ANÁLISE DA VIBRAÇÃO OCUPACIONAL POR IMPLEMENTOS DE ROÇADEIRAS EM DIFERENTES TIPOS DE VEGETAÇÃO RASTEIRA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA VIBRAÇÃO OCUPACIONAL POR IMPLEMENTOS DE ROÇADEIRAS EM DIFERENTES TIPOS DE VEGETAÇÃO RASTEIRA"

Transcrição

1 ANÁLISE DA VIBRAÇÃO OCUPACIONAL POR IMPLEMENTOS DE ROÇADEIRAS EM DIFERENTES TIPOS DE VEGETAÇÃO RASTEIRA MARCO TULIO DOMINGUES COSTA (DOCTUM) Eder Junio Martins (DOCTUM) PATRICIA NUNES SARTORI (-) Luciano de Castro Diniz (-) Diversos trabalhadores possuem problemas e distúrbios causados pela vibração, porém, atualmente a literatura apresenta poucas pesquisas a esse respeito. Normativamente tem-se a obrigatoriedade do acompanhamento e a elucidação dos métodos empregados na avaliação de determinado agente. O presente estudo tem como objetivo pesquisar a vibração ocupacional no corpo humano, mais especificamente a vibração em mãos e braços no uso da roçadeira. Para tal é analisada a interferência do uso e manuseio do equipamento de corte com três tipos de lâminas: uma com duas pontas, uma com três pontas e outra com fio de nylon bitola 2,6 mm, e ainda a interferência da mudança da vegetação para cada implemento, sendo utilizado para isso as gramas batatais e braquiária decumbens. Para melhor compreensão desenvolveu-se um estudo prático da medição da vibração no trabalhador que realizou o corte das gramas, obtendo como resposta a diferença do nível de vibração para cada implemento utilizado. Palavras-chave: Vibração ocupacional, vibração em mãos e braços, roçadeiras, implementos

2 1. Introdução O nosso corpo possui uma vibração natural, por essa razão grande parte das atividades realizadas pelo homem no seu dia-a-dia possui vibração. Algumas atuam de forma benéfica, como é o caso de nossas cordas vocais. Outras, porém, dependendo da frequência, amplitude da vibração, sua direção e o tempo de exposição podem causar sérios danos à saúde e ao bem estar do trabalhador. Embora haja uma grande preocupação com a saúde do trabalhador, observa-se que ainda há poucos estudos acerca da vibração, especialmente a que é transmitida ao sistema mãos-braço. Por esta razão optou-se pelo estudo desse ramo. Nesta pesquisa, é apresentado o impacto causado por uma roçadeira com três tipos de lâmina de corte. Sendo elas: uma com duas pontas, uma com três pontas e outra com fio de nylon bitola 2 mm. Também foi alterado a vegetação em gramas batatais e braquiária decumbes. Desse modo, o presente trabalho tem por objetivo principal verificar a variabilidade da vibração conforme a mudança do implemento utilizado. Em segunda instância, verificar se a mudança da vegetação interfere ou não na utilização de cada implemento citado anteriormente. Assim permite que se entenda as melhores possibilidades de trabalho para este tipo de maquinário. 2. A vibração do ponto de vista ocupacional A vibração sempre é tratada como prejudicial, porém estudos atualizados apontam alguns benefícios dessa utilização. Essa linha tênue que separa o benefício do malefício da vibração se deve a alguns fatores como: característica do movimento, características da pessoa exposta, atividade da pessoa exposta, entre outros aspectos. (DUARTE, 2012) Ainda assim, no ambiente diário de trabalho a vibração vem, sobretudo, dos equipamentos e ferramentais e por isso, segundo Nepomuceno (1989) é muito difícil evitar a vibração. Geralmente as causas de vibrações em máquinas e equipamentos ocorrem por efeitos dinâmicos de tolerâncias de fabricação, folgas, desalinhamentos entre equipamentos ou componentes, atritos em rolamentos e mancais, contatos de batimentos de dentes de engrenagem, forças de desbalanceamento, flutuação de campo eletromagnético, variação de torque, movimentos alternativos (motores, compressores). 2

3 Quando se fala em vibração humana busca-se a determinação de quanto o corpo humano aceita em suas atividades diárias, seja de trabalho ou não. A vibração varia com a duração da própria atividade a qual o trabalhador está desenvolvendo. Por esse motivo, não se pode afirmar com precisão que, na avaliação de conforto ou aumento do desconforto é em função ao aumento da duração da vibração, esse aumento depende de outros diversos fatores. A vibração depende da frequência de vibração. De modo geral, a resposta humana também fortemente depende desta frequência de vibração, isso porque a exposição humana envolve algum movimento que aconteceu em um intervalo de frequência. (DUARTE, 2012) Entretanto a frequência não é um fator que, isoladamente, irá caracterizar a possibilidade de dano. Conforme expõe Soeiro (2011), na avaliação ocupacional da vibração, vários fatores influenciam para a caracterização do risco, entre os quais se destacam: amplitude da vibração, sua frequência, sua direção e o tempo de exposição do trabalhador. As vibrações podem ser caracterizadas em três tipos principais. Vibrações de corpo inteiro (VCI), aquela em que o corpo se encontra suportado em uma superfície vibratória; movimento de enjoo causado pelo movimento, real ou ilusório, em baixa frequência; e vibração de mãos e braços (VMB), que são aquelas absorvidas a partir do uso de máquinas ou ferramentas manuais. Contudo, o foco no estudo ocupacional são as Vibrações de Corpo Inteiro e Vibrações em Mãos e Braços. 2.1 A vibração de corpo inteiro Izume et al (2006) define Vibrações de Corpo Inteiro (VCI) quando a pessoa exposta está suportada pela superfície vibratória, sentada, em pé ou deitada. Ximenes (2006) no que tange a VCI diz que as mesmas possuem frequência baixa e amplitude alta, encontram-se na faixa de 1 a 20 Hz e, para ocorrer a VCI, deve haver uma vibração dos pés (posição em pé) ou do assento (posição sentada). Além disso, sua avaliação é feita com base em três eixos de ação, eixo x, eixo y e eixo z. A figura 1, retirada da NHO 09, permite visualizar os três eixos de ação da vibração no corpo humano: 3

