MANUAL PARA O CUIDADOR

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1 MANUAL PARA O CUIDADOR 2015 Estudantes do 4º Ano da Licenciatura de Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra: João André Ferrinho Jordão Mariana Patrícia Gonçalves Cunha Rita Arriscado Cabrita Bettencourt de Alarcão Revisto por: Ana Catarina Gonçalves Escaroupa Cláudia Pires Escaroupa Daniela Ventura Gonçalves Roberto Nuno Simões Duarte

2 Índice INTRODUÇÃO A UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR DE CONDEIXA HORÁRIOS E CONTATOS COMO FUNCIONA O ATENDIMENTO NA UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR DE CONDEIXA EQUIPA MULTIPROFISSIONAL TIPO DE CONSULTAS REDES DE APOIO NA COMUNIDADE CUIDADOS CONTINUADOS VISITA DOMICILIÁRIA OUTRAS INSTITUIÇÕES DE APOIO A PENSAR NO CUIDADOR A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO CUIDADOR DIREITOS DO CUIDADOR (Souza, et al., 2005) ESTRATÉGIAS DE RELAXAMENTO E DISTRAÇÃO EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE APOIO AO CUIDADOR CUIDADOS À PESSOA IDOSA CUIDADOS À PESSOA COM TRAQUEOSTOMIA CUIDADOS À PESSOA COM SONDA NASOGÁSTRICA CUIDADOS À PESSOA COM DISFAGIA CUIDADOS À PESSOA COM SONDA VESICAL CUIDADOS À PESSOA COM OSTOMIA DE ELIMINAÇÃO PREVENÇÃO DE QUEDAS Equipamentos POSICIONAMENTOS E TRANSFERÊNCIAS Equipamentos CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO CUIDADOS À PESSOA COM DEMÊNCIA... 62

3 4.11 CUIDADOS À PESSOA COM DIABETES CUIDADOS À PESSOA COM HIPERTENSÃO ARTERIAL CONTATOS NECESSÁRIOS EM CASO DE URGÊNCIA E OUTRAS SITUAÇÕES O QUE FAZER EM CASO DE ÓBITO NO DOMICILIO CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA

4 LISTA DE SIGLAS HTA Hipertensão Arterial RNCCI Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados ULDM Unidade de Longa Duração e Manutenção UMDR Unidade de Média Duração e Reabilitação USF Unidade de Saúde Familiar VD Visita Domiciliária

5 INTRODUÇÃO Em Portugal, desde os anos 60 tem-se verificado uma melhoria significativa nas condições habitacionais, de segurança, higiene pública e de alimentação. Essas melhorias, aliadas ao avanço da ciência e da tecnologia, resultaram em ganhos para a saúde e no aumento da esperança média de vida, contudo, infelizmente, isso nem sempre significou o aumento da qualidade de vida. Atualmente uma grande parte da população portuguesa apresenta, ainda, baixos rendimentos, dificuldades socioecónomicas, baixa literacia e vive em condições habitacionais precárias. Aliado a este paradigma tem-se verificado o aumento da incidência de doenças crónicas e incapacitantes. Deste modo, a promoção da saúde e prevenção de doenças crónicas, da incapacidade e perda de autonomia na população em geral constituem uma abordagem prioritária no sector de saúde, principalmente ao nível da adaptação e melhoria dos contextos ambientais e de suporte às principais necessidades da população com algum grau de dependência. Consequentemente, a equipa multiprofissional da Unidade de Saúde Familiar (USF) de Condeixa defende a excelência dos cuidados prestados à pessoa, atendendo à sua dimensão biopsicossocial, e que esses cuidados, quando possível, devem ser prestados no domicílio, junto da família e com o auxílio da mesma. Por conseguinte, surgiu a necessidade de criar este manual com o objetivo de dar resposta às necessidades da pessoa e do cuidador. Com este manual pretendemos, então, orientar e esclarecer, de uma forma simples e ilustrativa, a forma como os cuidados devem ser prestados à pessoa dependente e, ainda, estimular o envolvimento entre o cuidador, a pessoa que é cuidada, a equipa de saúde e a comunidade, com vista a promover a saúde e a qualidade de vida dos mesmos. 5

