MANUAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DE HOTEL TECNOLÓGICO (HT) E INCUBADORA DE EMPRESAS (IE) NA REDE FEDERAL DE EPCT SETEC/MEC fev 2014
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- Fernanda Carvalho Cabral
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1 MANUAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DE HOTEL TECNOLÓGICO (HT) E INCUBADORA DE EMPRESAS (IE) NA REDE FEDERAL DE EPCT SETEC/MEC fev 2014 A lei nº /2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências; define que os IF s possuem como Finalidades e Características realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; e promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.
2 MANUAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DE HOTEL TECNOLÓGICO (HT) E INCUBADORA DE EMPRESAS (IE) NA REDE FEDERAL DE EPCT SETEC/MEC fev 2014 Este documento apresenta as Normas e os Procedimentos elaborados pelo Núcleo Estruturante dos Polos de Inovação dos Institutos Federais NEPI no âmbito da Secretaria de Educação profissional e Tecnológica - SETEC do Ministério da Educação - MEC com o objetivo de iniciar a descrição das rotinas e orientar as instituições da Educação Profissional e tecnológica, facilitando e introduzindo diretrizes para parcerias com o setor produtivo. O intuito deste manual é contribuir com projetos estruturantes de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), com atuação na pesquisa aplicada e extensão tecnológica, voltada para o amplo diálogo da educação profissional e tecnológica e o desenvolvimento da indústria Brasileira no país.
3 MANUAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DE HOTEL TECNOLÓGICO (HT) E INCUBADORA DE EMPRESAS (IE) NA REDE FEDERAL DE EPCT SETEC/MEC fev 2014 Nesta primeira versão, estão inseridas instruções e informações sobre os processos e procedimentos envolvidos com a gestão da incubação de empreendimentos levantados na Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica - EPCT. Não se pretende aqui apresentar um Manual pronto e acabado; pelo contrário, a intenção é iniciar a catalogação de procedimentos já utilizados pela Rede Federal de EPCT e novos procedimentos criados com a atualizações das legislações e, a partir disso, revisar periodicamente este documento e agregar novas sistematizações de procedimentos, garantindo a atualização deste Manual. A criação do presente Manual propõe a padronização de procedimentos, mas não tem a pretensão de engessar as rotinas de cada Instituição da Rede Federal de EPCT. Brasília, 10 de março de Marco Antonio de Oliveira - Secretário SETEC/MEC
4 Conceitos e Definições O Hotel Tecnológico (HT) é uma pré-incubadora para o desenvolvimento de projetos de estudantes, egressos, servidores e pesquisadores empreendedores da comunidade acadêmica e externa dos Institutos Federais (IF), apoiando-os em seus primeiros passos e tendo como prioridades: formação empresarial; estimulo a postura empreendedora; incentivo a criação de empresas com produtos/serviços inovadores de base tecnológica e aproximação do meio acadêmico do mercado profissional. Muitos projetos se encontram em fase inicial e podem ser geridos por uma tecnologia mais simples e um investimento menor, o que, de forma nenhuma, os impede de demonstrar um grande potencial de crescimento. E é neste momento que eles se enquadram como empreendimentos viáveis para o Hotel de Projetos.
5 Conceitos e Definições O empreendimento recebe todo o apoio necessário para dar o primeiro passo e, como uma espécie de pré-incubação, hospeda projetos por um curto período de tempo até que estejam prontos para o mercado. Após uma avaliação e a experiência da préincubação, esses projetos podem superar a etapa inicial e passar para a incubadora de Empresas, obtendo sucesso em sua área como uma empresa constituída. Neste espaço dentro dos IF s, os empreendedores recebem consultorias nas áreas: financeira, jurídica, marketing e plano de negócios para estruturarem suas futuras empresas e entrarem mais sólidos no mercado, além de suporte com suprimentos, treinamentos, assessoria psicológica, espaço físico e, principalmente, a parceria com o nome da Rede Federal de EPCT. O prazo máximo da fase de pré-incubação é geralmente de 24 (vinte e quatro) meses.
