UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA ROSA MARIA CUNHA SEIXAS

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA ROSA MARIA CUNHA SEIXAS VARIABILIDADE ESPACIAL DA FERTILIDADE DO SOLO, DO ESTADO NUTRICIONAL E DA PRODUTIVIDADE EM CANAVIAL MANEJADO HOMOGENEAMENTE E VISUALMENTE UNIFORME RIO LARGO, ALAGOAS BRASIL - 1 -

2 2010 ROSA MARIA CUNHA SEIXAS VARIABILIDADE ESPACIAL DA FERTILIDADE DO SOLO, DO ESTADO NUTRICIONAL E DA PRODUTIVIDADE EM CANAVIAL MANEJADO HOMOGENEAMENTE E VISUALMENTE UNIFORME Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do curso de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias CECA, da Universidade Federal de Alagoas UFAL como requisito para obtenção do título de Engª Agrônoma. Orientador: Profº Dr. Mauro wagner. RIO LARGO, ALAGOAS BRASIL - 2 -

3 2010 ROSA MARIA CUNHA SEIXAS VARIABILIDADE ESPACIAL DA FERTILIDADE DO SOLO, DO ESTADO NUTRICIONAL E DA PRODUTIVIDADE EM CANAVIAL MANEJADO HOMOGENEAMENTE E VISUALMENTE UNIFORME Trabalho de conclusão de Curso de Graduação em Agronomia apresentado em 11 de fevereiro de 2010 com média 9,0 pela banca examinadora formada pelos seguintes membros: Profª Roseane Cristina Predes Trindade Universidade Federal de Alagoas Profª Terezinha Bezerra Albino Oliveira Universidade Federal de Alagoas Profº Mauro Wagner de Oliveira Orientador - 3 -

4 Universidade Federal de Alagoas DEDICATÓRIA Aos meus pais Josué e Rodes, ao meu filho Daniel Vinícius, por serem as pessoas mais importantes da minha - 4 -

5 vida. Ao meu querido amigo, professor e orientador Mauro Wagner a quem admiro e respeito

6 AGRADECIMENTOS Primeiramente eu quero agradecer a Deus, porque dele e para Ele são todas as coisas, e sem a força dele eu não teria chegado até aqui. Aos meus pais Josué e Rodes, porque são as colunas e os pilares que sustentam a minha vida e a minha história.. Ao meu filho Daniel, que sem querer e até sem saber tornou-se a minha maior inspiração de lutas e conquistas. A minha irmã Eurides que direta e indiretamente tem sempre me ajudado. Ao meu estimado e abnegado orientador Mauro Wagner e sua esposa Terezinha bezerrra,, por toda paciência, incentivo, apoio, amizade e total dedicação sem a qual a realização desse trabalho não seria possível. As minhas grandes amigas, Aline e Sheylinha que tanto me apoiaram e incentivaram. aram.. A Claudinha, pelas sua palavras decisivas em momentos de desânimo. Dioguinho sempre tão prestativo e disposto nos momentos que precisei. Marileide, Marisa e Eliana pelas orações e apoio. Em especial quero agradecer a Edna pelas horas dedicadas e pela sua atenção incondicional para a conclusão desta obra, como também ao Vinicius,ao Paulo Victor da mesma forma quero agradecer. E A todos os estagiários do laboratório de Química Agrícola que sempre me receberam com gentileza e hospitalidade. Por fim quero agradecer a UFAl/CECA, PROEST, PROEX, a coordenação do curso de agronomia e a todos professores e funcionários que direta e/ou indiretamente contribuíram para minha formação superior. A todos um imenso muito obrigada!!! - 6 -

7 LISTA DE FIGURAS Figura 01: Relação entre o ph em H 2 O e o Al +3 em 130 amostras de solos cultivados com canade-açúcar na Zona da Mata Mineira...06 Figura 02: Saturação por alumínio (m%) aos 40, 80 e 145 dias após início da incubação (D.A.I.) de amostras de solo com calcário dolomítico e silicato de cálcio, utilizando-se uma ou duas doses de corretivo predita analiticamente pelo método de saturação por bases...09 Figura 03: Identificação das folhas +1, + 2 e Figura 04: Esquema do deslocamento no campo para as amostragens de solo, folha e colmos da cana-de-açúcar...21 Figura 05: Coeficiente de variação dos teores foliares de macro e micronutrientes no terço médio da folha +3 da variedade RB867515, no estudo de variabilidade do estado nutricional em canavial manejado

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Tabela 2: Tabela 3: Tabela 4: Tabela 5: Tabela 6: Tabela 7: Tabela 8: Tabela 9: Tabela 10: Neutralização da acidez do solo com CaCO 3, elevação do ph, precipitação do alumínio e disponibilidade de fósforo de um Latossolo Roxo Quantidade de calcário calculada pelo método de saturação por bases (V %), em t/ha, para alcançar as saturações por bases de 40, 50 e 60% e, a saturação por base no solo atingida após dois, três e quatro anos de condução dos experimentos e o incremento necessário (I.N.) baseando-se na dose predita analiticamente...09 Sugestão de doses de potássio para a adubação da cana, baseando-se na disponibilidade do potássio extraído com Mehlich e na expectativa de produção de matéria natural...13 Composição química de vinhaças originárias de diferentes mostos, em amostras coletas na Zona da Mata Mineira e Alagoana...15 Valores mínimos de disponibilidade de micronutrientes no solo, extraídos com solução de DTPA e Mehlich Faixas de concentração de nutrientes no terço médio da folha +2, ou +3, consideradas adequadas...17 Resultados do ph em água e dos teores de fósforo (P), potássio, cálcio (Ca +2 ), magnésio (Mg +2 ), alumínio (Al +3 ), hidrogênio + alumínio (H+ Al), soma de bases (SB), capacidade de troca catiônica a ph 7,0 (CTC T) e saturação por bases (V %) nas amostras de solos da camada de 0 a 20 cm, do estudo de variabilidade espacial da fertilidade do solo...23 Resultados dos teores de matéria orgânica (M.O.), zinco (Zn), ferro (Fe), manganês (Mn), cobre (Cu) e sulfato (SO 2-4 ) nas amostras de solos da camada de 0 a 20 cm, do estudo de variabilidade espacial da fertilidade do solo...25 Teores foliares de macro e micronutrientes no terço médio da folha +3 da variedade RB867515, no estudo de variabilidade do estado nutricional em canavial manejado...26 Acúmulo de biomassa, produção de colmos industrializáveis e de açúcares, pela variedade RB867515, no estudo de variabilidade espacial da produtividade em canavial manejado homogeneamente e visualmente uniforme

9 SUMÁRIO Página RESUMO... VI 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA A cultura da cana-de-açúcar A produção de biomassa e a remoção de nutrientes Calagem e gessagem Adubação química Avaliação do estado nutricional da cana-de-açúcar A variabilidade espacial e medidas usadas para quantificar a dispersão de resultados MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

