Plano Nacional de Leitura na vida das escolas Modernização dos estabelecimentos do ensino secundário

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1 13 Boletim dos Professores ISSN Janeiro 2009 Plano Nacional de Leitura na vida das escolas Modernização dos estabelecimentos do ensino secundário Prémio Nacional de Professores distingue cinco docentes

2 O Plano Nacional de Leitura na vida das escolas 02 Os resultados da introdução do Plano Nacional de Leitura (PNL), há dois anos, já são visíveis nas escolas portuguesas, nas quais se está a gerar um autêntico movimento leitor, que abrange os alunos dos diversos níveis de ensino. Sempre gostei de ir a escolas. Basta-me captar as vozes das crianças, mesmo antes de chegar ao portão, basta- -me entrar nos átrios, percorrer corredores e espreitar salas, para compreender o que ali se vive. As escolas são o meu ambiente natural. Com o PNL, o prazer redobrou. Os colegas acolhem-me com uma simpatia ainda mais calorosa, as crianças olham-me com sorrisinhos, ou sorrisos de conspiração positiva, conforme a idade. E, sem querer ser juíza em causa própria, é inegável que se gerou (ou reforçou) um movimento leitor. Num esforço para identificar os aspectos mais visíveis do movimento, enumero cinco pontos fortes: 1. A leitura entrou nas aulas como uma actividade as listas de obras recomendadas para cada ano natural, indispensável. de escolaridade; Todos a encaram como genuinamente útil e, ainda o apoio financeiro aos agrupamentos e escolas por cima, dá prazer a alunos e a professores. para aquisição de livros, com financiamento 2. A biblioteca escolar e a biblioteca pública conjunto do Ministério da Educação, são motores essenciais do movimento. Contribuem das autarquias, de mecenas e de parceiros; para aproximar as escolas de cada agrupamento a selecção e a aquisição dos livros em torno de objectivos e recursos comuns, têm da responsabilidade de educadores e professores; um papel central e a sua influência é visível a sugestão para que adquirissem 12 exemplares nos espaços colectivos das escolas. de cada título escolhido, um livro para cada 3. As crianças e os jovens desejam os momentos dois alunos, e que organizassem uma rotação de leitura na aula, são presença constante e têm dos conjuntos, de turma para turma e de escola relação próxima com a biblioteca, requisitam livros para escola; para ler em casa, têm orgulho em informar que o lançamento do Clube de Leituras e de vários já leram e gostam de ler. concursos, comemorações e iniciativas; 4. Alunos, professores, pais e outras pessoas a recepção e divulgação constante da acção da comunidade estão disponíveis para actividades das escolas na promoção da leitura, nos sítios que celebrem o prazer de ler, como o Concurso da RBE e do PNL. Nacional de Leitura ou as que são preparadas e realizadas com entusiasmo na Semana da Leitura. Quando agora vou a uma escola, sinto que a leitura está 5. A leitura orientada na sala de aula tornou-se viável, presente e se instala, cada vez mais, no meu ambiente graças a algumas decisões, e algum apoio do PNL e natural. da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), que as escolas acolheram, transformaram e integraram na sua prática: Isabel Alçada Coordenadora do PNL

3 Avaliação externa do 2.º ano do PNL revela aumento do interesse dos alunos pela leitura Jardim-de-Infância de Silves: Já há crianças que pedem livros ao Pai Natal A avaliação externa do 2.º ano do PNL revela um aumento do interesse ou gosto dos alunos do pré-escolar e dos 1.º e 2.º ciclos pela leitura, de acordo com A habitual carta ao Pai Natal, recheada de pedidos um inquérito feito em linha a todos os agrupamentos de brinquedos, de PlayStations, de jogos, de carros de escolas e escolas não agrupadas. e de bonecas, este ano já é diferente na sala da educadora Teresa Durand, conhecida por Tila. O inquérito apresenta como resultados e impactos No Jardim-de-Infância de Silves, com apenas 5 anos, do PNL um crescimento do interesse ou gosto dos alunos já há quem troque brinquedos por livros. pela leitura, bem como o desenvolvimento e a melhoria de competências e resultados dos alunos e o reforço A educadora revela o segredo para cativar os alunos: das actividades de promoção da leitura nos Insistindo, trabalhando, falando no livro. É uma agrupamentos de escolas e nas escolas não agrupadas. brincadeira com rigor, afirma, considerando que os seus alunos têm uma relação afectiva com o livro. As respostas das escolas demonstram uma intensificação das práticas de leitura dos alunos, em diversos contextos, Desde os 3 anos que é dada a possibilidade de escolha bem como um aumento da frequência da utilização dos livros às crianças. O jardim-de-infância requisita-os de bibliotecas pelos alunos. à biblioteca municipal, mas quem os escolhe são os alunos, exibindo o respectivo cartão de leitor. Dentro A quase totalidade dos agrupamentos e das escolas do livro, está uma ficha de leitura que os alunos devem desenvolveu leitura orientada em sala de aula preencher em casa com a ajuda dos pais. no pré-escolar (82,4 por cento), no 1.º ciclo (98,3 por cento), no 2.º ciclo (98,4 por cento) e no 3.º ciclo O projecto curricular da escola, cujo tema é O livro (83,3 por cento). e a família na construção do sucesso, colocando a leitura no centro da actividade, casa bem com o projecto O segundo ano do PNL ficou também marcado pela Sempre a Ler, no âmbito da iniciativa A Ler +, do PNL. inovação ao nível das actividades, nomeadamente através da distribuição de um livro a todos os alunos que Este projecto, que começou no passado ano lectivo, entraram no 1.º ano de escolaridade em 2008/2009. assenta em três grandes níveis de intervenção: todos Para mais informações, consultar os jardins-de-infância do Agrupamento Vertical Dr. Garcia Domingos, a interacção entre os alunos dos diferentes estabelecimentos de ensino do agrupamento, e a comunidade, por meio da biblioteca municipal e dos pais. 03 A adesão à requisição dos livros parece ser cada vez maior. Maria Madalena Santos, coordenadora local da Rede de Bibliotecas Escolares do agrupamento, conta um episódio que revela o crescente interesse dos alunos pela leitura. Numa deslocação à biblioteca municipal, comentou com a responsável: Estão aqui os meus clientes. Ao que a responsável reagiu: Cada vez mais. Os alunos têm o hábito de ir à biblioteca municipal requisitar livros e filmes com a educadora e, por vezes, ouvir contos através das noites de contos que se realizam por regra em cada período lectivo ou através das noites de poesia.