4 Figura 1 - Eixos de direção adotados para medição da VCI Fonte: Fundacentro (2012-a) Durante a jornada de trabalho o colaborador pode ser exposto a uma ou mais fonte de vibração. Em função dessa incerteza é necessário que se faça um levantamento qualitativo de modo que se possa determinar possíveis diferenças da aceleração da vibração para cada componente de exposição, considerando que características específicas de veículos e máquinas, assentos e suspensões, podem afetar o valor de vibração assimilado pelo indivíduo. Exemplo disso é o caso de um mesmo colaborador poder atuar no mesmo período de trabalho, com: trator agrícola, pá carregadeira, caminhão. Nos casos em que não se tenha certeza de que uma amostragem parcial seja suficientemente representativa, faz-se necessário estender a mesma até ser possível obter a representatividade da amostra com confiança. (NHO 09, 2012) 2.1 A vibração em mãos e braços Há várias formas de se distinguir o modo de absorção da vibração através das mãos, sendo a mais comum o termo vibração em mãos e braços, como citado logo no título da NHO 10. Entretanto este tipo de vibração também é descrito nas literaturas como localizada, transmitidas pelas mãos (DUARTE, 2012) em extremidades e segmentais 4

5 (VENDRAME, 2013), ou ainda transmitidas ao sistema mão-braço. (DIRECTIVA EUROPÉIA, 2002) Aqui vamos tratá-la com vibração em mãos e braços VMB. De modo geral, os termos se aplicam àquelas vibrações mecânicas que são absorvidas pelo corpo através das mãos e que tem a potencialidade de danos à saúde e segurança do trabalhador, particularmente problemas vasculares, neurológicos, nas articulações, ossos e músculos. (DIRECTIVA EUROPÉIA, 2002) Ao contrário do que se julga, a VMB não afeta simplesmente o local de contato, mas assim como VCI, podem causar vibração através do corpo. A classificação adotada é considerada muito mais em função do interesse do que do efeito de abrangência desta no organismo. (DUARTE, 2012) Dessa maneira, estimar a severidade geradora do dano ocupacional é tratado em diversos estudos com o caráter de subjetividade, uma vez que a frequência não é único fator determinante para gerar qualquer tipo de agravo salutar. Segundo a norma ISO 5349 (2001), a vibração em mãos e braços na realização da atividade laboral terá uma severidade influenciada por fatores como: aceleração da frequência da vibração, a intensidade sofrida, o tempo diário ao qual o trabalhador se expõe, método de trabalho considerando ocupação-descanso, a magnitude e a direcção das forças aplicadas pelo operador com suas mãos à ferramenta ou aos instrumentos de trabalho, a postura das mãos, braços e do corpo do indivíduo e o próprio ferramental utilizado. Do mesmo modo a NHO 10 (2012) expõe a necessidade desse levantamento qualitativo em que, na avaliação do agente, deverá adquirir dados administrativos e técnicos (como o ferramental, o ambiente e o método de trabalho) como meio de se obter à identificação dos grupos de exposição similar e à caracterização da exposição dos trabalhadores com base no critério utilizado. Acrescenta-se ainda, que em tal avaliação a caracterização da exposição deve englobar todos os trabalhadores envolvidos no estudo. De qualquer modo, a análise quantitativa ainda se faz necessária. A norma regulamentadora n 09 considera como agente físico as mais variadas formas de energia na qual os trabalhadores podem sofrer algum tipo de exposição e cita entre elas a vibração. NR 09 regulamenta ainda que a avaliação quantitativa deve ser feita para que se comprove que o agente foi controlado ou da sua inexistência, para se ter a dimensão da exposição dos trabalhadores e para ajudar na ações de controle do risco. 5

6 A NR 15, em seu anexo 8, dispõe: é considerada atividade insalubre qualquer operação que exponha o indivíduo à vibração, seja VCI ou VMB. Entre os critérios mínimos para a constatação da insalubridade está o resultado da avaliação quantitativa, que deve ser sempre apresentado pela perícia trabalhista. Para que haja parâmetros para a avaliação dos riscos envolvendo vibração, a Directiva Européia (2002) propôs valores de limite de tolerância (ELV) e nível de ação (EAV), sendo aw = 5,0 m/s² e 2,5 m/s², respectivamente. Mesmos valores são adotados no Brasil, que na NHO 10 (2012) acrescenta ainda a necessidade de medidas preventivas e corretivas para o que nomearam região de incerteza, faixa de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) entre 3,5 e 5,0 m/s² conforme apresentado na tabela 1: Tabela 1 - Critérios de avaliação e atuação conforme aren 6

7 Fonte: Fundacentro (2012-b) Já o método de coleta destes dados são propostos na ISO 5349 e mais recentemente foi divulgado no Brasil pela NHO 10. A NHO 10 estipula procedimentos gerais para a avaliação do agente, dentre tais procedimentos explica os métodos de medição, considerando que estes devem ser compostos por acelerômetros do tipo triaxial. A necessidade da medição em três eixos ortogonais x, y e z, assim como em VCI, são consideradas por normas atuais como importantes para que, de forma ponderada, se possa estabelecer a severidade global da VMB. (DUARTE, 2012) Os três eixos ortogonais descritos são demonstrados segundo NHO 10 na figura 2: Figura 2 - Eixos de direção adotados para medição da VCI Fonte: Fundacentro (2012-b). 3. Danos à saúde desencadeados pela vibração A distinção do que a vibração pode trazer de danos e quando ela pode trazer é considerado, pela maioria dos autores, extremamente relativo e seu potencial prejudicial se deve a diversos fatores conjuntos e não exclusivamente relacionado ao tempo de exposição como acontece em outros riscos ocupacionais como, por exemplo, o ruído e riscos químicos em geral. 7

8 Soeiro (2011) cita, por exemplo, amplitude da vibração, sua frequência, sua direção e o tempo de exposição do trabalhador como fatores que influenciam na caracterização do risco e que devem ser levados em conta durante a avaliação ocupacional da vibração. Dentre os efeitos patológicos ou de interferência na saúde, Izume et al (2006) relata que a VCI propicia em maior significância problemas de coluna, em especial a dor lombar, mas acrescenta, através de estudos próprios, que a vibração ocupacional pode gerar inclusive danos irreversíveis à audição, apresentando lesões cocleares. Já para VMB (localizada), foco principal deste estudo, há outros agravos a serem considerados, o principal deles, entretanto é a síndrome do dedo branco (problema de ordem vascular). Também conhecida como doença de Raynaud, a síndrome do dedo branco manifesta-se através da degeneração gradativa do tecido muscular e nervoso fazendo com que alguns dedos ficam brancos até azulados, frios e sem sentidos [...] e tem por base a contração espasmódica dos vasos sanguíneos. (XIMENES, 2006) 4. Materiais e métodos empregados Esta pesquisa foi realizada em duas áreas ajardinadas localizadas no município de João Monlevade, estado de Minas Gerais. Nas áreas foram analisadas as operações de corte de grama mecanizada com três tipos de lâminas de corte, usualmente usadas nestas operações, sendo uma com duas pontas, uma com três pontas e outra com fio de nylon bitola de 2 mm. Na operação utilizou-se uma roçadeira profissional da marca Nakashi modelo L331M, 32 cc e 6,8 kg recomendada para jardins e pastos. A Figuras 3 e 4, mostram as lâminas de corte e o fio de nylon. Figura 3 - Tipos de lâminas empregadas, duas pontas, três pontas e fio de nylon. Fonte: Elaborado pelo autores. 8

