UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA PAULA MARKWARDT VARIABILIDADE ESPIROMÉTRICA EM ASMÁTICOS E NÃO ASMÁTICOS AO LONGO DO DIA

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1 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA PAULA MARKWARDT VARIABILIDADE ESPIROMÉTRICA EM ASMÁTICOS E NÃO ASMÁTICOS AO LONGO DO DIA Tubarão 2008

2 PAULA MARKWARDT VARIABILIDADE ESPIROMÉTRICA EM ASMÁTICOS E NÃO ASMÁTICOS AO LONGO DO DIA Monografia apresentada ao Curso de Fisioterapia Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. Orientador: Prof. Ralph Fernando Rosas, M.Sc. Tubarão 2008

3 PAULA MARKWARDT VARIABILIDADE ESPIROMÉTRICA EM ASMÁTICOS E NÃO ASMÁTICOS AO LONGO DO DIA Este trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de bacharel em Fisioterapia e aprovado em sua forma final pelo Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina. Tubarão, 21 de novembro de Professor e Orientador Ralph Fernando Rosas, M.Sc. Universidade do Sul de Santa Catarina Professor Kelser de Souza Kock, Esp. Universidade do Sul de Santa Catarina Professora Michelle Cardoso Machado, M.Sc. Universidade do Sul de Santa Catarina.

4 Dedico esse trabalho à minha família, em especial aos meus pais pela oportunidade de realizar este estudo, pelo apoio e força até o final. E a todas as pessoas que torceram por mim e me apoiaram.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, que esteve presente comigo em todos os momentos e me ajudou a superar os obstáculos encontrados com força de vontade, fé, tranqüilidade e determinação. Aos meus pais Ernesto e Woni Markwardt, por todo amor, dedicação, esforço e pelos valores morais que muito contribuíram na base da minha educação, meu eterno amor e gratidão. Também aos meus irmãos Carla e Eneas Markwardt. Apesar da distância, todos foram muito importantes para que este trabalho pudesse ser concluído. Amo vocês! Ao meu namorado Rodrigo Lucas da Silva, pela paciência, compreensão, carinho e pelo apoio nos momentos difíceis que apareceram ao longo desta jornada. Ao meu orientador Professor Ralph Fernando Rosas por ter aceitado como orientanda, e por suas idéias, competência, dedicação, incentivo e apoio. Aos professores da banca avaliadora Kelser de Souza Kock e Michelle Cardoso Machado, os quais concordaram em avaliar e melhorar o projeto de pesquisa na qualificação da mesma. Ao Professor Paulo Cézar Silva Madeira pelo auxílio na análise estatística. Às participantes, que se dispuseram a fazer parte deste estudo com tanta presteza. Agradeço a todas e a cada uma em particular. E é claro aos meus amigos de faculdade, especialmente Stephanie Barcelos, Franciele Cascaes da Silva e Carina Pereira de Bona Portão, que fizeram destes anos de minha vida momentos marcantes, nos quais dividimos as angústias, mas principalmente alegrias. Obrigada por toda ajuda e carinho. Tenho certeza que nossa amizade será eterna. E aos demais colegas pelo convívio nos quatro anos de faculdade. E finalmente, agradeço a todos que me ajudaram direto ou indiretamente para o desenvolvimento desta pesquisa: Cláucio Sotéro, Bruna K. Rocker, e Larissa Amorin de Souza. MUITO OBRIGADA a todos vocês!

6 RESUMO A cronobiologia mostra que os organismos vivos são comportamental e fisiologicamente diferentes, dependendo da hora do dia em que são observados, assim como reagem diferente a um mesmo estímulo quando aplicado em diferentes momentos do dia. Esta pesquisa apresentou como objetivo geral analisar a variabilidade espirométrica em um grupo de asmáticas e em um grupo de não asmáticas nos períodos matutino e vespertino. E como objetivos específicos, verificar o cronotipo de todos os indivíduos da pesquisa, e verificar a diferença dos dados dos testes espirométricos dos asmáticos com o teste espirométrico dos não asmáticos nos períodos matutino e vespertino. Foram selecionados 12 indivíduos com idade média de 32,66 anos. A amostra foi dividida em 2 grupos, sendo que o grupo 1 é constituído pelas pacientes asmáticas da Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL e o grupo 2 formado pelas não-asmáticas, funcionárias desta mesma instituição. As participantes responderam ao Questionário de Horne e Ostberg (1976), e realizaram os testes espirométricos durante 8 dias, sendo 4 dias no período matutino (7h30min.) e 4 dias no período vespertino (17h30min.). O teste de Wilcoxon para amostras independentes (α = 0,05) demonstrou que não há diferença significativa entre as medidas feitas de manhã e a tarde entre os grupos. Palavras-chave: Asma. Espirometria. Cronobiologia. Ritmo Circadiano. Cronotipo.

7 ABSTRACT The chronobiology shows that living organisms are behavioral and physiologically different, depending on time of day that are seen as well as react differently to the same stimulus when applied at different times of day. This research presented as objective spirometric general examine the variability in a group of asthmatic and a group of non-asthmatic periods in morning and afternoon. And how specific objectives, check the chronotype of all subjects of research, and check the difference of the data from tests of asthmatics with the spirometric test spirometry during periods of non-asthmatic morning and afternoon. We selected 12 individuals with an average age of years. The sample was divided into 2 groups, and the group 1 consists of asthmatic patients from the school of physiotherapy clinic, the University of southern Santa Catarina - UNISUL of group 2 formed by non-asthmatic, officials of that institution. Participants responded to the questionnaire of Horne and Östberg (1976), and performed spirometric testing for 8 days, 4 days in the morning (7h30min.) and 4 days in the evening period (17h30min.). The Wilcoxon test for independent samples (α = 0.05) showed that there is no significant difference between the measurements made in the morning and afternoon between the groups. Keywords: Asthma. Spirometry. Chronobiology. Circadian Rhythm. Chronotype.

