PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL TERRITÓRIO COCAIS -

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1 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL TERRITÓRIO COCAIS - São Luís/MA,

2 APRESENTAÇÃO Este documento é o resultado da qualificação do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS) do Território Cocais, é também complementação dos estudos já elaborados para o Território que compõem às ações do Programa de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais (PRONAT), desenvolvidos pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário por meio da Secretaria de Desenvolvimento Territorial. No texto estão incluídos dados e informações do PTDRS realizado em 5 e do Estudo Propositivo realizado em 7. Os dados secundários foram revisados, à exceção daqueles em que não havia informações diferenciadas. Parte dessas informações foi obtida nas instituições IBGE, IMESC, INPE, UEMA e MDA Estão incluídos as informações relativas aos municípios Codó, Coroatá, Senador Alexandre Costa, Timbiras e Peritoró que, à época da elaboração do PTDRS, não faziam parte do Território. A estrutura do documento original foi mantida com duas partes. Na primeira um diagnóstico do Território, utilizando-se das informações dos 7 municípios, e a segunda, o Plano propriamente dito, incluindo as estratégias de implantação e a caracterização do processo de gestão, levando-se em conta, especialmente, os projetos de infraestrutura que sejam estruturantes para o desenvolvimento das comunidades rurais e dos assentamentos de reforma agrária. A instituição responsável pela qualificação desse Plano foi a COOSPAT que responsabilizou uma equipe de consultores para sua elaboração. Na prática, participaram sete técnicos de diversas áreas, que exerceram dos seus conhecimentos específicos e das suas experiências para a obtenção das melhores e mais necessárias informações de modo a produzir o melhor documento possível, que está apresentado a seguir. Aqui estão informações que fazem um retrato do Território, os problemas identificados, e, mais importante, as propostas em forma de programas e projetos apontados pelos atores e atrizes sociais, das entidades parceiras, dos técnicos participaram da elaboração dos documentos anteriores, de pessoas que atuavam e atuam em movimentos sociais e, sobretudo dos representantes do Colegiado que estão relacionados abaixo desta apresentação. A pretensão é que este material seja referência para o Colegiado e demais atores sociais inseridos na dinâmica territorial e demais movimentos sociais, não só dos territórios, e, instrumento de trabalho para todos/as que estão envolvidos nesse processo, em especial as organizações dos agricultores familiares, para o fortalecimento do poder e do lugar dessas organizações, nas diferentes relações e negociações. Cooperativa de Serviços, Pesquisa e Assessoria Técnica.

3 Sumário APRESENTAÇÃO

4 Lista de tabelas Lista de gráficos Lista de anexos.introdução. Antecedentes.. OBJETIVOS. Objetivo geral. Objetivos específicos 3. METODOLOGIA 3. Os princípios metodológicos 3. As fases do trabalho 3.. As oficinas 3.. As visitas e reuniões de acompanhamento 4. O DIAGNÓSTICO COMO FONTE PARA A FORMULAÇÃO DO PLANEJAMENTO 4. LOCALIZAÇÃO E LIMITES DO TERRITÓRIO 4. HISTÓRIA DA FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO 4.3 DIMENSÃO AMBIENTAL 4.3. Características geoambientais 4.3. As grandes problemáticas ambientais do Território Cocais 4.4 DIMENSÃO SOCIOCULTURAL EDUCACIONAL 4.4.Características sociodemográficas 4.4. Situação da saúde Atendimento sanitário Situação da educação IDH-M Situação da cultura 4.5 DIMENSÃO SOCIOECONÔMICA 4.5. Estrutura fundiária e utilização de terras 4.5. A dinâmica da agricultura familiar 4.6 DIMENSÃO POLITICO INSTITUCIONAL 4.6. Uma análise organizacional do Território a partir dos atores institucionais 4.6. A organização dos colegiados As estruturas de poder no território A situação politica e administrativa dos municípios 5. A VISÃO DE FUTURO DOS REPRESENTANTES DO TERRITÓRIO 6. O PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL PARA O DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO 6. DIMENSÃO AMBIENTAL 6.. Programa Ambiente sustentável 6. DIMENSÃO SOCIOCULTURAL EDUCACIONAL 6.. Programa Educação no campo para o combate ao analfabetismo rural 6.3 Programa População saudável 6..4 Programa Assistência social 6..5 Programa Mulher

5 6.6 Programa Cultura 6.3 DIMENSÃO SOCIOECONÔMICA 6.3. Programa Agricultor e agricultora com Terra 6.3. Programa Incentivo as culturas tradicionais Programa Unidade de produção e beneficiamento de sementes e mudas Programa Desenvolvimento da fruticultura Programa Desenvolvimento da horticultura Programa Melhoramento da criação de animais Programa Extrativismo Programa Turismo socialmente responsável 6.4 DIMENSÃO POLITICO INSTITUCIONAL 6.4. Programa Fortalecimento das institucionalidades do Território 6.4. Programa Aperfeiçoamento do modelo de gestão pública LISTA DE TABELAS

6 Tabela I : Desmatamento e focos de queima no Território Tabela II: População residente por situação do domicílio, e percentual da população rural. Tabela III: População residente, taxa de urbanização, taxa média de crescimento anual e densidade demográfica Tabela IV : Rede coletora de esgotos no Território Cocais em Tabela VI: Destinação do lixo no Território Cocais- Tabela V : Situação do analfabetismo no Brasil, Maranhão e no Território Cocais no ano de Tabela VII: Número de escolas, matriculados e evasão escolar no Maranhão e no Território do Cocais no ano de 8 Tabela VIII: IDH do Estado Maranhão e no Território Cocais no ano de Tabela IX: Percentual do estabelecimento e área sobre o total do Território e do Maranhão Tabela : Percentual do estabelecimento e área segundo a condição do produtor e o total do Maranhão Tabela : Estrutura Fundiária do Maranhão, segundo a categoria do imóvel rural Tabela : Estrutura fundiária do Território Cocais, segundo a categoria de imóvel rural Tabela 3: Utilização da terra segundo os estabelecimentos e área - variação no Maranhão. 995/6 Tabela 4: Utilização da terra segundo a participação das atividades no total Maranhão. 995/6 Tabela 5: Utilização da terra segundo os estabelecimentos e área, variação no Território. 995/6 Tabela 6: Área colhida, quantidade produzida e produtividade da cultura temporária, Maranhão. 996/8. Tabela 7 : Área colhida, quantidade produzida e produtividade da cultura temporária no Território Cocias no período de 996/8. Tabela 8: Variação na área colhida de cultura temporária para o Maranhão e o Território Cocais no período de 995/6 Tabela 9: Variação na quantidade produzida de lavoura temporária no Maranhão e Território dos Cocais no período de 995/6. Tabela : Área colhida, quantidade produzida e produtividade da cultura permanente no Território Cocais no período de 995/6.