10 RESUMO SEIXAS, R.M.C. Variabilidade Espacial da Fertilidade do Solo, do Estado Nutricional e da Produtividade em Canavial Manejado Homogeneamente e Visualmente Uniforme. Rio Largo: UFAL CECA, p. (Trabalho de Conclusão de Curso). Avaliou-se nesta pesquisa a variabilidade espacial da fertilidade do solo, do estado nutricional e da produtividade em canavial manejado homogeneamente e visualmente uniforme. Na fase de crescimento máximo da cana-planta e por ocasião da sua colheita realizaram avaliações visuais da uniformidade do canavial, visando implementar o estudo no ciclo de primeira rebrota. No ciclo de primeira rebrota foram realizadas dez amostragens, georeferenciadas, do solo, das folhas + 3, e dos colmos industrializáveis, no centro do talhão de cerca de 5,0 hectares. Para as amostragens deslocou-se na diagonal do talhão e, a cada 30 m, realizou-se, sempre no mesmo local, a coleta das amostras. As amostras de solo foram coletadas a cerca de 20 a 25 cm do sulco de plantio e as folhas + 3 e os colmos industrializáveis em uma área de 2,0 m 2. Mesmo o canavial sendo manejado homogeneamente e estando a rebrota visualmente muito uniforme, foram constatadas grande variação espacial da fertilidade do solo, do estado nutricional e da produtividade de colmos e de açúcares. Em relação à variabilidade espacial da fertilidade do solo observou-se que acidez, medida como ph em H 2 O, foi a que menos variou, por outro lado constatou-se coeficiente de variação igual ou superior a 50% para os teores de fósforo, potássio, zinco, ferro, manganês e cobre. Em diversas amostragens o conteúdo de nutrientes no limbo foliar foi inadequado mesmo com as plantas crescendo em solo com alta disponibilidade do elemento. Agrupou-se a variabilidade espacial da concentração foliar dos nutrientes em três classes: a primeira com coeficiente de variação (CV) inferior a 10%, a segunda variando de 10 a 15% e, a terceira maior que 15%. Os elementos da primeira classe foram P, N e Mg. Para o teor foliar de P foi verificado o menor coeficiente de variação, cerca de 5%, e todos os valores observados foram abrangidos pela média ± dois desvio padrão. Potássio, zinco, boro e enxofre constituíram, em ordem crescente de variação, a segunda classe. O coeficiente de variação dos teores foliares de ferro,cobre e manganês foram da ordem de 20%. O cálcio foi o nutriente que teve maior

11 variabilidade no conteúdo foliar, atingindo 40% de coeficiente de variação. Mesmo sob deficiência nutricional a RB apresentou alta produção de biomassa e de açúcares. Palavras-Chave: Dispersão de resultados, amplitude da média, análise foliar, teor de nutrientes, estado nutricional da cana-de-açúcar

12 1 INTRODUÇÃO A cana-de-açúcar (Saccharum spp.) é uma cultura de grande importância para o Brasil, atualmente maior produtor mundial. A área cultivada com cana-de-açúcar é de cerca de 8,0 milhões de hectares, plantada em pequenas, médias e grandes propriedades rurais, empregando, portanto, grande número de pessoas de diferentes classes sociais, sendo na maioria das vezes, utilizada para a produção de açúcar e álcool (SILVA et al.,2009). Nas pequenas propriedades rurais o uso da cana-de-açúcar é mais comum na produção de rapadura, açúcar mascavo, cachaça e alimentação animal: para ruminantes, em épocas de preços altos do milho e/ou baixos da carne de suínos tem-se recorrido a cana-de-açúcar como fonte de energia para a alimentação desses monogástricos, fornecendo aos animais na forma de colmos picados, misturados à ração, ou como garapa (OLIVEIRA, M. et al., 2007). Quando se utiliza a cana-de-açúcar na alimentação de ruminantes é necessário uma complementação com proteína, minerais e amido para que a produtividade animal seja satisfatória, pois o baixo teor protéico desta forragem associado às outras limitações nutricionais, como alto teor de fibra de difícil degradação ruminal, baixos teores de amido, fósforo e enxofre, resultam em consumo e rendimento limitados (EZEQUIEL et al., 2006 ). Devido a elevada taxa de fixação do ar atmosférico pela cana-de-açúcar, por período prolongado de tempo, associada à implementação, em grandes áreas, da colheita sem a prévia despalha a fogo, o sequestro de carbono pela cultura está sendo visto como mais uma contribuição ao meio ambiente, haja visto que atualmente no Brasil são utilizadas técnicas de produção que reciclam nutrientes e resíduos produzidos pela cultura ou pela industrialização, havendo nas usinas grandes pátios de compostagem. O bagaço da cana-de-açúcar é usado tanto para a compostagem quanto para a produção de energia, mas há estudos em andamento visando a sua hidrólise para posterior utilização na produção de álcool. Várias tecnologias têm sido estudadas, tanto por pesquisadores quanto pelas unidades sucroalcooleiras do Brasil, visando ao aumento da eficiência dos insumos, diminuição dos custos de produção e elevação da produtividade da terra e da mão-de-obra, com o objetivo de tornar a atividade lucrativa e sustentável. Dentre estas podem-se citar: a avaliação da fertilidade do solo, o uso de adubação verde e de compostagem, os trabalhos para identificar variedades com maior potencial produtivo e melhor adaptadas a determinados ambientes - 1 -

13 edafoclimáticos, o controle integrado de plantas daninhas, o uso de controle biológico para pragas, especialmente para a broca da cana-de-açúcar e para as cigarrinhas, o planejamento de colheita e o pagamento da cana-de-açucar pela qualidade do caldo e pelos açúcares recuperáveis. Dentre essas tecnologias, a adubação assume papel de alta importância para o aumento da produtividade da cana-de-açúcar, principalmente naqueles solos de comprovada carência de nutrientes. A análise química do solo é uma ferramenta fundamental para avaliar a fertilidade do solo e, conseqüentemente, determinar a necessidade de adubação das culturas (FELIPE, 2008). Outra tecnologia, mais recente, mas muito promissora é a agricultura de precisão, que permitirá, dentre outros, adubar mais adequadamente os canaviais levando-se em consideração a fertilidade do solo e a remoção de nutrientes pelas colheitas. Entretanto, para sua implementação há necessidade de conhecer diversos atributos químicos do solo e da planta e, especialmente sua variabilidade espacial. Assim, nesta pesquisa, avaliou-se a variabilidade espacial da fertilidade do solo, do estado nutricional e da produtividade em canavial manejado homogeneamente e visualmente uniforme

