UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ABORDAGENS DE ENSINO - APRENDIZAGEM EM MANUAIS DE ITALIANO LE MARIA LUCILENE MOREIRA ALVES

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ABORDAGENS DE ENSINO - APRENDIZAGEM EM MANUAIS DE ITALIANO LE MARIA LUCILENE MOREIRA ALVES Rio de Janeiro/RJ Março, 2014

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ABORDAGENS DE ENSINO - APRENDIZAGEM EM MANUAIS DE ITALIANO LE MARIA LUCILENE MOREIRA ALVES Dissertação de Mestrado submetida ao Programa de Pós-Graduação em Letras Neolatinas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do Título de Mestre em Letras Neolatinas (Estudos Linguísticos Neolatinos, opção: Língua Italiana). Orientadora: Profª. Drª. Annita Gullo Rio de Janeiro/RJ Março, 2014

3 ABORDAGENS DE ENSINO - APRENDIZAGEM EM MANUAIS DE ITALIANO LE Maria Lucilene Moreira Alves Orientadora: Profª. Drª. Annita Gullo. Dissertação de mestrado submetida ao Programa de Pós - Graduação em Letras Neolatinas da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Mestre em Letras Neolatinas (Estudos Linguisticos Neolatinos, opção: Língua Italiana). Examinada por: Profª. Drª. Annita Gullo (orientadora) - UFRJ Prof. Dr. Carlos Sobral - Faculdade de Letras / UFRJ Prof. Dr. William Soares dos Santos - Faculdade de Educação / UFRJ

4 A474a Alves, Maria Lucilene Moreira Abordagens de ensino aprendizagem em manuais de italiano LE / Maria Lucilene Moreira Alves. Rio de Janeiro: UFRJ, f.: il.(algumas color.) ; 30 cm. Orientadora: Annita Gullo. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Letras, Programa de Pós-Graduação em Letras Neolatinas, Bibliografia: f Língua italiana Estudo e ensino. 2. Língua italiana Estudo e ensino Estudantes estrangeiros. 3. Língua italiana Estudo e ensino Manuais, guias, etc. 4. Língua italiana - Aquisição. 5. Livros didáticos Itália 6. Didática. I Gullo, Annita II Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Letras. III. Título CDD

5 RESUMO ABORDAGENS DE ENSINO - APRENDIZAGEM EM MANUAIS DE ITALIANO LE Maria Lucilene Moreira Alves Orientadora: Professora Doutora Annita Gullo Resumo da Dissertação de Mestrado submetida ao Programa de Pós - Graduação em Letras Neolatinas da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Mestre em Letras Neolatinas (Estudos Linguísticos Neolatinos. Opção: Língua Italiana). O principal objetivo deste estudo é fazer uma análise das atividades apresentadas em manuais didáticos de italiano língua estrangeira (ILE) nas quais diferentes abordagens de ensino são utilizadas e confrontadas com os direcionamentos dados pelo Guida degli Insegnanti. Nesta pesquisa são abordados aspectos relacionados às metodologias e abordagens de ensino - aprendizagem em manuais de italiano LE. São evidenciadas definições referentes à língua, língua materna, língua estrangeira e segunda língua, além das funções que a língua desenvolve durante um discurso interpessoal. São destacadas de maneira cronológica as principais teorias sobre os métodos e abordagens de ensino - aprendizagem, para, dessa forma, analisar os manuais didáticos de italiano LE. São analisados para a pesquisa os manuais Arrivederci! 1, Domani 1 e Nuovo Progetto Italiano 1, e a partir dessa análise são verificadas as nossas hipóteses. Palavras - chave: Italiano LE - Manuais Didáticos - Abordagens de ensino - aprendizagem

6 RIASSUNTO ABORDAGENS DE ENSINO - APRENDIZAGEM EM MANUAIS DE ITALIANO LE Maria Lucilene Moreira Alves Orientadora: Professora Doutora Annita Gullo Riassunto da Dissertação de Mestrado submetida ao Programa de Pós - Graduação em Letras Neolatinas da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Mestre em Letras Neolatinas (Estudos Linguísticos Neolatinos. Opção: Língua Italiana). Il principale interesse di questo studio è fare un'analise di alcune attività presentate in manuali didattici di italiano lingua straniera (ILS) nelle quali diversi approcci di insegnamento sono usati e affrontati con gli orientamenti del Guida degli Insegnanti. In questa ricerca sono esaminati aspetti della metodologia e degli approcci di insegnamento - apprendimento in manuali di italiano LS. Sono evidenziate le definizioni di lingua, lingua materna, lingua straniera e lingua seconda oltre le funzioni svolte dalla lingua nel corso del discorso interpersonale. Sono messi in evidenza cronologicamente le principali teorie sui metodi e approcci di insegnamento - apprendimento per analisare i manuali didattici di italiano LE. Sono analizzati per questa ricerca i manuali Arrivederci! 1, Domani 1 e Nuovo Progetto Italiano 1, e a partire di questa analise sono verificate le nostre ipotesi. Parole - chiave: Italiano LS - Manuali Didattici - Approcci di insegnamento - apprendimento

7 ABSTRACT ABORDAGENS DE ENSINO - APRENDIZAGEM EM MANUAIS DE ITALIANO LE Maria Lucilene Moreira Alves Orientadora: Professora Doutora Annita Gullo Abstract da Dissertação de Mestrado submetida ao Programa de Pós - Graduação em Letras Neolatinas da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Mestre em Letras Neolatinas (Estudos Linguísticos Neolatinos. Opção: Língua Italiana). This study aims at analyzing the activities presented at the didactic textbooks of Italian as foreign language (IFL) in which different teaching approaches are used and compared with the directions given by Guida degli insegnanti. At this research, the aspects related to the teaching methodologies and approaches are discussed learning at the textbooks of Italian as FL. Settings about the language, mother tongue, foreign language and second language are evidenced, beyond the functions that the language develops during an interpersonal speech. The main theories about the teaching methods and approaches are posted chronologically learning, to thereby analyze the didactic textbooks of Italian as FL. At this research, following textbooks are analyzed: Arrivederci! 1, Domani 1 and Nuovo Progetto Italiano 1, and with this analyze the hypothesis are checked. Key words: Italian as FL Didactic Textbooks - Teaching Approaches Learning

8 DEDICATÓRIA Aos meus pais, Francisco e Luzia, exemplos de perseverança e força, que sempre me apoiaram nas minhas escolhas e decisões, e acreditaram na minha capacidade quando eu mais fraquejei. À minha avó e madrinha, Margarida (in memoriam), que me animava a sempre sonhar grande e nunca desistir.