7 Tabela : Variação do efetivo do rebanho no Maranhão e no Território, no período de 996/7. Tabela : Variação da produção animal Maranhão/Território, 996/8 Tabela 3: Variação da quantidade produção extrativa vegetal Território (996/8) Tabela 4: PIB a preço de mercado corrente, população e PIB per capita. Maranhão/Território, /7 Tabela 5: PIB do setor agropecuário, indústria e serviços a preço de mercado corrente, Maranhão/Território- /7 Tabela 6: Total de Assentamentos Criados no Território até 5 Tabela 7: Total de Assentamentos criados no Território em Tabela 8: Comunidades quilombolas no Território Cocais LISTA DE GRÁFICOS

8 Gráfico I: Distribuição das chuvas na região Leste do Maranhão Gráfico II: Distribuição da umidade relativa na região Leste do Maranhão Gráfico III: População dos municípios do Território Cocais em 7 Gráfico IV: Densidade demográfica dos municípios do Território Cocais em e em 7 Gráfico V: Estabelecimentos de saúde nos anos 6 e 8 Gráfico VI: Atendimento sanitário no Território Gráfico VII: Taxa de analfabetismo da área rural e urbana do Território Cocais Gráfico VIII: Matriculados no Território Cocais em 8 Gráfico XIX: Comparativo das matrículas na área rural e urbana, em 8 Gráfico : Formação de docentes do município do Território Cocais Gráfico : IDH do Maranhão e do Território Cocais Gráfico : Estabelecimentos e área segundo a condição do produtor, participação no Território e no Maranhão em 995 Gráfico 3: Estrutura fundiária do Maranhão em 5 Gráfico 5 : Confronto dos dados estabelecimentos e área no Maranhão. 995/6 Gráfico 6: Utilização da terra no Maranhão, variação no número de estabelecimentos e área. 995/6 Gráfico 7: Utilização da terra no Maranhão, participação sobre o total. 995/6 LISTA DE ANEXOS

9 MAPA : Classificação climática do Maranhão e do Território MAPA : Precipitação pluviométrica do Maranhão e do Território MAPA 3: Temperatura média do ar do Maranhão e do Território MAPA 4: Umidade relativa do ar do Maranhão e do Território MAPA 5: Bacias hidrográficas MAPA 6: Geologia MAPA 7: Geomorfologia MAPA 8 : Solos do Maranhão e do Território Tabela 9: Formação geológica, solos e recomendações para preparo de solo Tabela 3: População residente total, urbana, rural. Tabela 3: Variação da população e densidade demográfica dos municípios do Território Tabela 3: Taxa de urbanização e taxa média de crescimento anual dos municípios Território Tabela 33: Evolução da população do território e taxa de urbanização A 7 Tabela 34: Número de estabelecimentos, leitos, médicos no Território do Cocais, 7 Tabela 35: Número de domicílios com atendimento sanitário no Território Tabela 36: Analfabetismo no Brasil, Nordeste, Maranhão e nos municípios ano de Tabela 37: Número de escolas, matriculados e evasão escolar no Território do Cocais, 8 Tabela 38: Matricula inicial por nível e modalidade de ensino em 8 Tabela 39: IDH-M, IDH-R, IDH-L, IDH-L dos municípios do Território Cocais Tabela 4: Variação do IDH dos municípios do Território Cocais Tabela 4: Percentual do estabelecimento e área sobre o total do território e do maranhão. Tabela 4: Distribuição do número de imóveis e área total, segundo a categoria de imóvel rural, por município, Território e Maranhão Tabela 43 : Total de estabelecimentos e área segundo a condição familiar e não familiar, 996 Tabela 44: Total de estabelecimentos e área segundo a condição familiar e não familiar, 6 Tabela 45: Utilização da terra no Território e no Maranhão. Tabela 46: Estabelecimentos agropecuários e área por utilização da terra pela agricultura familiar Território dos Cocais e Maranhão Tabela 47: Estabelecimentos agropecuários e área por utilização da terra pela agricultura familiar Território dos Cocais e Maranhão Tabela 48: Total de pessoal ocupado em 995 Tabela 49: Total de pessoal ocupado em 6 Tabela 5: Área plantada, área colhida, quantidade produzida e valor da produção da lavoura temporária Tabela 5: Área plantada, área colhida, quantidade produzida e valor da produção da lavoura permanente Tabela 5: Efetivo dos rebanhos por tipo de rebanho Tabela 53: Quantidade produzida na extração vegetal por tipo de produto extrativo Tabela 54: PIB a preço de mercado corrente, percentual de participação no PIB, População, PIB per capita, valores agregados a preços correntes. Ano Tabela 55: PIB a preço de mercado corrente, percentual de participação no PIB, População, PIB per capita, valores agregados a preços correntes. Ano 3 Tabela 56: PIB a preço de mercado corrente, percentual de participação no PIB, População, PIB per capita, valores agregados a preços correntes. Ano 4 Tabela 57: PIB a preço de mercado corrente, percentual de participação no PIB, População, PIB per capita, valores agregados a preços correntes. Ano 5

10 Tabela 58: PIB a preço de mercado corrente, percentual de participação no PIB, População, PIB per capita, valores agregados a preços correntes. Ano 6 Tabela 59: PIB a preço de mercado corrente, percentual de participação no PIB, População, PIB per capita, valores agregados a preços correntes. Ano 7 Tabela 6: Detalhamento da meta domicílios com rede de distribuição de água, a 5 Tabela 6: Detalhamento da meta domicílios com rede de esgoto, período a 5 Tabela 6 : Detalhamento da meta, assentamento, por município por estabelecimento Tabela 63: Detalhamento das metas (culturas tradicionais e mandiocultura), a 5 Tabela 64: Detalhamento da meta de desenvolvimento da cadeia de produção das frutíferas Tabela 65: Detalhamento da meta por município, por estabelecimento no período de a 5 Tabela 66: Detalhamento da meta (pólos hortícolas) por estabelecimento, de a 5 Tabela 67: Detalhamento da meta, (criação de caprinos, ovinos e suínos) por município Tabela 68: Detalhamento da meta, (bovinocultura de leite) por município, de a 5. INTRODUÇÃO

