A FAMÍLIA E AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

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1 Anais da Semana de Pedagogia da UEM ISSN Online: XXI Semana de Pedagogia IX Encontro de Pesquisa em Educação 20 a 23 de Maio de 2014 A FAMÍLIA E AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM PIRES, Juliana Gabricho Capella Ju.capella@hotmail.com YAEGASHI, Solange Franci Raimundo (orientador) solangefry@gmail.com Universidade Estadual de Maringá Psicologia da Educação INTRODUÇÃO A família tem papel fundamental no desenvolvimento da criança e na sua aprendizagem. Contudo, devemos deixar claro que o contexto familiar nem sempre foi o mesmo. Ao pesquisarmos as famílias dos séculos passados, verificamos que as mesmas eram constituídas ou idealizadas da seguinte maneira: pai, mãe e filhos (as). Porém, com o passar do tempo essa configuração foi alterando-se: pais solteiros tomando conta dos filhos; mulheres não mais submissas, que poderiam sustentar a família sozinha; crianças sem pai ou mãe; famílias compostas por duas mães, dois pais (OSORIO, 1996), ou seja, todas essas transformações nos levam a perceber que a família não é mais caracterizada como antigamente, pois não há mais um modelo predominante. No senso comum, quando se fala em família é comum imaginá-la como descrita pelo dicionário ou definida pelas ciências sociais: grupo composto por um casal e seus filhos vivendo sob o mesmo teto. Entretanto, pesquisas mostram que esse conceito de família nuclear, apesar de prevalecer, vem enfrentando mudanças com o decorrer do tempo e com as novas condições culturais e sociais da população, especialmente das mulheres (GUIDETTI, 2007, p.14). Pesquisas nos mostraram que mais de 40% das crianças têm alguma dificuldade de aprendizagem a qual podem estar vinculada a algum problema na família (PEREIRA; AMBRÓZIO; SANTOS; BORSATO; FIGUEIRA; RIECHI, 2005). Entre esses problemas podemos destacar os pais divorciados que cometem alienação parental, pais sem paciência, pais estressados, pais alcoólatras, falta de consenso na forma de educar os filhos, dentre outros aspectos que afetam a aprendizagem da criança.

2 Vemos com frequência pais que obrigam seu filho a fazer a lição de casa. Muitas vezes a criança é motivada com gritos, acabando por fazer sua tarefa de qualquer jeito. Se ela cumpre com a tarefa seus pais não dizem nada, mas quando ela se recusa a fazer, é punida. Dessa maneira, essa criança não terá prazer em fazer a lição, o que irá gerar dificuldades na hora de aprender. Tratando desses assuntos, dificuldades de aprendizagem e família, precisamos ter cautela, pois não podemos tomar nenhuma decisão sem antes nos aprofundarmos em nossos estudos. Não podemos atribuir toda a culpa à família, mas também não podemos dizer que ela não interfere. Como afirma Yaegashi (2012, p.13.), é preciso compreender o fracasso escolar levando em conta também o aspecto social, em vez de restringi-lo a uma análise dos fatores intrapsíquicos, orgânicos e familiares, ou seja, é importante avaliar a família, as dificuldades, a escola, o espaço em que a criança está inserida, o professor entre outras coisas. Ao pesquisarmos sobre as dificuldades de aprendizagem, vimos que as crianças atrasadas nas escolas são aquelas que não têm uma rotina em casa (horários para comer, fazer a lição de casa, estudar, tomar banho), bem como não têm acompanhamento dos pais. Crianças que têm uma rotina em casa, cujos pais ajudam com as lições, mostram-se melhores na escola. Isso nos faz acreditar que o acompanhamento e o entrosamento são fundamentais no dia a dia da criança e que seus pais têm um papel de suma importância no seu desenvolvimento e na aprendizagem (D AVILA-BACARJI; MARTURANO; ELIAS, 2005). Algo que nos chama a atenção é quando vemos famílias levando seus filhos ao consultório de uma psicopedagoga ou ao médico, para entender o porquê do seu filho ter dificuldades na escola, sendo que em alguns casos o problema está na dinâmica familiar. É importante que os pais, desde cedo, fiquem atentos aos seus filhos, ao quotidiano deles e os acompanhe, para que dessa maneira eles possam prevenir as dificuldades. Qual é a verdadeira influência da família na aprendizagem da criança? Neves (2000) afirma que muitos estudos procuram compreender em que medida a educação familiar interage com o comportamento e aprendizagem das crianças (p.2), ou seja, esse questionamento não é de hoje, pelo contrário, entender como a família pode interferir na aprendizagem da criança é algo que precisamos estudar para compreender. Não podemos esquecer que existem pessoas que dizem que a família não tem culpa sobre o fracasso escolar, mas vale ressaltar que não existe um culpado, mas fatores que influenciam. Há quem diga que a escola deveria ter as soluções para as dificuldades de aprendizagem ou que ela deveria evitar que as crianças as tivessem, mas quando perguntamos