6 Conceitos e Definições Incubadora de Empresas (IE) Incubadoras de empresas (IE) são entidades promotoras de empreendimentos inovadores, onde por meio de uma incubação de empresas recentemente constituídas por estudantes, egressos, servidores e empreendedores da comunidade acadêmica e externa dos Institutos Federais (IF S) e tendo como prioridades: formação empresarial; estimulo a postura empreendedora; incentivo a capacitação de empresas com produtos/serviços inovadores e aproximação do meio acadêmico do mercado profissional. A incubadora de empresas oferece suporte aos empreendedores para que eles possam desenvolver ideias inovadoras e transformálas em empreendimentos de sucesso. Para isso, oferece infraestrutura e suporte gerencial, orientando os empreendedores quanto à gestão do negócio e sua competitividade, entre outras questões essenciais ao desenvolvimento de uma empresa.
7 Conceitos e Definições Neste espaço dentro dos IF s, os empreendedores recebem consultorias nas áreas: financeira, jurídica, marketing e orientações para atualização do seu plano de negócios para estruturarem suas futuras inovações, possibilitando a entrada sólida no mercado, além de suporte com suprimentos, treinamentos, assessorias, espaço físico e, principalmente, a parceria com o nome da Rede Federal de EPCT. O prazo máximo da fase de préincubação é geralmente de 60 (sessenta) meses. Uma IE é um ambiente planejado para acolher e orientar projetos de empreendimentos que estão começando a surgir. Funcionam num sistema de condomínio empresarial. As empresas em desenvolvimento nas incubadoras são classificadas como residentes. Após concluir o processo de incubação as empresas recebem um certificado e são classificadas como Graduadas. As Incubadoras podem abrigar também os empreendimentos oriundos do Hotel Tecnológico (HT) após a constituição como pessoa jurídica. Existem três tipos de incubadoras no Brasil: as que abrigam preferencialmente empresas de base tecnológica, as de empresas de setores tradicionais e as mistas.
8 Objetivo Geral Estimular e fomentar a participação da comunidade acadêmica dos IF s em ações inovadoras e criação de empresas a partir destas ideias inovadoras, envolvendo o quadro discente e de egressos dos mesmos e parcerias com os Setores Produtivos e demais instituições da Sociedade Civil, possibilitando a concretização de ideias em negócios caracterizados pela aplicação tecnológica para o desenvolvimento e inovação do país.
9 Programa de pré-incubação Principais Características Período de 12 (doze) meses prorrogável por mais 06 (seis); Prioridade para servidores, estudantes, egressos do IF; Ambiente compartilhado com pagamento de taxa de condomínio; Disponibilização de computador, Internet, mobiliário, água e energia Acesso a laboratórios, sala de reuniões, auditórios; Acesso ao corpo docente do IF, para orientações tecnológicas, de acordo com agendas previamente negociadas; Realização de cursos, palestras e seminários de capacitação e sensibilização nas áreas de: Empreendedorismo, Inovação Tecnológica, Elaboração e Controle de Projetos; Orientação para elaboração de Planos de Negócio Acompanhamento e Controle (formulários, reuniões, contato in locco ) Certificado de graduação com a apresentação do Plano de Negócio;
10 Programa de Incubação Principais Características Período de 48 (quarenta e oito) meses prorrogável por mais 12 (doze) meses; Registro formal da empresa nos primeiros 02 (dois) meses; Sala individual para a empresa com pagamento de taxa de condomínio; Disponibilização de computador, internet, mobiliário, água e energia elétrica; Acesso a laboratórios, salas de treinamento, sala de reuniões, auditórios; Disponibilização de consultores de Gestão Empresarial do IF; Acesso ao corpo docente do IF, para orientações tecnológicas, de acordo com agendas previamente negociadas; Realização de cursos, palestras e seminários de capacitação nas áreas de: Empreendedorismo, Inovação Tecnológica, Propriedade Intelectual, Elaboração e Controle de Projetos, Marketing e Comercialização e Planejamento Estratégico; Orientação para as empresas elaborarem os seus Planos de Negócio nos primeiros 06 meses de entrada para a Incubadora; Consultoria às empresas na elaboração de projetos para participação em Editais de Financiamento; Acompanhamento e Controle (formulários, reuniões, contatos in locco ); Certificado de Graduação;
