COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DOS ESTADOS UNIDOS (SEC)

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1 COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DOS ESTADOS UNIDOS (SEC) Washington, D.C FORMULÁRIO 20-F TERMO DE REGISTRO DE ACORDO COM O ARTIGO 12(b) OU (g) DO SECURITES EXCHANGE ACT DE 1934 OU S RELATÓRIO ANUAL DE ACORDO COM O ARTIGO 13 OU 15(d) DO SECURITES EXCHANGE ACT DE 1934 Para o exercício fiscal findo em 31 de março de 2011 OU RELATÓRIO DE TRANSIÇÃO DE ACORDO COM A SEÇÃO 13 OU 15(d) DO SECURITES EXCHANGE ACT DE 1934 OU RELATÓRIO DE EMPRESA DE FACHADA DE ACORDO COM O ARTIGO 13 OU 15(d) DO SECURITES EXCHANGE ACT OF 1934 Valores mobiliários registrados ou a ser registrados de acordo com o art. 12(b) da Lei: Número de Arquivo na Comissão: COSAN LIMITED (Denominação exata da Registrante especificada em seu ato constitutivo) N/D (Tradução da denominação da Registrante para o inglês) Ilhas Bermudas (Jurisdição de constituição ou organização) Av. Juscelino Kubitschek, o andar São Paulo, SP , Brasil (55)(11) (Endereço, inclusive CEP, e número de telefone, incluindo código de área, da sede da Registrante) Marcelo Eduardo Martins (55)(11) ri@cosan.com.br Av. Juscelino Kubitschek, o andar São Paulo, SP , Brasil (Nome, telefone, número de fax e/ou e endereço de pessoa para contato da Empresa) Título de cada classe Ações Ordinárias Classe A Nome de cada bolsa de valores em que está registrada Bolsa de Valores de Nova York Valores mobiliários registrados ou a ser registrados de acordo com o art. 12(g) da Lei: Nenhum Valores mobiliários com relação aos quais existe obrigação de prestação de informações de acordo com o art. 15(d) da Lei: Nenhum Indique o número de ações em circulação de cada uma das classes de capital ou ação ordinária da emissora no encerramento do período coberto pelo relatório anual Número de ações em circulação em 31 de março de 2011: Título da classe Número de ações em circulação Ações Ordinárias Classe A, valor nominal unitário de $0, Ações Ordinárias Classe B - série 1 - valor unitário de $0,01 por ação Assinale se a registrante é emissora renomada e experiente, conforme definido na Regra 405 do Securities Act. Sim Não Se este relatório for relatório anual ou relatório de transição, assinale se a registrante não for obrigada a arquivar relatórios de acordo com o art. 13 ou 15(d) do Securities Exchange Act de Sim Não Assinale se a registrante (1) arquivou todos os relatórios que devam ser arquivados segundo o art. 13 ou 15(d) do Securities Exchange Act de 1934 no período anterior de 12 meses (ou período menor em que a registrante tenha sido obrigada a arquivar os relatórios), e (2) estava sujeita a essas exigências de arquivamento nos últimos 90 dias. Sim Não Assinale se a registrante antecipada de grande porte, registrante antecipada ou registrante não-antecipada. Veja definição de registrante antecipada e registrante antecipada de grande porte na Regra 12b-2 do Exchange Act. (Assinale uma opção): Registrante Antecipada de Grande Porte?Registrante Antecipada?Registrante Não-Antecipada Assinale que base contábil é utilizada pela registrante na elaboração das demonstrações financeiras incluídas neste arquivamento: GAAP norte-americanos?normas Internacionais de Relatórios Financeiros emitidas pelo Conselho de Normas Contábeis Internacionais? Outras Se o campo Outras tiver sido assinalado na pergunta anterior, assinale que item da demonstração financeira a Requerente optou por seguir. Item 17 Item 18 Se este relatório for anual, assinale se a requerente for empresa de fachada (conforme definição da Regra 12b-2 do Exchange Act). Sim Não

2 ÍNDICE Página PARTE Item 1. Identificação de Diretores, Administradores e Consultores...1 Item 2. Estatísticas da Oferta e Cronograma Previsto...1 Item 3. Principais Informações...1 A. Dados Financeiros Selecionados B. Capitalização e Endividamento...1 C. Motivos para a Oferta e Uso de Proventos...1 D. Fatores de Risco...1 Item 4. Informações sobre a Empresa...18 A. Histórico e Desenvolvimento da Empresa...18 B. Visão Geral do Negócio...23 C. Estrutura Organizacional...46 D. Ativo imobilizado...46 Item 4A. Comentários da Equipe Não...Resolvidos...48 Item 5. Análise Operacional e Financeira e Perspectivas...48 A. Resultados Operacionais B. Liquidez e Recursos de Capital...60 C. Pesquisa e desenvolvimento, patentes, licenças, etc...64 D. Informações sobre tendências...64 E. Operações não registradas em balanço...64 F. Divulgação de Obrigações Contratuais...66 G. Disposições legais...68 Item 6. Diretores, Alta Administração e Funcionários...68 A. Diretores e Ala Administração...68 B. Remuneração...72 C. Resumo das Diferenças Significativas de Práticas de Governança Corporativa...73 D. Funcionários...74 E. Participação Acionária...75 Item 7. Principais Acionistas e Transações com Partes Relacionadas...76 A. Principais Acionistas B. Transações com Partes Relacionadas...78 C. Interesses de Especialistas e Advogados...79 Item 8. Informações Financeiras A. Demonstrações Consolidadas e Outras Informações Financeiras...79 B. Alterações Significativas...85 Item 9. Oferta e Listagem...86 A. Informações sobre Ofertas e Listagem...86 B. Plano de Distribuição C. Mercados...90 D. Acionistas Vendedoras E. Diluição F. Despesas de Emissão...90 Item 10. Informações Adicionais...90 A. Capital Social...90 B. Contrato Social e Estatuto Social...91 C. Acordos Relevantes...99 D. Controles Cambiais E. Taxação F. Dividendos e Agentes de Pagamento G. Demonstrações de Especialistas H. Exibição de Documentos I. Informações de Subsidiárias Item 11. Divulgações Quantitativas e Qualitativas sobre o Risco de Mercado Item 12. Descrição de Valores Mobiliários salvo Títulos de Participação...107

3 PARTE II Item 13. Negligências, Dividendos em Atraso e Inadimplências Item 14. Modificações Substanciais dos Direitos dos Titulares de Valores Item 15. Controles e Procedimentos Item 16A. Especialistas Financeiros do Comitê de Auditoria Item 16B. Código de Conduta e Ética Comercial Item 16C. Principal Honorários e Serviços Contábeis Item 16D. Isenções dos Padrões de Listagem para os Comitês de Auditoria Item 16E. Compra de Títulos de Participação no Capital pela Emissora e pelas Compradoras Afiliadas Item 16F. Mudança no Contador Certificador da Registrante Item 16G. Governança Corporativa PARTE III Item 17. Demonstrações Financeiras Item 18. Demonstrações Financeiras Item 19. Anexos...109

4 Apresentação das informações financeiras e outras informações Nossas demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS), conforme emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Essas demonstrações financeiras consolidadas são nossas primeiras demonstrações financeiras preparadas de acordo com a IFRS. A IFRS 1 - "Adoção inicial dos Padrões Internacionais de Relatórios Financeiros" foi aplicada na elaboração dessas demonstrações financeiras e, dessa forma, não elaboramos mais os dados financeiros com base nos princípios contábeis geralmente aceitos nos EUA, ou U.S.GAAP. A IFRS 1 - "Adoção inicial dos Padrões Internacionais de Relatórios Financeiros" possibilita aos adotantes iniciais determinadas isenções da aplicação retroativa de determinadas IFRSs. A Empresa aplicou as seguintes isenções: (1) Combinações de negócios: a Empresa utilizou a isenção da IFRS 1 e aplicou a IFRS 3 - Combinações de negócios - para aquisições a partir de 1 de dezembro de 2008, a data da compra da Cosan Combustiveis e Lubrificantes S.A. ("CCL") (conhecida anteriormente como Esso Brasileira de Petróleo Ltda., atualmente conhecida como Cosan Lubrificantes e Especialidades S.A. ("CLE")) e optou por não remensurar e reformular as combinações de negócios que ocorreram antes dessa data; (ii) Custo atribuído: a Empresa optou por mensurar sua terra cultivável ao valor justo na data de transição para as IFRSs. Os efeitos do custo atribuído aumentaram o ativo fixo com um aumento correspondente no patrimônio líquido, líquido dos efeitos do imposto de renda (consulte a Nota 14 das nossas demonstrações financeiras consolidadas anexadas nesse documento). patrimônio, líquido dos efeitos de imposto de renda (consulte a Nota 14). A Empresa optou por não remensurar o ativo fixo remanescente. As diferenças na base de custo remanescentes entre os valores dos ativos indexados pela inflação com base nas IFRSs e GAAP brasileiros atribuíveis à designação hiperinflacionária até 1997 não são relevantes na data de transição para as IFRSs. (iii) Plano de previdência de benefício definido: a Empresa optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais contra os lucros acumulados na data de transição para as IFRSs. Vide a Nota 27 às nossas demonstrações financeiras consolidadas anexadas para obter mais detalhes; (iv) Custos de Empréstimos: A Empresa aplicou as disposições transitórias da IAS 23 Custos de empréstimos e capitaliza esses custos sobre os ativos quando a construção tem início ou após a data da transição, e (v) Diferenças acumuladas da conversão de moedas: as diferenças acumuladas da conversão de moedas são consideradas nulas em 1 de abril de Conforme permitido pelas regras aplicáveis ao adotante inicial das IFRSs, (1) não incluímos nesse relatório anual nossos balanços patrimoniais consolidados em 31 de março de 2009 e 2009, ou as demonstrações de resultados, fluxos de caixa e mutações no patrimônio líquido para os exercícios encerrados em 31 de março de 2009 e 2008, incluindo as respectivas notas explicativas e (2) não apresentamos uma conciliação das demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRSs com os princípios contábeis geralmente aceitos nos EUA (U.S. GAAP). Apresentamos previamente nossas demonstrações financeiras consolidadas com base nos U.S. GAAP para os registros na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) nos GAAP brasileiros para registros na CVM. Na adoção, os GAAP brasileiros foram considerados os principais GAAP na transição para as IFRSs, e as notas às demonstrações financeiras consolidadas incluídas nesse relatório anual referem-se à transição do GAAP do Brasil para as IFRSs. Também incluímos uma conciliação entre os GAAP dos EUA e IFRSs no exercício encerrado em 31 de março de 2010 como informações adicionais (consulte a Nota 30 das nossas demonstrações financeiras consolidadas anexada no presente documento). As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em Reais. Entretanto, a moeda funcional da Cosan Limited, ou "Empresa", é o dólar norte-americano. O Real é a moeda do meio econômico primário, no qual a Cosan S.A. Indústria e Comércio, "Cosan" ou "Cosan S.A.", e suas subsidiárias, localizadas no Brasil, operam, gerenciam e despendem dinheiro em espécie e também é a moeda funcional, exceto pelas subsidiárias estrangeiras, nas quais o dólar norte-americano é a moeda funcional. A Comissão de Valores Mobiliários, ou CVM, determinou que as IFRS deverão ser utilizadas como base para as demonstrações financeiras consolidadas de empresas de capital aberto brasileiras a partir dos exercícios encerrados após 31 de dezembro de 2010 e em diante. Consequentemente, apresentamos nossas demonstrações financeiras consolidadas para os exercícios encerrados em 31 de março de 2011 e 2010 de acordo com as IFRSs e nossa data de transição foi 1 de abril de Antes dessa data, nossas demonstrações financeiras consolidadas eram elaboradas de acordo com os princípios contábeis adotados no Brasil, ou "GAAP brasileiros", para fins da CVM, e GAAP dos EUA, para fins da SEC. Os GAAP brasileiros estão baseados na Lei das Sociedades por Ações No de 15 de dezembro de 1976, conforme aditada, e incluíam as disposições da Lei No /2007 e Lei No , de 27 de maio de 2009, as normas contábeis emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade; as normas contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, e as regras e regulamentos emitidos pela CVM. Após a adoção dos CPCs No. 15 a 43, os GAAP brasileiros não diferem das IFRSs para a elaboração das demonstrações financeiras consolidadas.