11 Antecedentes Nos diversos debates ocorridos ao longo dos últimos cinco anos no Colegiado Territorial do Cocais, os participantes, integrantes do Colegiado, participantes eventuais e assessores técnicos, analisam que o modelo de desenvolvimento adotado na região, é baseado no monocultivo, prioriza a produção em grande escala para exportação, com absoluto desprezo pelo meio ambiente e pela justiça social. Como consequência a área de cerrados vem sendo sistematicamente devastada para dar lugar a plantações de cana de açúcar, bambu, eucalipto e mais recentemente a soja, modelo que não reverte às condições econômicas e sociais da população desse Território, ao contrário promove migração, principalmente dos mais jovens para as atividades sucroalcooleiras do sudeste do país. Diversas organizações e movimentos que atuam na região, promoveram ações objetivando redirecionar esse modelo de desenvolvimento. Em 4 o Ministério de Desenvolvimento Agrário cria o PRONAT 3 a perspectiva apoiar o desenvolvimento rural a partir de uma abordagem territorial e de modelos sustentáveis. A Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT), responsável pela execução do programa assim se define:...a SDT surge com o objetivo de apoiar a organização e o fortalecimento institucional dos atores sociais locais, na gestão participativa do desenvolvimento sustentável dos territórios rurais e promover a implementação e integração das políticas públicas. No início da atuação do PRONAT no Território Cocais foi organizado uma CIAT 4 em cuja composição estavam presentes lideranças locais, dirigentes de ONGs 5 e gestores municipais. Essa Comissão estabeleceu o Território que em sua primeira formação era composto pelos municípios de Afonso Cunha, Aldeias Altas, Buriti Bravo, Caxias, Coelho Neto, Duque Bacelar, Fortuna, Lagoa do Mato, Matões, Parnarama, São João do Sóter e Timon. Em 4, o CEDRUS6 homologou a ampliação dos territórios do Maranhão, incluindo os municípios de Codó, Coroatá, Senador Alexandre Costa, Timbiras e Peritoró, totalizando 7 municípios, a atual composição. De acordo com a definição do Ministério de Desenvolvimento Agrário, o Colegiado Territorial é a instância de gestão local do programa Território da Cidadania, sendo implantado um para cada território, sendo composto paritariamente por governos e sociedade civil. 3 Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais 4 Comissão de Instalação das Ações Territoriais 5 Organizações Não Governamentais 6 Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável

12 Obedecendo às etapas de implementação dessa nova estratégia de desenvolvimento proposto pelo SDTMDA, para o Território Cocais, foram elaborados os seguintes documentos: a) Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS) principal instrumento construído no ano 5, de forma participativa pelo colegiado em apoio à gestão social do desenvolvimento territorial. O PTDRS foi o primeiro produto elaborado pela sociedade civil, dando inicio às ações de desenvolvimento territorial. A responsabilidade técnica na elaboração do Plano foi do CINPRA, de forma participativa, contando, especialmente, com toda a estrutura do colegiado do território; b) Estudo Propositivo (EP) segundo documento elaborado para o Território, seguindo a linha metodológica definida pela SDT, visando aprimorar o diagnóstico do PTDRS, tendo como foco a dimensão socioeconômica dos territórios rurais. A fase de elaboração do EP ficou sob coordenação do Instituto Potiguar de Desenvolvimento Social - IP, além do apoio de outros atores relacionados com a dinâmica territorial, como o próprio colegiado territorial, a Comissão de Instalação das Ações Territoriais O PRONAT tinha uma perspectiva de implementação de 5 anos, devendo ocorrer uma revisão a cada cinco anos. Nos primeiros cinco anos o objetivo era a construção do PTDRS, a mobilização e capacitação dos atores sociais, investimento em infraestrutura, formação de institucionalidade para a gestão social, formulação de programas adequados às características do território, dinamização da economia e formulação e implantação de projetos específicos. Após a conclusão do PTDRS a CIAT originou o CODETER 7. Esse Colegiado passou a ser o responsável pela organização e articulação das políticas no Território Cocais. O PTDRS entretanto, não foi apropriado pelos organismos executores das políticas o que resultou em taxa de retrabalho, as atuações dispersas, perda da capacidade de sensibilização e persuasão dos programas institucionais junto às comunidades e perda de capacidade orçamentária. Por outro lado muitas informações apresentadas no diagnóstico não foram aproveitadas na parte específica do plano. Da mesma forma, há uma desconexão entre o documento e as ações territoriais estabelecidas, provavelmente, pela ausência de segmentos importantes como representantes dos comércios, indústrias locais e instituições federais como o INCRA 8 e o 7 8 Colegiado de Desenvolvimento Territorial Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

13 IBAMA9 e estaduais como a AGED e a AGERP. Após ter se passado os primeiros cinco, o plano precisou ser revisto, atualizado e qualificado. O processo de qualificação foi estabelecido como uma revisão das informações, primárias e secundárias. A revisão introduziu uma dinâmica nova no processo de elaboração que incluiu a análise de documentos municipais como os planos de desenvolvimento dos assentamentos (PDA) de reforma agrária existentes nos municípios e os planos das secretarias municipais de parte dos municípios que compõem o Território. Os eixos norteadores: a) Fortalecimento de redes sociais de cooperação, b) Fortalecimento da gestão social, c) Articulação das Políticas Públicas e Dinamização das economias territoriais. O método empregado na elaboração deste documento segue a metodologia adotada pelo MDA/SDT a partir da implementação da Política Territorial iniciada em 3. Entendemos que mesmo sendo denominado de Qualificação do PTDRS, este documento não deixa de ser um Planejamento com a mesma importância que teve o PTDRS original quando foi elaborado.. OBJETIVOS. Objetivo geral Fornecer subsídios para a elaboração de políticas públicas como base para uma ação coordenada das diferentes instituições que intervêm no território do Cocais de forma a fomentar o desenvolvimento sustentável do Território focado na agricultura familiar.. Objetivos específicos o Caracterizar os sistemas produtivos do Território Cocais bem como, os entraves técnicos, econômicos, sociais, ambientais e institucionais para o desenvolvimento da região, com vistas à elaboração das propostas de trabalhos institucionais necessários; o Identificar as sintonias e as contradições entre as políticas públicas já implementadas ou em fase de implementação na região; o Sistematizar as ações que derivam das políticas de desenvolvimento elaboradas nos últimos anos e que tenham como objetivo a melhoria das estruturas agro-sócioambientais da região; o Construir, em conjunto com os agricultores e suas organizações, bem como com o Colegiado Territorial, propostas de soluções para os problemas identificados; 9 Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis Agencia Estadual de Defesa Agropecuária Agência Estadual de Extensão Rural e Pesquisa