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Classificação da asma Tabela 2 Distribuição do cronotipo Tabela 3 Distribuição das pacientes conforme o cronotipo Tabela 4 Distribuição dos dados do teste espirométrico do G Tabela 5 Distribuição dos dados espirométricos do G

9 LISTA DE ABREVIATURAS BD Broncodilatador CVF - Capacidade Vital Forçada CV Capacidade Vital CVL Capacidade Vital Lenta CPT Capacidade Pulmonar Total CRF Capacidade Residual Funcional DVO Distúrbio Ventilatório Obstrutivo DVR Distúrbio Ventilatório Restritivo DVM Distúrbio Ventilatório Misto FEF máx. Fluxo Máximo Expiratório FEF x ou FIF x Fluxo Expiratório ou Inspiratório Forçado Instantâneo FEF25-75% Fluxo Médio Expiratório Forçado 25% a 75% da Capacidade Vital Forçada PFE Pico de Fluxo Expiratório TEF Tempo de Expiração Forçada TEF x-y% Tempo Expiratório Forçado Médio VEF1 Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo VEF1/CVF Relação Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo e Capacidade Vital Forçada VVM Ventilação Voluntária Máxima UNISUL Universidade do Sul de Santa Catarina

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CRONOBIOLOGIA E ASMA CRONOBIOLOGIA Histórico da cronobiologia Aplicações da cronobiologia VALORES E CAPACIDADES PULMONARES ASMA Fisiopatologia Epidemiologia Manifestações clínicas Fatores precipitantes Classificação ESPIROMETRIA Indicações e Objetivos Técnica Resultados e Interpretações Análise conjunta dos padrões espirométricos DELINEAMENTO DA PESQUISA TIPO DE PESQUISA POPULAÇÃO E AMOSTRA MATERIAIS MÉTODOS ANÁLISE DOS DADOS COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP) ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS... 38

11 REFERÊNCIA ANEXOS ANEXO A Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ANEXO B Questionário de Horne e Ostberg... 46

12 11 1 INTRODUÇÃO Nos últimos tempos, nota-se um crescente interesse das pessoas nos cuidados com a saúde e a busca incessante pela qualidade de vida. Os indivíduos cada vez mais têm demonstrado preferências do período do dia para realização das suas atividades, sendo que alguns preferem dormir e acordar cedo e outros rendem mais durante a noite. Ao se observar o cotidiano, ressalta-se que todas as atividades realizadas seguem uma seqüência lógica, as quais se repetem bastantes vezes no mesmo horário do dia conforme a preferência de cada um. Segundo Hidalgo et al (2002), a ritmicidade faz parte de nossa vida, uma vez que as funções do organismo humano, assim como em outras espécies, são rítmicas, com variação a cada 24 h (LIMA; MEDEIROS; ARAÚJO, 2002 apud ROSAS, 2008). Conforme Horne e Ostberg (1976), essa preferência temporal para a realização das atividades em determinados horários foi classificada de cronotipo. Para Cipolla-Neto, Marques e Menna-Barreto (1988), algumas patologias apresentam sinais e sintomas mais intensos em certos momentos do dia que em outros, sendo isso denominado de ritmicidade circadiana. Diante disso, a cronobiologia pode ter influência na asma, podendo, em determinado período do dia, ter seus sintomas exacerbados, o que vai ser verificado neste estudo. Entre essas patologias que apresentam variabilidade da sintomatologia ao longo do dia, pode-se citar a asma. Segundo a Sociedade Torácica Americana (1977) apud Fundação Norte-Americana de Alergia & Sociedade Americana de Tórax (1977), a asma é caracterizada por sensibilidade exacerbada da traquéia e dos brônquios decorrente de vários estímulos que levam ao estreitamento difuso das vias aéreas. Para confirmar o diagnóstico da asma, o grupo dos asmáticos foi submetido a um teste espirométrico e a questionamentos para confirmação do diagnóstico da asma, segundo o III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma (2002). Para Pereira (2002) a espirometria é a medida do ar que entra e sai dos pulmões. E como a asma é caracterizada por obstrução do fluxo aéreo, é importante mensurar o grau desta obstrução. Podendo esta ser medida através do teste espirométrico. Diante disso, procura-se com esse estudo, encontrar a resposta desta questão: Existe variação do teste espirométrico em asmáticos e não asmáticos ao longo do dia? O

13 12 trabalho apresentou como objetivo geral analisar a variabilidade espirométrica em um grupo de asmáticas e um grupo de não asmáticas ao longo do dia. Entre os objetivos específicos estabeleceram-se: 1) verificar o cronotipo de todos os indivíduos da amostra; 2) verificar a diferença dos dados dos testes espirométricos dos asmáticos com o teste espirométrico dos não asmáticos nos períodos matutino e vespertino. Este tema foi proposto pela curiosidade de estudar e entender a cronobiologia, e pelo fato de se ter poucos estudos na área em questão. E na tentativa de inserir a cronobiologia no tratamento fisioterapêutico, mostrando aos profissionais da área sua importância, e como o cronotipo de cada indivíduo pode ter influência no resultado do tratamento do mesmo. Sendo que o tratamento fisioterapêutico aplicado em horário condizente com o cronotipo de cada indivíduo pode apresentar melhores resultados. A pesquisa foi classificada, quanto ao nível, como descritiva, em relação à abordagem, como quantitativa e quanto ao procedimento utilizado na coleta de dados, como de levantamento com método comparativo. A amostra foi constituída por 12 (doze) mulheres, sendo 6 (seis) asmáticas da Clínica-Escola de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL, e 6 não asmáticas funcionárias desta mesma instituição. As mesmas foram submetidas aos testes espirométricos nos períodos matutino e vespertino. Neste capítulo, realizou-se uma breve introdução sobre o tema escolhido, sua abrangência e problematização e os objetivos a serem alcançados na pesquisa. O capítulo 2 propõe uma revisão literária a cerca de temas relacionados à cronobiologia, asma e espirometria. Descreve-se, no capítulo 3, o delineamento da pesquisa e as considerações a respeito da amostra e método utilizados. Os resultados da pesquisa, juntamente com a discussão dos dados obtidos, foram apresentados no capítulo 4 e, por fim, as considerações finais deste estudo compõem o capítulo cinco 5.

