A INDÚSTRIA CALÇADISTA DE FRANCA

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1 A INDÚSTRIA CALÇADISTA DE FRANCA ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 - AO1 DIRETOR José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha SUPERINTENDENTE Carlos Gastaldoni Elaboração: GERÊNCIA SETORIAL DE BENS DE CONSUMO NÃO DURÁVEIS Ana Paula Fontenelle Gorini - Gerente Abidack Raposo Correa Claudio Vicente Di Gioia Ferreira Silva - Estagiário Dezembro de 2000

2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS GERAIS PADRÃO DE CONCORRÊNCIA: ASPECTOS TECNOLÓGICOS E COMERCIAIS MATÉRIA-PRIMA Couro Materiais Têxteis Laminados Sintéticos Materiais Injetados Materiais Vulcanizados A EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA CALÇADISTA DE FRANCA Histórico Características da Indústria de Calçados de Franca Aspectos Tecnológicos da Indústria de Calçados de Franca Produção de Calçados em Franca Exportações de Calçados de Franca Mão de Obra e Produtividade na Indústria Calçadista de Franca Vendas de Calçados de Franca para o Mercado Interno PERSPECTIVAS CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA...16 SETOR DE CALÇADOS

3 1. Introdução A partir do início dos anos 80, foram se acentuando, com mais força, o dinamismo tecnológico e competitivo de aglomerações industriais localizadas em regiões específicas, como por exemplo, o Vale do Silício nos EUA, os distritos industriais da Terceira Itália, entre outras. Estas aglomerações denominadas Cluster 1 possuem um forte poder de inovação, seja tecnológico ou mesmo organizacional. Os Clusters em geral aumentam a produtividade, direcionam a trajetória da inovação e estimulam a formação de novos negócios. Um cluster possibilita a cada membro se beneficiar como se possuísse grande escala ou como se fosse formalmente associado a outros, sem sacrificar sua flexibilidade (FIESP/CIESP). A concentração geográfica permite às empresas operarem mais produtivamente na busca de insumos, tais como, mão de obra especializada e fornecedores de máquinas e componentes, além de facilitar o acesso à informação e tecnologia. O cluster também se destaca no binômio cooperação/competição. As empresas continuam competindo no mesmo mercado, mas cooperam em aspectos que trazem ganhos mútuos, como por exemplo, participação em feiras, consórcios de exportação, compartilhamento de frete para comercialização, tratamento de matéria prima, etc. Enfocando a indústria calçadista de Franca, este trabalho pretende apresentar as principais características do setor calçadista no Brasil, organizado em aglomerações industriais regionais, com a sua evolução histórica a partir de 1921, as principais características, os aspectos tecnológicos, a sua produção, as exportações, a mão-de obra empregada pelas empresas, as vendas no mercado interno, procurando mostrar que o pólo calçadista de Franca possui as principais características de um cluster (nota¹). Por fim fazemos algumas considerações sobre os problemas enfrentados pela indústria local. 2. Características Gerais O setor calçadista nacional é composto por aproximadamente 4 mil empresas, que geram 260 mil empregos. Apresenta capacidade instalada estimada em 560 milhões de pares/ano, sendo 70% destinados ao mercado 1 Clusters são concentrações geográficas de companhias e instituições interrelacionadas num setor específico. Os clusters englobam uma gama de empresas e outras entidades importantes para a competição, incluindo, por exemplo, fornecedores de insumos sofisticados, tais como, componentes, maquinário, serviços e fornecedores de infraestrutura especializadas. Os clusters muitas vezes, também se estendem na cadeia produtiva até os consumidores, e lateralmente até as manufaturas de produtos complementares e na direção de empresas com semelhantes habilidades, tecnologia, ou de mesmos insumos. Finalmente, muitos clusters incluem órgãos governamentais e outras instituições tais como, universidades, agências de padronização, think tanks, escolas técnicas e associações de classe que promovem treinamento, educação, informação, pesquisa e suporte técnico. (Clusters and the New Economics of Competition Harvard Busines Review" Novembro/Dezembro 1998, pag 78). SETOR DE CALÇADOS 1

