INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

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1 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO FUNDAP CAROLINA CASARI INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM RIBEIRÃO PRETO 2014

2 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO FUNDAP CAROLINA CASARI INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Monografia apresentada ao Programa de Aprimoramento Profissional/CRH/SES-SP e FUNDAP, elaborada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo USP Nome do Aprimoramento: Psicopedagogia Clínica Orientadora: M.ª Ana Maria de A. Motta Oliveira RIBEIRÃO PRETO 2014

3 AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. CASARI, Carolina A influência da motivação no processo de ensino aprendizagem/ documento eletrônico e impresso/ Carolina Casari; orientadora M.ª Ana Maria de Almeida Motta Oliveira. Ribeirão Preto, São Paulo p. Monografia Aprimoramento Profissional do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Motivação; 2. Criança; 3. Aprendizagem.

4 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer à minha orientadora, Ana Maria de A. Motta Oliveira por todo o apoio e também por ter me ajudado durante todo o processo. Queria agradecer a todas as minhas supervisoras, pela grande ajuda nas horas de sufoco, pelos ensinamentos e pela paciência! Não poderia me esquecer das minhas colegas de trabalho pela atenção e pela força dadas através do companheirismo, sempre que precisei, em especial a Ana Cláudia Farnocchi Santos, pois pude encontrar em você uma verdadeira amiga e ter você me apoiado neste ano foi muito bom. Obrigada por todo o carinho e paciência, pelas explicações e pelos momentos que passamos juntas. Também gostaria de agradecer a meus pais, Cassia Casari e Luís Carlos Casari por tudo aquilo que me ensinaram e pelos muitos momentos de dificuldades que enfrentamos, mas que não impediram que me dessem todo o apoio necessário, desde sempre. Agradeço também ao meu namorado Kadu Azevedo Gomes por todo o amor, carinho, apoio e paciência que tem me dedicado e também por ser tão compreensivo, estando sempre ao meu lado, apesar da distância. Seu apoio foi muito importante para a conclusão desta etapa. Por último, agradeço a Deus por todas as alegrias, pela saúde e pela força que me concedeu, para que conseguisse chegar até aqui.

5 RESUMO CASARI, C. (2014) A influência da motivação no processo de ensinoaprendizagem. Monografia - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão da literatura científica nacional para identificar os componentes da motivação que influenciam a aprendizagem dos alunos. Foram selecionados artigos publicados na base de dados Scielo, Lilacs, Portal da CAPES e na seguinte fonte eletrônica: site da biblioteca digital da USP por meio das palavras-chave: motivação, criança e aprendizagem. Foram localizados 14 estudos voltados à temática da motivação, havendo prevalência dos relacionados a sua influência no processo de ensino-aprendizagem. Os estudos apontam que a motivação seria um processo interno, que se compreende em uma resposta pessoal frente à determinada situação, destacando-se a existência de duas orientações motivacionais: a intrínseca e a extrínseca, podendo-se dizer que a primeira se caracteriza como escolha e realização de determinada atividade por interesse, e a segunda como resposta a algo externo à atividade. Desta forma, a motivação sempre será válida no processo de ensino-aprendizagem como forma de despertar na criança impulsos que a leve querer participar de atividades escolares. Tal processo é facilitado quando professores e alunos estão interessados na aprendizagem, pois a motivação é a base para a mesma. Sendo assim, a partir de todos os estudos apresentados, pode-se afirmar que, apesar do grande número de estudos voltados à temática da motivação, eles concentram-se, em sua maioria, sobre o desenvolvimento de tal habilidade necessária à aprendizagem.

6 ABSTRACT CASARI, C. (2014) The influence of motivation in the teaching-learning process. Monografia - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. The present work aims to carry out a review of the Brazilian empirical literature to identify the components of motivation that influence student learning. Articles were selected through a search in the SciELO database, Lilacs, Portal CAPES, and the next electronic source: website of the digital library USP through keywords: motivation; child and learning. Fourteen articles were found focused on the theme of motivation, with the prevalence related to its influence on the teaching-learning process. Studies indicate that motivation would be an internal process, which is understandable on a personal front response to a given situation highlighting the existence of two motivational orientations: the intrinsic and extrinsic, being able to say that the first is characterized as choice and performing a certain activity by interest, and the second in response to something outside activity. Thus the motivation will always be valid in the teaching-learning process as a means of awakening the child impulses that mild want to participate in school activities. This process is facilitated when teachers and students are interested in learning, because the motivation is the basis for it. So, from all the studies presented, it can be said that despite the large number of studies focused on the theme of motivation, they focus mostly on the development of such skills required learning.

7 SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO O que é motivação OBJETIVOS METODOLOGIA RESULTADOS Tipos de Motivação Motivação Intrínseca Motivação Extrínseca Relação entre motivação e a aprendizagem Influências na aprendizagem Importância do Professor na Motivação Motivação dos Alunos Desmotivação DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 43

8 1 - INTRODUÇÃO O trabalho aqui apresentado teve a finalidade de abordar e discutir estudos que se voltaram para a temática motivação e suas influências no processo de ensino-aprendizagem. Este trabalho se justifica na medida em que a motivação, que envolve sentimentos de realização e conhecimento, manifestado por meio das tarefas e das atividades, que oferecem desafios e significados, é de fundamental importância para o processo de ensino-aprendizagem dos alunos. 1.1 O que é motivação Vários estudos buscam verificar a relação entre a motivação e a aprendizagem. Tendo em vista a importância dessa relação, é necessário compreender a motivação como habilidade necessária para o processo de aprendizagem. No que diz respeito à motivação, Oliveira e Alves (2005) definem como:... Uma energia que impulsiona alguém em determinada direção, ou seja, é uma força interna que faz com que o indivíduo busque realizar algo. Desta definição destaca-se seu aspecto subjetivo, isto é, algo intrínseco ao indivíduo, não sendo possível motivar alguém. As autoras ainda citam Tapia e Fita (1999) 1 para dizer que a motivação é um conjunto de variáveis que ativam a conduta e a orientam em determinado sentido para poder alcançar um objetivo (p.77) e completam dizendo que, estudar a motivação baseia-se em considerar fatores que fazem as pessoas empreenderem determinadas ações dirigidas a alcançar objetivos. Assim, se resume a motivação em um processo interno que se compreende em resposta pessoal frente à determinada situação, sendo um conjunto de 1 Tapia, J. A. & Fita, E. C. (1999). A motivação em sala de aula. O que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola. 8