5 Na adoção das IFRSs para as demonstrações financeiras consolidadas para o exercício encerrado em 31 de março de 2011, determinados ajustes foram realizados para ajustar os valores apresentados anteriormente de acordo como os GAAP dos EUA ou GAAP do Brasil, conforme aplicável, para o exercício encerrado em 31 de março de As principais diferenças entre nossos conjuntos de demonstrações financeiras consolidadas apresentadas com base nos GAAP dos EUA e GAAP do Brasil são: (1) Ativos biológicos: de acordo com a International Accounting Standard, or IAS, 41, os ativos biológicos da Cosan são mensurados ao valor justo em cada período de apresentação dos relatórios, utilizando o método do fluxo de caixa descontado. De acordo com os GAAP dos EUA, os ativos biológicos foram registrados pelo seu custo histórico menos a amortização e classificados e apresentados na demonstração de posição financeira como parte dos estoques e ativo fixo. (2) Combinação de negócios: As combinações de negócios são tratadas de maneira similar com base nos GAAP dos EUA, mas os GAAP principais utilizados na elaboração dessas demonstrações financeiras com base nas IFRSs foram os GAAP do Brasil; (i) os efeitos das combinações de negócios contabilizados com base nos GAAP dos EUA antes de 1 de dezembro de 2008 foram estornados e (2) os efeitos da amortização do ágio com base nos GAAP brasileiros antes de 31 de março de 2009 foram incluídos; (3) Custo atribuído: A Cosan optou por mensurar sua terra cultivável ao valor justo na data de transição para as IFRS; (4) Certificados (warrants) para investimentos com base no método de equivalência patrimonial; A Cosan detém warrants na Radar Propriedades Agricolas S.A., ou Radar, exercíveis a qualquer momento até o vencimento (Agosto de 2018). Esses warrants permitem que a Cosan adquira ações adicionais, equivalentes a 20% do total de ações na data do exercício. O exercício dos warrants não vai alterar a classificação desse investimento como um investimento acionário. Esses warrants não são considerados um instrumento financeiro com base nos GAAP dos EUA até 31 de março de 2010, uma vez que não podem ser liquidados pelo seu valor líquido. A Radar é uma empresa privada. Com base nas IFRSs, os warrants são tratados como um instrumento financeiro separado mensurado pelo valor justo; (5) Propriedade para investimento em associada: A Radar é um investimento pelo método da equivalência patrimonial da Empresa que investe em terrenos para cultivo para arrendamento e valorização futura. Com base nos GAAP dos EUA, até 31 de março de 2010, esses terrenos são registrados pelo custo. Com a adoção das IFRSs, a Radar tratou esses terrenos como propriedade para investimento e optou por mensurá-los ao valor justo. O valor justo é mensurado em cada data de apresentação dos relatórios, afetando o resultado da equivalência patrimonial no que tange à Radar; (6) Venda e leaseback: Em 30 de dezembro de 2008, a Cosan vendeu um terreno para a Radar, resultando em um ganho de R$188,9 milhões. A Cosan rearrendou o terreno. Com base nos GAAP dos EUA, esse ganho foi diferido e está sendo amortizado em um prazo médio de 19 anos dos arrendamentos. Com base nas IFRS, uma vez que o preço de venda estava baseado no valor justo do terreno, o ganho foi registrado na data da transição em lucros acumulados; (7) Impostos de renda diferidos: Conforme exigido pela IAS 12, todos os impostos de renda diferidos foram reclassificados para ativos ou passivos não-circulantes. Além disso, o saldo de impostos de renda diferidos sofreram um impacto dos ajustes mencionados anteriormente; e (8) Custos de empréstimos: Com base nos GAAP dos EUA, até 31 de março de 2010, a Cosan capitalizava os custos de empréstimos, mas como GAAP primário utilizava na elaboração dessas demonstrações financeiras com base nas IFRSs os GAAP brasileiros, nos quais os custos de empréstimos não eram capitalizados. A Cosan aplicou as disposições transitórias na IAS 23 Custos de empréstimos e capitaliza os custos de empréstimos sobre os ativos onde a construção começou na ou após a data de transição. Em 1 de fevereiro de 2010, a Empresa anunciou que, juntamente com a Royal Dutch Shell, ou "Shell", celebrou um memorando de entendimento não vinculante para formar uma joint venture, ou "Joint Venture", para um investimento combinado 50/50. Em 25 de agosto de 2010, a Empresa anunciou a conclusão das negociações com a Shell e celebrou acordos definitivos. A Cosan vai aportar seus ativos de açúcar e etanol e distribuição na Joint Venture, enquanto a Shell vai aportar seus ativos de distribuição no Brasil e sua participação em entidades de pesquisa e desenvolvimento de etanol de segunda geração (Iogen Corp. e Codexis, Inc.). A Shell também vai fazer um aporte de capital fixo no valor de aproximadamente US$1,6 bilhão em um período de dois anos. O negócio de logística de açúcar e distribuição de lubrificantes juntamente com o investimento na Radar não será aportados na joint venture. Em 4 de janeiro de 2011, a Empresa recebeu uma autorização incondicional para a fusão da União Européia para formar a Joint Venture proposta no Brasil. Em 1 de junho de 2011, a Empresa formou a Joint Venture chamada de Raizen. Durente o exercício encerrado em 31 de março de 2011, a Joint Venture não afetou as demonstrações financeiras consolidadas da Cosan, exceto pela incorrência de custos e despesas relacionados à sua formação futura. Vide "Item 8. Informações financeiras B. Mudanças significativas". Vide "Item 4. Informações sobre a Empresa A. História e Desenvolvimento da Empresa Aquisições, Parcerias e Reestruturações Societárias". Declarações sobre operações futuras Este relatório anual contém estimativas e declarações futuras, principalmente no "Item 3. Principais Informações D. Fatores de Risco, Item 4. Informações sobre a Empresa B. Visão Geral das Atividades e "Item 5. Análise Operacional e Financeira e Perspectivas. Alguns dos assuntos discutidos relativos aos nossos negócios e ao nosso desempenho financeiro incluem estimativas e declarações futuras. 2

6 Nossas estimativas e declarações futuras estão fundamentadas, em grande parte, nas expectativas atuais e projeções sobre eventos futuros e tendências, que afetam ou poderiam afetar nossos negócios e resultados operacionais. Embora a Empresa acredite que estimativas e declarações futuras estão baseadas em premissas razoáveis, elas estão sujeitas a diversos riscos e incertezas e são feitas à luz das informações disponíveis atualmente. Nossas estimativas e declarações futuras podem ser influenciadas pelos seguintes fatores, dentre outros: as condições econômicas, políticas, demográficas e comerciais gerais no Brasil e no mundo e aos processos cíclicos que afetam nossos preços de venda; os efeitos da crise financeira e econômica global no Brasil; nossa capacidade de implementar nossa estratégia de expansão em outras regiões do Brasil e nos mercados internacionais, através de crescimento orgânico e aquisições; concorrência nos setores de etanol e açúcar; nossa capacidade de implementar nosso plano de investimento de capital, inclusive nossa capacidade de obter financiamento quando necessário e em condições razoáveis; nossa capacidade de competir e conduzir nossos negócios no futuro; alterações na demanda dos clientes; alterações nos nossos negócios; avanços tecnológicos no setor de etanol e avanços no desenvolvimento de alternativas ao etanol; intervenções governamentais e barreiras comerciais, resultando em mudanças na economia, tributos, taxas, alíquotas ou ambiente regulamentar; inflação, depreciação, valorização e desvalorização do real; outros fatores que podem afetar nossa situação financeira, liquidez e resultados operacionais; e outros fatores de risco incluídos na seção Fatores de Risco. As palavras acredita, poderemos, poderá, estima, continua, antecipa, pretende, espera e outras palavras similares têm por objetivo identificar estimativas e declarações futuras. Tais estimativas e declarações futuras referem-se apenas ao momento em que foram expressas, sendo que não assumimos a obrigação de atualizar publicamente ou revisar quaisquer dessas estimativas e/ou projeções em razão da ocorrência de nova informação, eventos futuros ou de quaisquer outros fatores. As estimativas e declarações futuras envolvem riscos e incertezas e não são garantias de desempenho futuro. Nossos resultados futuros podem ser significativamente diferentes dessas estimativas e declarações futuras. Em vista dos riscos e incertezas descritos acima, as estimativas e declarações futuras discutidas neste relatório anual podem não vir a se concretizar e nossos resultados futuros e nosso desempenho podem ser significativamente diferentes dos daqueles contidos em tais declarações futuras devido aos fatores mencionados acima, entre outros. Devido a essas incertezas, não se deve tomar nenhuma decisão de investimento com base nessas estimativas e declarações futuras. 3

