ANEXO VI: Relatórios dos Grupos de Trabalho

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1 ANEXO VI: Relatórios dos Grupos de Trabalho Índice 1. Relatórios do Grupo do Pilar Macroeconomia e Pobreza Relatório do GdT Crecimento e Estabilidade Macroeconómica: Relatório do GdT Análise da Pobreza e Sistemas de Monitoria & Avaliação Relatório do Grupo de Orçamento Relatório do Grupo de Trabalho Do SISTAFE Relatório do GdT Reforma Tributária Relatório do GdT Procurement Relatório de Auditoria Interna Relatórios do Grupo do Pilar Governação Relatório da reforma do sector público Relatório do Grupo de Trabalho para a Descentralização Relatório do Sector Justiça Relatórios do Grupo do Pilar Capital Humano Relatório do Grupo de Trabalho Saúde Relatório do Grupo da Educação Grupo de Trabalho de Água e Saneamento Grupo de Trabalho de Protecção Social Relatórios do Pilar Desenvolvimento Económico Relatório do grupo do sector financeiro Relatório do GdT do Sector Privado Sector da Agricultura Relatório do sector de estradas Relatório do GdT Sector da Energia Relatórios do Grupo dos Assuntos Transversais Relatório do grupo de trabalho de Género Relatório do GdT HIV&SIDA Relatório do GdT do Sector de Desenvolvimento Rural Relatório do GdT do Sector do Ambiente Relatório do GdT Área de Segurança Alimentar e Nutricional Relatório do GdT Calamidades Relatório do GdT Desminagem AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 1

2 1. Relatórios do Grupo do Pilar Macroeconomia e Pobreza 1.1 Relatório do GdT Crecimento e Estabilidade Macroeconómica: Resumo O desenpenho macroecónomico em 2010 foi positivo não obstante a pressão inflacionária observada ao longo do ano, decorrente fundamentalmente, da depreciação do Metical face ao Rand e Dólar americano, bem do ajustamento em alta dos preços dos bens administrados.. A economia de moçambicana cresceu em cerca de 6.6% em 2010, relativamente ao ano 2009, determinado pelo crescimento dos subsectores de serviços Financeiros (16.4%) e da Administração Publica (10.3%). Porém, o subsector da agricultura ainda continua a ser o sector que mais contibui no crescimento economico, tendo contribuido com 1.4% na taxa de crescimento e 23.7% no PIB. A inflação média anual atingiu 12.7% em 2010, enquanto que a inflação acumulada e homologa atingiu simultaneamente a cifra de 16.6% até Dezembro de Na execução orçamental 2010 arrecadou-se cerca de 63,476.1 milhões de meticais de Receitas de Estado o que correspode a um crescimento anual de 33% relativamente ao ano 2009 e a execução das despesas atingiu cerca de 98,055.3 milhões de meticais o que corresponde à um decréscimo de cerca de 7% relativamente ao ano O financiamento do Sector Público, junto do sistema bancário nacional resultou numa poupança acumulada de cerca de -1,706.8 milhões de meticais. Por seu turno, o Saldo Global antes dos Donativos foi de -36,510.3 milhões de meticais o qual foi financiado em 71% por donativos e o remanescente por emprestimos externos. A Base Monetária, variável operacional da política monetária registou em Dezembro de 2010 o valor de 31,618 milhões de meticais, o equivalente a um fluxo anual de 7,154 milhões de meticais, ou seja, 29.2%, reflectindo o aumento quer das Notas e Moedas em Circulação (33%), assim como das Reservas Bancárias, em 2,842 milhões de meticais (34.0%). A taxa de juro média nominal dos empréstimos em moeda nacional para o prazo de um ano situou-se 21.67%, e a dos depósitos em 12.8%. Por seu turno, a prime rate também incrementou de 15.22% em Dezembro de 2009 para 19.0% em Dezembro de As Reservas Internacionais Líquidas, acumularam um total de USD 1,908 milhões, em termos brutos o saldo apurado, permite a cobertura de 4.9 meses de importação de bens e serviços não factoriais. AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 2

3 O metical registou uma depreciação anual de cerca de 24.49% em relação ao Rand Sul- Africano e 19.34% em relação ao Dólar Norte Americano e a taxa de câmbio média em relação ao dólar situou-se em MT/USD e em relação ao rand nos 4.93 MT/ZAR. O Valor do Comércio Externo registou um decrescimo de 2% resultante da redução das importações em 5% não suplantado pelo aumento das exportações em 4%. O défice da Balança comercial situou-se em cerca de USD milhões o que corresponde à uma redução de cerca de 22%, relativamente ao ano As transacções com o resto do Mundo, resultaram num défice da conta corrente de USD milhões, 26% abaixo do verificado no ano Relatório O desenpenho macroecónomico em 2010 foi positivo não obstante os constrangimentos relacionados com a desvalorização do metical em relação ao rand e o dólar norte-americano, e as pressões inflacionárias registadas. Dados do Instituto Nacional de Estatistica (INE), mostram que a economia de moçambicana cresceu em cerca de 6.6% em 2010, relativamente ao ano 2009, 0.2% acima do previsto no Plano Economico e Social (PES) O crescimento do PIB no período em análise foi determinado pelo bom desenpenho do sector terceário que cresceu em cerca de 6.7%, seguido pelo sector primário que cresceu em cerca de 5.5%. O desempenho positivo do sector terceário foi determinado, sobretudo, pelo crescimento do subsector de serviços Financeiros (16.4%) e da Administração Pública (10.3%). Porém duma forma geral, o subsector da agricultura ainda continua a ser o sector que mais contibui no crescimento económico, tendo contribuido com 1.4% na taxa de crescimento e 23.7% no PIB. É importante salientar que o desempenho da economia foi negativamente afectado pelo mau desempenho da indústria extractiva e do sector de Construção e Montagem como resultado da conjuntura económica externa desfovorável que resultou na disponibilização tardia dos fundos, afectando em particular as actividades desenvolvidas pelos pequenos e médios empreiteiros; enquanto que o sector mineiro ressentiu-se da redução da procura de tantalite, riolitos e condensado no mercado internacional. Ha que destacar também, os efeitos combinados de estiagem, temperaturas altas e inundações entre os meses de Janeiro à Março que assolaram as zonas Sul e Centro do País afectando o desempenho do sector agricola. Para o ano 2011 prevê-se uma taxa de crescimento economico de cerca de 7.2%, em termos reais. AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 3

