ACESSO E SAÚDE AOS DEFICIENTES FÍSICOSDE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA

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1 1 ACESSO E SAÚDE AOS DEFICIENTES FÍSICOSDE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA Leticia Rosevics 1 Francielle Carvalho 2 Sérgio Gava Júnior 3 Joseane Maria Andrade Mouzinho de Oliveira 4 RESUMO No Brasil existem 45,6 milhões de pessoas com alguma deficiência e apenas 20% deles recebe assistência, e um dosprincipais problemas para o seu acesso são as barreiras arquitetônicas de suas casas até a unidade de saúde. Diante disso, alunosdo Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) juntamente com médicos, enfermeiros e agentes comunitários observaram a demanda de cuidados exigida pelos deficientesem uma cidade da região metropolitana de Curitiba. Desse modo, objetivou-se responder como é a acessibilidade dos deficientes nessa unidade de saúde. O que se observou na unidade foram algumas barreiras físicas, seja de locomoção até a unidade, ou mesmo dentro dela. Essas barreiras podem ser a explicação para a necessidade de visitas domiciliares constantes aos deficientes. Com a finalidade de poder propor melhorias, o grupo dará continuidade ao trabalho com o levantamento dos deficientes e suas maiores dificuldades. Palavras-chave: Acesso aos serviços de saúde. Estruturas de acesso. Defesa das pessoas com deficiência. 1 Bacharelanda em Medicina na Universidade Federal do Paraná. ler4790@yahoo.com.br 2 Bacharelanda em Medicina na Universidade Federal do Paraná. 3 Bacharel em Medicina. Prefeitura Municipal de Colombo-PR. 4 Mestre em Medicina. Professora na UFPR.

2 2 INTRODUÇÃO Atualmente no Brasil, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 45,6 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de deficiência (IBGE, 2012), destacando, desse modo, as relevâncias em saber como essas pessoas vivem, e como melhorar suas condições e qualidade de vida, especialmente no que se refere à saúde. Segundo a pesquisa do IBGE, são registradas pessoas com deficiências em vários graus, sejam elas completas (não conseguem de modo algum), parcial (grande dificuldade) e ainda aquelas com alguma dificuldade (IBGE, 2010). As deficiências são divididas e caracterizadas como segue (BRASIL, 2008; BRASIL, 2002): - Auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de 41 decibéis (db) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz. - Visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho e com a melhor correção óptica; baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho e com a melhor correção óptica; casos nos quais o somatório da medida do campo visual, em ambos os olhos, for igual ou menor que 60 ; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores. - Mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, sendo elas: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização dos recursos da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho. - Deficiência motora: refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor, por doenças ou lesões, que compreendam o sistema ósteo-articular, o sistema muscular e o sistema nervoso. Em 2002, visando a saúde desses deficientes, o Ministério da Saúde estabeleceu a Política Nacional da Pessoa com Deficiência, a qual contém as diretrizes para o cuidado dos deficientes. A normativa abrange medidas preventivas, de promoção e reabilitação da saúde. Nela são englobados todos os níveis de assistência à saúde e caracterizadas suas funções. Assim, a porta de entrada do atendimento ao deficiente ocorre do mesmo modo que para os demais usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), pela atenção primária, a qual deve ser capaz de resolver a maioria de seus problemas de saúde, além da possibilidade de atendimento domiciliar (BRASIL, 2002). Segundo dados do Ministério da Saúde apenas 2%, dos 10% de deficientes físicos, recebem assistência e um dos principais problemas são as barreiras arquitetônicas no trajeto