7 Dados de mercado Obtivemos os dados sobre o mercado e posição competitiva, inclusive previsões de mercado, utilizados em todo este relatório anual por meio de pesquisa de mercado, informações publicamente disponíveis e publicações do setor, além de levantamentos internos. Incluímos dados de relatórios elaborados pelas seguintes entidades: LMC International Ltd., Banco Central do Brasil, União da Agroindústria Canavieira de São Paulo ("UNICA"), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), Datagro Publicações Ltda., F.O. Licht, Czarnikow, Apoio e Vendas Procana Comunicações Ltda., BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), New York Board of Trade (NYBOT), Bolsa de Valores Nova York, Bolsa de Valores de Londres, ANP -Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, e Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom). Acreditamos que todos os dados de mercado contidos neste relatório anual sejam confiáveis, exatos e completos. Termos usados neste relatório anual Neste relatório anual, apresentamos informações em galões e litros. Um galão equivale a aproximadamente 3,78 litros. Além disso, também apresentamos informações em toneladas. Neste relatório anual, as referências a toneladas referem-se à tonelada métrica, que é igual a quilogramas. Todas as referências neste relatório anual a ATR referem-se ao açúcar total recuperado, que representa o valor total do teor de açúcar na cana-de-açúcar. Todas as referências neste relatório anual a dólares norte-americanos, dólares ou US$ referem-se a dólares norteamericanos. Todas as referências ao real, reais ou R$ referem-se ao real brasileiro, a moeda corrente do Brasil. Arredondamento Efetuamos ajustes de arredondamento para chegar a alguns dos números incluídos neste relatório anual. Conseqüentemente, as figuras numéricas que constam nos totais em algumas tabelas podem não ser um total aritmético dos números que as precedem. 4

8 Parte I Item 1. Identificação de Diretores, Administradores e Consultores Não aplicável. Item 2. Estatísticas da Oferta e Cronograma Previsto Não aplicável. Item 3. Principais Informações A. Dados Financeiros Selecionados A tabela a seguir apresenta dados financeiros e operacionais históricos selecionados da Cosan Limited, ou a Empresa, derivados de nossas demonstrações financeiras e de sua antecessora em certos períodos. Deve-se ler as informações a seguir juntamente com nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas e notas explicativas relacionadas e com as informações no Item 5. Análise Operacional e Financeira e Perspectivas deste relatório anual. IFRSs Os dados financeiros relativos ao período de doze meses encerrado em 31 de março de 2011 e relativos ao período de doze meses encerrados em 31 de março de 2010 foram derivados de nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas preparadas de acordo com as IFRSs, exceto disposição em contrário. Exercícios fiscais encerrados em 31 de março (em milhões de reais, exceto se indicado de outra forma) Dados da Demonstração de Resultados: Vendas líquidas (incluindo ajustes e eliminações) , ,1 Custo dos produtos vendidos... (15.150,1) (13.271,3) Lucro bruto , ,8 Despesas de venda... (1.026,0) (862,7) Despesas gerais e administrativas... (545,4) (501,6) Outros, líquido... (33,8) 37,5 Ganho no programa de recuperação fiscal ,3 Receita Operacional /(despesas)... (1.605,2) (1.056,5) Lucro antes de resultados financeiros, equivalência patrimonial de associados e impostos de renda , ,3 Equivalência patrimonial de associados... 25,2 4,2 Resultados financeiros, líquido... (151,1) 493,4 Lucro antes de imposto de renda , ,9 Tributos sobre o lucro: Circulante... (85,4) (78,4) Deferido... (329,1) (344,9) Lucro líquido do exercício , ,6 Dados da Demonstração da Posição Financeira: Caixa e equivalentes de caixa , ,8 Estoques ,3 612,7 Ativos biológicos ,1 963,2 Ativo imobilizado , ,5 Ativos intangíveis , ,4 Total do ativo , ,2 Passivo circulante , ,2 1

9 Exercícios fiscais encerrados em 31 de março (em milhões de Reais, exceto se indicado de outra forma ) Não-circulante Dívida de longo prazo , ,5 Processos judiciais ,3 612,0 Patrimônio atribuível aos proprietários da Empresa , ,5 Participação atribuível à participação não-controladora , ,4 Total do patrimônio , ,9 Outros dados financeiros e operacionais: Depreciação e amortização ,3 664,6 Dívida líquida (1) , ,7 Capital de giro (2) , ,5 Fluxo de caixa fornecido por (usado em): Atividades operacionais , ,0 Atividades de investimento (3.145,7) (2.435,3) Atividades de financiamento ,7 317,9 Cana-de-açúcar processada (em milhões de toneladas) ,2 50,0 Cana-de-açúcar própria (em milhões de toneladas) ,4 23,4 Cana-de-açúcar de agricultores (em milhões de toneladas) ,8 26,6 Produção de açúcar (em milhões de toneladas) ,9 3,5 Produção de etanol (em bilhões de litros) ,2 1,8 Lucro por ação (básico e diluído)... R$ 1,74 R$2,61 Quantidade de ações em circulação Dividendos pagos (1) A dívida líquida consiste de dívida circulante e não-circulante, líquida das disponibilidades, aplicações financeiras e CTNs registrados em nossas demonstrações financeiras consolidadas como outros ativos não-circulantes. Dívida líquida não é uma medida da IFRS. (2) O capital de giro consiste no total do ativo circulante menos o total do passivo circulante. U.S. GAAP Os dados financeiros relativos ao período de onze meses encerrado em 31 de março de 2009 e relativos aos exercícios fiscais encerrados em 30 de abril de 2008 e 2007 foram derivados das nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas preparadas de acordo com os U.S. GAAP em dólares norte-americanos. Para o período de 11 meses encerrado em 31 de março Para o exercício encerrado em 30 de abril (em milhões de US$, exceto se indicado de outra forma ) Dados da demonstração de operações: Vendas líquidas... US$ 2.926,5 US$ 1.491,2 US$1.679,1 Custo dos produtos vendidos... (2.621,9) (1.345,6) (1.191,3) Lucro bruto ,6 145,6 487,8 Despesas de venda... (213,3) (168,6) (133,8) Despesas gerais e administrativas... (140,1) (115,1) (121,1) Lucro (prejuízo) operacional... (48,8) (138,1) 232,9 Outras receitas (despesas): Receita financeira e (despesa), líquida... (370,8) 116,8 289,4 Ganho no programa de recuperação fiscal... Outros... (2,3) (3,7) 16,3 Lucro (prejuízo) antes de imposto de renda e resultado da (421,9) (25,0) 538,5 equivalência patrimonial de afiliadas... (Despesa)/benefício de imposto de renda ,7 19,8 (188,8) 2

10 Lucro (prejuízo) antes do resultado da equivalência patrimonial de afiliadas... Para o período de 11 Exercícios fiscais findos em 30 de abril, meses encerrado em 31 de março (277,2) (5,2) 349,7 Participação em lucro (prejuízo) de afiliadas... 6,1 (0,2) (0,0) Prejuízo (lucro líquido) atribuível a participações minoritárias 83,0 22,0 (173,0) Lucro líquido (prejuízo)... US$(188,1) US$ 16,6 US$ 176,7 Dados do balanço: Caixa e equivalentes de caixa... US$ 508,8 US$ 68,4 US$ 316,5 Títulos negociáveis ,5 281,9 Estoques ,8 337,7 247,5 Ativo imobilizado, líquido , , ,1 Ágio ,8 772,6 491,9 Total do ativo , , ,4 Passivo circulante ,7 359,1 274,2 Passivos estimados referentes a processos judiciais e reclamações 497,6 494,1 379,2 trabalhistas Dívida de longo 1.251, , ,5 prazo... Participação atribuível à participação não-controladora ,5 796,8 463,6 Capital social 2,7 2,7 2,7 Participação atribuível aos acionistas da Cosan Limited... US$ 1.596,2 US$ 1.995,7 US$ 473,6 Outros dados financeiros e operacionais: Depreciação e amortização... US$ 290,7 US$ 236,1 US$ 187,4 Dívida líquida (1) ,7 90,8 697,9 Capital de giro (2) , ,8 865,3 Fluxo de caixa prestado por (usado em): Atividades operacionais ,6 57,6 284,0 Atividades de investimento... (787,8) (1.441,7) (251,6) Atividades de US$ 871,9 US$ 1.023,3 US$ 222,8 financiamento... Cana-de-açúcar processada (em milhões de toneladas)... 43,1 40,3 36,2 Cana-de-açúcar própria (em milhões de toneladas)... 22,7 22,3 21,6 Cana-de-açúcar de agricultores (em milhões de toneladas)... 20,4 18,0 14,5 Produção de açúcar (por milhares em toneladas) , , ,3 Produção de etanol (em milhares de litros) , , ,6 Lucro por ação (básico e diluído)... US$ (0,76) US$0,09 US$1,83 Quantidade de ações em circulação Dividendos pagos... US$ 37,3 (l) A dívida líquida consiste da dívida circulante e não-circulante, líquida das disponibilidades, aplicações financeiras e CTNs registradas em nossas demonstrações financeiras consolidadas como outros ativos não circulantes. A dívida líquida não é uma medida dos U.S. GAAP. (2) O capital de giro consiste no ativo circulante menos passivo circulante. Taxas de câmbio O Banco Central do Brasil permite que a taxa de câmbio real/us$ flutue livremente e intervém ocasionalmente para controlar a volatilidade do câmbio. No entanto, o mercado cambial pode continuar sendo volátil, e o real pode se desvalorizar ou valorizar substancialmente em relação ao dólar dos EUA. O Banco Central do Brasil ou o governo brasileiro pode intervir no mercado de câmbio. Desde 17 de março de 2008, os exportadores brasileiros podem manter 100% da receita de exportações fora do Brasil. Além disco, o mecanismo cambial foi simplificado para permitir a compra e venda simultânea de moeda estrangeira por intermédio da mesma instituição financeira e utilizando a mesma taxa de câmbio. Em 5 de outubro de 2010, o governo brasileiro anunciou medidas para responder à valorização do real aumentando a taxa do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre transações em moeda estrangeira relacionadas a investimentos estrangeiros nos mercados financeiros e de capital para 4%, exceto para investimentos em renda variável realizados na bolsa de valores, cuja alíquota permaneceu em 2%. No entanto, esse aumentou não atingiu seu objetivo previsto de conter a apreciação da moeda brasileira em relação ao US$. 3