4 04 As tarefas para casa também envolvem frequentemente Abraço de Leitura assim se intitula o projecto A Ler +, os pais, sensibilizados pelo jardim-de-infância para do PNL, que entusiasma os alunos desta escola, sentados a importância da leitura e para o projecto Sempre a Ler, em círculo no meio da sala de aula. Surpresa! seja através da escolha de uma poesia de Natal, seja a professora retira do centro da roda um pano que, como partilhando com as crianças o que elas retiveram na aula por magia, traz consigo um conjunto de livros arrancando sobre um determinado texto. um enorme sorriso e alegria nos seus alunos. Resultados de tudo isto? Ainda que os efeitos só a longo prazo sejam visíveis, pelo menos os alunos da educadora Tila já dizem que Ler é bom e faz crescer. Escola EB1 de Alvalade: A escola onde os alunos abraçam os livros Nesta iniciativa, sempre em articulação com a biblioteca escolar e com a área de projecto do 1.º ano Ler é Divertido, há um trabalho conjunto da comunidade, dos funcionários, dos alunos, da família, da câmara e da biblioteca municipais. A coordenadora do projecto, Antónia Lança, afirma mesmo que na prova de aferição de Língua Portuguesa foi visível uma melhoria dos resultados. Em cada matéria nova, há sempre uma história para contar e a leitura está presente nas mais diversas áreas do saber até na Matemática. No 2.º ano, os alunos trabalharam a centena através de um jogral e utilizando um poema (A Centena) que aproveitaram para fazer leitura dramatizada. Variando um pouco, a professora exibe uma revista com uma abóbora. Uma abóbora porquê? Os alunos depressa se recordam do Dia da Alimentação, em que fizeram doce de abóbora e uma sangria especial de xarope de groselha, sumo e fruta. A última tarefa destes alunos na sala de aula consiste em abraçar os livros, e todos sem excepção o fazem bem- dispostos. Com este ritual, os meninos e as meninas do 1.º ano parecem ouvir, cada vez mais, o pedido dos livros que Antónia Lança não se cansa de repetir: Eles estão sempre a dizer venham ter connosco, leva-me contigo. Escola EB 2,3 Delfim Santos: Uma escola leitora Ler é divertido porque podes imaginar que és uma princesa poderosa ou um dinossauro assustador, porque podes fazer um novo amigo e até podes sonhar, O convite para integrar o projecto A Ler +, no âmbito do explica a professora Vera Lourenço aos alunos do 1.º ano PNL, além de funcionar como uma forma de reconhecimento da Escola Básica de Alvalade do Sado, que, entretidos e de divulgação do trabalho desenvolvido na Escola EB 2,3 com as ilustrações e as letras do livro, vão adivinhando Delfim Santos, em Lisboa, permitiu também dotar o os porquês de abraçar a leitura. estabelecimento de ensino dos meios financeiros necessários para dar continuidade ao trabalho desenvolvido, desde Noah, que já sabe ler, não só com imagens, mas 2005, no âmbito da promoção da leitura. com letras de verdade, apressa-se a responder com entusiasmo a tudo antes de a professora virar Bernardette Capelo Pereira é o rosto visível do projecto a página, e o reparo ao seu comportamento é este: A Escola a Ler que, desde há três anos, procura levar Temos de respeitar os outros colegas que estão os alunos, os professores, os funcionários e os pais a aprender. Noah vive num monte, mas todas as sextas a desenvolverem o gosto pela leitura, de modo à tarde precisa de ir para Lisboa, por isso a professora a transformar o estabelecimento de ensino numa empresta-lhe semanalmente um livro para ler em casa. autêntica comunidade de leitores.

5 Sugestões para desenvolver um ambiente integral de leitura na escola 05 Quando assumiu a coordenação da biblioteca da escola, esta professora de Língua Portuguesa decidiu, de imediato, que não desejava dedicar-se a tarefas burocráticas, apostando na delineação de actividades de carácter pedagógico, de tipo permanente e pontual, que estimulassem o gosto pela leitura em toda a escola. Entre as actividades de carácter permanente, contam-se o convite personalizado aos alunos para visitarem a biblioteca, a realização de exposições bibliográficas sobre um tema ou um escritor, os encontros com autores ou a divulgação das actividades desenvolvidas através de brochuras informativas. O Livro Peregrino, uma das actividades que mais entusiasma os alunos, consiste em colocar livros a circular livremente na escola, que podem ser lidos pelos estudantes que o desejarem e, a seguir, são novamente deixados noutro local para que possam ser encontrados por outros colegas. A Semana e a Maratona da Leitura são actividades que têm como objectivo a intensificação da leitura em toda a escola, no primeiro caso durante uma semana inteira, e no segundo ao longo de um dia, durante o qual o desafio é ler ininterruptamente. A Comunidade de Leitores implica a leitura de um livro por todos os inscritos, sejam alunos ou professores, que depois se reúnem na biblioteca para debaterem a obra lida e realizarem actividades alusivas à mesma. A Festa da Poesia e os Ateliers de Poesia são outros dos pontos altos da programação, contando com actividades apelativas como fazer poemas voar presos a balões, colocar poesia em árvores, escrever poemas no chão da escola ou, ainda, realizar actividades surpreendentes que conduzam à construção de novos poemas a partir de versos de poetas consagrados. Contando agora com o enquadramento e o apoio do PNL, a intenção é lançar propostas de motivação para a leitura, acolhendo sempre as sugestões vindas de todos os intervenientes no projecto, desenvolvido com o objectivo central de fazer do acto de ler uma forma de abertura ao outro e ao mundo. O projecto A Ler +, que decorre em 33 escolas, neste ano lectivo, visa o desenvolvimento de uma cultura integrada de leitura, através da acção conjugada dos estabelecimentos de ensino e das bibliotecas escolares, em estreita parceria com as bibliotecas públicas e com a comunidade. Lançada pelo PNL, pela Rede de Bibliotecas Escolares e pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, esta iniciativa divulga diversas sugestões, de carácter prático, para desenvolver um ambiente integral de leitura na escola. Dar grande visibilidade à leitura: Tornar a leitura visível, colocando painéis criativos sobre leitura em toda a escola, incluindo, por exemplo, um painel com imagens de professores, alunos ou membros da comunidade local apanhados a ler. Entrada com leitura: Colocar prospectos sobre a escola, livros, revistas e jornais para os visitantes do estabelecimento de ensino lerem, pedindo-lhes sugestões de leitura e tirando-lhes fotografias com os livros que andam a ler para afixar nos painéis. Tornar a leitura inevitável: Colocar livros em todos os locais da escola e não apenas na biblioteca. Reuniões de leitura: Organizar reuniões em que os professores, os funcionários, os alunos e pessoas da comunidade falem das suas leituras preferidas. Novas tecnologias: Utilizar as novas tecnologias para difundir mensagens sobre leituras recomendadas e divulgar informações aos pais. Histórias à hora do almoço: Pedir a um professor, a um familiar, a um funcionário ou a um aluno mais velho para fazer uma sessão de leitura à hora do almoço. Jornal da escola: Incluir no jornal da escola referências às leituras dos professores quando eram crianças e na actualidade. Abordar, também, as leituras preferidas dos alunos.