14 13 2 CRONOBIOLOGIA E ASMA Nesta revisão bibliográfica serão abordados o conceito de cronobiologia, seu histórico e aplicações, a fisiopatologia da asma incluindo sua epidemiologia, manifestações clínicas, fatores precipitantes e sua classificação, além da técnica de espirometria, resultados, interpretação e análise. 2.1 CRONOBIOLOGIA A cronobiologia pode ser entendida como o estudo sistemático da organização temporal da matéria viva, a qual procura entender o tempo como elemento organizador desta matéria. Observa-se a existência do tempo através das transformações no meio ambiente e nos organismos. Sabe-se, intuitivamente, que o tempo passa independente da vontade dos indivíduos. Uma das sensações mais nítidas que se tem é a da existência de ciclos, ou seja, fenômenos que se repetem de tempos em tempos. Os seres vivos normalmente expressam esses ciclos de forma bem clara, através de hábitos diurnos ou noturnos, sono e vigília, reprodução, etc. A cronobiologia refere-se ao estudo sistemático das características temporais da matéria viva, em todos os seus níveis de organização (HALBERG, 1977 apud MARQUES, 1997 p. 29). Segundo Halberg (1977 apud MARQUES (1997), a cronobiologia tem sido definida como uma ciência que quantifica e investiga mecanismos de estruturas temporais biológicas e a inclusão do tempo como um fator primordial nessas investigações, a qual se constitui na principal diferença em relação a estudos clássicos de biologia. Uma das características da cronobiologia é o estudo dos ritmos biológicos, que são caracterizados por fenômenos bioquímicos, fisiológicos e comportamentais, os quais se repetem em intervalos regulares. De acordo com Cipolla-Neto, Marques e Menna-Barreto (1988), a ciência dos ritmos biológicos mostra, que os organismos vivos são, fisiológica e comportamentalmente, diferentes, dependendo da hora do dia em que são observados, assim como reagem diferentemente a um mesmo estímulo quando aplicado em diferentes momentos das 24 horas do dia.

15 14 Se for analisado o dia a dia das pessoas, será notado que as atividades realizadas fazem parte de uma rotina, a qual é seguida rigorosamente sem se dar conta de que, todos os dias, as tarefas são realizadas praticamente no mesmo horário e da mesma maneira. Isso é denominado de ritmo biológico e, como exemplo, pode ser citado o ciclo sono e vigília, o qual se repete aproximadamente a cada 24 horas. Aos ritmos biológicos que se repetem ao longo de 24 horas, são denominados ritmos circadianos (circa, próximo; dies, dia), que são sincronizados por um ciclo exógeno, o ciclo dia/noite (HALBERG, 1959 apud MARQUES, 1997, p. 34). O ritmo circadiano apresenta várias característica, tais como período, fase, amplitude, etc. [...] a expressão de ritmo em livre curso, implica na existência de um oscilador endógeno capaz de gerar ritmo circadiano, independente de informações do ambiente. Porém, na presença de informações temporais o ritmo de atividade é ajustado conforme o padrão temporal do ambiente (MARQUES, 1997, p. 35). Os ritmos circadianos de diferentes funções ocorrem após o nascimento e se manifestam em momentos diferentes e com períodos diferentes de instalação, até atingirem o padrão adulto, inicialmente com baixa amplitude sendo que esta aumenta gradualmente. Quando se atinge o padrão rítmico de um adulto, os vários parâmetros fisiológicos apresentam oscilações regulares e essa ordem temporal interna só se altera quando há modificações dos hábitos, como por exemplo, no caso da síndrome da mudança de fuso horário (jet lag) ou do trabalho por turnos (CIPOLLA-NETO; MARQUES; MENNA-BARRETO, 1988). Segundo Johnson (1989 apud NEVES, 2000), existem também os ciclos não circadianos, que podem ser infradianos ou ritmos de baixa freqüência, com períodos maiores que 28 horas, como exemplo, o ciclo menstrual, ou ainda podem ser classificados em ultradianos ou oscilações de repetições rápidas, com períodos menores que 20 horas, como a secreção de insulina e glucagon em humanos, por exemplo, cujos períodos têm duração entre 70 e 140 minutos. Os indivíduos possuem diferenças individuais na preferência pelos horários de sono/vigília, sendo isso denominado de cronotipo. Horne e Ostberg (1976) foram os criadores de um questionário que avalia o cronotipo (Questionário de Matutinidade-Vespertinidade de Horne e Ostberg), que, segundo Zavada et al (2005), é um questionário que contém perguntas sobre preferências, no sentido que o indivíduo responde, quando, por exemplo, ele preferiria acordar ou dormir e não quando ele realmente faz. O resultado deste questionário é dado através de um valor numérico, entre 16 (dezesseis) e 86 (oitenta e seis) pontos, classificando o indivíduo em 5 (cinco) tipos diferentes: definitivamente vespertino de 16 (dezesseis) a 30 (trinta) pontos, moderadamente

16 15 vespertino de 31 (trinta e um) a 41 (quarenta e um) pontos, neutro de 42 (quarenta e dois) a 58 (cinqüenta e oito) pontos, moderadamente matutinos de 59 (cinqüenta e nove) a 69 (sessenta e nove) pontos, e definitivamente matutinos de 70 (setenta) a 86 (oitenta e seis) pontos, na qual cada classificação demonstra a preferência por determinado horário do dia para a realização de suas tarefas. Indivíduos matutinos são mais ativos pela manhã, alcançando rendimento máximo por volta das 12 horas e gostam pouco de obrigações noturnas, momentos em que manifestam cansaço e predisposição ao sono (ANDRADE; SILVA; MENNA-BARRETO, 1992). Já os indivíduos vespertinos, dormem e acordam tarde, vão ganhando energia ao longo do dia, atingindo seu rendimento máximo à noite, preferindo, portanto, prolongar a vigília. Os indivíduos intermediários, por possuírem maior flexibilidade de alocação dos horários de sono/vigília, podem realizar suas tarefas em qualquer período do dia (HORNE; OSTBERG, 1976). Martino, Miguez e Silva (2005) relatam que o estudo do cronotipo do indivíduo é importante na determinação dos períodos de melhor desempenho e maior bem estar. E Rotemberg; Menna-Barreto; Marques, (1997) afirmam que o cronotipo é um importante mecanismo cronobiológico da estrutura temporal para determinar que o organismo é fisiologicamente diferente a cada momento do dia e, em conseqüência, tem, a cada momento,capacidade diferente de reagir aos estímulos ambientais, sejam eles físicos, químicos, biológicos ou sociais. O questionário de matutinidade/vespertinidade é, portanto, um instrumento padronizado usado para avaliar o horário de pico do dia de cada indivíduo (GOLDMAN; BRUSS; MITCHELL, 2001 apud ROSAS, 2005) Histórico da cronobiologia Segundo Markus (2003), o estudo da cronobiologia foi iniciado em 1729, quando Jean Jacques d Ortous Mairan mostrou que o ritmo diário de abertura e fechamento de folhas em plantas era mantido mesmo no escuro constante. No entanto, apenas no século XXI começaram a ser descobertos elementos essenciais para o entendimento dos ritmos em mamíferos, com a descrição dos mecanismos moleculares de funcionamento do relógio biológico.