9 AGRADECIMENTOS À Capes, pela bolsa de estudos, permitindo assim uma maior dedicação e oportunidades para a realização dessa dissertação; À Annita Gullo, por me orientar desde os tempos do CLAC a como desenvolver um bom trabalho como professora, por me aceitar como orientanda e ajudar nos momentos de dúvida. O conhecimento compartilhado durante nossos encontros foram fundamentais para essa pesquisa; À Carlos Sobral, por me falar as palavras certas nos meus momentos de maior insegurança; Aos professores da graduação em Letras da UFRJ, pelos ensinamentos e direcionamentos oferecidos; À Deus, por todas as oportunidades e trabalhos que me concedeu até hoje; Aos meus pais, Luzia e Francisco, pela compreensão e pelo amor que me presenteiam todos os dias; Aos meus irmãos, Laís, Larissa e Junior, que me fazem rir desde o dia que nasceram e me mostraram que é a vida é mais divertida quando a dividimos; À Gabriel, meu marido e companheiro, por entender minhas ausências e nervosismos rotineiros; À Gisele Batista, amiga, colega de trabalho, conselheira e que acreditou em mim desde a graduação; À Fernanda Gerbis, companhia de angustias e risos; À Duda, por toda força e alegria que carrega dentro de si;

10 Aos meus queridos alunos que me fazem esquecer todos os problemas durante as aulas e que responderam prontamente quando precisei; Aos meus amigos, de perto e de longe, pelos pensamentos positivos, apoio e palavras de carinho; Aos meus primos e tios, por torcerem e me proporcionarem lembranças que levarei para toda a vida; Aos meus cachorros que me faziam companhia nas horas intermináveis diante do computador; A todos que direta ou indiretamente fizeram parte dа minha formação, dou o meu muito obrigado!

11 SINOPSE Língua e manuais didáticos de italiano LE. A língua e suas funções. Língua materna, língua estrangeira e segunda língua. Os métodos e abordagens de ensino - aprendizagem nos manuais didáticos. Panorama histórico dos métodos de ensino. Os manuais de italiano LE Arrivederci! 1, Domani 1 e Nuovo Progetto Italiano 1 e suas propostas de atividades.

12 "Ninguém educa a ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo." Paulo Freire.

13 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Capa do manual didático In Italiano... Figura 2 Capa do manual didático Uno... Figura 3 Capa do manual didático Bravissimo... Figura 4 Capa do manual didático Rete... Figura 5 Capa do manual didático Nuovo Progetto Italiano 1... Figura 6 Capa do manual didático Domani 1... Figura 7 Capa do manual didático Arrivederci! 1... Figura 8 Capa do manual didático Nuovo Progetto Italiano 1 Figura 9 Capa do manual didático Domani 1 Figura 10 Capa do manual didático Arrivederci! 1 Figura 11 Arrivederci!1, p. 09 Figura 12 Arrivederci!1, p. 09 Figura 13 Arrivederci!1, p.09 Figura 14 Arrivederci!1, p. 10 Figura 15 Arrivederci!1, p. 10 Figura 16 Arrivederci!1, p. 10 Figura 17 Arrivederci!1, p. 11 Figura 18 Arrivederci!1, p. 11 Figura 19 Arrivederci!1, p. 11 Figura 20 Arrivederci!1, p. 12 Figura 21 Arrivederci!1, p. 12 Figura 22 Arrivederci!1, p. 12 Figura 23 Arrivederci!1, p. 13 Figura 24 Arrivederci!1, p. 13 Figura 25 Arrivederci!1, p. 13

14 Figura 26 Arrivederci!1, p. 13 Figura 27 Arrivederci!1, p. 14 Figura 28 Domani 1, p. 11 Figura 29 Domani 1, p. 11 Figura 30 Domani 1, p. 12 Figura 31 Domani 1, p. 12 Figura 32 Domani 1, p. 13 Figura 33 Domani 1, p. 13 Figura 34 Domani 1, p. 13 Figura 35 Domani 1, p. 14 Figura 36 Domani 1, p. 15 Figura 37 Domani 1, p. 15 Figura 38 Domani 1, p. 16 Figura 39 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 5 Figura 40 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 5 Figura 41 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 6 Figura 42 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 6 Figura 43 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 7 Figura 44 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 7 Figura 45 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 7 Figura 46 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 7 Figura 47 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 8 Figura 48 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 8 Figura 49 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 9 Figura 50 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 9 Figura 51 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 9 Figura 52 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 10

15 Figura 53 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 10 Figura 54 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 11 Figura 55 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 11 Figura 56 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 12 Figura 57 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 12 Figura 58 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 12 Figura 59 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 13 Figura 60 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 13 Figura 61 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 13 Figura 62 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 13 Figura 63 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 14 Figura 64 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 14 Figura 65 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 14 Figura 66 Nuovo Progetto Italiano 1, p. 14

16 LISTA DE ABREVIATURAS UD - Unidade Didática LE - Língua Estrangeira LM - Língua Materna L2 - Segunda Língua QCER - Quadro Comune Europeo di Riferimento per le Lingue

17 SUMÁRIO 1. Introdução Definições de língua, língua materna, língua estrangeira e segunda língua e funções da língua Definição de língua Definições de língua materna, língua estrangeira e segunda língua Definição de língua materna Definição de segunda língua Definição de língua estrangeira Funções da língua Função referêncial Função comunicativa Função expressiva Função fática Função performativa Metodologia didática: um percurso histórico Método Formalista Método Direto Método intensivo "ASTP" (Army Specialized Trainning Program) Método Áudio - Oral Método Situacional Abordagens comunicativas Abordagens humanista - afetivas Total Physical Response (TPR) The Natural Approach The silent way

18 4. Manuais didáticos de italiano LE Uma breve apresentação In Italiano Uno Bravissimo Rete Nuovo Progetto Italiano Domani Arrivederci! Análise dos manuais didáticos: unidades introdutórias Arrivederci! Domani Nuovo Progetto Italiano Conclusão Bibliografia Sitografia Anexos Anexo 1 - Questionário sobre Domani 1 e Nuovo Progetto Italiano Anexo 2 - Respostas de ex-alunos sobre os manuais didáticos Domani 1 e Nuovo Progetto Italiano Anexo 3 Capítulo 1 do Manual Arrivederci! Anexo 4 Capítulo 0 do Manual Domani Anexo 5 Capítulo 0 do Manual Nuovo Progetto Italiano