14 o Sensibilizar os atores envolvidos, com a perspectiva de incentivar a implementação dessas políticas dentro das condições locais de cada município e, ao mesmo tempo, responsabilizar cada um pela execução de políticas específicas; o Definir, em conjunto com os municípios, programas e projetos que permitam um desenvolvimento sustentável, visto nas dimensões econômica, social e ambiental, e manejado de forma sistêmica, integral e dinâmica; o Efetivar parcerias com as instituições envolvidas nas ações locais, concebendo-as como sócias em um projeto de desenvolvimento e não como meras repassadoras e/ou receptoras de recursos, estimulando a articulação em redes. 3. METODOLOGIA 3. Os princípios metodológicos Considerando que o PTDRS qualificado deverá ser a expressão do conhecimento e da visão de futuro dos atores locais e sua coesão social no território de modo a apontar e alavancar iniciativas locais para o desenvolvimento sustentável, e criar condições para o acesso às oportunidades (internas e externas) tanto privadas quanto públicas dos atores sociais e institucionais. E sendo assim, buscou-se estabelecer alguns princípios metodológicos que dessem conta das dinâmicas locais, mas que levasse em consideração a lógica da organização territorial nos moldes propostos pela SDT. Esses princípios procuraram aferir as seguintes hipóteses: a) A elaboração e implementação do PTDRS se dá em um ambiente que fortalece a cultura da gestão social e a formação de redes sociais de cooperação; b) A elaboração e implementação do PTDRS estabelece um processo de articulação e coesão das diversas políticas públicas federais, estaduais e municipais; c) A elaboração e implementação do PTDRS estabelece um processo de empoderamento dos atores mais fragilizados do território (agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas, pescadores artesanais, extrativistas, mulheres e jovens); d) A elaboração e implementação do PTDRS estabelece um processo de fortalecimento da dinamização econômica dos territórios rurais;

15 e) Os atores envolvidos têm sempre presentes às diversas dimensões do desenvolvimento sustentável na perspectiva territorial, quais sejam: desenvolvimento ambiental, socioeconômico, político-institucional e sócio-cultural. A relação entre as dimensões locais (município e território) e gerais (estado, região, país) permitiu que se trabalhar com premissas que apontam para: Fortalecimento do colegiado O Colegiado Territorial é a principal instância de garantia da implantação e implementação do PTDRS no território e, no entanto, há certa desarticulação interna dessa organização que dificulta a execução dessa política. O plano todo foi trabalhado com a perspectiva de fortalecer o Colegiado garantindo a participação do Núcleo Diretivo em todas as discussões dos programas e projetos e trabalhando para que a assembléia do Colegiado seja a responsável pelas deliberações para encaminhar toda e qualquer proposta que venha a ser indicada para o desenvolvimento dos municípios e do Território como um todo. Planejamento local Ainda que o Governo Federal, através dos seus ministérios, o Governo Estadual, através das suas secretarias, e as empresas estatais tenham boa vontade para a promoção do desenvolvimento dos territórios e municípios, as prioridades, frequentemente, são definidas por técnicos que conhecem superficialmente a realidade local ou, osrecursos disponibilizados não é suficiente para contemplar todas as áreas. No entanto, se o planejamento for feito localmente por técnicos e organizações que dominam o conhecimento sobre a realidade local, a produtividade do uso dos recursos tende a ser aumentada gerando mais benefícios para o conjunto do território e dos municípios. No caso desse PTDRS a equipe que fez a qualificação buscou o envolvimento de técnicos das organizações locais em todas as etapas do Plano. Planejamento territorial articulado com o planejamento central Ao longo do período de elaboração do plano, ficou claro que ainda há um grande distanciamento entre o que está sendo executado pelas três instâncias de governo e o conhecimento dessas ações pelo Colegiado. Não há qualquer preocupação por parte dos ministérios, secretarias ou empresas de consultar o Colegiado ou o PTDRS para o desenvolvimento de projetos no Território. Por outro lado, o PTDRS foi construído sem amarrações com esses projetos promovendo o mesmo erro que vêm sendo cometido pelos

16 níveis mais centrais. Nesse processo de qualificação procurou-se compreender a lógica de planejamento dos níveis centrais para adequar o planejamento territorial sem perder de vista a responsabilidade de ter um planejamento feito localmente. Participação popular no planejamento territorial A busca desse processo de qualificação com a participação das populações foi fundamental para que as comunidades pudessem ter seus interesses atendidos, e, condições de participarem da implantação do Plano, principalmente neste território que muitas comunidades tiveram suas áreas suprimidas no processo de exploração de cana de açúcar, bambu e eucalipto. Muitas famílias foram obrigadas a se deslocarem para outras áreas, perdendo quase toda a capacidade de reivindicar melhores condições de vida. Melhorar a capacidade técnica e gerencial do Colegiado Ficou claro que o Colegiado Territorial tinha uma grande dificuldade para tomar decisões relacionadas ao desenvolvimento territorial. Uma preocupação que a equipe que qualificou o plano teve foi com o fortalecimento da capacidade técnica e gerencial desse Colegiado para que seus dirigentes tivessem condições de propor, de refletir e de encaminhar soluções em nível regional, pois as soluções têm sido encaminhadas, quase sempre, localmente, por município. Articulação entre municípios para fomentar o desenvolvimento Nessa região há quatro municípios com pouco mais de dez anos de emancipação. Esses municípios possuem uma população pequena com pouca capacidade técnica para promover seu próprio desenvolvimento. A articulação regional passa, então, a ser um fator fundamental no processo de busca de soluções. De certa forma esse tipo de articulação já existe, mas está relacionada com a busca de soluções de forma política que sempre fortalecem os municípios de maior população que garantem maior quantidade de votos. Nesse plano, procurou-se garantir que as soluções se dêem em outros patamares, permitindo que municípios menores possam se fortalecer para ter os mesmos espaços dos maiores. 3. As fases do trabalho Após a contratação dos consultores a direção da COOSPAT formou duas equipes, sendo que cada equipe assumiu a execução da qualificação dos planos de dois territórios: a primeira equipe ficou com os territórios do Baixo Parnaíba e Lençóis Maranhenses/Munim e a segunda equipe com os territórios Vale do Itapecuru e Cocais.