4 A inflação 1 média anual atingiu 12.7% em 2010 o que representa uma aceleração de cerca de 9.45 pontos percentuais relativamente ao ano 2009 e mais elevado que os 9.5% previstos no PES. Ate Dezembro de 2010 A inflação acumulada e homóloga simultaneamente atingiu a cifra de 16.6%. A variação percentual das classes de Produtos Alimentares e Bebidas não Alcoolicas (22.12%) e da Habitação, Agua, Electricidade e Gás (10.34%) foi a que mais contribuiu na Inflação verificada contribuindo com cerca de e pontos percentuais, respectivamente, na inflação total. A inflação no ano 2010 foi determinada, sobretudo, por um lado, pela depreciação do metical em relação ao Dolar Norte Americano (USD) e ao Rand Sul Africano (ZAR) que atingiu em termos acumulados 14.8% e 24.4%, respectivamente, tornando mais dispendiosas as importações de bens e serviços. A depreciação do metical face ao rand resulta da apreciação do preço de ouro e da realização da copa do mundo 2010 na África do Sul e em relação ao dolar deveu-se a tendência da recuperação da economia mundial da Crise Financeira Internacional. Por outro lado, contribuiram para o aumento do nível geral dos preços, o aumento do preço do combustível resultante da correcção dos preços domésticos dos combustíveis líquidos em 43,54% e, ainda da remoção dos subsidios em alguns produtos administrados com destaque para o arroz. Destaca-se ainda para o aumento da inflação, a fraca oferta de alguns produtos no mercado nacional, associada à queda intensa de chuvas e secas nos primeiros meses do ano 2010, e ainda as medidas de estímulo fiscal e monetário adoptadas pelo Governo e Banco de Moçambique em 2009 para amortecer o impacto da crise financeira internacional, que resultaram numa forte expansão do crédito à economia e das despesas públicas. Para o ano 2011, prevê-se que a taxa de inflação média anual se situe em cerca de 9.5% e em termos acumulados em 7%. A Política Fiscal, foi prosseguida com vista a manutenção da sustentabilidade da dívida, controle das pressões inflacionárias e ainda para garantir melhor utilização dos recursos públicos, priorizando a sua afectação aos sectores chaves definidas no Plano Económico e Social (PES). Na execução orçamental 2010 arrecadou-se cerca de 63,476.1 milhões de meticais de Receitas do Estado o que correspode a um crescimento anual de 33% relativamente ao ano Este crescimento das receitas foi induzido pelo crescimento das Receitas Fiscais (35%), Receitas não Fiscais (21%), Receitas Próprias (46%) e Receitas Consignadas (46%) que superou a redução das Receitas de Capital em 19%. O crescimento das receitas no ano 2010 é justificado pela aceleração da actividade económica e o esforço da Autoridade Tributária em incentivar a necessidade do pagamento do imposto atraves de campanhas de sensibilização e ainda da introdução do Imposto sobre os Pequenos Contribuentes com vista a garantir que o 1 Baseado no Indice de Preços ao Consumidor da Cidade de Maputo AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 4

5 sector informal também pague os impostos. Ha que destacar também o melhoramento do volume do comércio externo que permitiu o aumento das receitas fiscais cobradas sobre os mesmos. No que concerne a execução das despesas atingiu-se cerca de 98,055.3 milhões de meticais o que corresponde à um decréscimo de cerca de 7% relativamente ao ano As despesas correntes ainda continuam a representar a maior parte da despesa total com cerca de 61%, dos quais 49% foram alocados para as despesas com o pessoal. Ha que destacar os subsidios de cerca de 4,691.4 milhões de meticais para o subsidio dos combustiveis e 55.1 milhões de meticais para o subsidio as moageiras o que se enquandra nas medidas governamentais para minimizar o elevado custo de vida resultante das pressões inflacionárias registadas em O Crédito Liquido ao Sector Público foi cerca de -1,706.8 milhões de meticais, o que mostra o cometimento do governo em efectuar mais depósitos do que créditos no sistema bancário nacional por forma a garantir maior disponibilidade do crédito ao sector privado tanto em termos do custo quanto ao volume. O Saldo Global antes dos Donativos foi de -36,510.3 milhões de meticais o qual foi financiado em 71% por donativos e o remanescente por empréstimos externos. A Politica Monétaria, a política monetária foi gerida de forma a contribuir para o alcance dos objectivos finais da política económica do Governo, nomeadamente, crescimento económico de cerca de 6.4%, uma inflação média anual de 9.5% e uma posição das reservas internacionais que cobrisse cerca de 5 meses de importações de bens e serviços não factoriais, incluindo as dos grandes projectos. A Base Monetária em 2010 atingiu cerca de 31,851 milhões de meticais em termos de saldo médio mensal o equivalente a um fluxo anual de 8,212 milhões milhões de meticais e a um saldo agregado de 31,618 milhões de meticais, correspodente à uma expansão anual de 29.2%. O aumento da base monetária no ano 2010 reflectiu o acréscimo quer das notas e moedas em circulação, que variaram em 4,329 milhões de meticais (26.9%), assim como das reservas bancárias, em 2,825 milhões de meticais (33.8%). A pressão sobre notas e moedas decorreu dos seguintes factores: O financiamento às campanhas de comercialização agrícola (tabaco, oleaginosas e outros produtos agrícolas), a deficiente cobertura territorial do sistema bancário que não contribuiu para um rápido retorno do numerário (em poder do público), ao sistema bancário. Expansão da actividade económica acima das projecções iniciais, o que representa um acréscimo do volume de transacções ao nível do país como um todo e consequente pressão para o aumento da procura pelos meios de pagamento. Execução orçamental do Estado, com realce para as despesas associadas ao orçamento de iniciativa local cuja realização ocorre nos distritos, locais, em geral, com AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 5

