregam um grande valor ao profissional, as escolas devem oferecer cursos que permitam ao profissional manter-se atualizado na sua área de atuação, com modalidades como cursos à distância, cursos de especialização e cursos de extensão. A demanda por profissionais altamente especializados aumentará, cada vez mais, devido à tendência de industrialização da produção de software, principalmente naquelas tecnologias voltadas para a modalidade de desenvolvimento através da linha de montagem. PC_ _Informática[2] página - 7 -
8 1.1.3 CENÁRIO ESTADUAL / PERSPECTIVA FUTURA A partir de uma economia predominantemente agrícola e especializada na cafeicultura, os setores secundário e terciário tornaram-se os mais destacados do Estado do Espírito Santo, o que se evidencia pelo valor dos principais impostos arrecadados. Essa modificação veio a incrementar a procura por técnicos de informática, pois este setor serve de base de sustentação para os setores secundário e terciário. A maioria das empresas mantém sistema de reciclagem de antigos empregados e de adequação de recém-admitidos para postos de trabalho. Isso decorre da constante necessidade de atualização da mão-de-obra no que concerne a novos processos, bem como ao planejamento e controle da produção combinados com o uso crescente de máquinas e equipamentos que utilizam tecnologia eletrônica associada a projetos auxiliados por computador - CAD/CAM/CAE Computer Aided Design/ Manufacturing / Engineering sistemas automatizados de produção - CIM (Computer Integrated Manufacturing) e controle distribuído. A intensificação desse processo se tornou mais clara a partir da abertura comercial a que o país se submeteu e da necessidade de maior inserção de nossos produtos nos mercados mundiais, impondo à indústria nacional o fornecimento de bens e serviços mais competitivos. A propósito, verifica-se nesse ambiente um movimento de transição. Enquanto muitas empresas mantêm-se fiéis a máquinas, equipamentos e processos tradicionais de produção, outras estão se reformulando e partindo para a utilização de maquinaria de última geração, onde a ênfase é a Automação Industrial, o que impõe uma ampliação do perfil das ocupações catalogadas oficialmente. Reduz-se o campo de atuação do profissional especialista e amplia-se o do técnico polivalente, familiarizado com a informática, com visão sistêmica e capacidade para decidir, administrar e solucionar problemas, liderar e trabalhar em equipes multidisciplinares e células de produção, segundo o novo conceito de fábrica. O setor secundário, bastante diversificado, é influenciado pela atuação das grandes indústrias extrativas minerais e metalúrgicas, seguidas pelas de papel e papelão, têxtil, de produtos alimentares e de construção civil, algumas das quais com mais de mil empregados. Ao lado desses grandes empreendimentos, prosperam micro e pequenas empresas com até 50 empregados. Não menos importantes, no entanto, são as atividades de empresas ligadas aos setores de tecnologia de ponta, notadamente de indústrias eletrônicas, de que é exemplo a instalação de uma planta industrial do XEROX na região da Grande Vitória, a que se seguiu a implantação de outras empresas do ramo. Não se descarta a possibilidade de instalação de outras empresas de capital estrangeiro, o que vem sendo trabalhado com assiduidade pelas autoridades governamentais junto a empresários asiáticos. O setor terciário concentra o maior contingente da força de trabalho, distribuindo-se esta entre os subsetores de comércio e de serviços, com ênfase para o comércio varejista e os serviços comerciais e de transporte. Nos anos mais recentes, as atividades ligadas aos serviços de comércio exterior vêm apresentando crescente importância para a economia local, dinamizado pela atuação do Consórcio Operacional do Corredor Centro-Leste. No comércio, existem cerca de nove mil e quinhentos estabelecimentos, que geram quase cinqüenta mil empregos diretos. Os seiscentos estabelecimentos na área de serviços geram em torno de setenta e seis mil empregos diretos, com destaque para doze empresas, que possuem mais de mil empregados cada. Também podemos contar com o Sistema Estadual de Fomento, que vem apoiando a área de informática através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento e à Comercialização de Software. PC_ _Informática[2] página - 8 -