14 2 REVISÃO DE LITERATURA Em estudos e avaliações realizadas em Alagoas e em outras regiões produtoras de cana-de-açúcar do Brasil têm-se constatado produtividade média dos canaviais, incluindo os colmos industrializáveis, as folhas secas e os ponteiros, em torno de 100 toneladas de matéria natural por hectare, sendo que aproximadamente 80% dessa massa é constituída pelos colmos industrializáveis. Mas, conforme afirmam Demattê (2005), Vitti e Mazza (2002) e Oliveira, et al. (2007), empregando-se corretamente a calagem, a gessagem, as adubações verde, orgânica e química e, escolhendo-se adequadamente as variedades podem-se alcançar produtividades superiores a 150 toneladas de matéria natural por hectare, e ainda sob irrigação complementar essa produtividade média pode ultrapassar a 200 toneladas de matéria natural por hectare. Desta forma, desde o planejamento até a implantação do canavial devem ser usadas tecnologias que preservem ao máximo o meio ambiente e que por outro lado otimizem o uso dos insumos, da terra e da mão de obra, resultando em aumentos de produtividade e em redução dos custos de produção A cultura da cana-de-açúcar A cana-de-açúcar (Saccharum spp.) é uma gramínea de relevante importância socioeconômica e ambiental para o país. Esta importância é atribuída à sua múltipla utilização, podendo ser utilizada in natura, na forma de forragem para alimentação animal, e como matéria prima na fabricação de rapadura, melaço, cachaça e, principalmente, na produção de açúcar e àlcool (CESAR et al., 1987; OLIVEIRA, M. et al., 2007). Geralmente, o seu uso em pequenas propriedades é para alimentação humana e animal, enquanto a produção das médias e grandes lavouras destina-se à fabricação de açúcar e álcool. O rendimento econômico da cana-de-açúcar é dado pela produção de sacarose, componente mais valioso, além de açúcares redutores utilizados para formar o melaço e, também o bagaço, que pode ser utilizado para a compostagem ou como fonte de energia para a própria usina, evitando ou diminuindo o uso de lenha ou de óleo combustível no processo industrial (OLIVEIRA et al., 2002; OLIVEIRA, M. et al., 2007)

15 2.2. A produção de biomassa e a remoção de nutrientes A cana-de-açúcar por produzir grande quantidade de massa, extrai do solo e acumula na planta, grande quantidade de nutrientes. Para uma produção de 120 toneladas de matéria natural por hectare, cerca de 100 toneladas de colmos industrializáveis, o acúmulo de nutrientes na parte aérea da planta esta na ordem de 150, 140, 180, 90, 50 e 40 kg de N, P, K, Ca, Mg e S, respectivamente. No caso dos micronutrientes Fe, Mn, Zn, Cu e B, os acúmulos na biomassa da parte aérea, também para uma produção de 120 toneladas são em torno de 8,0; 3,0; 0,6; 0,4 e 0,3 kg respectivamente (ORLANDO FILHO, 1993; VITTI e MAZZA, 2002; DEMATTÊ, 2005, OLIVEIRA, M. et al., 2007). O acúmulo de biomassa pela cana-de-açúcar depende de fatores climáticos, principalmente da luminosidade, temperatura e disponibilidade hídrica do solo, sendo também marcantes os efeitos da fertilidade do solo e do controle de plantas daninhas e pragas. Em relação às doenças, o principal método utilizado é a seleção de variedades tolerantes ou resistentes (BARBOSA et al., 2007). Pesquisas têm mostrado que há diferença entre as variedades de cana-de-açúcar quanto à eficiência na absorção e na utilização de nutrientes, havendo materiais que apresentam produção razoável mesmo sob condições de baixa disponibilidade destes nutrientes na solução do solo, enquanto outros, às vezes os mais produtivos, são consequentemente mais exigentes (OLIVEIRA, et al., 2002, 2007). Na análise da eficiência nutricional de uma variedade de cana-de-açúcar deve-se quantificar sua capacidade de absorver e utilizar os nutrientes para a produção de biomassa seca, de proteína e de sacarose. A variedade que em uma mesma condição edafoclimática consegue acumular maior quantidade de nutrientes é considerada mais eficiente no processo de absorção e, aquela que produz maior massa de sacarose, ou de biomassa, por massa de nutriente absorvido, é a mais eficiente na utilização deste elemento (MENDES, 2006). É desejável que a variedade seja eficiente nos dois processos, mas nem sempre se consegue alcançar este objetivo (BARBOSA et al., 2002; VITTI e MAZZA, 2002; DEMATTÊ, 2005, OLIVEIRA, M. et al., 2007)

16 2.3 Calagem e gessagem A cana-de-açúcar é cultivada em muitos tipos de solo, possuindo diferentes fertilidade, portanto, deve-se conhecer a capacidade de fornecimento de nutrientes pelo solo para, se necessário, complementá-la com adubações e, se constatada a presença de elementos em níveis tóxicos, reduzir sua concentração pela calagem e gessagem. Normalmente, se avaliam a disponibilidade de nutrientes e a presença de elementos em níveis tóxicos no solo pela análise química da camada arável, sendo também de grande valia o histórico da área, sobretudo as adubações realizadas e se houve ou não ocorrência de sintomas de deficiência ou de toxidez nos cultivos anteriores (OLIVEIRA, M. et al., 2007). A acidez do solo é uma das principais causas da baixa produtividade agrícola, sendo caracterizada pela alta concentração de íons hidrogênio (H + ) na solução do solo e aos altos teores de Al trocável, conhecidas como acidez ativa, acidez trocável ou nociva. A calagem é uma prática cujos efeitos benéficos são bastante conhecidos na agricultura e visam principalmente corrigir a acidez; neutralizar os efeitos tóxicos de elementos como o alumínio e o manganês; fornecer cálcio e magnésio; contribuir para melhoria da estrutura do solo e da vida microbiana, além de favorecer a ação de adubos químicos. Os solos brasileiros são, em sua grande maioria, naturalmente ácidos, apresentando baixa saturação por cátions básicos, como cálcio, magnésio e potássio. A deficiência de cátions básicos, associada aos altos teores de alumínio, ferro e manganês, é prejudicial ao crescimento do sistema radicular e, consequentemente, de toda a cana-de-açúcar (OLIVEIRA, M. et al., 2007; RAIJ, 2008). Especialmente em relação ao alumínio há muitas observações experimentais indicando que a maior parte da ação fitotóxica desse elemento ocorre no sistema radicular, que poderia ser resumida da seguinte maneira: os primeiros sintomas observáveis de toxicidade são as diminuições no elongamento radicular; a produção de biomassa radicular é normalmente mais sensível à toxicidade do Al que a produção de biomassa da parte aérea; e uma correlação entre o suprimento de Al e seu acúmulo na parte aérea não pode ser generalizada para todas as plantas afetadas pelo metal (MACHADO, 1997; RAIJ, 2008). De forma geral, a grande maioria dos pesquisadores se referem à toxidez do Al, mas o Al(OH) + 2 e o Al + 3, são essas formas fitotóxicas do alumínio, que afetam a divisão celular; - 5 -