17 A primeira atividade das duas equipes foi uma leitura individual e coletiva dos PTDRS s elaborados em 5, de forma a permitir que todos os consultores pudessem adquirir o domínio das informações contidas naqueles documentos, assim como a metodologia usada para a elaboração. Com o conhecimento obtido foi possível caracterizar as referências necessárias para organizar o processo de qualificação. Para que o documento pudesse ser ainda mais compreensivo a equipe do Cocais buscou o contato com o CINPRA, especialmente com os secretários de agricultura dos municípios de Caxias e Codó, que como instituição elaboradora do plano e articuladora do Território tinha grande domínio das informações. Em função das dificuldades iniciais de compreensão dos consultores e consultoras sobre o conceito de qualificação proposto pela SDT, diversas reuniões da equipe com a direção da COOSPAT tiveram como temas centrais a lógica conceitual. Uma reunião com a representante da Delegacia Regional do MDA também foi utilizada para se atingir os resultados esperados. A definição do conceito, que só ficou totalmente transparente em uma oficina com um representante do MDA, serviu também, como ponto de partida para se definir a estrutura do documento. 3.. As oficinas As oficinas são reuniões de trabalho prolongadas em que participavam todos os membros do Colegiado, além de integrantes de órgãos do governo municipal e das organizações da sociedade civil. Essas oficinas eram planejadas pela equipe de consultores na COOSPAT com antecedência. As tarefas para o desenvolvimento dos trabalhos eram divididas entre consultores e diretores da COOSPAT. Em média, o tempo de cada oficina girava em torno de dois dias, suficiente para permitir que os participantes pudessem responder às questões apresentadas, debaterem temas de importância local e regional e apresentarem soluções para os problemas que afligiam os municípios e o território como um todo. As oficinas para a qualificação do PTDRS foram trabalhadas em três momentos diferentes com três objetivos diferentes: ) avaliação do PTDRS, EP e Documento da Síntese, o que permitiu à equipe de consultores e consultora terem uma análise apurada do momento do Plano, considerando o que foi e o que não foi implantado; ) levantamento dos dados qualitativos para o processo de qualificação do PTDRS; 3) planificação, que significa a reconstrução dos programas propostos quando da elaboração do Plano. A última oficina foi transformada em uma assembleia territorial, pois o objetivo foi redimensionado para a apresentação e aprovação do Plano Qualificado.

18 3.. Levantamento dos dados secundários. Entendendo que se trata de uma Qualificação do PTDRS (atualização das informações secundárias), não é objetivo deste trabalho a elaboração de um novo diagnóstico dos municípios e do Território, mas, uma apresentação uma síntese do mesmo, dando destaque ao confronto dos dados já existentes, tendo em vista que, quando a elaboração do PTDRS (4), a grande maioria dos dados trabalhados foram do Censo Demográfico e Censo Agropecuário 995, entre outros. Assim, foi realizado com os destaques para as informações que foram possíveis confrontar com os dados oficiais disponíveis. 4. DIAGNÓSTICO COMO FONTE PARA O PLANEJAMENTO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Um diagnóstico é composto por um conjunto de informações que caracterizem o cenário onde atores físicos e institucionais vem atuando sobre o meio ambiente que resultam em dinâmicas econômicas e sociais. Essas dinâmicas podem ser avaliadas tanto de forma vertical (análise histórica) quanto de forma horizontal (análise da realidade atual do ponto de vista da organização, da infraestrutura, das condições ambientais e da economia). Para este trabalho, foi usado como referência a lógica de um trabalho científico que estabelece uma estrutura dividida em dois momentos. O primeiro inclui uma revisão das informações disponíveis em diversos documentos produzidos por instituições de pesquisa e órgãos que trabalham com estatísticas, além de planos, programas e projetos elaborados por secretarias e por órgãos de governo e organizações da sociedade civil que atuam na região. O segundo momento exige o levantamento de informações atualizadas tanto de forma quantitativa quanto de forma qualitativa, mais essa do que aquela, considerando que o objetivo está mais relacionado ao desenvolvimento do que à obtenção de resultados específicos. 4. LOCALIZAÇÃO E LIMITES DO TERRITÓRIO DO COCAIS Os municípios que compõem o Território do Cocais fazem parte das Mesorregiões Centro (Fortuna e Senador Alexandre Costa) e Leste Maranhense(Afonso Cunha, Aldeias Altas, Buriti Bravo, Caxias, Coelho Neto, Duque Bacelar, Lagoa do Mato, Matões, Parnarama, São João do Sóter e Timon). O Território tem seu limite ao norte coma Mesorregião Leste Maranhense, ao sul Mesorregião Centro, a oeste com a Mesorregião Centro Maranhense e a Leste com o estado do Piauí. Abrange uma área de3. km² e é composto por 7 municípios: Afonso Cunha, Aldeias Altas, Buriti Bravo, Caxias, Coelho Neto, Codó CoroatáDuque Bacelar Fortuna Lagoa do Mato,

19 Matões, Parnarama, Peritoró, São João do SoterSenador Alexandre Costa, Timbiras e Timon (Mapa ). A população total do Território é pessoas o que representa,78 % da população total do Estado do Maranhão, dos quais vivem na área rural, o que representa 5,39 % da população total do Território. Possui agricultores familiares. Seu IDH médio é,56. MAPA: Território do Cocais 4. HISTÓRIA DA FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO A maioria dos municípios do Território é cortada pelos rios Itapecuru, Parnaíba e Munim, apropriados para o transporte fluvial, o que favoreceu o seu povoamento no século XVII, portanto, municípios de ocupação antiga: Caxias(8), Parnarama(87) e Timon( 89). Os municípios de Lagoa do Mato e São João do Sóter foram instalados em 997, os demais, na sua maioria foram criados na primeira metade do século XX. Os municípios mais antigos como Caxias figuram como protagonistas de varias ciclos da economia do Maranhão, destacando-se o arroz e algodão. O Maranhão se destacou também como importante centro de indústria têxtil, sendo que quatro das indústrias implantadas estavam instaladas em Caxias.