19 1. INTRODUÇÃO A presente dissertação de mestrado consiste na análise das atividades apresentadas em manuais didáticos de italiano língua estrangeira (ILE) nas quais diferentes abordagens de ensino são utilizadas e confrontadas com os direcionamentos dados pelo Guida degli Insegnanti. O corpus dessa pesquisa é constituído pelos seguintes manuais didáticos: Arrivederci 1 de Cinzia Faraci, Federica Colombo e Pierpaolo De Luca, Domani 1 de Carlo Guastalla e Ciro Massimo Naddeo e Nuovo Progetto Italiano 1 de Telis Marin e Sandro Magnelli, e seus respectivos Guida degli Insegnanti//manual do professor. A ideia de analisar os manuais didáticos de italiano LE surgiu da minha experiência como professora de língua italiana para brasileiros. Na minha prática docente observava que o manual usado em sala de aula não correspondia às necessidades e às expectativas dos alunos, e na maioria das vezes, o manual utilizado precisava ser complementado com materiais extras. A justificativa para a escolha dos manuais mencionados acima deve-se ao fato de serem os mais utilizados nos cursos de italiano no Rio de Janeiro nos últimos anos e, como já mencionado, por ter vivenciado a experiência de utilizá-los na minha prática docente. Para tanto se fará uso das propostas de Giovanni Freddi (2006) e Carlo Serra Borneto (1998) no que se refere às metodologias didáticas além dos pressupostos teóricos de Paolo Balboni (2000) para a questão da didática da Língua Italiana LE e abordagens de ensino- aprendizagem. É indiscutível que a língua é um patrimônio do ser humano e que o representa e o define como indivíduo único na sua sociedade. Esse nasce com o seu idioma, e pode, no decorrer de sua vida, aprender outras línguas e, assim, aprender outras maneiras de 18

20 se comunicar. Quando o indivíduo aprende um novo idioma, com o novo aprendizado acrescenta-se também uma nova carga de gestos, performances, que o ajudarão a interagir na nova sociedade que pretende ingressar. De acordo com Freddi (2006: 26), a língua reflete a cultura em que o indivíduo está inserido e é nela que ele se reconhece como falante e a usa como meio para transmitir seu conhecimento adiante. É através da língua que as interações sociais acontecem, e servem para ilustrar as características de um povo. Ao tentar estabelecer uma definição de língua, percebe-se que há inúmeras definições que servem para nos fazer questionar e repensar o próprio conceito exposto. Para nosso aporte teórico sobre o conceito geral de língua nos basearemos em Giovanni Freddi (2006), e para complementar usaremos as definições de Ferdinand de Saussure (1975) e Camilla Bettoni (2006). Portanto, por se tratar de uma pesquisa que envolve o ensino de língua estrangeira, achamos pertinente tecer algumas considerações acerca dos conceitos de Língua, Língua Materna, Segunda Língua e Língua Estrangeira, bem como as funções da língua. A conceitualização pertinente a esse tema, estará presente no capítulo 2 da nossa dissertação. Sabemos que no início do século passado, priorizava-se um ensino de língua que tivesse o foco na gramática e sem nenhuma relação situacional. Esse método e tantos outros serão tratados no capítulo 3 e servirão de base para a análise dos manuais didáticos escolhidos. Nesse capítulo, observaremos diversos métodos de ensinoaprendizagem e as principais abordagens encontradas atualmente nos manuais didáticos de italiano LE. Após a exposição dos pressupostos teóricos, passaremos a apresentação e análise dos manuais didáticos de italiano LE. Para procedermos à análise nos utilizamos do 19

21 arcabouço teórico de Balboni (1998) para auxiliar na descrição e definição das atividades concebidas para cada um dos manuais didáticos. Tomaremos como objeto de estudo a primeira unidade dos manuais: Arrivederci! 1, Domani 1 e Nuovo Progetto Italiano 1. Observaremos as metodologias mais recorrentes em cada uma delas e ainda analisaremos a proposta delimitada pelo autor, confrontando-a com aquela que é apresentada no manual didático. Todos os manuais didáticos supracitados correspondem ao nível A1 (com exceção do manual didático Nuovo Progetto Italiano 1 que concentra em um único volume o nível A1 e A2) conforme o Quadro Comune Europeo di Riferimento per le Lingue (QCER)// Quadro Comum Europeu de Referência para as línguas: que é um sistema usado para medir o nível de competência daqueles que estudam uma língua europeia. No capítulo 4, apresentaremos uma descrição completa do QCER. O modo e o local em que essa língua será aprendida definirá apenas o tempo de internalização do novo idioma e o quanto o aluno levará para se adaptar ao novo sistema linguístico, não limitando-se nas suas interações com os outros falantes. A partir do corpus escolhido, nossa pesquisa se concentrará nas propostas didáticas que os autores oferecem e quais realmente se verificam nos manuais didáticos, sendo de grande importância a identificação do tipo de abordagem de ensino - aprendizagem e a análise profunda das atividades propostas nos manuais. 20

22 2 - DEFINIÇÕES DE LÍNGUA, LÍNGUA MATERNA, LÍNGUA ESTRANGEIRA, SEGUNDA LÍNGUA E LÍNGUA ESTRANGEIRA E FUNÇÕES DA LÍNGUA Iniciaremos este capítulo abordando e delimitando definições que serão norteadoras para um bom desenvolvimento da nossa pesquisa, em que conceitos fundamentais servirão de base para a futura análise do corpus constituído pelos manuais didáticos de ensino de língua italiana Arrivederci 1, Domani 1 e Nuovo Progetto Italiano 1. Portanto, nesse capítulo trataremos os conceitos de língua, língua materna, língua estrangeira e segunda língua, além de incluir uma sessão que aborda as funções da língua DEFINIÇÃO DE LÍNGUA A complexidade de uma definição de língua é tamanha, que podem ser encontradas várias definições, que leva a questionar e repensar o próprio conceito exposto, além de nos ajudar a construir um conceito que possa ser único a uma área. Assim, ao buscarmos essa definição em dicionários, encontramos ocorrências, como por exemplo: O conjunto das palavras e expressões usadas por um povo, por uma nação, e o conjunto de regras da sua gramática; idioma. Modo de expressão escrita ou verbal de um autor, de uma escola, de uma época; estilo; língua gem. A língua gem própria de uma pessoa ou de um grupo. Sistema de signos que permite a comunicação entre os indivíduos de uma comunidade linguística. Sistema linguístico que resulta da aquisição. 1 (Dicionário Aurélio CD ROM). De acordo com Camaschella no Dizionario della Língua Italiana De Agostini (2008), língua pode ser entendida como "Sistema de sons, palavras, regras gramaticais e sintáticas por meio das quais os membros de uma comunidade falam e escrevem. 1 "LÍNGUA" Def.3,5,7,8. HOLANDA, A. B. Dicionário Aurélio. CD ROM. 21

