JOGOS INDÍGENAS KADIWÉU, MATO GROSSO DO SUL, BRASIL. Marina Vinha UFGD - Brasil Maria Beatriz Rocha Ferreira CAPES/PNVS/UFGD - Brasil

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1 1 JOGOS INDÍGENAS KADIWÉU, MATO GROSSO DO SUL, BRASIL Resumo Marina Vinha UFGD - Brasil Maria Beatriz Rocha Ferreira CAPES/PNVS/UFGD - Brasil Este estudo objetiva registrar os lugares sócio-históricos das brincadeiras e jogos praticados pelos indígenas Kadiwéu, do tronco Mbayá-Guaicuru, habitantes da região do pantanal nas fronteiras Brasil/Bolívia, no Mato Grosso do Sul, Brasil. Os Kadiwéu são remanescentes dos índios da língua guaikuru que habitavam em terras argentinas. Falam a língua kadiwéu e ficaram conhecidos pela denominação índios cavaleiros, pois conheceram o cavalo através do contato com os colonizadores espanhóis no século XVI e, a partir daí, o reproduziram e disseminaram. A inserção do animal entre estes índios alterou a vida sociocultural, política e econômica do grupo. Montados, alargaram seu campo de influência cultural e estabeleceram contato com várias culturas, através de guerras, saques e cobrança de tributos de outros grupos subjugados por eles. A organização social dos Mbayá-Guaicuru caracteriza-se por ter desenvolvido uma estrutura baseada na estratificação social/étnica, formada pelos nobres, guerreiros e cativos. A metodologia consistiu na revisão de dados obtidos no período de 1996 a As fontes sobre jogo tradicional foram buscadas nas Ciências Sociais vinculadas ao campo de conhecimento da Educação Física. A ênfase no jogo tradicional está na sua figuração de jogo cujo perfil se consolida nos espaços da cultura tradicional étnica, com restrição ou não aos participantes, nas práticas ritualísticas às quais promovem mudanças nas fases de desenvolvimento da pessoa e nos patamares de mudança de posição social. Os jogos tradicionais requerem um aprendizado específico de habilidades físicas, de estratégias, mesclados com adornos e pinturas corporais específicas, e com proteção de seres inanimados. Há ocasiões em que são jogados cerimonialmente, com o objetivo de agradar a um ser supra dimensional e podem existir explicações mitológicas subjacentes às cerimônias de jogos. As regras são estabelecidas em cada etnia, assim como o período e o local das práticas visando a produção, reprodução ou renovação das suas estruturas sociais, do modo de ser, atualizado na dinâmica das relações de poder. A prática de tais jogos não requer premiação, mas, sim, promovem experiências significativas que se incorporam à pessoa e/ou ao coletivo. Embora tenha muitas das características dos jogos populares, a estrutura do jogo tradicional se diferencia e nos oferece dados para compreender a sociedade de inserção, por apontar elementos de origem política e de mudanças sociais que os afetam. Os jogos tradicionais kadiwéu registrados na pesquisa alcançaram 47 formas, sendo que: 5 apresentaram variáveis com o uso de bola [feita com fibra vegetal]; 1 usou o arremesso com cilindro de ferro; 13 com uso de animal; 8 com jogos de combate; 15 com jogos de locomoção [12 em terra e 3 na água]; 6 com lançamento por uso de flecha. Não foram encontrados relatos de jogos com chute. Nas considerações finais indicamos argumentamos sobre as fronteiras culturais e o processo de mudanças na forma de jogar. Palavras chave: índios kadiwéu; jogo tradicional; brincadeira; diversidade cultural.