11 Em 18 de outubro de 2010, novos aumentos na alíquota do IOF foram anunciados pelo governo brasileiro, que adotou uma taxa de 6% para transações em moeda estrangeira e para investimentos de investidores estrangeiros de acordo com os requisitos de margem para transações futuras na BM&FBOVESPA. A alíquota do IOF continua sendo zezo para transações de câmbio para a saída desses recursos e para proventos recebidos como resultado de IPOs. A conversão da moeda brasileira em moeda estrangeira para pagamento de dividendos de programas de American Depositary Shares (ADS) não está sujeita ao imposto. Em 6 de janeiro de 2011, o Banco Central do Brasil publicou a Circular 3.520, que impõe um depósito mínimo de reserva de 60% para quaisquer operações financeiras superiores a US$3 bilhões. As tabelas a seguir apresentam a taxa de câmbio, expressa em reais por dólar norte-americano (R$/US$) para os períodos indicados, divulgada pelo Banco Central. Média para ofinal do períodoperíodo Média para o Final do períodoperío do (reais por dólar norteamericano) Exercício Fiscal encerrado em: 30 de abril de R$ 2,0892 R$ 2,2841 R$ 2,0892 R$ 2, de abril de ,0339 2,1468 2,0231 2, de abril de ,6872 1,8283 1,6575 2, de março de ,3152 2,0047 1,5593 2, de março de ,7810 1,7852 1,7637 1, de março de ,6287 1,6665 1,6279 1,6904 Mês encerrado em: Abril de ,5725 1,5856 1,5646 1,6186 Maio de ,5791 1,6127 1,5739 1,6331 Junho de ,5611 1,5870 1,5611 1,6108 Julho ,5563 1,5639 1,5345 1,5828 Agosto de ,5864 1,5962 1,5543 1,6326 Setembro de 2011 (até 26 de setembro de 2011)... 1,8437 1,7314 1,6032 1,9008 Fonte: Banco Central. Baixa A flutuação da taxa de câmbio afetará o equivalente em dólar norte-americano do preço de mercado de nossos Recibos de Depósitos Brasileiros, nossas BDRs na BM&FBOVESPA, bem como o valor em dólar norte-americano de quaisquer distribuições, que recebermos de nossa subsidiária Cosan S.A., que será feita em reais. Vide "Item 3. Principais Informações D. Fatores de Risco Riscos Relacionados ao Brasil. B. Capitalização e Dívida Não aplicável. C. Motivos para a Oferta e Uso de Proventos Não aplicável. D. Fatores de Risco Esta seção se destina a ser um resumo da discussão mais detalhada contida em outra parte deste relatório anual. Nossas atividades, situação financeira ou resultados operacionais podem ser afetados de forma substancial e adversa por qualquer um dos riscos e incertezas descritos abaixo. Riscos adicionais não conhecidos atualmente por nós, ou que consideramos atualmente que sejam irrelevantes, também podem prejudicar nossa situação financeira e operações comerciais. Riscos Relacionados à Joint Venture Concluídmos nossa Joint Venture com a Shell para promover o desenvolvimento dos nossos negócios de açúcar e álcool e distribuição de combustíveis em 1 de junho de Não podemos garantir que a Joint Venture será bem sucedida. Em 1 de junho de 2011, concluímos nossa Joint Venture com a Shell, relacionada à produção, fornecimento, distribuição e comercialização de combustíveis baseados em etanol. A Joint Venture está sujeita a uma análise antitrust pós-fechamento do CADE, o órgão regulador antitruste brasileiro. Não podemos assegurar que a Joint Venture será Alta 1

12 bem sucedida e nem prever seus efeitos nos nossos negócios consolidados. Podemos incorrer em despesas não previstas, não atingir os benefícios ou sinergias previstos, prejudicar os relacionamentos com os funcionários atuais e novos, clientes ou fornecedores ou incorrer em endividamento. Quaisquer atrasos ou dificuldades encontrados com a Joint Venture poderão afetar negativamente, e de forma significativa, os nossos negócios e os resultados das operações. Não incluímos as informações financeiras relacionadas à Shell ou aos ativos de distribuição de combustíveis da empresa que foram aportados na Joint Venture. A joint venture é uma operação relevante. No entanto, não incluímos qualquer informação financeira histórica nesse relatório anual relacionadas à Shell ou aos ativos de distribuição de combustíveis da empresa que foram aportados na Joint Venture. Além disso, não incluímos nenhuma informação financeira pro-forma relacionada a essa Joint Venture. Portanto, os investidores devem levar em conta que a natureza dos ativos aportados pela Shell na Joint Venture e outros aspectos dessa operação podem ter um efeito negativo material sobre nós. Não podemos oferecer qualquer garantia que vamos obter a aprovação antitruste brasileira para continuar operando a Joint Venture em condições aceitáveis ou prever se a aprovação vai impor condições para os nossos negócios em relação à transação. A transação de Joint Venture foi enviada para aprovação das entidades regulatórias antitruste brasileiras, de acordo com a legislação brasileira, e está sujeita a uma análise antitruste do CADE. O fechamento da transação foi autorizado, apesar da revisão contínua do CADE. Embora a Secretaria de Acompanhamento Econômico, ou SEAE, e a Secretaria de Direito Econômico, ou SDE, tenham emitido pareceres não vinculantes recomendando a aprovação da Joint Venture sem restrições, o CADE, principal autoridade antitruste, continua analisando essa questão e pode discordar desses pareceres e impor determinadas condições ou compromissos de execução sobre nós. O CADE vai avaliar se essa transação afeta negativamente as condições competitivas nos mercados onde concorremos ou afeta negativamente os consumidores nesses mercados. Caso o CADE não aprovar a transação de Joint Venture, vamos poderemos continuar operando a Joint Venture na sua forma atual. Riscos Relacionados aos Nossos Negócios e Setores Atuamos em setores nos quais a demanda e o preço de mercado dos nossos produtos são cíclicos e são afetados pelas condições econômicas gerais do Brasil e do mundo. Os setores de etanol e açúcar, tanto mundialmente quanto no Brasil, são historicamente cíclicos e sensíveis a mudanças internas e externas de oferta e demanda. O etanol é comercializado como um aditivo ao combustível utilizado para reduzir as emissões da gasolina, como um estimulador para aumentar o nível de octano da gasolina com o qual é misturado ou como um combustível substituto da gasolina. Dessa forma, os preços do etanol são influenciados pela oferta e demanda da gasolina e nossos negócios e nosso desempenho financeiro podem ser adversamente afetados se a demanda por gasolina ou se seus preços diminuírem. O aumento na produção e venda de veículos flex decorreu, em parte, da menor tributação sobre tais veículos, desde 2002, em relação a veículos movidos a gasolina apenas. Este tratamento fiscal favorável poderá ser eliminado e a produção de veículos flex poderá diminuir, o que poderá impactar de forma adversa a demanda por etanol. Historicamente, o mercado internacional de açúcar tem passado por períodos de oferta limitada resultando em aumento dos preços do açúcar e das margens de lucro do setor -seguidos de expansão do setor que resulta em excesso de oferta - causando reduções nos preços do açúcar e nas margens de lucro do setor. Além disso, os preços do etanol e do açúcar podem sofrer flutuações por vários outros motivos, inclusive fatores além do nosso controle, tais como: variação no preço da gasolina; variações nas capacidades de produção dos nossos concorrentes; e disponibilidade de produtos substitutos para açúcar, etanol e derivados que produzimos. Os preços de açúcar obtidos por nós dependem, em grande parte, dos preços vigentes no mercado. Tais condições de mercado, tanto no mercado brasileiro quanto no mercado internacional, estão fora do nosso controle. O preço do açúcar no atacado exerce uma grande 2