9 mecanismos biológicos e psicológicos que permitam o desencadear da ação, da orientação, da intensidade e da persistência (LIEURY; FENOUILLET (2000) apud OLIVEIRA e ALVES, 2005, p. 232) 2. A motivação de um indivíduo depende de seus motivos, isto é, de seus anseios, desejos e necessidades. Cada ser humano possui motivações particulares provocadas por inúmeras necessidades. Desse modo, a motivação ou o motivo é o rompante que movimenta uma pessoa, que a coloca em ação ou a faz mudar a direção, e que desperta seu desejo de se transformar. Tal habilidade, ou seja, a motivação também pode ser colocada como uma maneira de movimentar o organismo para a ação, começando uma relação entre o contexto, a necessidade e o objeto de satisfação, já que, na sua base há sempre um desenho, uma intenção ou um interesse para agir. Carvalho et al (2010) citam Huertas (2001) 3, para dizer que a motivação é compreendida como um processo psicológico, ou seja, ela é proporcionada por meio dos componentes afetivos e emocionais. É a energia psíquica do ser humano. São vários os atributos que influenciam na motivação da pessoa, entretanto, ela se expõe de diferente forma para cada indivíduo, visto que estes dispõem de diferentes metas, expectativas e formas de enfrentar as tarefas e a vida. As autoras ainda salientam que a motivação deve ser tida como um requisito, uma condição prévia da aprendizagem, pois, como tem sido habitual afirmar, sem motivação não há aprendizagem. Segundo Rufini, Bzuneck e Oliveira (2012), todo comportamento tem uma intenção, ou seja, é dirigido para algum objetivo. Uma pessoa pode ter a intenção de agir por iniciativa e regulação autônomas quando, por exemplo, decide por compor uma poesia por vontade própria ou, em contraposição, fazer essa poesia por uma intenção controlada, porque o professor solicitou a tarefa, porque há recompensas à vista ou por qualquer outra forma de pressão externa. Bzuneck (2011) afirma que a motivação leva a uma escolha, uma decisão, estimula, inicia um comportamento e assegura sua permanência. 2 Lieury, A. & Fenouillet. (2000). Motivação e aproveitamento escolar. São Paulo: Edições Loyola. 3 HUERTAS, J.A. Motivação e desmotivação: desafio para as professoras. n. 27, p ; Acesso em: 06 jun

10 Segundo Zenti (2000 apud KÜNPP 2006) 4, a motivação não é apenas algo natural, mas depende de fatores externos, por isso, as pessoas apresentam motivações diferentes para o mesmo assunto. Alguns autores afirmam que a motivação é desejo consciente de se obter algo, sendo, assim, uma determinante da forma como um indivíduo se comporta. A motivação está envolvida em várias espécies de comportamento, como a aprendizagem, desempenho, percepção, atenção, recordação, esquecimento, pensamento, criatividade e sentimento, integrando, também um quadro de elementos complexos, inconscientes e, muitas vezes, antagônicos, gerando assim constantes conflitos. Mas, é, com certeza, a motivação que move o homem. Assim, em termos gerais, motivação significa os fatores e processos que levam as pessoas a agirem ou ficarem frente a determinadas situações, além de ser um conjunto de mecanismos multifatoriais que determinam o comportamento de cada indivíduo. 4 ZENTI, L. Aulas que seus alunos vão lembrar por muito tempo: motivação é a chave para ensinar a importância do estudo na vida de cada um de nós. Nova Escola, São Paulo: Abril, v. 134, ago

11 2. OBJETIVOS Através da leitura dos artigos encontrados, observa-se que o tema estudado é bastante atual e devido a isso, merece ser estudado de modo a possibilitar reflexão para o educador sobre formas de oferecer uma aprendizagem eficiente com estratégias de motivação para os alunos, garantindo um processo de ensinoaprendizagem significativo. Com isso, o presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura científica nacional sobre: 1- Os tipos de motivação; 2- A relação entre motivação e aprendizagem; 3- As influências da motivação no processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Desta forma, por meio da revisão sistemática pretende-se identificar os componentes da motivação que influenciam a aprendizagem dos alunos. Portanto, este trabalho possui o objetivo de responder à necessidade de conceitualização das bases teórico-práticas que sustentam o trabalho com motivação em diferentes contextos, mas principalmente no contexto de suas influências na aprendizagem. Este trabalho de conclusão de curso espelha um movimento generalizado de busca de novos paradigmas, bem como a exploração de novas possibilidades dentro de abordagens mais consagradas e tradicionais. 11

12 3. METODOLOGIA Foi realizada uma busca sistemática de artigos empíricos na base de dados SCIELO, LILACS, Portal da CAPES, e na seguinte fonte eletrônica: site da biblioteca digital da USP. Para a busca eletrônica, foram utilizadas as palavras-chave motivação, criança e aprendizagem. Os delimitadores da busca foram: (a) idioma português; (b) amostras com crianças; (c) estudos empíricos; (d) período de publicação entre 2000 e Dentre os trabalhos encontrados foram selecionados aqueles que tratavam da motivação e sua influência no processo de ensino e aprendizagem. Adotaram-se como critérios de exclusão estudos relativos a: (a) motivação de professores; (b) estudos com adolescentes ou jovens adultos; (c) estudos realizados no exterior. Como dito anteriormente, dentre os trabalhos encontrados foram selecionados aqueles que tratavam da motivação e sua influência no processo de ensino e aprendizagem e, sendo assim, computaram-se 25 artigos no levantamento, os quais foram incluídos na revisão. Apresentam-se os resultados do levantamento, em termos de artigos encontrados, artigos selecionados e artigos excluídos. Dos artigos encontrados, as três palavras-chave, criança, motivação e aprendizagem aparecem em três deles, porém dentre os três um foi excluído, restando dois artigos selecionados. Já com as palavras-chave motivação e aprendizagem foram encontrados onze artigos, dentre os quais sete foram selecionados para a construção do presente trabalho. Por fim, dos onze artigos restantes que foram encontrados, um tem como palavra-chave a aprendizagem e os outros dez a motivação. Destes artigos, cinco foram selecionados, totalizando 14 artigos a serem utilizados. Os 14 estudos selecionados/revisados foram agrupados de acordo com a temática abordada relativa à motivação. Verificou-se que dos 14 estudos selecionados, três artigos trataram da relação entre motivação e aprendizagem; um artigo aborda a influência da motivação na aprendizagem; três artigos trataram da influência da motivação nos alunos; três artigos focaram a forma como os professores motivam seus alunos; três artigos trataram da desmotivação. 12

