SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO. Nota Técnica nº 112/2007-SRD/ANEEL. Brasília, 12 de Dezembro de 2007

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1 SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO Nota Técnica nº 112/2007-SRD/ANEEL Brasília, 12 de Dezembro de 2007 METODOLOGIA DE TRATAMENTO REGULATÓRIO DE PERDAS TÉCNICAS SEGUNDO CICLO DE REVISÃO TARIFÁRIA PERIÓDICA DAS CONCESSIONÁRIAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA AUDIÊNCIAPÚBLICA Agência Nacional de Energia Elétrica Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição SRD SGAN 603 / Módulo I 1º andar CEP: Brasília DF Tel: Fax:

2 Índice I. DO OBJETIVO...3 II. DOS FATOS...3 III. DA ANÁLISE...4 III.1. Apuração das perdas técnicas...4 III.2. Limites e trajetória para as perdas técnicas...6 III.2.1 Fixação de limites para perdas técnicas...7 III.2.2 Definição de trajetória para redução das perdas...8 IV. DO FUNDAMENTO LEGAL...9 V. DA CONCLUSÃO...10 VI. DA RECOMENDAÇÃO...10 A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

3 Nota Técnica n 0112/2007-SRD/ANEEL Em 12 de dezembro de Processo nº / Assunto: Metodologia para tratamento regulatório das perdas técnicas para o segundo ciclo de revisão tarifária. I. DO OBJETIVO Apresentar a metodologia proposta para o tratamento regulatório das perdas técnicas no segmento de distribuição de energia elétrica. II. DOS FATOS 2. No primeiro ciclo de revisão tarifária das distribuidoras, verificou-se a necessidade de se definir um tratamento regulatório para as perdas de energia elétrica, tanto técnicas como não técnicas. Assim, desde 2003, a Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição SRD tem envidado esforços para amadurecimento de um procedimento para o tratamento regulatório das perdas técnicas. 3. Em 2005, com o apoio da Comissão de Serviços Públicos de Energia do Estado de São Paulo CSPE, pelo convênio celebrado no Plano de Atividades e Metas PAM, foram realizados estudos para definição de metodologia a ser utilizada na regulamentação dessas perdas. A regulamentação considera os critérios e procedimentos para obtenção dos dados necessários para apuração das perdas, bem como para o estabelecimento dos indicadores de avaliação das perdas nos segmentos e níveis de tensão das redes de distribuição. Ainda neste ano foi realizado um caso teste em uma distribuidora, oportunidade em que foram identificados pontos de aperfeiçoamentos da metodologia de cálculo e de levantamento das informações necessárias. 4. Consolidada a metodologia, foi promovido um debate com os agentes quando foram apresentados projetos de Pesquisa e Desenvolvimento P&D sobre o tema. Foi realizado ainda um levantamento das metodologias utilizadas pelas distribuidoras de energia para o cálculo das perdas técnicas, de modo a subsidiar o aprimoramento da metodologia proposta. 5. Inicialmente, os esforços foram direcionados para a edição de uma resolução específica

4 Fl. 4 da Nota Técnica n 0112/2007-SRD/ANEEL, de 12/12/2007 sobre perdas técnicas. Contudo, uma vez que se encontram em fase de elaboração os Procedimentos de Distribuição PRODIST, optou-se pela inclusão de um módulo especifíco sobre perdas técnicas. Os Procedimentos de Distribuição são documentos regulatórios na forma de regulamentações, normatizações e padronizações, que têm como objetivo disciplinar todos os aspectos técnicos relativos ao planejamento de expansão e à operação das redes de distribuição, bem como à conexão de usuários e também aos requisitos técnicos de interface com a Rede Básica, complementando, de forma harmônica, os Procedimentos de Rede dos Sistemas de Transmissão. 6. Não obstante à regulamentação proposta, atendendo às determinações da Diretoria Colegiada da ANEEL nas decisões do primeiro ciclo de revisão tarifária de 11 distribuidoras, foram apuradas as perdas técnicas dessas empresas, o que permitiu ajustar a metodologia para aplicação de forma sistêmica no segundo ciclo de revisão tarifária das distribuidoras. 7. Atendendo a necessidade, foi publicada e disponibilizada à sociedade no âmbito da Audiência Pública n 08/2006, a Nota Técnica n 026/2006-SRD/SRC/SRE/ANEEL, de 23/05/2006, que traz o tratamento regulatório das perdas de energia nas tarifas dos sistemas de distribuição de energia elétrica. A citada Nota Técnica descreve de forma sucinta as premissas adotadas no cálculo das perdas técnicas. Esta Nota Técnica subsidiou a Resolução Normativa ANEEL n 234/2006, que estabeleceu os critérios gerais, as metodologias aplicáveis e os procedimentos iniciais para a realização do segundo ciclo de revisão tarifária periódica das concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica. III. DA ANÁLISE III.1. Apuração das perdas técnicas 8. A Nota Técnica n 0035/2007-SRD/ANEEL, de 22 de junho de 2007, apresentou a metodologia e os procedimentos para o estabelecimento da regulamentação para apuração das perdas técnicas na distribuição de energia elétrica. A Figura 1 ilustra o procedimento de cálculo simplificado. Figura 1: Fluxograma simplificado do cálculo de perdas. 9. Resumidamente, a metodologia faz uma avaliação top-down das perdas por nível de tensão, iniciando-se pelo sistema de alta tensão, distinguindo as perdas técnicas das redes, transformadores, ramais