3 a escola sobre esse assunto ela afirma que a culpa é da família. Nesse momento devemos esclarecer a função de cada uma e para isso usaremos Reali e Tancredi (2005). A escola E a família, por sua vez, [...] tem a função de favorecer a aprendizagem dos conhecimentos construídos pela humanidade e valorizados pela sociedade em um dado momento histórico, de ampliar as possibilidades de convivência social e de legitimar uma ordem social (p.240). [...] nos últimos tempos tem tido a tarefa de promover a socialização das crianças, estabelecendo condições para seu bom desenvolvimento, o que inclui a aprendizagem de padrões comportamentais, atitudes e valores aceitos pela sociedade em geral e pela comunidade a que pertencem. Assim, os objetivos são distintos, mas que se interpenetram (p.240). Podemos então dizer que cada instituição (escola e família) tem a sua função, mas que elas se inter-relacionam durante todo o processo de aprendizagem da criança. Ao invés da escola e da família atribuírem a culpa uma à outra, acreditamos que a parceria entre ambas seria melhor, ou seja, se a família participar da vida escolar do seu filho e se a escola souber das condições da vida daquele aluno, provavelmente o relacionamento entre as duas será positivo. Nesta perspectiva, Neves (2000) afirma que é de suma importância a interação família-escola na compreensão do sucesso escolar de uma criança (p.2). Vimos também que conhecer a criança, o aluno, é importante, já que suas aprendizagens dependem de experiências prévias, de sua relação com o saber e do contexto em que vivem (REALI; TANCREDI, 2005, p.240). Saber o que a criança já viveu, de onde ela veio, o que ela já aprendeu, ou seja, saber as experiências da criança até aquele momento é uma maneira de compreender a criança e se ela apresentar alguma dificuldade, essa é a maneira de entender o que se passou com ela e como ajudá-la. Não podemos deixar de falar das condições sociais da criança. Existem pessoas que acreditam que a criança com padrão de renda baixo não tem condições de aprender, colocam a culpa na condição social. Já presenciamos situações que contradizem essas idealizações. Cavalcante (1998) já dizia que muitos acreditam que crianças que vem de famílias "disfuncionais" ou "carentes" são incapazes ou desmotivadas, e destinadas a falhar na sua escolaridade, tendo o seu futuro já predeterminado na sociedade (p.2). Hoje, em escolas públicas, encontramos crianças adiantadas, que entram no primeiro ano do ensino fundamental e já sabem ler, contar e em alguns casos, em escolas particulares, encontramos crianças que não sabem nem as letras do alfabeto. Assim,