20 A industrialização de babaçu teve também grande influencia no território, pois envolveu um significativo contingente de força de trabalho rural e um conjunto de comerciantes, Caxias foi novamente um dos principais centros dessa indústria. O declínio dessa atividade foi resultante da perda na competitividade para o óleo de soja, e apropriação de terras por grandes grupos empresarias que substituíram áreas agricultáveis por pastagens e monocultivos com o cercamento de áreas densas em babaçu. 4.3 DIMENSÃO AMBIENTAL 4.3. Características geoambientais A formação geológica é material que origina os solos, possibilitando analisar a qualidade, planejar os sistemas de cultivos e a distribuição espacial de cultura. As principais formações geológicas: Itapecuru, que deu origem a solos constituídos de areia fina e silte com baixa capacidade de retenção de cátions e estrutura frágil;codó, solos de média e alta fertilidade com razoáveis teores de fósforo; Pedra do Fogo originou solos altamente intemperizados. MOURA (4) considerou que alguns solos que ocorrem nos Cocais não são recomendados para o preparo de solo convencional, por meio da aração, gradagem, uso de calagem e adubação mineral, sendo a cobertura morta é uma das práticas mais indicada. No Quadro estão relacionados estão os principais solos que ocorrem no Território e recomendações para agricultura familiar. A estrutura geomorfológica demonstrada no Mapaé representada por área aplainadas e testemunhos tubulares identificadas como Superfície Maranhense com Testemunhos além Chapadões, Chapadas e Cuestas, formas de relevo que correspondem a área dos remanescentes da superfície americana, que perdem lentamente altitude em direção norte. Informações obtidas no Atlas do Maranhão (NUGEO/LABGEO, 999) e no Mapa de Solos (EMBRAPA, 986) indicam que os solos predominantes do Território são latossolos,solos podzólicos e plintossolos. Com referência ao clima e tendo como referência a mesorregião Leste Maranhense, e a Centro Maranhense, o Território tem os seguintes comportamentos: o Temperatura média de 6,9 Cpodendo superar os 35 C nos meses de setembro, outubro e novembro; o Umidade relativa média 7%, o máximo ocorre entre os meses de março e abril e no período seco o valor pode chegar a 57%

21 o Precipitação média de.557mm, com chuvas irregulares, o período chuvoso inicia em novembro até maio; Conforme a classificação climática de Thornthwaite (948), ocorrem três tipos: o Subsumido do tipo (C²) - apresenta-se com moderada deficiência de água no inverno, entre os meses de junho a setembro, megatérmico (A ), ou seja, temperatura média mensal sempre superior a 8ºC, sendo que a soma da evapotranspiração potencial nos três meses mais quentes do ano é inferior a 48% em relação à evapotranspiração potencial anual (a ). o Subsumido seco do tipo (C) -tem pouco ou nenhum excesso de água, megatérmico (A ), ou seja, temperatura média mensal sempre superior a 8ºC, sendo que a soma da evapotranspiração nos três meses mais quentes do ano é inferior a 48%, em relação à evapotranspiração anual (a ). o Clima úmido do tipo (B¹) com moderada deficiência de água no inverno entre os meses de junho setembro, megatérmico (A ), ou seja, temperatura média mensal sempre superior a 8 C sendo que a soma da evapotranspiração nos três meses mais quentes do ano é inferior a 48%, em relação à evapotranspiração anual (a ). GRÁFICO I Distribuição das chuvas na região Leste do Maranhão FONTE: NUGEO/LABMET () Quanto ao regime térmico, este é de pequena variação sazonal. Todos os meses são razoavelmente quentes, com média térmica variando de 6 C no período das chuvas (dezembro a maio) chegando a 34,4º C entre os meses de julho a outubro (Mapa 3).A variação

22 interna é muito pequena, permanecendo com maior temperatura os municípios que estão mais próximos do semi-árido, ou seja, aqueles que se aproximam mais da parte centro-leste do Estado. GRÁFICO II : Distribuição da umidade relativa na região Leste do Maranhão FONTE: NUGEO/LABMET () O Território participa de três bacias hidrográficas (Mapa), sendo a mais importante a bacia do Itapecuru, com área de 5.97km², corresponde a 6 % do Estado do Maranhão, uma das bacias formadoras da Região Hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental. O rio Itapecuru um rio de regime fluvial tropical com variações regionais da pluviosidade, na parte média e baixa onde estão situados os municípios do Território Cocais verifica-se maior regularidade das precipitações caracterizando um regime mais torrencial. Os municípios do Território inserido na bacia são os seguintes: Aldeias Altas, Caxias, Codó, Coroatá, Timbiras, São João do Sóter, Fortuna, Buriti Bravo e Lagoa do Mato. A segunda bacia mais importante do Território é a bacia do rio Parnaíba formadora da Região Hidrográfica do Parnaiba, com área de 33.44,5 km (MMA, 6). O Maranhão ocupa 6.936,6 km²da bacia, equivalente a 9, %, os municípios do Território inserido na bacia são os seguintes: Parnarama, Matões, Timon, Caxias, Coelho Neto, Duque Bacelar e Lagoa do Mato. A bacia do Munim com.5 km² que integra a Região Hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental, drena a mesorregião do Leste Maranhense nela estão contidos os municípios do Território: Cocais Afonso Cunha, Coelho Neto, Aldeias Altas, Duque Bacelar e Caxias A importância dessas bacias hidrográficas é percebida tanto pelo seu uso para o abastecimento das cidades que se localizam nas margens dos rios quanto para o aproveitamento na irrigação. O desmatamento de margens e barramentos dos rios contribuem