13 Neste ponto são apresentados os resultados obtidos através do estudo, mais especificamente dos tipos de motivação, a relação da mesma com a aprendizagem e a influência da motivação no processo de ensino aprendizagem, perpassando pela influência do professor, pela motivação dos alunos e pela desmotivação. No final são discutidos os resultados obtidos. 13

14 4. RESULTADOS 4.1 Tipos de Motivação Entre os vários estudos sobre motivação, realizados nos últimos anos, destacam-se os que têm demonstrado a existência de duas orientações motivacionais: a intrínseca e a extrínseca. Contudo, ainda que pesquisas demonstrem diferenças individuais nas orientações motivacionais intrínsecas e extrínsecas tem-se admitido o caráter adaptativo de ambas, demonstrando que elas se relacionam e se completam. Os estudos têm destacado a importância de avaliar se a motivação do aluno é determinada por interesses intrínsecos ou extrínsecos e a importância desses conceitos para a compreensão da motivação para a aprendizagem Motivação Intrínseca Este tipo de motivação está relacionada ao interesse da própria atividade, que tem um fim em si mesmo e não como um meio para outras metas. Segundo Neves e Boruchovitch (2004), ela se representa como uma tendência natural para encontrar novidades e desafios. O indivíduo realiza determinada atividade pela própria causa, por considerá-la interessante, atraente ou por a mesma gerar satisfação. É uma orientação motivacional que tem por marca a autonomia do aluno e a auto-regulação de sua aprendizagem. Pode-se dizer que um aluno é intrinsecamente motivado quando se mantém na tarefa pela atividade em si, por esta ser interessante, envolvente e geradora de satisfação. Carvalho et al (2010) apontam que quando uma ação se encontra regulada intrinsecamente, esta se explica principalmente em três características: autodeterminação; competência e satisfação em fazer algo próprio e familiar, assim, 14

15 o próprio estudo excita no indivíduo uma atração que o leva a se aprofundar nela e a superar os obstáculos que aparecem ao longo do processo de aprendizagem. De acordo com a Teoria da Auto Determinação, a motivação intrínseca é o melhor exemplo de autodeterminação, sendo a atividade em si o foco de interesse e de satisfação, resultando em melhor aprendizagem, criatividade, persistência e outros resultados positivos de desempenho. (PARELLADA; RUFFINE, 2013) Leite et al (2005) citam Gasparin (2001) 5 para apontar que a definição da aprendizagem se dá através de sua elaboração, consequentemente, a adoção de um profundo foco relacionado com a motivação intrínseca, ou seja, com o desejo de tomar algumas decisões suscetíveis não só para contribuir com o domínio do procedimento, de atitudes e a compreensão de determinados conceitos, mas de criar sentimento de competência, autoestima e de respeito por si mesmo no sentido mais amplo. Segundo Burochovitch e Bzuneck (2004, p. 37) apud Morais e Varela (2007, p. 08) 6 a motivação intrínseca refere-se à escolha e realização de determinada atividade por sua própria causa, por esta ser interessante, atraente ou, de alguma forma, geradora de satisfação, com o apoio da motivação extrínseca ou externa (avaliação dos adultos, informações a respeito, elogios verdadeiros, etc). A motivação intrínseca proporciona a sensibilidade no aluno de que a participação na tarefa é a principal recompensa, não sendo necessárias pressões externas, internas ou prêmios por seu cumprimento. A motivação intrínseca do aluno não resulta de treino ou de instrução, mas pode ser influenciada principalmente pelas ações do professor. Compreender aspectos da motivação, neste período da vida, ajuda o adulto a ter o entendimento sobre que tipo de auxílio que será capaz de oferecer à criança, desde que tenha um compromisso nesta relação. A criança se sente motivada a executar muitas tarefas em virtude do reconhecimento e impressões daqueles com quem convive, na tentativa de demonstrar o seu desenvolvimento e as conquistas que alcança. Os 5 GASPARIN. J. L. Motivar para aprendizagem significativa. Revista mundo jovem, Porto Alegre, n. 314, p. 8, mar BORUCHOVITCH, E.; BZUNECK, J. A. (orgs.). A motivação do aluno: contribuições da psicologia contemporânea. 3. ed. Petrópolis: Vozes,

16 bons motivos serão sempre a solução para o desenvolvimento natural da criança, além de gerar harmonia entre os elementos internos e externos, parte da natureza humana. Ainda segundo Morais e Varella, (2007) a motivação intrínseca é entendida como sendo inerente e natural do individuo para envolver o interesse individual e exercitar suas capacidades, buscando e alcançando bons desafios. Dessa forma, Martinelli e Bartholomeu (2007) referem-se à motivação intrínseca como sendo à efetivação de atividades no qual o prazer é natural à mesma. O indivíduo busca, naturalmente, novidades e desafios, não sendo precisas pressões externas ou prêmios pelo cumprimento da tarefa, uma vez que a participação nessa é a principal recompensa. Para eles essa orientação motivacional é a base para o crescimento, integridade psicológica e coesão social, representando assim o potencial positivo da natureza humana. Com isso, afirma-se que um aluno motivado intrinsecamente, é aquele cujo envolvimento e manutenção na atividade acontece pela tarefa em si, porque é interessante e geradora de satisfação, alunos com este tipo de motivação trabalham nas atividades, pois as consideram agradáveis Motivação Extrínseca Segundo Carvalho et al (2010), a motivação extrínseca é definida por Guimarães (2001, p. 46) 7 como: Aquela que trabalha [...] em resposta a algo externo à tarefa ou atividade, para a obtenção de recompensas materiais ou sociais, de reconhecimento, objetivando atender aos comandos ou pressões de outras pessoas ou para demonstrar competências ou habilidades. 7 GUIMARÃES, S.E.R. Motivação intrínseca, extrínseca e o uso de recompensas em sala de aula. In: BZUNECK, J.A.; BORUCHOVITCH, E. (Orgs.). A Motivação do Aluno: Contribuições da psicologia contemporânea. Rio de Janeiro: Vozes, p