5 Fl. 5 da Nota Técnica n 0112/2007-SRD/ANEEL, de 12/12/2007 de ligação e medidores. Assim, podemos resumir as etapas conforme segue: Etapa Descrição 1 Segregação do sistema em redes e transformadores, por nível de tensão e relação de transformação (tensão primária/secundária); 2 Apuração das perdas no segmento de alta tensão ( = 69 kv); 3 Apuração das perdas nas transformações AT/MT; 4 Apuração das perdas nas redes de média tensão ( > 1 kv e < 69 kv); 6 Apuração das perdas nas transformações MT/BT; 7 Apuração das perdas nas redes de BT ( = 1 kv); 8 Apuração das perdas nos ramais e medidores. 10. No intuito de se exprimir os resultados de forma que permita ao órgão regulador comparar a real eficiência das redes de todas as distribuidoras, está proposto o estabelecimento de indicadores percentuais com base na energia que transita em cada segmento de rede, bem como indicadores globais para toda a concessão. 11. As principais considerações da metodologia de cálculo de perdas podem ser resumidas da seguinte forma: Apuração das perdas técnicas de responsabilidade da distribuidora, incluindo seu sistema de distribuição e as Demais Instalações de Transmissão DIT, quando couber. As perdas de energia dos sistemas de distribuição em alta tensão (igual ou superior a 69kV) são avaliadas considerando os dados do balanço de energia, suportados pelos resultados dos estudos de fluxo de potência. Para o sistema restante, transformadores e redes de distribuição em média e baixa tensão (abaixo de 69 kv), a metodologia consiste na avaliação das perdas nas redes e transformadores, identificados pelos seus elementos descritores, permitindo o cálculo das perdas com o uso de equações e modelos matemáticos adequados para cada segmento do sistema de distribuição. As perdas de demanda nas redes de média tensão são avaliadas com base no modelo arborescente, cuja tipologia de rede é definida dentro de um setor circular. Para cada rede, é aplicada a formulação matemática das perdas, a partir dos seus dados descritores. As perdas de demanda nas redes de baixa tensão são avaliadas pelo estabelecimento de redes típicas. É adotado um valor de 5% sobre o montante de perdas técnicas totais, devido às perdas técnicas produzidas por efeito corona em conexões, sistemas supervisórios, relés fotoelétricos, capacitores, transformadores de corrente e de potencial, e por fugas de correntes em isoladores e pára-raios. As perdas serão apuradas para um período de um ano. Consideração de limites regulatórios para as grandezas envolvidas, tais como,