4 [...] embora pesquisas demonstrem que crianças que vem de famílias de baixa renda recebem notas mais baixas, repetem de ano e evadem da escola mais frequentemente do que alunos de classe média, estes resultados não indicam, no entanto, que estes problemas sejam devidos somente a origem familiar destes alunos, mas indicam claramente que estes problemas são fruto de um sistema educacional que tem falhado em atender as necessidades reais de seus estudantes (CAVALCANTE, 1998, p.6). Para a autora, esses problemas são fruto de um sistema educacional que tem falhado. Essa afirmação nos faz voltar ao que discutimos acima. Não estamos colocando a culpa somente na escola, porém, o sistema educacional tem falhado. O caso é que não podemos generalizar algo que aconteceu. Existem casos de crianças de classes desfavorecidas terem baixo desempenho escolar, mas também existe o contrário. Da mesma forma que nas escolas particulares existem crianças que não conseguem aprender. Por isso é importante que saibamos o contexto da criança. Ela pode pertencer a uma família que não tem estrutura financeira, mas os pais a incentivam com o pouco que tem como ir à biblioteca, incentivam ainda a participação em atividades que a escola oferece. Por outro lado, ela também pode fazer parte de uma família rica, mas que os pais não têm tempo de incentivar seus filhos e as deixam aos cuidados de uma babá. Dessa maneira, algumas questões foram levantadas: será que a relação dos pais com seus filhos interfere na aprendizagem? Quais influências a família tem no desempenho escolar da criança? Quais seriam as maneiras de prevenir as dificuldades na vida escola de uma criança? Essas são algumas das questões que serão respondidas ao percorrer do texto. Não é de hoje que encontramos crianças com dificuldades na escola e essas crianças têm aparecido cada vez mais com a mesma queixa. Quando elas são consultadas os resultados quase sempre são os mesmos e mostram que existe algum problema na família. Por coincidência as que apresentam dificuldades são as que não têm horários em casa, não dormem cedo, não fazem lição de casa, só brincam, os pais não acompanham na escola, não disponibilizam nenhum tempo para os filhos e ao contrário dessas, que têm uma rotina, acompanhamento dos pais, vão bem e não apresentam dificuldades. Acreditamos que desde cedo os pais precisam estar atentos ao desenvolvimento dos filhos e os acompanhar, pois essa seria uma maneira de prevenção ao fracasso na escola. Sabemos que existem os fatores econômicos, mas ao mesmo tempo existem programas que podem ajudar as crianças, como dia de contação de história nas bibliotecas, atividades que a

5 escola oferece e mais do que isso, mesmo que os pais trabalhem durante o dia, o mínimo de atenção deve ser dado às crianças, elas precisam disso. A família é a base da criança, é nela que a mesma se espelha, dessa maneira, a família tem responsabilidade sobre a vida da criança e precisar oferecer todas as condições possíveis para que a ela possa aprender. Neste sentido, Reali e Tancredi (2005, p.240) afirmam que a família: [...] nos últimos tempos tem tido a tarefa de promover a socialização das crianças, estabelecendo condições para seu bom desenvolvimento, o que inclui a aprendizagem de padrões comportamentais, atitudes e valores aceitos pela sociedade em geral e pela comunidade a que pertencem. Conforme o que as autoras afirmam, a família tem que oferecer boas condições para o desenvolvimento da criança, pois essa é uma das responsabilidades. Então, para que não haja mais tantos casos de dificuldades, acreditamos que as famílias devam dar mais atenção aos filhos, terem mais paciência, dedicarem mais tempo, serem mais rígidas e terem a consciência que a boa aprendizagem dos seus filhos depende dos pais. Com base nesses pressupostos, o objetivo geral deste trabalho foi investigar as relações entre a dinâmica familiar e as dificuldades de aprendizagem dos filhos. Além disso, como objetivos específicos buscamos caracterizar as mudanças na instituição familiar ao longo dos tempos, identificar aspectos da dinâmica familiar que interferem no desenvolvimento e aprendizagem da criança e refletir sobre as formas de intervenção psicopedagógica no contexto familiar, a fim de contribuir para a autonomia da criança. Com o propósito de atingir os objetivos propostos realizou-se um trabalho de cunho teórico. Analisamos e interpretamos livros, artigos, materiais que encontramos relacionados ao tema. Fizemos uma leitura sistemática de tudo que decidimos estudar. Anotações e fichamentos foram feitos, pois estes foram recursos que serviram como ferramentas para a fundamentação teórica. O artigo foi subdivido em duas partes: na primeira fizemos uma discussão sobre as transformações que ocorreram na estrutura familiar. Na segunda, por sua vez, abordamos as relações entre dinâmica familiar e dificuldades de aprendizagem. DESENVOLVIMENTO DA FAMÍLIA TRADICIONAL À FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA Ao pensarmos em família, a imagem do pai, da mãe e dos filhos é a primeira que vem à nossa mente. Se buscarmos definições essa será a primeira encontrada conjunto de pessoas,