2 2 Introdução O objeto deste estudo é registrar os lugares das brincadeiras e jogos dos kadiwéu, na ótica dos processos de de significações e ressignificações, numa perspectiva sócio história e contribuir para a revitalização destes jogos. Os indígenas Kadiwéu pertencem ao tronco Mbayá-Guaicuru, habitam a região do Pantanal nas fronteiras Brasil/Bolívia, no Mato Grosso do Sul, Brasil. Esta etnia é remanescente dos índios da língua Guaikuru 1, habitantes de terras argentinas, falantes da língua kadiwéu. O objetivo do estudo é o de se recuperar a imaterialidade dos modos de ser kadiwéu, sob a fresta do registro das suas brincadeiras e jogos. A metodologia consistiu na obtenção de dados qualitativos, obtidos de fontes orais, na aldeia Alves de Barros, no período de 1996 a 1998; e de fontes bibliográficas voltadas para a especificidade deste grupo étnico. No período de 1991 a 1996 estabelecemos contato com os Kadiwéu em etapas, sempre vinculadas ao sistema educacional, com o objetivo de realizar formação continuada aos seus professores. No período de 1996 a 1999 priorizamos a pesquisa de campo voltada para as brincadeiras e jogos. A relevância da pesquisa está na recuperação do patrimônio cultural imaterial kadiwéu com prioridade aos jogos e brincadeiras. Para o mundo acadêmico, a relevância da pesquisa abrange a possibilidade de produzir conhecimentos sobre uma população reconhecida por seus feitos na consolidação do espaço brasileiro, no período da guerra com o Paraguai; assim como a relevância social do estudo remete à valorização de jogos tradicionais, ou esporte de identidade nacional, conforme a Constituição brasileira de 1988, Art A ênfase no estudo de uma etnia brasileira, reforça o significativo lugar que esse segmento populacional vem ocupando. Sofridos, brutalizados, mas resistentes e organizados politicamente, os indígenas no Brasil alcançam uma população de 896,9 mil pessoas, distribuídas em 305 etnias e falando 274 idiomas. Desse contingente, 36,2% moram em área urbana e 63,8% na área rural. O quantitativo de 896,9 mil comporta (i) 817,9 mil indígenas declarados no quesito cor ou raça; e (ii) as 78,9 mil pessoas que residiam em terras indígenas e se declararam de outra cor ou raça, principalmente pardos 67,5%, mas se consideravam indígenas de acordo com aspectos como tradições, costumes, cultura e antepassados. Também foram identificadas 505 terras indígenas, representando 12,5% do território brasileiro onde residiam 517,4 mil indígenas (57,7% do total) (IBGE, 2010). Uma breve contextualização da etnia Kadiwéu mostra dados populacionais contabilizados desde seu tronco de origem, os Mbayá, registrados no período de 1770 e 1776, 1 As tribos Guaikuru compreendiam: Abipón, Mocovi, Toba, Pilagá, Payaguá e os Mbayá.

3 3 quando estavam divididos em seis hordas, distribuídos nas margens do Rio Paraguai (SANCHÈZ LABRADOR, 1910), com o quantitativo de 7 a 8 mil pessoas. Processualmente, o grupo Mbayá-Guaicuru foi se fixando do lado brasileiro, com 680 pessoas, segundo Almeida Serra (1866). No transcorrer de 1866 a 1892 o quantitativo de 200 pessoas kadiwéu deixa dúvidas, ou por ter sido consideravelmente diminuído, ou os registros de Almeida Serra e de Boggiani (1892) destacam apenas a população da região em que permaneceram. Em 1948, com o início das mudanças vindas com o tempo institucionalizado -- período em que os Kadiwéu começam a dividir sua soberania com o poder do Estado-nação --, quando recebem a visita do antropólogo Darcy Ribeiro, representando o órgão governamental Serviço de Proteção ao Índio (SPI), o contingente populacional registrado é de 235 pessoas, restrito ao grupo visitado, já habitantes do lado brasileiro (SIQUEIRA JR., 1993). Após meio século, em 1998 a população kadiwéu habita fazendas, em suas próprias Terras Indígenas (TIs), as quais estão subdivididas em aldeias. Neste período os dados populacionais se aproximam dos atuais, obtidos em 2003 e 2006, o que indica precisão. Estes índices, oscilando entre 1223 e 1600 pessoas foram registrados pela Fundação Nacional de Saúde Indígena, de Mato Grosso do Sul (FUNASA/MS, 2003), através do rastreamento de cada moradia, com o objetivo de aplicar vacinas, levantar dados específicos sobre condições de saúde, controlar os nascimentos e as mortes. Esse procedimento retrata com fidedignidade a população distribuída em cinco aldeias, sendo elas: Alves de Barros, Campina, Tomázia, São João e Barro Preto. Os índices mais estáveis foram atribuídos ao crescimento populacional de uma das aldeias, a Alves de Barros, considerada a capital da nação kadiwéu, principalmente devido à rearticulação para funcionamento de uma escola nesta aldeia, regulamentada há quase trinta anos. A escola foi um elemento de alta prioridade para os senhores kadiwéu, explicou Siqueira Jr. (1993). A expressão senhores kadiwéu vem dos registros históricos dos dois últimos séculos, processualmente confirmados por estudos subsequentes sobre a auto governabilidade do grupo, cuja estrutura compõe-se de senhores, cativos e guerreiros. Atualmente há indícios da ressignificação do guerreiro, forma de comportamento em desuso devido às mudanças históricas. No que se refere aos jogos e brincadeiras, há fortes indícios de que a escola pouco influenciou na recuperação desse patrimônio imaterial, registrando ou revitalizando tais atividades, segundo pesquisas realizadas nas duas últimas décadas.