6 fraca cobertura bancária. Acresce ainda o facto de ter havido uma forte concentração da realização das despesas do Estado no último mês do ano. Quanto às reservas bancárias, contribuíram para o seu aumento a injecção líquida de 21,438 milhões de meticais efectuadas pelo Estado no âmbito da execução orçamental, por via da transferência de fundos e compensação de cheques, o reembolso líquido de obrigações do Tesouro no valor de 934 milhões de meticais e o vencimento líquido de bilhetes do Tesouro no valor de 10,281 milhões de meticais, amortecido pelas vendas líquida de divisas no Mercado Cambial Interbancário no contravalor de 24,324 milhões de meticais, pelos depósitos líquidos no Banco de Moçambique no montante de 2,574 milhões de meticais, entre outras operações dos mercados interbancários que totalizaram cerca de 2,875 milhões de meticais. O acréscimo das reservas bancárias acima do valor projectado inicialmente foi consequência do impacto conjugado dos ajustamentos em alta do coeficiente de reservas obrigatórias, associado ao aumento dos depósitos da economia e ao efeito da forte depreciação do metical sobre os depósitos denominados em moeda estrangeira. Com efeito, dados preliminares indicam que o saldo de reservas bancárias situou-se em 11,172 milhões de MT, contra a previsão inicial de 9,023 milhões de MT (mais 23.9%). No entanto, quando comparado com o programa revisto as reservas bancárias situaram-se acima do mesmo em apenas 0,07%. Dados preliminares dos meios totais de pagamentos, indicam que a massa monetária (M3) expandiu em termos anuais em 24,392 milhões de meticais, correspondentes ao acréscimo de 22.8%, ao se fixar em 131,465 milhões de meticais. Retirando o impacto da variação cambial, a variação homóloga deste agregado reduz para 18.3%. Das componentes da massa monetária, os depósitos totais foram os que mais influenciaram a expansão anual do agregado em termos absolutos ao incrementarem em 20,048 milhões de meticais, o equivalente a 21.3%, face ao aumento das notas e moedas em circulação fora do sistema bancário de milhões de meticais, correspondente, a um incremento relativo de 33.3%. Por seu turno, a desagregação dos depósitos por moedas mostra que os constituídos em moeda estrangeira foram os que mais cresceram, ao registarem uma variação homóloga equivalente ao contravalor de 11,651 milhões de meticais (33.7%), tendo por essa via, o seu peso no total de depósitos incrementado no ano em 3.8 pontos percentuais para 40.5% em Dezembro de A massa monetária no sentido restrito (M2), que inclui as notas e moedas em circulação e os depósitos dotais denominados somente em meticais, em Dezembro de 2010, incrementou em 12,740 milhões de meticais comparativamente ao valor observado no período homólogo do ano anterior, o correspondente a uma expansão de 17.6%. AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 6

7 As Taxas de Juros do Mercado Monetário Interbáncario, foram revistas em alta durante o ano 2010, tendo a taxa da facilidade permanente de cedência passado de 11.50% em Dezembro de 2009 para 15.50% no último mês do ano e a taxa da facilidade permanente de depósito passado de 3.00% em finais de 2009 para 4.00% em Dezembro de Estes ajustamentos das taxas de referência do banco de Moçambique tiveram impactos nas restantes taxas de Juros nomeadamente: As taxas de juro praticadas nos leilões dos bilhetes do Tesouro para os prazos de 91, 182 e 364 dias aumentaram no ano de 9.50%, 10.34%, e 11.01% para 14.78%, 15.01% e 15.47% em Dezembro de 2010, respectivamente, e a taxa de juro média das permutas de liquidez entre as instituições de crédito aumentou de 7.95% em Dezembro de 2009 para 13.14% no fecho de Dezembro de As Taxas de Juro a Retalho 2, nestas a taxa de juro média nominal dos empréstimos em moeda nacional para o prazo de um ano subiu em cerca de 246 pontos base em relação ao período homólogo do ano anterior para 21.67%, enquanto a dos depósitos para o mesmo prazo incrementou em cerca de 202 pontos base para 12.8%. Por seu turno, a prime rate também incrementou de 15.22% em Dezembro de 2009 para 19.0% em Dezembro de Os Activos Internos Liquidos, aumentaram em 20% relativamente ao ano Esta expansão foi justificada sobretudo pelo aumento do défice do Crédito Liquido ao Governo (CLG) ao aumento do crédito a economia. O Crédito à Economia atingiu um fluxo anual milhões de meticais, o que corresponde a um saldo agregado do endividamento do sector privado de cerca 91,067 milhões no final de 2010, e a uma expansão agregada de 27.5%. Expurgando o impacto da variação cambial sobre o crédito denominado em moeda estrangeira, a variação anual reduz para 23.5%. Os sectores que mais receberam crédito formam os do Comércio (19.8%), Particulares (19.2%), Transportes e Comunicações (12.8%), Indústria (11.2%), Construção (6.9%) e Agricultura (5.8%). No concerne ao Crédito Interno Liquido, dados provisórios, de Janeiro a Dezembro de 2010, indicam que o Estado constituiu uma poupança líquida junto do sistema bancário nacional, medida pelo fluxo do crédito líquido ao Governo, de 1,707 milhões de meticais. As reservas internacionais líquidas, acumularam um total de USD 1,908 milhões milhões, em termos brutos o saldo apurado, permite a cobertura de 4.9 meses de importação de bens e serviços não factoriais. O saldo de reservas internacionais líquidas no final de 2010 representa 2 Taxas praticadas pelos Bancos Comerciais AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 7

8 uma expansão de 67 milhões de dólares quando comparado com o observado em Dezembro do ano anterior, comportamento que foi determinado pelos seguintes movimentos: Entradas: (i) entrada de fundos de ajuda externa no valor de 447 milhões de dólares norte-americanos, dos quais, 335 milhões de dólares na forma de donativos e o remanescente (112 milhões de dólares) correspondem a empréstimos; (ii) entradas diversas param projectos do Estado no valor de 384 milhões de dólares; (iii) rendimentos líquidos provenientes de aplicações do Banco de Moçambique no mercado internacional no montante de 51 milhões de dólares; e (iv) remessa de mineiros em 72 milhões de dólares. Saídas: (i) vendas líquidas de divisas no Mercado Cambial Interbancário no valor de 748 milhões de dólares americanos, dos quais, 317 milhões de dólares destinaram-se a cobertura cambial da factura de combustíveis que, a partir de Agosto de 2010 passou a ser assumida a 100% pelo Banco de Moçambique; (ii) perdas líquidas decorrentes da flutuação cambial em cerca de 199 milhões de dólares; (iii) diversos pagamentos efectuados pelo Estado que totalizaram cerca de 87 milhões de dólares; e (iv) pagamento do serviço da dívida pública externa no montante de 51 milhões de dólares. No sector externo, O metical registou uma depreciação anual de cerca de 24.49% em relação ao Rand Sul- Africano e 19.34% em relação ao Dólar Norte Americano e a taxa de câmbio média em relação ao dólar situou-se em MT/USD e em relação ao rand nos 4.93 MT/ZAR. O Valor do Comércio Externo registou um decrescimo de 2% resultante da redução das importações não suplantado pelo aumento das exportações. As exportações totais de bens atingiram USD 2,243 milhões, 4.5% acima do registado em 2009, o que decorreu do crescimento das exportações realizadas pelos grandes projectos em 27.3%, para USD 1,668 milhões, a despeito da queda das exportações dos restantes sectores da economia em 31.3%, para USD 575 milhões. O desempenho das exportações foi determinado pelo aumento da procura e dos preços médios no mercado interncional das exportações tradicionais, exceptuando o camarão e o tabaco que registaram uma redução na produção e nos preços médios internacionais respectivamente. Há que destacar também o aumento da procura e dos preços médios no mercado internacional do Aluminio, Ilmenite e madeira na contribuição nas exportações registadas. As importações de bens foram de USD 3,240 milhões, 5.3% abaixo do verificado em 2009, devido a queda das importações de bens de consumo em 27.6% e de bens de capital em 20.8%. O défice da Balança comercial situou-se em cerca de USD milhões o que corresponde à uma redução de cerca de 22%, relativamente ao ano AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 8