17 Assim, a motivação extrínseca se relaciona às rotinas que aprendemos ao longo de nossas vidas, ao desejo de desenvolver uma ação por causa de recompensas externas ou para evitar punições. No que diz respeito à relação desta motivação com a intrínseca, considera-se que o principal aspecto na questão de recompensas não esteja relacionado ao recebimento, ao tipo ou à força destas, mas sim, em como este processo de oferecer algo é realizado e, principalmente, como pode ser compreendido por quem o recebe. De acordo com Souza e Neves (2010) um aluno motivado extrinsecamente é aquele que executa uma atividade ou tarefa, estimulado por recompensas externas ou sociais, está mais interessado na opinião do outro, as tarefas são realizadas com o principal objetivo de agradar pais e/ou professores, para ter reconhecimento externo, receber elogios ou apenas para evitar uma punição. Há quatro tipos de motivação extrínseca, discernidas de forma qualitativa e que provém do sucesso no processo de internalização de regras e valores externos. A motivação extrínseca por regulação externa e introjetada são os tipos mais controlados de envolvimento, e por regulação identificada e integrada, mais próximos da motivação autodeterminada. O desenvolvimento da qualidade motivacional, previsto na sequência da autodeterminação (desmotivação, motivação extrínseca por regulação externa, introjetada, identificada, integrada e motivação intrínseca) depende das interações com o contexto social (PRELLADA; RUFINI 2013). Tem-se verificado que o comportamento extrinsecamente motivado também pode ser autodeterminado, não sendo necessariamente sempre negativo para a aprendizagem. A motivação extrínseca se mostra como a motivação para trabalhar em resposta a algo externo à tarefa ou atividade, como para a conquista de recompensas materiais ou sociais, de reconhecimento, objetivando atender aos comandos ou pressões de outras pessoas ou para demonstrar competências e habilidades. O aluno extrinsecamente motivado busca uma tarefa escolar para melhorar suas notas ou receber recompensas e elogios e/ou evitar punições [...] diversos autores consideram as experiências de aprendizagem propiciadas pela escola como sendo extrinsecamente motivadas, levando alguns alunos que evadem ou concluem seus cursos a se sentirem aliviados por estarem livres da manipulação 17

18 dos professores e livros (BUROCHOVITCH; BZUNECK, 2004 apud MORAIS; VARELLA 2007, p.08) 8. Martinelli e Genari (2009) argumentam que a motivação extrínseca tem uma destacada importância no aparecimento dos comportamentos intrinsecamente motivados. Harter (1981 apud MARTINELLI e GENARI, 2009, p. 19) 9 menciona que se podem prever situações nas quais o interesse intrínseco e recompensas extrínsecas se completam, ou seja, que fatores internos e externos se relacionam para produzir um comportamento intrinsecamente motivado. Entre as motivações extrínsecas, Souza e Neves (2010) destacam o desejo de vencer, de ser admirado pelos outros, a satisfação de pertencer a um grupo, o desejo de liderar, ser conhecido, constituindo um fator psicológico fundamental que se pode designar por afirmação de si. A motivação extrínseca pode ser verificada quando um atleta se interessa por uma atividade sendo esta um meio para alcançar um fim, tal como a participação pela satisfação de ser melhor que o outro, prestígio, obtenção de recompensas (dinheiro, aceitação parental) e não aceitação da punição. De forma geral, diversos estudos realizados sobre motivação para a aprendizagem apontam uma série de fatores que podem afetar a motivação do estudante: as expectativas e estilos dos professores, os desejos e aspirações dos pais e familiares, os colegas de sala, a estruturação das aulas, o espaço físico da sala de aula, o currículo escolar, a organização do sistema educacional, as políticas educacionais e, principalmente, as próprias características individuais dos alunos. Dessa forma, estudar a motivação para a aprendizagem envolve a compreensão de um complexo sistema de fatores que se inter-relacionam, operando em conjunto na motivação do aluno. Se pretendermos explicar a motivação e participação na aprendizagem, estes estudos parecem ser viáveis. 8 BORUCHOVITCH, E.; BZUNECK, J. A. (orgs.). A motivação do aluno: contribuições da psicologia contemporânea. 3. ed. Petrópolis: Vozes, Harter, S. (1981). A new self-report scale of intrinsic orientation in the classroom: motivational and informational components. Developmental Psychology, 17(3),

19 4.2 Relação entre motivação e a aprendizagem Nessa perspectiva, parte-se da hipótese de que a motivação será sempre válida no processo ensino-aprendizagem como incentivo para suscitar impulsos no interior da criança a fim de levá-la a querer participar das atividades escolares pelo educador e, para isto, vale observar o momento e o modo certo de estímulo a ser utilizado. (LEITE et al, 2005) Segundo Welchen e Oliveira (2013): A motivação traz inúmeros benefícios ao desenvolvimento da criança, principalmente na construção de sua identidade, conduzindo a criança à sua autonomia e aquisição de novos conhecimentos, possibilitando seu desenvolvimento efetivo sabendo utilizar de recursos pessoais diante das adversidades que enfrentará em sua vida. A motivação é a base para a aprendizagem. Sem motivação não existe aprendizagem. Por mais que o educador se empenhe para ensinar de mil formas diferentes e interessantes, utilizando os mais variados recursos, se o aluno não estiver motivado ele não irá aprender (NEVES; BORUCHOVITCH, 2007). Dessa forma, tais autores apontam que a motivação é primordial para que haja a aprendizagem, porém, este desejo precisa vir de dentro, intrinsecamente. Assim, não basta que o educador leve para a sala de aula diferentes materiais didáticos, ou que existam computadores na escola, se o aluno não se sentir motivado a utilizá-los e, a partir daí, construir conhecimentos (NEVES; BORUCHOVITCH, 2007). No contexto escolar, a motivação é o fator interno que impulsiona o aluno para estudar, iniciar os trabalhos e permanecer neles até o fim. De acordo com Bzuneck (2001 apud NEVES; BORUCHIVITCH, 2004, p. 79) 10 : [...] toda pessoa dispõe de recursos pessoais como o tempo, a energia, os talentos, os conhecimentos e as habilidades. Esses recursos poderão ser 10 Bzuneck, J.A. (2001). A motivação do aluno: Aspectos introdutórios. Em E. Boruchovitch & J.A. Bzuneck (Orgs.). Motivação do aluno: Contribuições da psicologia contemporânea. Petrópolis: Editora Vozes. 19