6 Fl. 6 da Nota Técnica n 0112/2007-SRD/ANEEL, de 12/12/2007 temperatura de operação das redes, desequilíbrios de cargas, fator de potência, coincidência da ponta do sistema, posicionamento assimétrico do transformador em relação às tipologias de rede de baixa tensão consideradas. Utilização de valores normalizados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, ou outro órgão oficial competente, para avaliação das perdas totais e a vazio dos transformadores. Na ausência dos valores normalizados, devem ser utilizados os valores típicos para cada classe de equipamento. Utilização de valores nominais para a tensão em regime permanente regulamentados pela Resolução ANEEL n 505, de 26 de novembro de Para todos os segmentos de rede e transformação é verificada a consistência entre o balanço da energia passante fornecido e o obtido com os dados específicos para avaliação das perdas (carregamento e fator de carga), ajustando-se as perdas para garantir a consistência dos dados. 12. Por fim, encontra-se em fase de desenvolvimento um aplicativo computacional para o cálculo das perdas, que, quando validado, será disponibilizado às distribuidoras. III.2. Limites e trajetória para as perdas técnicas 13. Em 23 de maio de 2006 foram elaboradas as Notas Técnicas n 25/2006-SRD/ANEEL e n 26/2006-SRC-SRD-SRE/ANEEL, que versaram, respectivamente, sobre a metodologia para o estabelecimento da relação entre a qualidade e os investimentos necessários ao seu atendimento no segmento da distribuição de energia elétrica e sobre o tratamento regulatório das perdas técnicas e não técnicas de energia nas tarifas dos sistemas de distribuição de ene rgia elétrica. 14. A Nota Técnica n 25/2006-SRD/ANEEL, de 23 de maio de 2006, recomendou submeter à audiência publica esta proposta de metodologia que para o caso da melhoria dos níveis de tensão nas redes de distribuição de energia elétrica e redução do percentual de perdas técnicas considera o processo de agregação das redes de distribuição em famílias, utilizando como ferramenta o SISPAI, Sistema Integrado de Planejamento Agregado de Investimentos na Expansão dos Sistemas de Distribuição. 15. O tratamento regulatório das perdas técnicas de energia foi estabelecido no Anexo VIII da Resolução Normativa ANEEL n 234/2006. O item II do referido Anexo dispõe sobre a definição da meta regulatória para as perdas, onde a ANEEL deverá fixar um nível de perdas regulatórias totais a serem consideradas no cálculo da Parcela A da tarifa, segregadas pelas componentes técnicas e não técnicas. No item II.1 do Anexo VIII, está disposto que O nível de perdas técnicas deve ser obtido por comparação entre as distribuidoras, com base nos indicadores apurados para cada segmento de rede. Este Anexo foi elaborado com o embasamento das Notas Técnicas n 025 e n 026. A visão apresentada pelas referidas Notas Técnicas estava alicerçada em dois pressupostos, sendo eles a utilização da ferramenta SISPAI e do cálculo anual das perdas técnicas. 16. Porém, tem-se neste momento um cenário diferente do esperado no momento da elaboração das referidas Notas Técnicas, e, consequentemente, da Resolução Normativa ANEEL n 234/2006. Então, torna-se necessário elaborar estratégia alternativa ao disposto na Resolução supracitada. Nos próximos subitens será traçado o novo cenário e a visão da SRD para o tratamento regulatório das perdas técnicas neste segundo ciclo de revisão tarifária periódica.

7 Fl. 7 da Nota Técnica n 0112/2007-SRD/ANEEL, de 12/12/2007 III.2.1 Fixação de limites para perdas técnicas 17. A metodologia que foi proposta na Resolução Normativa ANEEL n 234/2006 para fixação de limites para as perdas técnicas considera a comparação entre segmentos de rede de cada distribuidora. Tal metodologia, similar à aplicada pela SRD para a definição de metas (limites) de indicadores de continuidade, simula uma competição entre desempenhos apresentados por redes consideradas semelhantes. Dados os atributos das redes, como número de consumidores, potência instalada, extensão da rede, tipo dos condutores e outros, aplicar-se-ia uma técnica de classificação (clusterização), agrupando-se redes semelhantes em famílias de redes. Partindo-se do pressuposto que redes semelhantes devem apresentar o mesmo nível de perdas, podem-se fixar os limites de perdas para as redes de cada família considerando-se, por exemplo, medidas estatísticas de posição ou um método de análise agregada. 18. O cálculo das perdas técnicas de uma distribuidora não é tarefa trivial, uma vez que é necessária uma grande quantidade de informações. Podem-se adotar métodos que requisitem menos informações das concessionárias, porém a quantidade de informações e a precisão dos cálculos são objetivos conflitantes. 19. A metodologia utilizada pela SRD para o cálculo de perdas técnicas adota métodos distintos para o cálculo das perdas nos segmentos de rede e transformação das distribuidoras, utilizando-se de tabelas obtidas por simulações, algumas premissas regulatórias e tipologias típicas de redes de forma a minimizar a quantidade de informações necessárias para o cálculo. Mesmo assim, depara-se com uma grande quantidade de dados a serem levantados por parte das distribuidoras, e que devem ser analisados pelos técnicos desta Superintendência, o que tem demandado destes uma grande quantidade de horas dedicadas aos cálculos de perdas técnicas. 20. Ademais, deve-se ressaltar que o software disponível no momento para o cálculo automatizado das perdas não se encontra aplicável, pois o mesmo está sendo atualizado para incorporar ajustes na metodologia realizados nos últimos meses. Tal fato tem demandado, de maneira não esperada no ano passado, dedicação ainda maior de tempo ao cálculo das perdas técnicas das distribuidoras. 21. Para se efetuar a comparação prevista na Resolução Normativa ANEEL n 234/2006, é necessário que se possua os cálculos das perdas de todas as distribuidoras. Portanto, para se fixar os limites das distribuidoras com revisão neste ano de 2007, dever-se-ia realizar, ainda este ano, o cálculo das perdas técnicas de todas as distribuidoras. Idealmente, calcular-se-ia as perdas de todas as distribuidoras todos os anos, para que se trabalhasse com os dados das redes e das perdas atualizados. 22. Uma vez que a SRD não dispõe do cálculo das perdas de todas as distribuidoras no momento, e que se espera que essa informação só estará disponível ao fim do segundo ciclo, torna-se necessário então a postergação da aplicação da metodologia de fixação dos limites das perdas técnicas por comparação para o terceiro ciclo das revisões. 23. Percebe-se, pela experiência adquirida até o momento com os cálculos de perdas já realizados, que a SRD teria condições de desenvolver uma metodologia de definição dos limites de perdas técnicas mais consistente para o terceiro ciclo de revisões tarifárias, podendo até ser desnecessária a utilização de técnicas de comparação. A metodologia de estabelecimento de limites por comparação é mais indicada em situações onde a modelagem é difícil e imprecisa, como na definição de limites para indicadores de continuidade. Esta situação não acontece no caso do cálculo de perdas técnicas, onde se pode determinar a perda de um componente da rede através de suas características físicas e de carregamento. Este assunto