9 Os níveis de vibração foram coletados durante o uso da máquina na jornada de trabalho de 15 minutos para cada variável de corte. O operador foi único para as avaliações e os tipos de vegetação cortados foram a grama batatais, com altura média de 10 cm, e a braquiária decumbens, variando sua altura com média de 25 cm. Em ambas as situações o solo se encontrava úmido, por ser estação chuvosa, no primeiro tipo de vegetação o terreno era plano, e no segundo o terreno possuía inclinação leve de aproximadamente 18º. As avaliações foram medidas através de um aparelho Vibrômetro Vib008, número 10460, Fabricante 01 db, modelo Metravib, acelerômetro número 1042, modelo AP 2042, com Software db Maestro que mede, calcula e armazena o conjunto dos indicadores e das amostras que permitem o acesso ao estudo detalhado do fenômeno vibratório. A medição foi 1/3 d oitava igual a 0.8Hz 2.5KHz. Os acessórios utilizados foram: Cabo para transmissão de dados s/n ADP 209, Acelerômetro, Suporte para Adaptação do Acelerômetro, Abraçadeira, Chave Hexagonal 82 H.5/32. Para inicio da avaliação, o vibrômetro Vib008 foi calibrado com apoio de um micro computador e selecionado algumas configurações metrológicas da medição. Para apoio no tratamento e registro das informações foi utilizada uma planilha de campo, anexo A. O operador da roçadeira foi orientado a desempenhar suas atividades de forma normal e rotineira. Assim, foi instalado o aparelho no terceiro dedo metacarpiano da mão direita, pois é onde o avaliado faz a aceleração da máquina, sendo esta a superfície mais vibrante e mais perto da zona vibratória da roçadeira. A vibração foi medida simultaneamente nas três direções do sistema ortogonal de coordenadas como apresentado pela figura 2, anteriormente apresentada. A avaliação do nível de exposição baseou-se no cálculo do valor da exposição diária para um período de referência de 8 horas (A(8)). De acordo com a Norma ISO 2631 de 1978, tem-se os critérios de severidade para adequação dos parâmetros de classificação da vibração mãobraço. Os parâmetros são divididos nos eixos X, Y e Z; referente à palma da mão, nos dos dedos e braço, respectivamente. Para o cálculo da vibração nos eixos XY, utilizou-se a seguinte expressão, definidas na norma ISO (2001) e explicada pela EU Good Practice Guide HAV (2006), seguindo as orientações da Directive 2002/44/EC da União Européia: Em que ahwx, ahwy são os valores eficazes (coletados) da aceleração ponderada em freqüência, para a palma da mão e nos dedos, respectivamente. 9

10 5. Resultados obtidos a partir da análise A NR 15 considera obrigatório para fins de caracterização de insalubridade a apresentação de resultados quantitativos, além disso, estes resultados devem ser comparados aos limites préestabelecidos nos anexos da mesma norma. Desse modo, torna-se interessante a adoção de instrumentos avaliativos combinados, sendo qualitativos e quantitativos. 5.1 Avaliação qualitativa Avaliação qualitativa consiste na busca de informações através da observação do trabalho, do ambiente, do equipamento e da exposição do trabalhador ao risco. Flores (2010) cita a Diretiva 2002/44/EC para elucidar a possibilidade de realizar uma avaliação indireta" do risco envolvido no processo e, para isso, destaca a importância que tal avaliação se baseie na observação da natureza da atividade, de condições especiais e das informações prestadas pelos fabricantes dos equipamentos. Para este trabalho foram avaliados as condições do ambiente ao qual o trabalhador se expõe e as condições do maquinário utilizado. Essas características foram descritas no capítulo 3 e são abaixo resumidas na tabela 3: Tabela 2 - Condições de ambiente e máquina Vegetação Braquiária Decubens Grama Batatais Terreno 18 de inclinação Plano Altura média da vegetação 25 cm 10 cm Temperatura média 18 18º Tempo de exposição diária De 6 a 8 horas De 6 a 8 horas Equipamento Roçadeira profissional 52 cc Roçadeira profissional 52 cc Implementos Lâmina 2 pontas, 3 pontas e fio de nylon Fonte: Elaborado pelo autores. Lâmina 2 pontas, 3 pontas e fio de nylon 10

11 Em relação às informações disponibilizadas pelo fabricante do equipamento, não há nenhuma menção específica a valores de vibração neste maquinário avaliado. O manual relata a presença da vibração no equipamento, expõe a possibilidade da obtenção da síndrome do dedo branco e sugere medidas de controle, mas não apresenta valores de aceleração de vibração. 5.1 Avaliação quantitativa Avaliar quantitativamente do ponto de vista da avaliação ambiental significa precisar através da utilização de equipamentos específicos qual o nível que se encontra determinado agente, no caso da vibração, qual valor da aceleração da vibração. Nos estudos de Flores (2010) é destacado que a quantificação pode ser realizada de forma indireta ou direta. Um dos artifícios que podem ser utilizados para fazer a análise indireta da vibração está o uso de bancos de dados. Existem, para tanto, vários bancos de dados diferentes, dos quais podemos destacar o da ISPESL (órgão técnico do ministério da saúde italiano) e o da NIOSH (órgão governamental norte-americano de higiene ocupacional). Já a avaliação direta consiste na obtenção de respostas através da medição do agente. A Directiva Européia (2002) estabelece que sempre que se julgar necessário deverá ser realizada a medição da exposição dos trabalhadores à vibração mecânica, sendo que os métodos utilizados podem incluir a amostragem, e aparelhos usados devem respeitar cracterísticas das vibrações e do ambiente da utilização do equipamento de medição. Para pesquisa indireta foi escolhido para consulta o banco de dados italiano, o Banca Dati Vibrazioni Manobracci, por ser mais completo. Neste banco de dados se encontram cadastradas informações de vibração de 91 tipos (de diversas marcas) diferentes de roçadeiras. A marca utilizada para o presente trabalho não possui nenhum modelo cadastrado. Portanto, considerou-se inapropriado a adoção de qualquer valor constante no banco de dados, ainda que existam modelos parecidos ao da roçadeira utilizada. Para pesquisa direta foi realizado um estudo de caso com teor comparativo entre os implementos que podem ser utilizados para o corte e ainda a variação da vibração de cada um 11