11 Tipos de Incubadora de Empresas Incubadora de Empresas de Base Tecnológica É a incubadora que abriga empresas cujos produtos, processos ou serviços são gerados a partir de resultados de pesquisas aplicadas, nos quais a tecnologia representa alto valor agregado. Incubadora de Empresas dos Setores Tradicionais É a incubadora que abriga empresas ligadas aos setores tradicionais da economia, as quais detém tecnologia largamente difundida e queiram agregar valor aos seus produtos, processos ou serviços por meio de um incremento em seu nível tecnológico. Devem estar comprometidas com a absorção ou o desenvolvimento de novas tecnologias. Incubadoras de Empresas Mistas É a incubadora que abriga empresas dos dois tipos acima descritos.
12 Porque implantar um HT e uma IE? O HT e a IE são mecanismos utilizados para promover e estimular a criação de pequenas empresas. e contribuem para o desenvolvimento sócioeconômico, na medida em que são potencialmente capazes de induzir o surgimento de unidades produtivas que geram grande parte da produção industrial e criam a maior parte dos postos de trabalho no país. Estatísticas de incubadoras americanas e europeias indicam que a taxa de mortalidade entre empresas que passam pelo processo de incubação é reduzida a 20%, contra 70% detectado entre empresas nascidas fora do ambiente de incubadora. No Brasil, estimativas já apontam que a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas que passam pelas incubadoras também fica reduzida a níveis comparáveis aos europeus e americanos. Para as nascidas fora do ambiente de incubadora, o SEBRAE aponta uma taxa de mortalidade de 80% antes de completarem o primeiro ano de funcionamento.
13 Porque implantar um HT e uma IE? Entre as várias razões que ocasionam essa elevada taxa de mortalidade entre empresas, detectou-se problemas gerenciais como a principal. Outras razões, não menos importantes, são as dificuldades burocráticas, que incluem uma legislação complexa, exigente e que acarreta altos custos burocráticos, tributários, de produção e comercialização, além das dificuldades concorrenciais para novos empresários que atuam em mercados oligopolizados, onde grandes empresas ditam prazos e condições de pagamentos para a aquisição de produtos e fornecimento de insumos. O HT e a IE podem contribuir principalmente para a solução de duas dessas dificuldades, quais sejam: i) capacidade gerencial dos empresários ii) incorporação de tecnologia aos produtos e processos da empresa
14 Observações Fundamentais: 1- Estes instrumentos de pré incubação e incubação estimulam o empreendedorismo e divulgam a possibilidade de se criar um negócio próprio, com chances reais de êxito, como opção à busca da empregabilidade. 2- O ambiente de uma incubação é um habitat mais que desejável para as empresas nascentes, considerando que, além do apoio técnico-econômico, há sinergia criada pela concentração de empreendedores que têm como meta o sucesso empresarial.
15 COMO IMPLANTAR UM HOTEL TECNOLÓGICO E/OU INCUBADORA DE EMPRESAS Os IF s dispostos a implantar um HT ou IE nos campi da sua região devem atuar como promotores, divulgando seu conceito de incubação e os benefícios decorrentes da sua implantação com o objetivo de atrair parcerias e apoios destinados às suas fases de planejamento e de operacionalização. O mais importante, no entanto, é assegurar desde o início uma articulação institucional abrangente e diversificada que confira à incubadora apoio político, financeiro, técnico e tecnológico. Desta forma, é condição de criação de HT e IE, a aprovação de documentos e regimentos destes mecanismos por meio de Resolução do Conselho Superior do IF interessado. A resolução deve definir claramente em qual Pró Reitoria do instituto Federal está a gestão do HT ou IE, porém deve envolver diferentes setores do Ensino, Pesquisa e Extensão, promovendo integração com os mecanismo do IF de inovação e propriedade intelectual.