17 inibem o crescimento das raízes; causam a precipitação do fósforo, tanto no solo como no interior das raízes; diminuem a absorção de água e de nutrientes; afetam a fotossíntese e, por consequência, a produtividade das culturas (NOVAIS e SMITH, 1999; OLIVEIRA, M. et al., 2007). Após a aplicação do calcário há elevação do ph do solo e essa neutralização da acidez do solo inicialmente precipita o alumínio. Na Figura 1 é mostrada a relação entre o ph em H 2 O e o Al +3 em 130 amostras de solos cultivados com cana-de-açúcar na Zona da Mata Mineira. Pela linha de tendência da figura pode-se constatar que, para valores de ph em H 2 O maior que 5,5, há pouco ou nenhum alumínio na solução do solo. 1,40 1,20 1,00 Al 3+ (cmolc/dm 3 ) 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 4,25 4,50 4,75 5,00 5,25 5,50 5,75 6,00 ph em H 2 O Figura 1. Relação entre o ph em H 2 O e o Al +3 em 130 amostras de solos cultivados com cana-de-açúcar na Zona da Mata Mineira. Fonte: Oliveira, M.W. Informação pessoal. Após a precipitação do alumínio trocável há aumento da disponibilidade de fósforo na solução do solo, decorrente da liberação de fósforo ligado ao alumínio, como observado por Pavan e Oliveira (1997), em trabalhos conduzidos em latossolo roxo. Esses pesquisadores constataram que a elevação do ph de 4,5 para 5,5 precipitou totalmente o alumínio e elevou o teor de fósforo de 4,8 para 24,2 mg/dm 3 (Tabela 1), mas a valores de ph de 6,5 e 7,0 houve decréscimo na disponibilidade de fósforo pela formação de fosfato de cálcio

18 Tabela 1. Neutralização da acidez do solo com CaCO 3, elevação do ph, precipitação do alumínio e disponibilidade de fósforo de um Latossolo Roxo. ph em H 2 O C átions bás icos trocáveis H + + Al +3 Ca Mg K Al cmol c /dm mg/dm 3 4,5 1,80 0,66 0,37 1,60 12,56 4,8 5,0 4,40 0,68 0,38 1,00 10,00 5,5 5,5 7,6 0,70 0,35 0,00 6,73 24,2 6,5 10,60 0,70 0,36 0,00 3,66 16,0 7,5 15,00 0,66 0,36 0,00 0,20 8,0 Fonte: Adaptado de Pavan e Oliveira (1997). P O uso de fertilizantes nitrogenados, principalmente os amoniacais, e a remoção de cátions básicos pelas colheitas também podem contribuir para que os solos se apresentem ácidos, com isso tem sido uma prática comum, na cultura da cana-de-açúcar, a correção da acidez do solo. Exemplifica-se, a seguir, com base em Malavolta et al. (1989), Oliveira, M. et al. (2007) e Raij (2008), a acidificação causada por um fertilizante amoniacal, o sulfato de amônio, (NH 4 ) 2 SO 4 : + (NH 4 ) 2 SO 4 2NH 4 + S ; a seguir os 2NH 4 originários da dissociação do (NH 4 ) 2 SO 4 são oxidados por Nitrossomonas e Nitrobacter, produzindo 2NO - 3. Desta forma, pode-se descrever a reação ácida do sulfato de amônio como sendo: (NH 4 ) 2 SO 4 + 4O 2 2NO SO H 2 O + 4H +. Uma vez que 100 g de CaCO 3 neutralizam 2,0 moles de H +, para neutralizar 4H + serão necessários 200 g de CaCO 3. Vários materiais podem ser usados como corretivos da acidez dos solos, sendo os mais empregados os calcários calcíticos, magnesianos e dolomíticos e os silicatos de cálcio e magnésio, designados de escórias de siderurgias. Nessas escórias, o teor de óxido de magnésio oscila em torno de 8%, enquanto os calcários calcíticos possuem teores - 7 -

19 de MgO inferiores a 5%, os magnesianos entre 6 e 12% e os dolomíticos acima de 12%. A eficiência desses produtos na correção da acidez do solo depende, dentre outros fatores, da sua granulometria, da distribuição uniforme no campo e da disponibilidade hídrica do solo VITTI e MAZZA, 2002; OLIVEIRA, M. et al., 2007). Em relação à dosagem do corretivo, existem alguns métodos para estimar a quantidade do produto a ser aplicado. Esses métodos baseiam-se na granulometria e poder neutralizante do corretivo, bem como nas características químicas do solo, principalmente teores de cálcio, magnésio, potássio, alumínio e hidrogênio (OLIVEIRA, 1993; OLIVEIRA et al., 1997; OLIVEIRA, M. et al., 2007). Na maioria dos estados brasileiros, a dose de corretivo a ser aplicada tem sido estimada pelo método da neutralização da acidez trocável e da elevação dos teores de cálcio e magnésio (SOUZA et al., 1997) ou pelo método de saturação por bases (RAIJ, 1997). Para a cana-de-açúcar, tem sido recomendado elevar a saturação por bases (V) a 60%. Segundo Raij (1997), a quantidade de calcário (QC) a ser usada, quando se emprega o método de saturação por bases, é calculada pela seguinte expressão: QC (t ha -1 ) = [(60 V) x T] PRNT (Eq. 1) sendo V = saturação por bases atual do solo; T = capacidade de troca catiônica a ph 7,0; e PRNT = poder relativo de neutralização total do corretivo utilizado. Estudos conduzidos por Oliveira et al. (2004), em solos cultivados com cana-deaçúcar na Zona da Mata Mineira, mostraram a necessidade de utilizar o dobro das quantidades de corretivo calculadas pelos dois métodos (SOUZA et al., 1997; RAIJ, 1997), para neutralizar o alumínio trocável ou elevar a saturação por bases a 60% (Figura 2). Os resultados descritos por Oliveira et al. (2004) foram semelhantes aos obtidos por Ernani e Almeida (1986), Oliveira et al. (1997) e Zancanaro (2002), ao compararem métodos analíticos para avaliação da necessidade de calcário dos solos dos Estados de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso, respectivamente. Estes autores também verificaram que o método de saturação por bases subestimou, demasiadamente, a necessidade de calcário dos solos estudados, sobretudo dos mais tamponados. Valores de saturação por bases inferiores aos preditos analiticamente também foram encontrados por Morelli et al. (1992) em latossolo de textura média, álico, cultivado com cana-de-açúcar. Os resultados obtidos por Zancanaro (2002) em Campo Novo do Parecis e Nova Mutum (MT) são apresentados na Tabela 2. Esse autor verificou que o incremento na dose de calcário estimada pelo método de saturação por bases variou de 46 a 92%