6 em geral ligadas por laços de parentesco, que vivem sob o mesmo teto, particularmente o pai, a mãe e os filhos (MICHAELIS, 2001, p.125). Porém, devemos ter claro que a família sofreu alterações durante os séculos. Antes tínhamos uma família tradicional, pai, mãe, filhos e muitas vezes eram muitos filhos. Todos moravam juntos, o pai trabalhava, a mãe tomava conta de casa. Filhos homens estudavam ou trabalhavam e filhas mulheres aprendiam a tomar conta de casa como a mãe. Nesse momento retratamos uma família dos séculos passados. Com o passar do tempo muitas coisas foram mudando, como a entrada da mulher no mercado de trabalho. Wagner, Predebon, Mosmann, Verza, (2005) afirmam que [...] importantes fenômenos e movimentos sociais, tais como, a entrada das mulheres no mercado de trabalho e sua maior participação no sistema financeiro familiar acabaram por imprimir um novo perfil à família (p.181). Com a entrada da mulher no mercado do trabalho muita coisa mudou e uma delas foi o perfil da família. Se antes a mulher deveria cuidar da casa, agora ela passa a trabalhar para fora, consequentemente os filhos vão para a escola mais cedo. Em alguns momentos encontramos pais desempregados e mães trabalhando, ou seja, a família não tem mais o perfil que tinha, ela ganha outras características. Além da mulher ter ganhado lugar na sociedade, vemos papéis trocados. Se antes a mulher era quem cuidava de casa, agora percebemos que os homens também fazem essas funções. Se antes as crianças eram educadas em casa, agora elas estão nas creches, escolas. O contexto familiar foi se alterando conforme as mudanças na sociedade, no mundo. Antes, quem ajudava as crianças com as lições eram as mães e agora vemos pais dividindo essas tarefas. Novamente as autoras afirmam que [...] atualmente, em muitas famílias já se percebe uma relativa divisão de tarefas, na qual pais e mães compartilham aspectos referentes às tarefas educativas e organização do dia-a-dia da família (WAGNER, PREDEBON, MOSMANN, VERZA, 2005, p.181). Mais à frente percebeu-se que além dos pais (pai e mãe), avós, tios começam a ser família para as crianças, ou seja, os responsáveis. Existem casos de pais que abandonaram seus filhos, sofreram acidentes, e quem toma conta é alguém que já pertencia à família ou adotou a criança. Vemos então que as famílias também podem ser formadas sem laços sanguíneos.

7 Um fato que deve ser levado em consideração é a união homoafetiva, ou seja, casais homossexuais passaram a pleitear o direito de adotar filhos a fim de constituir uma família de direito. Vale ressaltar que essa comparação que estamos fazendo da família tradicional com as famílias contemporâneas é de suma importância, pois, acreditamos que independentemente da forma como a família é constituída, ela precisa ser afetiva com as crianças, já que acreditamos que uma criança que não recebe afeto dos pais pode ter dificuldades no seu desenvolvimento e na vida escolar. Nos dias de hoje não podemos ter uma definição única de família, já que vivemos em uma sociedade em que a família pode ser constituída de maneiras distintas. Acreditamos que é fundamental conhecer o contexto de cada família, pois é dessa maneira que entenderemos a criança. FAMÍLIA E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Como já citamos anteriormente a família é a base da criança. Quando o papel da família não é exercido corretamente, isso pode prejudicar o desenvolvimento e a vida escolar da criança. Assim, se a família é a base da matriz de identidade da criança, quando a mesma não exerce sua função corretamente esse descaso acaba se refletindo no fracasso escolar e em outras situações, mas como nosso foco é a escola e a família nos atentaremos a essas duas instituições. Existem muitas maneiras de se constituir uma família, como já ressaltamos, mas também precisamos deixar claro que quando a família não dá atenção aos seus filhos, não impõe regras, não cumpre com a rotina, não segue horários, essas atitudes acabam tendo repercussões negativas sobre o desenvolvimento da criança. Segundo Fonseca (1999, p. 5), é na família que a criança encontra, em primeiro lugar, os modelos a serem imitados (modelo de identificação). Se dentro da família a criança não tem bons exemplos ela acabará seguindo os maus e será prejudicada. Agora, quando uma família segue horários, cumpre com as regras, tem limites e tem tempo para os filhos, percebemos que a educação dessas crianças é diferenciada e colabora com a aprendizagem da criança de forma produtiva. Neste sentido, Fonseca (1999) afirma que o lar e a vida familiar podem proporcionar, através do seu ambiente físico e social, as condições necessárias ao desenvolvimento da personalidade da criança (p.5.), ou seja, além