4 interno e 30% à exportação, e faturamento de US$ 8 bilhões/ano. Com estes números o Brasil se coloca como o 3º produtor mundial de calçados, com 4,7 % de participação na produção mundial, que em 1998 foi de milhões de pares, conforme podemos observar na tabela 1. Tabela 1: Maiores Produtores Mundiais de Calçados (em milhões de pares) 1998 % 2000¹ % China , ,9 Índia 685 6, ,7 Brasil 516 4, ,7 Itália 424 3, ,0 Vietnã 213 1, ,7 Turquia 277 2, ,6 Indonésia 316 2, ,4 Tailândia 260 2, ,1 México 270 2, ,4 Paquistão 227 2, ,0 Espanha 221 2, ,9 USA 165 1, ,6 Outros , ,0 Total ,6 100, ,0 Fonte: 1998 >Abicalçados e 2000>World Footwear (¹) Projeção O Vale dos Sinos, região formada por 18 cidades do RS, produz cerca de 178 milhões de pares/ano, aproximadamente 40% da produção nacional e participa com 75% das exportações totais. A Cidade de Franca (SP), produz cerca de 29 milhões de pares/ano, ou seja, 6% da produção nacional e responde por 3% das exportações totais. O pólo de Jaú (SP) tem uma produção estimada em 60 mil pares/dia e Birigui (SP) com 90 mil pares/dia. A região Nordeste é responsável por cerca de 15% das exportações totais brasileiras. A empresa Azaléia (RS) é a maior fabricante de calçados do Brasil e uma das cinco maiores do mundo. Lidera a produção de calçados femininos do país (30 milhões de pares/ano) e detém cerca de 15% do mercado. As empresas Agabê, Sândalo e Samello (Franca) lideram a produção de calçados masculino de couro. SETOR DE CALÇADOS 2

5 No segmento de calçados infantis, a Ortopé, em 1999 era a maior fabricante da América Latina, e produzia 13 milhões de pares/ano, seguida pela Klin (30 mil pares/dia). 3. Padrão de Concorrência: Aspectos Tecnológicos e Comerciais A indústria calçadista vem passando por transformações significativas no seu padrão de concorrência. Nas últimas décadas, registrou-se uma perda relativa da importância do baixo custo salarial como determinante da competitividade do setor, em favor de fatores como qualidade, design e prazos de entrega. Além disso, como o calçado é um produto sujeito às variações da moda, a diferenciação do produto e a capacidade das empresas em captar os sinais de mercado são atributos que têm assumido papel cada vez mais importante na determinação da competitividade desse setor. (Garcia, 1996). As mudanças tecnológicas são incrementais. O setor se moderniza por etapas, dado a característica descontínua do processo de produção. As fases de costura e montagem ainda são muito artesanais, demandando muita habilidade da mão-de-obra e com isso, limitando o processo de automação, facilitando a entrada de micro empresas. Cabe destacar que nesse setor o custo da mão-de-obra ainda constitui fator determinante da competitividade. Devido ao forte conteúdo artesanal e fragmentação no processo produtivo, mundialmente a indústria de calçados tem características de produção localizada, estimulando, com isso, as aglomerações geográficas. 4. Matéria-Prima Por muitos anos, os sapatos foram tradicionalmente feitos de couro, com sola também de couro ou de borracha natural. Com o desenvolvimento da petroquímica e o surgimento de materiais sintéticos, várias opções se abriram e os fabricantes de calçados começaram a utilizar matérias-primas alternativas. Na Tabela 2 apresentamos os materiais disponíveis em cada década. Apesar de trazerem novas possibilidades, tanto em termos de estética quanto em conforto, os novos materiais também trouxeram problemas como qualquer outro material desconhecido no mercado. Pois, para a utilização dos mesmos de forma que não acarretassem problemas à saúde do pé, novos equipamentos tiveram que ser adquiridos pelos fabricantes e os operadores necessitaram de novos conhecimentos. SETOR DE CALÇADOS 3