12 deles no caso de mudança de vegetação a ser trabalhada. Para isso foram utilizados os métodos relatados no capítulo anterior. Como resposta às avaliações realizadas é apresentado na tabela 4 a seguir: Tabela 3 - Aceleração por eixo, lâmina e tipo de vegetação Lâmina 2 pontas Lâmina 3 pontas Fio de Nylon Eixo ortogonal Braquiária Decubens Grama Batatais ahvx ahvy ahvz ahv ahvx ahvy ahvz ahv ahvx ahvy ahvz ahv 2,11 3,33 1,96 4,12 1,95 3,17 1,91 3,91 1,84 3,76 1,99 4,34 2,18 1,54 1,77 3,20 2,08 1,87 1,60 3,23 1,88 2,34 1,96 3,58 Fonte: Elaborado pelo autores. Pelos resultados obtidos, houve uma variação em torno de 20% a menos em grama batatais, que tinha um tamanho médio de 10 cm, em relação a braquiaria que tinha tamanho médio de 25 cm. A partir deste resultado e em comparação com o quadro de aren definido pela NHO 10 e já apresentado na tabela 1 do capítulo 2.4, temos que, para todas as avaliações realizadas, independentemente do implemento utilizado ou do tipo vegetal cortado, ultrapassaram o nível de ação que é de 2,5 m/s². Contudo, deve-se destacar que a utilização do ferramental, em todas as três lâminas, para a Braquiaria Decubens e o corte com fio de nylon para a grama batatais se encontram na chamada região de incerteza, ou seja, estão dentro da faixa de 3,5 m/s² a 5,0 m/s² e requer medidas mais diretas ou até corretivas. Nenhuma avaliação ultrapassou o limite de tolerância. 6. Conclusão Quando comparado os resultados dos tipos de corte, o fio de nylon obteve maior trepidação. Em seguida, o corte com lâmina de duas pontas obteve valor um pouco abaixo do fio de nylon. Por fim, a lâmina de três pontas obteve o menor índice para os cortes em Braquiária. Os resultados mostram que a lâmina de três pontas se comportou melhor que os outros cortes 12

13 para vibração de mãos e braços, podendo inferir que quanto maior as pontas da lâmina, menor a vibração ocasionada no operador. Pode-se concluir que a vibração, para o corte de vegetação com roçadeira, é maior com a vegetação também maior. Dessa forma recomenda-se cortar com a roçadeira vegetações menores ou não deixar que cresçam muito, ou aumentar o número de cortes para um determinado tempo para não deixar que a vegetação cresça muito. Além disso, pôde-se constatar que quanto maior a vegetação, maior deverá ser o número de pontas da lâmina, fazendo com que a vibração no operador diminua. Em respeito ao descrito na NHO 10, torna-se interessante, ainda que se utilize a lâmina três pontas, a adoção de medidas administrativas que visem melhorar a condição salutar, tais como a diminuição da jornada de trabalho e também a indicação do uso de EPI, conforme orientado pelo fabricante do equipamento avaliado. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Brasília, Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora 15 Atividades e Operações Insalubres. Brasília, DURTE, Maria Lúcia. Vibrações humanas. Faculdade Pitágoras: Belo Horizonte, (Apostila de aula) EUROPEAN COMISSION. Directive 2002/44/EC of the European Parliament and of the Council of 25 June 2002 on the minimum health and safety requirements regarding the exposure of workers to the risks arising from physical agents (vibration). Official Journal of the European Communities, L.177/ FLORES, Cibele Rabassa. Avaliação Da Exposição Ocupacional à Vibração em Mãos E Braços Na Operação de Lixadeiras Orbitais em Marcenarias. Monografia apresentada para obtenção do grau de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho. Chapecó, 2010 FUNDACENTRO, São Paulo. NHO 09. Avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro. São Paulo, p., São Paulo. NHO 10. Avaliação da exposição ocupacional a vibrações em mãos e braços. São Paulo, p. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO : Mechanical Vibration and Shock - Evaluation of Human Exposure to Whole-Body Vibration - Part 1: General Guidelines. Geneva, ISO : Mechanical Vibration - Measurement and Evaluation of Human Exposure to Hand- Transmitted Vibration - Part 1: General Guidelines. Geneva, 2001, 24 p. 13

14 ISTITUTO SUPERIORE PER LA PREVENZIONE E LA SICUREZZA DEL LAVORO (ISPESL). Guidelines. Disponível em: < max_mi=&max_di=&ord=max_dichiarato&advancedsearch=> Acessado em 01/03/2013. IZUMI, Renata; MITRE, Edson Ibrahim; DUARTE, Maria Lúcia M. Efeito das vibrações de corpo inteiro na audição. Revista CEFAC, vol. 8, núm. 3, julio-septiembre, 2006, pp NAKASHI. Manual do operador: roçadeiras laterais. 27p. NEPOMUCENO, L. X. Técnicas de manutenção preditiva. São Paulo: E. Blücher, 1989 SOEIRO, N.S. Vibrações e o Corpo Humano: uma avaliação ocupacional. In: Anais I workshop de vibrações e acústica Tugurui - Pará, XIMENES, Gilmar Machado. Gestão ocupacional da vibração no corpo humano, aspectos técnicos e legais relacionados à saúde e segurança. Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Sistemas de Gestão da Universidade Federal Fluminense. Niterói, DB. Manual do usuário: Dosímetro Exposímetro para Vibrações. 58p. 14

N : 3R Brasil Tecnologia Ambiental Ltda. Exposição Humana a Vibrações no Trabalho Edição: 1

N : 3R Brasil Tecnologia Ambiental Ltda. Exposição Humana a Vibrações no Trabalho Edição: 1 Cliente: Projeto: N : Data:07/07/06 Exposição Humana a Vibrações no Trabalho Edição: 1 Revisão: 0 1 de 9 Capítulo: I ESCOPO DE FORNECIMENTO Local: XX - RJ 1. OBJETIVO Medição da exposição a vibrações no

Leia mais

PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO 1 PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO 2 PPRA Desde 1994, por exigência legal, as empresas são obrigadas a montar o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). Esse programa foi definido pela

Leia mais

Irlon de Ângelo da Cunha

Irlon de Ângelo da Cunha Exposição Ocupacional ao Ruído e Vibração em Marmorarias e Alternativas de Controle Irlon de Ângelo da Cunha FUNDACENTRO Centro Técnico Nacional Projeto: Prevenção e Controle da Exposição a Agentes Ambientais

Leia mais

Audiência Pública NR-15 Anexo 8 Exposição Humana à vibração fator de risco ocupacional

Audiência Pública NR-15 Anexo 8 Exposição Humana à vibração fator de risco ocupacional Exposição Humana à vibração fator de risco ocupacional Eng. Tiago Becker, M.E., Dr. 1 Formação acadêmica Apresentação Graduação em Eng. Mecânica na UFRGS Tema do TCC: acústica de ambientes (reververação)