16 COMO IMPLANTAR UM HOTEL TECNOLÓGICO E/OU INCUBADORA DE EMPRESAS Para atrair parcerias, faz-se necessário demonstrar, aos potenciais parceiros, boas razões para acreditar e investir no mecanismo incubadora de empresas. Um planejamento escrito, que disponha de modo ordenado e coerente as idéias e reflexões dos promotores, com estudos e análises, acompanhados de dados quantitativos, contribui para dar credibilidade ao empreendimento que se quer implantar. O desempenho do HT ou da IE ficará comprometido se não for compilado um Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica - EVTE, que nada mais é que uma compilação das condições que necessariamente devem estar presentes no local de instalação do HT ou da IE e a elaboração de um Plano de Negócios, que descreve os aspectos operacionais e estratégicos do HT ou da IE.
17 O Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica - EVTE É uma fase exploratória que consiste em reunir dados e informações favoráveis e desfavoráveis sobre a realidade política, social, cultural, educacional e econômica da região onde se pretende criar o HT ou a IE. Essas informações devem servir de base para demonstrar a compatibilidade ou incompatibilidade da realidade local com os objetivos, seja do HT ou da IE. Para esta etapa, é desejável a identificação do IF onde será implementado com possibilidade de articular os documentos institucionais para utilização dos servidores ou investimentos do IF no HT ou na IE.
18 Tópicos que compõem o estudo a) Outras instituições de apoio aos IF s Deve ser indicada a existência de um conjunto de instituições locais formalmente comprometidas em constituir uma rede de cooperação com o IF que possibilite o funcionamento do(a) HT/IE e com capacidade para atrair parceiros governamentais, tecnológicos e empresariais. Tendo em vista garantir o envolvimento efetivo de cada instituição no empreendimento, é desejável que sejam documentados o perfil e a motivação de cada uma delas, as atribuições e responsabilidades, a alocação de recursos humanos, materiais e financeiros que será feita, as justificativas para participação e o período do apoio - permanente ou temporário, em apenas algumas das etapas do planejamento ou durante a operacionalização do(a) HT/IE. São vários os objetivos que levam à cooperação, e não necessariamente são objetivos financeiros. Desaconselha-se a instalação de incubadoras que não tenham parcerias diversificadas que possam garantir seu funcionamento além do simples investimento do IF.
19 Tópicos que compõem o estudo b) Infra-estrutura Dependendo do local onde serão implantados, a produção não pode ser viabilizada sem a aquisição de equipamentos e de insumos provenientes de outras partes do país e do exterior. Além disso, o(a) HT/IE deve ter a ampla comercialização dos produtos gerados pelas empresas, e não apenas o comércio local. Assim, deve-se observar a existência de malha rodoviária, ferroviária, e a proximidade de portos e aeroportos que possibilitem rápida e eficiente importação de insumos e de escoamento da produção. A disponibilidade de serviços de telecomunicações também deve ser indicada.
20 Tópicos que compõem o estudo c) Disponibilidade de recursos financeiros. Deverá ser indicada a existência do capital necessário para a instalação do(a) HT/IE, bem como a descrição das vantagens e desvantagens das políticas fiscal e tributária da região existente para a localidade.
21 Tópicos que compõem o estudo d) O perfil do setor produtivo, do empresariado e do mercado. Este tópico inclui informações sobre as prioridades e a vocação econômica da região com detalhes sobre a indústria e os serviços disponíveis no entorno.