6 1- A UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR DE CONDEIXA A Unidade de Saúde familiar de Condeixa tem como missão: prestar cuidados de saúde globais e personalizados, com responsabilidade e competência, em tempo útil, aos nossos utentes, contribuindo para a vigilância e promoção da sua saúde através de ações de prevenção, diagnóstico e tratamento (USF Condeixa). Todas as informações referentes ao funcionamento e atendimento do utente estão disponíveis para consulta no site da Unidade de Saúde Familiar de Condeixa ( Contudo, seguem-se algumas informações pertinentes HORÁRIOS E CONTATOS Horário de funcionamento da USF: Dias úteis das 08 às 20 horas. Horário de Atendimentos da USF: Dias úteis das 08h15m 19h45m. Para sua comodidade pode usar o telefone durante o horário de funcionamento da USF para marcar consultas, pedir informações e resolver outros assuntos administrativos. Poderá também aconselhar-se diretamente com o seu Médico ou Enfermeiro de Família, diariamente, em horário a determinar pelos mesmos. Contatos da USF: Telefone: Fax: usf.condeixa@srscoimbra.min-saude.pt 1.2 COMO FUNCIONA O ATENDIMENTO NA UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR DE CONDEIXA O utente ao chegar à USF deve dirigir-se sempre aos serviços administrativos. O atendimento é feito por ordem de chegada, no entanto, os utentes que têm consulta /tratamento marcado(a) têm prioridade e devem passar à frente. Junto das Administrativas poderá solicitar os seguintes serviços: Marcação de consultas durante o horário de funcionamento da USF; 6

7 Pedir renovação de receitas e fornecimento de contraceptivo das 10.00h às 19.00h, respeitando um prazo de 3 dias úteis para levantar o pedido; Pedir credenciais, guias de transporte e outras das 10.00h às 19.00h respeitando um prazo de 3 dias úteis para levantar o pedido; Pedir reembolsos, isenções e emissão de cartões das 10.00h às 19.00h; Marcação de consultas e tratamentos. Em relação à marcação de Consultas: Poderá marcar consultas através dos seguintes meios: Telefone: Presencial e-agenda (Portal da Saúde Marcação eletrónica de consultas) usf.condeixa@srscoimbra.min-saude.pt* * Nome completo e n.º utente do SNS. Em relação à marcação de Tratamentos de Enfermagem e Injeções: Deverá fazer a marcação do seu tratamento ou injetável junto das administrativas, e caso a prescrição seja feita por um profissional externo à USF, deve fazer-se acompanhar da respectiva prescrição. Em relação ao ato da Vacinação do Plano Nacional de Vacinação deve marcar uma hora com a sua Enfermeira de Família para assegurar que se desloca à USF e que é atendido, mas não necessita de prescrição médica. Contudo, deverá trazer sempre o Boletim Individual de Saúde EQUIPA MULTIPROFISSIONAL A equipa multiprofissional da USF Condeixa é constituída por médicos, enfermeiros e assistentes técnicas. Nome 7