Leia mais

CRONOLÓGICO DOS TRABALHOS TÉCNICOS

CRONOLÓGICO DOS TRABALHOS TÉCNICOS CRONOLÓGICO, DO ANEXO 3 CALOR - NR 15 Luiz Antonio Chiummo Maio /14 CRONOLÓGICO DOS TRABALHOS TÉCNICOS Em março/14 foi realizada reunião técnica envolvendo a FIESP, FIRJAN, CNI E SENAI/SP para discussão

Leia mais

SISTEMA DE SERVIÇOS DE INFRA-ESTRUTURA DA UFRGS

SISTEMA DE SERVIÇOS DE INFRA-ESTRUTURA DA UFRGS SISTEMA DE SERVIÇOS DE INFRA-ESTRUTURA DA UFRGS Instituição: UFRGS Autores: Ricardo Vieira, José Luis Machado e Álvaro Juscelino Lanner Área: Sistema de Informações Introdução. O trabalho aqui proposto

Leia mais

MANUAL PRÁTICO DE HIGIENE OCUPACIONAL E PPRA. Avaliação e Controle dos Riscos Ambientais

MANUAL PRÁTICO DE HIGIENE OCUPACIONAL E PPRA. Avaliação e Controle dos Riscos Ambientais MANUAL PRÁTICO DE HIGIENE OCUPACIONAL E PPRA Avaliação e Controle dos Riscos Ambientais 1ª edição 2006 2ª edição, autor 2006 3ª edição 2011 4ª edição 2013 5ª edição janeiro, 2014 6ª edição outubro, 2014

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MODELO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS NOME DA EMPRESA PERÍODO Dia / Mês / Ano a Dia / Mês / Ano 1 SUMÁRIO 3 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 4 4 OBJETIVO GERAL CONDIÇÕES PRELIMINARES 5 DESENVOLVIMENTO

Leia mais

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll! Os parâmetros para decisão do auditor.! Tipos de planos de amostragem estatística em auditoria. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul PESQUISA ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE MISTURAS ASFÁLTICAS PRODUZIDAS NA ATUALIDADE NO SUL DO BRASIL E IMPACTOS NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. MANUAL DE OPERAÇÃO DO BANCO DE DADOS

Leia mais

Qualidade de Software

Qualidade de Software Qualidade de Software Conceitos, estudo, normas Giuliano Prado de Morais Giglio profgiuliano@yahoo.com.br Objetivos Definir Qualidade Definir Qualidade no contexto de Software Relacionar Qualidade de Processo

Leia mais

4 Experimentos Computacionais

4 Experimentos Computacionais 33 4 Experimentos Computacionais O programa desenvolvido neste trabalho foi todo implementado na linguagem de programação C/C++. Dentre as bibliotecas utilizadas, destacamos: o OpenCV [23], para processamento

Leia mais

4 Normas e limites de exposição a campos eletromagnéticos

4 Normas e limites de exposição a campos eletromagnéticos 49 4 Normas e limites de a campos eletromagnéticos As normas de internacionais são elaboradas para proteger os vários segmentos da população contra todos os danos identificados causados pela energia de

Leia mais

Balanço Energético Nacional 2012. Manual do Sistema de Coleta de Dados para o BEN 2012

Balanço Energético Nacional 2012. Manual do Sistema de Coleta de Dados para o BEN 2012 Balanço Energético Nacional 2012 Manual do Sistema de Coleta de Dados para o BEN 2012 Fevereiro de 2012 Apresentação O Balanço Energético Nacional BEN é o documento tradicional do setor energético brasileiro,

Leia mais

INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR - IS IS Nº 43.13-005 Revisão A

INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR - IS IS Nº 43.13-005 Revisão A INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR - IS IS Nº 43.13-005 Aprovação: Portaria nº 2166, de 26 de agosto de 2013, publicada no Diário Oficial da União de 27 de agosto de 2013, Seção 1, página 9. Assunto: Ferramentas Especiais

Leia mais

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 Comentário geral: As provas apresentaram grau de dificuldade médio. Não houve uma preocupação da banca em aprofundar os conceitos ou dificultar a interpretação

Leia mais

Guia do professor. Introdução

Guia do professor. Introdução Guia do professor Introdução Um dos objetivos comuns ao ensino de química e de física é a caracterização da matéria a partir de suas propriedades. Uma substância pode ser definida como uma porção de matéria

Leia mais

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento, no exercício das atribuições a ele conferidas

Leia mais

MENSAGEM PREGÃO ELETRÔNICO Nº 04/2016 ESCLARECIMENTO Nº 03

MENSAGEM PREGÃO ELETRÔNICO Nº 04/2016 ESCLARECIMENTO Nº 03 MENSAGEM Assunto: Esclarecimento nº 03 Referência: Pregão Eletrônico nº 04/2016 Data: 4/4/2016 Objeto: Contratação de serviços de assistência médica ambulatorial de emergência/urgência em saúde, medicina

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional. 1 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1.1 Introdução O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Leia mais

RELATÓRIO DE AUDITORIA RA 01/2016

RELATÓRIO DE AUDITORIA RA 01/2016 TIPO DE AUDITORIA: ACOMPANHAMENTO EXERCÍCIO/PERÍODO: 2015-2016 UNIDADE AUDITADA: PRÓ-REITORIA ADMINISTRAÇÃO RELATÓRIO DE AUDITORIA RA 01/2016 1) ESCOPO DOS EXAMES Os trabalhos de auditoria acerca da regularidade

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

PROJETO INDICADORES PARA NORMAS TÉCNICAS Desenvolvido pela Secretaria do CB-10, em agosto de 2006.