4 4 Brinquedo, Brincadeira e Jogo O brinquedo, segundo Brougère (2010, p. 13), é produto de cada cultura, marcado pelo valor simbólico e, portanto, pode apresentar traços próprios. Desmistificada a ideia de brinquedo associado à criança, esse objeto singular, o brinquedo, associa-se com as culturas humanas de forma geral. Não obstante, falar de brinquedo para o adulto torna-se motivo de zombaria, por trazer uma ligação com a infância. A característica principal do brinquedo é a de não ser definido por uma função precisa, trata-se, antes de tudo, de um objeto que a criança manipula livremente, sem estar condicionando às regras ou a princípios de utilização de outra natureza. O autor (2010, p. 14) enfatiza que a função do brinquedo parece vaga, e afirma que a função do brinquedo é a brincadeira. Dessa forma, atribuímos um uso específico para o brinquedo, embora saibamos que a brincadeira pertence à ordem do não funcional, pois ela escapa a qualquer função precisa e é, sem dúvida, esse fato que a definiu, tradicionalmente, em torno da ideia de gratuidade e de futilidade. Estudos contemporâneos, no entanto, adotam a compreensão de que o que caracteriza a brincadeira é que ela pode fabricar seus objetos, em especial, desviando de seu uso habitual os objetos que cercam a criança, além de ser uma atividade livre, que não pode ser delimitada. O objeto, o brinquedo é, assim, um fornecedor de representações manipuláveis, de imagens com volume, estando sua grande originalidade no fato de trazer a terceira dimensão para o mundo da representação, explica Brougère (2010, p.14). No presente artigo, não foi enfatizado os brinquedos encontrados entre os indígenas kadiwéu. A compreensão de jogo 2, no presente artigo, restringe-se ao jogo popular e ao tradicional, e tem como referência estudos realizados por Rocha Ferreira et al (2005). O uso da expressão jogo popular retrata uma organização informal implícita na cultura local de cada povo, bairro, dentre outros nichos humanos. Nela, as regras são simples e orais, legitimadas pela tradição; há variações regionais de regras, no tamanho e formas das bolas e de outros materiais; o campo não é fixo, a duração do jogo e o número de participantes variam; a diferenciação e a divisão de tarefas entre os jogadores são poucas durante o jogo; o controle social é informal dentro do contexto do jogo; as emoções são mais espontâneas e abertas ao prazer do jogo; há contexto local significativo e uma relativa igualdade de habilidades entre os jogadores. 2 Não foi priorizada a concepção de jogo/esporte.