23 Particular modo de expressar-se de um ambiente, de uma profissão, de uma época, de um escritor [...] " 2. O que mostra semelhança com a definição encontrada no Dicionário Aurélio. Para Dardano & Trifone, a língua 3 é a maneira pela qual as competências linguísticas são desenvolvidas efetivamente. Tal afirmação vem apresentada pelos autores citados em La nuova grammatica della língua italiana (2007) e consideram que a língua envolve elementos representativos da linguagem dos seres humanos como, também elementos extralinguísticos. Porém essas resoluções não são suficientes para esclarecer e colaborar profundamente com o interesse do nosso estudo, fazendo-se necessária a contribuição de outros teóricos. Giovanni Freddi, estudioso de questões relacionadas à didática, afirma em Glottodidattica (2006) que o conceito de língua e cultura 4 estão interligados, pois "A língua é o produto da cultura, o mais extraordinário produto cultural do grupo que a fala. 5 " Ainda segundo Freddi, a língua reflete a cultura em que o indivíduo está inserido e é nela que ele se reconhece como falante e a usa como meio para transmitir sua cultura 2 "Sistema di suoni, parole, regole grammaticali e sintattiche nel mezzo del quale i membri di una comunità parlano e scrivono. Particolare modo di esprimersi proprio di un ambiente, di un mestiere, di un'epoca, di uno scrittore [...]" Dizionario della Língua Italiana. De Agostini: Milano, "La língua è il modo concreto e storicamente determinato in cui si manifesta la facoltà del linguaggio(...) Il linguaggio è l'insieme dei fenomeni di comunicazione e di espressione che si manifestano sia nel mondo umano sia al di fuori di esso." DARDANO, Maurizio & TRIFONE, Pietro. Grammatica italiana con nozioni di linguistica. Zanichelli, Milano: 2007:10 4 Nessa dissertação usaremos um conceito de Clyde Kluckhohn no qual ele define cultura como "[...]aquele conjunto complexo que inclui os artefatos, as crenças, arte e todos os outros hábitos conquistados pelo homem como membro de uma sociedade, assim como todos os produtos da atividade humana conforme determinado por esses hábitos." Original: "[...]quell'insieme complesso che include gli artefatti, le credenze, l'arte e tutti gli altri abiti acquisiti dall'uomo come membro di una società, nonché tutti i prodotti dell'attività umana in quanto determinati da questi abiti" FREDDI, Giovanni. Glottodidattica:Fondamenti, metodi e tecniche. Torino: UTET libreria, 2006:27. 5 "La língua è un prodotto della cultura, il più straordinario prodotto culturale del gruppo che la parla". FREDDI, Giovanni. Glottodidattica:Fondamenti, metodi e tecniche. Torino: UTET libreria, 2006:27. 22

24 adiante. A língua proporciona as interações sociais, é nela que podemos observar as características de um povo. Para Freddi, 'língua é significado', mostrando que cada palavra possui um conceito chave ligado mentalmente a uma expressão sonora. Como se observa, muitos conceitos de língua estão interligados ao de cultura, porém na nossa pesquisa não abordaremos em uma sessão específica os conceitos discutidos sobre cultura. O conceito de língua nos remete aos conceitos de langue e parole expostos por Ferdinand de Saussure em Curso de Linguística Geral. Para Saussure, A língua é um sistema cujas partes podem e devem ser consideradas em sua solidariedade sincrônica (Saussure, 2002), na qual cada elemento depende do outro para que sua compreensão chegue a um nível adequado. O estudioso francês, mostra em seu livro supracitado que langue e parole não podem ser dissociadas, pois através da parole são manifestadas as ocorrências da langue. Conforme Saussure, langue é o meio pelo o qual o indivíduo mostra a sua capacidade de socialização e parole é um ato individual de vontade e inteligência. 6 Ainda em Curso de Linguística Geral, Saussure nos mostra que o signo linguístico possui duas características: ele pode ser arbitrário e convencional. Mostra-se arbitrário quando não há relação entre significado e significante, e resulta convencional quando indivíduos pertencentes a uma mesma comunidade determinam alguma relação entre significado e significante. Do mesmo modo a língua estrangeira para um estudante que está iniciando sua aprendizagem mostra-se confusa e incompreensível. Num primeiro momento as palavras não fazem sentido na sua mente e estruturas frasais se mostram incoerentes. Porém a cada novo dia de estudo, palavras são incorporadas no 6 SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. Trad. De Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. São Paulo: Cultrix, 1995, p.22 23

25 dicionário interno de cada estudante, permitindo um êxito maior na compreensão e na expressão em língua estrangeira. Encontramos ainda em Camilla Bettoni (2006), pesquisadora italiana de linguística aplicada, a seguinte definição de língua: "A língua serve principalmente para representar a realidade, comunicar, expressar emoções, sentimentos, comportamentos, paixões, estabelecer e manter o contato interpessoal, executar ações, manifestar a própria identidade (...) a língua serve para revelar aos outros quem somos individualmente e a que grupo pertencemos socialmente. 7 " (BETTONI, 2006: 17, tradução nossa) A definição acima citada completa a definição de Freddi, pois Bettoni aponta aspectos que se aproximam da primeira definição que apresentamos neste capítulo. Para a estudiosa, a função principal da língua é comunicar, expressar emoções e comportamentos, pois de acordo com a estudiosa "a língua é o símbolo mais potente das manifestações visíveis da cultura" 8. Para Camilla Bettoni (2006), a língua possui estruturas próprias, que correspondem aos sons, às palavras e às estruturas gramaticais, adequando-se a cada situação. Para nortear nossos estudos e sustentar um bom desenvolvimento de raciocínio, usaremos a definição de língua estabelecida por Giovanni Freddi, que define a língua como o mais extraordinário produto cultural. 7 "La língua serve principalmente per rappresentare la realtà, comunicare, esprimere emozioni, sentimenti, atteggiamenti, passioni, stabilire e mantenere il contatto interpersonale, compiere delle azioni, manifestare la propria identità (...) la língua serve per rivelare agli altri chi siamo individualmente e a che gruppo apparteniamo socialmente". (BETTONI, 2006: 17) 8 "La língua è il simbolo più potente delle manifestazioni visibili della cultura"(freddi, 2006: 27) 24