23 para o aceleramento dos processos erosivos, e, o uso de produtos tóxicos nas plantações de cana de açúcar e eucalipto, poluem as águas e reduzem a quantidade e a qualidade desse bem público vulnerável. No Território Cocais prevalece a vegetação de cerrado com as fisionomias de cerrado, cerradão, campos; floresta estacionais com babaçu e mosaico de pastagem, floresta aberta e vegetação degradada com babaçu. A floresta com babaçu é um tipo de floresta onde predomina o babaçu pela maior resistência que outras espécies tropicais, ocorre nos vales dos rios Parnaíba e Itapecuru, sendo que o babaçu é a palmeira de maior importância econômica para o Território pelo potencial de seus produtos subprodutos, em especial para as mulheres que tradicionalmente coletam e beneficiam o babaçu. Das espécies madeireiras encontradas no Território, destacam-se o angico, canela-de-velho, sapucaia, pau-d arco, pau-marfim, faveira-de-bolota, sambaíba ou lixeira, candeia, jacarandá, gonçalo-alves, aroeira, olho-de-boi, pau-terra, pau-pombo, maçaranduba, cedro. As espécies extrativas de uso alimentício e artesanal como o pequi, bacuri, mangaba, açaí, cajuí, araticum, macaúba, anajá, puçá, murici, guabiraba, tucum, araçá, pitomba, mangabeira, pente-de-macaco são espécies de importância econômica para as comunidades tradicionais, mas, se apresentam com distribuição irregular e populações reduzidas. Em relação a flora medicinal, em levantamento realizado nesse Território, foram catalogadas 58 espécies de 3 famílias (REGO, 993). Essa vegetação original está sendo suprimida por empresas de cana de açúcar e eucalipto, sendo que os municípios Caxias, Aldeias Altas, Coelho Neto e Duque Bacelar são os municípios mais sujeitados a transformação da paisagem pelos monocultivos Os problemas ambientais do Território Cocais No Território dos Cocais, ao longo da história dos municípios que o compõe, o ambiente vem sendo modificado com a implantação de grandes projetos cuja base são os monocultivos da cana-de-açúcar, bambu, eucalipto, soja além de fábricas cimenteira e cervejaria. Os modelos industriais adotados pelas empresas estão promovendo a reconcentração fundiária, substituição de áreas agricultáveis, comprometendo a economia da agricultura familiar e a insustentabilidade do ambiente. Com o advento do Pró-álcool em 975 foi estimulada a expansão canavieira no Brasil, para o Maranhão, se intensifica a produção nos municípios de Coelho Neto, Duque Bacelar com aquisição da pelo Grupo João Santos e no município de Aldeias Altas se instala a empresa Costa Pinto que posteriormente mudou de razão social para TG Agroindustrial. Essas

24 empresas adquiriram aproximadamente 3. hectares nos municípios de Aldeias Altas, Coelho Neto, Duque Bacelar, Caxias. Codó, Timbiras e em outros municípios do Território do Baixo Parnaíba. Uma das primeiras atividades dessas empresas de exploração de cana de açúcar foi fazer a eliminar de toda a vegetação das áreas adquiridas inclusive com a utilização de fogo em duas etapas do processo como tecnologia de limpeza e na colheita tendo como consequência a degradação ambiental em função do desmatamento e homogeneização do ambiente, a poluição do ar causada pela queima a contaminação do solo e dos fontes d água pelo uso de produtos tóxicos. Além das alterações físicas, químicas, biológicas no solo; dos conflitos pela posse da terra conflitos trabalhistas, esses cultivos vem comprometendo também os recursos hídricos pelo uso intensivo de irrigação, com sistema de jateamento de água, com motores movidos à óleo diesel colocados às margens do rio Parnaíba e Itapecuru, provocando pressão sobre esses recursos hídricos, causando desmatamento das matas ciliares, erosões nas margens dos rios, além de carreamento de resíduo de óleo. O processo de colonização das florestas para a exploração do eucalipto também produz alterações significativas no espaço natural, concentração fundiária e a comprometimento da agricultura familiar. Inicialmente foi implantada em Caxias a Ramires Reflorestamento, e, mais recentemente o Grupo Suzano que está em processo de implantação de uma unidade de produção de celulose de,3 milhão de toneladas de celulose/ano. Para atender a demanda por eucalipto, a empresa, está em processo de licenciamento de uma base de cultivo de 4. hectares de eucalipto na região de Timon e pretende expandir a plantação para os municípios de Coelho Neto, Afonso Cunha, Codó, Aldeias Altas, Caxias, São João do Sóter, Timon, Matões, Senador Alexandre Costa, Parnarama, Fortuna, Buriti Bravo, Lagoa do Mato. Conforme dados do EIA/RIMA () da empresa Suzano além das alterações físicas, químicas, biológicas e da qualidade do solo haverá carreamento de partículas do solo para os corpos hídricos e forte carga de produtos químicos que poderá alcançar os aquíferos freáticos. O desmatamento tradicional associado ao fogo vem sendo ao longo desses últimos pelo setor da pecuária e agricultura vem discutido, denunciado, sem que até o momento a reverter essa realidade. E necessário considerar que o desmatamento associado ao uso intensivo de fogo reduz a biomassa original e causa degradação de alta intensidade rompendo o equilíbrio do meio ambiente e afetando negativamente espécies de plantas, animais, povos e culturas tradicionais. No caso dos animais, a fragmentação dos seus habitats põe em risco a espécie. Caxias é um dos municípios do Estado do Maranhão que maior concentração de focos de calor no Território (Quadro) e no Estado nos últimos cinco anos que pode estar associado as

25 atividades da pecuária, agricultura de corte e queima e a cana de açúcar. A exploração de lenha e a de carvão também se destaca no Território, os dados da exploração legalizada totalizam m³ de lenha e ton. de carvão sendo que os maiores exploradores são os municípios de Afonso Cunha que respondem por 759 ton. de e Parnarama 87 ton. Aliado a esse quadro, têm-se a exploração ilegal da madeira e desmatamento de palmeiras de babaçu A situação dos municípios no que concerne ao desmatamento e focos de queima pode ser observado abaixo (Tabela I ) Tabela I : Desmatamento e focos de queima no Território Município Bioma Amazônia Área Cerrado Desmata Área do até 8 Caatinga Desmat Área ado até 8 Desmatad o até 8 Focos de queima ( 9) Afonso Cunha 37,35 7,9 Aldeias Altas 94,5,3 7 Buriti 58,63 6,99 4 Caxias 54, 4, , Coelho Neto 975,45 49,7 3 Coroatá 64,7 38,3 85 Duque Bacelar 37, 7, ,75 88, 43 Lagoa Mato 89,5,4 3 Matões 759,83 77, 97,79 5,7 37 Parnarama 367,9 73,36 4,358 6, Peritoró 745,55 87,85 7 São João 438,6 36,44 43 SenAlexCost a 46,8 4,9 34 Timbiras 486,3 68,38 47 Timon 36,97 3,5 49 Codó Fortuna 9 54, 444, 67,8 3 Várias fábricas potencialmente poluidoras estão implantadas no Território, entretanto, nesse trabalho serão destacadas duas dessas por serem citadas e denunciadas por poluição, por resíduos sólidos jogados nos rios e igarapés.

