Produto 3: Avaliação socioeconômica

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1 Fundo Para o Meio Ambiente Mundial Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente PROJETO GESTÃO INTEGRADA E SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTEIRIÇOS NA BACIA DO RIO AMAZONAS, CONSIDERANDO A VARIABILIDADE E MUDANÇA CLIMÁTICA OTCA/GEF/PNUMA Subprojeto II.1 Investigação dirigida sobre a compreensão da base de recursos naturais da bacia do Rio Amazonas Atividade II.1.1 Melhorar o conhecimento dos ecossistemas aquáticos amazônicos Fonte: Cleber Alho Relatório Parcial Produto 3: Avaliação socioeconômica Brasília, Brasil 1

2 PROJETO GESTÃO INTEGRADA E SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTEIRIÇOS NA BACIA DO RIO AMAZONAS, CONSIDERANDO A VARIABILIDADE E A MUDANÇA CLIMÁTICA OTCA/GEF/PNUMA Atividade II.1.1 Melhorar o conhecimento dos ecossistemas aquáticos amazônicos Relatório Parcial Produto 3: Avaliação socioeconômica Coordenação da Atividade Norbert Fenzl Consultor Cleber J. R. Alho Março/2013 2

3 AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA RESUMO EXECUTIVO Este componente do estudo relativo às atividades II.1.1 e III.1.1 (Melhorar o conhecimento dos ecossistemas aquáticos amazônicos) do Projeto GEF-Amazonas, com enfoque especial sobre a pesca, visa uma primeira abordagem sobre a avaliação socioeconômica. A visão mais ampla é que os povos ribeirinhos da Amazônia, os extrativistas em geral e os pescadores artesanais em particular, têm baixa escolaridade e baixa renda, exibindo padrões de pobreza. Embora a pesca artesanal ainda contribua significativamente para a atividade pesqueira amazônica, ela está associada a conflitos: competição com a pesca industrial e esportiva, menor produtividade pesqueira devido à degradação ambiental face ao desmatamento e competição com outros usos e ocupação do solo, como expansão da pecuária, agricultura, mineração, urbanização e outros fatores de alteração e perda de hábitats naturais. Conforme estudos realizados no estado do Pará, em alguns pontos focais, o perfil socioeconômico mostra que a maioria dos pescadores possui ensino médio completo, o que foge do padrão geral. Nesses casos de melhor padrão social, em média, 45% ganha acima de oito salários mínimos. Associado ao padrão socioeconômico dos pescadores artesanais, há os conflitos relacionados com a pesca; em geral envolvem pescadores de fora da região, como também pescadores de comunidades vizinhas que invadem áreas de pesca de comunidades de pescadores locais. A literatura publicada relata a entrada de pescadores comerciais de outras áreas, utilizando "malhadeira" fora do período permitido; a captura de pirarucus (Arapaima gigas) durante o defeso (período de proteção à reprodução do peixe); as pescarias de arrasto, cerco e mergulho; e a captura de pescado excessiva, para atender à demanda dos centros urbanos. A dimensão socioeconômica do pescador e da pesca na Amazônia é importante para a gestão da pesca, objetivo do plano de ações estratégicas do GEF-Amazonas. Esse enfoque tenta fazer face ao uso predatório dos recursos naturais pela aplicação de estratégias de manejo que possam beneficiar os aspectos sociais e econômicos das populações locais, tais como os pescadores artesanais, profissionais ou esportivos, de tal maneira que o benefício dos recursos naturais seja duradouro e compatível com estrutura e função dos ecossistemas aquáticos amazônicos, isto é, que seja sustentável. Tradicionalmente, a fiscalização, quando se torna efetiva, o que é difícil na vastidão da Amazônia, se faz presente impondo sanções, com multas, apreensões e outros meios, que têm sido ineficazes, por necessitar de um pesado aparelho administrativo e de capacidade de monitoração. A aplicação dos instrumentos socioeconômicos se contrapõe à aplicação de mecanismos de fiscalização ambiental, em busca de uma alternativa de gestão da pesca. De fato, os estudos publicados dão conta de uma região vasta e de grande isolamento, como é o caso da Amazônia, onde o controle adequado de atividades econômicas, por meio de regulamentos e sanções legais, tem-se mostrado ineficaz, a exemplo da extração ilegal de madeira, da pesca predatória e outros usos dos recursos naturais. 3

4 Os estudos têm mostrado ainda evidências da clara percepção dos pescadores quanto à diminuição dos peixes nos últimos tempos, com alegada redução significativa das espécies mais exploradas comercialmente, em alguns locais, como por exemplo o tucunaré (Cichla spp.), um dos peixes mais preferidos pelos pescadores, com grande procura de mercado. Outras espécies de interesse do mercado como o pintado (Pseudoplatystoma corruscans), o jaraqui (Prochilodus brama) e o pirarucu (Arapaima gigas) estão potencialmente sob condições de sobrepesca ou de exploração intensiva, ocasionando diminuição de estoques pesqueiros. A pressão do esforço de pesca nos ecossistemas aquáticos amazônicos para atender à demanda do mercado, face à tendência de uso e ocupação do solo, incluindo o crescimento dos centros urbanos, tem sido desordenada. Os conflitos entre as diversas categorias de pescadores, a sobrepesca, a degradação e perda de hábitats naturais (importantes para a estrutura e função dos ecossistemas aquáticos), têm sido enfatizados nos estudos. Acresce, ainda, os barramentos de rios, a expansão da pecuária, da agricultura, da exploração madeireira, da mineração, dos despejos de esgotos e outros contaminantes com a poluição dos corpos d'água, a proliferação de espécies exóticas, patógenos e doenças, além de outras causas, têm contribuído para a vulnerabilidade dos ecossistemas aquáticos, com sequelas para a produtividade pesqueira. É evidente a associação e dependência que tem o pescador artesanal com os recursos naturais dos ecossistemas aquáticos. A alteração e perda desses ambientes naturais, dos quais a biologia pesqueira depende, tem levado o pescador da Amazônia à pobreza e à situação de conflitos. Por exemplo, na região do Baixo Amazonas, a atividade mais comum é a pesca e a renda é complementada com a aposentadoria, quando o pescador tem acesso a esse benefício, que contribui com 31% da renda. A atividade de agricultura de subsistência contribui para o sustento desses ribeirinhos (18%). O salário só aparece numa fração pequena da comunidade (10%). Em algumas regiões focais, a economia familiar é dominada pelo extrativismo do açaí, a pesca e outros recursos naturais. Nesses pontos focais, a renda das famílias com aposentadoria, bolsa família e seguro-defeso tornou-se muito importante e representa um valor relevante da renda familiar. A pesca esportiva tem surgido como uma alternativa socioeconômica para a Amazônia e tem atraído o turista nacional e internacional. O pescador da Amazônia conhece o ambiente natural o que, desse modo, o familiariza com um amplo conhecimento acerca da oferta de recursos naturais dos ecossistemas aquáticos, incluindo a pesca, sua sazonalidade em função do fluxo hidrológico dos rios e as quatro estações do ano (enchente, cheia, vazante e seca), captura de determinados itens de pesca em função dessas estações e também em função do ambiente de pesca (rio, igarapé ou lago), dependência desse ambiente da floresta fluvial e outros componentes da parte biótica do ecossistema. Contudo, esse pescador tem hoje a percepção de que o item principal de seu sustento, o peixe, está-se tornando escasso e que há conflitos com outros pescadores e com outros usuários da terra, como os pecuaristas, agricultores e mineradores. Conciliar esses interesses sociais, culturais e econômicos com a proteção da natureza, mantendo a estrutura, função e produtividade dos ecossistemas aquáticos é o desafio a ser enfrentado. 4