6 Ensino especializado da Música regista evolução positiva 06 O ensino especializado da Música regista, neste ano lectivo, uma evolução significativa, traduzida no aumento do número de alunos, em mais investimento, em mais escolas e em melhores instalações. Os indicadores disponibilizados pela Agência Nacional para a Qualificação demonstram que, no ano lectivo de 2008/2009, o total de alunos aumentou 47 por cento relativamente ao ano lectivo anterior, ascendendo a Este acréscimo, em mais de 8000 alunos, resulta do aumento em 83 por cento dos inscritos no regime de iniciação, e de 72 por cento nos regimes articulado e integrado. Enquanto no primeiro caso o número de alunos aumenta de 4958 para 9071, no segundo caso sobe de 5840 para Estes números superam as metas estabelecidas para este ano lectivo, que apontavam para o aumento das inscrições nos cursos de iniciação musical entre 50 e 100 por cento e nos regimes articulado e integrado em 30 por cento, elevando o número de alunos para mais de 25 mil. Testemunho da Academia de Música e Dança do Fundão O ano lectivo de 2008/2009 representa, para o ensino especializado da Música, o início de um percurso que, se for levado até ao fim, poderá mudar de forma profunda este subsistema de ensino. A aposta no regime integrado, como sendo o modelo ideal, é óbvia: basta perceber as dificuldades em conciliar os horários nas escolas de ensino regular e artístico, a somar às constantes deslocações que os alunos tinham necessidade de fazer, com todo o desgaste físico inerente. A criação de condições de articulação entre as escolas do ensino regular e artístico para o desenvolvimento do modelo de regime articulado é talvez a medida de maior relevância. Uma vez que a maior parte das escolas do ensino artístico não possui condições físicas para proporcionar o regime integrado, esta opção é aquela que claramente irá abranger um maior número de alunos. Se, por regime de frequência, o aumento do número de alunos se deve aos cursos de iniciação e aos ensinos articulado e integrado, já por tipo de estabelecimento o principal contributo vem das escolas particulares e cooperativas, que, ao aumentarem as inscrições em 62 por cento, permitiram o acesso a mais 7800 alunos. A existência de 96 escolas do ensino regular com aulas de iniciação, que são frequentadas por 3454 alunos, é outros dos factores a relevar. É de salientar que o financiamento público, para este ano lectivo, ascendeu a 55 milhões de euros, o que representa um crescimento de 57 por cento relativamente ao ano lectivo anterior. A celebração de protocolos entre escolas, a constituição de turmas dedicadas, a construção de horários comuns e a partilha de instalações são actos da maior importância para o êxito destes alunos. Assim, pela primeira vez, foi possível constituir turmas dedicadas no 5.º ano de escolaridade nos quatro agrupamentos com os quais estabelecemos parcerias. E agora, que estamos próximo do final do primeiro período, é possível fazer um primeiro balanço: O número de alunos que usufruem do ensino especializado da Música aumentou significativamente; A organização dos horários permite uma maior disponibilidade para a frequência do currículo e de tempo disponível para estudar; A deslocação e a leccionação das disciplinas artísticas na escola de ensino regular possibilita uma maior percepção por parte da comunidade escolar do trabalho, da disciplina e da exigência com que estes alunos são confrontados; A solicitação para a participação em actividades interdisciplinares e no desenvolvimento de projectos no âmbito da turma ou da própria escola aumentou significativamente.

7 Prémio Nacional de Professores distingue cinco docentes Na segunda edição do Prémio Nacional de Professores, que decorreu em 2008, foram premiados cinco docentes, um na categoria Prémio Nacional de Professores e os restantes nas quatro categorias de mérito: Carreira, Inovação, Liderança e Integração. 07 A cerimónia de atribuição e de divulgação dos prémios realizou-se no dia 24 de Novembro, às 10h00, na Casa da Música, no Porto. O Prémio Nacional de Professores foi atribuído a Jacinta Moreira, professora de Biologia e Geologia na Escola Secundária Carolina Michaëlis, no Porto. O objectivo deste prémio é reconhecer e galardoar os docentes que contribuam de forma excepcional para a qualidade do sistema de ensino, quer no exercício da actividade docente, em contacto directo com alunos, quer na defesa de boas práticas com impacto na valorização da escola. O Prémio de Mérito Carreira foi atribuído a Afonso Rema, professor de Português e de Francês na Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, em Valadares. Este prémio distingue professores que revelem, ao longo da carreira, a adopção de boas práticas e capacidade de lidar com as dificuldades, tornando-se uma referência para os seus pares e para os seus alunos, bem como para a restante comunidade educativa. O Prémio de Mérito Inovação foi atribuído a Carlos Pinheiro, coordenador do Centro de Recursos Educativos na Escola Básica 2, 3 Padre Alberto Neto, em Rio de Mouro. Este prémio coloca em evidência professores que introduzam métodos inovadores de ensino na sua prática educativa. O Prémio de Mérito Liderança foi atribuído a João Paulo Mineiro, presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária com 3.º Ciclo Quinta das Palmeiras, na Covilhã. Este prémio reconhece professores que revelem um desempenho excepcional nas actividades de coordenação e dinamização ou de gestão da escola. O Prémio de Mérito Integração foi atribuído a José Alves Rocheta, professor de Educação Tecnológica na Escola Básica 2, 3 com Ensino Secundário Dr. Azevedo Neves. Este prémio destaca professores que dêem particular atenção às necessidades educativas dos alunos com ritmos e estilos diversos de aprendizagem ou de diferentes culturas. Prémio Nacional de Professores distingue cinco docentes

8 Jacinta Moreira: Uma professora que faz por melhorar as suas práticas 08 Acção, reflexão e relação são os três vértices do triângulo que enquadram a actividade profissional de Jacinta Moreira, professora de Biologia e Geologia, na Escola Secundária Carolina Michaëlis, no Porto, que foi distinguida com o Prémio Nacional de Professores, na edição de As boas práticas não nascem do nada quem o diz é Jacinta Moreira, professora de Biologia e de Geologia que, ao longo de 20 anos de docência, tem tomado nas mãos a responsabilidade de fazer com que as suas práticas contribuam, de uma forma cada vez mais eficaz, para a aprendizagem dos alunos. Como acredita que um bom professor se faz, se juntar às qualidades que já possui um trabalho sério e uma reflexão consistente, apostou em fazer-se melhor professora, investindo no conhecimento científico e didáctico específico da sua área de docência. Consciente de que a formação inicial não lhe tinha ensinado tudo quanto era necessário saber para lidar com os alunos num mundo em mudança, em que o acto de fazer aprender parecia cada vez mais complexo de concretizar, há cerca de 10 anos confrontou-se com a necessidade de procurar respostas para as suas perguntas. O desenvolvimento do ensino experimental, nomeadamente de trabalho de campo, foi a resposta encontrada para promover o sucesso dos alunos e a melhoria das suas aprendizagens, através de um aprender em acção, sempre cuidadosamente preparado, sistematizado e avaliado. Fazendo justiça à percentagem dos 10 por cento de inspiração e 90 por cento de transpiração, as actividades que realiza envolvem a planificação pormenorizada das diferentes etapas, a construção de livros de campo, a preparação de protocolos experimentais, o desenvolvimento de guiões de exploração, bem como a disponibilização de instrumentos de recolha de dados. A estes dois vértices de acção e reflexão junta o vértice relação, sem o qual, na sua opinião, um professor, por mais conhecimentos que possua, não consegue fazer passar a mensagem aos estudantes. Vê-se que gosta de nós, reconhecem os alunos, afirmando que a professora permite a aproximação e a cumplicidade, sem nunca deixar de impor o respeito e de negociar as regras. É uma 'stora' alegre que está sempre bem-disposta, acrescentam outros, para quem estas qualidades são determinantes para apreciarem as aulas. Faz a sua parte do trabalho: prepara bem as aulas e procura fazer actividades diferentes, apreciam alguns, conscientes da importância da preparação do trabalho docente. Além da aposta no trabalho com os alunos na escola, Jacinta Moreira procurou tornar o seu conhecimento científico e didáctico cada vez mais sólido, através da realização do mestrado no âmbito da Geologia, em 2001, e do doutoramento no ramo das Ciências da Educação, em Esteve requisitada na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, em 2001/2002, a leccionar a disciplina de Didáctica da Geologia, mas optou por voltar para a Escola Secundária Carolina Michaëlis, onde lecciona desde Prémio Nacional de Professores distingue cinco docentes