20 Testemunha Calcário dolomítico (Duas doses) Silicato de cálcio (Duas doses) 80 Calcário dolomítico (Uma dose) Silicato de cálcio (Uma dose) m (%) dias 80 dias 145 dias Figura 2 - Saturação por alumínio (m%) aos 40, 80 e 145 dias após início da incubação (D.A.I.) de amostras de solo com calcário dolomítico e silicato de cálcio, utilizando-se uma ou duas doses de corretivo predita analiticamente pelo método de saturação por bases. Tabela 2 - Quantidade de calcário calculada pelo método de saturação por bases (V %), em t/ha, para alcançar as saturações por bases de 40, 50 e 60% e, a saturação por base no solo atingida após dois, três e quatro anos de condução dos experimentos e o incremento necessário (I.N.) baseando-se na dose predita analiticamente. Local V% V% Calcário V (%) Calcário ( t/ha)* Inicial desejado t/ha Atingida após vários anos Quantidade necessária PRNT 80% da realização da calagem (Dois anos após calagem) I. N. (%) Campo Novo do Parecis (MT) 8,3 40 2,5 24,6 24,6 27,6 4,8 92 8,3 50 3,3 30,6 30,6 31,4 5,8 76 8,3 60 4,1 38,7 38,7 35,2 6,9 68 Média 79 Nova Mutum (MT) 9,0 40 2,8 26,8 26,8 28,7 4,1 46 9,0 50 3,7 33,8 33,8 33,5 5,8 57 9,0 60 4,7 39,4 39,4 38,9 7,4 57 Média 54 * Quantidade de calcário necessária para área de vegetação de cerrado de primeiro ano de cultivo. Fonte: Zancanaro (2002)

21 Há uma conceituação generalizada que a melhor relação Ca +2 : Mg +2 no solo é de 4:1, assim o tipo de calcário, calcítico, magnesiano ou dolomítico, a ser usado deve-se basear nesta relação. Por outro lado, alguns autores preconizam saturação de cátions trocáveis, em relação à capacidade de troca catiônica efetiva do solo (t), de 80% de cálcio, 13% de magnésio e 6% de potássio, proporcionando relações Ca:Mg, Ca:K e Mg:K, respectivamente de 6,15:1 ; 13,3:1 e 2,2:1. Entretanto, conforme afirmam Oliveira, M. et al. (2007) vários trabalhos evidenciam-seque as concentrações de Ca e Mg na solução são mais importantes que a relação entre esses cátions. No caso do milho, trabalhos conduzidos por Oliveira (1993) têm indicado que as variações na relação Ca:Mg do solo de 01:01 a 12:01 em solos com teores de Ca e Mg trocáveis acima de 2,32 e 0,40 cmol c dm -3, respectivamente, não afetaram o rendimento e produção de matéria seca do milho. Os altos teores de alumínio no solo, associados na maioria das vezes à teores deficientes de cálcio, afetam o desenvolvimento das raízes, chegando até mesmo a impedir o seu crescimento, conforme discutido anteriormente. Nestas situações, há no solo uma barreira química, ou impedimento químico ao crescimento e aprofundamento do sistema radicular, decorrente dos altos teores de alumínio trocável e da acidez elevada. Há portanto, necessidade de romper essa barreira, o que pode ser conseguido experimentalmente incorporando o calcário na profundidade de 0 a 40 cm, mas é impraticável nas lavouras comerciais devido à necessidade de alta potência dos tratores, o que onera demasiadamente os custos de produção. Uma alternativa à incorporação profunda do calcário é o uso de gesso, que aplicado superficialmente ao solo, ou conjuntamente com o calcário, arrasta cálcio e magnésio para a subsuperfície (VITTI e MAZZA, 2002; DEMATTÊ, 2005; OLIVEIRA, M. et al., 2007; RAIJ, 2008). O gesso agrícola ou fosfogesso, 10CaSO 4.2H 2 O, é um subproduto da indústria de fertilizantes, originário da reação entre o ácido sulfúrico e a rocha fosfatada, realizada para produzir ácido fosfórico. Além do fosfogesso, o Brasil tem abundantes jazidas de gipsita no sertão pernambucano, no centro-oeste e no norte, que podem fornecer o gesso para uso agrícola. A solubilidade em água, cerca de 2,5 g/l, é um importante fator diferencial do gesso em relação ao calcário: nem alta demais, que promove rápida lixiviação de íons, nem baixa demais, que torne o material pouco inerte no solo (RAIJ, 2008). O gesso aplicado ao terreno

22 não neutraliza a acidez do solo, mas diminui a saturação de alumínio e aumenta a saturação por bases da subsuperfície, proporcionando condições para maior desenvolvimento e aprofundamento do sistema radicular da cana (OLIVEIRA, M. et al., 2007; RAIJ, 2008). Recomenda-se aplicar gesso quando for varificado teores de Ca 2+ menores que 0,4 cmol c dm -3 e, ou, saturação por alumínio maior que 20%, na camada de 20 a 40 cm. A aplicação de gesso levará à melhoria do ambiente radicular das camadas abaixo da arável, efeito que perdura por alguns anos, por esse motivo não é necessária a reaplicação anual do gesso. Em áreas com palhada de cana-de-açúcar ou de resíduos orgânicos sobre o solo e, se os teores de Ca 2+ não forem muito baixos e, ou, a saturação por alumínio não for muito alta, a resposta ao gesso poderá ser menor, devido à presença de ânions orgânicos na solução do solo (DEMATTÊ, 2005; OLIVEIRA, M. et al., 2007; RAIJ, 2008). 2.4 Adubação química A adubação mineral da cana-de-açúcar baseia-se nos resultados da análise de solo, na camada de 0 a 20 cm, e na produtividade que se deseja obter. O acúmulo de nitrogênio pela cana-de-açúcar varia de acordo com o cultivar, a idade da cultura, a disponibilidade do N e de outros elementos na solução do solo como também depende de fatores edafoclimáticos. Para as variedades atualmente mais plantadas diversos trabalhos (DEMATTÊ, 2005; MENDES, 2006 e, OLIVEIRA, M. et al., 2007) relatam que a extração de nitrogênio oscila em torno de 1,2 kg por tonelada de matéria natural da parte aérea. Considerando que as raízes e os rizomas correspondem, em média, a 30% da massa de toda a planta, pode-se estimar que para cada t de matéria natural acumulada pela parte aérea ocorre absorção de 1,5 kg de N pela planta. Portanto, para sistemas com produtividade superior a 120 toneladas de matéria natural por hectare, a quantidade de N absorvida pela cultura ultrapassa 180 kg.ha -1, sendo, nesses sistemas, sugerido o uso de adubação nitrogenada, em doses variando de 60 a 100 kg por hectare (OLIVEIRA, M. et al., 2007). As respostas das rebrotas de cana-de-açúcar à adubação nitrogenada são mais frequentes que na cana-planta, com porcentual acima de 90%. Como recomendação geral, sugere-se aplicar 1,0 kg de N por tonelada de matéria natural acumulada na parte aérea. Uma vez que os colmos industrializáveis representam em média 80% da matéria natural da parte aérea, produtividades de 100 t de colmos corresponderiam a 125 t de matéria natural. Nesse