13 influência nos nossos lucros. Tal como ocorre com outros produtos agrícolas, o açúcar está sujeito a flutuações de preço em função de condições climáticas, desastres naturais, níveis de safra, investimentos agrícolas, programas e políticas agrícolas governamentais, políticas de comércio exterior e nacional, mudanças na oferta e na demanda aumentando o poder de compra, produção mundial de produtos similares e concorrentes e outros fatores fora do nosso controle. Ademais, uma parcela significativa da produção mundial total de açúcar é comercializada em bolsas e estando, portanto, sujeita à especulação, o que pode afetar o preço do açúcar e os nossos resultados operacionais. O preço do açúcar em particular também é afetado pelo cumprimento dos requisitos de exportação de açúcar pelos produtores e os seus efeitos em relação à oferta para o mercado interno. Como conseqüência, os preços do açúcar têm sido sujeitos a maior volatilidade histórica quando comparado a muitas outras mercadorias. A concorrência de adoçantes alternativos, inclusive a sacarina e o xarope de milho com alto teor de frutose, conhecido como HFCS, modificações nas políticas agrícola ou comercial brasileiras ou internacionais, ou desenvolvimentos relacionados ao comércio internacional, inclusive aqueles ditados pela Organização Mundial do Comércio, ou OMC, são fatores que podem resultar direta ou indiretamente na diminuição dos preços do açúcar nos mercados interno e internacional. Qualquer diminuição prolongada ou significativa nos preços do açúcar pode ter efeitos adversos relevantes no nosso negócio e no desempenho financeiro. Se não formos capazes de manter as vendas de etanol e açúcar a preços geralmente praticados no mercado brasileiro e internacional, ou se não formos capazes de exportar quantidades suficientes de etanol e açúcar de forma a assegurar um equilíbrio adequado do mercado interno, nossos negócios de etanol e açúcar poderão ser afetados adversamente. Os preços do açúcar atingiram os níveis mais altos em quase 30 anos durante o exercício fiscal de 2010, refletindo o déficit na produção global de açúcar. Os preços do etanol possuem correlação direta com os preços do açúcar, de forma que uma redução nos preços do açúcar terá um efeito adverso tanto sobre os nossos negócios de etanol como de açúcar. O preço do etanol, em geral, está diretamente associado ao preço do açúcar, e está se tornando fortemente correlacionado com o preço do petróleo. A maior parte do etanol brasileiro provém de usinas que produzem tanto etanol quanto açúcar. Considerando que os produtores conseguem alterar seu mix de produto em resposta às variações relativas do preço de mercado do etanol e do açúcar, os preços desses dois produtos tornam-se fortemente correlacionados, correlação esta que poderá aumentar no decorrer do tempo. Além disso, tendo em vista que os preços do açúcar no Brasil são determinados em função dos preços do açúcar no mercado internacional, há uma ligação entre os preços do etanol brasileiro e os preços do açúcar no mercado internacional. Considerando-se que os veículos flex permitem aos consumidores escolherem entre gasolina e etanol no momento do abastecimento do veículo ao invés de fazê-lo no momento da sua aquisição, os preços do etanol estão se tornando cada vez mais correlacionados com preços da gasolina e, conseqüentemente, com preços do petróleo. Acreditamos que a correlação entre esses três produtos aumentará no futuro. Dessa forma, uma redução nos preços do açúcar resultará em um efeito adverso no desempenho financeiro dos nossos negócios de etanol e açúcar e uma redução nos preços do petróleo poderá ter um efeito adverso no desempenho financeiro dos nossos negócios de etanol. Poderemos não adquirir ou desenvolver com sucesso a capacidade de produção adicional por meio de novos projetos (projetos greenfield) ou da expansão das instalações existentes. Começamos nossas operações na nossa planta greenfield no Estado de Goiás, a usina de Jataí, que poderá processar aproximadamente quatro milhões de toneladas ao operar a plena capacidade até A usina de Jataí faz parte do nosso projeto para a construção de três usinas de etanol greenfield no Estado de Goiás. No entanto, os investimentos em outras duas usinas atualmente estão suspensos. O nosso projeto greenfield, o qual adquirimos como parte da aquisição da Nova América, teve o início de suas atividades no terceiro trimestre do exercício fiscal de Esperamos explorar outros projetos greenfield no futuro. Exceto por aqueles relacionadas ao projeto greenfield para produção de etanol no Estado de Goiás, não temos outras autorizações ambientais ou de outra natureza, projetos de design ou engenharia, contratos de aquisição e construção relativos a quaisquer projetos potenciais. Como resultado, se não concluirmos esses projetos ou se esta conclusão ocorrer com atrasos ou não ocorrer, poderemos não realizar os benefícios relacionados esperados. Além disso, poderemos não ser capazes de obter o financiamento necessário para esses projetos ou de obter estes recursos em condições satisfatórias. Poderemos, por exemplo, não ser capazes de adquirir todas as terras em relação às quais temos opções de compra no Estado de Goiás ou poderemos não ter pessoal, equipamentos e conhecimento necessários para implementar projetos. A integração dos projetos greenfield ou a expansão de nossas instalações existentes poderá resultar em dificuldades operacionais não previstas e exigir recursos financeiros e administrativos significativos que poderiam ser de outra forma utilizados para o desenvolvimento e contínua expansão de nossas operações existentes. Os projetos greenfield planejados ou futuros ou a expansão de instalações existentes poderão não melhorar o nosso desempenho financeiro. 3

14 Talvez não possamos implementar com sucesso nossos planos para vender energia gerada em nossos projetos de cogeração, e a regulamentação do governo brasileiro do setor de energia poderá afetar nossos negócios e desempenho financeiro. Nossa capacidade atual total instalada de co-geração de energia é de aproximadamente 793 MW, que é utilizada para gerar energia para nossas próprias operações industriais e exportação do excedente energético. Possuímos um projeto de cogeração de energia que esperamos que entre em vigor a partir de Estimamos que até o final de 2012, termos uma capacidade total de cogeração de energia instalada de 934 MW, da qal 845MW virá de algumas de nossas usinas que vendem energia excedente para a malha e uma capacidade total instalada de MW até O governo brasileiro regulamenta extensivamente o setor de energia elétrica. Poderemos não ser capazes de cumprir com todas as exigências necessárias para celebrar novos contratos ou de outra forma cumprir com a regulamentação brasileira do setor de energia elétrica. Alterações nas regulamentações atuais ou nos programas de autorização federal e a criação de critérios mais rígidos para a habilitação em futuros leilões de energia poderão afetar adversamente a implementação deste elemento de nossa estratégia de negócios. Consideramos realizar operações de hedge, que envolvem riscos que poderão prejudicar nosso desempenho financeiro. Estamos expostos a riscos de mercado decorrentes da condução de nossas atividades comerciais, principalmente riscos de mercado decorrentes de mudanças nos preços das mercadorias, nas taxas de câmbio ou nas taxas de juros. Como forma de tentar minimizar os efeitos da volatilidade dos preços do açúcar e as taxas de câmbio sobre nossos fluxos de caixa e resultados operacionais, realizamos operações de hedge envolvendo contratos futuros, de opções e swaps de commodities e taxa de câmbio. Além disso, ocasionalmente, realizamos operações de hedge de taxas de juros. As operações de hedge nos expõem a riscos de perdas financeiras em situações em que a outra parte do contrato de hedge não cumpre com suas obrigações contratuais ou existe uma alteração na variação esperada entre o preço subjacente ao contrato de hedge e o preço real das mercadorias ou da taxa de câmbio. Poderemos incorrer em perdas significativas decorrentes de operações de hedge no futuro. Protegemo-nos com hedge contra as flutuações de preços de mercado fixando os preços do nosso volume de açúcar exportado e taxas de juros. Como registramos os derivativos a valor de mercado, na medida em que os preços de mercado de nossos produtos excederem o preço fixado de acordo com nossa política de hedge, nossos resultados serão inferiores do que seriam caso não tivéssemos realizado tais operações, em razão das despesas com derivativos a elas relacionadas. Dessa forma, nosso desempenho financeiro seria adversamente afetado durante os períodos em que os preços das mercadorias aumentarem. Alternativamente, podemos optar por não realizar transações de hedge no futuro, o que adversamente afetaria nosso desempenho financeiro nos períodos em que os preços das mercadorias diminuírem. Enfrentamos forte concorrência nos nossos negócios, o que poderá afetar de maneira adversa nossa participação no mercado e nossa lucratividade. Os setores de etanol e açúcar são altamente competitivos. Internacionalmente, concorremos com produtores globais de etanol e açúcar, incluindo Poet, Inc., Archer-Daniels-Midland Company, Cargill, Inc. e A.E. Staley Manufacturing Company (subsidiária da Tate & Lyle, PLC). Alguns de nossos concorrentes são divisões de empresas maiores e possuem mais recursos financeiros que nossa companhia. No Brasil, concorremos com diversos produtores de pequeno e médio portes. Não obstante a consolidação crescente, os mercados brasileiros de etanol e açúcar permanecem altamente fragmentados. Nossos principais concorrentes no Brasil são a Louis Dreyfus Commodities - Santelisa Vale (o segundo maior produtor de etanol e açúcar no Brasil), Tereos - Guarani (o terceiro maior produtor de etanol e açúcar no Brasil), Bunge, Santa Terezinha, São Martinho, Carlos Lyra, Tercio Wanderley, Zilor, Oscar Figueiredo, Da Pedra, e Irmãos Biagi e outros produtores de etanol e açúcar no mercado brasileiro comercializam seus produtos por meio da Cooperativa de Produtores de Cana-de-açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo, ou Copersucar. Durante a safra de 2010/2011, a Copersucar era formada por produtores de etanol e açúcar nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Não somos membros da Copersucar. Enfrentamos também a concorrência de produtores internacionais, em especial aqueles localizados em mercados altamente regulados e protegidos, como os mercados dos Estados Unidos e da União Européia. Historicamente, as importações de açúcar não têm representado grande concorrência para a nós no Brasil devido, dentre outros fatores, à competitividade dos custos de produção e logística do açúcar produzido no Brasil. Caso o governo brasileiro venha a criar incentivos para as importações de açúcar, podemos enfrentar um aumento da concorrência de produtores estrangeiros no mercado brasileiro. São muitos os fatores que influenciam a nossa posição competitiva, incluindo a disponibilidade, qualidade e o custo de fertilizantes, energia, água, produtos químicos e mão-de-obra. Alguns dos nossos concorrentes internacionais têm mais recursos financeiros e de marketing, maior base de clientes e maior variedade de produtos do que nós. Se não pudermos permanecer competitivos em relação a esses produtores no futuro, nossa participação de mercado poderá ser afetada de maneira adversa. O mercado de distribuição de combustíveis e lubrificantes é altamente competitivo no Brasil. Competimos com distribuidoras de combustíveis nacionais, as quais compram praticamente todos os seus combustíveis da Petrobrás. Existem muito poucos concorrentes nacionais, 4