20 investidos em qualquer atividade escolhida pelo indivíduo, sendo mantidos, enquanto estiverem atuando os fatores motivacionais. Desta forma, a motivação pode influenciar no modo como o indivíduo utiliza suas capacidades, além de afetar sua percepção, atenção, memória, pensamento, comportamento social, emocional, aprendizagem e desempenho. Assim, a motivação para a realização acadêmica seria um componente de um constructo mais geral de motivação para a realização, que, por sua vez, estaria contido em um constructo mais amplo de motivação (HUGHES; REDFIELD; MARTRAY, 1989 apud MARTINELLI; BARTHOLOMEU, 2007, p. 29) 11. Para Torre (1999 apud KNÜPPE, 2006, p. 278) 12 a motivação escolar é algo intrincado, processual e contextual, mas alguma coisa pode ser feita para que os alunos recuperem ou mantenham seu interesse em aprender. Pode ser considerada como um requisito, uma condição prévia da aprendizagem. Bzuneck (2012) legitima esta ideia ao afirmar que, no aluno, a motivação é considerada como a talvez principal determinante do êxito e da qualidade da aprendizagem escolar. A qualidade e a intensidade do comprometimento nas aprendizagens dependem de motivação. A motivação seria um elemento ligado aos gostos e interesses pessoais dos alunos, o que teria reflexos diretos na prática do educador. Ao professor caberia a tarefa de alcançar o interesse do aluno, procurando seu envolvimento no processo de ensino-aprendizagem. O professor deve oferecer tarefas que atraiam os alunos e estas estão ligadas ao lúdico, no caso do ensino fundamental. No entanto, as atividades lúdicas e a didáticas nem sempre andam juntas. Parece haver dificuldade em integrá-las, sendo que o lúdico aparece antes ou depois dos conteúdos programáticos. (ANDRADA; VERISSIMO, 2001). No entanto, quando se pensa em motivação para a aprendizagem é preciso considerar as características do ambiente escolar. De forma geral, as tarefas e atividades proporcionadas no ambiente escolar estão relacionadas a processos cognitivos como: capacidade de atenção, concentração, processamento de 11 Hughes, K.R., Redfield, D. L. & Martray, C. R. (1989). The children s academic motivation inventory: a research note on psychometric properties. Measurement and Evaluation in Counseling and Development, 22, TORRE, J. C. Apresentação: a motivação para a aprendizagem. In: TAPIA, J. A.; FITA, E. C. A motivação em sala de aula: o que é, como se faz. 4. ed. São Paulo: Loyola, p

21 informações, raciocínio e resolução de problemas. Devido a estas características, alguns autores acreditam que aplicar conceitos gerais sobre motivação humana no ambiente escolar não seria muito apropriado sem a consideração das singularidades deste ambiente. 4.3 Influências na aprendizagem Leite et al (2005) afirmam que: O aprendizado ou aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes e valores, a partir de seu contato com a realidade, com o meio ambiente e outras pessoas. É um processo que se diferencia dos fatores inatos [...] justamente por sua ênfase nos processos sócio-históricos. A ideia de aprendizado inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo. A aprendizagem depende da motivação, do interesse e da necessidade da criança. Para que haja desenvolvimento afetivo e cognitivo, deve-se encorajar a criança à autonomia e pensamento crítico, levando em consideração o fato de o desenvolvimento depender do equilíbrio afetivo (LEITE et al, 2005). Como já foi dito, a motivação é um conjunto de variáveis que ativam a conduta e a orientam em determinado sentido para poder alcançar um objetivo. Refere-se às forças que agem sobre um organismo, ou dentro dele, para iniciar e direcionar o comportamento. Dessa forma, Leite et al (2005) aponta que a motivação é e será sempre uma grande aliada na aprendizagem, para que esta seja satisfatória e não apenas um complemento de informações. Todavia, para que os estímulos sejam realmente incentivadores, é preciso que se paute nos significados do ato de aprender e na sua utilidade. A relação entre motivação e aprendizagem não se restringe a uma précondição da primeira para a ocorrência da segunda, mas que há uma relação de 21