17 16 Sendo que a cronobiologia surgiu com o objetivo de explicar a organização temporal dos seres vivos Aplicações da cronobiologia A importância da aplicação da cronobiologia se dá devido ao fato da abordagem cronobiológica explicar a organização temporal dos fenômenos fisiológicos e patológicos do organismo humano. Para Cipolla-Neto, Marques e Menna-Barreto (1988), na prática médica, os sinais extraídos do exame físico dos pacientes ou dos exames complementares, podem ter seus sintomas reinterpretados e baseado nas explicações dos fenômenos fisiológicos da cronobiologia. Quanto aos fenômenos patológicos, deve ser levado em consideração que certos sinais e sintomas apresentam ritmicidade circadiana na sua incidência, sendo mais intensos em certos momentos do dia que em outros. 2.2 VALORES E CAPACIDADES PULMONARES Existem valores e capacidades pulmonares normais, ou seja, para indivíduos saudáveis, sendo que estes valores podem estar diminuídos ou aumentados na presença de patologias do trato respiratório, como na asma, que é tema deste estudo. Segundo Arcodaci e Cuello (1987), existem 4 volumes pulmonares, sendo eles o volume corrente, volume de reserva inspiratório, volume de reserva expiratório e volume residual. O volume corrente é o volume gasoso que entra e sai do trato respiratório em cada movimento respiratório, sendo que seus valores normais variam entre 350 a 600 ml, de acordo com o tipo respiratório e o volume minuto. Nos homens é de 400 ml e nas mulheres é 350 ml. Esse volume corresponde a 15% da capacidade pulmonar total. O volume de reserva inspiratória é a quantidade de gás que pode ser inspirada a partir da posição final de uma inspiração tranqüila. Já o volume de reserva expiratória é o volume gasoso máximo que pode ser expirado a partir do ponto correspondente ao fim de uma expiração tranqüila, sendo que

18 17 esse volume constitui 25% da capacidade vital. E o volume residual é o volume do gás que permanece no pulmão no final de uma expiração máxima. É a diferença entre capacidade residual funcional e o volume de reserva expiratória (ARCODACI; CUELLO, 1987). Arcodaci e Cuello (1987) citam 4 capacidades pulmonares, sendo elas a capacidade pulmonar total, capacidade vital, capacidade inspiratória e a capacidade residual funcional. Segundo os autores citados anteriormente, a capacidade pulmonar total é a maior quantidade de gás que pode conter os pulmões, quando eles estão completamente expandidos, após uma inspiração máxima. A capacidade vital é o volume de ar máximo que se expulsa do pulmão, graças a um esforço máximo, subseqüente a uma inspiração forçada, sendo que essa capacidade compreende os volumes de reserva inspiratória, expiratória e volume corrente. A capacidade inspiratória é o volume gasoso máximo que se inspira a partir do ponto expiratório de repouso e constitui normalmente 75% da capacidade vital. Já a capacidade residual funcional é a quantidade de gás contido no pulmão no final de uma expiração normal ou posição de repouso expiratório. 2.3 ASMA No presente estudo a asma, será avaliada através do teste espirométrico, para tanto neste subitem serão abordados o conceito de asma, sua epidemiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, fatores precipitantes e sua classificação. Silva (1997) e West (2000) concordam ao afirmar que a asma é uma doença crônica, caracterizada por uma hiperresponsividade traqueobrônquica a estímulos diversos, resultando em estreitamento difuso das vias aéreas. Sendo que esse grau de obstrução varia muito e costuma ser reversível, espontaneamente ou como resultado do tratamento, em curtos períodos de tempo. Já Rubin, Silva e Silva (2000) concordam com os autores acima ao afirmarem que a asma é uma hiperreatividade das vias aéreas, mas complementam ao dizerem que ocorre também inflamação das vias aéreas e com a interação de agentes desencadeadores ocorre broncoconstrição. A obstrução ao fluxo aéreo é o fator que tem maior significado clínico [...] sendo que os mecanismos que levam a obstrução podem ocorrer em proporções variadas, sendo eles o broncoespasmo, inflamação, edema, tampões mucosos e hipertrofia da musculatura brônquica (RUBIM; SILVA; SILVA, 2000, p.87).

19 18 A asma tem sido também definida como uma condição caracterizada por episódios recorrentes de dispnéia, sibilância, opressão torácica matinal e tosse, os quais estão associados à broncoconstrição variável e à hiperresponsividade das vias aéreas. (SILVA, 2001, p. 263) Fisiopatologia Na fisiopatologia da asma, ocorre broncoespasmo, edema da mucosa, retenção de secreções e infiltração inflamatória das vias aéreas, resultando em aumento da resistência das vias aéreas. Tudo isso é resultado da broncoconstrição, sendo que essas alterações ocorrem pelo prolongamento do tempo expiratório, capacidade vital forçada baixa, expressiva diminuição dos fluxos expiratórios, bem como pela hiperinsuflação. Além da oclusão intraluminal, as vias aéreas tornam-se mais instáveis e seu colapso expiratório dinâmico é precoce, e são observados aumentos surpreendentes na capacidade do volume residual e da capacidade residual funcional, enquanto que a capacidade pulmonar total pode permanecer normal ou levemente aumentada [...] (SILVA, 1997, p. 341). Conforme Silveira (2000), na fisiopatologia da asma ocorre hiperreatividade das células caliciformes e das glândulas submucosas, que podem estar infiltradas por eosinófilos, formação de rolhas mucosas compostas por células epiteliais descamadas e aglutinadas, hipertrofia da musculatura lisa, áreas de descamação de células epiteliais, espessamento da membrana basal por deposição de colágeno e neoformação vascular, vasodilatação e edema da mucosa. O resultado final desta complexa cadeia se traduz por broncoconstrição, edema da mucosa, aumento da permeabilidade vascular, hipersecreção, descamação epitelial, hiperresponsividade brônquica e processo inflamatório com recrutamento de linfócitos, eosinófilos, mastócitos, monócitos, macrófagos, e neutrófilos. A conseqüência é a obstrução brônquica ao fluxo de ar, que aumenta a resistência de vias respiratórias e o trabalho muscular respiratório, que se traduz por dispnéia. A obstrução, inicialmente esparsa, provoca queda da relação ventilação/perfusão e hipoxemia. O aumento do estímulo respiratório leva a taquipnéia e a maior troca de gás carbônico pelos alvéolos não afetados. Se a obstrução se tornar difusa, a hipoxemia aumenta e ocorre retenção de gás carbônico, agora por hipoventilação, o que caracteriza a insuficiência respiratória grave. (SILVEIRA, 2000, p. 419).