3 3 de suas casas até a unidade de saúde (VASCONCELOS, 2006). Como por exemplo, desníveis no solo de ruas, buracos nas calçadas, ausência de semáforos e faixa de pedestres. A Constituição Federal Brasileira juntamente com algumas normas técnicas, asseguram o direito de acesso dos deficientes ao meio físico das cidades, através de reserva de lugares em ônibus, rebaixamento das calçadas, banheiros apropriados, adaptação dos edifícios públicos, além de tratamento prioritário e individualizado (BRASIL, 2012). Outra importante barreira encontrada pelos deficientes se dá após a chegada à unidade, isto é, se a mesma apresenta as características necessárias para o seu acesso, como rampas, corredores amplos, portas e banheiros apropriados para o seu trânsito, se modo a também não deixa-los constrangidos ao se sentirem incomodando o trânsito de outras pessoas. Em um trabalho desenvolvido em unidades de saúde do estado do Ceará, buscou-se avaliar justamente mapear a acessibilidade do deficiente físico à unidade de saúde. Foi levada em consideração para avaliação a via pública, o acesso ao prédio e seu interior e a circulação vertical; o acesso por rampas, escadas e elevadores; a localização e espaços como salas e auditórios; características dos mobiliários e instalações sanitárias (VASCONCELOS, 2006). Dentro do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET - Saúde) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) os alunos foram subdivididos em grupos em unidades de saúde do município de Colombo PR. A partir do acompanhamento de visitas domiciliares de médicos, enfermeiros e agentes comunitários, observou-se a demanda de cuidados requerida pelos deficientes da área adstrita. Desse modo, questionou-se a necessidade das visitas domiciliares e, por conseguinte, se existe dificuldade na acessibilidade à unidade. A fim de responder a essa dúvida, desenvolveu-se uma pergunta Como é a acessibilidade dos deficientes na UBS São José Colombo?. METODOLOGIA Primeiramente, a fim de conhecer a necessidade em saúde requerida pelos deficientes, foi realizada uma revisão da legislação do Ministério da Saúde, em busca do que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece aos seus deficientes em todos os níveis de atenção. Posteriormente, a fim de poder avaliar a o que é necessário para acessibilidade dos deficientes na unidade, foi realizada uma revisão dentro das legislações nacionais que estabelecem como se dá o acesso urbano à população, a fim de poder analisar se a mesma está sendo cumprida.

4 4 Como etapa sequencial, foi feita a observação da realidade da estrutura física da unidade e da sua rua de acesso, a fim de detectar problemas que possam ser melhorados, para facilitar o acesso e deslocamento dos deficientes de suas residências ao ambiente da unidade. Nos arredores da unidade foram analisados os quesitos: calçada, buracos, guias rebaixadas, faixas de pedestres e semáforos. Já na unidade, analisou-se a presença de rampa, desnível, dimensões de corredores e portas, e o banheiro. RESULTADOS A saúde para os deficientes no SUS Desde a elaboração da Constituição Federal de 1988 a União determina que estados e municípios sejam responsáveis pela saúde e assistência pública, proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiências, e a Lei N.º 7.853/89 dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiências e a sua integração social (BRASIL, 2002). Em se tratando de saúde, em 2002 foi elaborada pelo Ministério da Saúde a Portaria nº 1060, denominada Política Nacional da Pessoa Portadora de Deficiência, e, em 2011, o governo federal criou o Plano Viver Sem Limites, a fim de estabelecer planos e metas para a melhoria da assistência e acessibilidade aos deficientes (BRASIL, 2002; BRASIL, 2012). A Política Nacional da Pessoa Portadora de Deficiência busca, assim como o Sistema Único de Saúde (SUS), a assistência à deficiência em todos os níveis de atenção, desse modo, ela não se restringe exclusivamente ao portador, pois inclui prevenção, promoção e recuperação/reabilitação da saúde dessa população. Para prevenção, são incluídos cuidados primários de saúde, como puericultura, prénatal e pós-natal, educação em matéria de nutrição, campanhas de vacinação contra doenças transmissíveis, medidas contra doenças endêmicas, normas e programas de segurança para evitar deficiências e doenças profissionais, e a prevenção das deficiências resultantes da combinação do meio ambiente ou causada por conflitos armados (BRASIL, 2008). Também se preconiza a identificação e intervenção precoce das deficiências, e, para isso, conta com exames realizados por profissionais de saúde para detectar e classificaras principais doenças e fatores de risco que afetam crianças de zero a dois meses de idade, pois esses resultados são fundamentais para o planejamento da melhor e mais eficaz intervenção e conduta clínica. Para isso, até o momento, são instituídos os testes do pezinho, da orelinha e do olhinho (BRASIL, 2012). Após a detecção da deficiência, faz-se necessária a reabilitação, que tem as finalidades de melhorar a funcionalidade das pessoas com deficiência e promover sua autonomia e