6 Tabela 2: Materiais Disponíveis para Fabricação de Calçados no Decorrer das Décadas Couro Couro Couro Couro Couro Couro Couro Couro não não não não não não não não Fonte: ASSINTECAL PVC PVC PVC PVC PVC PU PU PU PU Termoplástica Termoplástica Termoplástica Termoplástica Poliuretano Termoplástico Poliuretano Termoplástico Poliuretano Termoplástico Poliuretano Termoplástico EVA EVA EVA EVA De maneira geral, quem ganhou foi o consumidor, pois a fabricação de calçados diversificou-se e ganhou novos designs. Atualmente uma variedade de materiais de diversas origens são utilizados na fabricação de calçados. A seguir apresentamos alguns destes materiais Couro O couro é considerado um material nobre, que pode ser utilizado praticamente em todas as partes do calçado, mas normalmente a sua utilização é aconselhável no cabedal 2, no forro e em, alguns modelos, na sola. Um couro bovino pode produzir em média 20 pares de calçados e se apresenta nas fases cru, salgado, wet-blue 3, crust (semi-acabado) e acabado. No anexo I podemos observar a evolução do mercado de couro no Brasil. O couro traz algumas vantagens sobre os outros materiais como: alta capacidade de amoldar-se a uma forma, boa resistência ao atrito, maior vida útil, permite a transpiração e ainda aceita quase todos os tipos de acabamento. É importante ressaltar que a produção de couro até o estágio Wet Blue, produz 85% do resíduo ambiental da cadeia produtiva, enquanto a transformação de couro Wet Blue em calçado produz os restantes 15% do resíduo ambiental. A indústria calçadista de Franca está focada na fabricação de calçados masculinos de couro. 2 Dá-se o nome de cabedal à parte superior do calçado, destinada a cobrir e proteger a parte de cima do pé. 3 Logo após o abate, o couro é vendido pelo frigorífico aos curtumes, salgado ou em sangue. No curtume, o couro é despelado, removidas graxas e gorduras e então sofre o primeiro banho de cromo. É a primeira fase, onde ele passa a exibir um tom azulado. Daí, o wet-blue. SETOR DE CALÇADOS 4

7 4.2. Materiais Têxteis Tecidos naturais, como o algodão, lona e brim e os tecidos sintéticos com o náilon, e a "lycra" são utilizados sobretudo no cabedal e como forro. Além do preço mais atrativo, os calçados fabricados com tecidos são mais leves Laminados Sintéticos São materiais construídos normalmente de um suporte (tecido, malha ou não-tecido 4 ) sobre a qual é aplicada uma camada de material plástico (geralmente PVC ou poliuretano). São chamados erroneamente de couro sintético". Um dos mais utilizados pela indústria calçadista brasileira é o chamado cover line Materiais Injetados O PVC (policloreto de vinila) é um material de fácil processamento, com custo relativamente baixo e com boas propriedades de adesão e de resistência à abrasão. Hoje é utilizado até em solados de tênis e chuteiras. Suas desvantagens são a baixa aderência ao solo e a tendência a quebrar a baixas temperaturas. O Poliuretano (PU) é um material versátil e disponível sob várias formas sendo empregado em solas e entresolas. É durável, flexível e leve. A sua desvantagem está no alto custo dos equipamentos necessários à sua produção e também necessita de cuidados especiais durante a estocagem e processamento. O Poliestireno é utilizado na produção de saltos. Tem baixo custo e alta resistência ao impacto. O ABS também é utilizado especificamente para fabricação de saltos. Apesar de ter uma ótima resistência ao impacto e à quebra, hoje, a sua utilização é basicamente voltada a saltos muito altos, devido ao seu elevado custo. O TR (borracha termoplástica) é utilizado na produção de solas e saltos baixos. Apresenta boa aderência ao solo, mas é pouco resistente às intempéries e aos produtos químicos, como solventes. 4 Conhecidos mundialmente como nonwovens é um material de estrutura plana, porosa, flexível, constituída de véu ou manta de fibras ou filamentos (longas ou curtas) orientados direcionalmente, consolidados por processo mecânico (fricção), químico (adesão) e térmico (coesão), hidrodinâmico ou por combinação. SETOR DE CALÇADOS 5