15 como nós, que importam determinados produtos para o Brasil. Além disso, competimos com produtores e comerciantes em outros setores que suprem formas alternativas de energia e combustíveis para atender às exigências de nossos consumidores industriais, comerciais e varejistas. Alguns de nossos concorrentes, como a Petrobrás, possuem redes de distribuição de combustíveis maiores, além de refinarias de petróleo verticalmente integradas, podendo ser capazes de realizar custos mais baixos por barril ou margens mais altas por barril de rendimento. Nossos principais concorrentes são maiores e possuem recursos substancialmente mais vastos do que os nossos. Em virtude de suas operações integradas e da maior capitalização, essas empresas podem ser mais flexíveis ao responder à indústria volátil ou às condições de mercado, tais como escassez de óleo cru e outros insumos ou intensas flutuações de preço. As ações dos nossos concorrentes podem resultar em preços mais baixos ou margens reduzidas para os produtos que vendemos, o que poderia causar um efeito substancial e adverso em nosso negócio ou nos resultados das operações. Práticas anticompetitivas no mercado de distribuição de combustíveis e lubrificantes poderá distorcer os preços de mercado. Nos últimos anos, práticas anticompetitivas têm sido um dos principais problemas que afetam as distribuidoras de combustíveis no Brasil. Geralmente, essas práticas envolvem uma combinação de evasão fiscal e adulteração de combustíveis, tais como a diluição da gasolina pela mistura de solventes ou pela adição de etanol anidro em proporções superiores aos 25% permitidos pela lei vigente (a tributação do etanol anidro é menor do que a do etanol hidratado e da gasolina). Os impostos constituem uma parcela significativa do custo dos combustíveis vendidos no Brasil. Por essa razão, a evasão fiscal tem sido uma prática recorrente de algumas distribuidoras, permitindo-lhes cobrar preços menores. Essas práticas permitiram que algumas distribuidoras fornecessem grandes quantidades de produtos combustíveis a preços inferiores àqueles oferecidos pelas principais distribuidoras, inclusive por nós próprios, o que resultou em um considerável aumento nos volumes de vendas das distribuidoras que as adotaram. Os preços finais dos combustíveis são calculados com base nos impostos incidentes sobre a sua compra e venda, entre outros fatores. Consequentemente, as práticas anticompetitivas, tais como a evasão fiscal, podem afetar o nosso volume de vendas, o que poderia causar um efeito substancial e adverso em nosso negócio. Se essas práticas se tornarem predominantes, isso poderia resultar em preços mais baixos ou em margens reduzidas para os produtos que vendemos, podendo causar um efeito substancial e adverso em nosso negócio ou nos resultados das operações. A Petrobrás é a nossa principal fornecedora de nossos óleos básicos e de nossa unidade de negócios de distribuição de combustíveis. Talvez possa ocorrer uma interrupção significativa em nossas vendas de combustíveis e lubrificantes, caso haja uma interrupção no fornecimento pela Petrobrás. Qualquer interrupção afetaria imediatamente a nossa capacidade de fornecer produtos combustíveis e lubrificantes a nossos clientes. Se não pudermos obter um fornecimento adequado de produtos combustíveis e de óleo básico da Petrobrás em termos aceitáveis, poderemos buscar atender nossas demandas através de compras no mercado internacional. O custo de produtos de combustíveis e de óleo básico no mercado internacional poderá ser superior ao preço que obtemos através da Petrobrás. Poderemos enfrentar desafios significativos na implementação de nossa estratégia de expansão para outras regiões do Brasil e para mercados internacionais. Nossa estratégia de crescimento inclui a expansão das nossas atividades para outras regiões brasileiras e para mercados internacionais por meio de crescimento orgânico e de aquisições. Nossa expansão para regiões brasileiras em que não operamos atualmente poderá envolver potenciais dificuldades, tais como sistemas de transporte inadequados e diferentes leis, regulamentos e políticas estaduais e locais. Por exemplo, poderemos não ser capazes de garantir o fornecimento da quantidade adequada de cana-de-açúcar, por meio de fornecedores ou do nosso próprio cultivo, na proximidade suficiente de nossas usinas para que a produção seja economicamente viável em termos de custo de transporte. Estamos atualmente considerando oportunidades de expansão para mercados internacionais, porém ainda não identificamos qualquer investimento específico localizado fora do Brasil. Nossa expansão internacional para países em que não operamos atualmente inclui desafios adicionais, tais como: mudanças nas condições econômicas, políticas e regulamentares; dificuldades na administração de operações em diferentes localizações geográficas; mudanças na regulamentação comercial, inclusive nas políticas que regulam os padrões tecnológicos do etanol; efeitos das flutuações cambiais; dificuldades na execução de contratos; e barreiras culturais e de idioma. 5

16 Caso não obtenhamos sucesso em superar um ou mais desses desafios, nossos negócios e nosso desempenho financeiro poderão ser afetados de maneira adversa. Nossas exportações estão sujeitas a uma ampla variedade de riscos associados às operações internacionais. No exercício fiscal findo em 31 de março de 2011, nossas vendas líquidas de exportações representavam 15,0% de nossas vendas líquidas totais, enquanto no exercício fiscal findo em 31 de março de 2010, nossas vendas líquidas de exportações correspondiam a 17,8% de nossas vendas líquidas totais. No exercício fiscal de 2010, nossas vendas líquidas de exportações foram de US$2.737,3 milhões, representando 17,8% de nossas vendas líquidas totais. No exercício fiscal de 2011, nossas vendas líquidas de exportações foram de US$2.711,0 milhões, representando 15,0% de nossas vendas líquidas totais. Durante esse mesmo período, nossas vendas líquidas de exportações de açúcar foram de US$2.466,2 milhões, representando 13,7% de nossas vendas líquidas totais, e nossas vendas líquidas de exportações de etanol foram de US$244,8 milhões, representando 1,3% de nossas vendas líquidas totais. Prevemos a expansão de nossas exportações de etanol no futuro. A expansão das exportações de etanol depende de fatores fora de nosso controle, incluindo a liberação das barreiras comerciais existentes e o estabelecimento de sistemas de distribuição para etanol hidratado em países fora do Brasil. Nosso desempenho financeiro futuro dependerá significativamente das condições econômicas, políticas e sociais em nossos principais mercados de exportação. A maioria dos países produtores de etanol e/ou açúcar, incluindo os Estados Unidos e os países membro da União Européia, protegem produtores locais da concorrência internacional estabelecendo políticas e regulamentações governamentais que afetam a produção de etanol e açúcar, incluindo cotas, restrições de importação e exportação, subsídios, tarifas e encargos. Como resultado de tais políticas, os preços do etanol e açúcar no mercado interno variam significativamente em cada país. Temos acesso limitado ou nenhum acesso a esses grandes mercados devido a essas barreiras comerciais. Se tais políticas protecionistas permanecerem, poderemos não ser capazes de expandir nossas atividades de exportação à taxa que esperamos atualmente, ou não ser capazes de expandir, o que poderia afetar adversamente nosso negócio e nosso desempenho financeiro. Adicionalmente, se novas barreiras comerciais forem estabelecidas em nossos principais mercados de exportação, poderemos enfrentar dificuldades para realocar os nossos produtos para outros mercados em condições favoráveis e os nossos negócios e desempenho financeiro poderão ser adversamente afetados. Poderemos não ser capazes de manter os direitos de uso das fórmulas de mistura e marcas fornecidas pela ExxonMobil. Nós, através da nossa subsidiária CLE (antiga CCL), somos a fabricante e distribuidora exclusiva de produtos lubrificantes no Brasil com base nas fórmulas que nos foram fornecidas nos termos de uma licença da ExxonMobil de acordo com o Contrato Principal de Lubrificantes, que expirará em 1º de dezembro de Também recebemos uma licença para usar a marca ExxonMobil para comercializar combustíveis de acordo com o Contrato de Licenciamento de Marca, o qual expira em 1º de dezembro de O término de qualquer dessas licenças, ou a falha por parte da ExxonMobil de manter e proteger adequadamente os seus direitos de propriedade intelectual, poderia afetar substancialmente e adversamente os nossos resultados de operações ou poderá exigir significativos investimentos não planejados por nós, se formos forçados a desenvolver ou adquirir tecnologia alternativa. No futuro, poderá ser necessário ou desejável a obtenção de outras licenças de tecnologia de terceiros com relação a um ou mais dos nossos produtos ou com relação a atuais ou futuras tecnologias para melhorar as nossas ofertas de produtos. Entretanto, poderemos não ser capazes de obter os direitos de licença para a tecnologia ou os componentes necessários em termos comercialmente razoáveis ou de forma alguma. A expansão do nosso negócio por meio de aquisições e alianças estratégicas apresenta riscos que poderá reduzir os benefícios que esperamos obter com essas operações. Temos crescido substancialmente por meio de aquisições. Pretendemos continuar a crescer adquirindo, de tempos em tempos, outros produtores ou usinas de etanol ou açúcar no Brasil ou em outro local que complementem ou ampliem nossas atuais operações de açúcar e etanol. Além disso, planejamos adquirir e construir, de tempo em tempo, terminais de combustíveis, ativos de produção de lubrificantes, postos para distribuição varejista e outros ativos que complementem e ampliem as nossas atuais operações de combustíveis e lubrificantes e também visem aplicar a nossa rede de postos de serviço por meio de maior posicionamento de marca (branding). Também poderemos formar alianças estratégicas a fim de aumentar a nossa competitividade. Entretanto, a nossa administração não pode prever se e quando tais aquisições ou alianças estratégicas ocorrerão ou a possibilidade de qualquer operação específica ser concluída em termos e condições favoráveis. A nossa capacidade de continuar a ampliar nossos negócios por meio de aquisições ou alianças depende de diversos fatores, inclusive da nossa capacidade de identificar oportunidades de aquisição ou acessar mercados de capitais em termos aceitáveis. Mesmo se conseguirmos identificar oportunidades de aquisição e obtermos o financiamento necessário para realizar tais aquisições, nós poderíamos nos comprometer financeiramente além de nossa capacidade, especialmente se uma aquisição for seguida por um período em que os preços do etanol e do açúcar forem inferiores ao esperado. 6

