MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº10/2016
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- Lucinda Salgado Estrela
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1 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº10/2016 NOME DA INSTITUIÇÃO: FCA Fiat Chrysler Brasil Ltda. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Audiência pública 10/2016 EMENTA (Caso exista): CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS IMPORTANTE: Os comentários e sugestões referentes às contribuições deverão ser fundamentados e justificados, mencionando-se os artigos, parágrafos e incisos a que se referem, devendo ser acompanhados de textos alternativos e substitutivos quando envolverem sugestões de inclusão ou alteração, parcial ou total, de qualquer dispositivo. TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO CONSOLIDADO REUNIÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO O inciso I do Art. 16 da Norma Regulatória 414 cita o veto de travessia de linhas de transmissão privadas de vias públicas. Atualmente é comum o desconhecimento da possibilidade de obtenção de autorização da ANEEL para realizar este tipo de travessia em via pública, portanto, entendemos importante deixar explicitado no regulamento. Normativa nº 414, de 2010 Art. 16. O fornecimento de energia elétrica a mais de uma unidade consumidora do grupo A pode ser efetuado por meio de subestação compartilhada, desde que atendidos os requisitos técnicos da distribuidora e observadas as seguintes condições: [...] I as unidades consumidoras devem estar localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades Art. 16. O fornecimento de energia elétrica a mais de uma unidade consumidora do grupo A pode ser efetuado por meio de subestação compartilhada, desde que atendidos os requisitos técnicos da distribuidora e observadas as seguintes condições: [...] I as unidades consumidoras devem estar localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não envolvidos no referido compartilhamento, Art. 16. O fornecimento de energia elétrica a mais de uma unidade consumidora do grupo A pode ser efetuado por meio de subestação compartilhada, desde que atendidos os requisitos técnicos da distribuidora e observadas as seguintes condições: [...] I as unidades consumidoras deverão ser definidas pelo objetivo final, sendo este a montagem, transformação de matérias-primas, peças e componentes desde que destinados a um mesmo produto final de venda direta ao consumidor, independentemente de pertencerem às mesmas pessoas jurídicas; Nossa proposta de alteração no Art. 16 da Regulação 414 consiste em: Dar às empresas envolvidas no
2 contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não envolvidos no referido compartilhamento; e salvo nos casos em que o interessado obtiver ato autorizativo da ANEEL; e [...] 6º Para os empreendimentos com subestação compartilhada por múltiplas unidades consumidoras do grupo A, onde haja após a subestação compartilhada uma rede de distribuição de propriedade e responsabilidade dos consumidores envolvidos neste compartilhamento, as medições para faturamento poderão ter as seguintes configurações: I- Medição unificada: Instalação de medidores no ponto de entrega da subestação compartilhada, com medição única para faturamento, prevista no Art. 18 desta regulamentação. II- Medição individualizada: Instalação de medidores na subestação compartilhada e medidores nas entradas das unidades consumidoras, proporcionando medição unificada e medições individualizadas para efeito de fatura. 7º A administração responsável pelas unidades consumidoras deve manifestar-se, por escrito à distribuidora, sobre a opção da configuração de medição e faturamento nas condições previstas no 6º deste artigo. Administração do contrato de energia, negociações no mercado e representação perante aos órgãos competentes pela empresa responsável pela manufatura do produto final; compartilhamento de uma subestação a flexibilidade para negociar energia no mercado livre, conforme estratégia de sua corporação. É comum um complexo industrial ser composto de empresas com múltiplas unidades instaladas em diversas regiões do país e com estratégia comercial corporativa divergente de outras corporações deste mesmo complexo industrial. Minimizar impactor da Inadimplência Entendemos que a fatura individualizada contribui para diminuição dos impactos desta natureza, possibilitando aplicar as sansões pertinentes, exclusivamente à(s) unidade(s) consumidora(s) inadimplente(s). Redução dos custos de infraestrutura, viabilizando o uso de uma única rede de distribuição interna ao polo industrial, em substituição à múltiplas redes provenientes de múltiplos medidores na saída da subestação compartilhada. Possibilitar a atribuição das perdas elétricas nas instalações de propriedade e/ou responsabilidade das unidades consumidoras de forma proporcional ao consumo e demanda.