8 4.5. Materiais Vulcanizados A borracha natural possui excelente resistência ao desgaste, adere bem ao solo, é leve e flexível, o que a torna muito confortável. Foi o primeiro material a ser usado na fabricação de solas em substituição ao couro. Todavia seu elevado custo e pouca resistência a altas temperaturas inviabilizam a sua utilização. Atualmente são usadas principalmente em calçados infantis. De maneira geral, a borracha sintética apresenta boa propriedade de flexão e elasticidade, resistência ao desgaste e ao rasgamento, adere bem ao solo e o seu custo é acessível. O EVA (copolímero de etileno e acetato de vinila) é um dos materiais mais utilizados no Brasil em diversas partes do calçado, sobretudo no solado. É o material mais leve e macio para fabricação de solas. Possui boa resistência ao desgaste, pode ser produzido em diversas cores. Além dos materiais citados acima temos ainda os metais, os materiais celulósicos e a madeira. No gráfico 1 a seguir podemos visualizar a participação mundial de cada material utilizado na produção de solados. Gráfico 1 Consumo Mundial de Material para Solado PVC 19% 26% TPU 1% Outros 1% Resina de 13% Termoplástica 14% PU 7% Couro 8% EVA 9% Natural 2% Fonte: Assintecal / unidade em peso SETOR DE CALÇADOS 6

9 5. A Evolução da Indústria Calçadista de Franca 5.1. Histórico No final do século XIX havia 18 fábricas produzindo 30 mil pares de calçados/mês. Em 1921 foi fundada por Carlos Pacheco de Macedo a fábrica de calçados Jaguar. Em 1930 foram fundadas as fábricas de calçados Peixe e a fábrica de calçados Lopes de Melo. Em 1935 foi fundada a fábrica de Calçados Samello e em seguida a Agabê, Pestalozzi, Sândalo, Terra e Francano. Em 1970 foram iniciadas as exportações de calçados. Foi criado a INFAPEC, Cooperativa para exportação, formada pelas empresas Agabê, Pestalozzi, Sândalo e Terra. Em 1980 as exportações já atingiam 35% da produção e assim foi até Em 1994 houve queda significativa no volume exportado, devido ao impacto negativo da defasagem cambial. Em 1999 o volume exportado foi 73% menor que em 1993 e o faturamento 69% menor Características da Indústria de Calçados de Franca O pólo calçadista de Franca possui toda a estrutura produtiva de um cluster. Além de possuir as fábricas de calçados, a cidade conta também com produtores de insumos, como solados, adesivos, curtumes, matrizarias, máquinas e equipamentos, agentes de mercado interno e externo e, sobretudo, com instituições que procuram desenvolver e difundir inovações tecnológicas e gerenciais como o IPT, SENAI, SEBRAE e Universidades. Atualmente o setor calçadista de Franca é composto por 360 indústrias de estrutura familiar que geram 16,9 mil empregos com piso salarial de R$ 193,61/mês. Essas empresas dedicam-se à fabricação de calçados, principalmente para o público masculino (75%), e/ou componentes. Aproximadamente 10% são grandes empresas, 70% micros e pequenas empresas e 20% é constituído de médias empresas. 5 Há ainda uma série de empresas prestadoras de serviços à indústria calçadista, como as chamadas bancas 6. 5 Classificação do Sindicato da Indústria de Calçados de Franca: Micro > até 50 funcionários, Pequena > de 50 a 250 funcionários, Média > de 250 a 500 funcionários e Grande > mais de 500 funcionários. 6 Terceirização de etapas intensivas, em mão-de-obra, como costura, pesponto e corte do couro. SETOR DE CALÇADOS 7