PROJETO INDICADORES PARA NORMAS TÉCNICAS Desenvolvido pela Secretaria do CB-10, em agosto de 2006. PROJETO INDICADORES PARA NORMAS TÉCNICAS Desenvolvido pela Secretaria do CB-10, em agosto de 2006. I) INDICADORES PARA AVALIAR A QUALIDADE DA COLETÂNEA NACIONAL EM RELAÇAO A COLETÃNEA INTERNACIONAL Com

Leia mais

PROCEDIMENTO GERAL. Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais

PROCEDIMENTO GERAL. Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais PÁG. 1/8 1. OBJETIVO Definir a sistemática para identificação e avaliação contínua dos aspectos ambientais das atividades, produtos, serviços e instalações a fim de determinar quais desses tenham ou possam

Leia mais

PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DO TRABALHO MÉDICO DE CONTAGEM

PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DO TRABALHO MÉDICO DE CONTAGEM PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DO TRABALHO MÉDICO DE CONTAGEM PAC SÃO JOSÉ ANO BASE: MAIO 2016 / MAIO 2017 1- PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

HIGIENE OCUPACIONAL FASE AVALIAÇÃO

HIGIENE OCUPACIONAL FASE AVALIAÇÃO HIGIENE OCUPACIONAL FASE AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO Composta de medição instrumental e/ou laboratorial da concentração do agente e comparação dos resultados com os níveis de exposição aceitáveis. Limites de Tolerância

Leia mais

SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIANIA LTDA FACULDADE PADRÃO SUMÁRIO CAPÍTULO I 4 DA ORGANIZAÇÃO 4 CAPÍTULO II 5 DOS FUNCIONÁRIOS 5

SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIANIA LTDA FACULDADE PADRÃO SUMÁRIO CAPÍTULO I 4 DA ORGANIZAÇÃO 4 CAPÍTULO II 5 DOS FUNCIONÁRIOS 5 SUMÁRIO CAPÍTULO I 4 DA ORGANIZAÇÃO 4 CAPÍTULO II 5 DOS FUNCIONÁRIOS 5 CAPÍTULO III 5 DA INFRAESTRUTURA 5 Seção I 6 Das Dependências 6 Seção II 6 Do Hardware e Software 6 Seção III 7 Das Manutenções 7

Leia mais

EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA Nº 017/2015 ANEXO Q12 DIRETRIZES DE SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA PARA CONTRATOS SERVIÇOS ÍNDICE

EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA Nº 017/2015 ANEXO Q12 DIRETRIZES DE SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA PARA CONTRATOS SERVIÇOS ÍNDICE ANEXO Q12 DIRETRIZES DE SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA PARA CONTRATOS SERVIÇOS ÍNDICE 1. OBJETIVO 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES 3. NOMENCLATURA 4. DEFINIÇÕES 5. RESPONSABILIDADES 6. REQUISITOS

Leia mais

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 9.1 - Do Objeto e Campo de Aplicação Item 9.1 da NR 9 alterado pelo art. 1º da Portaria SSST nº 25 - DOU 30/12/1994 - Republicada

Leia mais

Manual do Usuário - ProJuris Web - Biblioteca Jurídica Página 1 de 20

Manual do Usuário - ProJuris Web - Biblioteca Jurídica Página 1 de 20 As informações contidas neste documento estão sujeitas a alterações sem o prévio aviso, o que não representa um compromisso da Virtuem Informática. As pessoas, organizações ou empresas e eventos de exemplos

Leia mais

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Variável: Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Participantes do Aprofundamento da Variável: Coordenador: Mário Vinícius Bueno Cerâmica Betel - Uruaçu-Go Colaboradores: Juarez Rodrigues dos

Leia mais

PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998

PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998 PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998 O Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto no artigo 168 da Consolidação das Leis do Trabalho, o disposto

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

NR.35 TRABALHO EM ALTURA

NR.35 TRABALHO EM ALTURA NR.35 TRABALHO EM ALTURA Objetivo e Campo de Aplicação Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução,

Leia mais

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR Data: 6 de Dezembro de 2011 Horário: 13:00 às 17:00 horas (hora de Brasília) Nome: e-mail: Nota: INSTRUÇÕES Você deve responder a todas as questões. O total máximo de pontos da prova é de 100 pontos (100%),

Leia mais

Filmes. Filmes. Gestão de RH. Medicina e segurança no trabalho. Prof. Rafael Marcus Chiuzi

Filmes. Filmes. Gestão de RH. Medicina e segurança no trabalho. Prof. Rafael Marcus Chiuzi Gestão de RH Prof. Rafael Marcus Chiuzi Medicina e segurança no trabalho Filmes Vídeo humorístico sobre segurança no trabalho. Duração: 3 20 Filmes Sequência de vídeos de acidente de trabalho. Duração:

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 ANÁLISE DE DISTORÇÕES HARMÔNICAS Michelle Borges de Oliveira¹; Márcio Aparecido Arruda² ¹Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais ²Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais oliveiraborges.michelle@gmail.com;

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

Política de desenvolvimento do acervo DA BIBLIOTECA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE BELO HORIZONTE - FACISABH

Política de desenvolvimento do acervo DA BIBLIOTECA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE BELO HORIZONTE - FACISABH Política de desenvolvimento do acervo DA BIBLIOTECA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE BELO HORIZONTE - FACISABH Belo Horizonte 2014 POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO E ATUALIZAÇÃO DO ACERVO DA BIBLIOTECA

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Palavras-Chave: Sistema de Posicionamento Global. Sistemas de Localização Espacial. Equação de Superfícies Esféricas.

Palavras-Chave: Sistema de Posicionamento Global. Sistemas de Localização Espacial. Equação de Superfícies Esféricas. METODOS MATEMÁTICOS PARA DEFINIÇÃO DE POSICIONAMENTO Alberto Moi 1 Rodrigo Couto Moreira¹ Resumo Marina Geremia¹ O GPS é uma tecnologia cada vez mais presente em nossas vidas, sendo que são inúmeras as

Leia mais

TRANSFORMAÇÃO DE VAGÃO TRADICIONAL DE LASTRO DE BRITA EM VAGÃO AUTOMÁTICO DE ACIONAMENTO HIDRÁULICO

TRANSFORMAÇÃO DE VAGÃO TRADICIONAL DE LASTRO DE BRITA EM VAGÃO AUTOMÁTICO DE ACIONAMENTO HIDRÁULICO TRANSFORMAÇÃO DE VAGÃO TRADICIONAL DE LASTRO DE BRITA EM VAGÃO AUTOMÁTICO DE ACIONAMENTO HIDRÁULICO RESUMO: A modernização do vagão Hopper de brita do sistema de Metrô englobou a mudança de sua estrutura

Leia mais

Analise as Normas Regulamentadoras abaixo e apresente parecer sucinto comparando atendimento de cada item pela empresa.