5 5 independência (BRASIL, 2012). Estabelece-se que toda pessoa com redução funcional tem direito à avaliação de uma equipe multiprofissional, assim como beneficiar-se dos processos de reabilitação cabíveis, sejam eles de seu estado físico (como órteses e próteses), mental ou sensorial, quando este constituir obstáculo para sua inclusão educativa, laboral e social (BRASIL, 2008). Ao reabilitar a pessoa portadora de deficiência na sua capacidade funcional e desempenho humano, se está contribuindo à sua inclusão plena em todas as esferas da vida social, protegendo sua saúde, além de realizar promoção da saúde, através da prevenção de agravos que determinem o aparecimento de deficiências (BRASIL, 2002). Também se busca a criação de ambientes favoráveis à saúde das pessoas portadoras de deficiência, a adoção de hábitos e estilos saudáveis, o acesso à informação e aos bens e serviços sociais, bem como a promoção de habilidades individuais que favoreçam o desenvolvimento das potencialidades destas pessoas (BRASIL, 2002). A porta de entrada da pessoa com deficiência no Sistema Único de Saúde continua sendo a atenção básica, tendo como principal estratégia de saúde a Saúde da Família, visando um atendimento completo e eficaz (BRASIL, 2008). Compreendem-se, para deficientes e familiares, ações de apoio psicossocial, orientações para a realização das atividades de vida diária e oferecimento de suporte especializado em situação de internamento hospitalar ou domiciliar (BRASIL, 2008). A unidade básica constituirá, portanto, o local de excelência do atendimento à pessoa portadora de deficiência, dada a sua proximidade geográfica e sociocultural com a comunidade e, para isso, será necessário que esteja apta a oferecer atendimento resolutivo para a maioria dos problemas e necessidades (BRASIL, 2002). Ainda se preconiza a possibilidade do deficiente atingir outros níveis de atendimento à saúde, posteriormente, caso haja necessidade, além da viabilidade do atendimento domiciliar, em casos específicos, inclusive na impossibilidade do acesso físico à unidade (BRASIL, 2002). Por fim, na Política Nacional da Pessoa com Deficiência observa-se ainda a atenção exímia com que foi feito, pois também delega competências a cada um dos ministérios. O Ministério da Justiça trabalhará no que se refere à legislação, ao Ministério da Educação compete a capacitação continuada de seus profissionais, e ao Ministério da Ciência e Tecnologia o estabelecimento de estudos de aprimoramento de tecnologias (BRASIL, 2002). Acessibilidade aos deficientes físicos

6 6 Em 1985 foi realizada a primeira publicação sobre o tema de acessibilidade aos deficientes físicos no Brasil, com a NBR 9050/1985, a qual estabelece procedimentos de adequação das edificações e do mobiliário urbano para as pessoas com alguma deficiência, elaborada pela comissão de estudos do Comitê Brasileiro da Construção Civil, da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Desde então, essas normas foram modificadas duas vezes, em 1994 e mais recentemente em Seu objetivo é estabelecer de forma minuciosa critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade (ABNT, 2004). A atual NBR 9050/2004, substituinte da NBR 9050/85, ambas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, ampliou seu termo, definindo a acessibilidade como a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos (ABNT, 2004). O termo acessível é definido como espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida, implicando tanto a acessibilidade física como a de comunicação (LEITE, 2011; ABNT, 2004). Após três anos da publicação da primeira norma técnica foi promulgada a Constituição de 1988, que escreve sobre acessibilidade, assegurando no artigo 227, inciso segundo, não se restringindo somente à construção dos edifícios de uso público, mas também fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência (BRASIL, 1988). Atendendo a tal comando foi editada em 24 de outubro de 1989 a Lei Nº 7.853, sobre o apoio às pessoas com deficiência e sua integração social. No artigo primeiro, são estabelecidas normas gerais que asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiências, e sua efetiva integração social. Já no segundo artigo, assegura que o Poder Público e seus órgãos devem conferir tratamento prioritário às pessoas com deficiência, nas áreas da saúde, educação, social e do trabalho; quanto às edificações, garante a adoção e a efetiva execução de normas que garantam a funcionalidade das edificações e vias públicas, que evitem ou removam os óbices às pessoas portadoras de deficiência, permitam o acesso destas aos edifícios, logradouros e meios de transporte (BRASIL, 1989). O termo acessibilidade foi novamente mencionado na Lei n /00, esta assegura que as pessoas portadoras de deficiência teriam atendimento prioritário, através de serviços