22 reciprocidade entre ambas. Dessa forma, a motivação é capaz de produzir um efeito na aprendizagem e no desempenho, assim como a aprendizagem pode interferir na motivação (MITCHELL, 1992; PFROMM, 1987; SCHUNK, 1991, apud MARTINELLI; GENARI, 2009, p.14) 13. Snnygg citado por Pilz (2003, apud LEITE et al, 2005, p. 24) 14 afirma que o desenvolvimento da aprendizagem pela motivação deve se efetuar de forma natural, conscientizando o educando da dinâmica da vida e de seu desenvolvimento individual, pois, estando o educando motivado para alcançar seus objetivos, pode vencer os obstáculos encontrados, sentindo prazer pelo que está fazendo, e, estando motivado, aprenderá mais rapidamente. A respeito da relação motivação-aprendizagem, Fita (2003, apud CARVALHO et al, 2010, p. 05) 15 enfatiza a importância dos modelos de aprendizagem e ensino estarem carregadas de ideias relativas à motivação, no intuito de que os alunos aprendam realmente. Assim, essas ideias devem levar em conta os condicionantes que interferem na motivação do aluno, sendo estes intrínsecos ou extrínsecos a ele. Já Hilgard (1953) ressalta a importância da motivação para a aprendizagem ao salientar que compreender a motivação talvez seja mais importante do que compreender a própria aprendizagem. Assegura ainda que [...] se tivéssemos um perfeito controle da motivação, a aprendizagem poderia cuidar de si mesma, isto é, o papel da motivação se reveste de muito maior importância do que as condições de prática, os recursos especiais de ensino, etc (HILGARD, 1953 apud BUGELSKI, 1977, apud CARVALHO et al, 2010, p. 05) 16. De acordo com Morais e Varella (2007): O tema motivação ligado à aprendizagem está sempre em evidência nos ambientes escolares, impelindo professores a se superar ou fazendo-os recuar, chegando à desistência nos casos mais complexos. Porém, ela tem 13 Mitchell Jr., J. V. (1992). Interrelationships and predictive efficacy for indices of intrinsic and extrinsic, and self-assessed motivation for learning. Journal of Research and Development in Education, 25, ; Pfromm, S. N. (1987). Psicologia da aprendizagem e do ensino. São Paulo: EPU; Schunk, D. H. (1991). Self-efficacy and academic motivation. Educational Psychologist, 26, PILZ. C. Motivação para aprendizagem. Revista mundo jovem,porto Alegre, n. 335, p. 9, abr FITA, E.C. O professor e a motivação dos alunos. In: TAPIA, J.A; FITA, E.C. A motivação em sala de aula: O que é, como se faz. 5 ed. São Paulo: Loyola, p BUGELSKI, B.R. Psicologia na Aprendizagem. São Paulo: Cultrix, p

23 um papel muito importante nos resultados que os professores e alunos almejam. Com isso, entende-se que para haver aprendizagem é preciso haver motivação. Para que o aluno esteja envolvido com seus estudos, isto deve fazer sentido a suas expectativas, ou seja, deve fazer parte de suas metas. O mesmo falase das professoras, as quais necessitam estar motivadas com suas profissões, para cumprirem com êxito seus objetivos (KNÜPPE, 2006). Desta forma, Leite et al (2005), declara que a motivação será sempre válida no processo ensino-aprendizagem como incentivo para desencadear impulsos no interior da criança a fim de predispô-la a querer participar de atividades escolares pelo educador e, para isto, vale observar o momento e o tipo certo de estímulo a ser utilizado. Todavia, Gasparin (2001) ressalta que esse impulso acaba quando o assunto é aula, disciplinas e tarefas. Parece terminar no contexto escolar toda liberdade, devido às regras pré-estabelecidas para priorizar a vida intelectual, o raciocínio e a lógica. No entender do autor citado, a escola parece ser um ambiente isolado do mundo, no qual a emoção e o sentimento não fazem parte, e o que vale é o conhecimento científico, e não, necessariamente, os conhecimentos transformados em solução para problemas da vida prática (GASPARIN, 2001, apud LEITE et al, 2005, p. 26) Segundo Burochovitch e Bzuneck (2004) a motivação tornou-se um problema de ponta em educação, pela simples constatação de que, em paridade de outras condições, sua ausência representa queda de investimento pessoal de qualidade nas tarefas de aprendizagem. E, ainda, à medida que as crianças sobem de série, cai o interesse e facilmente se instalam dúvidas quanto à capacidade de aprender certas matérias. E os problemas tendem a se agravarem nas séries mais avançadas, pois suas raízes tiveram origem nas séries iniciais e acabaram ainda sofrendo influência das exigências dos vários tipos de disciplinas, associadas às características de desenvolvimento do educando (MORAES; VARELA, 2007). Na visão de Pozo ( , apud KNÜPPE, 2006, p. 287), a motivação pode ser considerada como um requisito, uma condição prévia da aprendizagem. É possível haver aprendizagem até mesmo sem professor, sem livro, sem escola e 17 POZO, J. I. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed,

24 sem diversos outros recursos. Porém, mesmo que haja todos esses recursos propícios, se não houver motivação, não ocorrerá aprendizagem. Neste sentido, o contexto de aprendizado deve facilitar o engajamento com a utilização de recursos de ensino que possibilitem escolhas pessoais e que se vinculem às preferências dos alunos (PARELLADA; RUFINI, 2013). Finalizando, na escola, a motivação tem sido apontada como uma variável crítica do nível e da qualidade da aprendizagem e do desempenho dos alunos, pois quando este está motivado, se apresenta envolvido de maneira ativa no processo de aprendizagem, insistindo em tarefas que o desafiam, despendendo esforços, utilizando estratégias adequadas e procurando criar novas capacidades de compreensão. Desenvolver este hábito de atuação na escola, poderá ser o suporte primordial para o aprender Importância do Professor na Motivação Arcas (2003) 18 e Martini (1999) 19 dizem respeito ao fato de que os alunos se apresentam motivados para estudar desde o início da escolaridade, reconhecendo, de modo geral, o valor da função social da escola e apresentando crenças positivas e favoráveis à aprendizagem. Assim sendo, os educadores têm como função garantir que esta motivação se mantenha, além de assegurar que os aspectos referentes à motivação intrínseca e à meta aprender sejam trabalhados em sala de aula. (apud NEVES; BORUCHOVITCH, 2004, p. 83). No processo ensino-aprendizagem, a motivação deve estar presente em todos os momentos. Quanto a isso, Fita (1999) 20 explica que muitas vezes dizemos que para o aluno ser motivado em aula é importante ter um bom professor. Ouve-se dizer também, que um bom professor é aquele que sabe motivar seu aluno. De 18 Arcas, P.H. (2003). Avaliação da aprendizagem no regime de progressão continuada: O que dizem os alunos. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de São Paulo, São Paulo. 19 Martini, M.L. (1999). Atribuições de causalidade, crenças gerais e orientações motivacionais de crianças brasileiras. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 20 FITA, E. C. O professor e a motivação dos alunos. In: TAPIA, J. A.; FITA, E. C. A motivação em sala de aula: o que é, como se faz. 4. ed. São Paulo: Loyola, p