10 São basicamente duas as razões que explicam a quantidade de micro empresas no parque produtivo local. Em primeiro lugar, o fato de que o processo de produção de calçados apresenta fortes descontinuidades, o que estimula a sua fragmentação. Esse fato, aliado às reduzidas barreiras à entrada verificadas no setor, permite o aparecimento de um número significativo de micro empresas especializadas em uma ou algumas das etapas do processo produtivo. Tabela 3: Caracterização das Principais Empresas Calçadistas de Franca Segundo o Porte Empresa Nº Funcionários Porte H. Bettarello Curtidora e Calçados Ltda. 882 Grande São Paulo Alpargatas S/A 759 Grande Calçados Sândalo S/A 735 Grande Calçados Samello S/A 640 Grande Fremar Indústria, Com. e Representações 510 Grande Democrata Calçados e Art. de Couro 499 Média Free Way 350 Média Pé de Ferro Calçados e Art. de Couro Ltda. 214 Pequena Calçados Jacometti Ltda. 198 Pequena Calçados Netto Ltda. 197 Pequena Calçados Ferracini Ltda. 195 Pequena Ind. Com.Calç. Art. Couro Mariner 163 Pequena TWA Ind. Comércio de Calçados Ltda. 110 Pequena Medieval Art. Couro Ltda. 91 Pequena Indústria de Calçados Galvani 84 Pequena Aluete Indústria e Com. de Calçados Ltda. 72 Pequena Opananken Calçados Ltda. 63 Pequena Fonte: Sindicato da Indústria Calçadista de Franca Nota: O nº de funcionários não incluiu terceirizados 5.3. Aspectos Tecnológicos da Indústria de Calçados de Franca O processo de produção de calçados, apesar das mudanças ocorridas no seu padrão de concorrência, ainda mantém um forte caráter artesanal, o que estimula a manutenção e a transferência das habilidades dos produtores e a formação da atmosfera industrial. Desta forma, garantiu-se a transmissão daqueles elementos tácitos e específicos ao setor calçadista local e incorporados na mão-de-obra. Isso pode ser comprovado pelo fato de que boa parte do empresariado local teve origem dentro das fábricas: são ex-operários que, inicialmente com pequeno capital, investiram sua experiência na fabricação de calçados (Garcia, 1996). As descontinuidades do processo produtivo favorecem o aparecimento de produtores especializados em uma ou algumas etapas do processo de produção. Além disso, a seção do pesponto, por exemplo - na qual as peças já cortadas são reunidas por meio de costura e/ou colagem - bastante intensiva em mão-de-obra, SETOR DE CALÇADOS 8

11 gera freqüentemente gargalos no processo de produção, o que justifica a terceirização. Grande parcela das empresas calçadistas de Franca subcontrata ao menos parte da produção na etapa do pesponto e de costura manual. A prática de subcontratação do pesponto por parte das empresas estimula o aparecimento de uma série de pequenos e microprodutores especializados nessa etapa do processo de produção. Esses produtores são chamados nos meios empresariais de bancas de pesponto. (Garcia: 1996). A presença das bancas de pesponto no pólo de Franca está vinculada aos baixíssimos investimentos em capital fixo necessários para o estabelecimento de desses pequenos produtores. A etapa do pesponto, que possui um forte caráter artesanal, exige tão-somente a disponibilidade de poucas máquinas, que podem ser encontradas a um preço extremamente reduzido no mercado de segunda mão. O resultado disso é uma estrutura em que praticamente inexistem barreiras à entrada, o que permite que alguns ex-operários da indústria calçadista estabeleçam uma atividade autônoma, vendendo seus serviços para as firmas de maior porte. As bancas de pesponto da indústria calçadista de Franca são muito semelhantes às empresas à facção verificadas na indústria têxtil. Trata-se, na realidade, de uma forma de subcontratação, bastante encontrada na indústria calçadista do Brasil, e não apenas em Franca, cuja principal característica é o trabalho a domicílio, exercido no âmbito da esfera doméstica e o pagamento se dá por peça produzida (Garcia, 1996). A subcontratação do pesponto além de agilizar o processo de produção também tem o efeito de reduzir os custos relacionados com a mão-de-obra na etapa mais intensiva em trabalho de todo o processo de produção de calçados. Não obstante, grande parte dessa redução de custos está associada à redução dos encargos sociais e dos custos de admissão e demissão de trabalhadores. Os funcionários das bancas de pesponto são geralmente membros da família, que praticam uma jornada de trabalho prolongada. Além disso, muitas dessas bancas não possuem registro legal e, conseqüentemente, seus funcionários não possuem carteira assinada. Para as empresas maiores, a subcontratação das atividades de pesponto representa, além de uma forma importante de redução dos seus custos de produção, uma forte elevação da flexibilidade, a partir do surgimento de produtores especializados. Esse fato se torna particularmente importante quando se trata de uma atividade bastante intensiva em mão-de-obra. Subcontratando a etapa do pesponto, as empresas maiores conseguem ao mesmo tempo reduzir custos, aumentar a flexibilidade e evitar a ocorrência de gargalos no processo produtivo. (Garcia, 1996). A indústria calçadista de Franca está relativamente atualizada. Existe tecnologia mais moderna já disponível, entretanto, ainda distante da realidade e da SETOR DE CALÇADOS 9