5 LISTA DE FOTOS Foto 1. Contaminação de corpos d'água por dejetos líquidos e sólidos. Foto 2. Conversão da vegetação ripária em pasto: conflito entre a pecuária bovina e o potencial pesqueiro. Foto 3. Indicadores biológicos: importantes para a avaliação dos ecossistemas aquáticos amazônicos. Foto 4. Pesca artesanal: atividade expressiva na Amazônia. Foto 5. Desbarrancamento da margem do rio e alteração da qualidade da água. Foto 6. A demanda por peixes é fortemente influenciada pelo crescimento de grandes centros urbanos. Foto 7. Ecoturismo: atividade com enorme potencial socioeconômico para a Amazônia. Foto 8. As canoas ainda representam forte instrumento para a pesca artesanal. Foto 9. Comunidades ribeirinhas desenvolvem outras atividades de subsistência além da pesca Foto 10. Crianças em idade escolar de comunidades ribeirinhas. Foto 11. Fazenda de criação de gado bovino em área de várzea. 5

6 INTRODUÇÃO Conceito e aplicação dos instrumentos socioeconômicos na pesca da Amazônia Dentre a abrangência das políticas públicas visando o uso sustentável dos recursos naturais, como os recursos pesqueiros da Amazônia, tem aparecido com frequência a dimensão socioeconômica no processo de desenvolvimento regional. Esse enfoque tenta substituir o uso predatório dos recursos naturais pela aplicação de estratégias de manejo que possam beneficiar os aspectos sociais e econômicos das populações locais, tais como os pescadores artesanais, profissionais ou esportivos, de tal maneira que esse usufruto dos recursos naturais sejam duradouros e compatíveis com a estrutura e função dos ecossistemas aquáticos amazônicos. Há desafios a serem vencidos tais como o de estabelecer o novo direcionamento do mercado, como o da captura e venda do pescado, para satisfazer as necessidades sociais e econômicas dos povos da Amazônia que vivem na dependência da pesca e, ao mesmo tempo, gerenciar os conflitos ambientais existentes para a proteção dos ecossistemas aquáticos, atividades também conhecidas como externalidades positivas. A aplicação dos instrumentos socioeconômicos se contrapõe à aplicação de mecanismos de fiscalização ambiental e sanções, com multas, apreensões e outros meios, que têm sido ineficazes, por necessitar de um pesado aparelho administrativo e de capacidade de monitoração. De fato, os documentos existentes têm enfatizado que numa região tão vasta e de grande isolamento, como é o caso da Amazônia, o controle adequado de atividades econômicas, por meio de regulamentos e sanções legais, tem-se mostrado ineficaz, a exemplo da extração ilegal de madeira, da pesca predatória e outros usos de recursos naturais. Desse modo, o objetivo central do instrumento socioeconômico é motivar e cativar a adesão dos diversos atores sociais e econômicos, no caso aqui, os pescadores artesanais para pesca de subsistência, comercial, esportiva e ornamental, incluindo toda a cadeia de mercado, para adotarem estratégias de harmonia entre os benefícios socioeconômicos e os ambientais de proteção dos ecossistemas aquáticos. É evidente o destaque de conflitos existentes entre os diversos usuários dos recursos naturais, entre estes os pescadores e suas diferentes artes e motivação para a pesca, como também a degradação ambiental e a perda de hábitats naturais relacionados à atividade pesqueira. Portanto, estratégias com base nos instrumentos socioeconômicos visam o estabelecimento de políticas públicas para equacionar os problemas ou conflitos oriundos do uso dos recursos naturais, como a pesca, e as chamadas externalidades que ocorrem, sem a existência de norma coletiva que as internalize, as quais evidenciam a necessidade de intervenção ou de cooperação entre agentes econômicos para resolvê-las. Enfim, a definição mais simples seria o estabelecimento de um plano de ações estratégicas em resposta a demandas articuladas pela sociedade na procura pela sustentabilidade, visando sempre o benefício socioeconômico dos usuários dos recursos naturais, neste caso os pescadores, em harmonia com a proteção dos ecossistemas aquáticos que mantêm a oferta desses recursos. Uma avaliação socioeconômica de pescadores ribeirinhos na Amazônia deve abordar: Apreciação das principais características socioeconômicas dos pescadores: estrutura social e familiar, importância do pescado como subsistência ou renda, conhecimento do ambiente e estratégias de pesca em função da sazonalidade da Amazônia. 6