23 caso, a recomendação de adubação seria de 125 kg de N ha -1, devendo o adubo nitrogenado ser aplicado, em dose única, juntamente com o potássio (OLIVEIRA, M. et al., 2007). A uréia tem sido o fertilizante nitrogenado mais usado na adubação da cana-de-açúcar em razão, principalmente, do menor custo por unidade de N, em comparação com outras fontes. A aplicação de uréia sobre o solo ou sobre a palhada poderá levar a grandes perdas por volatilização de amônia, conforme observado por Oliveira et al. (1999b), ultrapassando valores da ordem de 40% do nitrogênio. A maior dose de fósforo deve ser aplicada no fundo do sulco de plantio. Essa aplicação a uma profundidade maior aumenta a absorção do nutriente pela cana, pois a disponibilidade hídrica da subsuperfície varia menos que na superfície. A mobilidade do fósforo no solo é pequena e, sua difusão é influenciada por diversos fatores, com destaque para: precipitação por cátions como, ferro, alumínio e cálcio; conteúdo volumétrico de água no solo; adsorção do fósforo pelos colóides do solo; complexidade da estrutura do meio; compactação do solo; a distância a percorrer até atingir as raízes e o teor do elemento no solo, conforme relatam Novais e Smith, (1999). Em geral, são registrados valores muito baixos de transporte de fósforo, devido a sua forte interação com os colóides do solo, principalmente em solos muito intemperizados e segundo esses mesmos autores, pode-se estimar que o transporte seja em média de 0,013mm por dia. O fósforo aplicado por ocasião do plantio da cana assegura, na maioria das vezes, suprimento adequado do elemento para a cana-planta e para a primeira rebrota, devendo-se utilizar formulações contendo P na adubação das rebrotas posteriores. Antecedendo a adubação fosfatada das rebrotas, deve-se analisar o solo na camada de 0 a 20 cm, e, caso a saturação por bases (V) seja inferior a 50%, recomenda-se, primeiramente, realizar uma calagem para elevar V para 60%. A ausência de alumínio trocável na solução do solo aumenta a eficiência da adubação fosfatada, especialmente por não haver formação, tanto no solo quanto dentro das raízes das plantas, de fosfato de alumínio, um composto de baixa solubilidade. Caso a saturação por bases seja maior que 50% e o teor de P, extraído com Melhich, seja menor que 10 mg/dm 3, recomenda-se a adubação fosfatada da rebrota (BARBOSA et al., 2002; VITTI e MAZZA, 2002; DEMATTÊ, 2005; OLIVEIRA, M. et al., 2007). A dose de fósforo utilizada pode-se basear na restituição do P removido pela colheita; nesse caso, para cada t de matéria natural devem-se aplicar de 200 a 300 g de P. Caso, por

24 exemplo, a produção de matéria natural da rebrota tenha sido de 120 t por ha, cerca de 100 t de colmos industrializáveis, devem ser aplicados de 25 a 40 kg de P por ha. O adubo fosfatado deverá ser aplicado juntamente com o N e o K (OLIVEIRA, M. et al., 2007). Nas grandes lavouras, a adubação N-P-K das rebrotas é realizada simultaneamente com as operações de subsolagem e cultivo da entrelinha (VITTI e MAZZA, 2002; DEMATTÊ, 2005). Em pequenas e médias propriedades, especialmente naquelas em que se colhe a cana queimada ou para a alimentação animal, a sulcagem da entrelinha da cana-deaçúcar com arado de tração animal para posterior adubação tem apresentado bons resultados. O adubo N-P-K é aplicado no sulco aberto na entrelinha da cana-de-açúcar e, posteriormente, coberto com terra, usando-se novamente implemento de tração animal (OLIVEIRA, M. et al., 2007). A adubação potássica da cana é realizada no plantio e após cada corte da cana-deaçúcar, devido ao fato de o potássio se deslocar no perfil do solo. Essa adubação baseia-se nos resultados da análise de solo da camada de 0 a 20 cm, na produtividade que se deseja obter e na utilização da cana. Em canaviais destinados a alimentação do gado deve-se elevar a dose de potássio a ser aplicada, pois a remoção deste nutriente será maior, uma vez que se colhe a cana com os ponteiros e as folhas secas. A massa de potássio contida nos ponteiros e folhas secas da cana-de-açúcar oscila em torno de 70 kg por ha (OLIVEIRA et al., 1999b), podendo, na cana-planta, alcançar 140 kg por ha (OLIVEIRA et al., 2002b). Na Tabela 3 estão apresentadas as representadas as recomendações para adubação potássica da cana-planta das rebrotas, tendo como extrator o Melhich ou a resina de troca iônica. Tabela 3 - Sugestão de doses de potássio para a adubação da cana, baseando-se na disponibilidade do potássio extraído com Mehlich e na expectativa de produção de matéria natural. Classe de Fertilidade do Solo Expectativa de Produção no Baixa Média Alta Ciclo da Cana-Planta (t ha -1 ) Dose de K (kg ha -1 )* Menos de a a a Mais de * Para transformar K em K 2 O, multiplica-se o valor desejado por 1,20. Fonte: Oliveira, M. et al. (2007)

25 A dose de K a ser aplicada nas rebrotas pode-se basear na restituição do potássio removido pela colheita, à semelhança do sugerido para as adubações nitrogenada e fosfatada. Esse método é recomendado por Oliveira, M. et al. (2007) havendo segundo os autores excelentes resultados agronômicos e financeiros. Embora a absorção e a remoção de potássio variem entre os cultivares de cana-de-açúcar, pode-se considerar que para cada t de matéria natural colhida há, em média, uma remoção de l,5 kg de K. Não há necessidade de parcelar o potássio utilizado nas adubações das rebrotas, devido às possíveis perdas por lixiviação. Nos estudos conduzidos por Oliveira et al. (2002c), não foram verificados perdas de K por lixiviação, confirmando resultados encontrados por Sampaio e Salcedo (1991) que também observaram que as perdas de K, por percolação abaixo de 100 cm de profundidade, foram de 9,0 kg ha -1, totalmente compensados pelo aporte de K provindos da água da chuva, 18 kg por ha. O cloreto de potássio tem sido a fonte de K mais utilizada nas adubações, entretanto outros resíduos contendo potássio também o são, sendo um deles a vinhaça; subproduto da fabricação do álcool. A vinhaça pode substituir a adubação potássica, assim a quantidade de potássio fornecida pela aplicação de vinhaça deve ser integralmente deduzida da adubação mineral (VITTI e MAZZA, 2002; DEMATTÊ, 2005, OLIVEIRA, M. et al., 2007). O volume de vinhaça aplicado tem variado de 60 a 300 m 3 ha -1, dependendo da concentração de potássio. A concentração de K na vinhaça originária do melaço é maior que nos demais, seguida pela proveniente do mosto misto que contém, em média, duas vezes maior que na vinhaça originária do caldo da cana, com valores oscilando em torno de 2,5 e 1,2 kg m -3, respectivamente (Tabela 4). Em grande parte das áreas cultivadas com cana-de-açúcar no Brasil tem ocorrido suprimento adequado de micronutrientes pelo solo, dispensando, portanto, o seu uso nas adubações químicas. Entretanto, a implantação de canaviais em áreas menos férteis ou marginais, associada à adubação com fertilizantes concentrados e ao plantio de variedades de alta produtividade, que cada vez mais aumentam a absorção e exportação de nutrientes, tem causado a deficiência de micronutrientes em diversas lavouras de cana-de-açúcar, havendo, nesses casos, a necessidade de fornecer os microelementos pela adubação (DEMATTÊ, 2005; OLIVEIRA, M. et al., 2007)