12 própria necessidade das indústrias locais. O custo benefício das máquinas mais modernas não traz uma relação satisfatória ao pequeno e médio empresário Produção de Calçados em Franca Com capacidade instalada para produzir 37 milhões de pares de calçados/ano, a indústria calçadista de Franca produziu, em 1999, 29,5 milhões de pares de calçados, representando, 6% da produção brasileira naquele ano. Atingiu sua produção máxima em 1986 com 35 milhões de pares e no ano seguinte este número caiu pela metade, permanecendo no patamar de 27 milhões durante a década de 90. Em 1999 a produção cresceu 2% em relação a 1998 (gráfico 2), apresentando uma ociosidade de 20% em relação à capacidade instalada total da indústria. Gráfico 2 Franca: Produção e Participação no Total Brasil Milhões de Pares Produção Participação *Previsão 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% Participação Percentual no total Brasil * Fonte: SINDIFRANCA 5.5. Exportações de Calçados de Franca A inserção internacional do setor calçadista de Franca pode ser um dos indicadores da competitividade do setor, pelo menos no que tange ao segmento de calçados masculinos de couro, apesar das evidências de que os nossos sapatos são comprados e não vendidos para o exterior 7. O comportamento bastante irregular das exportações dos produtores locais está vinculado a dois motivos básicos. Em primeiro lugar, nos momentos de retração da demanda doméstica as empresas locais procuraram compensar essa queda com a elevação das vendas 7 Quer dizer que os importadores de calçados de Franca são aglomerados com forte poder de barganha. SETOR DE CALÇADOS 10

13 ao mercado externo, como pode ser verificado no ano de Em segundo, a política cambial favorável às exportações durante quase toda a década de 80 e início de 90 foi outro fator que influenciou positivamente as vendas externas dos produtores locais nesse período. (Garcia, 1996). Certamente, um dos fatores determinantes da inserção externa do setor calçadista de Franca é a capacidade dos produtores locais em produzir calçados com custos reduzidos. Porém, fatores como o comportamento irregular da demanda doméstica e a política cambial favorável também foram importantes na determinação das exportações dessa aglomeração setorial. No gráfico 3, podemos verificar a queda das exportações locais a partir de 1994, quando a taxa de câmbio já se encontrava valorizada. Em 1999 foram exportados 4 milhões de pares de calçados que correspondem a 14% da produção francana e 3% das exportações brasileiras. Esse volume gerou US$ 71 milhões, representando 5% do faturamento total das exportações brasileiras de calçados. Naquele ano, aproximadamente 80% das exportações de calçados de Franca foram destinadas aos Estados Unidos. Em 1984 as exportações atingiram 17 milhões de pares, caindo para 7 milhões de pares em 1986, com uma queda acentuada de 59% no período. Entre 1986 e 1991 as exportações permaneceram estáveis, recuperandose em 1992 e A partir de 1994, com a valorização do Real em relação ao dólar, as exportações de calçados despencaram. Apesar do volume exportado em 1999 (4 milhões de pares) ter crescido 11% em relação a 1998 (3,6 milhões de pares), se compararmos os números de 1993 (15 milhões de pares) com 1999, verificamos uma queda de 73%. Gráfico 3 Evolução das Exportações de Calçados: Brasil e Franca 250,0 em milhões de pares 200,0 150,0 100,0 50,0 * Previsão Franca Brasil * Fonte: Abicalçados/SINDIFRANCA SETOR DE CALÇADOS 11

14 5.6. Mão de Obra e Produtividade na Indústria Calçadista de Franca Os empregos (gráfico 4) na indústria de calçados de Franca vêm sofrendo uma redução, principalmente após 1986 (Plano Cruzado). Segundo informações do Sindicato da Indústria de Calçados de Franca, esta queda deveu-se ao fechamento de muitas indústrias exportadoras a fábrica de tênis M 2000 empregava funcionários quando fechou e a terceirização da mão de obra. Algumas empresas de Franca chegam a terceirizar até 100% das etapas do corte do couro, pesponto e costura. Gráfico 4 Evolução da Mão de Obra na Indústria de Calçados de Franca Empregos * Previsão * Fonte: SINDIFRANCA O gráfico 5 mostra um crescimento significativo da produtividade na indústria calçadista de Franca. Todavia, cabe ressaltar que o número de empregos utilizado para este cálculo corresponde somente aos funcionários diretos das fábricas, não foi considerada a mão-de-obra terceirizada. Como foi citado anteriormente, em Franca, algumas empresas terceirizam até 100% das etapas do corte, pesponto e costura. Portanto, a produtividade aqui apresentada pode não condizer com a realidade da indústria local. SETOR DE CALÇADOS 12