8 Médicos José Miguel Figueiredo Conceição - Coordenador da USF Carla Maria Santos Silva Fernando Pais e Pinto Luís Mendes Almeida Rosália Maria Teixeira Apolónia Baeta Pereira jose.conceicao@srscoimbra.min-saude.pt carla.silva@srscoimbra.min-saude.pt fernando.pinto@srscoimbra.min-saude.pt luis.almeida@srscoimbra.min-saude.pt rosalia.pereira@srscoimbra.min-saude.pt Enfermeiros Alda Celina Reis Veloso alda.veloso@srscoimbra.min-saude.pt Joana Maria Falcão Ribeiro Silva Matias joana.matias@srscoimbra.min-saude.pt Paula Alexandra Veríssimo Amaro paula.amaro@srscoimbra.min-saude.pt Sandra Cristina Varino Figueiredo Caseiro sandra.caseiro@srscoimbra.min-saude.pt Sandra Maria Ribeiro Rodrigues Silva Valada sandra.valada@srscoimbra.min-saude.pt Elise Peça Arruda Vilas Boas Elise.vilas.@srscoimbra.min-saude.pt Assistentes Técnicas Maria Lurdes Mendes João Félix Morais mlurdes.morais@srscoimbra.min-saude.pt Maria Odete Pereira Almeida Pinto Lopes modete.lopes@srscoimbra.min-saude.pt Licinia Maria de Oliveira Garrido licinia.garrido@srscoimbra.min-saude.pt 1.4- TIPO DE CONSULTAS Vigilância e Promoção da Saúde nas diversas fases da Vida Planeamento Familiar Saúde Materna Saúde do Recém-nascido, Criança e Adolescente Saúde do Adulto e do Idoso Programa de Saúde do Adulto/Idoso e cuidados a doentes dependentes crónicos e de patologia múltipla Cuidados em situação de doença aguda. 8

9 2- REDES DE APOIO NA COMUNIDADE Na comunidade são várias as instituições existentes que disponibilizam apoio e serviços à pessoa dependente e/ou ao prestador de cuidados. Estas instituições visam proteger os direitos da pessoa e assegurar a prestação de cuidados à mesma CUIDADOS CONTINUADOS A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) é constituída por um conjunto de instituições, públicas ou privadas, que prestam (ou virão a prestar) cuidados continuados de saúde e de apoio social a pessoas em situação de dependência, tanto na sua casa como em instalações próprias (Segurança Social, 2014). Nos cuidados continuados integrados a pessoa em situação de dependência, independentemente da sua idade, recebe cuidados de saúde e apoio social. O objetivo é ajudar a pessoa a recuperar ou manter a sua autonomia a maximizar a sua qualidade de vida (Ibidem). Principal objetivo da RNCCI (Idem): Prestar cuidados continuados integrados a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. Objetivos específicos (Segurança Social, 2014): Melhorar as condições de vida e de bem-estar das pessoas em situação de dependência, através da prestação de cuidados continuados de saúde e/ou de apoio social; Promover a manutenção no domicílio das pessoas com perda de funcionalidade ou em risco de a perder, sempre que, mediante o apoio domiciliário, possam ser garantidos os cuidados terapêuticos e o apoio social necessários à provisão e manutenção de conforto e qualidade de vida; Atuar através do apoio, do acompanhamento e do internamento tecnicamente adequados à respectiva situação; Melhorar, de forma contínua, a qualidade na prestação de cuidados continuados de saúde e de apoio social; 9

10 Apoiar os familiares, ou prestadores informais, na sua formação e qualificação para melhorar a prestação dos cuidados; Articular e coordenar em rede os cuidados em diferentes serviços, setores e níveis de diferenciação; Prevenir lacunas em serviços e equipamentos, em consequência da progressiva cobertura a nível nacional das necessidades das pessoas em situação de dependência, em matéria de cuidados continuados integrados e de cuidados paliativos. Têm direito aos cuidados continuados integrados as pessoas nas seguintes situações (Ibidem): Dependência funcional temporária (por estar a recuperar duma doença, cirurgia, etc.); Dependência funcional prolongada; Idosos com critérios de fragilidade (dependência e doença); Incapacidade grave, com forte impacto psicológico ou social; Doença severa, em fase avançada ou terminal. A RNCCI dispõe de (Idem): Unidades de internamento, que podem ser de: Cuidados continuados de convalescença; Cuidados continuados de média duração e reabilitação; Cuidados continuados de longa duração e manutenção; Cuidados paliativos. Unidades de ambulatório. Equipas hospitalares de cuidados continuados de saúde e de apoio social. Equipas domiciliárias de cuidados continuados de saúde e de apoio social. Tipos de internamento (Segurança Social, 2014): Unidade de Convalescença - para internamentos até 30 dias Esta unidade visa promover a recuperação completa das pessoas que estiveram internadas num hospital devido a uma situação de doença súbita ou ao agravamento duma doença ou deficiência crónica, que já não necessitam de cuidados hospitalares, mas que requeiram de cuidados de saúde que, pela sua frequência, complexidade ou duração, não possam ser prestados no domicílio. A Unidade de Convalescença assegura: 10