7 Apreciação de alguns aspectos complementares tais como o uso de apetrechos de pesca, a comercialização do produto da pesca, a acessibilidade de crédito e a posse do equipamento de pesca. Identificação dos problemas com que se deparam os pescadores na sua atividade, em função de potenciais conflitos com outras atividades relativas aos produtos naturais. Coleta de informações visando proceder a uma análise futura para elaborar ações estratégicas para harmonizar o componente socioeconômico com a proteção dos ecossistemas aquáticos. Base documental dos instrumentos socioeconômicos na Amazônia Tem havido iniciativas para aplicação e avaliação dos instrumentos socioeconômcos na Amazônia, dentre estas a atividade que ocorreu em julho de 2002, com o Seminário "Instrumentos Econômicos para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia". O evento foi organizado por meio de colaboração entre o Projeto de Apoio ao Monitoramento e Análise (AMA), do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil vinculado à Secretaria de Coordenação da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente; o Department for International Development (DfID) e a Deutsche Gesellschaft für Technische ZusammenarbeitII (GTZ), agências de cooperação, respectivamente, dos governos britânico e alemão, que estão entre os doadores do Programa Piloto. Utilizando os resultados desse seminário, o Ministério do Meio Ambiente publicou um livro sobre o tema (May et al. 2005). Outros trabalhos procuram utilizar os instrumentos socioeconômicos no desenvolvimento florestal privado da Amazônia (Viana et al. 2002). A importância dos instrumentos econômicos para a política ambiental foi enfatizada pela Conferência das Nações Unidas Rio-92 e pela Agenda 21, quando expressam que o uso dos instrumentos econômicos representa uma ferramenta para promover a internalização dos custos ambientais, conforme publicação das Nações Unidas (Panayotou 1994). Diversos autores têm enfatizado a valoração econômica do meio ambiente dentro do contexto do desenvolvimento sustentável (Mattos et al. 2005). O Projeto AquaBio (Gestão Integrada da Biodiversidade Aquática e dos Recursos Hídricos), desenhado para tratar dessa questão crucial dos recursos hídricos da Amazônia, infelizmente foi interrompido, sem cumprir vários de seus componentes planejados. Ecossistemas aquáticos amazônicos: indicadores para avaliação Evidências documentadas, como as do planejamento do Projeto AquaBio, têm mostrado que os ecossistemas aquáticos da Amazônia estão conectados a recursos naturais e às comunidades humanas ribeirinhas (incluindo povos indígenas) que dependem desses recursos que estão em crescente risco, diante de ameaças ou conflitos, tais como: Uso direto e não sustentável de recursos aquáticos que vão desde a coleta de quelônios (tracajás, tartarugas e outros) e apanha de seus ovos para consumo e comércio e, também, a pesca (de subsistência, comercial, esportiva e de peixes de aquário). Tal atividade, em geral predatória, tem levado à escassez de tartarugas em diversos locais antes abundantes, e a sobrepesca com diminuição de estoques de tambaqui, piramutaba, pirarucu, tetracardeal, entre outros. Contaminação direta dos corpos d'água de rios, igarapés e lagos, devido a despejo de dejetos orgânicos e contaminantes ambientais dos centros urbanos em expansão e sem 7

8 tratamento adequado desses dejetos líquidos e sólidos, além dos dejetos oriundos de atividades mineradoras (Fotos 1 e 2). Mudanças drásticas de ambientes naturais nos ambientes próximos aos ecossistemas aquáticos, incluindo desmatamentos com conversão da vegetação natural da floresta para pasto e também para a agricultura, resultando em sedimentação dos corpos d'água, carreamento de contaminantes como fertilizantes, herbicidas e pesticidas. Degradação ou mesmo perda total de hábitats de vegetação ripária associada aos ecossistemas aquáticos, em virtude da expansão humana, incluindo urbanização e usos diversos das áreas de várzeas, igapós e outros ambientes de influência aquática. Alteração do fluxo hídrico de rios, por causa da construção de barragens e implantação de lagos artificiais, em vista da implantação de obras de infraestrutura, como complexos hidrelétricos. Foto 1. Contaminação de corpos d'água por dejetos líquidos e sólidos principalmente oriundos dos centros urbanos tem sido identificada por pescadores como uma das ameaças ambientais à pesca. Foto: Cleber Alho O monitoramento da qualidade de água depende de uma série de fatores e níveis de indicadores que podem ser aferidos no local. São consideradas características morfométricas (profundidade máxima, profundidade média, perímetro, declividade), as características hidrológicas (curvas higrométricas dos rios e seus tributários e ciclo hidrológico anual) e a qualidade da água que depende da hidrogeoquímica regional e das atividades humanas. A gestão dos recursos hídricos visa estabelecer bases práticas para gerenciar o sistema, incluindo todas as características da bacia hidrográfica que se tem em foco e seus usos múltiplos. A 8

9 premissa é que as funções do ecossistema, incluindo a qualidade da água, devem ser preservadas em função dos usos múltiplos que aí ocorrem. É uma tarefa complexa em função das atividades socioeconômicas e ecológicas aí envolvidas. Um dos componentes essenciais para a conservação dos ecossistemas aquáticos é a gestão da qualidade das águas, associada à gestão da bacia hidrográfica. A qualidade da água reflete os usos e o estado de conservação ou de degradação da bacia hidrográfica. A qualidade da água reflete ainda os usos múltiplos de um dado ecossistema aquático. Os impactos negativos desses usos se refletem também nas implicações e no funcionamento limnológico do ecossistema e, em última análise, nos recursos socioeconômicos ali explotados. Há variáveis físicas, químicas e biológicas que são geralmente aferidas para o monitoramento da qualidade da água dos ecossistemas aquáticos. Esses indicadores são: variação da profundidade dos cursos de água; transparência da água; valores de ph; variação dos valores de condutividade elétrica; variação dos valores de turbidez; variação dos valores de oxigênio dissolvido; variação dos valores de temperatura; o nitrogênio total Kjeldahl, que é representado tanto pelo nitrogênio amoniacal como pelas formas orgânicas dissolvidas e particuladas de nitrogênio; variação dos valores de fósforo total; variação dos valores de carbono total dissolvido; variação dos valores de material em suspensão total; variação dos valores de íons totais; metais no sedimento (cromo, níquel, chumbo, zinco e ferro); demanda bioquímica de oxigênio; variação dos valores de coliformes totais e fecais; variação dos valores de coliformes totais pela concentração de fitoplâncton. Esses indicadores variam em função da sazonalidade, isto é, o período do início das chuvas e o período de vazante, bem como entre o período do início das chuvas e o período seco. Em pontos onde há degradação ambiental, como em ecossistemas aquáticos que recebem dejetos de esgotos urbanos, perto de cidades, ou em locais afetados por atividades agropecuárias com desmatamentos, há maiores concentrações de nutrientes, principalmente formas nitrogenadas. Informações obtidas com a coleta de coliformes fecais, clorofila a, carbono orgânico dissolvido e carbono orgânico total corroboram, em grande parte, os dados físicos e químicos, mostrando pontos de impacto de matéria orgânica dissolvida e particulada. As variáveis que podem apresentar maior variação podem ser identificadas como o material em suspensão, o nitrato, o amônio, o cloreto e o ferro. Essas variáveis estão relacionadas principalmente com o uso e a ocupação do solo na bacia hidrográfica, quando são observados um aumento da exploração pecuária e um leve incremento nas populações urbanas e rurais sem a adequada infraestrutura para o tratamento de efluentes. O aumento do material em suspensão na água está diretamente relacionado com as precipitações na região, com o aumento de solo exposto e o desmatamento ocorrido no local para plantio de pastagens visando a criação de gado. 9