9 No que concerne aos Fluxos Financeiros, dados provisórios de 2010 mostram que o sector público contraiu empréstimos externos líquidos no valor de USD 381 milhões e uma entrada de IDE no montante de USD 789 milhões, uma redução de USD 21.4%, relativamente a 2009, tendo as empresas pertencentes a categoria dos grandes projectos contribuído com 73.5% (49.1% em 2009) do total. Excluindo as grandes empresas, o IDE passou de USD milhões em 2009 para USD milhões no período em alusão, com destaque para os sectores de Indústria Extractiva (USD 68.8 milhões), actividade financeira (USD 47.9 milhões), Indústria Transformadora (USD 43 milhões) e Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura (USD 29.2 milhões). As transacções com o resto do Mundo, resultaram num défice da conta corrente de USD milhões, 26% abaixo do verificado no ano Esta melhoria do defice é explicado pela em 22% da Balança Comercial tendo- se situado em USD milhões. Esta redução do défice foi explicada pela melhoria do saldo da balança dos serviços factoriais e não factoriais em 19% (aumento das entradas líquidas dos rendimentos externos (em USD 6.1 milhões) e pelo aumento das transferencias liquidas (em USD 16.1 milhões) Relatório do GdT Análise da Pobreza e Sistemas de Monitoria & Avaliação 1. Sumário Executivo A meta do Quadro de Avaliação de Desempenho QAD de 2010, o indicador Nº de Províncias com Observatórios de Desenvolvimento Provinciais (ODP s) realizados foi atingida. As províncias realizaram os seus Observatórios de Desenvolvimento (OD) no I semestre de 2010, enquadrados no ciclo de planificação anual. Merece destaque a Província de Maputo Cidade por ter realizado uma segunda sessão plenária do OD no segundo semestre. A nível central merece destaque a realização, no II Semestre de 2010, do Observatório Temático sobre o PARP, com a duração de 2 dias de trabalho, com objectivo de discutir a visão estratégica do PARP e coordenação intersectorial, bem como a formulação de indicadores da matriz estratégica. No que diz respeito ao Sistema Nacional de Planificação realizaram-se importantes avanços: (i) o estabelecimento do Quadro Conceptual (modelo conceptual) que define os mecanismos de articulação dos instrumentos de planificação actualmente em vigor; (ii) Concluída a proposta de Decreto do Sistema Nacional de Planificação (SNP) e discutida no Conselho Técnico da Direcção. Em curso a incorporação das observações para submeter ao Consultivo do MPD. AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 9

10 Sobre o PES/BdPES importa realçar a introdução da abordagem programática, que iniciou já com o PES 2010, em consonância com o CFMP e o Orçamento do Estado e orientando a estrutura do PES e BdPES para forma matricial, elaborados com base nas actividades inscritas no Módulo de Elaboração do Orçamento (MEO) ligados aos objectivos dos programas. Quanto a análise da pobreza, a 3 a Avaliação da Pobreza apresenta progressos significativos de uma série de indicadores não-monetários de pobreza tanto a nível nacional como regional. Estes indicadores incluem melhorias no acesso à educação; acesso melhorado aos serviços de saúde, aumentos na posse de bens duráveis pelas famílias e melhorias na qualidade de habitação. Na óptica de consumo, o Inquérito aos Agregados Familiares (IOF) 2008/09 mostra que o nível da pobreza continua essencialmente o mesmo que em 2002/03, em pouco menos de 55% da população. A vulnerabilidade da grande parte da população que se encontra imediatamente em cima ou por baixo da linha de pobreza parece significativa, embora existe variações regionais. Desafios 1. A reformulação do Sistema Nacional de Planificação assenta na Metodologia de Planificação e Orçamentação por Programa (POP); 2. A elaboração e teste das ferramentas para operacionalizar o SNP, a partir de fichas manuais até o software para o efeito (módulo de planificação), processo que sucede a definição do modelo conceptual do SNP; 3. Necessidade de melhorar a qualidade dos Observatórios de Desenvolvimento, especialmente no cumprimento do calendário, na qualidade dos debates e dos relatórios; 4. É importante assegurar a disponibilidade de informação estatística e que o Plano Estratégico do INE esteja alinhado/ajustado como os processos de planificação ao nível do Governo para facilitar a implementação, monitoria e avaliação das políticas, do PARP e a sua implementação. 2. Avaliação do Desempenho do Governo em 2010 a) Desempenho em Relação ao Indicador do QAD Indicador: Nº de Províncias com ODP`s realizados. Meta para 2010: 11 províncias. Responsável: Ministério de Planificação e Desenvolvimento (MPD). Avaliação do Indicador: foi atingido. A meta do quadro de avaliação de desempenho do Governo (QAD) de 2010, o indicador Nº de Províncias com ODP`s realizados foi atingida. Os observatórios províncias realizaram-se todos entre o I Semestre e 3º Trimestre de 2010, enquadrados no ciclo anual de planificação, servindo deste modo para fazer a monitoria das actividades do ano anterior com base na apresentação e discussão do BdPES provincial. Neste âmbito merece destaque Maputo Cidade por ter realizado duas (2) sessões plenárias do OD na AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 10