3 Normativa nº 414, de 2010 Art. 18. O empreendimento com múltiplas unidades consumidoras, cuja atividade predominante seja o comércio ou a prestação de serviços, na qual as pessoas físicas ou jurídicas utilizem energia elétrica em apenas um ponto de entrega, pode ser considerado uma única unidade consumidora, desde que atendidas, cumulativamente, as seguintes condições: I que a propriedade de todos os compartimentos do imóvel, prédio ou conjunto de edificações, seja de apenas uma pessoa física ou jurídica e que ela esteja sob a responsabilidade administrativa de organização incumbida da prestação de serviços comuns aos seus integrantes; II que organização regularmente instituída se responsabilize pela prestação dos serviços comuns a seus integrantes; e III que o valor da fatura relativa ao fornecimento ou conexão e uso do sistema elétrico seja rateado entre todos os integrantes, sem qualquer acréscimo. Parágrafo único. Cabe à organização manifestar-se, por escrito, sobre a opção pelo fornecimento de energia elétrica nas condições previstas neste artigo. Normativa nº 414, de 2010 Art. 18. O empreendimento com múltiplas unidades consumidoras, cuja atividade predominante seja comercial, industrial ou de prestação de serviços, pode ser considerado uma única unidade consumidora, observado o que estabelece este artigo. 1º O empreendimento deve atender pelo menos uma das seguintes condições: - a propriedade de todos os compartimentos do imóvel, prédio ou conjunto de edificações deve ser de apenas uma pessoa física ou jurídica; ou as unidades consumidoras devem pertencer ao mesmo condomínio edilício, devendo, neste caso, todos os condôminos subscreverem a solicitação de que trata o 4º; ou as unidades consumidoras devem estar localizadas em propriedades contíguas. 2º A administração do empreendimento, regularmente instituída, deve se responsabilizar pelas obrigações decorrentes do atendimento, bem como pela prestação dos serviços comuns a seus integrantes. 3º O valor da fatura relativa ao fornecimento ou conexão e uso do sistema elétrico deve ser rateado entre todos os integrantes, sem qualquer acréscimo. Normativa nº 414, de 2010 Art. 18. O empreendimento com múltiplas unidades consumidoras, cuja atividade predominante seja comercial, industrial ou de prestação de serviços, pode ser considerado uma única unidade consumidora, observado o que estabelece este artigo. 1º O empreendimento deve atender pelo menos uma das seguintes condições: IV - as unidades consumidoras deverão ser definidas pelo objetivo final, sendo este a montagem, transformação de matérias-primas, peças e componentes desde que destinados a um mesmo produto final de venda direta ao consumidor, independentemente de pertencerem às mesmas pessoas jurídicas; A ANFAVEA compartilha das alterações e justificativas já propostas pela ANEEL com base nas contribuições da ABRACE. Destacamos os benefícios: Possibilidade de compartilhamento de subestações, Redução dos custos de manutenção e infraestrutura elétrica para as indústrias, Redução nos custos de energia e aumento da confiabilidade por conta da possibilidade de atendimento em tensões mais elevadas, As propostas de alteração do Art. 18 com siste na possibilidade de tornar múltiplas unidades consumidoras em uma única unidade consumidora, caso seja essa a opção do condomínio. A configuração de única unidade consumidora proporciona algumas restrições que desfavorecem a flexibilidade da negociação no mercado de energia.
4 4º A administração deve manifestar-se, por escrito, sobre a opção pelo fornecimento de energia elétrica nas condições previstas neste artigo. 5º Para efeito do que trata este artigo, é vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não envolvido no compartilhamento, salvo nos casos em que o interessado obtiver ato autorizativo da ANEEL. 6º O fornecimento de energia elétrica em um só ponto a unidades consumidoras já atendidas individualmente dependerá do ressarcimento prévio à distribuidora de eventuais investimentos realizados, nos termos da regulamentação específica. 7º Em caso de necessidade de implantação de instalações pelos interessados em local onde já exista rede de distribuição, o fornecimento de que trata este artigo fica condicionado à avaliação técnica e de segurança pela distribuidora, que terá o prazo de até 30 (trinta) dias para informar o resultado da análise a partir da solicitação. 8º Nos casos de que trata o parágrafo anterior, a distribuidora pode determinar que os interessados adotem padrões construtivos que não interfiram com a rede existente, tais como a adoção de sistemas subterrâneos. 9º Todos os custos decorrentes de eventual solicitação de individualização da medição das 3º O valor da fatura relativa ao fornecimento ou conexão e uso do sistema elétrico deve ser rateado entre todos os integrantes, sem qualquer acréscimo, quando aplicável. Suprimir o parágrafo 5 do artigo 18. Acrescentamos em vermelho nossa contribuição por entender importante deixar explícito, à cada citação do veto a passagem por via pública e propriedade de terceiros não envolvido no compartilhamento, a possibilidade de obtenção de autorização da ANEEL. Este parágrafo não agrega à ideia de compartilhamento de energia via condomínios industriais conforme caracterizado na proposta do art. 16.
5 Art. 19. Em empreendimentos com múltiplas unidades consumidoras, a medição para faturamento em cada local de consumo pode ser implementada de acordo com os procedimentos estabelecidos neste artigo. (Redação dada pela REN ANEEL 418, de ) unidades atendidas na forma deste artigo são de responsabilidade exclusiva do interessado. 1º A distribuidora deve instalar medição totalizadora para faturamento entre o ponto de consumo e a entrada do barramento geral. Em caso de subestação compartilhada, esta sugestão evita o investimento em múltiplas linhas de distribuição e torna viável a instalação onde não há espaço para múltiplas linhas de distribuição. 1o A distribuidora deve instalar medição totalizadora para faturamento entre o ponto de entrega e a entrada do barramento geral. 2o O empreendimento deve ter suas instalações elétricas internas adaptadas de forma a permitir a instalação de medidores para: I o faturamento das novas unidades consumidoras; e II a determinação da demanda correspondente às unidades consumidoras do grupo B, quando necessária à apuração do faturamento de unidade consumidora do grupo A por meio da medição totalizadora. 3o Deve ser emitido ao responsável instituído para a administração do empreendimento, segundo o(s) contrato(s) firmado(s), o faturamento
6 da demanda e da energia elétrica, respectivamente, pela diferença positiva entre: I quando se tratar de unidade consumidora do grupo A, a demanda apurada pela medição totalizadora e àquelas correspondentes às unidades consumidoras do grupo B e do grupo A, de forma sincronizada e conforme o intervalo mínimo para faturamento; II a energia elétrica apurada entre a medição totalizadora e a integralização das medições individuais de cada unidade consumidora. 4o Cabe ao responsável manifestar, por escrito, a opção pelo faturamento nas condições previstas neste artigo, desde que anuída pelos demais integrantes do empreendimento ao tempo da solicitação. 5o As condições para a medição individualizada devem constar de instrumento contratual específico, a ser firmado por todos os envolvidos. 6o O eventual compartilhamento de subestação de propriedade de consumidores responsáveis por unidades consumidoras do grupo A
7 com a distribuidora deve constar do instrumento referido no 5o. 7o Os custos associados à implementação do disposto neste artigo são de responsabilidade dos consumidores interessados.
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