26 Itapecuru Agroindustrial Cimento Nassau, empresa do Grupo João Santos sediada em Codó iniciou sua produção em e, como maioria da indústria de cimento caracteriza-se pelo consumo intensivo de energia, na forma de calor, utilizado para a produção de clínquer, e na forma de energia elétrica que é consumida em todo o processo industrial para movimentar máquinas, fornos e moinhos. Toda a região do entorno da fábrica recebe volumes constantes de material particulado e de produtos da combustão e de resíduos A empresa Primo Schyncariol Indústria de Cerveja e Refrigerantes, iniciou a fabricação em Caxias em e produz 8 produtos, também como todo o setor cervejeiro caracteriza-se como consumidor de grande quantidade de água, e de energia, grande a vazão de efluentes gerados, com valores elevados de carga orgânica e sólidos em suspensão, odores da ETE, geração de efluentes (álcalis, ácidos de limpeza). 4.4 DIMENSÃO SOCIOCULTURAL EDUCACIONAL 4.4. A dinâmica populacional O Território dos Cocais foi homologado em 4 de outubro de 3, sendo composto por municípios. Conforme Censo Demográfico de, a população total era de habitantes, sendo habitantes da zona urbana (68,9%) e habitantes da zona rural ( 3,7%). Com a nova composição do Território em 8, foram incluídos mais cinco municípios (Codó, Coroatá, Peritóró, Senador Alexandre Costa e Timbiras), totalizando 7 municípios, com uma população de habitantes, sendo habitantes na zona urbana (49,89%) e habitantes na zona rural (5,39%). Apesar dos acréscimos em número absolutos, o Território continua com alto índice de urbanização, ou seja, a sua composição não teve alterações significativas. Os municípios mais populosos são Caxias, Timon e Codó que juntos contribuem com 55 % da população do Território (Gráfico III) TABELA II: População residente por situação do domicílio, e percentual da população rural. Pop. Total Especificação Maranhão Território Pop. Urbana Pop. Rural Percentual pop.rural 7 4,47 38,59 3,7 5,39 Fonte: SEPLAN/IMESC, 9 O processo de produção de cimento na maioria das indústrias brasileiras é constituído das seguintes etapas: moagem e homogeneização das matérias primas calcário (94%), a argila (4%) e óxidos de ferro e alumínio (%) para obtenção da farinha crua; clinquerização da farinha crua em fornos rotativos; resfriamento do clínquer; moagem do clínquer e adição de gesso para obtenção do cimento;

27 são habitantes na zona urbana (68,87%) e habitantes na zona rural (3,7%), sendo que os municípios de Matões e Parnarama seguem a dinâmica anterior e mantêm a população rural maior que a urbana (Gráfico III). Fazendo um comparativo dos dados populacionais do Estado e do Território, observa-se que as mudanças no Território ficaram abaixo da média do Maranhão. A taxa de urbanização para o Território variou de 53% para 57%, enquanto que para o Maranhão a taxa variou de 6% para 6%. A taxa de crescimento anual do Território também ficou menor que a media do Maranhão, já a densidade demográfica registrada no Território, foi bem maior que a registrada no Estado, ficando proporcionalmente bem maior do que o ocorrido em. A leitura da Tabela III permite constatação da análise acima. GRÁFICO III : População dos municípios do Território Cocais em 7 TABELA III: População residente, taxa de urbanização, taxa média de crescimento anual e densidade demográfica ESPECIFICAÇÃO Maranhão Território População. Taxa Residente urban ,6, ,53,57 Fonte: SEPLAN/IMESC, 9 Taxa média cresc. Anual /7,5, Dens. Demog. 7,,7 7 8,43 3,88

28 Ampliando a análise para o conjunto do Território, destaca-se dois municípios que apresentaram queda na taxa de urbanização no período de /7, foram Fortuna e Lagoa do Mato, todos os demais apresentaram incremento na taxa de urbanização. Uma leitura Na Tabela 3 ( Anexos) permite uma visualização da taxa de urbanização para o conjunto do Território. Quase todos municípios que apresentaram incremento na densidade demográfica no período de /7, com exceção dos municípios de Codó, Fortuna e Timbiras, os municípios Timon, Duque Bacelar e Afonso Cunha apresentaram maior incremento, e, o município de Fortuna apresentou queda na densidade demográfica no período, fenômeno de desurbanização (Gráfico IV). Uma leitura na Tabela 3 (Anexos) permite uma visualização da densidade demográfica para o conjunto do Território. Um Território com alto índice de urbanização, esse dado remete a uma mudança na dinâmica da importância do setor primário para a região, o setor terciário passa a ter uma importância maior que a agricultura. Fazendo uma leitura por município, verifica-se que 35,9% deles possuem mais de 5% da população na zona rural, destacando-se Lagoa do Mato com 59,8 %, São João do Sóter com 63,8 %, Parnarama com 64,9 %, Matões com 58,4%, Peritoró com 6,87%, Duque Bacelar com 5,3%. Esses dados comprovam que no Território tem municípios com características rurais e municípios com características urbanas. Os maiores percentuais de urbanização foram verificados em Timon e Coelho Neto, o primeiro pode ser associado a proximidade da capital do Estado do Piauí e o segundo pode ser associado a implantação das empresas do Grupo João Santos que adquiriam grandes áreas de terra e impulsionaram a migração de pessoas da área rural e trabalhadores de outros municípios para as atividades da cana de açúcar. Gráfico IV : Densidade demográfica dos municípios do Território Cocais em e em 7

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