7 7 individualizados, assim como reserva de assentos nos transportes coletivos, acessibilidade em logradouros e sanitários públicos, em edifícios e meios de transporte (BRASIL, 2000a). Por fim, o artigo 1 o da Lei N o 10098/00, visa estabelecer normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios, nos meios de transporte e de comunicação (BRASIL, 2000b). Acesso na unidade A UBS São José em Colombo-PR encontra-se dividida em quatro áreas, cada uma subdividida em cinco microáreas de aproximadamente 200 famílias. Na rua que dá acesso à UBS, antes mesmo de serem observados os quesitos propostos na metodologia, ainda relevam-se alguns dados: o fluxo de veículos das proximidades não é alto, a quadra da UBS é asfaltada e apresentando uma calçada, o que não é observado em grande parte da área de abrangência. Quanto aos quesitos pesquisados foi observado: 1. Calçada: presente; 2. Buracos: ausentes na quadra da UBS; 3. Guias rebaixadas: ausentes; 4. Faixas de pedestres: ausentes; 5. Semáforo: ausente, somente uma lombada. Na UBS propriamente dita, dos critérios observados obteve-se: 6. Rampa: ausente, mas a unidade encontra-se no mesmo nível da calçada; 7. Desnível: ausente; 8. Dimensões de corredores: somente o saguão de espera é amplo, os corredores de acesso aos consultórios são pequenos; 9. Dimensões das portas: tamanho padrão usual, não adaptada aos deficientes em uso de cadeiras de rodas; 10. Banheiro: não adaptado aos deficientes em uso de cadeiras de rodas. DISCUSSÃO A Política Nacional da Pessoa com Deficiência, em todas as suas laudas, estabelece a função de cada setor da área de saúde bem como dos demais ministérios sobre sua forma de atuação, a fim de melhorar a qualidade de vida e acesso dos portadores de deficiências. A prevenção é o primeiro passo da jornada, seja com o pré-natal, com o tráfego urbano e os

8 8 programas para as doenças crônico-degenerativas. Assim, não se pode esperar a instalação da doença para trabalhar somente com reabilitação, enquanto estão dispostas inúmeras ferramentas para preveni-las. No entanto, quando ocorrem, o Ministério da Saúde também é claro ao expressar-se quanto à promoção e reabilitação da saúde. A vinte e oito anos foram desenvolvidas legislações para o acesso de deficientes aos mais variados tipos de serviço, inclusive nos setores públicos, em construções, transporte e ordem de atendimento. Nos meios de comunicação, nos últimos dez anos, a ênfase dada sobre o tema foi ainda maior, considerando-se também o aumento considerável dos acidentes de trânsito que, consequentemente, aumentaram o número de deficientes, pessoas anteriormente saudáveis, e que começaram a ter necessidades, como o uso de cadeira de rodas para locomoção e observaram a dificuldade para tal. A isso se alia o número crescente de doenças crônico-degenerativas com o aumento da longevidade, que também podem trazer incapacidades ao longo do tempo, como a retinopatia consequente à diabetes, e sequelas de acidentes vasculares encefálicos. Desse modo, a mídia e o poder público estão cada vez mais restritos no que se refere a projetos de novas construções e reformas nas cidades. Todas as construções posteriores à normatização da ABNT deveriam cumprir o que foi estabelecido, especialmente as instituições públicas. Assim, serviriam como exemplo às construções privadas, afinal já existem leis sobre o acesso dos deficientes aos locais, o que falta é a fiscalização dos setores de infraestrutura. Muitos prédios públicos, como museus e universidades estão sendo adaptados para o acesso de deficientes, bem como as novas reformas urbanas de calçadas e guias rebaixadas. Do mesmo modo deve ser feito, e fiscalizado, para a aprovação de novas construções de unidades de saúde, independente de na área adstrita da unidade haver ou não deficientes, pois existe um fluxo populacional ao longo dos anos. Estabelece-se, como já supracitado, que a unidade básica é o local de excelência do atendimento à pessoa portadora de deficiência, dada a sua proximidade geográfica e sociocultural com a comunidade (BRASIL, 2002). O que se observa na unidade é a necessidade de acesso aos deficientes, com algumas barreiras físicas, seja de locomoção até a unidade, ou mesmo dentro dela. Tendo em vista, a partir da observação da realidade, pelas visitas domiciliares realizadas aos deficientes na área de abrangência, deve-se ainda esclarecer se o motivo do não comparecimento dos deficientes à unidade, e sim a realização de visitas domiciliares, se dá eminentemente pelas dificuldades de locomoção ou agravos de saúde, e também quantos são efetivamente os deficientes que frequentam a unidade.