25 acordo com esse posicionamento, Huertas (2001) 21 salienta que toda motivação deve estar relacionada a metas e objetivos, portanto, um bom professor possui metas de ensino, o que tornará o aluno motivado a aprender (apud KNÜPPE, 2006). Contudo, ao professor cabe à tarefa de atingir o interesse do aluno, buscando seu engajamento no processo de ensino-aprendizagem, e para isso o professor deve propor tarefas que atraiam os alunos (VERISSIMO; ANDRADA, 2001). Com isso pode-se pensar o professor como fonte de estímulo aos alunos e seu desafio seria o de criar ações concretas que incentivem os alunos a buscar e a realizar (OLIVEIRA; ALVES, 2005) conduzindo-os ao aprendizado, ou seja, fazer uso de artifícios que levem à motivação. Assim, é função dos professores criar situações que motivem o aluno para se relacionar com o objeto do conhecimento, com seus colegas e com os próprios professores. Welchen e Oliveira, (2013) salientam que para Sacristán (1995) 22 : A equipe pedagógica deve propor práticas aninhadas, ou seja, além de contemplarem a aprendizagem, devem desenvolver também a necessidade e a realidade da criança como cidadã detentora de sua cultura que está no ambiente de escola interagindo com culturas distintas. Assim, a equipe da escola como um todo deve proporcionar atividades que salientem a importância do ser por meio de atividades motivadoras, pois motivar é também valorizar o ser, no seu singular, bem como salienta Godoi (2005, p. 102) 23, [...] a motivação é uma esfera interna, singular inerente ao espaço da individualidade, relacionada à história de vida, à estrutura social e aos desejos do indivíduo [...] (apud WELCHEN; OLIVEIRA, 2013, p 149). Conforme aponta Oliveira e Alves (2005), o professor precisa sempre promover aulas que despertem o interesse dos alunos, aguçando a sua curiosidade com temas e materiais que lhes sejam atraentes e chamem a atenção, incitando-os a buscarem seus conhecimentos. O problema é que, atualmente, o educando não 21 HUERTAS, J. A. Motivación: querer aprender. Buenos Aires: Aique, SACRISTÁN, José Gimeno. Consciência e ação sobre a prática como libertação profissional dos professores. In: NÓVOA, António. Profissão professor. Porto: Porto Editora, p GODOI, Christiane Kleinubing. Análise do discurso na perspectiva da interpretação social dos discursos: uma possibilidade aberta aos estudos organizacionais. Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, Pernambuco: Champagnat, v. 3, n. 2, p ,

26 recebe estímulo suficiente por parte da escola para que se sinta motivado a construir novos conhecimentos partindo destes estímulos e desafios. Lima ( , apud CARVALHO et al, 2010, p. 07) declara que: Sendo o professor figura favorecedora do processo de ensinoaprendizagem, para um aluno se motivar a aprender algo é preciso que esse organize o ambiente de forma que desperte o desejo, a necessidade e a vontade do aluno para atingir um objetivo, atuando assim como agente ativo e propiciador de metodologias diversas no âmbito da sala de aula. Ferreira (2002 apud LEITE et al, 2005, p. 24) 25 lembra que, para aprender um conteúdo ou matéria, é preciso que o aluno tenha um objetivo que o motive durante o período de tempo em que precisa para realizar as atividades. Assim, cabe ao professor fornecer meios que estimulem o aluno nessa aprendizagem. Se considerar que motivar significa fornecer um motivo para a aprendizagem, isto é, estimular a vontade de aprender, entende-se que, no trabalho educacional, é preciso respeitar as diferenças individuais, pois os mesmos incentivos não atingem o mesmo resultado sobre alunos de idades e graus de cultura diferentes. Resumindo, para uma boa aprendizagem, é preciso uma boa motivação (LEITE et al, 2005). Segundo Tapia (1999) 26, algo que pode auxiliar os professores a compreender a motivação de seus alunos é observar seus comportamentos, o que dizem e o que fazem as crianças quando precisam realizar atividades relacionadas com a aprendizagem. Outro fato importante relatado pelo autor é que os professores podem conquistar a motivação de seus alunos mostrando, no início da aula, curiosidades relacionadas ao tema, e relatar a importância do conteúdo (apud KNÜPPE, 2006, p. 288). Na tentativa de motivar esses alunos, os professores utilizam várias estratégias, iniciando pelas recompensas, passando, depois, às ameaças e, finalmente, à punição. Como usam essas técnicas de maneira causal, acabam 24 LIMA, L.M.S. Motivação em sala de aula: A mola propulsora da aprendizagem. In: SISTO, F.F; OLIVEIRA, G.C; FINI, L.D.T. (Orgs.) Leituras de psicologia para formação de professores. Rio de Janeiro: Vozes, p FERREIRA, D. S. A motivação e o processo ensino-aprendizagem na educação infantil. 2002, p.38. Monografia (Especialização em Educação e Arte) Curso Pós Graduação em Educação e Arte, Universidade Estadual do Paraná Unespar/Fecilcam, Campo Mourão, TAPIA, J. A. Contexto, motivação e aprendizagem. In: TAPIA, J. A.; FITA, E. C. A motivação em sala de aula: o que é, como se faz. 4. ed. São Paulo: Loyola, p