26 2.2 DEFINIÇÕES DE LÍNGUA MATERNA (LM), LÍNGUA ESTRANGEIRA (LE) E SEGUNDA LÍNGUA (L2) LÍNGUA MATERNA (LM) Teóricos, como por exemplo Giovanni Freddi e Gabriele Palotti, evidenciam em suas definições pensamentos semelhantes sobre o mesmo tema. Freddi afirma que língua materna é "a língua que a criança aprende a partir da mãe, do pai e do contexto familiar etc, de modo natural e espontâneo" 9. As crianças são expostas a essa modalidade de língua diariamente, e a repetem conforme a internalizam. Igualmente conciso em sua definição, Gabriele Palotti sustenta que LM é "a língua que um indivíduo aprendeu primeiro, quando era criança." 10 Para ele, LM também pode ser considerada como a primeira língua aprendida (L1). No entanto, Paolo Balboni, linguista italiano, chama atenção para o termo língua italiana aprendida por aqueles nascidos em território italiano. Essa língua aprendida pelas crianças da Península Itálica, segundo Balboni, não deveria ser denominada como LM 11 pois, em alguns casos, o que é aprendido inicialmente é um dialeto, e não a língua de Dante Alighieri. De acordo com o linguista, a língua materna deveria denominar - se 'língua nazionale' (LN), uma vez que a língua estudada na escola e a língua falada em casa não são as mesmas, porém apresentam traços que as aproximam. 9 "la língua che il bambino impara dalla madre, dal padre, dal contesto famigliare ecc. in modo naturale e spontaneo" (FREDDI,2006:03) 10 " la língua che un individuo ha appreso per prima, da bambino " (PALLOTTI, 1998:13) 11 "L'italiano viene definito "língua materna" forse impropriamente, visto che in molti casi la língua materna (quella appresa per prima, strumento primario per la strutturazione del pensiero e per l'espressione profonda del proprio io) non è l'italiano ma il dialetto. Si dovrebbe parlare di 'língua nazionale', anche se la storia linguistica italiana sta portando ad una progressiva coincidenza della língua materna con la língua italiana, pur nelle sue innumerevoli e ben marcate varietà regionali." (BALBONI,1994:12) 25

27 Diante dessa polêmica entre LM e LN, Giovanni Freddi declara que língua nazionale (língua nacional) pode ser entendida como: "a língua que pode ser diferente da língua materna e que constitui o instrumento de comunicação de todo o país. É o caso do italiano para os falantes de dialeto da península, para as minorias linguísticas compreendidas até as fronteiras do estado italiano (sultiroleses, valdostanos, eslovenos, ladinos, albaneses, etc.)" (FREDDI, 2006:03, tradução nossa) 12 Conforme as definições acima mencionadas, podemos concluir que LM é a primeira língua aprendida pelas crianças durante a fase de desenvolvimento da linguagem, ocorrendo, na maioria das vezes, em um ambiente familiar, num contexto espontâneo e natural. O processo de aquisição da língua materna é objeto de estudo de muitas pesquisas, o que formula teorias e debates sobre a sua produção e desenvolvimento. No nosso estudo não iremos nos aprofundar nas teorias de aquisição de LM, pois o nosso foco é a Língua Estrangeira, que será tratada mais adiante Segunda Língua (L2) Conforme encontrado nos estudos de Gabriele Pallotti (1998), segunda língua (L2), pode ser entendida como qualquer língua aprendida "no país onde essa é falada habitualmente" 13. Essa definição se refere a qualquer língua que seja aprendida depois da língua materna. No contexto italiano, pode-se classificar como L2 a língua aprendida pelos imigrantes que estão na Itália trabalhando ou estudando. Entretanto, para Paolo Balboni (1994) a definição supracitada não é suficiente para definir o assunto abordado nesse ponto. De acordo com ele, existem duas 12 "la língua che può essere diversa dalla materna e che costituisce lo strumento di comunicazione di tutto il paese. È il caso dell'italiano per i dialettofoni della penisola, per le minoranze linguistiche comprese entro i confini dello stato italiano (sudtirolezi, valdostani, sloveni, ladini, albanesi, ecc.)" BALBONI, 1994, 13) 13 "nel paese dove essa viene parlata abitualmente" (PALOTTI, 1998:13) 26

28 concepções de L2. Uma delas é referente à pluralidade de segundas línguas que podemos aprender depois da língua materna, sem fazer distinção entre língua estrangeira e L2. Porém, o estudioso afirma que, observando sob a luz da didática, essa é uma definição frívola. Para Balboni (1994), a língua italiana pode ser considerada como L2 quando "é ensinado a falantes não italófonos" 14 e quando "tal ensinamento acontece em um contexto situacional onde o italiano é utilizado como língua de comunicação cotidiana (Itália, Cantão Ticino, algumas áreas da Istria). 15 " Ainda sob a ótica de Balboni 16, L2 é caracterizada por uma condição de ensino em que o professor desenvolve diretamente em sala de aula atividades ligadas à vida cotidiana do aluno, dessa forma ele poderá encontrar nas suas relações sociais estruturas linguísticas aprendidas durante a aula. Assim, o aluno observa a língua viva e a sua própria evolução durante a aprendizagem Língua Estrangeira (LE) Outro conceito que colabora no campo da glottodidattica// glotodidática (estudos elaborados sobre as línguas associando-os à fatores psicológicos que circundam o ensino e aprendizagem) é o conceito de Língua Estrangeira (LE). Com ele, Gabriele Pallotti salienta que "[...] a língua estrangeira seria, no entanto uma 14 "[...]viene insegnato a parlanti non italofoni" (BALBONI, 1994:13) 15 "[...]tale insegnamento avviene in un contesto situazionale dove l'italiano è utilizzato come língua di comunicazione quotidiana (Italia, Canton Ticino, alcune aree dell'istria)."(balboni, 1994:13) 16 "Ciò che caratterizza la situazione di insegnamento della língua seconda è il fatto che le ore di didattica diretta svolta in classe dall'insegnante sono in interrelazione con la vita extrascolastica dello studente in cui egli è esposto alla língua viva, non strutturata e graduata, non spiegata e commentata." (BALBONI, 1994:.13). 27

