Nutrição do cafeeiro e uso de Sódio S na agricultura. de Oliveira Silva Guilherme Maluf Breno Geraldo Rabelo Leblon Urbano Guimarães
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1 Nutrição do cafeeiro e uso de Sódio S na agricultura Júlio César C de Oliveira Silva Guilherme Maluf Breno Geraldo Rabelo Leblon Urbano Guimarães
2 Sumário 1. História do café no Brasil 2. Conceitos e legislação sobre fertilizantes 3. A calagem e uso de fosfatos naturais 4. Uso do Gesso agrícola 5. Macro e Micronutrientes 6. Nutrição da cultura do café (Recomendações para plantio e manutenção) 7. Adubação foliar e diagnose de deficiências minerais 8. Uso de Sódio S (Na) na agricultura
3 1. História do café no Brasil Evidências botânicas A lenda: Pastor da Etiópia Arábia século s XV (1440) e os monges Chegada do Café no Brasil (1727)
4 2. Conceitos e legislação sobre Fertilizante: substância mineral ou orgânica, natural ou sintética, tica, fornecedora de um ou mais nutrientes das plantas. fertilizantes
5 2.1 Podemos ainda ter outras definições sobre os fertilizantes: Fertilizante simples: fertilizante formado de um composto químico, contendo um ou mais nutrientes das plantas. Fertilizante Misto: fertilizante resultante da mistura de dois ou mais fertilizantes simples. Fertilizante organomineral: fertilizante procedente da mistura ou combinação de fertilizantes minerais e orgânicos. Fertilizante orgânico: Fertilizante de origem vegetal ou animal contendo um ou mais nutrientes das plantas. Fertilizante complexo: Fertilizante contendo dois ou mais nutrientes, resultante de processo tecnológico em que se formam dois ou mais compostos químicos.
6 2.2 Algumas considerações sobre a legislação de fertilizantes O ministério da agricultura, estabelece algumas normas sobre especificações, garantias e tolerâncias de fertilizantes e corretivos tais como: Especificações quanto a natureza física f dos produto. Garantia da quantidade mínima m de nutriente fornecida em produto comercial. Os teores de nutrientes presentes nos produtos comerciais deverão ser expressos em porcentagem. Fertilizantes de aplicação foliar tem legislação específica Fertilizantes orgânicos tem legislação específica.
7 3. Calagem e uso de fosfatos naturais Benefícios ligados ao uso da calagem: * Correção da acidez do solo. * Estímulo à atividade microbiana. * Melhoria da fixação simbiótica de nitrogênio pelas plantas. * Aumento da disponibilidade da maioria dos nutrientes pelas plantas. * Preservação e aumento do teor de matéria orgânica do solo.
8 3.1 Calagem Prática fundamental para a melhoria do ambiente radicular das plantas e condição primária ria para ganhos de produtividade nos solos A necessidade de calagem não está somente relacionada com o ph do solo, mas também m com sua capacidade tampão e a sua capacidade de troca de cátions.
9 3.1 Calagem Diferentes variáveis veis são observadas para a recomendação de calagem, tais como: (Y): fator de calagem, relacionada com a capacidade tampão da acidez. (Mt): Máxima M saturação por Al tolerada (cultura).
10 3.1 Calagem (X): Disponibilidade mínima m de Ca + Mg requerida pela cultura. (V): Saturação por base esperada ou a ser atingida pela cultura.
11 3.1 Calagem Na recomendação de calagem devem ser respeitados também m aspectos técnicos t e econômicos. Melhores rendimentos de calagem são alcançados ados com boas práticas de adubação e manejo agrícola.
12 3.1 Calagem Principais métodos m de determinação de calagem: Método de neutralização do Al e de elevação dos teores de Ca e Mg (método mineiro). NC = CA + CD NC= Y ( Al (mt t/100) ) + ( X (Ca + Mg) )
13 3.1 Calagem Método de saturação por bases (método paulista). NC = T (Ve Va)/100 Considerar profundidade de 0 a 20 cm, aplicação 100% da área e PRNT do calcário 100%.