8 Fl. 8 da Nota Técnica n 0112/2007-SRD/ANEEL, de 12/12/2007 já está sendo objeto de estudo da SRD, que para o terceiro ciclo de revisão tarifária periódica deverá propor a metodologia a ser adotada. 24. De qualquer forma, considera-se que houve um grande salto neste segundo ciclo de revisão, ao iniciar-se o cálculo das perdas técnicas das distribuidoras, ao invés de simplesmente trabalhar com valores declarados e médias históricas das próprias distribuidoras. III.2.2 Definição de trajetória para redução das perdas 25. Após a definição de um limite para as perdas técnicas, deve-se estabelecer quando e como a distribuidora deve alcançar este limite, ou seja, a trajetória de redução das perdas técnicas. O estabelecimento da trajetória de perdas está relacionado com uma análise custo-benefício, onde pesam os investimentos para a redução de perdas, os custos da energia perdida e da ampliação dos sistemas (transmissão e distribuição). 26. Conforme expresso na Nota Técnica n 25/2006-SRD/ANEEL, a definição da trajetória de perdas técnicas estava prevista em um contexto de análise agregada das redes de distribuição, conforme metodologia utilizada pela ferramenta SISPAI. Portanto, cada rede de distribuição poderia ser associada a uma rede representativa, com características semelhantes, e através do SISPAI poder-se-ia realizar um estudo otimizado do custo-benefício da redução das perdas e o montante de investimentos necessários para atingir a redução. 27. No entanto, as primeiras tentativas de aplicação do SISPAI para as empresas do segundo ciclo evidenciaram as dificuldades de aplicação da metodologia de planejamento agregado pela ANEEL. Tais dificuldades decorrem, principalmente, do volume muito elevado de informações referentes às redes elétricas da concessionária que são necessárias ao processamento, bem como a existência de um conjunto considerável de dados de entrada de difícil quantificação. Tais fatos impõem grande dificuldade para o emprego do SISPAI como ferramenta regulatória, dado a elevada assimetria das informações sobre a rede analisada existente entre a Agência e a concessionária de distribuição. Assim, a execução do SISPAI exige que o programa seja cuidadosamente ajustado para cada rede simulada, o que torna incerto o cumprimento dos prazos exigidos pela dinâmica do processo de revisão tarifária. O exposto motivou a SRD, com orientação da Diretoria Colegiada em Reunião Té cnica realizada no dia 19/04/2007, a não utilizar o software SISPAI como ferramenta regulatória. 28. Desta forma, torna-se necessário o desenvolvimento de nova metodologia para a definição da trajetória de perdas técnicas. Deve-se salientar a importância da definição correta da trajetória, uma vez que está diretamente relacionada com investimentos e custo das perdas para o consumidor. A definição da trajetória será objeto de estudo desta Superintendência, e assim como colocado no anteriormente, os conhecimentos sobre as redes das concessionárias a serem adquiridos com o cálculo das perdas neste segundo ciclo serão importantes para esta definição. 29. Seguindo o raciocínio da Subseção III.2.1-Fixação de limites para perdas técnicas, que propõe como será feito o cálculo de perdas das distribuidoras, o valor definido na análise do cálculo deve ser adotado já a partir do primeiro ano da revisão tarifária e válido durante todo o ciclo. Não seria, portanto, necessário adotar uma trajetória para este segundo ciclo.