10 Foto 2. A urbanização da Amazônia tem levado à poluição dos corpos d água perto das cidades, que junto com a degradação ambiental oriunda de mineração, pecuária, agricultura e outras atividade humanas, contribuem com consequências negativas para os ecossistemas aquáticos. Foto: Cleber Alho As comunidades bióticas como os macroinvertebrados bentônicos são também bons indicadores dos ecossistemas aquáticos. A distribuição e diversidade de macroinvertebrados são diretamente influenciadas pelo tipo de substrato, pela morfologia do ecossistema, quantidade e tipo de detritos orgânicos, presença de vegetação aquática, presença e extensão de floresta ripária e, indiretamente, são afetadas por modificações nas concentrações de nutrientes e mudanças na produtividade primária. Existe um grande número de indicadores biológicos visando a avaliação da qualidade de ecossistemas aquáticos. Dentre eles, os mais comumente usados são aqueles que contemplam as comunidades de invertebrados aquáticos. Esses sistemas de índices bióticos têm sido desenvolvidos no intuito de conferir valores (scores) a organismos indicadores e classificar corpos d água quanto à sua categoria de conservação. Em locais onde há degradação dos ecossistemas aquáticos, essas comunidades de macroinvertebrados sofrem modificações em sua estrutura e composição de espécies. Há espécies intolerantes à poluição das águas (como Trichoptera, Ephemeroptera, Odonata e Lepidoptera) e outras que se beneficiam de ambientes com alteração de poluentes (como oligoquetos e chironomídeos). 10

11 Vários estudos indicam que a distribuição e diversidade de peixes são influenciadas pela heterogeneidade do hábitat. Também ambientes aquáticos com maior correnteza contam potencialmente com maior heterogeneidade de microhábitats importantes para o estabelecimento de macroinvertebrados bentônicos. Assim, os ecossistemas aquáticos com maior velocidade de correnteza podem ter maior probabilidade de albergar animais, por causa da maior taxa de deslocamento causado pelo fluxo de água que ocorre nesses hábitats. A sazonalidade do ciclo hidrológico também influencia a composição e estrutura da comunidade ecológica de macroinvertebrados. No período de seca, por exemplo, as condições extremas do regime hidrológico na região amazônica influenciam diretamente as comunidades de macroinvertebrados bentônicos, ocasionando uma diminuição na riqueza das espécies e na diversidade dos organismos. Contudo, fatores como maior condutividade e substrato essencialmente arenoso podem ser fatores importantes na limitação do desenvolvimento de comunidades de macroinvertebrados em determinados ambientes. Outro indicador a ser apontado é o plâncton. Constitui uma forma de vida dos organismos aquáticos que se desenvolvem em águas paradas ou de pouca correnteza, encontrando-se, portanto, mais em sistemas lênticos (lagos, lagoas, reservatórios). O plâncton é composto por bactérias (bacterioplâncton), vegetais (fitoplâncton) e animais (zooplâncton). Esses organismos desempenham importantes papeis no ecossistema aquático como produtores, como o fitoplâncton, consumidores e decompositores. Os plânctons constituem fonte de alimento para a fauna íctica dos ecossistemas aquáticos. Em sistemas lóticos ou de águas correntes (como rios e riachos) e são pobres em matéria orgânica é muito difícil encontrar plâncton, seja fito ou zooplâncton. Nas bacias amazônicas, contudo, por serem planícies, os sistemas lóticos apresentam grande quantidade de matéria orgânica, tornando possível o desenvolvimento de plâncton (Foto 3). Pescadores e tipos de pesca na Amazônia A rotina diária dos pescadores da Amazônia, durante o ano, os obriga ao contato direto com o ambiente natural o que, desse modo, os familiariza com um amplo conhecimento acerca da oferta de recursos naturais dos ecossistemas aquáticos, incluindo a pesca, sua sazonalidade em função do fluxo hidrológico dos rios e as quatro estações do ano (enchente, cheia, vazante e seca), captura de determinados itens de pesca em função dessas estações e também em função do ambiente de pesca (rio, igarapé ou lago), dependência desse ambiente da floresta fluvial e outros componentes da parte biótica do ecossistema. Contudo, esse pescador tem hoje a percepção de que o item principal de seu sustento, o peixe, está-se tornando escasso; e que há conflitos com outros pescadores e com outros usuários da terra, como os pecuaristas, agricultores e mineradores. Conciliar esses interesses sociais, culturais e econômicos, com a proteção da natureza, mantendo a estrutura, função e produtividade dos ecossistemas aquáticos, é o desafio a ser enfrentado. 11

12 Foto 3. Indicadores biológicos são importantes para a avaliação dos ecossistemas aquáticos amazônicos, assim como o efeito da sazonalidade hidrológica nos diversos hábitats e microhábitats de peixes. Foto: Cleber Alho. São reconhecidas pelo menos seis modalidades de atividades extrativistas no meio aquático da Amazônia: Pesca de subsistência, praticada por grupos familiares ou pequenas comunidades ribeirinhas que capturam o pescado para utilização própria de sustento. Esses ribeirinhos têm atividade diversa, utilizando a pesca como meio importante de sustento. Exibem profunda familiaridade com o ciclo anual do ecossistema aquático amazônico que se reflete no processo de exploração dos recursos pesqueiros, identificando padrões sazonais em seu uso, na exploração de ambientes (rios, igarapés ou lagos) e na escolha dos apetrechos de pesca apropriados para cada época do ano. Pesca comercial, de várias escalas de tamanho e complexidade, que capturam o pescado para venda em vilas ou centros urbanos mais próximos. Os desembarques são bastante influenciados pelo ciclo hidrológico dos rios da Amazônia, principal força reguladora de todo o ecossistema, que influencia diretamente no sucesso das capturas e resulta em picos sazonais nos desembarques de pescado nos centros urbanos. Pesca em reservatórios de grandes barragens hidrelétricas, que é desenvolvida por novas categorias de pescadores, conhecidos por "barrageiros", como em Tucuruí. A sustentabilidade dessas pescarias tem sido controversa, de vez que a alta produtividade 12