11 qual a segunda, realizada no II Semestre, serviu para fazer o Balanço do I Semestre e a planificação para Destaque ainda para a realização, a nível central, do Observatório Temático sobre a Elaboração do PARP. O mesmo tinha como objectivo principal a análise da Visão do PARP à luz dos resultados da 3ª Avaliação Nacional da Pobreza e Bem-Estar, bem como a discussão sobre os objectivos estratégicos deste. b) Sistema de Planificação, Monitoria & Avaliação Continuam os esforços no âmbito de consolidação do Sistema de Planificação, Monitoria e avaliacao (M&A), ao nível central e provincial onde se destacam os seguintes avanços: i. O estabelecimento do Quadro Conceptual do Sistema Nacional de Planificação (modelo conceptual), que define os mecanismos de articulação dos instrumentos de planificação actualmente em vigor; A conclusão da proposta de Decreto do SNP. Em curso a incorporação das observações para submeter ao Consultivo do MPD. ii. A actualização das Orientações para Elaboração do PES 2011 introduzindo a abordagem programática aprimorando a sua ligação com O CFMP. Estas actualizações introduzem uma nova estrutura de apresentação dos instrumentos anuais (PES, BdPES) passando da forma textual para o formato de uma matriz, sob forma de um quadro lógico em que as actividades serão apenas aquelas inscritas no Módulo de Elaboração do Orçamento e que respondem aos objectivos dos programas. O uso deste quadro lógico permite uma maior ligação funcional entre PES e OE. Este exercício teve o seu inicio já no PES 2011 e estará reflectida no BdPES c) Análise da Pobreza A análise dos dados da Pobreza foi marcada pelas conclusões da 3ª Avaliação Nacional da Pobreza e Bem-Estar (IOF08/09). i. Pobreza na óptica de consumo. Embora a pobreza de consumo (medida pelo índice nacional de incidência da pobreza) 3 tenha reduzido significativamente entre 1996/97 e 2002/03, o IOF 2008/09 mostra que o nível da pobreza continua essencialmente o mesmo que em 2002/03, em pouco menos de 55% da população. A vulnerabilidade da grande parte da população que se encontra imediatamente em cima ou por baixo da linha de pobreza parece ser significativa, embora existe variações regionais entre os inquéritos. As províncias de Nampula e Zambézia, com cerca de 40% da população nacional, são as que apresentam maior número de pobres. 3 A linha nacional de pobreza em Moçambique é 18 Meticais, ou cerca de 0.5 dólares norte-americanos. Existe também índices de pobreza internacionais, como o famoso um dólar por dia do Banco Mundial, entre outros. AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 11

12 ii. iii. iv. Nutrição: A prevalência de malnutrição mantém-se alta em termos absolutos e os indicadores de nutrição para crianças menores de cinco anos demonstram pouco progresso desde 2002/03. A nível nacional, 46.4% das crianças com menos de 60 meses sofrem de desnutrição crónica, 18.7% têm insuficiência de peso e 6.6% sofrem de desnutrição aguda. A incidência da desnutrição crónica severa é de 23%. As zonas rurais e as regiões do Norte e Centro manifestam maiores incidências de malnutrição em relação das zonas urbanas e a região do Sul. Como exemplo, a malnutrição crónica atinge 50% em zonas rurais contra 36% nas cidades. Acesso à electricidade, uma casa de banho, e posse de bens duráveis, tanto como acesso e qualidade da habitação, são outras medidas importantes. Embora os níveis de electrificação tenham melhorado na zona Sul, estes continuam muito baixos nas zonas Centro e Norte do país. Em termos globais, a percentagem de famílias com acesso à uma unidade sanitária a menos de 45 minutos a pé, aumentou de 54,5% em para 65,2% em A posse de bens duráveis aumentou em 8.3 pontos percentuais nas zonas urbanas contra 4,7 pontos percentuais nas zonas rurais. A taxa global de uso de água potável aumentou de 36% em 2004 para 43% em A taxa de uso de água no meio urbano era de aproximadamente 70% em 2008, comparado com 30% no meio rural. Desigualdade: A distribuição do acesso à bens públicos e serviços é diferenciado. Existem níveis e tendências de pobreza diferenciados no país. Por exemplo, as áreas do Sul do país (rurais e urbanas) mostram os maiores aumentos numa série de medidas, como o uso de electricidade e o acesso a uma casa-de-banho ou latrina dentro da casa, por outro lado, as Zonas rurais do Centro e Norte indicam um progresso muito mais lento nessas medidas. As desigualdades regionais são consideráveis, sendo que, a população nas zonas urbanas beneficiam de um melhor acesso à serviços de educação e da saúde que a população nas zonas rurais. Nota-se também variações consideráveis entre homens e mulheres, e entre vários grupos na sociedade, com as mulheres, crianças, pessoas idosas, pessoas com deficiência e com doenças crónicas a mostrarem-se mais vulneráveis do que o resto da população. v. Apesar das diferenças na distribuição de bens e serviços no país o coeficiente de Gini manteve-se praticamente igual entre 2002/03 (0.42) e 2008/09 (0.41) a nível nacional, sugerindo-se a manutenção dos níveis de desigualdade no pais. Apesar dos resultados apontarem para níveis significativamente menores de desigualdade nas zonas rurais em relação às zonas urbanas, a subida dos preços de combustíveis, de alimentos bem como a relativa deterioração do poder de compra da população, parece apontar para um potencial cenário de desigualdades maiores em 2008 relativamente a O Gini é uma ferramenta agregada, que da pouco valor aos extremos (os grupos mais ricos e pobres). Para completar a imagem do progresso da desigualdade em Moçambique, é importante suplementar o Gini com ferramentas de polarização, como a da distribuição de rendimento. AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 12

13 Alguns estudos sobre a pobreza vi. Diferentes estudos realizados em 2010, fazem referência ao não alcance das metas de redução da pobreza, com realce a necessidade de mais análises sobre a equidade de género em Moçambique; vii. Cunguara e Hanlon 2010 apontam que os dados do TIA e de outros documentos, como os da revisão de pares, indicam uma estagnação da produção e produtividade agrícola em Moçambique, a persistência da corrupção, a limitada transparência da gestão pública, etc., apresentam-se como factores que limitam os esforços tendentes a redução da pobreza em Moçambique. Cunguara e Kelly 2010 fazem uma associação mais directa entre a pobreza e a produtividade agrícola sugerindo que este último é uma das causas para a não redução da pobreza com a implementação PARA II. viii. Com os resultados da avaliação da pobreza em Moçambique a mostrarem que a pobreza estagnou-se nos 50%, a não mudança da desigualdade, a não relação entre a situação geográfica com a concentração de capitais, (ex. a pobreza ser maior na Cidade de Maputo que em Niassa); o facto de a aquisição de bens diversos ter aumentado (índices de aquisição de bens e de qualidade de habitação aumentaram 5.7 e 4.9 pontos respectivamente) enquanto a desnutrição crónica aumentou; suscitou bastante debate entre os diversos actores e analistas. Uma referência especifica a Azzaarri e outros 2010, que mostram que o estado da nutrição nas crianças em Moçambique é bastante preocupante, sugerindo a introdução de medidas de protecção social as camadas mais desfavorecidas da sociedade. ix. Numa outra análise dos dados do IOF 2008, Boom 2011 aponta uma metodologia diferente de estimação da incidência da pobreza, usando uma única linha nacional da pobreza e não o uso de linhas de pobreza flexíveis. Desta análise apresenta-se resultados um pouco mais consistentes com os outros indicadores da pobreza tais como nutrição, posse de bens, distribuição geográfica da pobreza, entre outros. Indicando que a incidência da pobreza decresce de 70% em 1997 para 61% em 2003 e uma redução menor até 57% em 2009, confirmando assim a concordância com outros indicadores de pobreza acima referidos. 3. Ponto de Situação em Relação aos Assuntos de Atenção Especial Aprofundar a análise e compreensão da dinâmica da pobreza em Moçambique visando orientar a definição de políticas eficazes para redução da pobreza, visto que o cruzamento da informação dos Inquéritos dos Indicadores Múltiplos (MICS) e Trabalhos de Inquérito Agrícola (TIA) mostram o aumento da desigualdade em termos de renda e de acesso aos serviços básicos, nos meios urbano/rural. AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 13