22 Tópicos que compõem o estudo e) Possibilidades de Desenvolvimento do local próximo ao campus onde será instalada o(a) HT/IE. Deverão ser incluídas informações que mostrem quais os benefícios que o(a) HT/IE poderá levar para a região da unidade do IF, sobretudo contribuindo para o empreendedorismo, a geração de renda e a criação de postos de trabalho.
23 Tópicos que compõem o estudo f) Os riscos envolvidos. Os fatores que possam comprometer o desempenho do(a) HT/IE devem ser analisados, tendo em vista a superação dos pontos fracos e otimização dos pontos fortes para garantir que a incubadora alcance seus objetivos, principalmente a capacidade do IF e demais instituições locais em gerar novos empreendedores.
24 O Plano de Negócios Se o EVTE apontar que as condições existentes são favoráveis à instalação da incubadora, passa-se à segunda etapa do planejamento: a elaboração do Plano de Negócios. O Plano de Negócios constitui-se num roteiro operacional, financeiro e estratégico a ser seguido pelo IF que pretende instalar e gerenciar a incubadora, estabelecendo os vários passos que devem ser dados para que a concepção do (a) HT ou IE tenha êxito, em conformidade com o que foi planejado. O IF deve constituir uma equipe multidisciplinar com servidores capacitados para elaboração do plano de negócios.
25 Principais Tópicos do Plano de Negócios a) Visão, declaração de missão, objetivos estratégicos e metas Neste tópico, devem ser definidas a visão e a missão. É a parte do Plano que vai definir e explicar o que a incubadora será (visão), e o que fará para que se transforme no que foi idealizado (missão). O objetivo geral do (a) HT ou IE é adaptado ao caso e à localidade do Campus do IF no qual estará inserido, incluindo o nicho de mercado no qual atuará e o tipo de empresa e de tecnologia que serão promovidas nestes espaços, entretanto, o objetivo geral é acelerar o processo de criação de empresas caracterizadas pela inovação tecnológica, pelo elevado conteúdo tecnológico de seus produtos, processos e serviços, bem como pela utilização de modernos métodos de gestão. Já os objetivos específicos devem fazer referência às expectativas locais onde estão ou estarão instaladas o(a) HT ou IE.
26 Principais Tópicos do Plano de Negócios b) Descrição da Incubadora: Tipo da Incubadora Mista, de base tecnológica ou tradicional Localização/Terreno e Instalações Facilidades e Serviços Além disso, é importante que o(a) HT/IE adote princípios que estejam em harmonia com as tendências mundiais, tendo em vista a internacionalização, a pesquisa aplicada, extensão tecnológica e a preservação do meio ambiente. Assim, é desejável que se possibilite a aplicação de sistemas de qualidade, assegure que as empresas utilizem processos de produção limpos e que não representem ameaças ambientais.
27 Principais Tópicos do Plano de Negócios c) Aspectos Legais Neste item cabe descrever a vinculação do (a) HT/IE com o IF e Fundação, além de informar em qual pró-reitoria está a sua gestão e os setores envolvidos na Reitoria/Campus.
28 Principais Tópicos do Plano de Negócios d) Estrutura Organizacional Deve ser especificada a estrutura organizacional da incubadora e se haverá um Conselho, com representantes das instituições parceiras ou se a gestão ficará a cargo apenas do IF. Neste item, deve ficar claro que o gerente da deve possuir qualidades e habilidades pessoais que incluam espírito empreendedor e tendência para a liderança. O gerente é o principal responsável por imprimir um ritmo de negócios às atividades da incubadora. A incubadora deve formar sua equipe de gestão, ou pelo menos possuir o gerente, e incorporá-lo ao processo já nas etapas iniciais de planejamento. Este item do Plano de Negócios deve contar também contar com a apresentação das qualificações (currículo) das pessoas envolvidas no funcionamento da incubadora.