13 dos anos imediatamente após a formação da barragem é, em geral, substituída por valores situados em um patamar inferior ao observado antes do fechamento da represa. Pesca esportiva ou recreativa, que tem incentivado a proliferação de pousadas ou "pesqueiros" em diversas regiões, como no Alto Xingu. É uma atividade que tem crescido e tem ainda grande potencial de crescimento. Tem havido proliferação de instalações de pousadas e os pacotes vendidos no país e no exterior para um período de sete dias oscilam em torno de US$ 3 mil durante a temporada, que se estende, em geral, de outubro a março, coincidindo com o nível baixo das águas. Pesca de peixes ornamentais, como a que tradicionalmente ocorre na região de Barcelos, no médio Rio Negro, desenvolvida pelos chamados "piabeiros", para atender aos mercados nacionais e internacionais. Os municípios de Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro, localizados ao longo da bacia do rio Negro, são considerados os principais postos de comércio de peixes ornamentais. Para ilustrar a importância dessa atividade na região, basta citar que, somente no município de Barcelos, a pesca ornamental contribui com mais de 60% na renda da cidade. Apanha de ovos e captura de quelônios, principalmente tracajás e tartarugas. Em toda a Amazônia há a tradição arraigada à cultura local de consumo de ovos e carne de quelônios. Em geral, essa utilização é predatória. Poucos são os locais onde a fiscalização pode efetivamente atuar. A pesca artesanal é uma atividade de trabalho que contrasta com a pesca industrial, já que tem características bastante diversificadas, tanto em relação ao hábitat e estoques pesqueiros que exploram, tanto quanto às técnicas de pesca que utilizam. Os pescadores artesanais são aqueles que, na captura e desembarque de seus produtos de pesca, trabalham sozinhos ou utilizam mãode-obra familiar ou não assalariada, explorando ambientes localizados próximos às suas residências já que suas embarcações e aparelhagens não permitem autonomia para longos deslocamentos. Em geral, esses ribeirinhos têm baixa escolaridade e baixa renda, exibindo padrões de relativa pobreza. Acresce que essa pesca artesanal está hoje inserida num contexto de conflitos: competição com a pesca industrial e esportiva, menor produtividade pesqueira devido à degradação ambiental provocada por desmatamento e competição com outros usos e ocupação do solo, como expansão da pecuária, agricultura, mineração, urbanização e outros fatores de alteração e perda de hábitats naturais (Foto 4). Em geral, a pesca artesanal hoje existente na Amazônia reflete vários aspectos de ordem social, econômico e cultural, os quais influenciam de modo direto ou indireto o desenvolvimento pesqueiro na região. Tradicionalmente, a pesca funcionava, e ainda funciona até hoje, em muitas localidades, como uma atividade complementar, integrada às outras atividades da economia familiar, incluindo o extrativismo de produtos florestais. Contudo, face ao grande aumento da demanda urbana de pescado, por causa do crescimento demográfico, a pesca se tornou para muitos uma atividade profissional prioritária. 13

14 Foto 4. A pesca artesanal ainda é uma atividade expressiva na Amazônia, utilizando apetrechos de pesca bastante rudimentares e nível socioeconômico dos pescadores em geral de relativa pobreza. Foto: Cleber Alho Por outro lado, há uma clara percepção dos pescadores quanto à diminuição dos peixes nos últimos tempos, com alegada redução significativa das espécies mais exploradas comercialmente, em alguns locais, como por exemplo, tucunaré (Cichla spp.) um dos peixes mais preferidos pelos pescadores, com grande procura de mercado. Outras espécies de interesse do mercado, como o pintado (Pseudoplatystoma corruscans) e o jaraqui (Prochilodus brama), estão potencialmente sob as mesmas condições de exploração intensiva, ocasionando sua diminuição. A pressão do esforço de pesca nos ecossistemas aquáticos amazônicos para atender a demanda do mercado, face à tendência de uso e ocupação do solo, incluindo o crescimento dos centros urbanos, tem sido desordenada. Os conflitos entre as diversas categorias de pescadores, a sobrepesca, a degradação e perda de hábitats naturais (importantes para a estrutura e função dos ecossistemas aquáticos), os barramentos de rios, a expansão da pecuária, da agricultura, da exploração madeireira, da mineração, dos despejos de esgotos e outros contaminantes com a poluição dos corpos d'água, a proliferação de espécies exóticas, patógenos e doenças, além de outras causas, têm contribuído para a vulnerabilidade dos ecossistemas aquáticos, com sequelas para a produtividade pesqueira. 14

15 Muitos estudos conduzidos por entrevistas com ribeirinhos apontam o desmatamento das margens dos rios, igarapés e lagos como uma das grandes ameaças à pesca. De fato, o ecossistema da mata ripária, como a floresta aluvial, é ambiente importante durante a enchente e cheia, para alimentação de várias espécies de peixes que fazem a migração do leito dos rios para as áreas da floresta inundada (Foto 5). Foto 5. Desmatamento da vegetação ripária, com consequente desbarrancamento da margem do rio e alteração da qualidade da água. Foto: Cleber Alho Essas entrevistas com pescadores ribeirinhos mostram que em alguns lugares de alguns rios há assoreamento face ao desmatamento, presença de lixo nas margens dos rios próximos aos centros urbanos, despejo de esgoto, com nítida alteração da qualidade ambiental, impactando negativamente a produtividade pesqueira. Elementos da cadeia produtiva da pesca O conceito de cadeia produtiva da pesca fundamenta-se no princípio utilizado em outras cadeias produtivas, como as de agronegócios, visando a necessidade de uma compreensão integral e sistêmica das estruturas de produção e comercialização e da multiplicidade das relações entre os agentes econômicos que participam da cadeia produtiva. Desse modo, a estrutura e a composição da cadeia produtiva podem ser analisadas a partir de um amplo conjunto de dados primários que enfocam aspectos socioeconômicos, tecnológicos e produtivos enfatizando, também, a 15