29 língua aprendida, tipicamente em contextos escolásticos, em um país onde não é falada habitualmente." 17. É nesse contexto que se enquadram os alunos brasileiros de cursos livres e de escolas onde se ensinam francês, inglês, espanhol ou italiano, entre outros idiomas. Ao estudar algum desses idiomas, os alunos se deparam com cenários, às vezes, fantasiosos, irreais e exagerados, mas que tentam se aproximar o máximo da realidade para provocar no aluno a sensação de estar presente no país do idioma estudado. Outro estudioso que se dedica aos estudos das línguas estrangeiras é Giovanni Freddi (2006). Encontramos na sua definição explicitada a seguir, traços que se aproximam da definição destacada anteriormente. Para ele, a LE é a língua "[...]que é estudada e aprendida mediante aplicação consciente na escola ou em cursos específicos de língua." 18. Ou seja, para que a possamos definir como LE, esse idioma deve ser ensinado em instituições de ensino, como já havíamos mencionado acima. Paolo Balboni (1994) acrescenta ainda que no ensino de LE obstáculos são facilmente encontrados. Entre eles, podemos citar o sentimento de "estraneità", provocado no estudante pela distância psicológica e cultural da língua a ser estudada. Esse sentimento pode ser explicado pelo fato de se estudar uma língua fora do país de onde ela é falada habitualmente e ainda ser intensificado pelo fato de não poder vivenciar diretamente o que é apresentado em sala de aula, seja no aspecto linguístico ou aspecto cultural. Outra adversidade apontada por Balboni é a barreira geográfica que separa a LE a ser estudada. Por estar distante fisicamente, é necessário estimular e manter o interesse 17 "[...]la língua straniera sarebbe invece una língua appresa, tipicamente in contesti scolastici, in un paese dove non viene parlata abitualmente." 17 (PALOTTI, 1998:13). 18 "[...]che viene studiata e appresa mediante applicazione consapevole nella scuola o in speciali corsi di lingue." 18. (FREDDI, 2006:03) 28

30 naquela LE. Para ele, essa tarefa se mostra árdua em línguas como o italiano, pois "[...]não apresentam uma relevante dimensão utilitarista" 19. Em nosso estudo usaremos a definição de Giovanni Freddi com as observações pertinentes de Paolo Balboni, pois concluímos que essas são definições mais abrangentes, adequadas e representativas, que contribuirão para uma análise coerente dos manuais didáticos de ensino de italiano LE selecionados. Conforme pôde ser observado neste capítulo foram elencadas uma serie de definições de língua a partir de diferentes perspectivas. Pudemos constatar que a língua serve para estabelecer a comunicação entre os indivíduos, é a representação sonora de um país e ainda é através dela que a cultura de um povo se manifesta. A seguir, nos atemos as principais funções da língua segundo a estudiosa italiana Camilla Bettoni. É interessante recordar essas funções da língua de modo a assimilar como a comunicação se estabelece, atingindo seu objetivo linguístico sobre o que o outro fala. Os estudos de Bettoni são baseados em teóricos, como por exemplo, Roman Jacobson e não seguem uma corrente de pensamento específica FUNÇÕES DA LÍNGUA Camilla Bettoni (2006) apresenta nos seus estudos as possíveis funções que uma língua podem assumir conforme a situação. Segundo a estudiosa, as funções da língua podem ser representadas pelo 'o que ela faz', qual a sua finalidade na comunicação, servindo para: "Representar a realidade; comunicar; expressar emoções, sentimentos, 19 "[...]non presentano una rilevante dimensione utilitaristica [...]"( BALBONI, 1994:14). 29

31 comportamentos, paixões, etc; estabelecer e manter o contato interpessoal; executar ações; manifestar a própria identidade 20." Apresentaremos, a seguir, as principais funções da linguagem citadas por Bettoni em seus estudos FUNÇÃO REFERENCIAL A função referencial (denotativa ou cognitiva) ilustra o que visualizamos mentalmente durante a conversação, as palavras "[...]constituem o conteúdo da nossa mensagem, que chamamos de referente porque faz referência a entidades extralinguisticas." 21, elas são representações mentais dos objetos aos quais nos referimos. Bettoni exemplifica essa função com as palavras 'sole', 'spiaggia' e 'mare' no qual o referente vem percebido como elaboração conceitual e não como um dado imediato do real FUNÇÃO COMUNICATIVA É através da função comunicativa que são transmitidos os conteúdos das nossas mensagens através dos referentes. É importante ressaltar que a função referencial e a função comunicativa são diferentes entre si, mas são inseparáveis na comunicação. 20 "Rappresentare la realtà; comunicare; esprimere emozioni, sentimenti, atteggiamenti, passioni, ecc; stabilire e mantenere il contatto interpersonale; compiere delle azioni; manifestare la propria identità 20."(BETTONI, 2006:17) 21 "[...]costituiscono il contenuto del nostro messaggio, che chiamiamo referente perché fa riferimento a entità extralinguistiche." 21 (BETTONI, 2006:18). Destaque feito pelo do autor. 30

32 Bettoni (2006) cita o filosofo Ludwig Wittgenstein, o qual afirma " [...]a língua não é nada de mais nem nada de menos do uso ao qual é destinada" 22. De acordo com Bettoni, durante um período 23, houve uma tendência a privilegiar a função referencial como a mais importante para a comunicação, porém com os estudos de Vygotsky e de Dell Hymes houve uma mudança nas concepções de pensamento e desde então as duas funções são consideradas importantes para a linguística contemporânea FUNÇÃO EXPRESSIVA A função expressiva é também conhecida como função emotiva. Nela, a língua se manifesta para expressar as suas emoções, os sentimentos e paixões. Podemos ter como exemplos da função expressiva as interjeições, os modos de dizer, expressões referentes às nossas emoções mais imediatas, que simplesmente são produzidas sem que haja tempo para pensar. Por um tempo, essa função foi renegada pelos linguistas porque era considerada "ligada mais à biologia do corpo que a cultura da mente." 24 No entanto, segundo a autora muitos linguistas hoje consideram que, ao usar esse tipo de função, o falante expõe uma parte íntima de si, deixando transparecer a sua personalidade mais profunda. 22 "[...] la língua non è niente di più né niente di meno dell'uso cui è destinata."(bettoni, 2006:18) 23 "In epoche passate, da Platone (428/27 348/47 a.c) al filosofo italiano Benedetto Croce ( ), fino al linguista americano Noam Chomsky (nato nel 1928), la tradizione occidentale filosofica e linguista ha analiticamente privilegiato la funzione referenziale, dando spesso per scontata quella comunicativa." (BETTONI, 2006:17) 24 "[...]legata più alla biologia del corpo che alla cultura della mente." (BETTONI, 2006:19). 31