5 5 Por sua vez, jogo tradicional é uma designação para o jogo cujo perfil se configura nos espaços da cultura tradicional étnica, com restrição ou não aos participantes, nas práticas ritualísticas às quais promovem mudanças nas fases de desenvolvimento da pessoa e nos patamares de mudança de posição social. Os jogos tradicionais requerem um aprendizado específico de habilidades físicas e de estratégias, mesclados com adornos e pinturas corporais específicas, e com proteção de seres inanimados. Há ocasiões em que são jogados cerimonialmente, com o objetivo de agradar a um ser supra dimensional e podem existir explicações mitológicas subjacentes às cerimônias de jogos. As regras são estabelecidas em cada etnia, assim como o período e o local das práticas visando a produção, reprodução ou renovação das suas estruturas sociais, do modo de ser, atualizado na dinâmica das relações de poder. A prática de tais jogos não requer premiação, mas, sim, promovem experiências significativas que se incorporam à pessoa e/ou ao coletivo, explicam os autores Rocha Ferreira et al (2005; 2013). Embora tenha muitas das características dos jogos populares, a estrutura do jogo tradicional se diferencia e nos oferece dados para compreender a sociedade de inserção por apontar elementos de origem política e de mudanças sociais que os afetam, expondo-os a serem superados ou ficarem em desuso. Uma das formas que minimiza o esquecimento e o desuso dos jogos tradicionais são ações públicas, cuja força é constitucional, e visam recuperar e revitalizar a cultura interna de cada grupo étnico. Dentre as ações públicas citamos os pequenos eventos lúdicos realizados por instituições governamentais em diferentes regiões brasileiras 3, todos envolvem a população indígena e alcançam amplitude nacional. Nesse sentido, o brinquedo, a brincadeira e o jogo kadiwéu estavam e estão revestidos do contexto social vivenciado em diferentes tempos e espaços, desde o período do guerreiro aos dias atuais, quando esse personagem se ressignifica. Na sequência do estudo, destacamos as atividades caracterizadas como jogos tradicionais. O levantamento dos jogos realizado na aldeia Alves de Barros registrou 47 tipos de atividades, incluindo algumas variações. O Quadro 1, a seguir, mostra a sistematização com referência aos jogos adotados, ressignificados e de significados. 3 Há também inúmeros movimentos internacionais agindo no sentido de estudar e recuperar estes elementos lúdicos.

6 6 Quadro 1. Jogos encontrados na aldeia Alves de Barros (VINHA, 1999). Categorias - 47 atividades coletadas Em uso Em desuso De significados [de longa data, passado/desuso] Ressignificados [passado e presente/uso] Adotados recentemente [novos/uso] Sub Total 23 = 48,9% 24 = 51,1% Total de atividades coletadas 47 = 100% Gráfico 1. Equilíbrio no quantitativo de jogos em uso (1), com 48,9 %; e em desuso (2) com 51,1%. Não entendemos os 24 jogos de longa data e em desuso como perdas voluntárias e intencionais, soltas no tempo e no espaço. Fatores como a ressignificação de formas de jogar, com o quantitativo de 16 jogos foram processualmente se constituindo no decorrer da ampliação da rede de inter-relações da sociedade kadiwéu. Ao ampliar seus contatos com o entorno, e incorporar autorregulações, dentre outras mudanças, os kadiwéu foram adotando outras formas de jogar, o quantitativo de 7 novos jogos coletados indica este contexto. Gradualmente, portanto, deixaram em desuso tantas outras atividades vinculadas a um modo de vida historicamente superado. Exemplo disso é o jogo de soco narrado intensamente em Sànchez Labrador ([1770] 1935), em Ribeiro (1980) e menos intensamente nos relatos contemporâneos coletados por Vinha (1999; 2004). Hoje o jogo de soco foi substituído por sacos de pancada próprios para lutas de soco, e estão sob a rejeição da comunidade, pois foram excluídos do acervo de um recente livro didático, escrito por autores indígenas kadiwéu, com a consultoria de Vinha, no ano de Outros fatores, como (i) a inserção de modalidades esportivas da era moderna vindas tanto com o processo de colonização quanto com o de globalização, consolidou o processo de de significação na base de tais perdas. Esse processo, como indicam os dados, foi se interagindo com outro, (ii) o da adoção de jogos diferenciados. Portanto, significar/de