20 Epidemiologia Silveira (2000) relata que a asma é uma doença comum, e sua prevalência no mundo oscila entre 5 e 10% na população geral, sendo mais freqüente na infância e juventude. Mesmo sendo considerada uma patologia de mortalidade baixa, que apresenta variações geográficas e temporais, deve-se ter cuidado com a mesma, pois a asma não tratada ou mal tratada é potencialmente fatal. O autor acima afirma ainda que, durante a infância, ocorre predomínio do sexo masculino, e até aos 10 anos de idade, a proporção sexo masculino/feminino é de 2:1. Já na adolescência as mulheres se igualam ou excedem aos homens e na vida adulta há predomínio do sexo feminino. Anualmente ocorrem cerca de internações por asma no Brasil, constituindo-se a quarta causa de hospitalização pelo SUS (2,3% do total), e sendo a terceira causa de morte entre crianças e adultos jovens. (CONSENSO BRASILEIRO NO MANEJO DA ASMA III, 2002, p. 151) Manifestações clínicas Silveira (2000), Silva (1997) e West (2000) concordam ao afirmar que o asmático pode apresentar-se com uma ou mais manifestações clínicas, sendo estas: dispnéia, sibilos, opressão torácica e tosse. Silveira (2000) diz, ainda, que esses sintomas isolados não são suficientes para estabelecer o diagnóstico de asma. Durante o ataque [...] os músculos acessórios da respiração estão em atividade. Os pulmões estão hipersinsuflados e estertores musicais são auscultados em todas as regiões. O pulso é rápido e pode estar presente pulso paradoxal (queda acentuada na pressão sistólica e de pulso durante a inspiração), o escarro é escasso e viscoso e a radiografia de tórax revela hiperinflação, mas sob os demais aspectos é normal (WEST, 2000, p. 79). Segundo Silveira (2000) e West (2000), o asmático tem uma história familiar positiva de asma e manifestações de crises quando exposto a algum fator desencadeante da crise asmática, sendo esta classificada de asma atópica. E quando a crise asmática não se identifica com nenhuma história típica de alergia, é classificada como não-atópica.

21 Fatores precipitantes Existem fatores que podem desencadear uma crise asmática, ou ainda se o asmático já estiver em crise e for exposto a esses fatores a crise poderá se agravar. Para Silva (1997), a crise de asma pode ser desencadeada ou agravada por alguns fatores, dentre os mais comuns estão os fatores alergênicos, os irritantes, as condições climáticas, as infecções, o exercício físico e fatores emocionais. Todos esses fatores provocam a hiperresponsividade das vias aéreas, levando ao broncoespasmo, obstruindo assim o fluxo aéreo, desencadeando ou agravando a crise de asma. Silveira (2000), Arcodaci e Cuello (1987) citam alguns fatores desencadeantes da crise asmática, os quais podem ser: inalatórios (pêlo de animais, fumaça de cigarro, odores fortes, etc.), aditivos ou preservantes alimentares à base de nitritos, agentes bacterianos (infecções respiratórias), meteorológicas (mudança brusca de temperatura, principalmente o frio), expressões emocionais (riso, raiva, ansiedade, medo), fatores endógenos (menstruação, gravidez, doença da tireóide), ou o uso de medicamentos (β-bloqueadores, AAS, inibidores da enzima de conversão da angiotensina). Silveira (2000) frisa a importância de se ter cuidados com o domicílio do asmático, em relação a seu quarto, quanto à cama, carpete, cortinas, locais úmidos, animais domésticos, ar condicionado entre outros. É de suma importância que o asmático e seus familiares tenham cuidado com o os fatores desencadeantes da crise asmática, para poder preveni-lá Classificação Segundo o III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma de 2002, a avaliação usual da gravidade da asma pode ser feita pela análise da freqüência e intensidade dos sintomas e pela função pulmonar, onde o mesmo a classifica como intermitente, persistente leve, persistente moderada e persistente grave. Na asma intermitente os sintomas ocorrem uma a nenhuma vez na semana, as atividades como trabalhar ou ir à escola em geral são normais, as crises são ocasionais e leves, com broncodilatadores e sem ida a emergência, utiliza broncodilatador para alívio uma ou

22 21 nenhuma vez na semana. Na asma persistente leve, os sintomas ocorrem mais que 1 vez na semana, as atividades estão limitadas aos grandes esforços, com faltas ocasionais ao trabalho ou escola, as crises são infrequentes e algumas requerem o uso de corticóides e se utiliza o broncodilatador para alívio duas vezes na semana. Na asma persistente moderada, os sintomas são diários, mas não contínuos, as atividades estão prejudicadas, as crises são freqüentes, sendo algumas com idas a emergência, uso de corticóides sistêmicos ou internação e utiliza broncodilatador mais que 2 vezes na semana, mas menos que 2 vezes ao dia. E na asma persistente grave, os sintomas são diários e contínuos, as atividades estão muito limitadas, as crises são freqüentes e graves, com necessidade de uso de corticóide sistêmico, internação ou risco de vida e faz uso de broncodilatador para alívio mais que 2 vezes ao dia (CONSENSO BRASILEIRO NO MANEJO DA ASMA, III 2002). E uma das maneiras de se confirmar o diagnóstico da asma é através da realização de um teste espirométrico, o qual será descrito a seguir. 2.4 ESPIROMETRIA A espirometria (do latim spirare = respirar + metrum = medida) é a medida do ar que entra e sai dos pulmões. Pode ser realizada durante respiração lenta ou durante manobras expiratórias forçadas. É um teste que auxilia na prevenção e permite o diagnóstico e a quantificação dos distúrbios ventilatórios, sendo que esta deve ser parte integrante da avaliação de pacientes com sintomas respiratórios ou doença respiratória conhecida, (PEREIRA, 2002, p. 2). Para Azeredo (1996), a espirometria é a análise quantitativa e qualitativa da função ventilatória, função esta diretamente ligada à atuação fisioterapêutica, sendo que a mesma não fornece diagnóstico médico, mas permite o conhecimento em detalhes do grau e do tipo de distúrbio que envolve o sistema respiratório, mensurando com fidelidade a contribuição de todos os componentes do sistema. A espirometria fornece análise dos padrões ventilatórios de grande utilidade na prática clínica terapêutica, os quais são classificados em padrão obstrutivo, padrão misto, e padrão restritivo (AZEREDO, 1996, p ).