9 9 Ainda que não existissem deficientes na área de abrangência, a construção deve seguir os padrões das normas da ABNT, a fim de não haver necessidade de ajustes posteriores quando dado conhecimento da população adstrita. CONCLUSÃO O acesso à saúde existe, mas enquanto houver a barreira física, ele não pode funcionar de forma efetiva. A unidade básica de saúde é o local por excelência de tratamento, e deve ser capaz de resolver a maior parte dos problemas. O que é feito muitas vezes para que esse contato e o benefício fornecido pelo SUS não sejam perdidos, consiste no atendimento domiciliar, mas que deve ser parte do que o serviço oferece, e não restrito a ele. Para dar continuidade ao tema e poder propor intervenções, sequencialmente o grupo pretende fazer um levantamento quantitativo dos deficientes da área adstrita da unidade de saúde. Com esses dados será ainda realizada uma entrevista sobre quais são as dificuldades de acesso, para poder enxergar, aos olhos deles, essas dificuldades. Por fim, objetiva-se avaliar toda a área adstrita da unidade, para observar a sua estrutura física quanto a semáforos, calçadas, buracos, rampas e guias rebaixadas. REFERÊNCIAS ABNT NBR - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2. ed. 31 maio Disponível em: pdf. Acesso em: 05 jan BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: Acesso em: 15 jan BRASIL. Lei nº , de 08 de novembro de 2000a. Disponível em: Acesso em: 15 jan BRASIL. Lei nº , de 19 de dezembro de 2000b. Disponível em: Acesso em: 15 jan BRASIL. Lei nº 7.853, de 24 de outubro de Disponível em: Acesso em: 15 jan BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1060, de 5 de junho de Disponível em: Acesso em: 28 dez

10 10 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. A pessoa com deficiência e o Sistema Único de Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. 2. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, Disponível em: Acesso em: 28 dez BRASIL. Ministério da Saúde. Viver sem Limites - Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência Disponível em: Acesso em: 28 dez CASTRO, Shamyr Sulyvan et al. Acessibilidade aos serviços de saúde por pessoas com deficiência. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 45, n. 1, fev Disponível em: Acesso em: 26 dez IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência. Brasília, 29 jun Disponível em: Acesso em: 01 mar IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Guia do Censo 2010 para jornalistas. Brasília, Disponível em: Acesso em: 01 mar LEÃO E SILVA, Leonardo Oliveira, et al. Acessibilidade ao Serviço de Saúde: Percepções de usuários e profissionais de saúde. Cogitare Enfermagem, v. 16, n. 4, out./dez LEITE, Flávia Piva Almeida. Direito ao acesso ao meio físico da cidade. Âmbito Jurídico, Rio Grande, v. XIV, n. 94, Nov Disponível em: Acesso em: 08 jan VASCONCELOS, Luciana Rodrigues; PAGLIUCA, Lorita Marlena Freitag. Mapeamento da acessibilidade do portador de limitação física a Serviços Básicos de Saúde. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, dez

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