7 7 significar/desusar/adotar constituem um movimento simultâneo que vai dando contornos identitários às formas de jogar de cada povo, no caso os kadiwéu. Se, por um lado, há perdas dos sentidos históricos e ideológicos -- de significação --, por outro lado os sujeitos sociais constroem novos sentidos -- ressignificação -- confrontando o simbólico, o histórico e o político, de forma que assim se autorizam a adotar ou a não praticar [desuso] atividades lúdicas que lhes personificavam. Tal argumentação pode ser reforçada em Elias (2000) ao ressaltar que, diferentemente dos animais e de outros seres, o natural do humano é a capacidade de aprender e, em consequência, evoluir, no sentido dado aos processos que são civilizadores, ou seja, com mais autocontrole, refinamento e pacificação das emoções. Pechincha (2012, p. 9) configura tais reflexões e destaca que pela fresta desse enfoque nos jogos e brincadeiras vislumbramos mais longe: [...] somos remetidos, por esses fragmentos, a elementos do complexo social e cosmológico que há séculos assegura uma personalidade a esse povo [Kadiwéu]. Nesse sentido, o guerreiro kadiwéu submetido a ritos e procedimentos como jogos tradicionais que visavam moldar seu modo de ser para desempenhar o papel de protetor do seu grupo, em guerras intertribais e outros comportamentos próprios, se veem agora diante da rejeição às brincadeiras e jogos lúdicos outrora aceitos, mas que hoje tem perfil de violência física, como o jogo de soco. Brougère (2010) ao tratar das brincadeiras de guerra, afirma que devemos compreender os sentidos dessa brincadeira em crianças. Inegavelmente, afirma o autor, a criança se confronta com uma parte da cultura humana, e pode parecer chocante dizer que a guerra e a violência são componentes de nossa cultura. O que hoje chamamos violência na guerra entre potências econômicas não pode ser comparado com a guerra étnica, realizada no período pré-colonial e durante o início do período colonial. Os guerreiros indígenas atuavam protegendo seu povo e para sua própria sobrevivência. No caso kadiwéu era um modo de se relacionar tendo a pré-compreensão de que o outro o atacaria, se não o atacasse primeiro. Essa forma de pensar, denominada competição primária está conceituada em Elias (1980) como uma figuração cuja inter-relação está longe de se constituir um jogo de poder, mas, sim, uma das primeiras formas de relacionamento humano, já relativamente superada. Nesse contexto, o brincar busca recursos no ambiente que a cerca e pode se abastecer com o vocabulário da violência do mundo, seja ele de qualquer tempo histórico.

8 8 Brincar então se torna o encontro com essa violência, mas em nível simbólico. E talvez a brincadeira seja o único meio de suportar essa realidade humana, explica Brougère (2010). Jogos dos indígenas kadiwéu As pesquisas de campo realizadas na primeira década de 1990, associadas à pesquisa bibliográfica, mostraram aproximados 230 anos percorridos entre os relatos dos jogos tradicionais escritos por missionários e viajantes, e os atuais relatos, obtidos com procedimentos etnográficos. Nesse período, vários componentes socioculturais foram superados, por exemplo: (1) a sangria, técnica de perfuração de partes do corpo utilizada nas cerimônias rituais de homens jovens; (2) a escarificação, técnica de arranhar a pele com dente de animal ou outro objeto pontiagudo; (3) o uso prioritário do animal como meio de transporte; (4) os jogos de enfrentamento com sequelas físicas como o jogo de soco; (5) ritos de passagem que atribuíam coragem e força física com a ingestão de partes do corpo de animais, ainda crus (VINHA, 1999; 2004). Muitas das superações dos kadiwéu podem ser atribuídas à inviabilidade do estilo de vida nômade e das guerras intertribais, hoje impossíveis de serem realizadas. A formação dos diversos Estados-nação delimitou e mudou radicalmente as fronteiras geográficas, fato que inviabilizou as correrias a cavalo, os saques e cobranças de tributos, além da divisão nas relações de poder, as quais fragilizaram a auto governabilidade kadiwéu. Entendemos, principalmente, que as negociações de seus modos de ser com outras culturas é um fator significativo. A articulação social da diferença, na perspectiva de um grupo étnico minoritário -- o ser kadiwéu diante de outras sociedades --, é uma negociação complexa, e que vai conferindo autoridade aos hibridismos culturais que ocorrem no processo de