23 22 Segundo Pereira (2002), a espirometria permite medir o volume de ar inspirado e expirado e os fluxos respiratórios, sendo especialmente útil à análise dos dados derivados na manobra expiratória forçada. O Consenso Brasileiro de Espirometria I (1996) traz as definições e símbolos usados na espirometria, que são: a) Capacidade vital (CV): representa o maior volume de ar mobilizado, podendo ser medido tanto na inspiração quanto na expiração. Esta grandeza é expressa em litros nas condições de temperatura corporal (37 C), pressão ambiente e saturado de vapor de água. b) Capacidade vital forçada (CVF): representa o volume máximo de ar exalado com esforço máximo, a partir do ponto de máxima inspiração. Esta grandeza é expressa em litros. c) Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF 1 ): representa o volume de ar exalado num tempo especificado durante a manobra de CVF. Esta grandeza é expressa em litros. d) Fluxo máximo expiratório (FEFmáx): representa o fluxo máximo de ar durante a manobra de CVF. Esta grandeza também é denominada de pico de fluxo expiratório (PFE). Esta grandeza é expressa em litros/segundo. e) Fluxo (FEFx ou FIFx): representa o fluxo expiratório ou inspiratório forçado instantâneo relacionado a um volume do registro da manobra de CVF. Esta grandeza é expressa em litros/segundo. f) Fluxo expiratório forçado (FEF x-y% ): representa o fluxo expiratório forçado médio de um segmento obtido durante a manobra de CVF. Esta grandeza é expressa em litros/segundo. g) Tempo da expiração forçada (TEF): tempo decorrido entre os momentos escolhidos para o início e término da manobra de CVF. Esta grandeza é expressa em segundos. h) Tempo expiratório forçado médio (TEF x-y% ): representa o tempo expiratório forçado médio de um segundo, obtido durante a manobra da CVF. Esta grandeza é expressa em segundos. i) Ventilação voluntária máxima (VVM): representa o voluma máximo de ar ventilado em um período de tempo por repetidas manobras respiratórias forçadas. Esta grandeza é expressa em litros/minuto.

24 Indicações e Objetivos Costa (1999) cita os objetivos da técnica de espirometria, dentre eles está o objetivo de detectar precocemente as disfunções pulmonares obstrutivas, como a asma, por exemplo, detectar ou confirmar as disfunções pulmonares restritivas, avaliar a evolução clínica de uma pneumopatia, e parametrizar recursos terapêuticos por meio de testes pré e pós-intervenção terapêutica, atualmente muito empregada na fisioterapia respiratória ambulatorial Técnica Conforme Rubin, Silva e Silva (2000) primeiramente, devem-se dar explicações ao paciente sobre o que vai ser feito durante o exame, para diminuir alguma apreensão, em seguida, devem ser explicadas como serão feitas as manobras e movimentos respiratórios, sendo recomendado uma simulação destes movimentos e manobras para que seja entendido perfeitamente o que será realizado. Para Pereira (2002), o indivíduo deve repousar 5 a 10 minutos antes do teste, sendo que o ambiente deve ser calmo e privado e deve-se evitar o uso de roupas apertadas. O teste é realizado com o paciente sentado, onde se coloca um clipe nasal e faz o acoplamento dos lábios no bocal do espirômetro, hermeticamente. Inicialmente a respiração é normal e, logo após o final de uma expiração, se solicita que realize inspiração forçada máxima, seguida, sem interrupção, de expiração rápida e forçada durante no mínimo 6 segundos. No caso de distúrbio obstrutivo, que é o caso da asma, a manobra será mais prolongada, podendo chegar a 15 segundos. Ao final da inspiração máxima que precede a expiração forçada, a pausa inspiratória pode ser no máximo de 3 segundos. O teste é repetido até serem obtidas 3 curvas reprodutíveis, considerando-se satisfatório quando a forma da curva é adequada (pico expiratório inicial o mais elevado possível, seguido de queda homogênea de fluxos) e semelhante nas manobras e valores do VEF 1 não diferem mais de 5% (igual para a CVF). Se os 3 primeiros testes forem satisfatórios, passa-se ao teste com broncodilatador, e se for necessário a repetição dos testes não ultrapassar a oitava tentativa, (RUBIN; SILVA; SILVA, 2000, p. 22).

25 24 Segundo esses mesmos autores, existem critérios de aceitação das curvas, que são curvas reprodutíveis com diferença inferior a 200 ml ou 5% entre os maiores valores do VEF 1 e também da CVF; Ausência de tosse no primeiro segundo, vazamento, obstrução da peça bucal, manobra de valsava e ruído glótico; Inspiração máxima antes da manobra expiratória; Expiração abrupta e sem hesitação; Duração do período expiratório superior a 6 segundos (>10 segundos na presença de obstrução); E término no último segundo ou por desconforto acentuado do paciente Resultados e interpretação Os resultados são obtidos uma parte em valores numéricos absolutos (os volumes geralmente em litros, os fluxos em litros por segundo ou por minuto) e relativos (porcentuais em relação aos valores das tabelas ou equações de normalidade). Os principais dados a serem analisados são a CVF, VEF 1 e relação VEF 1 /CVF. Os valores da CVF e do VEF 1 devem ser sempre os maiores obtidos e não necessariamente das maiores curvas. O papel das demais variáveis pode ter importância em determinadas circunstâncias: o PFE como indicador do grau de colaboração do paciente; os FEFs 50%, 75% e 25%-75%, quando reduzidos, podem indicar anormalidade nas vias aéreas periféricas, desde que o VEF 1 e a CVF sejam normais. Estes dados são obtidos da curva em que se verifica o maior valor da CVF e do VEF 1 somados. Sendo que além dos resultados numéricos, obtêm-se também as curvas fluxovolume e volume-tempo, que devem ser comparadas com as curvas normais previstas para cada paciente (RUBIN; SILVA; SILVA, 2000, p. 25). Para esses mesmos autores, na interpretação da espirometria, sempre que possível devem ser obtidas informações que permitam estabelecer correlação clínica, radiológica e funcional. Inicialmente, observa-se a curva fluxo-volume, comparando-a com a curva prevista normal. Se for semelhante à curva normal, dificilmente outro critério poderá contrariar esta impressão. A seguir, analisam-se as variáveis isoladas, particularmente VEF 1 e CVF, verificando se os resultados são normais ou anormais. Deve ser considerado o conjunto dos dados, pois nem sempre todas as variáveis têm correlação.