9 O Estado do Espírito Santo, em especial a cidade de Vitória, prepara-se para ser o mais novo centro de "Excelência em Software" do país, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Vitória, William Galvão. No início do ano de 2000, um grande impulso foi dado às empresas com a criação da lei de incentivo fiscal, que diminui de 5% para 2,5% o Imposto sobre Serviços (ISS) pago por empresários do setor. As empresas de software e outros serviços de informática reúnem grandes vantagens para o local que as abriga. Não poluem, ocupam pouco espaço e absorvem talentos que nascem nas universidades locais. É por isso que, para Vitória, investir nisso e estimular o crescimento dessas empresas pode ser um negócio melhor do que se pode imaginar. Hoje já são quase 500 empresas de software, sendo que o número aumenta para 850, quando também se incluem hardware e outros serviços. Com uma estrutura industrial bastante diversificada, o Estado conta com empresas de expressiva participação na indústria nacional, como: Companhia Vale do Rio Doce S.A - CVRD Companhia Siderúrgica de Tubarão - CST Aracruz Celulose Xerox do Brasil Chocolates Garoto Braspérola Samarco Mineração Os segmentos industriais de maior destaque na economia estadual, sejam pelo porte das indústrias, seja pelo número de empresas ou pela absorção de mão-de-obra, são: Minerais Não Metálicos (pellet's de ferro, mármore, granito e cimento) Siderurgia e Metalurgia (produção de aço) Material Elétrico e de Comunicação (equipamentos de Informática) Química (celulose e álcool) Têxtil (linho) e Confecções Produtos Alimentares (frigoríficos, laticínios, chocolates, sorvetes, massas) No Setor Terciário cabe destacar as seguintes empresas de dimensão nacional que atuam no Espírito Santo: Grupo Itapemirim Grupo Águia Branca Transportadora Colatinense Comércio Exterior Coimex Exportação Unicafé Comércio Exterior Rio Doce Café Em face do modelo concentrador de atividades na região da Grande Vitória, as maiores oportunidades de emprego, tanto no setor secundário, como no terciário, ali se encontram. PC_ _Informática[2] página - 9 -
10 A partir de consultas realizadas junto a entidades como a SUCESU (Sociedade dos Usuários de Informática e Telecomunicações do Espírito Santo) e seus associados, a TECVITÓRIA (Incubadora de Expressas Núcleo SOFTEX Vitória), bem como entrevistas de demanda e perfil profissional (vide questionário no Anexo A), realizada com empresários, dirigentes de empresas e órgãos públicos, foram reveladas demandas crescentes por profissionais de nível médio e detectadas carências de formação técnica nas especialidades de: técnicos de informática para atuarem estabelecimentos financeiros, comerciais, indústrias e órgãos públicos; técnicos de informática industrial, por força da crescente automatização dos processos de produção e seus controles; A análise do estudo de demanda revelou que a região absorverá esses profissionais, havendo necessidade de formar 500 (quinhentos) deles ao longo de pelo menos 5 (cinco) anos. Foi constatado nesse estudo que além da demanda por contratação de mão-de-obra direta existe uma grande demanda por contratação de serviços terceirizados e por prestação de serviços na área de informática. PC_ _Informática[2] página
11 1.2 OBJETIVOS DO CURSO O Curso Técnico de Informática tem como objetivo formar profissionais com competência para compreender atividades de concepção, específicação, implementação, avaliação, suporte e manutenção de sistemas e de tecnologias de processamento e transmissão de dados e informações, compreender os aspectos organizacionais e humanos, visando à aplicação das competências e habilidades adquiridas no curso na produção de bens, serviços e conhecimentos. Propiciar, além da formação técnica em informática, desenvolvimento de habilidades como a busca por oportunidades, a iniciativa, a persistência, o compromisso, a exigência quanto à qualidade e à eficiência, o estabelecimento de metas, a busca de informações, o planejamento e monitoramento sistemático de projetos na área de informática, a persuação, a munutenção de redes de contatos, a independência, a autoconfiança, além da promoção do relacionamento interpessoal através do trabalho em equipe. Formar profissionais que possuam uma visão crítica que lhes permita participar ativamente das mudanças da realidade nacional vigente, desenvolvendo uma boa visão crítica, não só da empresa, mas também do contexto social, político e econômico em que ela se insere. 2 REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO Os alunos poderão ser admitidos nos cursos técnicos do CEFETES, através de Concurso Público ou Convênios, apresentando como requisitos: Ter concluído o Ensino Médio, com as respectivas competências e habilidades; Estar cursando o Ensino Médio, já tendo concluído a segunda série. Os alunos concursados ou conveniados descritos acima, após o término de pelo menos um módulo, poderão dar seqüência aos seus estudos em qualquer outro módulo, respeitando a existência de vagas e as observações estabelecidas pelos critérios de seleção. No caso de concomitância interna, o REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA (Anexo D) indicará os critérios de acesso. PC_ _Informática[2] página