14 Segundo a 3ª Avaliação da Pobreza e Bem-Estar em Moçambique, a consistência dos resultados apresentados é verificada cuidadosamente através da comparação com inquéritos ao orçamento familiar anteriores, contas nacionais, outros inquéritos (como os Trabalhos de Inquérito Agrícola, conhecidos como TIA), outras abordagens viradas à medição de bem-estar e séries disponíveis de preços, de modo a criar uma imagem coerente de como a pobreza tem evoluído ao longo do tempo. Os indicadores de nutrição infantil obtidos a partir do IOF08 são bastante semelhantes aos resultados obtidos a partir do Inquérito de Indicadores Múltiplos de 2008 (Multiple Indicator Cluster Survey, MICS08), especialmente quando os mesmos períodos de inquérito são considerados. Estes resultados nutricionais, em ambos os inquéritos (MICS e IOF 08), aparentam mostrar consistentemente a existência de níveis significantes de vulnerabilidade no país. A ilustração da vulnerabilidade pelos resultados dos inquéritos TIA e MICS08, são fortalecidos pelos resultados nacionais da pobreza de consumo, suas mudanças provinciais, bem como pela conjuntura macroeconómica ditada pelas taxas relativamente altas de subida dos preços dos alimentos que são observados no IPC, o Sistema de Informação dos Mercados Agrícolas (SIMA), e as linhas de pobreza do inquérito aos orçamentos familiares. Assegurar o processo de publicação, dentro dos prazos estabelecidos, os resultados do Inquérito aos Orçamentos Familiares (IOF). A disponibilidade tardia dos resultados do IOF 2008/09, constitui constrangimento para os processos subsequentes de formulação de políticas, concretamente a elaboração do relatório de avaliação de Impacto (RAI) e a formulação do PARP. Dada a esta constatação, algumas medidas devem ser consideradas: a) Assegurar o alinhamento do Plano Estratégico do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) com o Ciclo de Planificação do Governo, com vista a influenciar a elaboração de políticas; b) Assegurar a revisão da matriz de indicadores de desempenho a luz do novo Plano Operacional do Governo (PARP); c) Coordenar o calendário e conteúdo dos diferentes inquéritos (TIA, MICS, IDS, Census, etc.) com o processo de monitoria do PARP de modo a garantir a disponibilidade de informação estatística de forma mais regular; d) Melhorar a qualidade de informação gerada nos inquéritos de modo a colher os aspectos mais dinâmicos do fenómeno e efeitos da pobreza em Moçambique; e) A definição de mecanismos claros de acesso a informação dos inquéritos pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE). A Revisão Anual notou a necessidade de uma Política Nacional de Cooperação cuja implementação contribuirá para a coordenação da eficácia da ajuda, bem como o desenvolvimento de acções para assegurar o progresso na área de governação. O Governo de Moçambique adoptou em Julho 2010 a Política de Cooperação Internacional e sua Estratégia de Implementação), que visa estabelecer os princípios que regem a AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 14

15 cooperação internacional, incluindo a coordenação de ajuda externa e que esta alinhado com os 5 princípios da DP. O objectivo fundamental da Política de Cooperação Internacional é garantir a realização das prioridades do Governo, consubstanciadas na redução dos níveis de pobreza através da promoção do desenvolvimento social, económico, rápido, sustentável e abrangente. E importante notar com um dos objectivos específicos e Pugnar pela redução gradual da dependência externa O documento distingue 4 áreas de Cooperação Internacional sendo a cooperação económica, técnica, científica e cultural, assistência humanitária e de emergência, bem como a ajuda pública ao desenvolvimento. Neste contexto, a estratégia encoraja os parceiros de cooperação a: Incluir nos acordos o uso dos sistemas nacionais de gestão de finanças públicas; Privilegiar o financiamento do Orçamento do Estado através da Conta Única do Tesouro (CUT); Desenvolver planos de desembolsos anuais de modo a assegurar-se previsibilidade dos fluxos de recursos externos; Fornecer informação rolante sobre previsões de fluxos de recursos externos, em alinhamento com o sistema de planificação de médio prazo do Governo; Privilegiar a assinatura de acordos plurianuais e de preferência rolante, com o Governo, de forma a permitir uma melhor programação. Para assegurar a sua implementação, a Estratégia estabelece um Fórum de Coordenação da Política de Cooperação Internacional, dirigido pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MINEC), integrando os Ministros da Planificação e Desenvolvimento (MPD) e das Finanças (MF), para assegurar a sua implementação e respectiva M&A. Seguido por uma divisão de trabalho e respectivas responsabilidades dos três Ministérios. 4. Recomendações/ Lições aprendidas / Desafios i. Destaque para a importância de ter a disponibilidades de dados nos momentos críticos (planificação e avaliação), de modo a melhor influenciar a definição de politicas de desenvolvimento. Sobre o Sistema de Monitoria e Avaliação do PARP, a importância e relevância de definição de indicadores monitoráveis, com base-line para visualizar o progresso. É importante assegurar que o Plano Estratégico do INE esteja alinhado/ajustado como os processos de planificação ao nível do Governo para facilitar a monitoria e avaliação do PARP e a sua implementação assim como, a melhoria da planificação ao nível dos sectores. AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 15