33 FUNÇÃO FÁTICA Com essa função, são representadas todas as interações sociais do indivíduo, para dar continuidade às relações interpessoais criadas, além de deixar claro, em determinadas situações, as boas intenções. Bettoni (2006) sinaliza como exemplos dessa função "[...] as saudações, os agradecimentos, os comentários sobre o tempo ou alguns elogios estereotipados. Quando são convencionais, também as fofocas entre os amigos ou as conversas mais variadas com os desconhecidos no trem ou com os vizinhos no elevador têm frequentemente o seu significado principal não tanto na troca de informação, no conteúdo proposicional das palavras, que é irrelevante, quanto no próprio fato de ser trocada." (BETTONI, 2006:19-20, tradução nossa) 25 As funções expressiva e fática em parte se assemelham, pois consideram na língua uma capacidade maior de leitura e interpretação do que o estudado pela tradição linguística. Porém Bettoni assinala que no mesmo ponto em que essas funções se aproximam elas também se distanciam, pois a função expressiva concentra-se no falante enquanto na função fática a comunicação se estabelece com dois falantes FUNÇÃO PERFORMATIVA Camilla Bettoni (2006) afirma que os estudos de Austin chamaram atenção para a importância do aspecto performático da linguagem. Com a função performativa, são entendidas as expressões carregadas de retórica e de tentativa de conquista do ouvinte. São exemplos bastante representativos dessa função os rituais mágicos ou religiosos (momento da eucaristia na missa), as formas de tratamento usadas em cerimônias de 25 "[...] i saluti, i ringraziamenti, i commenti sul tempo o alcuni complimenti stereotipati. Quando sono convenzionalizzati, anche i pettegolezzi tra amici o le chiacchiere più varie con gli sconosciuti in treno o con i vicini in ascensore hanno spesso il loro significato principale non tanto nello scambio di informazione, nel contenuto proposizionale delle parole, che è irrilevante, quanto nel fatto stesso di essere scambiate." (BETTONI, 2006: 19 20) 32

34 formatura e de casamento, além de alguns verbos performativos como "promettere// prometer", "giurare// jurar", "scommettere// apostar"' e "dichiarare// declarar". A estudiosa italiana afirma que na nossa comunicação a fala não será carregada apenas por uma função da língua. Todas essas funções se unem como um meio para deixar transparecer o que pensamos ou sentimos. Em alguns casos, uma função torna-se mais evidente do que a outra, mas sempre estão presentes mais de uma função para estabelecer uma comunicação eficiente entre os falantes. Diante do que foi exposto, o próximo capítulo trará uma descrição dos principais métodos e abordagens de ensino aprendizagem, além ainda de ser traçado um perfil característico de cada desses métodos. 33

35 3 - METODOLOGIA DIDÁTICA: UM PERCURSO HISTÓRICO Neste capítulo, apresentaremos as principais características das metodologias didáticas, buscando traçar um perfil histórico das práticas de ensino de LE ao longo dos anos. Será observada ainda a relação professor/aluno em cada uma das metodologias didáticas no âmbito do processo ensino - aprendizagem que, como será observado, influencia na aquisição da LE. Para tanto, usaremos como referência os pressupostos teóricos de Giovanni Freddi, e ainda, o aporte teórico de outros estudiosos MÉTODO FORMALISTA Conforme define Giovanni Freddi (2006), o Método Formalista, conhecido também como método de gramática e tradução, consistia em aprender a língua estrangeira através da tradução. O método para ensinar as línguas clássicas (Grego e Latim) serviu de parâmetro para ensinar as línguas modernas. Memorizar regras da gramática, resolver exercícios e traduzir textos fazia parte da rotina dos estudantes desse método. O fim do século XVIII é um período marcado por grandes transformações mundiais, e nesse contexto mostrava-se necessária a aprendizagem de línguas em ascensão, importantes para negócios, ciências ou estudos variados. O método conhecido e aplicado até o momento era o mesmo utilizado para assimilar as línguas clássicas: "gramática - tradução". Essa orientação foi difundida e consagrada pelos manuais de J.H. Seidebstücker e K. Plötz, como demonstra Freddi (2006). 34

36 Essa metodologia era caracterizada por "[...]um estudo que previa paradigmas, conjugações, declinações, esquemas morfológicos e sintáticos, regras e exceções decoradas e traduções da língua materna em língua latina para a fixação[...] 26 ", pois naquele período compreendia-se que seguindo as regras da gramática era possível aprender a língua desejada. O aluno não era um ser pensante dentro da sala de aula, ele deveria seguir as regras apresentadas e não era estimulado a produzir fora do esperado pelo professor. Durante as aulas, o professor era a figura central do ensino. A língua usada em sala de aula era a língua materna e partia-se sempre da regra gramatical para o exemplo de língua. De acordo com Bornetto (1998:23) essas regras eram transmitidas de modo constante nas aulas. Esperava-se do professor o domínio da LE e, mais ainda, o domínio da gramática. As aulas aconteciam de "modo frontal", e a competência e a autoridade do professor eram reconhecidas pelos alunos, e ainda eram aceitas as penas/punições, por exemplo, aquelas ligadas às avaliações dos erros nas atividades escritas. 27 " A relação professor-aluno era mínima e a afetividade desconsiderada naquele ambiente. O aluno era programado para repetir estruturas corretas, na qual o erro não estava presente. O aprendizado do aluno era verificado através da sua produção escrita. Baseado nos modelos clássicos da literatura latina ou grega, a língua escrita era sugerida conforme a norma estabelecida no período, como ilustra Freddi (2006). O estudioso nos 26 "[...]uno studio che prevede paradigmi, coniugazioni, declinazioni, schemi morfologici e sintattici, regole ed eccezioni da mandare a memoria e traduzioni dalla língua materna in língua latina per fissarli[...]" (FREDDI, Giovanni. Glottodidattica. Torino: UTET Libreria, 2006,p166) 27 "Gli allievi riconoscono all'insegnante competenza e autorità e accettano sanzioni, per esempio quelle connesse alla valutazione degli errori nei compiti scritti." (BORNETTO, Carlo Serra. C'era una volta il metodo. Carocci. Roma:1998, p.23.) 35