9 09 O contacto com a universidade mantém-se Percurso académico através da orientação de estágios pedagógicos, Licenciatura em Geologia, Ramo Educacional, que assumiu, de forma continuada, desde na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (1989) Depois da reflexão sobre o acto de fazer aprender, Mestrado em Geologia para o Ensino, na Faculdade integra na sua vocação contribuir para outros de Ciências da Universidade do Porto (2001) aprenderem a ensinar. Doutoramento no ramo de conhecimento em Ciências da Educação, na Faculdade Os alunos que estagiaram com a professora no ano de Psicologia e Ciências da Educação lectivo anterior testemunham a seriedade com que da Universidade do Porto (2007) prepara o trabalho e o apoio que lhes prestou na planificação das suas aulas, salientando ainda a sua Percurso profissional disponibilidade para aceitar sugestões de actividades novas, numa postura de abertura à mudança Início da actividade docente (1989) e à inovação, desde que bem pensada e estruturada. Professora na Escola Secundária com 3.º Ciclo Carolina Michaëlis (desde 1996) A elaboração de manuais escolares para as disciplinas de Ciências da Natureza, do ensino básico, e de Geologia, Outras experiências profissionais do ensino secundário, foi outra das experiências profissionais significativas, de sistematização e de partilha Autora de manuais escolares para as disciplinas do saber acerca da didáctica da sua área de docência. de Ciências da Natureza, do ensino básico, e de Geologia, do ensino secundário (entre 1993 Em todas estas actividades tem sido uma constante e 1999) a interrogação, o estudo e a experimentação, essenciais Orientadora de estágios pedagógicos (desde 1999) para o desenvolvimento profissional e para Professora requisitada na Faculdade de Ciências o aperfeiçoamento do ensino. da Universidade do Porto a leccionar a disciplina de Didáctica da Geologia (2001/2002) Formadora de professores certificada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua Investigadora do Centro de Investigação e Intervenção Educativas, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto Membro da Comissão Técnico-Pedagógica da Casa das Ciências Portal Gulbenkian para os professores de ciências Orientadora de teses de mestrado Prémio Nacional de Professores distingue cinco docentes

10 Afonso Rema: O convite para entrar nas obras de referência da literatura portuguesa 10 Afonso Rema, professor de Português e de Francês durante mais de três décadas, foi distinguido com o Prémio de Mérito Carreira, pelo muito que fez ao cativar gerações de alunos para a literatura portuguesa, com repercussões nos resultados escolares dos estudantes da Escola Secundária Dr. Joaquim Ferreira Alves, que se distinguiram a nível nacional. Entra dentro de um livro e transforma-se numa das personagens principais. Depois, já de dentro da obra literária, chama os alunos e convida-os a entrar. Não há como recusar um convite destes, para habitar dentro de um livro, povoando-o de personagens. O segredo talvez seja muito simples, tal como admite Afonso Rema. Talvez até nem haja mistério algum. E, se o há, reside certamente no gosto que o próprio professor tem pela leitura, nomeadamente pela literatura portuguesa. Só se pode transmitir um gosto que efectivamente E os alunos entram, quase sem darem por isso, se tem. E este professor gosta de ler não só nos volumes de leitura obrigatória, na disciplina de Português do ensino secundário, pela mão as obras dos escritores como também livros sobre do professor Afonso Rema, que conclui, neste ano lectivo, os homens que havia por detrás dos escritores. uma carreira de mais de três décadas, ao longo das quais viajou com os estudantes, não só nas páginas dos livros, Este gosto pela leitura das obras traduzia-se nos mas também nos cenários onde se moviam os escritores. resultados escolares dos alunos, tanto na avaliação interna quanto na externa. De tal forma, que, em 2004, Da Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, os seus 28 alunos de Português A obtiveram a mais em Valadares, partia com os estudantes, em visitas elevada média da disciplina, mais exactamente 15,8, de estudo, rumo aos locais que tinham servido entre escolas públicas e privadas. de cenário à elaboração das obras a estudar. Na opinião do professor, para esses bons resultados teve Essas viagens pelos cenários das histórias, que fascinavam grande peso o facto de ter acompanhado esses alunos os alunos, funcionavam como verdadeiras facilitadoras durante três anos seguidos, do 10.º ao 12.º ano, da leitura, contribuindo para o virar das páginas das obras o que considera uma oportunidade privilegiada de leitura obrigatória que começavam por parecer pouco para desenvolver um trabalho consistente. apelativos. Começavam, é bem verdade, mas depois, contagiados com o entusiasmo do professor, o que Mas, segundo garantem os estudantes, não se trata é certo é que os estudantes acabavam por entrar nos livros apenas de uma questão de trabalho, mas também e por os ler do princípio ao fim. de relação e de exemplo. Ao nível do relacionamento, consideram este professor como um amigo, que permite a proximidade sem nunca deixar de impor o respeito. O respeito, a admiração e o afecto que os jovens têm pelo professor estão estreitamente relacionados com o exemplo que constitui para os alunos. Com um comportamento eticamente irrepreensível, dá-se como modelo a seguir. Foi por tudo aquilo que ensinou, mas também pelas qualidades humanas e pelos valores transmitidos, que Afonso Rema marcou as gerações de estudantes que lhe passaram pelas mãos, até ao ano lectivo de 2007/2008. São os alunos que o dizem. E são unânimes. Prémio Nacional de Professores distingue cinco docentes

11 Carlos Pinheiro: O encontro com os alunos de forma inovadora Professor de História durante 18 anos, coordenador do centro de recursos educativos (CRE) da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Padre Alberto Neto, formador de professores, impulsionador da biblioteca digital, Carlos Pinheiro, vencedor do Prémio Mérito Inovação, encara as novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) como um desafio e tenta encontrar todos os dias novas estratégias que convidam os alunos a ler e a ocupar os tempos livres de forma original. 11 Nesta escola, a biblioteca é um espaço inovador onde os alunos vão ao encontro não apenas de histórias mas de experiências novas e, sobretudo, onde começam a sentir que o ensino está mais próximo dos seus interesses. Daniela, 13 anos, já sabe o que quer ser quando for grande: fotógrafa. A convicção nasceu na escola, através de uma das várias iniciativas do professor Carlos, a exposição Apanhados a ler. Com o objectivo de desenvolver o gosto pela leitura, os alunos, apanhados a ler e fotografados pelos colegas, chegaram à conclusão de que ler é fixe. Carlos Pinheiro tenta cativar o gosto dos alunos pela leitura e pelo conhecimento através das mais variadas formas. É que, se o aluno não vai à biblioteca, o professor faz com que a biblioteca vá ter com ele. O CRE da escola tem um perfil no Hi5 onde permanentemente são sugeridos livros. A ideia é aproveitar a presença maciça dos jovens no Hi5 levando a biblioteca ao sítio onde eles estão, refere. A leitura recreativa e a escrita são incentivadas pelo professor através do livro do mês, proporcionando aos alunos o contacto com os autores e realizando as olimpíadas da leitura. A biblioteca digital da escola, da sua inteira responsabilidade, permite que alunos e professores, através do CRE, tenham acesso a um conjunto de materiais digitais, tais como jornais, fichas de avaliação e de trabalho, fotografias das actividades desenvolvidas na escola e 300 livros em formato digital. Criou um portal de recursos electrónicos com materiais pedagógicos, recursos seleccionados na Internet, disponíveis para todos, denominado byblos.malha.net. Sempre envolvido em projectos relacionados com as TIC, lançou também a página Ler para crer, com o objectivo de apoiar e divulgar as actividades realizadas nas escolas do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto, no âmbito Plano Nacional de Leitura. Este projecto proporciona aos alunos o acesso a fichas e guias de leitura, bem como a trabalhos realizados pelos estudantes. Ainda da sua autoria, o blogue Ler para crer, já reconhecido internacionalmente por países como Espanha e Bélgica, é outra das ferramentas ao dispor de alunos e professores de todas as escolas e além-fronteiras. Desenvolveu o ensino em diferentes plataformas on-line e em blend-learning permitindo um ensino diferenciado, respeitando diferentes ritmos de aprendizagem. As suas práticas são partilhadas a nível regional, com a participação em encontros de docentes e educadores do concelho de Sintra; a nível nacional, através da colaboração com o Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares e com os coordenadores interconcelhios na difusão dos seus projectos; e a nível internacional, através do acesso directo on-line. O interesse pelas TIC é transmitido a outros professores que com ele trabalham através de acções de formação. Nas palavras do presidente do conselho executivo, Carlos Pinheiro é um agente modificador das pessoas e, através delas, particularmente da escola. Prémio Nacional de Professores distingue cinco docentes