26 Análise conjunta dos padrões espirométricos Segundo Rubin, Silva e Silva (2000) a análise conjunta dos padrões espirométricos é realizada da seguinte forma: a) Distúrbio Ventilatório Obstrutivo (DVO): geralmente o indicador quantitativo da obstrução é o VEF 1. Este padrão caracteriza-se por redução dos fluxos expiratórios em relação ao volume pulmonar expirado respectivo. Quando a CVF for normal, sem dúvida trata-se de DVO. A relação VEF 1 /CVF esta sempre diminuída. Em distúrbios obstrutivos iniciais, o VEF 1 pode estar normal, mas a via aérea periférica já estará comprometida, o que pode ser pela alteração no FEF 25%-75% e na relação VEF 1 /CVF. b) Distúrbio Ventilatório Restritivo (DVR): quando houver diminuição da capacidade pulmonar total (CPT), estará caracterizado o padrão restritivo clássico. Como a espirometria simples não mede a CPT, usa-se a CVF como referência. A redução da CVF necessariamente deverá ser acompanhada se uma redução proporcionalmente menor do VEF 1. Em conseqüência, a relação VEF 1 /CVF em geral estará aumentada. Em alguns casos o VEF 1, pode estar mais reduzido que a CVF, mas não mais que 5%. É importante ressaltar que se a CVF ou a CVL forem normais, antes ou após do broncodilatador, não se poderá definir a presença de restrição. c) Distúrbio ventilatório misto (DVM): há queda do VEF 1 e da CVF, porém a diferença entre ambos é menor do que a encontrada nos DVO. Para diagnóstico preciso desta alteração é necessário medir a capacidade pulmonar total (CPT). Se não for possível, na presença de distúrbio ventilatório obstrutivo com CVF reduzida, a diferença entre valores porcentuais previstos para CVF e para o VEF 1 deve ser calculada antes do broncodilatador. Sendo 25% o distúrbio poderá ser caracterizado simplesmente como obstrutivo. Sendo 12, será considerado distúrbio ventilatório misto. Sendo entre 13 e 24%, trata-se de distúrbio ventilatório obstrutivo com CVF reduzida. d) Distúrbio ventilatório inespecífico: quando a CVF e o VEF 1 estiverem reduzidos, porém com a CPT normal. Este achado pode ocorrer em casos de asma com oclusão precoce das vias aéreas. e) Resposta ao broncodilatador: é observada após a administração de broncodilatador (BD) beta-2-adrenérgico de curta duração, sendo a resposta medida 10 a 15 minutos após. Se a espirometria pré-broncodilatador apresenta padrão obstrutivo, considera-se a presença de resposta ao BD quando o VEF 1 aumentar pelo menos 200 ml e 7% em relação ao previsto, ou

27 26 houver um aumento na CVF superior a 350 ml. Caso não haja obstrução, considera-se presente a resposta ao BD quando houver aumento no VEF 1 superior a 10% (em relação ao valor previsto) ou aumento no VEF 1 superior a 300 ml. Se, após o BD, normalizar-se a CVF, exclui-se distúrbio ventilatório restritivo ou misto.

28 27 3 DELINEAMENTO DA PESQUISA Neste capítulo, será exposto o delineamento da pesquisa, as considerações sobre a amostra utilizada, assim como serão descritos os procedimentos empregados no decorrer deste trabalho. 3.1 TIPO DE PESQUISA O presente estudo é caracterizado como descritivo, o qual também pode ser denominado de pesquisa observacional. Segundo Herdt e Leonel (2005), a pesquisa descritiva é aquela que analisa, observa, registra e correlaciona aspectos que envolvem fatos ou fenômenos, sem manipulá-los. Cervian e Bervian (2005 apud Heerdt e Leonel 2005 p. 68) afirmam que os fenômenos humanos ou naturais são investigados sem a interferência do pesquisador que apenas procura descobrir, com a precisão possível, a freqüência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características. Para Gil (2002, p. 42, grifo do autor) as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, o estabelecimento de relações entre variáveis. Entre as pesquisas descritivas, salientam-se aquelas que têm por objetivo estudar as características de um grupo: sua distribuição por idade, sexo, procedência, nível de escolaridade, estado de saúde física e mental, etc. (GIL, 2002, p. 42). Segundo Vieira e Hossne (2002, p. 108) o estudo observacional é aquele em que os participantes não são sorteados para os respectivos grupos, porque já pertencem a eles antes do início da pesquisa, pelo fato de serem portadores de determinada característica. As principais técnicas utilizadas na coleta de dados geralmente utilizadas na pesquisa descritiva são formulários, entrevistas, questionários, fichas de registro para observação e coleta de dados em documentos (HERDT; LEONEL, 2005, p. 69).

29 POPULAÇÃO E AMOSTRA A população do estudo foi constituída por todos os pacientes da lista de espera do Estágio Supervisionado em Pneumologia e Cardiologia da Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), e funcionários das coordenações dos cursos da área da saúde dessa mesma instituição. A amostra foi constituída por 6 (seis) pacientes asmáticos da lista de espera da Clínica Escola de Fisioterapia da UNISUL, que constituem o grupo 1 (um) (G1) e por 6 indivíduos não asmáticos funcionários dessa mesma instituição, que trabalhassem no mínimo 4 (quatro) horas sentados por dia, que constituem o grupo 2 (dois) (G2), totalizando 12 (doze) indivíduos. A pesquisa é do tipo não probabilística e de conveniência. Os critérios de inclusão para todos os indivíduos da amostra foram: a) Serem do sexo feminino. b) Faixa etária entre 19 (dezenove) e 55 (cinqüenta e cinco anos). c) Serem alfabetizados. Já os critérios de exclusão são: a) Os participantes não terem assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo A). b) Serem tabagistas. c) O G2 não poderia ter nenhuma patologia de caráter respiratória. 3.3 MATERIAIS A seguir são citados os materiais que foram utilizados na coleta de dados desta pesquisa. a) Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. b) Questionário de Horne e Ostberg (1976) (Anexo B). c) Espirômetro da marca Multispiro sensor, analisado pelo software SX 252.