17 As aquisições, particularmente aquelas envolvendo negócios de tamanho considerável, poderão apresentar desafios financeiros, administrativos e operacionais, inclusive o desvio do foco na administração dos negócios existentes e a dificuldade de integração das operações e da mão-de-obra. A nossa incapacidade de integrar novos negócios ou administrar novas alianças de forma bem sucedida poderá ter um efeito adverso nos nossos negócios e desempenho financeiro. Alguns de nossos principais concorrentes podem também estar em busca de crescimento por meio de aquisições e alianças, o que poderá reduzir a probabilidade de termos sucesso na implementação de aquisições e alianças. Além disso, quaisquer aquisições de maior porte que viermos a considerar poderão estar sujeitas à obtenção de aprovações antitruste e outras aprovações regulamentares. Nós poderemos não ter sucesso na obtenção de tais autorizações necessárias ou na sua obtenção em tempo hábil. As aquisições também apresentam o risco de exposição da nossa Empresa, na qualidade de sucessora, a responsabilidades relativas a processos pré-existentes envolvendo uma empresa adquirida ou demandas judiciais relativas a fatos ocorridos anteriormente à sua aquisição. O procedimento de due diligence conduzido com relação a uma aquisição e quaisquer garantias contratuais ou indenizações que possamos receber dos vendedores de tais empresas adquiridas, poderão não ser suficientes para nos proteger ou nos compensar por responsabilidades reais. Uma responsabilidade substancial associada a uma aquisição, inclusive relacionada a assuntos trabalhistas ou ambientais, poderia afetar de maneira adversa a nossa reputação e o nosso desempenho financeiro, reduzindo os benefícios da aquisição. Concluímos recentemente nossa joint venture com a Shell. Vide "Item 4. Informações sobre a Empresa A. História e Desenvolvimento da Empresa Aquisições, Parcerias e Reestruturações Societárias". Entretanto, não podemos garantir que a joint venture será bem sucedida. Uma redução na demanda de etanol ou uma mudança nas políticas governamentais em relação à adição de etanol à gasolina poderá causar efeito adverso significativo aos nossos negócios. As autoridades governamentais de diversos países, incluindo o Brasil e determinados estados dos Estados Unidos, atualmente exigem que o etanol seja utilizado como aditivo à gasolina. Desde 1997, o Conselho Interministerial do Açúcar e Álcool brasileiro tem estabelecido a porcentagem de etanol anidro a ser utilizado como um aditivo à gasolina (atualmente, em 20% por volume). Aproximadamente metade de todo o etanol combustível do Brasil é usada para abastecer automóveis que utilizam uma mistura de etanol anidro e gasolina, sendo o remanescente usado em veículos flex ou veículos abastecidos somente com etanol hidratado. Cinco distritos na China exigem a adição de 10,0% de etanol à gasolina. O Japão está discutindo a exigência da adição de 3% de etanol à gasolina, aumentando tal exigência para 20,0% em 2030 e nove estados e quatro territórios da Índia exigem a adição de 5,0% de etanol à gasolina. Outros países têm políticas governamentais similares que exigem a mistura de etanol anidro e gasolina. Adicionalmente, os veículos flex no Brasil são atualmente sujeitos a menor tributação que os veículos movidos somente a gasolina, o que tem contribuído para aumentar a produção e venda de veículos flex. Qualquer redução na porcentagem de etanol que deve ser adicionada à gasolina ou aumento da tributação sobre os veículos flex no Brasil, assim como crescimento da demanda por gás natural ou outros combustíveis como alternativa ao uso do etanol, preços mais baixos de petróleo, ou um aumento do consumo da gasolina (em comparação ao uso do etanol), poderá provocar o declínio na demanda por etanol e afetar o nosso negócio. Além disso, os preços do etanol são influenciados pela oferta e procura de gasolina; portanto, uma redução nos preços do petróleo que resulte em uma redução nos preços da gasolina e um aumento no consumo de gasolina (versus etanol), poderão ter um efeito substancial e adverso ao nosso negócio. Políticas e regulamentações governamentais que afetem o setor agrícola, o setor de combustíveis e setores relacionados poderão afetar de maneira adversa nossas operações e nossa lucratividade. Políticas e regulamentações governamentais federais, estaduais e municipais brasileiras e estrangeiras, exercem grande influência sobre a produção agrícola e os fluxos comerciais. As políticas governamentais que afetam o setor agrícola, como políticas relacionadas a impostos, tarifas, encargos, subsídios e restrições sobre importação e exportação de produtos agrícolas e commodities, poderão influenciar a lucratividade do setor, o plantio de determinadas lavouras em relação a outras, os usos de recursos agrícolas, a localização e o tamanho das safras, a negociação de commodities não processadas em relação a commodities processadas e o volume e tipos das importações e exportações. Futuras políticas governamentais no Brasil e no exterior podem causar efeito adverso sobre a oferta, demanda e preços dos nossos produtos ou restringir a nossa capacidade de fechar negócios nos mercados em que operamos atualmente e em mercados em que pretendemos atuar, podendo ter efeito adverso em nosso desempenho financeiro. Os preços do açúcar, assim como os preços de muitos outros produtos básicos no Brasil, estiveram, no passado, sujeitos a controle pelo governo brasileiro. Os preços do açúcar no Brasil não têm sido controlados desde Entretanto, medidas de controle de preços podem ser impostas no futuro. Adicionalmente, nossas operações estão atualmente concentradas no Estado de São Paulo. Quaisquer alterações nas políticas e regulamentações governamentais em relação ao etanol, açúcar ou cana-de-açúcar no Estado de São Paulo poderão afetar adversamente a nossa companhia. 7

18 Além disso, o petróleo e produtos derivados do petróleo têm sido historicamente sujeitos a controle de preços no Brasil. Atualmente, não há legislação ou regulamento vigente que forneça ao governo brasileiro o poder de determinar os preços do petróleo, produtos derivados do petróleo, etanol ou NGV. Entretanto, considerando que a Petrobrás, a única fornecedora de combustíveis de óleo básico no Brasil, é uma estatal, os preços do petróleo e dos produtos derivados do petróleo estão sujeitos à influência do governo, resultando em potenciais inconsistências entre os preços internacionais e os preços internos dos derivados do petróleo que afetam o nosso negócio e os nossos resultados financeiros, que não estão vinculados aos preços internacionais. Poderemos não obter sucesso na redução dos nossos custos operacionais ou no aumento de nossas eficiências operacionais. Como parte de nossa estratégia, continuamos a procurar reduzir os custos operacionais e aumentar as eficiências operacionais para atingir melhores resultados no desempenho financeiro futuro. Por exemplo, estamos comprando novas colheitadeiras e ampliando a colheita mecanizada com o objetivo de reduzir as queimadas de acordo com o Protocolo Agroambiental da Cana-de-Açúcar. Para áreas que são adequadas para a substituição da colheita manual por uma colheita mecânica, a queima da cana-de-açúcar deve ser reduzida conforme a seguir: (1) 70% da área colhida até 2010; e (2) 100% da área colhida até Para áreas que não permitem tecnicamente a substituição de uma colheita manual por uma colheita mecânica, a queima de cana-de-açúcar deve ser reduzida conforme a seguir: (1) 30% da área colhida até 2010; e (2) 100% da área colhida até Poderemos não ser capazes de atingir as reduções de custo que esperamos obter dessa e de outras iniciativas. Qualquer falha em obter as reduções de custos previstas poderá afetar adversamente a nossa competitividade e o nosso desempenho financeiro. Incorremos em custos significativos para cumprir com as regulamentações ambientais e poderemos estar expostos a responsabilidades se não cumprirmos com essas regulamentações ou como resultado do manuseio de materiais perigosos. Estamos sujeitos a extensa legislação brasileira federal, estadual e municipal relacionada à proteção do meio ambiente e à saúde e segurança, que regula, dentre outros aspectos: a geração, armazenagem, manuseio, uso e transporte de substâncias perigosas; a emissão e descarte de materiais perigosos no solo, ar ou água; e a saúde e segurança de nossos funcionários. Também somos obrigados a obter licenças emitidas por autoridades governamentais com relação a determinados aspectos das nossas operações. As referidas leis, regulamentos e licenças, com freqüência, exigem a compra e instalação de equipamentos de custo muito elevado para controle da poluição ou a execução de mudanças operacionais a fim de limitar impactos reais ou potenciais ao meio ambiente e/ou à saúde dos nossos funcionários. Atualmente, não antecipamos quaisquer reivindicações ou responsabilidades substanciais em decorrência do descumprimento dessas leis e regulamentos. Contudo, quaisquer violações de tais leis e regulamentos ou licenças podem resultar em multas elevadas, sanções criminais, revogação de licenças de operação e/ou na proibição ao funcionamento de nossas instalações. Devido à possibilidade de ocorrerem alterações na regulamentação ambiental e outros desenvolvimentos não esperados, o valor e a periodicidade de futuros investimentos relacionados a questões ambientais poderão variar consideravelmente em relação aos valores e épocas atualmente previstos. De acordo com as leis ambientais brasileiras, podemos ser considerados rigorosamente responsáveis por todos os custos relacionados a qualquer contaminação em nossas instalações atuais ou anteriores, ou nas de nossos antecessores e em locais de descarte de resíduos de terceiros usados por nós ou por qualquer um de nossos antecessores. Também podemos ser considerados responsáveis por todas e quaisquer conseqüências originadas da exposição humana a substâncias perigosas, tais como pesticidas e herbicidas, ou outro dano ambiental. Estamos envolvidos em diversos processos administrativos e judiciais por alegado descumprimento de leis ambientais que podem resultar na aplicação de multas, suspensões ou outros efeitos adversos em nossas operações. Não constituímos quaisquer provisões ou reservas para esses processos por acreditarmos que não resultarão em obrigações relevantes para os nossos negócios, operações ou desempenho financeiro. Os custos para cumprir com a legislação atual e futura relacionada à proteção do meio ambiente, saúde e segurança, e as responsabilidades advindas de liberações de substâncias perigosas ou exposição a substâncias perigosas no passado ou no presente, podem afetar adversamente nossos negócios ou desempenho financeiro. As leis e regulamentações que regem a queima da cana-de-açúcar podem ter um efeito adverso substancial às nossas atividades ou desempenho financeiro. Aproximadamente 35% da cana-de-açúcar é atualmente colhida por meio da queima da cana-de-açúcar, o que remove as folhas e elimina insetos e outras pestes. O Estado de São Paulo e alguns municípios estabeleceram leis e regulamentações que limitam nossa capacidade de queimar a cana-de-açúcar ou que estabelecem a redução ou a proibição completa da queima da cana-de-açúcar. 8