12 João Paulo Mineiro: O líder que aceita as dificuldades como desafios 12 Em criança, amigos e familiares delegavam-lhe a organização das brincadeiras. Já nessa altura gostava de se assumir como professor, planeava, dirigia as actividades, criava e distribuía materiais, fichas e avaliava. João Paulo Mineiro, vencedor do Prémio Liderança, é visto pelos alunos como o pilar da Escola Secundária com 3.º Ciclo Quinta das Palmeiras, na Covilhã. A campainha da escola toca para intervalo. A aparente calma e o silêncio dão lugar a uma multidão entretida com as actividades das listas concorrentes à associação de estudantes. Stor, stor! Fiz aquilo que me disse e resultou, ouve-se um aluno, de passagem pelo professor, ladeado de alunos. O cargo de presidente do Conselho Executivo não o impede de estar presente entre os estudantes, seja através dos clubes e dos vários projectos que coordena e dirige, seja simplesmente nos intervalos, muitas vezes na sala dos alunos, onde os jovens o desafiam para uma partida de matraquilhos, ou até mesmo numa aula de substituição que faz questão de dar quando é preciso. Apesar de considerar que numa escola há sempre mais e mais para fazer, João Paulo Mineiro fala com satisfação dos projectos que acompanha e dirige, desde o museu da escola ao projecto democrático de eleição para a associação de estudantes, passando pelo laboratório de línguas e pelas diversas parcerias da escola com universidades, empresas e outras instituições. Dentro e fora da aula, organiza eventos, funda clubes escolares, aposta na dinamização das actividades a partir do envolvimento dos próprios alunos, cria jogos para os incentivar, concursos para animar a revisão da matéria, e procura ligar assuntos do quotidiano às aprendizagens. A maior parte dos colegas atribui-lhe o mérito de ter contribuído para a construção de uma escola de excelência, onde diariamente decorrem inúmeros projectos nas mais diversas áreas do saber. Nesta escola, todas as salas estão equipadas com quadros interactivos, onde os alunos assumem a responsabilidade de compor o seu próprio espaço (a sala dos alunos foi pintada por eles), onde não se vê um único papel no chão. Mas nem sempre foi assim. Quando começou a leccionar, na então Escola n.º 3 da Covilhã, desafiou-o o facto de ser uma escola que recebia os alunos de povoações de áreas limítrofes da cidade com um baixo nível socioeconómico e cultural e ainda muitos alunos com problemas variados e necessidades educativas especiais. O desafio levou-o a criar inúmeros projectos que envolveram e mobilizaram grande número de alunos e de professores, abriram a escola à comunidade, motivando e proporcionando uma convergência de esforços de autarquias, de empresas e de associações em torno dos mesmos objectivos. Levou a cabo estes projectos com a ajuda de parceiros que recrutou, desde equipas de técnicos de saúde a colegas, a auxiliares e a psicólogos. Não tardava que o reconhecessem como um líder exemplar, mobilizando grande parte da comunidade escolar, que reconhece o seu empenho e adere com entusiasmo às suas iniciativas. A proposta de escola que defende assenta numa nova visão do currículo que procura proporcionar respostas adequadas e diferenciadas às diferentes necessidades e características de cada aluno. Prémio Nacional de Professores distingue cinco docentes

13 José Rocheta: Uma luta permanente para que os alunos não desistam da escola Não há impossíveis para José Rocheta quando se trata de lutar para que os alunos permaneçam na escola e consigam uma qualificação para ingressarem no mundo do trabalho ou prosseguirem estudos. Professor de Educação Tecnológica na Escola EB 2, 3 com Ensino Secundário Dr. Azevedo Neves, na Damaia, foi distinguido com o Prémio de Mérito Integração. 13 Para tornar possível o que parecia impossível, este professor não poupa esforços e, sem perder tempo, mete as pernas ao caminho. Quando os alunos não vão até à escola, é ele quem vai aos bairros onde habitam bater-lhes à porta. Pode ir uma, duas ou três vezes, as que forem necessárias, para saber qual a razão do absentismo e, sobretudo, como se pode resolver. Naquela que é considerada a escola mais africana da Europa, com uma percentagem de alunos originários dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) que ultrapassa os 75 por cento, a realidade é marcada por uma elevada taxa de abandono e de insucesso escolar, em grande parte reflexo de dificuldades socioeconómicas. José Rocheta, a quem, há mais de 10 anos, foi atribuída a missão de fazer a ponte entre a escola e os bairros onde vivem os alunos, é a face visível dessa aproximação. Incansável, contribui com o seu tempo, determinação e também teimosia para encontrar soluções para os muitos problemas com que se defrontam os jovens. Os problemas podem ser tantos e tão variados como falta de documentação, dor de dentes, gravidez na adolescência, criminalidade, delinquência, falta de dinheiro para comprar o passe social ou até mesmo não ter roupa apresentável para ir fazer o estágio profissional. Conforme o problema, assim a solução: o seu papel pode consistir em ajudar as famílias nas tarefas necessárias para proceder à legalização, em arranjar uma consulta no dentista, ou ainda em ir comprar roupa ou sapatos para os jovens se apresentarem no estágio, chegando a adiantar do seu bolso a quantia necessária para pagar as despesas. Sentido prático e generosidade é o que não falta a este docente para quem, com estes alunos, não basta ser apenas um professor. Nas suas palavras, tem de ser também pai, irmão, tio, enfim, um familiar que seja, antes de tudo o mais, capaz de os ouvir e de perceber qual é o problema. E, como os problemas não escolhem hora nem dia, é necessário um grande empenho para resolver as questões quando estas surgem. Tal como reconhecem os colegas, este professor tem uma grande disponibilidade, que inclui acompanhar os alunos a qualquer hora do dia ou da semana, nomeadamente aos sábados e aos domingos. Mas a resposta para trazer estes alunos de volta ao sistema de ensino passa também pela própria escola, que teve de se reestruturar para ir ao encontro das expectativas e das necessidades dos jovens. A diversificação da oferta educativa, com a aposta no ensino profissionalizante, foi a forma encontrada para motivar os alunos a permanecerem na escola, concluindo uma formação que lhes conferisse uma certificação escolar e profissional. Neste âmbito, José Rocheta passou a leccionar no Curso Profissional de Restauração e no Curso de Educação e Formação (CEF) de Serviço de Mesa, que também coordena. São as soluções encontradas por uma escola com vocação humanista, onde se tenta encontrar respostas concretas para os problemas dos alunos. Há 21 anos a leccionar neste estabelecimento, José Rocheta conta com o apoio do conselho executivo e de um corpo docente estável, composto por professores que, apesar das muitas dificuldades do meio, desejam permanecer na escola e fazem de cada dia de trabalho uma luta diária por manter os jovens no sistema de ensino. Prémio Nacional de Professores distingue cinco docentes