16 compreensão do processo de comercialização. Na dimensão institucional e organizacional da cadeia podem ser tratadas ainda questões como organização e integração social, assistência técnica e acesso a crédito. O primeiro elemento da cadeia produtiva envolve o suprimento de bens e insumos necessários ao desenvolvimento da atividade de pesca. Compreende as embarcações, os motores e petrechos de pesca e os insumos básicos como gelo, combustível e alimentos para as refeições durante o deslocamento para o esforço de pesca. O produto da pesca, o pescado, é a base da cadeia produtiva. Para obter o pescado há o envolvimento das empresas de pesca industrial e a grande parcela dos pescadores artesanais. Este segmento absorve a mão-de-obra na cadeia, mais qualificada profissionalmente no caso da pesca industrial. Este segmento é igualmente responsável pela captura do peixe de diferentes espécies, conforme a estação do ano, para atender ao mercado e, também, em muitos casos da pesca artesanal, para a subsistência dos povos ribeirinhos. O estágio seguinte da cadeia produtiva é a comercialização do pescado, que é feita por agentes que executam funções que agregam valor e utilidade de posse, forma, tempo e espaço ao pescado, incluindo seu transporte até o mercado consumidor. Aqui estão incluídas as atividades de armazenamento, processamento, transporte e distribuição do pescado. No caso da pesca artesanal, as funções de armazenamento são executadas pelo próprio pescador que, em geral, acondiciona o pescado em recipientes com gelo e/ou, em menor proporção, efetua a salga do produto para posterior consumo e/ou comercialização. No caso de empresas, após a captura e conservação, o pescado é submetido ao processamento, que envolve a elaboração de cortes, resfriamento e congelamento para comercialização em mercados mais exigentes, nos centros urbanos regionais e para fora da região. O segmento de transporte e distribuição do pescado envolve a participação dos agentes responsáveis pelo transporte do produto, ao longo dos diferentes canais de comercialização, até o peixe chegar ao mercado consumidor. Estes agentes exercem um papel importante dentro da cadeia produtiva, pois executam tarefas indispensáveis que viabilizam a comercialização do pescado nos mercados local, regional e para fora da região. Quando o pescado é comercializado no mercado local, pode ocorrer o papel de atravessadores, "balanceiros" e outros intermediários. Quando o pescado é comercializado no mercado regional ou para fora da região, ocorre em geral a participação de empresas. A ponta final da cadeia produtiva é o mercado consumidor, de onde emana todo o estímulo de mercado. O consumidor, dependendo de sua origem e nível de renda, adquire o pescado em feiras livres, peixarias, supermercados ou sob a forma de pratos prontos em restaurantes e hotéis (Foto 6). Toda essa estrutura é influenciada pelos ambientes institucionais e organizacionais que envolvem órgãos de governo e outras instituições relacionados à governança ou coordenação da cadeia produtiva, como os diversos órgãos oficiais dos diversos países membros da OTCA. 16

17 Foto 6. A demanda por peixes é fortemente influenciada pelo crescimento de grandes centros urbanos como Manaus, Belém e outros. Foto: Cleber Alho Pesca e elementos socioeconômicos A pesca na região amazônica, até o final da década de 60, limitou-se à atividade artesanal ou semiartesanal, com fins de abastecer o mercado regional de pescado fresco ou salgado. Só a partir do final da década de 60 é que a frota pesqueira industrial, melhor equipada, começou a atuar para atender a crescente demanda por peixes (Diagnóstico da Pesca e da Aquicultura do Estado do Pará; DIAGNÓSTICO, TENDÊNCIA, POTENCIAL E POLÍTICA PÚBLICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO SETOR INDUSTRIAL Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura, Volumes de 1 a 7, 2008, Belém, Pará). Este estudo do Estado do Pará caracteriza as diversas modalidades de pesca da seguinte maneira: Pesca artesanal. A exploração de recursos pesqueiros na Amazônia sempre se destacou como uma das atividades tradicionais e permanece, até hoje, com suas características predominantemente artesanais, utilizando tecnologia simples para a captura do peixe. Na Amazônia, o consumo de pescado é um dos mais altos do mundo. Contudo, a pesca artesanal não é mais uma atividade apenas de subsistência. Uma boa parte das capturas é voltada para o comércio. A pesca artesanal define-se como a atividade exercida por produtores autônomos ou com relações de trabalho em parcerias, que utilizam pequenas quantias de capital e meios de produção simples, com tecnologia e metodologia de captura não mecanizada e baseada em 17

18 conhecimentos empíricos. Mais de 80% da pesca do estado do Pará tem origem da pesca artesanal. As pescarias artesanais são realizadas principalmente com embarcações de madeira, motorizadas ou não. Na pesca de águas interiores, distinguem-se as canoas e os barcos geleiros (que levam peixe e gelo). Estima-se que só no Baixo Amazonas existam mais de embarcações. Uma das principais características da pesca artesanal é o uso de uma variada modalidade de artes de captura, muitas vezes usadas combinadas, de acordo com a oportunidade e a estação do ano. As artes de pesca são também adaptadas aos ambientes e às espécies de peixes alvo das pescarias. As redes de malha são muito usadas. Linhas são usadas também com frequência. Outra característica da pesca artesanal é o seu caráter difuso, isto é, os desembarques não são concentrados em locais específicos, mas em pequenos portos ou vilas, os quais, muitas vezes, não possuem estrutura adequada. Nas pescarias da bacia do rio Tapajós destaca-se a captura de pacu, pescada e tucunaré, com redes e linhas. Na bacia dos rios Araguaia e Tocantins ocorre a captura de mapará, curimatã e filhote, principalmente com redes. No reservatório de Tucuruí, as capturas são preferencialmente de tucunarés e pescadas, além de curimatã, capturados preferencialmente com redes de malha, mas também com linhas. No rio Xingu, as capturas com anzóis são muito frequentes na pesca do tucunaré e pacu. No Baixo Amazonas, a frota se divide: uma parte atua principalmente nos canais do rio, na captura de bagres, com redes e espinhéis, e outra parte atua nos lagos e áreas de inundação na busca de tucunaré, pescada, pacu, curimatã e outros peixes de escama, além do mapará. No Rio Trombetas ocorrem pescarias de pequena escala, devido à presença da Reserva Biológica que, ao menos teoricamente, impede a pesca comercial. Na bacia do Guamá, a arte dominante são as redes de emalhe. As principais pescarias ocorrem na foz do rio, capturando dourada, filhote e piramutaba. Os barcos da frota artesanal são operados por seus próprios donos, como no caso de 60% das unidades de Santarém. Em Belém, os barcos são operados por encarregados profissionais mais jovens, que dependem da pesca, mas que foram empregados anteriormente em outras áreas da economia. A dependência da pesca está relacionada com a escala das pescarias. Pescadores de pequena escala possuem outras fontes para completar a renda familiar. Já em Belém, 96% dos operadores/donos dependem da pesca como única fonte de renda. Em barcos pequenos, geralmente o dono é o responsável pela viagem de pesca e a mão de obra é constituída por familiares ou parceiros. Muitos barcos, entretanto, utilizam encarregados que são contratados para pescar. O pescador recebe um valor proporcional ao que captura. Onde o pescador possui seus próprios apetrechos e canoa, a percentagem paga é maior. Na região do Baixo Amazonas, o pagamento do pescador é o principal custo da viagem de pesca. Na região de Belém, os custos são retirados dos rendimentos da comercialização e o restante é dividido em cotas, distribuídas entre os participantes. A renda média mensal do pescador aumenta progressivamente com o tamanho do barco, sendo 2,5 vezes maior para os pescadores de barcos grandes. Isto se deve à maior produtividade da mão de obra dessa categoria, que compensa os baixos preços do pescado. A comercialização do pescado ocorre através do balanceiro (pessoa que pesa o pescado), que atua como intermediário na hora do desembarque. Esses vendem o produto tanto para o consumidor final como para varejistas. Há também uma parcela de pescado que é capturada e vendida pelos pescadores ribeirinhos autônomos para outros pescadores parceiros ou para marreteiros, diretamente no local de moradia dos pescadores. A pesca artesanal vem recebendo 18