12 3 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO O Técnico em Informática incluirá na sua formação as competências gerais da área, divulgadas nacionalmente, as competências específicas listadas na Matriz Curricular, bem como as bases tecnológicas citadas no presente projeto, conferindo ao técnico de Informática o seguinte perfil profissional, baseado nos estudos realizados do mercado de trabalho, Cenário Nacional, Estadual e Perspectivas Futuras descritas anteriormente. PERFIL DO TÉCNICO DE INFORMÁTICA Instalar e dar suporte a instalação de sistemas operacionais e softwares. Viabilizar soluções de informatização e de negócios. Analisar, projetar, implementar e desenvolver sistemas de informações. Administrar e implementar sistemas gerenciadores de banco de dados. Desenvolver e dar manutenção a softwares, com qualidade, para as mais diversas plataformas operacionais. Projetar, instalar e administrar redes Lan e Wan. Instalar e administrar redes, sistemas operacionais para redes Lan e Wan. Implementar e administrar servidores para Intranet e Internet. Executar projetos WEB, utilizando softwares de computação gráfica e multimídia Analisar necessidades de interconectividade entre redes e sub Identificar arquitetura de redes e tipos, serviços e funções de servidores. Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo as implicações de sua aplicação no ambiente de rede. Identificar o funcionamento e relacionamento entre os componentes de computadores e seus periféricos. Instalar e configurar computadores e periféricos Desenvolver aplicações multimídia. Gerenciar aplicativos Web, sites, portais e etc. Gerenciar projetos de informática. Desenvolver planos específicos para a tomada de decisão e resolução problemas ligados à área de informática Ao final do curso o técnico de informática será capaz, de acordo com os módulos que cursou, de: gerenciar, organizar e dar suporte ao setor de informática de empresas; gerenciar, desenvolver, programar e dar manutenção a sistemas informatizados; gerenciar, projetar e dar manutenção a redes Lan e Wan; gerenciar, desenvolver, programar e dar manutenção a sites e portais para a Web. PC_ _Informática[2] página
13 Todos os módulos do Curso Técnico de Informática possuem o caráter de terminalidade e conferem Certificados de Qualificação profissional, como descritos a seguir: 1º MÓDULO FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA PERFIL DO MÓDULO Instalar e dar suporte a instalação de sistemas operacionais e softwares. Viabilizar soluções de informatização e de negócios para empresas. Gerenciar projetos na área de micro-informática. Desenvolver planos específicos para a tomada de decisão e resolução problemas ligados à área de informática Ao final do 1º módulo, sem terminalidade, o aluno terá direito a prosseguimento de estudos. 2º MÓDULO: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO QUALIFICAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PERFIL DA QUALIFICAÇÃO Viabilizar soluções de informatização e de negócios para empresas. Analisar, projetar, implementar e desenvolver sistemas de informações. Administrar e implementar sistemas gerenciadores de banco de dados. Desenvolver softwares e lhes dar manutenção com qualidade, para as mais diversas plataformas operacionais. Gerenciar projetos de informática na área de desenvolvimento de sistemas. Desenvolver planos específicos para a tomada de decisão e resolução problemas ligados à área de informática. Ao final do 2º módulo o aluno será capaz de gerenciar, desenvolver, programar e dar manutenção a sistemas informatizados. PC_ _Informática[2] página