37 aponta ainda que a tradução se apresentava como um recurso bastante utilizado para exercitar o conhecimento adquirido e para avaliar a aprendizagem. Jaci Correia Fernandes (2006), destaca em sua tese de doutorado, alguns tipos de atividades que usavam as regras gramaticais como objetivo central, seguidas pelo uso constante do dicionário. Notava-se a presença de atividades que solicitavam o preenchimento de lacunas com palavras que faltavam no texto, atividades com formação de frases usando palavras recém-aprendidas, e ainda a constante presença de exercícios com tradução de trechos literários da LE para a LM. Todas as atividades privilegiavam o uso da habilidade escrita, enquanto a habilidade oral não era explorada. Bornetto (1998) nos mostra que o método formalista, método tradicional por excelência, ainda pode ser encontrado em uso atualmente. No fim do século XVIII, notam-se os primeiros estudos sobre o ensino de LE e com eles surgem reformulações nas práticas de ensino daquela época MÉTODO DIRETO Com a publicação de Der Sprachunterricht muss unkehren de W.Viëtor, começou a pensar-se sobre a renovação na metodologia didática que se observava durante o final do século XVIII. Viëtor, como ilustra Giovanni Freddi (2006), contestava a prática da tradução como método de ensino e incitava a mudança no ensino de línguas. Essa mudança foi observada em diferentes países e tal comportamento permaneceu inovativo e moderno até o período da Segunda Guerra Mundial. Na Metodologia Direta se passa da língua falada à regra gramatical, sem influência da tradução ou vocabulários, deve-se falar a língua diretamente, sem a escora da LM. 36

38 É parte da metodologia, pressupor que a LE pode ser aprendida através da imitação e da prática oral da LE, partindo da imersão total do aprendiz no ambiente em que a LE é o idioma oficial, como será elucidado a seguir. A capacidade oral é o objetivo nesse método. Um dos conceitos presentes na Metodologia Direta era a suposta capacidade de imitação de LE que o estudante desenvolvia, como já afirmado anteriormente. A imitação consistia em ter como modelo o "[...] método seguido pela criança para aprender a língua mãe" 28 (FREDDI, 2006, p.169) nos seus primeiros anos de vida. Como foi explicitado no item anterior, o método formalista (gramática - tradução) salientava durante todo o percurso da aprendizagem a análise da língua a ser estudada. Sem exemplos reais da língua falada, os aprendizes do método formalista se mantinham num patamar de analista de uma língua encontrada apenas na sua versão literária. A língua ainda em construção era uma versão artificiosa da língua falada. Bornetto (1998) afirma que A exigência de obter as noções linguísticas por meio indutivo, 'partindo da própria língua', e de refazer-se/restabelecer-se em situações nas quais se possa exercitar a língua oral leva o professor a assumir uma posição mais próxima à do estudante, a colaborar com ele, a ser-lhe quase um companheiro no processo de aprendizagem. 29 (BORNETTO, 1998, p:23, tradução nossa) Nesse método o estudante está mais ativo quanto à sua aprendizagem que no método anterior. Com a apresentação dos conteúdos de maneira progressiva, ele pode construir o seu conhecimento, usando as ferramentas que internalizou durante as aulas. 28 [...]metodo seguito dal bambino nell'apprendere la madrelíngua " (Freddi, Giovanni. Glottodidattica. Torino: UTET Libreria, 2006, p.169.) 29 "L'esigenza di ricavare le nozioni linguistiche per via induttiva, "dalla língua stessa", e di rifarsi a situazioni nelle quali si possa esercitare la língua orale porta l'insegnante ad assumere una posizione più vicina a quella dello studente, a collabora con lui, ad essergli quasi partner nel processo di apprendimento." (BORNETTO, 1998) 37

39 Para os estudiosos do método direto, a língua para que fosse internalizada na sua versão natural, seria necessário aprende-la seguindo padrões de imitação, como já evidenciado. Freddi (2006) atenta para a produtividade do uso do método quando afirma que Talvez seria questionável se é realmente possível "analisar" uma língua que não se conhece ainda em vez de mais lógico e produtivo propor ao aprendiz exemplos da nova língua para aprender por imitação e assim fixa-la. 30 (FREDDI, 2006, p.169. tradução nossa) Outra característica do método direto é a premissa de que ao entrar em contato com a língua estrangeira no local onde essa é falada, a aprendizagem se torna mais autêntica e espontânea. Ao usar objetos reais (como gestos, imagens, dramatizações), o aluno poderia pensar no significado daquelas situações sem a necessidade de tradução. Conforme afirma Harold E.Palmer (apud FREDDI, 2006), o estudante precisa estar em contato direto com a língua no país onde essa é falada. Agindo dessa maneira, a probabilidade de um maior sucesso no aprendizado é superior se comparada à aquele estudante habituado somente a analisar a LE, sem usa-la. Estejam entre os nativos, misturem-se a eles, escute-os, habituem-se a entender a língua como ela é falada na conversação cotidiana. [...] não façam estudos sistemáticos de gramática, não façam anotações escritas, renunciem a análise s conscientes. Em pouco tempo, aprenderão a língua estrangeira do mesmo modo com o qual aprenderam a língua materna. 31 (PALMER, 1921, p.1 apud FREDDI, 2006, p.169, tradução nossa) Como sugere Freddi (2006), o sucesso do método consiste em associar as frases e palavras da LE ao seu significado linguístico e uso prático da língua. Ao estar num ambiente no qual a LE é naturalmente falada, o estudante se torna autônomo da sua 30 Forse occorrerebbe chiedersi se sia davvero possibile "analizzare" una língua che non si conosce ancora o se non sia invece più logico e produttivo proporre all'apprendete dei campioni della nuova língua da imparare per imitazione e tesaurizzare. (FREDDI, 2006:169.) 31 "Andate fra i nativi, mescolatevi ad essi, ascoltateli, abituatevi a comprendere la língua così come viene parlata nella conversazione quotidiana. [...] non fate studi sistematici di grammatica, non prendete appunti scritti, rinunciate ad analisi coscienti. In breve, imparate la língua straniera allo stesso modo con cui avete imparato la língua materna." (Freddi, Giovanni. Glottodidattica. Torino: UTET Libreria, 2006, p.169.) 38

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