8 dos pais contribuírem para a aprendizagem eles também podem ajudar no desenvolvimento da personalidade da criança. Nossa intenção não é a de colocar a culpa na família pelas dificuldades de aprendizagem, mas nos atentar para a influência que a mesma tem sobre a vida da criança nessa fase de desenvolvimento. Acreditamos que existem fatores que possam contribuir para o surgimento das dificuldades e um deles é a família. Vimos que sem intenção de ensinar, os pais podem influenciar a aprendizagem de seus filhos através de atitudes e valores que passam a eles (FONSECA, 1999, p.13). Dessa maneira, fica claro que mesmo sem saber, os pais podem intervir positivamente ou não na vida escolar de seus filhos. De acordo com literatura consultada, encontramos três exemplos de pais. Primeiramente os pais autoritários, os quais [...] manifestam altos níveis de controle, de exigências de amadurecimento, porém baixos níveis de comunicação e afeto explícito. Os filhos tendem a ser obedientes, ordeiros e pouco agressivos, porém tímidos e pouco persistentes no momento de perseguir metas; baixa auto-estima e dependência (não se sentem seguros, nem capazes para realizar atividades por si mesmos); filhos pouco alegres, mais coléricos, apreensivos, infelizes, facilmente irritáveis e vulneráveis às tensões, devido à falta de comunicação desses pais (FONSECA, 1999, p.14). Em seguida, os pais permissivos, que se caracterizam pelo [...] pouco controle e exigências de amadurecimento, mas muita comunicação e afeto; costumam consultar os filhos por ocasião de tomada de decisões que envolvem a família, porém não exigem dos filhos, responsabilidade e ordem; estes, tendem a ter problemas no controle de impulsos, dificuldade no momento de assumir responsabilidade; são imaturos, têm baixa auto-estima, porém são mais alegres e vivos que os filhos de pais autoritários (FONSECA, 1999, p.14). E por últimos, os pais democráticos, que apresentam [...] níveis altos tanto de comunicação e afeto, como de controle e exigência de amadurecimento; são pais afetuosos, reforçam com freqüência o comportamento da criança e tentam evitar o castigo; correspondem às solicitações de atenção da criança; esta tende a ter níveis altos de autocontrole e auto-estima, maior capacidade para enfrentar situações novas e persistência nas tarefas que iniciam; geralmente são interativos, independentes e carinhosos; costumam ser crianças com valores morais interiorizados (julgam os atos, não em

9 função das conseqüências que advêm deles, mas sim, pelos propósitos que os inspiram) (FONSECA, 1999, p.14-15). Vimos que os pais autoritários não se comunicam com seus filhos, apesar de terem níveis altos de controle. Por outro lado os pais permissivos se comunicam com seus filhos, mas não exigem responsabilidades e ordem e, por fim, os pais democráticos, que são afetuosos, evitam os castigos e seus filhos são aqueles que interiorizam os valores morais, ou seja, dos três, o melhor exemplo de pais seria o último. Apesar de serem aparentemente rígidos é dessa forma que eles conseguem passar os valores aos filhos. A família tem papel fundamental na aprendizagem da criança e ela deve se conscientizar disso. Sabemos que existem pais que trabalham fora e não têm tempo para cuidar dos filhos e por esse motivo os deixam em tempo integral na escola, mas acreditamos que o mínimo de atenção que os pais demonstram em relação aos filhos, mudam muitas coisas, além de prevenir dificuldades na escola, pois uma criança que não é estimulada pelos pais, não tem horários para fazer a tarefa, faz o que quer sem supervisão, acaba tendo um baixo desempenho escolar, mas quando uma criança tem a atenção dos pais, sabe que precisa respeitar as regras, essa consegue ir bem. CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo dessa pesquisa foi o de entender qual a relação entre dinâmica familiar e dificuldades de aprendizagem e saber se a mesma pode ser considerada como um dos fatores que contribuem para o fracasso escola. Neste sentido, Weiss (1992, p.9.) afirma o nãoaprender pode, por exemplo, expressar uma dificuldade na relação da criança com a sua família. A mesma autora ressalta que o fracasso escolar pode ser interpretado por diferentes perspectivas: a da sociedade, da escola e a do aluno. Por isso percebemos o quanto é importante fazer uma análise de tudo que já foi vivenciado pelo aluno, saber seu histórico escolar, qual sua relação com os familiares, se durante a gravidez a mãe teve alguma doença ou se depois a criança sofreu algum acidente. Esses são alguns dos fatores que podem contribuir com a não aprendizagem da criança. Porém, nosso foco é a família. Consideramos que a família é um dos fatores mais importantes durante a aprendizagem da criança. É a família que acompanha o desenvolvimento, é a família que demonstra afeto e é nela que a criança se espelha, como afirma Fonseca (1999), é na família o primeiro lugar que a criança encontra os modelos a serem seguidos. Por isso, ao encontrar