14 3º MÓDULO: REDES E INTERCONECTIVIDADE QUALIFICAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE REDES PERFIL DA QUALIFICAÇÃO Instalar e dar suporte a instalação de sistemas operacionais e softwares aplicativos para micro-computadores. Viabilizar soluções de informatização para empresas. Projetar, instalar e administrar redes Lan e Wan. Instalar e administrar redes sistemas operacionais para redes Lan e Wan. Analisar necessidades de interconectividade entre redes e sub-redes. Gerenciar projetos de informática na área de redes. Desenvolver planos específicos para a tomada de decisão e resolução problemas ligados à área de informática. Ao final do 3º módulo o aluno será capaz de gerenciar, projetar e dar manutenção a redes Lan e Wan. 4º MÓDULO: INTERNET E MULTIMÍDIA QUALIFICAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO PARA INTERNET PERFIL DA QUALIFICAÇÃO Implementar e administrar servidores para Intranet e Internet. Executar projetos WEB, utilizando softwares de computação gráfica e multimídia Desenvolver aplicações multimídia. Gerenciar aplicativos Web, sites, portais e etc. Gerenciar projetos de informática para Internet. Desenvolver planos específicos para a tomada de decisão e resolução problemas ligados à área de informática. Ao final do 4º módulo o aluno será capaz de gerenciar, desenvolver, programar e dar manutenção a sites e portais para a Web. PC_ _Informática[2] página
15 5º MÓDULO: SUPORTE A HARDWARE QUALIFICAÇÃO EM SUPORTE A HARDWARE PERFIL DA QUALIFICAÇÃO Identificar arquitetura de redes e tipos, serviços e funções de servidores. Analisar as necessidades de interconectividade entre redes e sub-redes. Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo as implicações de sua aplicação no ambiente de rede. Identificar o funcionamento e o relacionamento entre os componentes de computadores e seus periféricos. Instalar e configurar computadores e periféricos Gerenciar projetos de informática de suporte a hardware. Desenvolver planos específicos para a tomada de decisão e resolução problemas ligados à área de informática. Ao final do 5º módulo o aluno será capaz de definir e configurar equipamentos de acordo com as necessidades dos usuários, justificando e fazendo cotação de preços. PC_ _Informática[2] página
16 4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO No Projeto de Educação da Escola vislumbra-se uma educação voltada para o desenvolvimento de competências e habilidades capazes de formar o cidadão integral, crítico e agente de mudança social, afinado com o paradigma da sociedade contemporânea, dentro de uma perspectiva holística e construtora da própria história. Nesse contexto, o técnico que pretendemos formar não se constitui apenas de um trabalhador capaz de executar com eficiência e eficácia os componentes técnicos de sua formação, mas que seja capaz de propor alternativas criativas, com iniciativa e criticidade, compreendendo o seu papel de cidadão, com direitos e deveres, numa sociedade e em constante transformação que carece de valores como justiça e solidariedade. Buscando contemplar os Princípios Norteadores da Reforma e imbuídos do espírito humano e profissional de construir uma educação de qualidade que contribua para a formação de cidadãos agentes de mudança social, trabalhadores e construtores de uma sociedade mais justa e humana, arregimentamos esforços e agregamos valores de algumas Correntes Pedagógicas, representadas por educadores brasileiros como: Paulo Freire, José Carlos Libâneo, Moacir Gadotti e Cipryano Luckesi, dentre outros, bem como alguns pesquisadores que marcaram o cenário mundial com as suas contribuições como: Jean Piaget, Wigotsky, Wallon e Alain Tourraine dentre outros, para compilar algumas conclusões que nos permitissem direcionar o nosso trabalho. Considerando os aspectos citados, o curso se constitui de cinco módulos onde foram incluídas as funções e subfunções identificadas no processo produtivo, contempladas as competências gerais divulgadas nacionalmente, as competências específicas que identificam o perfil do técnico para atender as demandas regionais e o conjunto das respectivas habilidades e bases tecnológicas necessárias à formação do técnico da área de Informática. Na Organização Curricular, buscamos favorecer a aprendizagem considerando o aluno como construtor do próprio conhecimento, criando situações simuladoras do mundo do trabalho, através de práticas pedagógicas integradoras e permitindo ao aluno optar pelo itinerário que melhor atenda às suas necessidades, escolhendo cursar o itinerário que lhe convier, recebendo o certificado de qualificação correspondente, ajustando-se, assim, aos ritmos diferenciados de aprendizagem e às condições sócio-econômicas e culturais. Em cada módulo, um professor coordenará os projetos integradores, orientando os alunos e buscando integração e interdisciplinaridade com os demais professores, dentro da perspectiva da Pedagogia de Projetos. Cada componente curricular terá registrado itens pertinentes ao Planejamento Pedagógico: competências e