transformação sócio histórica. Ao focar nos processos produzidos pela articulação das diferenças culturais, os kadiwéu pisam simbolicamente em terreno próprio e em alheios para elaboração de novas subjetividades, as quais desencadeiam a renovação da tradição, explica Bhabha (2003). Tradição para as etnias indígenas, segundo Gaillois (2006, p. 20), reporta ao saber tradicional, não na sua antiguidade, mas na maneira como é adquirido o conhecimento, como é usado continuamente na produção e reelaboração de novos conhecimentos. A autora sustenta que a tradição se refere principalmente à preservação, à renovação e ao desuso de seus patrimônios culturais imateriais. Indubitavelmente, com a chegada do Estado e as novas articulações sociais da diferença, os jogos tradicionais kadiwéu que sustentavam a formação e o condicionamento do

9 9 guerreiro, inclusive na montaria, foram gradualmente de significados; assim como aqueles que didaticamente orientavam para a caça e criação de rebanhos de gado e cavalo. Não obstante tantas mudanças, os 07 novos jogos e os 16 jogos ressignificados, diante dos 24 jogos em desuso, mostram a resistência do povo Kadiwéu. A resistência desse grupo indígena se apóia na forma diacrônica, a qual independe do tempo e suas mudanças para ser preservada. Para ilustrar essa resistência lembramos que há indicações de sobrevida da índole guerreira, reorganizada na prática esportiva, na transposição do guerreiro pelo o atleta, conforme aponta Vinha (1999) em seu trabalho memórias do guerreiro, sonhos de atleta. Sobre o quantitativo de jogos obtidos da oralidade, eles foram organizados em categorias, inspiradas em Mele e Renson (1992) com adequações realizadas por Vinha (1999), quais sejam: de bola, de atirar, com animal, de tiro/chute, de combate/competição/belicoso, de locomoção, de lançar/arremessar, de grupo/festas [estes não priorizados no presente artigo]. Os registros totalizaram 47 formas de jogar, sendo que: 5 apresentaram variáveis com o uso de bola [feita com fibra vegetal]; 1 usou o arremesso com cilindro de ferro; 13 com uso de animal; 8 com jogos de combate; 15 com jogos de locomoção [sendo 12 em terra e 3 na água]; 6 com lançamento por uso de flecha. Não foram encontrados relatos de jogos com chute. O Quadro 1 [p.6] detalha o quantitativo das atividades em uso e em desuso e o Gráfico 1 [p.6] mostra a quase imperceptível diferença no equilíbrio das mudanças sócio históricas vivenciadas pelos kadiwéu no decorrer desses mais de dois séculos [dados bibliográficos a partir de 1770 até os dados etnográficos de 1999]. O material está publicado pela Secretaria de Estado de Educação, em um livro didático, bilíngue [kadiwéu e português] denominado Brincadeiras, Jogos e Festas Kadiwéu. Para compreender tais dados, os quais mostram um explícito equilíbrio de poder entre a auto governabilidade kadiwéu [tempo dos senhores] e o novo [o tempo institucionalizado com o Estado-nação] pelo viés dos jogos, recorremos a Bhabha (2003, p. 23): [...] o presente não pode mais ser encarado simplesmente como uma ruptura ou um vínculo com o passado e o futuro, não mais uma presença sincrônica [...]. A atual condição vivida pelos kadiwéu aponta para revermos que, as ideias etnocêntricas são também fronteiras enunciativas de uma gama de outras vozes e histórias dissonantes, até dissidentes, como as vozes dos colonizados, dos grupos minoritários, todos em deslocamentos sociais, vivendo em um tempo presente de lugares expandidos, explica o autor. É nesse sentido que a fronteira se torna o lugar, a passagem, para alcançar outras margens, quando algo começa a se fazer presente em um

10 10 movimento de ponte, ou seja, a ponte reúne enquanto passagem que atravessa, explica Bhabha (2003, citando HEIDEGGER, 1971, p ). Ao apontar as diferenças que identificam o modo de ser kadiwéu, ressaltamos que diferença é um termo utilizado neste estudo no lugar do termo diversidade cultural. Os processos produzidos na articulação de diferenças culturais reportam aos termos identidade e interculturalidade e esses conduzem a entre-lugares (sic), segundo Babha (2003, p. 20). De forma simplificada compreendemos como entre lugar o espaço de fronteira cultural onde coexistem culturas diferentes, e que a proximidade dos diferentes leva a intensificar as identidades específicas (SOUZA e FLEURI, 2003). Por exemplo, para existir a identidade