14 3.1 Calagem A escolha do calcário a ser utilizado leva em consideração alguns fatores PRNT (Poder relativo de neutralização total). Tem haver com a granulometria do calcário. EX: 110%, 85%, 90%... Etc.
15 3.1 Calagem Teores de Mg do calcário a) Calcíticos: menos de 5% de MgO. b) Magnesiano: entre 5 e 12% de MgO. c) Dolimítico tico: : acima de 12 % de MgO.
16 3.1 Calagem O calcário deve ser aplicado com antecedência de 2 a 3 meses antes do plantio de preferência e distribuído do uniformemente na área e incorporado na profundidade considerada na determinação da quantidade.
17 3.2 Uso de fosfatos naturais São materiais de baixa reatividade, de origem magmática, formados principalmente por apatitas em geral com 4 a 5% de P2O5 solúvel em ácido cítrico e teores de P2O5 total de 28 a 30%.
18 3.2 Uso de fosfatos naturais Fatores de importância no uso dos fosfatos 1. Reatividade do material tende a aumentar com o passar dos anos, com submissão do solo a práticas de plantio convencional. 2. Produtos com baixa eficiência em culturas de ciclo curto e anuais mesmo quando finamente moídos. 3. Materiais de melhor eficiência no uso para formação de pastagens ou formação de culturas perenes.
19 3.2 Uso de fosfatos naturais Na tomada de decisão quanto ao uso dos fosfatos naturais deve se levar em consideração também aspectos relativos aos custos de transporte, efeito residual, sistema de posse de terra, etc.
20 4. Uso do gesso agrícola Importante insumo para agricultura, mas por suas características, tem seu emprego limitado a situações particulares bem definidas, uma vez que o uso indiscriminado pode acarretar problemas em vez de benefícios para o agricultor.
21 4. Uso do gesso agrícola Características gerais do produto O gesso é basicamente sulfato de cálcio c diidratado (CaSO4.2H2O), obtido como subproduto comercial. Sal pouco solúvel em soluções aquosas (2,5 g/l), mas pode atuar sobre a força a iônica da solução do solo, de maneira que haja contínua nua liberação do sal para a solução por longos períodos de tempo. Contém m a presença a de outros elementos tais como: Co, B, Cu, Fe, Mn, Zn, Mo, Ni, Na, Al, As, Ti, Sb, Cd.
22 4. Uso do gesso agrícola Principais utilizações na agricultura. Como fonte Ca e S para as culturas. Na correção das camadas subsuperficiais com altos teores de Al e, ou baixos teores de Ca, com o objetivo de melhorar o ambiente radicular para as plantas.
23 4. Uso do gesso agrícola Métodos para determinação da quantidade de gesso a ser usada: Recomendação com base na textura do solo. Recomendação com base na determinação do fósforo f remanescente. Recomendação com base na determinação da NC pelo método do Al e do Ca + Mg ou pelo método m de saturação de bases.
24 5. Macro e micro nutrientes Todos tem a mesma importância em um sistema de cultivo, o que muda são as quantidades a serem necessárias. Macro nutrientes são necessários em maior escala e micro em menor escala.
25 5. Macro e micro nutrientes Macro nutrientes: N, P, K, Ca, Mg, S.
26 5. Macro e micro nutrientes Micro nutrientes: B, Mo, Zn, Mn, Cu, Co, Fe.
27 5. Macro e micro nutrientes Principais fontes de Macro nutrientes: N: Uréia, Sulfato de amônia, Nitrato de amônio. P: Superfosfato simples, superfosfato triplo, fosfato natural. K: Cloreto de potássio, Sulfato de potássio, Nitrato de potássio. S: Enxofre, Sulfato de Cálcio. C Mg: Oxido de magnésio, Carbonato de magnésio. Ca: Sulfato de cálcio c (gesso), Cloreto de cálcio. c
28 5. Macro e micro nutrientes Principais fontes de micronutrientes: B: Bórax, B ácido bórico. b Cu: Sulfato de Cobre. Fe: Sulfato férrico, f Sulfato ferroso. Mn: Sulfato manganoso, Oxido manganoso. Mo: Molibdato de amônio, Molibdato de sódio. s Zn: Sulfato de zinco, carbonato de zinco. Co: Cloreto de cobalto, Oxido de cobalto.