14 Terceira edição do Prémio Nacional de Professores 14 A terceira edição do Prémio Nacional de Professores, a decorrer em 2009, é dirigida a todos os educadores de infância e professores dos ensinos básico e secundário. As candidaturas podem ser submetidas electronicamente através do Portal da Educação ( até 31 de Maio, para as categorias previstas no concurso: Prémio Nacional de Professores, Prémio de Mérito Carreira, Prémio de Mérito Liderança, Prémio de Mérito Inovação e Prémio de Mérito Integração. Os candidatos podem ser propostos pelos estabelecimentos de ensino, por associações profissionais de docentes ou por um grupo constituído por um mínimo de 50 docentes. As propostas de candidatura ao prémio devem apresentar professores em exercício efectivo de funções, sendo que cada entidade pode propor apenas um docente, especificando o prémio a que o candidata. O Prémio Nacional de Professores tem o valor de euros. Os restantes prémios são materializados por Diplomas de Mérito Pedagógico, visitas de estudo a instituições de referência europeias ou publicação de trabalhos dos candidatos. A análise das propostas apresentadas e a escolha dos candidatos vencedores cabe a um júri formado por oito personalidades de reconhecida competência e idoneidade. O processo de análise e selecção das candidaturas deve estar concluído até 30 de Outubro de 2009, e a cerimónia de atribuição e de divulgação dos prémios deve ocorrer até 15 de Dezembro. O Ministério da Educação promove a atribuição anual de um Prémio Nacional de Professores, desde 2007, tendo realizado duas edições do concurso. Na primeira edição, o Prémio Nacional de Professores foi atribuído a Arsélio Martins, professor de Matemática na Escola Secundária de José Estêvão, que integrou o júri da segunda edição do concurso. Ainda nesta edição, o Prémio de Mérito Carreira foi atribuído a Teresa Pinto de Almeida, professora de Inglês na Escola Secundária Carolina Michäelis, o de Liderança a Armandina Soares, presidente do conselho executivo do Agrupamento de Escolas de Vialonga, e o de Inovação a Paula Canha, docente de Biologia e Geologia na Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves. Para mais informações, consultar Prémio Nacional de Professores distingue cinco docentes

15 Programa Competências TIC prevê a certificação de 90 por cento dos professores até 2010 O programa Competências TIC, do Plano Tecnológico da Educação (PTE), concebido para integrar os sistemas de formação contínua dos professores e do pessoal não docente, prevê certificar as competências TIC de pelo menos 90 por cento dos professores até No âmbito do eixo da formação do PTE, o programa Encontra-se em fase de preparação a regulamentação Competências TIC tem como objectivo desenvolver do programa, a criação de um sistema de informação e implantar um sistema de formação e de certificação de suporte, a formação de formadores e a divulgação de competências TIC modular, sequencial do programa junto das comunidades educativas. Para e disciplinarmente orientado. o desenvolvimento do programa, o Ministério da Educação conta ainda com o apoio das grandes O programa visa a valorização dos recursos humanos empresas tecnológicas com trabalho reconhecido das escolas, a difusão de práticas inovadoras no ensino em matéria de formação de professores. e a melhoria dos resultados escolares dos alunos. Para certificar as competências TIC de pelo menos 90 Prevê-se que o programa esteja em pleno funcionamento por cento dos professores, o programa prevê três níveis no primeiro trimestre de de formação e de certificação. Para mais informações, consultar o programa Competências TIC em O primeiro nível destina-se à aquisição e à certificação de competências digitais e visa a utilização instrumental das TIC e o domínio de ferramentas de escrita, de cálculo e de comunicação em formato digital. No caso dos docentes, o segundo nível abrange a formação e a certificação de competências pedagógicas com TIC e tem em vista a integração destas tecnologias nos processos de ensino e de aprendizagem. O terceiro nível tem por objectivo a aquisição e a certificação de competências pedagógicas avançadas, procurando que sejam os próprios professores a criar soluções de utilização da tecnologia e de conteúdos de forma inovadora. O estudo de implantação do programa Competências TIC resulta do trabalho colaborativo de um conjunto de investigadores da Universidade de Lisboa, da Universidade de Évora e da Universidade do Minho, sob a coordenação de Fernando Albuquerque Costa, tendo contado com a participação activa de professores e de alunos, de directores de centros de formação e de centros de competência, de responsáveis pela educação em empresas de referência e de outros peritos. Grandes empresas tecnológicas vão acolher centenas de alunos do ensino profissional O programa de Estágios TIC visa a valorização do ensino profissional nas áreas das TIC, promovendo a integração dos alunos em formação em contexto de trabalho nas grandes empresas da economia do conhecimento. Este programa de estágios em grandes empresas tecnológicas resulta de um protocolo de parceria para a valorização do ensino profissional, celebrado entre o Ministério da Educação e 30 grandes empresas nacionais e multinacionais. São elegíveis as candidaturas dos alunos que, cumulativamente, estejam a frequentar ou tenham concluído a parte escolar de um dos cursos abrangidos pelo programa de Estágios TIC, tenham realizado todos os módulos com conclusão prevista até à data da candidatura, conforme a calendarização estabelecida pela respectiva escola, e correspondam ao perfil de candidato definido pela empresa que cria o lugar do estágio. 15 Os procedimentos de selecção realizam-se obrigatoriamente através de plataforma electrónica do programa de Estágios TIC, sendo da responsabilidade da escola a inscrição, bem como a candidatura aos lugares de estágio para os quais o aluno tenha manifestado o seu interesse. Para mais informações, consultar o Despacho n.º /2008, publicado no Diário da República, ou