19 subsídios econômicos do governo, com a finalidade de incentivar sua atuação, através dos créditos bancários e da redução de cargas tributárias, como a subvenção do óleo diesel. A organização social dos pescadores artesanais ocorre através da filiação a entidades tais como: Colônias de Pescadores, Federação de Pescadores, Associações, Conselho Pastoral da Pesca, Movimento dos Pescadores do Estado do Pará e Movimento dos Pescadores do Oeste do Pará e Baixo Amazonas. As colônias de pescadores constituem a forma predominante, mesmo apesar das críticas que recebem por não representarem devidamente a classe. Atualmente, o Pará conta com 65 colônias. As associações de pescadores são formadas principalmente com o objetivo de obterem acesso a créditos. A atividade pesqueira apresenta importantes impactos ambientais e econômicos. Na pesca de água doce, a piramutaba, a dourada, o tambaqui, o surubim e o pirarucu já apresentam sinais de esgotamento. Além da pesca excessiva, pelo aumento da quantidade de unidades de pesca em atuação, o uso de artes de pesca consideradas nocivas ao ecossistema (bombas, venenos, arrastões etc.) se junta aos impactos negativos. Existem ainda outros impactos negativos que não dependem da atividade em si, como é o caso dos desmatamentos das margens dos rios, lagos e manguezais, que produzem assoreamento, destruindo hábitats reprodutivos ou de alimentação da ictiofauna. Estes impactos decorrem em conflitos e são frequentes em áreas de expansão demográfica, de interesse turístico, interesse agropecuário (plantios, criação de gado) ou de exploração madeireira. Pesca de subsistência. Diversos estudos associam a dependência que tem o pequeno pescador artesanal dos recursos naturais e da integridade dos ecossistemas aquáticos. A degradação desses recursos, como a pesca predatória, leva o pescador à pobreza e sua marginalização. Na Amazônia há grande diversificação da economia familiar entre os pescadores ribeirinhos de pequena escala. Na região do Baixo Amazonas, a atividade mais comum é a pesca, e a renda é complementada com a aposentadoria, que contribui com 31% do rendimento mensal. Em seguida, a mais importante é a agricultura (18%) e salários (10%). Na região do Estuário, a economia familiar é dominada pela colheita e pelo processamento do açaí, pela pesca e pela captura do camarão. A renda das famílias com aposentadoria, bolsa família e seguro-defeso tornou-se muito importante e representa um valor relevante da renda familiar. O estudo acima citado estimou a população total rural de várzea do estado do Pará em pessoas, o que representa mais que 86 mil famílias. O município que apresenta o maior número de famílias e população de várzea é o município de Cametá, com 43 mil pessoas e um total de famílias, o que dá um total de 6,44 pessoas por família. Em seguida vêm os municípios de Breves, Afuá, Abaetetuba e Santarém, como os cinco municípios que possuem maior número de pessoas nessas áreas, com população variando entre 38 mil e 20 mil. O alto número populacional desses 4 primeiros municípios deve-se ao fato de praticamente todos esses municípios estarem em grande parte em regiões de várzea ou na várzea do estuário. A estimativa de consumo de peixe, obtida para a região do Lago Grande do Baixo Amazonas por pesquisadores do Projeto Iara-Ibama, é de 942,8 quilos/família/ano, sendo a estimativa total de consumo de 82 mil toneladas. Se for considerado o total capturado (incluindo o que é vendido), estima-se que a quantidade de pescado capturado é de 137 mil toneladas/ano. Esse total é comparado ao volume atual da pesca comercial do Pará. Considerando que a parte vendida que vai para os mercados já está contemplada nas estatísticas pesqueiras urbanas, pode-se considerar 19