30 MÉTODOS Os indivíduos asmáticos foram selecionados através da lista de espera da Clínica Escola de Fisioterapia da UNISUL, onde foram contatados por via telefônica. Já o grupo dos não asmáticos foi selecionado pela autora da pesquisa, através de abordagem verbal. Para ambos os grupos, foram expostas a finalidade do estudo e ficou a critério de cada um participar ou não do mesmo, sendo que os participantes estavam de acordo com os critérios de inclusão pré-estabelecidos na pesquisa. Os participantes primeiramente assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo A) e responderam ao questionário de Horne e Ostberg (1976) (Anexo B), com questões fechadas, para verificação do cronotipo de cada um. O G1 foi submetido ao teste espirométrico e a questionamentos para confirmação do diagnóstico da asma, segundo o III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma (2002). Posteriormente, foi realizado o teste espirométrico em ambos os grupos, a fim de obter dados da capacidade vital forçada (CVF), do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF 1 ), da relação volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada (VEF 1 /CVF) e do pico de fluxo expiratório (PFE). Os procedimentos foram realizados na Clínica Escola de Fisioterapia da UNISUL, 4 (quatro) vezes semanais, durante 3 (três) semanas, sendo que na primeira foi respondido o questionário Horne e Ostberg (1976) pelos dois grupos do estudo, além da realização do teste espirométrico no G1, para a confirmação do diagnóstico da asma. Na segunda semana foi realizado o teste espirométrico às 07h30min (sete horas e trinta minutos) e na terceira semana o teste foi realizado às 17h30min (dezessete horas e trinta minutos). Para a realização da espirometria, inicialmente realizava-se a calibração do Espirômetro com a seringa da marca MULTISPIRO sensor padrão 3 (três) litros, além da aquisição dos dados de identificação (nome, idade, altura, gênero, sexo e etnia). Os dados da identificação dos participantes foram utilizados como parâmetros para o valor previsto, analisados pelo software versão SX 252. A técnica da avaliação espirométrica foi realizada de acordo com as diretrizes do teste de função pulmonar descrita por Rubin et al (2002), onde durante a realização do teste o paciente permaneceu sentado, com clipe nasal e acoplava os lábios no bocal do espirômetro. Após uma inspiração máxima, o paciente era instruído a realizar sem interrupção, uma expiração completa, rápida e forçada, seguida de uma inspiração máxima. O teste era repetido

31 30 até serem obtidas 3 (três) curvas reprodutíveis, considerando-se satisfatório quando a forma da curva é adequada, ou seja, quando o pico expiratório inicial é o mais elevado possível, seguido de queda homogênea de fluxos. O G1 foi instruído a não fazer uso da medicação broncodilatadora durante a realização dos testes espirométricos. A asma, no G1, foi classificada conforme o III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma (2002) e está disposto na tabela abaixo. Pacientes A B C D E F Tabela 1 Classificação da Asma Classificação Intermitente Persistente Moderada Persistente Moderada Persistente Leve Persistente Moderada Intermitente A tabela 1 mostra que a asma da paciente A e F é classificada como asma intermitente, já asma da paciente D foi classificada como persistente leve, e a asma das pacientes B, C e E foram classificadas como persistente moderada. 3.5 ANÁLISE DOS DADOS Foi realizada uma análise estatística descritiva comparativa, na qual se deseja saber se há diferença entre o teste espirométrico no período matutino e vespertino em asmáticas e não asmáticas. Foi utilizado o Teste de Wilcoxon para amostras independentes com (5%) (cinco por cento de nível de significância) para verificar diferenças nas médias em cada grupo e, o Teste de Wilcoxon para amostras dependentes, com mesma significância, para verificar diferenças nas médias entre os grupos. Foi utilizado no teste o Software Statdisk Para tanto, os dados foram organizados, tabulados e apresentados em tabelas, através do Microsoft Excel, a fim de facilitar a visualização e análise dos mesmos.

32 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP) Este projeto foi analisado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UNISUL em julho de 2008, e recebeu aprovação, sendo devidamente documentado no CEP com registro III.

33 32 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS Neste capítulo serão apresentados, analisados e discutidos os resultados obtidos no estudo, referentes aos dados dos testes espirométricos realizados com a amostra da pesquisa nos períodos matutino e vespertino. O total da amostra foi de 12 (doze) participantes do sexo feminino, com média de idade de 32,66 (±10,98) anos sendo a mínima de 19 (dezenove) e a máxima de (55) cinqüenta e cinco anos. A amostra foi dividida em dois 2 (dois) grupos, sendo que o G1 é constituído pelas pacientes asmáticas com média de idade de 33,66 (±14,74) e o G2 formado pelas nãoasmáticas, com média de idade de 31,66 (±6,74). Através da classificação do questionário de Horne e Ostberg (1976), foi possível identificar o cronotipo das participantes do estudo do seguinte modo e abreviados da seguinte forma: indivíduo (s) moderadamente matutino (s) (MM), escore de 59 a 69 (cinqüenta e nova a sessenta e nove); indivíduo (s) neutro (s) ou intermediário (s) (N/I), escore de 42 a 58 (quarenta e dois a cinqüenta e oito); indivíduo (s) definitivamente matutino (s) (DM), escore de 70 a 86 (setenta a oitenta e seis); indivíduo (s) moderadamente vespertino (s) (MV), escore de 31 a 41 (trinta e um a quarenta e um); indivíduo (s) definitivamente vespertino (s) (DV), escore de 16 a 31 (dezesseis a trinta e um). A tabela abaixo ilustra os respectivos cronotipos das participantes dessa pesquisa. Tabela 2 - Distribuição do cronotipo Paciente Escore Cronotipo A 71 Definitivamente matutina B 59 Moderadamente matutina C 59 Moderadamente matutina D 66 Moderadamente matutina E 53 Neutra/Intermediária F 53 Neutra/Intermediária G 61 Moderadamente matutina H 48 Neutra/Intermediária I 48 Neutra/Intermediária J 45 Neutra/Intermediária K 39 Moderadamente vespertina L 59 Moderadamente matutina Segundo a tabela 2, o resultado do cronotipo dos 12 indivíduos participantes da pesquisa foi: 5 indivíduos classificados como neutros ou intermediários, 1 indivíduo como

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