16 Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário: resultado das intervenções-piloto 16 O Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário teve início com quatro intervenções-piloto, nas escolas D. Dinis e Pólo de Educação e Formação D. João de Castro, em Lisboa, e Rodrigues de Freitas e Artística Soares dos Reis, no Porto. O Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário, da responsabilidade da Parque Escolar, EPE, arrancou em Março de 2007, com o desafio de requalificar 330 escolas, até Para este programa foram delineados três grandes objectivos: Requalificar e modernizar os edifícios das escolas, repondo a eficácia física e funcional, numa perspectiva de criar condições para a prática de um ensino moderno, adaptado aos conteúdos programáticos e às novas tecnologias de informação e comunicação; Criar condições para uma efectiva abertura da escola à comunidade, recentrando a escola no meio social e cultural envolvente, permitindo que os edifícios possam ser utilizados pela comunidade, em actividades associadas à formação pós-laboral, aos eventos culturais e sociais, ao desporto e ao lazer; Criar um novo modelo de gestão das instalações, garantindo uma optimização de recursos instalados e uma correcta gestão da conservação e manutenção dos edifícios após a intervenção. A metodologia de concretização assenta num grande envolvimento e responsabilização das escolas, que se inicia na definição do plano estratégico e se desenvolve na apreciação do projecto e do plano de reequipamento, na definição do faseamento construtivo e normas de segurança, bem como do acompanhamento circunstanciado das obras. Em Setembro de 2008, foram concluídas as quatro escolas da fase-piloto: no Porto, a Escola Secundária Rodrigues de Freitas, que passou a integrar o Conservatório de Música do Porto, e a Escola Artística Soares dos Reis; e em Lisboa, a Escola D. Dinis e o Pólo de Educação e Formação D. João de Castro. Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas (Porto) O projecto de modernização assentou na renovação e na modernização do edifício existente, com base na permanência da Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas e na instalação do Conservatório de Música do Porto, que se encontrava sediado no antigo palacete da família Pinto Leite, em situação de precariedade. Assim, a escola ocupa a ala nascente do edifício, enquanto para o conservatório é destinada a ala poente. O projecto contemplou a construção de novos edifícios, articulados com o existente, nomeadamente do auditório do Conservatório de Música e de um pavilhão gimnodesportivo polivalente. Neste conjunto de novas instalações, está ainda incluída uma escola do 1.º ciclo com ensino integrado vocacionado para a música Neste momento, estão em curso intervenções em 26 escolas e em projecto 75 escolas, cujas obras terão início no segundo semestre de Até ao final do primeiro trimestre do próximo ano, estarão seleccionadas as escolas que integrarão a próxima fase de intervenção, para as quais se prevê o início da obra em João Sintra Nunes Presidente da Parque Escolar, EPE 1. Pátio interior da Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas 2. Sala de música com piano do Conservatório de Música do Porto, que passou a integrar as instalações da Escola Rodrigues de Freitas 3. Laboratório de ciências

17 17 Escola Artística Soares dos Reis (Porto) O projecto de modernização corresponde a uma intervenção que decorre da passagem da escola para as instalações da antiga Escola Secundária Oliveira Martins, actualmente desactivada. Esta passagem tomou por base as definições programáticas estabelecidas pela Escola Artística Soares dos Reis, procedendo ao ajustamento dos espaços e ao dimensionamento das instalações de acordo com o funcionamento pedagógico pretendido. Escola Secundária D. Dinis (Lisboa) A intervenção de modernização contemplou, a par da correcção de programas construtivos, a melhoria das condições de conforto ambiental, de segurança, de acessibilidade e de arranjo dos espaços exteriores, bem como a reorganização e ampliação dos espaços lectivos e não lectivos. Para tal, foi construído um novo edifício, que garante a ligação entre os diferentes pavilhões existentes, albergando a biblioteca, a sala polivalente, áreas de trabalho para docentes, salas de directores de turma e salas de estudo Fachada da Escola Artística de Soares dos Reis 2. Sala para ensino das artes visuais 3. Laboratório de ciências 1. Fachada da Escola Secundária D. Dinis. 2. Laboratório de ciências 3. Novo auditório, com capacidade para 217 lugares, que funciona como sala polivalente

18 Notícias 18 Normas orientadoras para a Concurso A minha escola Ano Internacional da Astronomia constituição de territórios educativos e a prevenção da infecção VIH/sida 2009 comemorado nas escolas de intervenção prioritária portuguesas de segunda geração O Ministério da Educação e o Ministério da Saúde promovem O Ano Internacional da Astronomia A definição de normas orientadoras o concurso A minha escola 2009, uma iniciativa a nível mundial, para a constituição de territórios e a prevenção da infecção VIH/sida, organizada em Portugal pela educativos de intervenção prioritária dirigido às escolas dos 2.º e 3.º ciclos Sociedade Portuguesa de Astronomia, de segunda geração (TEIP 2) pretende e do secundário, com o objectivo propõe actividades para as escolas contribuir para a criação de condições de premiar acções desenvolvidas nas que incluem concursos, sessões de promoção do sucesso escolar escolas que privilegiem a informação de observação e oficinas, destinadas dos alunos integrados em comunidades ou a formação na área da prevenção a alunos e a professores. educativas atingidas por problemas da infecção VIH/sida promovendo sociais e económicos. o diálogo e a cooperação entre A comissão nacional, responsável pela os diferentes destinatários. elaboração do plano de actividades, Esta medida abrange as escolas ou prestará o apoio necessário às escolas os agrupamentos com elevado número No âmbito da Promoção e Educação para a realização das actividades de alunos em risco de exclusão social para a Saúde, pretende-se estimular previstas ou de outras propostas por e escolar identificados a partir a realização de projectos e divulgar parte dos estabelecimentos de ensino. da análise de indicadores de resultados boas práticas na área da prevenção do sistema educativo e de indicadores da infecção VIH/sida que as escolas Esta iniciativa conta com o apoio da sociais dos territórios em que vêm desenvolvendo. Fundação para a Ciência e a Tecnologia, as escolas se inserem, bem como da Agência Nacional Ciência Viva os estabelecimentos de ensino já Para além dos três prémios atribuídos e da Fundação Calouste Gulbenkian. incluídos no primeiro programa TEIP. aos projectos vencedores, o primeiro de , o segundo de 7500 Para mais informações, consultar As escolas que reúnam as condições e o terceiro de 5000, são também para integrar o programa TEIP 2 devem distribuídos prémios de mérito para Cartaz comemorativo orientar a elaboração dos respectivos os projectos que se destaquem por do 35.º aniversário do 25 de Abril projectos educativos de modo a incluir impacto na comunidade (2500 ), um conjunto diversificado de medidas e inovação (2500 ) e coordenação A Associação 25 de Abril promove, de acções que favoreçam a promoção do projecto (2500 ). em parceria com a Direcção-Geral do sucesso escolar, a transição para a de Inovação e de Desenvolvimento vida activa e a integração comunitária. As propostas deverão ser apresentadas Curricular (DGIDC), um concurso que até ao dia 28 de Fevereiro, através do visa seleccionar e premiar um projecto O projecto educativo elaborado pelas preenchimento da ficha de inscrição, de cartaz original, a adoptar enquanto escolas constitui a base de negociação disponível na página cartaz comemorativo do 35.º do contrato-programa a assinar com e enviadas pelo correio. aniversário do 25 de Abril de o ME, através da direcção regional de educação respectiva. Estes Os projectos vencedores serão O concurso, de âmbito nacional, dirigecontratos-programa devem privilegiar divulgados em Setembro de 2009, -se aos alunos do ensino secundário que mecanismos de diferenciação positiva, nas páginas da Direcção-Geral frequentam, no presente ano lectivo, os por parte das escolas, relativamente aos de Inovação e de Desenvolvimento cursos seguintes: científico-humanístico recursos e aos meios disponibilizados Curricular e da Coordenação Nacional de Artes Visuais; tecnológicos pelo sistema de ensino. Para mais informações, consultar o Despacho Normativo n.º 55/2008. da Infecção do VIH/Sida. Para mais informações, consultar de Multimédia e de Design de Equipamento; do Ensino Artístico Especializado no domínio das Artes Visuais e dos Audiovisuais; e profissionais das áreas de formação de Audiovisuais e Produção dos Media; de Design; e de Marketing e Publicidade.