habilidades, conteúdos programáticos, estratégias de aprendizagem, recursos e avaliação (critérios e instrumentos), em formulário próprio. Os módulos foram concebidos objetivando atender os princípios norteadores da Reforma da Educação Profissional: Flexibilidade A introdução de novos conteúdos das tecnologias, visando ao enriquecimento e à garantia da qualidade do currículo, faz-se necessária de forma sistemática. Essa flexibilidade estará retratada na elaboração e na reelaboração constante do currículo, atendendo às demandas específicas das mudanças e das inovações tecnológicas traduzidas em competências e habilidades que atendam ao perfil solicitado pelo mercado de trabalho. PC_ _Informática[2] página
17 Empregabilidade / Laboralidade Trabalhar a questão da empregabilidade com afinamento na formação do técnico de informática de acordo com as demandas do setor produtivo requer organizações curriculares que permitam competências gerais e específicas bem como aprimoramentos contínuos, facultando a inserção e a reinserção do profissional no mercado de trabalho em constante mutação. Empreendedorismo O empreendedorismo como filosofia que permeia o currículo em atendimento a uma nova direção que o mercado de trabalho apresenta deve impulsionar o desenvolvimento de competências empreendedoras, principalmente considerando a tendência crescente da terceirização. Dados estatísticos atualizados indicam que a prestação de serviços amplia seu escopo cada dia mais rapidamente para determinadas áreas, abrindo espaço para inovações; esta é uma forte tendência no campo da informática. Estaremos oferecendo aos alunos noções de empreendedorismo como tema transversal nas disciplinas, visando a facilitar a sua inserção no mercado de trabalho autônomo. Modularização e Independência Na elaboração da matriz curricular, conceituamos módulos como unidades didáticas compostas por competências e habilidades distribuídas em disciplinas que definem uma formação profissional. Para o Curso Técnico de Informática, teremos 5 (cinco) módulos completamente independentes, portanto, não seqüenciais. Na apresentação desta matriz curricular, mantém-se a existência do certificado ao final de cada módulo, quando o aluno escolherá seu próprio itinerário. Currículo por Competência Os módulos foram organizados considerando as competências afins capazes de formar o técnico em uma área circunscrita da Informática. Os Componentes Curriculares de cada módulo obedecem a esse critério. O Currículo, segundo o enfoque da Pedagogia Tradicional, era organizado de forma fragmentada, através de um conjunto de disciplinas que muitas vezes não apresentavam nem mesmo conexão umas com as outras. O Currículo organizado por competência procura traduzir a transversalidade que permeia o conhecimento, com enfoques interdisciplinares e multidisciplinares presentes no saber, saber fazer e saber ser concreto das atividades profissionais. Trabalhar o processo ensino-aprendizagem por competência é buscar essa compreensão do mundo concreto que se quer apreender, diminuindo as distâncias entre o que se aprende na Escola e o que se aprende no Mundo Profissional. É preciso que, na aprendizagem por competência, o educando nesse mundo profissional seja visto como um ser humano integral com valores, atitudes, sentimentos, conhecimentos, etc., a serviço de uma atividade profissional, que deverá favorecer a sua realização bio-psico-social. O educador também deverá adquirir as competências necessárias para ser um facilitador nesse processo de aquisição de competências, primando por aprender a aprender, sempre. O Planejamento Pedagógico deverá ser flexível e criativo para atender os aspectos acima citados e será registrado em formulário próprio. (Anexo C) PC_ _Informática[2] página
18 Competências e habilidades As competências e habilidades metodológicas e técnicas, na organização do currículo do Curso Técnico de Informática, foram trabalhadas dentro da nova legislação do ensino profissionalizante. Traduzem um conjunto de conhecimentos cognitivos demonstrados por um conjunto de habilidades que compõe o módulo. Os conteúdos programáticos dos módulos enfatizam conhecimentos, informações, hábitos, compreensão, capacidade de análise, síntese e avaliação em situações reais, individualmente ou de forma coletiva. Essas competências e habilidades listadas representam também um saber cognitivo, que retrata a capacidade de otimizar, julgar, considerar, discernir, prever e avaliar resultados necessários à tomada de decisões. Projeto Integrador Como todos os módulos possuem o