kadiwéu é preciso ter a identidade guarani, ou outra identidade, desde que não seja a identidade kadiwéu. Mesmo coexistindo sob tensões, ou consensualmente, as particularidades identitárias se firmam nos seus valores, embora todas as identidades tenham em comum o fato de que adquiriram sentido por meio da linguagem e dos sistemas simbólicos pelos quais elas são representadas (WOODWARD, 2000, p. 8-9). Dialogando com a teoria eliasiana, de processos que são civilizadores quando caracterizados por mudanças interiores de autocontrole, interligadas às correspondentes mudanças sociais, entendemos que no caso de cada grupo étnico, o entre lugar, a fronteira que fortalece particularidades identitárias pode se consolidar na relação intercultural. Nesse sentido, os jogos tradicionais são, de fato, frestas onde podemos vislumbrar a marca dos personagens, como a do povo kadiwéu, que ficou historicamente conhecido como notáveis cavaleiros e guerreiros, marca que também se imprime na auto definição de sua identidade (PECHINCHA, 2012, p. 9). Considerações Finais O objeto deste estudo foi o de registrar os lugares das brincadeiras e jogos dos kadiwéu, na ótica dos processos de de significações e ressignificações, numa perspectiva sócio história. E o objetivo foi recuperar a imaterialidade dos modos de ser kadiwéu, sob a fresta do registro das suas brincadeiras e jogos. Como pesquisadoras, contribuímos para esse registro e gradativamente buscamos a revitalização destas atividades, assim como atendemos à Constituição brasileira de 1988, nossa Carta Magna, a qual exige que os jogos/esportes com identidade nacional sejam recuperados, como dever do Estado. Essa valorização derruba a ideia de que parece fácil manter a interculturalidade diante do nosso povo brasileiro, cuja constituição deu-se de modo eminentemente híbrido, ou seja,

11 11 composta por indígenas, europeus, povos do Oriente Médio e asiáticos. Ocorre que o pensamento homogeneizador preponderante durante a colonização, e ainda presente em formas mais sutis, silenciou nossas tantas vozes brasileiras, principalmente aquelas donas das terras, as vozes-raízes dos nossos indígenas, de forma que agora nos esforçamos na tentativa de compreender as diferenças culturais, em busca de uma convivialidade mais equilibrada e respeitosa, e também política, no sentido do respeito às diferenças diante de direitos iguais. O Gráfico 1 [p.6] aponta a dinâmica da sociedade kadiwéu que os contemporiza, ao mostrar um equilíbrio nos quantitativos dos seus diferentes jogos. Através dos jogos e brincadeiras fomos remetidos a elementos dessa complexa sociedade. E vale relembrar que as culturas que se mantêm homogêneas, étnicas ou não, estão em profundo processo de redefinição, afirma Bhabha (2003). Não sem razão, o espaço de fronteira cultural é promissor nesse sentido. Tanto pela coexistência de culturas diferentes, que promovem inter-relações mais elaboradas e paradoxalmente intensificam as identidades específicas; quanto pela ampliação do brincar e jogar em ambientes que abastecem diferentes vocabulários. Brincar e jogar foram e está sendo para os indígenas kadiwéu um encontro ressignificado de sua autodenominação guerreira, de forma que a representação simbólica de suas atividades lúdicas/ritualísticas também se de significam, entram em desuso, embora possam ser revitalizadas em contextos sócio históricos contemporâneos. O contingente populacional indígena no Brasil aponta para uma vitalidade identitária das 305 etnias, o que esperamos ser uma revitalização também de suas formas de brincar e jogar, mesmo porque tais atividades são, hoje, muito mais um meio de suportar nossa atual realidade humana, diante do que nos parecem as hordas guerreiras galopando por espaços e tempos ilimitados enfrentando tensões daquele período. Referências BHABHA, Homi K. O local da cultura. Editora UFMG, BOGGIANI, Guido. Os Caduveo (1892 e 1897). São Paulo: Livraria Martins, (exemplar n. 33). BRASIL: Constituição da República Federativa do Brasil de Publicada el 5 Octubre de Disponível em: Consulta: BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e Cultura. São Paulo : Cortez, 2010 (Coleção questões da nossa época; v. 20). ELIAS, Norbert. Introdução à Sociologia. Tradução Maria Luísa Ribeiro Ferreira. Braga, Portugal: Editora Pax Limitada, 1980.

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