16 1.3 Relatório do Grupo de Orçamento 2 Desempenho em relação aos Indicadores de 2010 Indicador #2 Meta 2010 Resultado 2010 Avaliação Despesa agregada como percentagem do orçamento aprovado 95% e 105% 99.1% 4 Atingido Comentários: A despesa agregada global (excluindo projectos externos e despesas de juros) ficou dentro das margens estabelecidas em 2010, em 99,1% do orçamento. Deve-se notar que houve realocações significativas dentro do orçamento global, e houve também realocações orçamentais muito significativas entre diferentes unidades orçamentais, principalmente dentro do orçamento de investimento interno. O orçamento para os distritos e (transferências para os) municípios foi executado de acordo com o orçamento original. O indicador do QAD 2011 avaliará a taxa de execução global e as taxas de execução de alguns sectores importantes tais como educação, saúde, obras públicas e agricultura. Indicador #3 Meta 2010 Resultado 2010 Avaliação Alocação no Orçamento do Estado alinhado com o CFMP Principais elementos da nota técnica: - Aprovação do CFMP antes do início do processo de elaboração do orçamento - Utilização do CFMP (primeiro ano) como tectos no processo de orçamento, e dotações no orçamento em linha com o CFMP - no caso de existirem variações significativas entre as dotações orçamentais e as dotações no - CFMP apenas formalmente aprovado e publicado pelo CdM em Novembro. - Variações significativas nas dotações das rubricas orçamentais principais entre o OE 2011 e os valores para 2011 no CFMP O documento do OE 2011 menciona as alterações nesse ano nos presupostos macroeconómicos decorrentes de alterações na conjuntura Não atingido, principalmente com base da falta de uma aprovação formal do CFMP antes do inicio do processo de preparação do orçamento 4 Nota: A tabela de dados utilizada para a avaliação está incluída no Anexo 1. Os dados de execução são baseados nas tabelas incluídas na parte narrativa do REO, e não na base dos Mapas (em que o aumento da alocação dos subsídios e juros ainda não foi incorporado). AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 16

17 CFMP ( ano 1), estas são devidamente explicadas no Orçamento de Estado macroeconómica e financeira internacional e doméstica e, as medidas de política adicionais que precisaram ser incorporadas no Orçamento de Estado, mas não se refere especificamente às alterações em comparação com o CFMP. Comentários: Este indicador foi incluído no QAD durante três anos, e nunca foi cumprido. Isto deveu-se principalmente ao facto de o CFMP nunca ter sido formalmente aprovado pelo Conselho de Ministros antes do início do processo de elaboração do orçamento, como está previsto na meta. Nas discussões sobre o desempenho desse objectivo, o Governo reiterou que o CFMP é um documento importante e que é utilizado internamente ao longo do ano e discutido regularmente no Conselho Económico. Além disso, foi formalmente endossado pelo Conselho de Ministros e partilhado (embora nos últimos anos isso só aconteceu quando a Proposta de Orçamento já estava finalizada). O governo considera que a necessidade de uma aprovação formal do CFMP e a sua publicação prévia ao início do processo de elaboração do orçamento pode ser questionada. Esta questão pode ser analisada em maior profundidade no contexto da preparação de uma nova Estrutura de Planificação Indicador #4 Meta 2010 Resultado 2010 Avaliação PETS Termos de Referência finalizados e o trabalho de campo iniciado para o PETS no Sector da Saúde Alguns debates preparatórios sobre o set-up do PETS foram realizados, mas os Termos de Referência ainda não tinham sido preparados e o trabalho de campo ainda não iniciou. Não Atingido Comentários: Houve algum trabalho de preparação, mas o progresso sobre os TdR tem sido muito limitado. A intenção inicial de ter os resultados preliminares do PETS na Saúde pronto para a Revisão Anual de 2011 não será atingida. Os PAPs sentem que o progresso lento levanta preocupações sobre o compromisso do Governo e em particular do ministério do sector em causa, para este exercício 3. Apreciação geral do desempenho em 2010 AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 17

18 Tendências gerais em foi um ano desafiador para a elaboração do orçamento e execução orçamental. O Orçamento de 2010 só foi formalmente aprovado em Abril de 2010, por causa das eleições no fim de No entanto, a versão aprovada esteve em linha com a proposta elaborada pelo governo anterior em O Orçamento para 2010 ainda era orientado para a expansão fiscal, em parte para agir como uma medida anticíclica em resposta à crise financeira global. O Orçamento de 2010 incluía aumentos significativos nas dotações para infra-estruturas e agricultura. O financiamento para esta expansão estava previsto como resultado de receitas internas superiores crescentes e um maior recurso ao crédito doméstico. O orçamento também inclui uma previsão muito ambiciosa para o financiamento externo de projectos. Os pressupostos macro-económicos e fiscais subjacentes ao Orçamento de 2010 foram objecto de alterações significativas ao longo do ano, nomeadamente devido à depreciação do metical, pressões inflacionistas e aumento dos preços nos mercados internacionais de 'commodities'. Além disso, o governo adoptou uma série de medidas para mitigar os efeitos dessas mudanças que precisaram ser incorporadas no orçamento. Isto levou a uma série de ajustes dentro-do-ano do orçamento. A elaboração do orçamento de 2011 teve lugar neste ambiente de incerteza. O Orçamento de 2011 confirma a tendência da orientação orçamental de 2010, com alguma contenção adicional nas dotações orçamentais para dar espaço para medidas adicionais do Governo relacionadas com o custo de vida, e contenção no recurso ao crédito interno em apoio das políticas monetárias do governo. Os desafios de 2010 continuam em 2011, e o Governo já anunciou a intenção de rever formalmente o Orçamento de 2011 para se adaptar à evolução da situação económica (em particular a valorização do metical e os manutenção dos preços elevados das commodities, em particular os preços dos combustíveis que têm um impacto directo no custo dos subsídios aos combustíveis iniciado pelo Governo em 2009). Execução orçamental em 2010 A execução orçamental global foi de 93% do orçamento, com 99% para despesas excluindo os projectos externos e as despesas de juros, atingindo a respectiva meta do QAD. A Execução da despesa na componente externa situou-se em 63%, principalmente devido à baixa taxa de execução de projectos off- CUT. A execução orçamental foi marcada por importantes reafectações durante o ano. A mais proeminente foi o aumento significativo na dotação de subsídios (de MTN 1.8b para MTN 5.3b) e na dotação de pagamentos de juros nos empréstimos internos (de MTN 1b para 2b), ambos na maior parte AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 18