26 A análise de solo, o histórico da área e da variedade têm sido utilizados como métodos preditivos de avaliação da possibilidade de ocorrência de deficiência de micronutrientes, porque os resultados analíticos são influenciados pelo extrator utilizado, pelas características do solo e da variedade e, também, pela época de coleta da amostra, havendo, inclusive, relatos de efeitos marcantes da temperatura ambiente e da umidade do terreno sobre os teores de micronutrientes (PAVAN e MYASAWA,1984; PEREIRA et al., 2001). Tabela 4. Composição química de vinhaças originárias de diferentes mostos, em amostras coletas na Zona da Mata Mineira e Alagoana. Origem do mosto Composição Melaço Misto Caldo de cana química kg do elemento/m 3 de vinhaça N 0,57 a 0,79 0,33 a 0,48 0,25 a 0,35 P 0,05 a 0,15 0,03 a 0,14 0,03 a 0,07 K 3,27 a 6,32 1,81 a 2,78 0,95 a 1,61 Ca 1,32 a 1,70 0,40 a 0,95 0,08 a 0,52 Mg 0,50 a 0,85 0,19 a 0,35 0,13 a 0,25 S 0,30 a 0,40 0,45 a 0,54 0,58 a 0,70 Matéria orgânica 37,0 a 57,0 19,1 a 45,1 15,3 a 34,7 g do elemento/m 3 de vinhaça Fe 52 a a a 110 Cu 3,1 a 9,3 4,2 a 57,3 1,0 a 18,0 Zn 3,0 a 4,0 3,0 a 4,0 2,0 a 3,0 Mn 6,0 a 11,0 5,0 a 11,0 5,0 a 10,0 ph 4,2 a 4,4 3,6 a 4,4 3,5 a 3,8 Fonte: Oliveira, M.W. Informação pessoal. Na Tabela 5 estão citados os teores mínimos de disponibilidade de micronutrientes no solo, extraídos com solução de DTPA e Melhich -1, abaixo dos quais esses microelementos devem ser fornecidos às plantas pela adubação. As doses de cobre, zinco, manganês e ferro a serem aplicadas, no caso de deficiência, são respectivamente: 2,5 a 6,0; 5,0 a 7,0; 3,0 a 6,0 e, 6,0 a 10,0 kg ha

27 2.5 Avaliação do estado nutricional da cana-de-açúcar A análise química das folhas da cana-de-açúcar é mais uma forma de avaliar o estado nutricional das lavouras. A preferência pelas folhas deve-se ao fato de elas serem a parte da planta que, de um modo geral, refletem as variações no suprimento de nutrientes, tanto do solo quanto das adubações. Em cana-de-açúcar tem sido recomendado coletar as folhas +2 ou +3. A folha +1 é, no sentido descente do caule, a primeira que apresenta a lígula (região de inserção da bainha foliar no colmo) totalmente visível (Figura 3). Para a análise química utiliza-se o terço mediano da folha +2 ou +3, excluída a nervura central. Tabela 5. Valores mínimos de disponibilidade de micronutrientes no solo, extraídos com solução de DTPA e Mehlich Extrator DTPA Mehlich Elementos Disponibilidade Cu Zn Mn Fe Cu Zn Mn Fe mg dm Baixa 0,2 0,5 1,2 4 0,8 1, Média 0,3-0,6-1, ,8-1, ,8 1,2 5,0 1,2 1,5 Alta > 0,8 >1,2 > 5,0 > 12 > 1,2 > 1,5 > 8 > 30 DTPA: ácido dietilenotriaminopentaacético 005mol c /L, Mehlich-1: HCl 0,05 mol c.h 2 SO 4 0,025 molc/l Fonte: Oliveira, M. et al. (2007)

28 Figura 3 Identificação das folhas +1, + 2 e + 3. A folha +3 é a indicada pela seta vermelha. As amostras do terço mediano devem ser primeiramente lavadas em água corrente limpa e, posteriormente, em água destilada. A seguir, o material deve ser seco a 65 ºC até peso constante, caso não seja possível esta secagem, deve-se enviar rapidamente as amostras para o laboratório onde serão analisadas. Na tabela 6 estão citadas as faixas de concentrações de nutrientes, consideradas adequadas, conforme citação de pesquisadores brasileiros. Tabela 6 - Faixas de concentração de nutrientes no terço médio da folha +2, ou +3, consideradas adequadas Nutrientes Autores N P K Ca Mg S g kg Malavolta et al. (1989) * ,0-2, ,0-10 2,0-3,0 2,5-3,0 Malavolta et al. (1989) ** ,8-2, ,0-7,0 2,0-2,5 2,5-3,0 Raij et al. (1996) ,5-3, ,0-8,0 1,0-3,0 1,5-3,0 Orlando Filho (1983) ,0-3, ,3-7,6 1,1-3,6 1,3-2,8-17 -

29 B Cu Fe Mn Mo Zn Autores mg kg Malavolta et al. (1989) * ,15-0, Malavolta et al. (1989) ** Raij et al. (1996) ,05-0, Orlando Filho (1983) * e **: Faixas de concentração para a cana-planta e rebrotas, respectivamente. 2.6 Variabilidade espacial e medidas usadas para quantificar a dispersão dos resultados A variabilidade espacial de características químicas do solo ocorre naturalmente em consequência do material de origem, relevo, organismos, tempo e das práticas culturais adotadas. Essa variação tem efeito no estado nutricional das plantas e na produtividade (VITTI e MAZZA, 2002; DEMATTÊ, 2005; OLIVEIRA, M. et al., 2007). O solo por mais uniforme que possa se apresentar tem variações, tanto horizontais quanto verticais, nos atributos físicos, químicos e biológicos (SALVIANO et al., 1998). O manejo regionalizado do solo e da cultura é parte integrante de um sistema de Agricultura de Precisão, a qual envolve conceitos de uso de informações sobre a variabilidade nos atributos físicos, químicos e biológicos, visando ao aumento da produtividade, a otimização no uso de recursos e redução do impacto da agricultura no meio ambiente (CORÁ et al., 2007; MONTEZANO et al., 2006; CAVALCANTE et al., 2007). Por esta razão, afirmam Corá et al. (2007), o conhecimento da variabilidade espacial e temporal dos fatores de produção é o primeiro passo para a adoção, com êxito, do sistema de Agricultura de Precisão. Estudos e pesquisas têm sido implementados por diferentes grupos, incluindo fabricantes de equipamentos, fornecedores de insumos, companhias de sementes, consultores agronômicos, cientistas e produtores rurais, como mais uma ferramenta para melhorar a rentabilidade da agricultura e pecuária, além de otimizar recursos (DEMATTÊ, 2005; MONTEZANO et al., 2006; CAVALCANTE et al., 2007; CORÁ et al., 2007 e OLIVEIRA, M. et al., 2007)