Analise as Normas Regulamentadoras abaixo e apresente parecer sucinto comparando atendimento de cada item pela empresa. Analise as Normas Regulamentadoras abaixo e apresente parecer sucinto comparando atendimento de cada item pela empresa. NR 01 - Disposições Gerais Descrever alguns tópicos do que cabe ao empregador. Verificar

Leia mais

Capítulo 1 Dos termos

Capítulo 1 Dos termos Resolução n 03 do Conselho de Ensino Superior O Conselho de Ensino Superior da Faculdade Três de Maio SETREM reformula o Regulamento da Biblioteca José de Alencar e dá outras providências. Capítulo 1 Dos

Leia mais

Válvulas de Controle-"Case"- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2

Válvulas de Controle-Case- Copesul. Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 Válvulas de Controle-"Case"- Copesul Nelzo Luiz Neto da Silva 1 Jader Weber Brum 2 RESUMO Visando rever conceitos, procedimentos, estratégias e tecnologias voltadas para a manutenção de válvulas, partimos

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS REVISÕES

DESCRIÇÃO DAS REVISÕES 20/11/28 Página 1 de 14 - MONITORAMENTO, MEDIÇÃO E MENSURAÇÃO DE DESCRIÇÃO DAS REVISÕES REVISÃO DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO 20/11/28 Emissão Inicial RESPONSÁVEL PELO DOCUMENTO: (ÁREA) FUNÇÃO/INICIAIS: R

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS)

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) Temas para Discussão 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Pato Branco Gerência de Pesquisa e Pós-Graduação ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA

Leia mais

MÉDIA ARITMÉTICA MÉDIA PONDERADA MODA MEDIANA

MÉDIA ARITMÉTICA MÉDIA PONDERADA MODA MEDIANA MÉDIA ARITMÉTICA MÉDIA PONDERADA MODA MEDIANA Em um amostra, quando se têm os valores de uma certa característica, é fácil constatar que os dados normalmente não se distribuem uniformemente, havendo uma

Leia mais

Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005.

Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005. HORIZONTES DA AVALIAÇÃO NEUROTOXICOLÓGICA DE AGROQUÍMICOS Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005. Uma vez que a neurotoxicidade contribui para vários distúrbios mentais e neurológicos é cada vez mais

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais

Leia mais

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO CONSULTA PÚBLICA do ANEXO 8 da NR-15 PROPOSTA DE TEXTO NORMATIVO NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

Capítulo 5 Representações gráficas para variáveis quantitativas

Capítulo 5 Representações gráficas para variáveis quantitativas Capítulo 5 Representações gráficas para variáveis quantitativas Introdução Até o capítulo passado, você aprendeu a sintetizar dados a partir de um conjunto desordenado de dados, identificando a quantidade

Leia mais

ANÁLISE DE RUÍDO CONFORME NR-15 EM UMA EMPRESA METAL MECÂNICA

ANÁLISE DE RUÍDO CONFORME NR-15 EM UMA EMPRESA METAL MECÂNICA ANÁLISE DE RUÍDO CONFORME NR-15 EM UMA EMPRESA METAL MECÂNICA SÉRGIO TAKAHASHI 1 Resumo: O ser humano se for submetido a níveis de ruído acima do tolerável, pode induzir a PAIR (perda auditiva induzida

Leia mais

NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade: é nesta norma que estão contidos itens voltados para iluminação.

NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade: é nesta norma que estão contidos itens voltados para iluminação. NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade: é nesta norma que estão contidos itens voltados para iluminação. Das normas NR 10 são citadas abaixo as normas voltadas para a iluminação: 10.2.3.3. Os postos

Leia mais

ATERRAMENTO ELÉTRICO 1 INTRODUÇÃO 2 PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO? 3 DEFINIÇÕES: TERRA, NEUTRO, E MASSA.

ATERRAMENTO ELÉTRICO 1 INTRODUÇÃO 2 PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO? 3 DEFINIÇÕES: TERRA, NEUTRO, E MASSA. 1 INTRODUÇÃO O aterramento elétrico, com certeza, é um assunto que gera um número enorme de dúvidas quanto às normas e procedimentos no que se refere ao ambiente elétrico industrial. Muitas vezes, o desconhecimento

Leia mais

ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015

ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015 ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015 Aprova a OTG 1000 que dispõe sobre modelo contábil para microempresa e empresa de pequeno porte O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício

Leia mais

4Distribuição de. freqüência

4Distribuição de. freqüência 4Distribuição de freqüência O objetivo desta Unidade é partir dos dados brutos, isto é, desorganizados, para uma apresentação formal. Nesse percurso, seção 1, destacaremos a diferença entre tabela primitiva

Leia mais

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão A UU L AL A Ensaio de impacto Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão mais reforçada do que a dos similares europeus. Não é à toa. As condições de nossas estradas e ruas requerem esse reforço,

Leia mais

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ Pietra Quelissa ROBE, Estudante de Controle Ambiental do IFC- Campus Camboriú Yasmin Nunes DA SILVA, Estudante

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

Uma análise ergonômica de levantamento de cargas utilizando o método NIOSH

Uma análise ergonômica de levantamento de cargas utilizando o método NIOSH Uma análise ergonômica de levantamento de cargas utilizando o método NIOSH João Antônio de Castro FERNANDES¹; Wemerton Luís EVANGELISTA² ¹ Aluno do curso de Engenharia de Produção do IFMG campus Bambuí

Leia mais

Proposta de uma rotina para calculo da área necessária de uma placa coletora solar

Proposta de uma rotina para calculo da área necessária de uma placa coletora solar Proposta de uma rotina para calculo da área necessária de uma placa coletora solar André Felipe Brescovici Nunes (UNIOESTE) andre_lipaum@hotmail.com Eduardo César Dechechi (UNIOESTE) dechechi@pti.org.br

Leia mais

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ 1. ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) A importância do TCLE. A Resolução CNS 196/96 afirma

Leia mais

Prezados(as); A portaria está disponível na seguinte página: http://portal.mte.gov.br/legislacao/2014-1.htm. Atenciosamente CNI

Prezados(as); A portaria está disponível na seguinte página: http://portal.mte.gov.br/legislacao/2014-1.htm. Atenciosamente CNI Prezados(as); Informamos que foi publicada no DOU de hoje, seção 1, páginas 110 e 111 a Portaria MTE n.º 1.297, de 13 de agosto de 2014, que aprova o Anexo 1 - Vibração - da Norma Regulamentadora n.º 9

Leia mais

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA/ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA/ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA/ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS 1. OBJETO 1.1 Prestação de serviços técnicos especializados em Engenharia de segurança do Trabalho, de modo a elaborar o Programa de Prevenção de Riscos

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

EME405 Resistência dos Materiais I Laboratório Prof. José Célio

EME405 Resistência dos Materiais I Laboratório Prof. José Célio Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica EME405 Resistência dos Materiais I Laboratório Prof. José Célio Ensaio 01 Impacto Matrícula: 14551 Nome: Cid Henrique Otoni de Carvalho

Leia mais

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Documento Base

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Documento Base PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Documento Base [informe a unidade/complexo] Anexo 1 do PGS-3209-46-63 Data - 07/10/2013 Análise Global: - [informe o número e data da análise] p. 1/27 Sumário

Leia mais

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta *

Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * 40 Capítulo VI Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento Jobson Modena e Hélio Sueta * A ABNT NBR 15749, denominada Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

3º CADERNO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS PREGÃO ELETRÔNICO Nº 10/2014