19 Notícias A candidatura, realizada on-line, nas deslocações dos seus filhos para a O programa Parlamento dos Jovens e os projectos apresentados a concurso escola, ao mesmo tempo que pretende tem como objectivo promover são avaliados por um júri composto incentivar, desde a infância, a utilização a educação para a cidadania e por representantes da Associação 25 regular dos transportes colectivos como o interesse dos jovens pelo debate de Abril e da DGIDC, bem como por alternativa aos transportes individuais. de temas da actualidade. individualidades de reconhecido mérito na área do design e das artes plásticas. Abrangendo um universo potencial de Traduz-se na realização de duas 1,6 milhões de estudantes, este passe sessões nacionais, preparadas ao longo O prémio destinado ao autor do cartaz destina-se às crianças e aos jovens do ano lectivo, com a participação vencedor, no valor de 1000, dos 4 aos 18 anos, inclusive, que não de deputados, designadamente é entregue em sessão pública, em data beneficiem de transporte escolar da Comissão de Educação e Ciência, e local a anunciar posteriormente. da competência dos municípios. órgão parlamentar responsável pela orientação do programa. Para mais informações, consultar O passe 4_18@escola.tp poderá ser adquirido nos 12 meses do ano Para mais informações, consultar app.parlamento.pt/webjovem2009/index.html Festa das Escolas de Música no CCB com um desconto de 50 por cento, relativamente aos passes de tarifa Futurália A segunda edição da Festa das Escolas inteira correspondentes, mediante de Música, organizada pelo Ministério da a apresentação do respectivo cartão A Futurália, um evento dedicado à Educação, com a colaboração do Centro nos operadores de transporte. juventude, à educação, à qualificação Cultural de Belém (CCB), decorreu e ao emprego, decorreu na Feira no dia 28 de Setembro, no CCB. Este passe abrange todos Internacional de Lisboa (FIL), entre os transportes públicos colectivos 10 e 13 de Dezembro. Esta festa, designada 1001 Músicos, de passageiros, nomeadamente os juntou, pelo segundo ano consecutivo, rodoviários, os ferroviários e os fluviais, O objectivo deste certame consistiu em num mesmo palco, os alunos e os a nível nacional, e ainda os transportes disponibilizar informação e contactos professores das escolas do ensino artístico urbanos dos municípios que vierem que incentivem o desenvolvimento especializado de Música, desenrolando- a aderir a esta iniciativa. humano e permitam o encontro de -se ao longo de um dia inteiro. Para mais informações, consultar a página electrónica do Passe escolar 4_18@escola.tp. soluções de qualificação e de emprego, em torno das seguintes áreas temáticas: A abertura foi protagonizada pelos Pequenos Cantores do Instituto Parlamento dos Jovens Oferta da formação/educação Gregoriano de Lisboa, pelo Coro secundária e pós-secundária; dos Pequenos Cantores da Academia O programa Parlamento dos Jovens, dos Amadores de Música e pelo Grupo promovido pela Assembleia da Oferta de qualificação avançada de Percussão da Escola Profissional República, em colaboração com o para activos, designadamente, de Música de Espinho. Ministério da Educação e com o Instituto pós-graduações, mestrados, Português da Juventude, seleccionou doutoramentos e formação O encerramento esteve a cargo dois temas para este ano lectivo. especializada para quadros da Orquestra Aproarte e da OJ.COM superiores; Orquestra de Jovens dos Conservatórios Para os alunos do ensino básico, Oficiais de Música. o tema a abordar é a Alimentação Oferta de novas oportunidades e a Saúde. A sessão nacional terá lugar de reconhecimento, validação Passe escolar permite desconto nos dias 20 e 21 de Abril de e certificação de competências; de 50 por cento para estudantes dos 4 aos 18 anos Quanto aos estudantes do ensino Inserção na vida activa, emprego secundário, o tema seleccionado é a e empreendedorismo; O passe escolar 4_18@escola.tp, uma Participação Cívica dos Jovens, estando medida destinada aos estudantes dos 4 a sessão nacional agendada para Serviços e equipamentos de apoio aos 18 anos que permite um desconto os dias 25 e 26 de Maio. à formação/educação. de 50 por cento na aquisição do passe, visa o apoio social às famílias 19

20 Um encontro para Novas Oportunidades: um movimento social a favor da qualificação 13 O 2.º encontro nacional de Centros Novas Oportunidades foi um momento de balanço da iniciativa Novas Oportunidades, funcionando como um tempo de reflexão para Novas Oportunidades presentes e futuras. ISSN Janeiro 2009 A educação e a formação de adultos, nomeadamente o sistema nacional de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), consolidaram-se em Portugal, oito anos depois da criação dos primeiros Centros RVCC. Esta consolidação evidencia-se através da adesão totalmente surpreendente da população adulta portuguesa à iniciativa Novas Oportunidades: são já perto de 650 mil os que se envolveram em modalidades de educação e formação de adultos (cerca de 20 por cento dos trabalhadores que não completaram o ensino secundário), promovidas através dos 456 Centros Novas Oportunidades ou de outras entidades formadoras, públicas ou privadas (escolas públicas, centros de formação profissional, autarquias, empresas de formação, entre outras). No 2.º encontro nacional de Centros Novas Oportunidades, que decorreu no dia 2 de Dezembro de 2008, no Centro de Congressos de Lisboa, foram mais de 1300 os participantes que ilustraram a dimensão da iniciativa Novas Oportunidades. Após três anos de execução, esta iniciativa conta já com alguns resultados muito expressivos, quer no eixo jovens quer no eixo adultos, o que evidencia as principais etapas do caminho percorrido. Entre estas etapas conta-se: A concepção e a regulamentação dos Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) de nível secundário e das formações modulares certificadas; A disponibilização de um novo quadro de financiamento através do Programa Operacional do Potencial Humano (POPH); O aumento progressivo dos jovens estudantes do ensino secundário em vias profissionalizantes. Evolução do número de Centros Novas Oportunidades em funcionamento N.º de Centros Novas Oportunidades em funcionamento Actualmente, presenciamos tempos muito diferentes dos que se viveram no pós-25 de Abril e nos movimentos de educação popular de luta contra o analfabetismo, dos de desenvolvimento do ensino recorrente enquanto oferta educativa para adultos, mas também dos que se viveram no início da intervenção da ANEFA e dos primeiros Centros RVCC Fonte: Agência Nacional para a Qualificação, 30 de Novembro de 2008 Propriedade Secretaria-Geral do Ministério da Educação Av. 5 de Outubro, n.º Lisboa Director João S. Batista Projecto gráfico Filipe Pinto Paginação Filipe Pinto Fotografia José Manuel Vasconcelos (capa e destacável) Henrique Bento (páginas 2 e 15) Jorge Padeiro / Agência Zero (páginas 3 e 4) Pedro Zenkl / Agência Zero (páginas 5) Academia de Música do Fundão (páginas 6) By Comunicação e Francisco Piqueiro (páginas 16 e 17) Revisão Ciberdúvidas da Língua Portuguesa Impressão e Distribuição Editorial do Ministério da Educação Estrada de Mem Martins, 4 S. Carlos Apartado Mem Martins Tiragem exemplares Periodicidade Bimestral Depósito legal ISSN Esta publicação é de distribuição gratuita. O lançamento do Referencial de Competências- Estes são tempos de multiplicação, -Chave para a Educação e Formação de massificação e de generalização para todos da Adultos Nível Secundário e, posteriormente, os que decidiram participar neste movimento do Catálogo Nacional de Qualificações, social a favor da qualificação, transformando-o que conta já com mais de 200 qualificações numa verdadeira nova oportunidade com os referencias para o reconhecimento de aprendizagem, de realização individual e, de competências e para a formação; sobretudo, de aumento de qualificações. Os sucessivos alargamentos e reorganização da rede nacional de Centros Novas Oportunidades; Maria do Carmo Gomes Vice-presidente da Agência Nacional para a Qualificação

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