29 Principais Tópicos do Plano de Negócios e) Estrutura Financeira Nesse sentido, deve ser indicado qual o percentual de seus custos operacionais que serão cobertos por receitas provenientes de atividades da própria incubadora, como a cobrança de taxas de custos básicos, de serviços de consultoria e do recebimento de royalties tecnológicos que as empresas graduadas pagarão, e uma previsão do crescimento desse percentual no tempo. Deverá ser preparada uma estimativa da taxa relativa aos custos básicos que será cobrada por unidade do(a) HT/IE. Outras informações que devem ser indicadas incluem o capital necessário à implantação da do(a) HT/IE e as fontes de recursos, bem como o dimensionamento das necessidades e também as respectivas fontes.
30 Principais Tópicos do Plano de Negócios f) Estrutura Operacional e de Procedimentos Este tópico deve descrever as estratégias de divulgação, os editais de convocação de empresas, as regras de admissão de novas empresas, as regras de saída e todas as informações que servirão para regular o funcionamento do(a) HT/IE. Neste item deverá ser especificado como o(a) HT/IE buscará difundir os seus objetivos e funções na sociedade, tendo em vista atrair potenciais clientes, como envolver a comunidade acadêmica do IF que queiram iniciar o seu negócio, estudantes, pesquisadores e empresários que estão com empresa estabelecida. Uma dessas estratégias é a publicação de Editais para a convocação de empresas.
31 Principais Tópicos do Plano de Negócios g) Como Convocar? Para a convocação dos candidatos, a incubadora geralmente publica um edital de seleção que regula a apresentação de propostas. É desejável que apresente os seguintes tópicos: 1. Objetivo e condições do Programa de Pré-incubação ou de Incubação; 2. Número máximo de vagas; 3. Critérios e candidatos elegíveis; 4. Lista dos Documentos exigidos; 5. Compromisso dos participantes; 6. Processo de Seleção; 7. Taxas de inscrição (e de participação em curso preparatório, se houver); 8. Datas de divulgação dos resultados e condições gerais.
32 Principais Tópicos do Plano de Negócios Regras de Admissão Os critérios de admissão devem definir a elegibilidade de uma idéia (pré-incubação) ou empresa (incubação) para participar do processo de seleção. Análise das Propostas Uma vez recebidas as propostas dos candidatos, parte-se para a análise daquelas cujas idéias/empresas atendam aos critérios de elegibilidade. No HT, o IF contribuirá na elaboração do plano de negócio de cada idéia empreendedora para constituição de uma empresa e, na IE o IF poderá somente receber proposta de empresa já com os Planos de Negócios elaborados ou após uma etapa de pré-seleção auxiliar as empresas na elaboração dos Planos de Negócios.
33 Principais Tópicos do Plano de Negócios Composição Mínima do Plano de Negócios: 1. RESUMO EXECUTIVO 2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA 3. ANÁLISE DE MERCADO 4. ATIVIDADES DE MARKETING & VENDAS 5. GERÊNCIA E PROPRIEDADE 6. DADOS FINANCEIROS 7. DADOS ECONÔMICOS 8. ANEXOS 9. DADOS FINANCEIROS DO PLANO DE NEGÓCIOS
34 Principais Tópicos do Plano de Negócios Regras de Saída Para assegurar mudanças periódicas na pré-incubação e incubação, o Plano de Negócios do(a) HT/IE deve fixar o prazo máximo de permanência de uma idéia/empresa e a escala dos valores da taxa de custos básicos. No Caso da IE, o Plano de Negócios deve indicar se continuará ou não apoiando as empresas que venham a se graduar e qual será esse suporte, como por exemplo, gerenciar a saída da empresa, auxiliar na busca de instalações alternativas e dar continuidade aos serviços de consultoria. Este item do Plano de Negócios deve indicar também em que medida a empresa incubada estará sujeita à revisão regular de seu desempenho. Algumas incubadoras estipulam que as empresas que não conseguem atingir as metas acordadas e registradas em seus planos de negócios estarão sujeitas à intervenção da incubadora em seus procedimentos gerencias, ou então devem deixar a incubadora. Se este for caso, esta regra deve ser clara.