3º CADERNO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS PREGÃO ELETRÔNICO Nº 10/2014 3º CADERNO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS PREGÃO ELETRÔNICO Nº 10/2014 PERGUNTA 01: O ANEXO D.9 Saúde e Segurança (pag. 99) do ANEXO D SERVIÇOS RELATIVOS AO ATENDIMENTO AMBENTAL do ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA

Leia mais

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG Regulamenta o processo de implementação e avaliação da flexibilização da jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO APLICADO NO IFRN CAMPUS MOSSORÓ

SISTEMA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO APLICADO NO IFRN CAMPUS MOSSORÓ SISTEMA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO APLICADO NO IFRN CAMPUS MOSSORÓ Dayse Duarte Tenorio Diretoria Acadêmica de Eletrotécnica IFRN Campus Mossoró E-mail: dayse_tenoro_d@hotmail.com Lucas Duarte Almeida Departamento

Leia mais

Probabilidade e Estatística I Antonio Roque Aula 11 Probabilidade Elementar: Novos Conceitos

Probabilidade e Estatística I Antonio Roque Aula 11 Probabilidade Elementar: Novos Conceitos Probabilidade Elementar: Novos Conceitos Vamos começar com algumas definições: Experimento: Qualquer processo ou ação bem definida que tenha um conjunto de resultados possíveis 1) Lançamento de um dado;

Leia mais

MÓDULO 1. I - Estatística Básica

MÓDULO 1. I - Estatística Básica MÓDULO 1 I - 1 - Conceito de Estatística Estatística Técnicas destinadas ao estudo quantitativo de fenômenos coletivos e empíricamente observáveis. Unidade Estatística nome dado a cada observação de um

Leia mais

WORKSHOP SOBRE INTERPRETAÇÃO DA NORMA ISO 9001:2000

WORKSHOP SOBRE INTERPRETAÇÃO DA NORMA ISO 9001:2000 WORKSHOP SOBRE INTERPRETAÇÃO DA NORMA ISO 9001:2000 São Paulo 25.08.2004 Seguindo a solicitação dos participantes do primeiro Workshop sobre interpretações da norma ISO 9001:2000 com as Certificadoras,

Leia mais

O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO

O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO ARTIGO O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO Humberto J. P. Guerreiro Engenheiro de Minas INTRODUÇÃO O ruído é um dos agentes físicos que gera mais incomodidade. É responsável por conflitos entre pessoas e

Leia mais

6.1 A Simulação Empresarial tem utilização em larga escala nos cursos de Administração, em seus diversos níveis de ensino no Brasil?

6.1 A Simulação Empresarial tem utilização em larga escala nos cursos de Administração, em seus diversos níveis de ensino no Brasil? 195 6 Discussão Neste capítulo, são discutidos os resultados apresentados nas suas unidades de pesquisa e a relação existente entre cada uma dessas unidades. Assim, este capítulo traz subsídios para a

Leia mais

PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO E ATIVIDADES AFINS DE MINAS GERAIS

PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO E ATIVIDADES AFINS DE MINAS GERAIS PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO E ATIVIDADES AFINS DE MINAS GERAIS SEDE ANO BASE: MAIO 2016 / MAIO 2017 1- PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

Leia mais

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo 70 5 CONCLUSÃO 5.1. Resumo Conforme visto no capítulo anterior, por meio das análises dos resultados da pesquisa de campo, realizadas no software SPSS 17.0 versão Windows, foram obtidas as funções de utilidade;

Leia mais

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA SISTEMAS DE SEGURANÇA 4 BARREIRAS ÓTICAS

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA SISTEMAS DE SEGURANÇA 4 BARREIRAS ÓTICAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA SISTEMAS DE SEGURANÇA 4 BARREIRAS ÓTICAS INTRODUÇÃO Este trabalho é uma compilação de informações sobre várias formas de proteções em máquinas e equipamentos. A Norma Regulamentadora

Leia mais

Manual das planilhas de Obras v2.5

Manual das planilhas de Obras v2.5 Manual das planilhas de Obras v2.5 Detalhamento dos principais tópicos para uso das planilhas de obra Elaborado pela Equipe Planilhas de Obra.com Conteúdo 1. Gerando previsão de custos da obra (Módulo

Leia mais

Aula 17 Projetos de Melhorias

Aula 17 Projetos de Melhorias Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.

Leia mais

Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina

Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina Fl. Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina PREGÃO N. 084/2013 PROTOCOLO N. 57.873/2013 A empresa JOSUÉ FARIAS DAL DEGAN EPP apresentou impugnação ao edital do Pregão n. 084/2013 cujo objeto consiste

Leia mais

Apresentação. 1. Introdução. 2. Situação Problema

Apresentação. 1. Introdução. 2. Situação Problema EASY GLASS Easy Glass Resumo O Easy Glass é um projeto desenvolvido para implantar a manutenção dos pára-brisas dos veículos ferroviários, cujo objetivo consiste na implantação de um guindaste de coluna

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NR 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE S AMBIENTAIS Importância PPRA O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores;

Leia mais

NORMATIVO SARB 003/2008 1. CONCEITO

NORMATIVO SARB 003/2008 1. CONCEITO O Conselho de Auto-Regulação Bancária, com base no art. 1 (b), do Código de Auto-Regulação Bancária, sanciona as regras abaixo dispostas, formalizando preceitos comuns a todas as signatárias da auto-regulação

Leia mais

Plano de Estágio do Curso Técnico em Segurança do Trabalho

Plano de Estágio do Curso Técnico em Segurança do Trabalho Centro Estadual de Educação Profissional de Ponta Grossa Rua Júlia da Costa, 229. Colônia Dona Luiza. Ponta Grossa/ PR CEP: 84001-970 Plano de Estágio do Curso Técnico em Segurança do Trabalho 1. Identificação

Leia mais

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES Ter o controle da situação é dominar ou ter o poder sobre o que está acontecendo. WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR Controle é uma das funções que compõem o processo administrativo.

Leia mais

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx LTDA

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx LTDA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx LTDA R E C I F E MURIBECA - SETEMBRO / 2009 Levantamento ruído - set/2009 - Pág. 1/6. Í N D I C E 1. - APRESENTAÇÃO 2. - OBJETIVO 3. - EMPRESA BENEFICIADA 4. - AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

Leia mais

Matéria: Técnicas de medição Aula 7 - Ruido Parte 02

Matéria: Técnicas de medição Aula 7 - Ruido Parte 02 Página1 Nível de Pressão Sonora Decibel Como o ouvido humano pode detectar uma gama muito grande de pressão sonora, que vai de 20 μ Pa até 200 Pa (Pa = Pascal), seria totalmente inviável a construção de

Leia mais