15 Gráfico 5 Produtividade Média na Indústria Calçadista de Franca pares / empregados Fonte: SINDIFRANCA * Previsão Vendas de Calçados de Franca para o Mercado Interno * As indústrias de calçados de Franca venderam (gráfico 6) para o mercado interno, em 1999, cerca de 25,4 milhões de pares de calçados, correspondente a 86% de sua produção e 6% do consumo aparente brasileiro. As vendas internas voltaram a crescer a partir de 1996 devido ao aumento do poder de compras da população brasileira. O volume de vendas em 1998 (25,4 milhões de pares) quase atingiu os números de 1986 (26 milhões de pares), que foi o pico de vendas desde em milhões de pares 30,0 Gráfico 6 Evolução das Vendas Internas de Calçados de Franca 25,0 * Previsão 20,0 15,0 10,0 5, * Fonte: SINDIFRANCA SETOR DE CALÇADOS 13

16 6. Perspectivas A expectativa da indústria calçadista de Franca para 2000 é produzir em torno de 32 milhões de pares, ou seja, um crescimento de 8% em relação a Com relação ao mercado externo a expectativa é a melhoria dos mercados já atendidos e a ocupação de novos mercados, associado a investimentos em canais de comercialização e à busca de uma posição mais nobre no mercado internacional, através da criação de consórcios de exportação. Com isso, em 2000, as exportações devem atingir cerca de 4,3 milhões de pares, com crescimento de 7,5% em relação a No caso das pequenas e médias empresas a perspectiva é a busca contínua de nichos de mercado, estímulo à realização de tarefas coletivas e um contato mais próximo com fornecedores e clientes. 7. Considerações Finais A indústria calçadista de Franca está relativamente atualizada se considerarmos que as tecnologias mais modernas existentes no mundo ainda não trazem uma relação custo benefício satisfatório ao pequeno e médio empresário. Em relação às exportações, existem dois pontos importantes a explorar: o crédito e a promoção comercial. Como as encomendas para o mercado externo são de quantidades expressivas e longas, é necessário capitalizar as indústrias de forma a que possam comprar melhor e com maior vantagem suas matérias-primas e no caso de Franca, o principal insumo é o couro. Quanto à promoção comercial, historicamente, as exportações brasileiras de calçados aos EUA nosso maior comprador sempre foram feitas para atacadistas, que capilarizam o produto no mercado doméstico americano. Esses intermediários são, em sua grande maioria, muito unidos e economicamente muito fortes, com grande poder nas negociações com pequenos/médios produtores locais. Desse modo, apesar de os nossos calçados de exportação levarem a marca "made in Brazil (em alguns casos nem isso), não são identificados como produtos brasileiros, pois não levam o nome do fabricante e sim, o do atacadista importador, podendo ser substituídos facilmente, de acordo com a vontade do importador. É importante ressaltar que este é um ponto que traz grande fragilidade para o setor. É fundamental, portanto, que haja união entre as empresas exportadoras no sentido de tornar a marca brasileira mais conhecida internacionalmente através de participação em feiras e outros eventos internacionais, pois a nossa participação nestes eventos ainda é muito pequena. Cabe mencionar que as empresas calçadistas de Franca estão longe da criação de consórcios para exportação, ou seja, existe um individualismo empresarial, que dificulta qualquer tipo de parceria entre as empresas voltadas ao comércio internacional. SETOR DE CALÇADOS 14