caráter de terminalidade, estaremos implementando em todos os módulos a disciplina Projeto Integrador, que servirá de elo entre todas as disciplinas do módulo e facilitará a avaliação integrada das competências e habilidades associadas a ele. Nessa disciplina os alunos irão desenvolver projetos orientados a resultados e aplicados à vida produtiva, utilizando pressupostos básicos do empreendedorismo. As práticas presentes nas atribuições profissionais são direcionadas para a habilitação que o módulo confere, a saber: 1º Módulo- Projeto Avaliação de Hardware e Software 2º Módulo- Projeto Desenvolvimento de Sistemas 3º Módulo- Projeto de Redes 4º Módulo- Projeto Desenvolvimento de Sites 5º Módulo- Projeto Configuração de Hardware 4.1 MATRIZ CURRICULAR A Matriz curricular é flexível e montada a partir de conjuntos de competências afins, formando 05 (cinco) módulos independentes, com exceção do modulo I, com terminalidade correspondente às qualificações profissionais de nível técnico identificadas no mercado de trabalho. Competências - O curso é formado por um total de 24 (vinte e quatro) competências, sendo as 15 (quinze) competências profissionais gerais propostas e atualizadas pelo MEC, complementadas por mais 6 (seis) competências definidas pela Escola, para atender às necessidades do processo de produção regional. Carga Horária h. 4.2 PROGRESSÃO PARCIAL A progressão parcial seguirá os critérios de avaliação do CEFETES e as definições do Regulamento da Organização Didática. PC_ _Informática[2] página
19 4.3 PROCESSO DE PRODUÇÃO NA ÁREA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESPÍRITO SANTO A área profissional de informática, foco do nosso curso, apresenta um processo de produção composto de funções e subfunções com competências e habilidades identificadas nas atividades do mundo do trabalho e classificadas segundo as peculiaridades comuns. Essas funções e subfunções identificadas no âmbito regional também encontram equivalência no cenário nacional e internacional, contemplando as etapas já conhecidas do PDCA (Planejamento-Execução-Controle-Ação). As competências gerais, funções e subfunções com suas respectivas competências gerais e específicas, habilidades e bases tecnológicas, são: As COMPETÊNCIAS GERAIS DO CURSO DE INFORMÁTICA são: 1. Identificar o funcionamento e relacionamento entre os componentes de computadores e seus periféricos. 2. Instalar e configurar computadores, isolados ou em redes, periféricos e software. 3. Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares avaliando seus defeitos. 4. Analisar e operar os serviços e funções de sistemas operacionais. 5. Selecionar programas de aplicação a partir da avaliação das necessidades do usuário. 6. Desenvolver algoritmos através de divisão modular e refinamento sucessivos. 7. Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais. 8. Aplicar linguagens e ambientes de programação no desenvolvimento de software 9. Identificar arquiteturas de redes. 10. Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo as implicações de sua aplicação no ambiente de rede. 11. Identificar os serviços de administração de sistemas operacionais de rede. 12. Identificar arquitetura de redes e tipos, serviços e funções de servidores. 13. Organizar a coleta e documentação de informações sobre o desenvolvimento de projetos. 14. Avaliar e específicar necessidades de treinamento e de suporte técnico aos usuários. 15. Executar ações de treinamento e de suporte técnico. As COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO CURSO DE INFORMÁTICA estão listadas em cada Módulo. PC_ _Informática[2] página
20 4.3.1 PROCESSO DO SETOR PRODUTIVO Para cada módulo, existe um conjunto de conteúdos, competências e habilidades que traduzem uma função produtiva e suas subfunções, resultando em uma formação focada nas atividades que atendem a demanda do setor produtivo. FUNÇÕES SUBFUNÇÕES 1. Planejamento 1.1. Estudo de Viabilidade 1.2. Específicação e Designer 1.3. Plano de Ação 2. Execução 2.1.Produção 2.2. Coordenação de Equipe 3. Controle 3.1. Ações Corretivas e Preventivas 3.2. Avaliação de Desempenho PC_ _Informática[2] página
SANTO Unidade Descentralizada de Serra Unidade Descentralizada de Colatina CNPJ: 36.048.874/0001-66. Data: 30/05/2002. Plano de Curso para: Estágio:
Nome da Unidade: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESPÍRITO SANTO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESPÍRITO SANTO Unidade Descentralizada de Serra Unidade Descentralizada de Colatina CNPJ:
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