30 A amostragem dos solos é a primeira etapa de um programa racional de avaliação das necessidades de calagem, gessagem e adubação, visando à agricultura de precisão (MONTEZANO et al., 2006, CAVALCANTE et al., 2007). A amostragem de solos deve ser feita de forma criteriosa de modo a representar da melhor maneira possível, a área a ser cultivada, uma vez que se utilizam quantidades muito pequenas deste solo, geralmente 10 cm 3, para as análises químicas e estas, que por mais cuidadosa e precisa que venham ser não corrigirão os erros cometidos durante a retirada da amostra. Antecedendo a coleta das amostras de solo, é necessário dividir a área em unidades homogêneas, levando-se em consideração, dentre outros, o histórico da área, os tipos de solo (cor, textura, profundidade), a localização e topografia (várzea, encosta, platô), a cobertura vegetal e as adubações anteriores. Delimitada as áreas, devem-se coletar as amostras de forma eqüidistantes e georeferenciadas (DEMATTÊ, 2005; MACHADO et al., 2007; OLIVEIRA, M. et al., 2007). Os instrumentos de coletas de amostras de solos mais utilizados são os trados de caneca e a pá de corte, também designada de pá reta. A utilização do trado em substituição à pá reta tem a vantagem da maior rapidez na coleta das amostras simples, no manuseio e, transporte de menor volume de solo no campo antes da homogeneização das amostras simples e retirada da amostra composta. Por outro lado, o menor volume de solo coletado com trado faz com que a variabilidade dos índices de fertilidade do solo aumente, tornando necessário coletar maior número de amostras simples para formar uma amostra composta representativa. Mesmo assim, a laboriosidade da amostragem de solo com a utilização do trado é menor do que quando se utiliza a pá reta (VITTI e MAZZA, 2002; DEMATTÊ, 2005, OLIVEIRA, F. et al., 2007). A princípio, o uso de instrumentos que coletam pequeno volume de solo, como o trado, não seria recomendável para áreas de cultivo mínimo ou plantio direto, nos quais há adubação localizada na linha de plantio, preferindo-se nestes casos a pá reta (OLIVEIRA, F. et al., 2007). Em relação aos resultados da análise química do solo, o potássio, o cálcio, o magnésio, o sódio e o alumínio são analisados quanto ao teor trocável e, mesmo havendo grande variação dos extratores químicos utilizados por diferentes laboratórios, a precisão e exatidão dessas análises são muito grandes. Por outro, os teores de fósforo e de micronutrientes são influenciados pelos extratores. Por exemplo, Oliveira, M. et al. (2007) avaliando a fertilidade de solos cultivados com cana-de-açúcar na Zona da Mata Mineira considerou o Melhich melhor extrator de P que a resina de troca iônica, mas estudos realizados por Cantarella et al

31 (1998) apontaram que as melhores correlações entre os teores de Zn ou de Cu nos solos e as concentrações desses micronutrientes nas plantas foram obtidas pelo método que utiliza a solução de ácido dietiltriaminopentacético (DTPA) como extratora, comparativamente àqueles dos extratores Melhich-1 e HCl. Ainda segundo Cantarella et al. (1998) existe uma tendência de o DTPA ser mais eficiente que o Mehlich-1 e o HCl naquelas situações em que a disponibilidade de Zn e de Cu é alterada pela calagem. Quanto ao Mn, as soluções ácidas e quelatantes têm mostrado coeficientes de correlação entre Mn no solo e na planta muito próximos. Contudo, analisando solos que receberam adubação com óxidos de Mn, observouse a tendência de o DTPA ser o melhor extrator. No estudo de variabilidade espacial da fertilidade do solo, do estado nutricional das plantas e produção, podem-se utilizar algumas medidas de dispersão de resultados, mas tem sido comum usar a média, a moda, o valor máximo e mínimo e, o coeficiente de variação (SOUZA et al., 1997; MONTEZANO et al., 2006; CAVALCANTE et al., 2007; SILVA et al., 2007). 3 MATERIAL E MÉTODOS

32 As avaliações da variabilidade espacial da fertilidade do solo, do estado nutricional e da produtividade foram realizadas em canavial manejado homogeneamente e visualmente uniforme. O solo estudado foi classificado como um Argissolo Amarelo coeso latossólico textura média/argilosa, conforme levantamento realizado na região de Boca da Mata-Al/1992 citado por Silva et al., (2005b). Baseados em Jacomine et al. (1975), estes autores também relatam que esse solo provém do grupo das barreiras, cuja fração areia é constituída principalmente por quartzo e na fração argila predomina a caulinita, com baixos teores de óxido de ferro. O relevo da região é plano e suave ondulado, que é característico da unidade geomórfica dos tabuleiros costeiros. A instalação do experimento ocorreu em meados de julho de Antecedendo a implantação do canavial foram coletadas amostras de solo da área experimental, cerca de 5,0 hectares, nas camadas de 0 a 20 e de 20 a 40 cm. De posse dos resultados da análise química dessas amostras de solo foi avaliada a necessidade de aplicação de calcário e de gesso, visando elevar a saturação por bases para 70% na camada de 0 a 20 cm e, reduzir a saturação por alumínio na camada de 20 a 40 cm, conforme proposto por Oliveira, M. et al., (2007). Após a aplicação do calcário e do gesso, a área experimental foi arada e gradeada, sulcando-se a seguir, no espaçamento de 1,0 metro entre linhas. Optou-se pelo plantio da RB867515, por ser atualmente a variedade de cana-de-açúcar mais plantada no mundo, e usou-se densidade de 15 a 18 gemas por metro de sulco. A adubação foi realizada, através do implemento sulcador-adubador com os nutrientes N-P- K aplicados no fundo do sulco, na dose de 60, 100 e 200 kg por hectare, respectivamente. Utilizou-se o herbicida pré-emergente para o controle de plantas daninhas e o controle biológico para broca da cana e cigarrinha das raízes. No período de maio a junho de 2008, na fase de crescimento máximo da cultura e por ocasião da colheita da cana-planta realizou-se as avaliações visuais da uniformidade do canavial. Após a colheita da cana-planta estabeleceu-se os critérios para as futuras amostragens do solo, coleta das folhas + 3 (para avaliar o estado nutricional das plantas) e dos colmos industrializáveis visando implementar o estudo no ciclo da primeira rebrota. Para as amostragens, deslocou-se na diagonal do talhão e, a cada 30 m, realizou-se, sempre no mesmo local, a coleta das amostras, utilizando-se dez amostragens, georeferenciadas, no centro do talhão, conforme ilustração da Figura 4. As amostras de solo foram coletadas em torno de 20 a 25 cm do sulco de plantio, seguindo recomendações de Vitti e Mazza (2002) e Oliveira, M. et al (2007), pois segundo esses autores, caso se colete as amostras de solo no sulco de plantio

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