29 6. Nutrição do cafeeiro
30 6. Nutrição do cafeeiro Antes de qualquer passo realizar: Amostragem de 0 a 20 cm e de 20 a 40 cm em caso de plantio; Amostragem de 0 a 20 cm em lavouras implantadas na projeção da copa e em maior periodicidade (4 em 4 anos) no meio da rua ou entre linhas.
31 6. Nutrição do cafeeiro Após s as amostragens realizar: Calagem. Gessagem. Adubação corretiva (Casos de solos de baixa fertilidade ou para plantios adensados; realizar adubação com fósforo, f potássio e ainda micro nutrientes.
32 6. Nutrição do cafeeiro Realização da adubação verde: Adubação com leguminosas, feita após s calagem e o preparo do solo com incorporação das mesmas no momento do florescimento para posterior plantio do café. Lavouras jáj implantadas pode se utilizar a adubação verde através s do cultivo do mato, e posterior uso de roçadeiras ou herbicidas para formação de Mulching.
33 6. Nutrição do cafeeiro Substrato para produção de mudas 700 dm³ de terra peneirada; 300 l de esterco de curral curtido e peneirado; 3 a 5 kg de superfosfato simples; 0,5 a 1,0 kg de cloreto de potássio.
34 6. Nutrição do cafeeiro Adubação de Plantio: Em alguns casos adiciona-se certa dose de calcário na cova de plantio. (Geralmente a metade da dose do restante da de plantio.) Recomendação de fósforo. f Geralmente segue-se recomendações da 5ª 5 aproximação, baseada no P-rem, P teores de argila e níveis de P no solo.
35 6. Nutrição do cafeeiro Adubação de pós p s plantio em cobertura: Nitrogênio: Segunda a 5ª 5 aproximação, recomenda-se o uso de 3 a 5 g de N, por cova. Potássio: Doses recomendadas em função da disponibilidade de K nos solo (5ª aproximação).
36 6. Nutrição do cafeeiro Adubação de 1 e 2 ano Pós P plantio: Distribuir as doses de recomendação (5ª aproximação), em três ou quatro aplicações. As aplicações devem ser distribuídas das durante o período chuvoso em intervalos de 30 a 45 dias.
37 6. Nutrição do cafeeiro Na adubação de cobertura (1 e 2 ano, pós s plantio) aplicar os fertilizantes na superfície, na região mediana entre o caule e a projeção da extremidade dos ramos da copa.
38 6. Nutrição do cafeeiro Adubação de produção: A quantidade de fertilizantes é determinada em função da produtividade média m da lavoura e dos teores de nutrientes do solo, exceto para o nitrogênio, para o qual pode-se considerar o teor de análise foliar. As recomendações de N, K e P podem ser indicadas segundo a 5ª 5 aproximação.
39 6. Nutrição do cafeeiro Adubação foliar e com micro nutrientes:
40 6. Nutrição do cafeeiro Antes de qualquer passo realizar a amostragem foliar: Amostrar o 3 ou 4 pares de folhas a partir do apice de ramos produtivos, situados na porção mediana das plantas. Colher dois pares de folhas por planta, nos dois lados do renque, num total de 25 plantas por área homogênea (100 folhas por área).
41 6. Nutrição do cafeeiro Parcelar a adubação em três ou 4 vezes na época da chuva. A quantidade de micro nutriente deve ser baseado na 5ª 5 aproximação.
42 6. Adubação do cafeeiro Principais micro nutrientes e seus sintomas de deficiência. Boro
43 6. Nutrição do cafeeiro Molibdênio
44 6. Nutrição do cafeeiro Ferro
45 Cobre 6. Adubação do cafeeiro
46 6. Adubação do cafeeiro Manganês
47 7. Na (sódio) na agricultura Falta de pesquisas relacionadas com o Sódio S (Na); Existem pesquisas relacionadas com o Sódio, S como substituição de parte do Potássio pelo Sódio; S Malefícios do SódioS
48 Obrigado!!! Alguma dúvida, d reclamação ou sugestão???
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