20 um possível adicional de 52 mil toneladas de pescado por família ribeirinha, o que representa mais de 30% da captura da pesca comercial. Pesca industrial. A produção da indústria pesqueira está diretamente ligada à industrialização e à capacidade de congelamento. As empresas pesqueiras do Pará, em sua maior parte, foram criadas pelos donos atuais (52,63%). Essas empresas trabalham com embarcações próprias (62,5%), próprias e arrendadas (25%) e apenas embarcações arrendadas (12,5%). A capacidade média de absorção de matéria-prima é 132 t/dia de pescado beneficiado, e a capacidade de armazenamento é de cerca de 600 t. A capacidade de processamento varia em função do nível de processamento, desde o mais simples (peixe descabeçado) até o modo mais complexo (filé de pescado). A fábrica de gelo representa de 21% a 40% do investimento total das empresas de pequeno porte e de 1% a 4% do financiamento das empresas de grande porte. As empresas de processamento, em geral, possuem fábricas de gelo (79%) e a produção média de gelo é de 31,57 t/dia. As empresas que não beneficiam o pescado apresentam produção de 46 t/dia. As embarcações da frota industrial que exploram a piramutaba (Brachyplatystoma vaillantii), por exemplo, têm autonomia média de 12,8 dias de viagem. São equipadas com GPS (Global Positioning System), ecossondas, sonar e radar, e possuem motores de alta propulsão. Pesca esportiva ou recreativa. A pesca esportiva tem significativo potencial socioeconômico na Amazônia. É uma das melhores opções para o aproveitamento do potencial hídrico no setor de turismo. A pescaria esportiva pode ser praticada nos rios e lagos, por isso a Amazônia é a nova fronteira desse esporte. Desse modo, a pesca esportiva nos dias atuais é tida como uma das atividades com potencial de desenvolvimento social e econômico para as populações da região amazônica, pelo grande potencial pesqueiro, bem como pela alta diversidade de espécies de peixes. Prova desta riqueza é a elevada frequência de turistas nacionais e internacionais que visitam a Amazônia motivados pela pesca esportiva. De acordo com os resultados do estudo do estado do Pará, é possível caracterizar que o pescador esportivo viaja geralmente em grupo. A maioria dos pescadores amadores no Pará reside no próprio estado (70% dos entrevistados) e cerca de 35% não vive no município em que pesca. O perfil socioeconômico mostra que a maioria dos pescadores possui pelo menos o ensino médio completo (70%). Em média, 45% ganha acima de 8 salários mínimos. Nos municípios como Jacareacanga, Piçarra e Itaituba, em que o pescador é morador da região, a renda é menor (entre 2 e 3 salários mínimos). Dentre as espécies pescadas, o tucunaré é a mais visada, porém, mesmo sendo famoso pelos grandes tucunarés, no município de Tucuruí, apenas 30% dos entrevistados vão em busca do tucunaré, pela dificuldade de acesso às áreas de ocorrência da espécie, e pela diminuição do peixe na região. Nas águas interiores, é grande a busca pela pescada branca. Alguns locais possuem "pesqueiros" ou hospedagens específicas para a realização da pesca esportiva, que incentivam a prática do Pesque-e-Solte. Esses meios de hospedagem recebem hóspedes regionais, nacionais e internacionais, que permanecem no local em média cinco dias com pacote completo, o qual inclui lancha e guias de pesca. Há também diversos passeios organizados em embarcações próprias, que levam os turistas a pontos de pesca determinados, dependendo da época do ano. Como a piscosidade em áreas próximas aos centros urbanos é mais baixa, há necessidade do uso de lancha, e os gastos são altos para esta modalidade de pescaria, que ocorre durante o final de semana, tendo então um processo seletivo de acordo com o poder aquisitivo. 20

21 Os pescadores esportivos utilizam preferencialmente a linha de mão e a vara de arremesso para a pesca, sendo as espécies de pacu de seringa, pescada branca e o tucunaré as mais capturadas. Na opinião desses pescadores, a região possui infraestrutura para a prática do esporte, todavia, necessita de incentivo, investimento, divulgação e o cumprimento das leis ambientais. A pesca esportiva é geralmente vista como uma atividade com a qual o pescador tem o prazer do ato de pescar, ficando para segundo plano o consumo. A modalidade pesque-e-solte é uma tendência econômica em termos de turismo mundial, que aponta para o baixo custo ecológico. Contudo, há estudos que mostram que a pesca esportiva/amadora ainda se desenvolve de forma desorganizada e impactante, pois o pesque-e-solte só ocorre nos torneios e nos sítios pesqueiros. A implementação de sítios pesqueiros ou hospedagens precisam ser licenciadas para cumprir normas ambientais, como desmatamentos de margens de rios e controle de dejetos líquidos e sólidos. Pesca de peixes ornamentais. A pesca ornamental é uma modalidade da pesca artesanal que visa a captura de peixes vivos, a maioria destinada ao comércio aquariofilista nacional e internacional, cujas espécies-alvo, áreas de produção e os aparelhos de pesca empregados são distintos daqueles utilizados pela pesca artesanal de consumo. É uma atividade econômica que sustenta milhares de famílias de ribeirinhos em toda a Amazônia, as quais se dedicam parcial ou integralmente à captura dos espécimes ao longo de todo o ano ou apenas durante os meses de estiagem na região. No Brasil, a situação é que a pesca ornamental fornece a quase totalidade dos peixes comercializados ao exterior, sendo que 99,67% das exportações provêm de peixes extraídos de águas interiores, dos quais 82%, aproximadamente, vêm dos estados de Amazonas e Pará. O mercado de peixes ornamentais representa, na atualidade, apenas 1,2% das exportações de produtos pesqueiros no Brasil, alcançando US$ 4,7 milhões em Em relação à pauta de exportações dos estados da 2.ª Região Fiscal (Pará, Amazonas, Rondônia, Amapá, Acre e Roraima), dominada pelos produtos do extrativismo mineral, basicamente os peixes ornamentais representam apenas 0,05% do total de US$ 9,6 bilhões. As exportações de peixes ornamentais nesta mesma região, representadas exclusivamente pelos estados do Amazonas e Pará, produziram, em 2007, receitas de US$ 3,9 milhões, com a venda de 6,7 milhões de exemplares, representando 126 espécies ao todo. No momento, não há indícios claros de que a pesca ornamental esteja impactando os estoques da região, embora algumas espécies como o acari-zebra e as arraias tenham sido proibidas ao comércio, a fim de uma melhor avaliação quanto às condições de sua exploração. As alterações na paisagem como a mudança no uso e cobertura dos solos parecem ser as principais causas de impactos, levando a significativas reduções em termos da abundância, diversidade e riqueza de espécies nas áreas mais impactadas. Desse modo, os principais problemas foram percebidos em relação ao ordenamento, fiscalização, infraestrutura de apoio à produção, falta de padronização e de normas claras no processamento dos peixes, poucos investimentos em pesquisa e na organização da cadeia produtiva em seu conjunto. O turismo na Amazônia desperta o interesse de turistas brasileiros e estrangeiros, durante todo o ano, independentemente das condições de sazonalidade. É uma atividade lucrativa e extremamente apreciada. Quando bem desenvolvida, o impacto é mínimo e o ganho maior é 21

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