35 Principais Tópicos do Plano de Negócios h) Avaliação A avaliação deve ser realizada tendo em vista o aprimoramento constante do seu funcionamento, identificando o que está sendo realizado com sucesso e as atividades que devem redefinidas e redirecionadas tendo em vista eliminar os erros detectados. Nesse caso, a avaliação serve como uma ferramenta gerencial. Para a avaliação do impacto social e econômico da IE na região, sugere-se que seja efetuada em duas ocasiões: i) quando empresas são graduadas e saem da incubadora e ii) quando as empresas atingem a maturidade
36 Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores A ANPROTEC elaborou uma metodologia de avaliação e auto-avaliação específica para incubadoras e empresas incubadas e sugeriu que utilizasse os seguintes: A eficiência na gestão dos recursos recebidos, medida através: Da produtividade; De processos que indiquem gestão da qualidade; De investimentos realizados em inovação, tais como: capacitação de Recursos Humanos, formação dos empresários, marketing, promoção e divulgação, melhoramento de processos. A eficácia e o impacto do empreendimento quanto à execução dos objetivos e metas realizados considerando o planejamento apresentado: Número de pessoas treinadas; Número de empregos gerados; Número de empresas graduadas; Número de impostos gerados; Grau de utilização dos recursos disponíveis; Número de produtos apoiados pela incubadora; Demanda por vaga na incubadora.
37 MODELOS DE DOCUMENTOS PARA FACILITAR NA CONCEPÇÃO DE UM HOTEL TECNOLÓGICO OU INCUBADORA DE EMPRESAS. Modelo de Resolução de HT/IE RESOLUÇÃO N.000, DE XX DE XXXXX DE O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO XXXXXXXXXX, no uso de suas atribuições regulamentares e, considerando a decisão do Conselho Superior na reunião Ordinária de XX de XXXXX de 2014, resolve: 1 Criar o programa de Hotel Tecnológico/ Incubadora de empresas do Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia do Estado XXXXXXXXXX. 2 - Aprovar o regulamento do Hotel Tecnológico/ Incubadora de empresas do Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia do Estado XXXXXXXXXX. 3 - Esta resolução entra em vigor a partir desta data. NOME DO REITOR Reitor Presidente do Conselho Superior
38 Anexos Modelo de Normas para o regulamento de HT Modelo de regulamento de Incubadora de Empresa Modelo de Contrato de parceria Modelo de Contrato Formulários do HT/IE * Aguardando sugestões da Rede Federal de EPCT
39 Edital de IDEIAS - IFB O concurso Fábrica de Ideias Inovadoras do Instituto Federal de Brasília (FABIN - IFB) foi criado com o objetivo de estimular servidores, estudantes e egressos do IFB a desenvolverem ideias potencialmente inovadoras, estabelecendo contato com a cultura e os procedimentos relacionados à inovação tecnológica. Os membros das equipes das melhores propostas receberão bolsas como forma de fomento ao desenvolvimento e aprimoramento das suas ideias. EDITAL Nº 183/RIFB, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2013
40 Objetivos do Edital de Ideias do IFB Proporcionar o contato de estudantes, servidores e egressos do IFB com a cultura, terminologias e procedimentos relacionados ao processo de inovação tecnológica; Estimular a proposição de ideias potencialmente inovadoras pelos servidores, egressos e estudantes do IFB; Prospectar ideias potencialmente inovadoras no âmbito do IFB; Fornecer apoio para viabilizar o desenvolvimento/operacionalização de ideias potencialmente inovadoras; Criar um ambiente que favoreça a resolução de problemas de natureza prática/aplicada; Oportunizar a articulação do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do IFB com potenciais inventores para a proteção do conhecimento por meio de registros de marca, depósito de patente, modelo de utilidade, desenho industrial, indicação geográfica, programa de computador e topografias de circuito, nos casos cabíveis.