19 Atualmente, incorremos em custos significativos para cumprir com essas leis e regulamentações e existe a probabilidade da imposição de regulamentações cada vez mais restritivas relativas à queima da cana-de-açúcar pelo Estado de São Paulo e outros órgãos governamentais no futuro próximo. Dessa forma, os custos para o cumprimento das leis e regulamentações existentes ou que venham a ser impostas provavelmente aumentarão e, assim, nossa capacidade para operar nossas próprias usinas e colher nossas safras de cana-de-açúcar poderá ser adversamente afetada. O descumprimento dessas leis e regulamentações poderá nos sujeitar a processos legais e administrativos. Esses processos podem resultar em sanções civis ou criminais, incluindo o pagamento de indenizações ou multas, que podem variar de R$50,00 a R$ milhões e podem ser dobradas ou triplicadas no caso de reincidência, e em uma obrigação de fazer investimentos de capital e outros gastos ou em uma obrigação de alterar de forma substancial ou encerrar algumas operações. Condições climáticas adversas poderão reduzir o volume e o teor de sacarose da cana-de-açúcar que cultivamos e compramos em determinada safra, e estamos sujeitos à sazonalidade do ciclo de crescimento da cana-de-açúcar. A nossa produção de açúcar depende do volume e teor de sacarose da cana-de-açúcar que cultivamos ou que nos é fornecida por agricultores localizados nas proximidades das nossas usinas. O rendimento da safra e o teor de sacarose na cana-deaçúcar dependem principalmente de condições climáticas, tais como índice de chuvas e temperatura, que podem variar e ser influenciadas pela mudança climática global. Historicamente, as condições climáticas têm causado volatilidade nos setores de etanol e açúcar e, conseqüentemente, nos nossos resultados operacionais por prejudicarem as safras ou reduzirem as colheitas. Enchentes, secas ou geadas, que podem ser influenciadas pela mudança climática global, podem afetar de forma prejudicial a oferta e os preços das commodities agrícolas que vendemos ou utilizamos em nossos negócios. Condições climáticas futuras poderão reduzir a quantidade de açúcar e cana-de-açúcar que iremos obter em uma determinada safra ou no teor de sacarose da cana-de-açúcar. Adicionalmente, nossos negócios estão sujeitos à sazonalidade de acordo com o ciclo de crescimento da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil. O período de colheita anual da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil começa em abril/maio e termina em novembro/dezembro. Isso cria variações em nossos estoques, normalmente com alta em novembro para cobrir as vendas entre as colheitas (ou seja, de dezembro a abril) e um grau de sazonalidade em nosso lucro bruto, com as vendas de etanol e açúcar significativamente menores no último trimestre do exercício fiscal. A sazonalidade e qualquer redução no volume de açúcar recuperado poderá ter um efeito adverso relevante sobre os nossos resultados operacionais e a nossa situação financeira. Poderemos ser afetados de maneira adversa por uma falta de cana-de-açúcar ou por altos custos da cana-de-açúcar. A cana-de-açúcar é a nossa principal matéria-prima utilizada na produção de etanol e de açúcar. Durante o exercício fiscal de 2011, a cana-de-açúcar adquirida de fornecedores representou 49,5% do total de cana de açúcar processada. Historicamente, aproximadamente 80% das nossas aquisições de cana-de-açúcar têm sido realizadas por meio de contratos de médio e longo prazo firmados com fornecedores de cana-de-açúcar, 5% à vista, e os 15% remanescentes de produtores com os quais mantemos relacionamentos de longo prazo sob condições pré-acordadas, porém sem nenhum contrato formal. Geralmente, celebramos contratos de fornecimento de médio e longo prazos por períodos que variam de três anos e meio a sete anos. Em 31 de março de 2011, também arrendávamos hectares por meio de contratos de arrendamento de terras com prazo médio de cinco anos. Qualquer redução na oferta de cana-de-açúcar ou aumento nos preços da cana-de-açúcar no futuro próximo, inclusive como resultado da rescisão de contratos de fornecimento ou de arrendamento representando uma redução significativa no volume de cana-de-açúcar disponível para nosso processamento, ou aumento nos preços da cana-deaçúcar, poderá afetar de maneira adversa os nossos resultados operacionais e nosso desempenho financeiro. Estamos expostos a risco de crédito e outros riscos de contraparte de nossos clientes no curso normal do nosso negócio. Temos diversas condições de crédito com praticamente todos os nossos clientes industriais atacadistas e varejistas e nossos clientes possuem diversos graus de capacidade para obter crédito, o que nos expõe ao risco de não pagamento ou de outro inadimplemento de acordo com os nossos contratos e outros acordos com eles. Caso um número significativo de clientes substanciais não cumprirem suas obrigações de pagamento, nossa condição financeira, resultados das operações ou fluxos de caixa poderiam ser substancialmente e adversamente afetados. Nosso negócio também seria adversamente afetado de forma substancial se as operações de nossos clientes e fornecedores sofressem interrupções significativas. Nosso negócio também seria adversamente afetado de forma substancial se as operações de nossos clientes e fornecedores sofressem interrupções significativas. Nossas operações dependem da operação ininterrupta das nossas instalações de terminal e depósito e dos diversos meios de transporte. Também dependemos da operação ininterrupta de determinadas instalações possuídas ou operadas por nossos fornecedores e clientes. As operações em nossas instalações e nas instalações possuídas ou 9

20 operadas por nossos fornecedores e clientes poderiam ser parcial ou integralmente suspensas, temporária ou permanentemente, como resultado de circunstâncias que estão fora do nosso controle, tais como: eventos catastróficos, inclusive furacões; reparos ambientais; dificuldades trabalhistas; e interrupções no fornecimento de nossos produtos para nossas instalações ou meios de transporte. Qualquer interrupção significativa nessas instalações ou a impossibilidade de transportar produtos de e para essas instalações ou de ou para os nossos clientes, por qualquer razão, afetaria adversamente, de modo significativo, os nossos resultados das operações e fluxos de caixa. Incêndios e outros desastres podem afetar nossas instalações agrícolas e propriedades industriais, o que poderia afetar adversamente nossos volumes de produção e, conseqüentemente, nosso desempenho financeiro. Nossas operações estão sujeitas a riscos que afetam as nossas instalações e propriedades agrícolas, incluindo incêndio que pode potencialmente destruir parte ou a totalidade de nossos produtos e instalações. Adicionalmente, nossas operações estão sujeitas a perigos associados à fabricação de produtos inflamáveis e ao transporte de matérias-primas e de produtos inflamáveis. Nossa cobertura de seguros poderá não ser suficiente para nos proteger integralmente contra esse tipo de fatalidade. Nossas lavouras podem ser afetadas por doenças e pragas que poderão destruir uma parcela significativa de nossas plantações. Doenças e pragas em nossas lavouras podem ocorrer ocasionalmente e ter um efeito devastador em nossas lavouras, potencialmente inutilizando a totalidade ou parte substancial das lavouras afetadas. Mesmo se somente uma parcela da lavoura for afetada, nossos negócios e situação financeira poderão ser adversamente afetados pelo fato de termos investido uma parcela significativa do custo de produção na lavoura relacionada. Os custos relativos ao tratamento de tais doenças costumam ser altos. Quaisquer incidentes sérios de doenças ou pestes em nossas lavouras, e os custos relacionados, poderão afetar adversamente nossos níveis de produção e, conseqüentemente, nossas vendas líquidas e o desempenho financeiro geral. Interrupção nos serviços de transporte e logística ou investimentos insuficientes na infra-estrutura pública poderão afetar adversamente nossos resultados operacionais. Uma das principais desvantagens da agricultura brasileira é que as principais regiões de plantio estão localizadas longe dos principais portos. Dessa forma, o acesso eficaz à infra-estrutura de transporte e aos portos é essencial para o crescimento da agricultura brasileira como um todo e para nossas operações em particular. Como parte de nossa estratégia de negócios, estamos investindo em áreas específicas onde a infra-estrutura de transporte existente ainda está subdesenvolvida. Aperfeiçoamentos na infra-estrutura de transporte provavelmente serão necessários para tornar a produção agrícola mais acessível aos terminais de exportação a preços competitivos. Uma parcela substancial da produção agrícola brasileira é atualmente transportada por meio de caminhões, um meio de transporte significativamente mais caro que o transporte ferroviário disponível para produtores nos Estados Unidos e em outros países. Nossa dependência em relação ao transporte rodoviário pode afetar nossa posição como produtores de baixo custo de forma que nossa capacidade de concorrer nos mercados internacionais poderá ser prejudicada. Embora determinados projetos de melhorias dos sistemas rodoviário e ferroviário tenham sido considerados para algumas áreas do Brasil e, em alguns casos, implementados, investimentos significativos ainda são necessários, os quais podem não ser concluídos oportunamente ou cuja conclusão pode não ocorrer. Qualquer atraso ou não desenvolvimento dos sistemas de infra-estrutura brasileiros poderá prejudicar a demanda por nossos produtos, impedir a entrega de nossos produtos ou impor a nós custos adicionais. Atualmente, terceirizamos os serviços de transporte e logística necessários para a condução de nossos negócios. Qualquer interrupção desses serviços poderá resultar em problemas de fornecimento em nossas usinas de processamento e afetar nossa capacidade de entregar os produtos processados a nossos clientes sem atrasos. Adicionalmente, um desastre natural ou catástrofe poderá afetar os sistemas de infra-estrutura de transporte regional afetando nossos prestadores de serviços de transporte. Dependemos de terceiros para fornecer aos nossos clientes e à nossa Empresa as instalações e os serviços essenciais aos nossos negócios. Celebramos contratos com terceiros para o fornecimento de instalações e serviços necessários para a condução de nossos negócios, como o transporte e armazenamento de etanol e açúcar. A revogação ou rescisão de nossos contratos com terceiros ou nossa incapacidade de renovar esses contratos ou negociar novos contratos com outros prestadores de serviços a taxas comparáveis poderão afetar nossos negócios e nosso desempenho financeiro. Nossa dependência de terceiros para nos 10

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