27 piorando a situação, pois geram mais rebeldia e insatisfação ou apatia. Por isso, a motivação e os estímulos devem ter objetivos, claros, isto é, partir da dificuldade apresentada pelo aluno para realmente surtir o efeito esperado. Deve-se analisar até que ponto o aluno sabe, para então estimulá-lo no ponto mais próximo possível de sua dificuldade. (LEITE et al, 2005) Uma das fundamentais tarefas dos educadores é promover interesse e levar o aluno a se envolver num tema, mesmo quando o interessa no mesmo não surge desde o início. O objetivo é levar o aluno a se deslocar da motivação externa para a motivação interna, considerando que a motivação que advém de um verdadeiro interesse em aprender é mais permanente e valiosa do que a que vem do interesse em aprender somente para obter recompensas. Com isso, Leite et al, (2005) afirma que: Cada vez mais os professores precisam estar atentos aos interesses dos alunos para que suas aulas sejam mais vivas, motivadoras e dinâmicas. É importante aproximar professor e aluno, de maneira a realizar uma aula mais gratificante para o professor, o que lhe serve como estímulo e como aprendizagem mais sólida e construtiva para o aluno. Isto porque o interesse do professor pelos seus alunos e a forma como age com estes têm um impacto muito poderoso nos educandos, uma vez que esta relação afeta a percepção que eles têm do professor e, consequentemente, influencia em sua dedicação às tarefas de aprendizado (MORALES, 2000 apud CARVALHO, et al 2010, p. 21) Motivação dos Alunos De acordo com Souza e Neves (2010), o processo de ensino-aprendizagem é hoje entendido como uma construção que envolve um papel ativo por parte do aluno. Nesta perspectiva, torna-se imprescindível que o aluno desenvolva a 27 MORALES, P. A relação professor-aluno: O que é, como se faz. 2 ed. São Paulo: Loyola, p

28 capacidade de estabelecer as próprias metas, planejar e monitorar seus esforços na direção de um melhor desempenho acadêmico, direcionando em certa medida, sua aprendizagem no contexto escolar. Perante isso, tem-se que outra figura de grande valor no processo de motivação é o aluno, uma vez que é portador desta e o maior interessado em aprender. No entanto, a motivação não depende só do discente, mas também do contexto no qual está inserido, tendo em vista que situações ambientais influenciam de forma significativa no processo da motivação do aluno (BZUNECK, 2001 apud CARVALHO et al, 2010, p ) 28. Ainda, segundo Bzuneck (2001, apud OLIVEIRA; ALVEZ, 2005, p. 232), em sala de aula, os efeitos imediatos da motivação do aluno consistem em ele se envolver ativamente nas tarefas pertinentes ao processo de aprendizagem, o que implica em ter escolhido esse curso de ação entre outros possíveis e ao seu alcance. Parellada e Rufini (2013) afirmam que: Nutrir as necessidades psicológicas básicas dos alunos, colocando à sua disposição os meios adequados para a expressão de escolhas pessoais significativas, personalização das atividades e cooperação, além de desafios adequados, evitando-se um clima de competição, tem influência na motivação dos alunos, podendo afetar a qualidade do aprendizado, o engajamento e a persistência dos estudantes nas tarefas acadêmicas. É dito então, que a motivação do aluno, portanto, está relacionada com trabalho mental situado no contexto específico das salas de aula. (BROPHY, 1983 apud BZUNECK 2000, p. 11, apud MORAIS; VARELA, 2007) 29. Dessa forma, Neves e Boruchovitch (2007) apontam que a motivação é primordial para que haja a aprendizagem, porém, este desejo precisa vir de dentro, intrinsecamente. Assim, não basta que o educador leve para a sala de aula 28 BZUNECK, J.A. A Motivação do Aluno: Aspectos Introdutórios. In: BZUNECK, J.A.; BORUCHOVITCH, E. (Orgs). A motivação do aluno: contribuições da psicologia contemporânea. Rio de Janeiro: Vozes, p BZUNECK, J. A. As crenças de auto-eficácia dos professores. In: F.F. Sisto, G. de Oliveira, & L. D. T. Fini (Orgs.). Leituras de psicologia para formação de professores. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes,

29 diferentes materiais didáticos ou que existam computadores na escola, se o aluno não se sentir motivado a utilizá-los e, a partir daí, construir conhecimentos. Essa motivação deve partir do aluno, mas o professor e a escola precisam oferecer subsídios para que isso aconteça. Pode-se ser citada como subsídio em primeiro lugar a aproximação dos conteúdos escolares com a realidade das crianças, pois muitas vezes são discutidos assuntos em sala de aula que o aluno desconhece (KNÜPPE, 2006). No contexto escolar, as atividades devem ser desenvolvidas levando-se em consideração os elementos promotores da motivação intrínseca como apresentar constantemente desafios, promover curiosidade, diversificar planejamentos (GUIMARÃES, 2001, apud NEVES e BORUCHOVITCH, 2004, p. 83) 30, jogos educativos e de regras, dinâmicas de grupo e outras situações motivadoras. O engajamento dos alunos em tarefas de aprendizagem depende do apoio à sua natureza ativa, o que pode ser alcançado pela criação de contextos favoráveis, com o desenvolvimento e implementação de estratégias de ensino direcionadas a fortalecer suas percepções de competência, autonomia e pertencimento (BZUNECK; GUIMARÃES, 2010; RYAN; DECI, 2000 apud PARELLADA; RUFINI, 2013, p. 744) 31. De forma geral, Verissimo e Andrada (2001) mostram que os estudos parecem sinalizar para o interesse dos alunos como sendo o centro do processo de motivação para a aprendizagem. Privilegiar seus interesses seria uma forma do professor esperar maior engajamento, maior participação nas aulas. Segundo Chiavenato (2004 apud WELCHEN; OLIVEIRA, 2013, p. 151) 32, o aluno não se sentirá seguro sendo motivado uma vez. Segurança refere-se à autonomia de realizar tarefas sozinho e de ter iniciativas positivas, então, a autonomia resultará do cultivo diário e permanente de atitudes motivadoras. A motivação como uma virtude opera com objetivos ou referenciais de vida, dando 30 Guimarães, S.E.R. (2001). Motivação intrínseca, extrínseca e o uso de recompensas em sala de aula. Em Boruchovitch, E. & Bzuneck, J.A. (Orgs.), Motivação do aluno: Contribuições da psicologia contemporânea, Petrópolis: Editora Vozes. 31 Bzuneck, J. A., & Guimarães, S. É. R (2010). A promoção da autonomia como estratégia motivacional. In E. Boruchovitch, J. A. Bzuneck, & S. É. R. Guimarães (Eds.), Motivação para aprender (pp ). Petrópolis, RJ: Vozes.; Ryan, R. M., & Deci, E. L. (2000). Self-Determination Theory and the facilitation of intrinsic motivation, social development, and well-being. The American Psychologist, 55, CHIAVENATO, Idalberto. A dinâmica do sucesso das organizações. São Paulo: Thomson,

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