41 Das Equipes Proponentes Cada equipe poderá submeter uma única proposta, indicando apenas uma categoria na qual a proposta será submetida; Cada equipe deverá possuir no mínimo 2 e no máximo 5 integrantes (sendo um deles o supervisor do desenvolvimento/operacionalização da proposta); A equipe poderá ser formada por estudantes ou estudantes egressos de cursos técnicos ou superiores do IFB, e no máximo 2 servidores; Cada equipe deverá possuir somente um servidor do IFB como proponente supervisor do desenvolvimento/operacionalização da proposta; Cada equipe deverá possuir no mínimo um estudante regularmente matriculado no IFB; Pelo menos um dos membros da equipe com propostas selecionadas por este edital deverá participar de palestra sobre Propriedade Intelectual e Inovação ministrado pela Coordenação de Inovação da Pró Reitoria de Pesquisa e Inovação; Um mesmo servidor poderá integrar no máximo 3 equipes; O estudante ou egresso poderá participar somente de uma equipe.
42 Das Propostas As propostas para a fábrica de ideias deverão ser encaminhadas em envelope lacrado, endereçado à Pró-Reitora de Pesquisa e Inovação EDITAL Nº 183/RIFB FABIN, com o registro de Protocolo (da Reitoria ou Campus) até o último dia previsto para submissão das propostas, conforme estabelecido no cronograma deste edital; Para a inscrição dos projetos, o proponente deverá providenciar os seguintes documentos: Formulário de Identificação dos proponentes/proposta, disponível no Anexo I; Formulário de Identificação detalhado da proposta, disponível no Anexo II; Check-list para a inscrição da proposta, disponível no Anexo III; Documentos comprobatórios: Para servidor - cópia digitalizada diploma de pós-graduação, mestrado ou doutorado (caso possua); Para aluno - cópia digitalizada do comprovante de regularidade de matrícula emitido pelo Instituto Federal de Brasília; Para egresso - cópia digitalizada do diploma do curso ou declaração de conclusão do curso emitido pelo Instituto Federal de Brasília CD-ROM, contendo os arquivos referentes aos itens e 5.2.2, na extensão PDF; Será acolhida a inscrição de apenas uma proposta por equipe proponente; As propostas encaminhadas com documentação incompleta, fora do prazo estabelecido ou que se apresentarem em desacordo com as condições dispostas neste Edital estarão automaticamente desclassificadas;
43 Da Avaliação Etapa 1 - Avaliação - As propostas submetidas serão avaliadas pelos membros do NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica), sendo que até 25 propostas com maiores pontuações serão selecionadas para participar da Feira de Inovação, na data provável constante no cronograma deste edital. Os critérios desta primeira avaliação estão especificados no Anexo IV. A proposta que obtiver nota menor que 50 pontos será eliminada, mesmo que não se atinja a seleção de 25 propostas; Etapa 2 Validação na Feira de Inovação - As propostas selecionadas na Etapa 1 serão avaliadas por uma banca de avaliadores externos, sendo que os integrantes de até 10 propostas com maiores pontuação, receberão bolsas a título de aperfeiçoamento da proposta. Os critérios desta segunda avaliação estão especificados no Anexo V. A proposta que obtiver a nota menor que 60 pontos será eliminada, mesmo que não se atinja a seleção de 10 propostas; Etapa 3 - Apresentação Final - As equipes ganhadoras da Feira de Inovação deverão apresentar o desenvolvimento agregado à proposta em evento de inovação tecnológica promovido pela PRPI, na data provável constante no cronograma deste edital; Critérios de desempate - Em caso de empate serão utilizados os seguintes critérios de desempate consecutivamente: Maior nota no critério Compreensão do conceito de inovação Maior nota no critério Potencial de absorção do mercado Maior nota no critério Criatividade nas soluções apresentadas Maior número de estudantes na equipe
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PORTARIA: Artigo 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. (Proc. USP nº 16.1.07489.01.0)
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