17 Cabe ressaltar que o setor ainda tem muito o que avançar em matéria de comercialização e "design". Na última década, as empresas calçadistas de Franca, e em geral as brasileiras, com honrosas exceções, se organizaram no sentido de produzir mais e investiram pouco em "design" e na área de comercialização. Em função do câmbio favorável, as exportações calçadistas esse ano devem crescer cerca de 14% em relação a 1999 (as exportações de calçados de Franca devem crescer cerca de 7,5% no mesmo período). Não obstante, o setor tem que se posicionar melhor para enfrentar os obstáculos acima mencionados, caso queira manter e incrementar o atual volume de exportações. SETOR DE CALÇADOS 15

18 8. Bibliografia 1- Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil 2- Garcia, Renato de Castro - "AGLOMERAÇÕES SETORIAIS OU DISTRITOS INDUSTRIAIS: UM ESTUDO DAS INDÚSTRIAS TÊXTIL E DE CALÇADOS NO BRASIL", Campinas Gazeta Mercantil 10 de Abril e 25 de Setembro de Goldratt, Avraham Y. Institute do Brasil Projeto Cluster Dezembro de Jornal Exclusivo - Especial - Agosto de Pesquisa de Campo 7- Revista Courobusiness ano III nº 12 Julho/Agosto de Sebrae - SP, Análise Setorial das Indústrias de Calçados 9- Samello Franca - SP, O Sapato Um Manual para o Lojista 10- Sindicato da Indústria de Calçados de Franca - Departamento de Estatística SETOR DE CALÇADOS 16

19 ANEXO I EVOLUÇÃO DO MERCADO DE COURO NO BRASIL I II III IV V VI Exportação de Couro Total da Anos Produção de Importação Produção + % III % I Exportação Couro Cru de Couro Importação Crust e Wet-Blue % III Acabado % III , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,73 Total , , , ,67 Fonte: Revista Courobusiness SETOR DE CALÇADOS 17

20 ANEXO II - EVOLUÇÃO DO MERCADO DE CALÇADOS EM FRANCA E NO BRASIL em milhões Segmento de Calçados de Franca (+) Segmento de Calçados no Brasil Produçã o Ano Milhões Pares Milhõe s Pares Exportações Milhões US$ US$/ par Emprego s Exp/Pro d Produçã o Milhões Pares Milhões Pares Exportações Milhões US$ US$/ par Exp/Pro d ,0 44,1 14,9 - #DIV/0! 474,4 49,0 387,0 7,9 10,33% ,3 65,5 15,1 - #DIV/0! 461,9 70,0 562,0 8,0 15,15% ,0 65,1 13,0 - #DIV/0! 476,3 61,0 500,0 8,2 12,81% ,0 77,0 11,0 - #DIV/0! 458,2 93,0 682,0 7,3 20,30% ,0 16,8 164,6 9, ,47% 517,4 144, ,0 7,1 27,83% ,0 10,8 111,5 10, ,93% 538,1 133,0 907,0 6,8 24,72% ,0 9,1 97,7 10, ,03% 602,0 142,0 958,0 6,7 23,59% ,0 8,0 104,2 13, ,12% 554,7 139, ,0 7,9 25,06% ,0 9,1 127,7 14, ,09% 543,8 151, ,0 8,0 27,77% ,0 9,5 125,6 13, ,12% 591,7 170, ,0 7,3 28,73% ,0 8,9 126,7 14, ,99% 509,0 143, ,0 7,7 28,09% ,0 7,1 107,2 15, ,50% 468,0 133, ,0 8,8 28,42% ,7 10,7 161,8 15, ,63% 530,0 158, ,0 8,9 29,81% ,5 14,5 228,0 15, ,18% 583,0 201, ,0 9,2 34,48% ,5 11,7 199,9 17, ,00% 541,0 171, ,0 9,0 31,61% ,0 7,4 151,6 20, ,69% 544,0 138, ,0 10,2 25,37% ,8 6,1 122,4 20, ,47% 554,0 143, ,0 11,0 25,81% ,0 4,7 92,6 19, ,35% 544,0 142, ,0 10,7 26,10% ,0 3,6 69,4 19, ,41% 516,0 131, ,0 10,2 25,39% ,5 4,0 70,7 17, ,56% 499,0 137, ,8 9,3 27,49% 2000* 32,0 4,3 76,7 17, ,44% 534,0 157, ,0 9,4 29,40% Fonte: Sindicato da Indústria de Calçados de Franca / ABICALÇADOS * Previsão SETOR DE CALÇADOS 18

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