19 relacionados com as despesas efectuadas ao abrigo do regime de subsídios aos combustíveis em curso o que, obviamente, coloca uma pressão significativa sobre o orçamento porque os preços dos combustíveis estão a aumentar no mercado internacional (mesmo com alguns ajustes dos preços domésticos e segmentação de preços realizados em 2010). Despesas contabilizadas para o subsídio do combustível (no âmbito da rubrica orçamental - subsídio - despesas de funcionamento) representam 8% de todas as despesas de funcionamento. Sob subsídios também pagamentos da ordem de 55m MTN foram feitos para o subsídio do pão. O aumento dessas rubricas orçamentais foi parcialmente compensado através da contenção orçamental em outras rubricas do orçamento, em particular em "Outras despesas de pessoal" (dotação orçamental diminuiu de 2.6 para 2.2b); "Bens e serviços" e "Investimento Interno" (com uma taxa de execução orçamental de 88%, em comparação com quase 100% em 2009) e «transferências para as famílias" (com uma redução da dotação orçamental de MTN8.3b para 7.8b e execução de 7.2b). Comparando as restrições na maioria das linhas orçamentais com o orçamento aprovado, na maioria dos casos o orçamento executado ainda representa um aumento real em relação ao executado em A verba orçamental 'salários' aumentou 14,6% em termos reais, com a implementação da política de reforma salarial, embora a um ritmo mais lento que inicialmente previsto. A despesa adicional nos gastos de funcionamento e a menor execução do investimento também significa que há uma mudança no orçamento global em favor de despesas de funcionamento, que precisa ser monitorada. Do lado do financiamento, 2010 foi marcado por uma cobrança de receitas positiva, com uma taxa de execução global de receitas de 110%, o que representa um aumento real de 15% em relação a Particularmente o desempenho das receitas fiscais foi acima do que foi projectado (taxa de execução de 113%), mantendo assim a tendência dos últimos anos. Embora a previsão prudente das receitas seja recomendada, é no entanto de referir que as projecções das receitas têm sido constantemente e significativamente superadas nos últimos anos. As projecções de receita poderiam, portanto, ser aperfeiçoadas. O desempenho das Receitas próprias ao nível agregado foi de acordo com o plano em 2010 (taxa de execução de 98,7%, um aumento de 30% em termos reais em relação a 2009). No entanto, ainda existem variações significativas entre os valores orçados e cobrados nos diferentes sectores e o Tribunal Administrativo no seu Parecer sobre as contas de 2009 também continuou a levantar a questão das receitas próprias dos sectores não canalizadas através das contas do Tesouro. A este respeito, será importante continuar a acompanhar o impacto das medidas iniciadas pelo Governo no Orçamento de 2010 para incentivar sectores a canalizarem as suas receitas próprias através da Conta do Tesouro. A cobrança positiva de receitas permitiu também que o governo limitasse o recurso ao crédito domestico a um nível significativamente abaixo do que estava previsto no Orçamento de Como mencionado a taxa de execução da componente externa foi de apenas 63%. O Governo também atribui alguns decréscimos na execução em alguns sectores à não execução de projectos da componente externa. A taxa de execução é particularmente baixa para os projectos (tanto off e on-cut), mas as taxas de execução também são relativamente baixa para os fundos comuns, mesmo aqueles onde os desembolsos foram de acordo com o plano. Governo e parceiros internacionais têm uma responsabilidade partilhada para continuar a melhorar os fluxos de informação, a orçamentação e os relatórios sobre a componente externa. A execução orçamental em diferentes sectores foi influenciada pela contenção orçamental, por um nível relativamente elevado de realocações entre os sectores no orçamento de investimento interno (com AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 19

20 significativasreduções das dotações do Ministério da Agricultura e do Ministério da Indústria e Comércio) e pelo baixo nível de execução orçamental para a componente externa. Tudo isso também contribuiu para uma redução do peso dos sectores prioritários na execução do orçamento global para 50,2% do total de execução em 2010 (em comparação com 61,1% em 2009). Entre os sectores prioritários, o sector de Saúde parece ser o mais afectado, com decréscimo em termos reais e nominais da execução em relação a 2009, apesar de todos os sectores prioritários terem uma diminuição em termos reais em relação a O peso dos sectores prioritários pode também ter sido influenciado por questões metodológicas de classificação, com a implementação de políticas atribuída a outras instituições (como distritos), que ainda não estão incluídas na categoria "sector prioritário". O Governo e os PAPs concordaram em estudar formas de melhorar e actualizar a definição e acompanhamento das despesas em programas prioritários, e algumas propostas estão a surgir no contexto da monitorização do PARP. No entanto, o peso e a dotação global para alguns dos sectores prioritários fundamentais continuam a ser questões de preocupação. A qualidade dos relatórios sobre a execução orçamental tem melhorado ao nível agregado, mas as informações disponíveis sobre a execução a nível das entidades de prestação de serviços ainda podem ser melhoradas. As dificuldades na colecta de dados para os exercícios de PETS e PER em 2010 (na educação e na agricultura) apontam para a necessidade de continuar a melhorar a contabilidade e relatórios sobre a execução a nível das entidades de prestação de serviços. Os PAPs, portanto, salientam a pertinência contínua do "Public Expenditure Tracking Survey" no Sector da Saúde, que, infelizmente está bastante atrasado. Processo Orçamental, Metodologia e questões de transparência Como indicado, os processos de elaboração do orçamento em 2010 foram complicados pelas eleições do fim de 2009 (que conduziu ao Orçamento 2010 ter sido aprovado apenas em Abril de 2010, como é prática nos anos pós-eleitorais) e pelo ambiente externo que mudou rapidamente, o que influenciou a preparação do Orçamento Notou-se que, como em anos anteriores, o CFMP não foi formalmente aprovado pelo Conselho de Ministros antes do início do ciclo de preparação do orçamento, contribuindo para uma avaliação do indicador do QAD relacionados como "não atingido". O Governo insiste que o CFMP é um instrumento importante e e usado internamente durante todo o processo de preparação do orçamento. O Governo também questiona a necessidade de o CFMP ser aprovado formalmente e estar disponível publicamente antes do ciclo de preparação do orçamento. O Governo propôs avaliar este assunto no contexto do novo Regulamento sobre o Quadro de Planificação que está em discussão. O aumento da disponibilidade on-line do orçamento e dos relatórios de execução orçamental foi visto como uma tendência muito positiva. O Governo é encorajado a continuar a reflexão sobre as formas de melhoria da transparência do processo orçamental. Contas do Estado Os Pareceres do Tribunal Administrativo sobre as Conta Geral do Estado de 2008 e 2009 continuam a levantar uma série de questões que requerem atenção do Governo. Questões relacionadas com a melhoria da inclusão nas contas do Estado de informações sobre a Carteira de Participações Financeiras do Governo e a inclusão do Património das Empresas Publicas receberam atenção específica e foram incluídos na Matriz de Acção acordada entre Governo e G19 em Março O Governo levou a cabo AM_RA_2011_ANEXO VI_Relatórios dos Grupos de Trabalho Page 20

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