9 Fl. 9 da Nota Técnica n 0112/2007-SRD/ANEEL, de 12/12/2007 IV. DO FUNDAMENTO LEGAL 30. Resolução Normativa ANEEL n 234, de 31 de outubro de 2006, estabeleceu os critérios gerais, as metodologias aplicáveis e os procedimentos iniciais para a realização do segundo ciclo de revisão tarifária periódica das concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica. 31. O art. 13 da Lei n.º 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, estabeleceu que as tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários. 32. Os contratos de concessão para distribuição de energia elétrica, celebrados com a União, definem a receita da distribuidora, que inclui a consideração das perdas valoradas na parcela A (custos não gerenciáveis), sendo que a empresa possui considerável gestão sobre as perdas de energia elétrica. Nos citados contratos de concessão, constam cláusulas que dizem respeito às perdas de energia, sob o enfoque da qualidade dos serviços prestados, que propõem o acompanhamento de indicadores para auferir as perdas de energia elétrica. Alguns contratos definem que o órgão regulador deve estabelecer a metodologia para o cálculo das perdas técnicas. 33. São diretrizes das atividades da ANEEL, conforme art. 3º do Decreto 2335/1997: Art. 3.º A ANEEL orientará a execução de suas atividades finalísticas de forma a proporcionar condições favoráveis para que o desenvolvimento do mercado de energia elétrica ocorra com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade, observando as seguintes diretrizes: IV - criação de condições para a modicidade das tarifas, sem prejuízo da oferta e com ênfase na qualidade do serviço de energia elétrica; (grifo nosso) 34. No mesmo Decreto, são estabelecidas as competências da Agência: Art. 4.º À ANEEL compete: IV - regular os serviços de energia elétrica, expedindo os atos necessários ao cumprimento das normas estabelecidas pela legislação em vigor; IX - incentivar o combate ao desperdício de energia no que diz respeito a todas as formas de produção, transmissão, distribuição, comercialização e uso da energia elétrica; XV - cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas dos contratos de concessão ou de permissão e do ato da autorização; XVI - estimular a melhoria do serviço prestado e zelar, direta e indiretamente, pela sua boa qualidade, observado, no que couber, o disposto na legislação vigente de proteção e defesa do consumidor; (grifo nosso)

10 Fl. 10 da Nota Técnica n 0112/2007-SRD/ANEEL, de 12/12/2007 V. DA CONCLUSÃO 35. Conclui-se que a metodologia proposta atende às necessidades regulatórias da ANEEL, e representa um grande salto em relação ao primeiro ciclo de revisão tarifária, pois agora se pode definir os valores de perdas técnicas e perdas não técnicas utilizando-se o mesmo critério para todas as distribuidoras de energia elétrica. 36. Para este segundo ciclo sugere-se que seja adotado um valor fixo para as perdas técnicas durante todo o período, sendo este valor definido após a realização do cálculo de perdas de cada distribuidora. 37. A adoção de um valor constante para as perdas técnicas mostra preocupação da ANEEL na manutenção dos níveis de perdas técnicas nos sistemas de distribuição, sinalizando que a tendência de crescimento de perdas técnicas, verificada em algumas distribuidoras, deve ser revertida. VI. DA RECOMENDAÇÃO 38. Recomendamos que a metodologia de cálculo e tratamento regulatório para as perdas técnicas apresentada nesta Nota Técnica seja adotada no segundo ciclo de revisão tarifária periódica. LEONARDO MENDONÇA OLIVEIRA DE QUEIROZ SRD DAVI VIDAL RÔLA SRD RENATO EDUARDO FARIAS DE SOUSA SRD De acordo: JACONIAS DE AGUIAR Superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição SRD

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