10 pais agressivos, percebemos que os filhos têm facilidade em seguir o mesmo jeito, da mesma forma que ao encontrar pais afetuosos, os filhos têm as mesmas características. De acordo com Fonseca (1999), se os pais forem carinhosos, gentis e tolerantes a criança poderá ingressar na escola sentindo-se segura, confiante em si mesma e nos outros (p.27). Porém, se a essa criança faltar motivação para o estudo poderá sofrer amargos fracassos na escola e, por conseguinte, tornar-se frustrada, agressiva, retraída, desajustada (p.27). Fica evidente que os pais têm papel fundamental no desenvolvimento e aprendizagem de seus filhos e que seus atos serão refletidos na criança. Consideramos que a presente pesquisa contribuiu de forma decisiva para a nossa formação profissional, contudo seria importante que outras pesquisas fossem realizadas a fim de investigar, por exemplo, que características do ambiente familiar além das citadas aqui podem contribuir para o sucesso ou fracasso escolar dos filhos. REFERÊNCIAS CAVALCANTE, R. S. C. Colaboração entre pais e escola: educação abrangente. Psicologia Escolar e Educacional, 1998, p.1-8. D AVILA-BACARJI, K.M.G.; MARTURANO, E.M.; ELIAS, L.C.S. Suporte parental: um estudo sobre crianças com queixas escolares. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 10, n. 1, p , jan./abr FONSECA, N. G. A influência da família na aprendizagem da criança. São Paulo: CEFAC, p GUIDETTI, A. A. Ambiente familiar e desempenho acadêmico de crianças do ensino fundamental. Campinas, SP: SBU Unicamp, p MICHAELIS. Disponível em: < Acesso em: 31 outubro MICHAELIS. Dicionário escolar. São Paulo: Editora Melhoramento, 2001, p NEVES, I. P. Análise do contexto de socialização familiar: sua importância para a compreensão do (in)sucesso escolar. Paidéia (Ribeirão Preto), 2000, p OSORIO, L.C. Família hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, PEREIRA, A. C. S.; AMBRÓZIO, C. R.; SANTOS, C. N.; BORSATO, F.; FIGUEIRA, F. F.; RIECHI, T. I. J. Família e dificuldades de aprendizagem: uma reflexão sobre a relação pais e filhos. Universidade Federal do Paraná: ENEC, 2005, p

11 REALI, A. M. M. R.; TANCREDI, R. M. S. P. A importância do que se aprende na escola: a parceria escola-famílias em perspectiva. Paidéia (Ribeirão Preto), 2005, p WAGNER, A.; PREDEBON, J.; MOSMANN, C.; VERZA, F. Compartilhar tarefas? Papéis e funções de pai e mãe na família contemporânea. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Mai-Ago 2005, Vol. 21 n. 2, p YAEGASHI, Solange Franci Raimundo. A psicopedagogia no Brasil: historicizando uma nova área de conhecimento. In: YAEGASHI, Solange Franci Raimundo (org.). A psicopedagogia e suas interfaces: reflexões sobre a atuação do psicopedagogo. Curitiba: Editora CRV, 2012, p

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