11 Cuidados médicos permanentes; Cuidados de enfermagem permanentes; Exames complementares de diagnóstico, laboratoriais e radiológicos; Prescrição e administração de medicamentos; Cuidados de fisioterapia; Apoio psicológico e social; Higiene, conforto e alimentação; Convívio e lazer. Unidade de Média Duração e Reabilitação (UMDR) - internamentos com duração entre 30 e 90 dias A UMDR pretende apoiar e auxiliar pessoas que perderam temporariamente a sua autonomia, mas que é possível recuperá-la, e que necessitam de cuidados de saúde, apoio social e reabilitação que, pela sua frequência ou duração, não podem ser prestados no domicilio. A UMDR assegura: Cuidados médicos diários; Cuidados de enfermagem permanentes; Cuidados de fisioterapia e de terapia ocupacional; Prescrição e administração de medicamentos; Apoio psicossocial; Higiene, conforto e alimentação; Convívio e lazer. Unidade de Longa Duração e Manutenção (ULDM) - para internamentos com mais de 90 dias seguidos Tem por objetivo dar reposta a pessoas com doenças ou processos crónicos, independentemente do grau de dependência de complexidade que apresentem, que não reúnam condições para serem cuidadas em casa ou na instituição onde residem. A ULDM presta apoio social e cuidados de saúde de manutenção que pretendem prevenir ou retardar o agravamento da situação de dependência, favorecendo o conforto e a qualidade de vida. A ULDM pode ter ainda internamentos com menos de 90 dias (máximo 90 dias por ano) quando há necessidade de descanso do principal cuidador. 11

12 A ULDM assegura: Atividades de manutenção e de estimulação; Cuidados de enfermagem permanentes; Cuidados médicos; Prescrição e administração de medicamentos; Apoio psicossocial; Controlo fisiátrico periódico; Cuidados de fisioterapia e de terapia ocupacional; Animação sociocultural; Higiene, conforto e alimentação; Apoio no desempenho das atividades da vida diária. Unidade de Cuidados Paliativos - não existe período limite de internamento A Unidade de Cuidados Paliativos assegura cuidados a pessoas com situação clínica complexa e de sofrimento, devido a uma doença severa e/ou avançada, incurável e progressiva. A Unidade de Cuidados Paliativos assegura: Cuidados médicos diários; Cuidados de enfermagem permanentes; Exames complementares de diagnóstico laboratoriais e radiológicos; Prescrição e administração de medicamentos; Cuidados de fisioterapia; Consulta, acompanhamento e avaliação de doentes internados em outros serviços ou unidades; Acompanhamento e apoio psicossocial e espiritual; Atividades de manutenção; Higiene, conforto e alimentação; Convívio e lazer. Custos: Se estiver internado numa Unidade de Convalescença ou numa Unidade de Cuidados Paliativos não tem de pagar qualquer valor. Só paga quando estiver internado numa Unidade de Internamento de Média Duração e Reabilitação ou numa Unidade de Longa Duração e Manutenção. Os custos referentes aos cuidados de saúde são pagos pelo Serviço Nacional de Saúde (Ministério da Saúde) ou por outros subsistemas de saúde. 12

13 O utente só paga os custos referentes ao apoio social, podendo uma parte desta despesa ser comparticipada pela Segurança Social. Neste caso, o valor a pagar vai depender dos rendimentos do agregado familiar, que é calculado pela Equipa de Coordenação Local. A parte comparticipada pela Segurança Social é transferida diretamente para a Instituição onde está internado. A Unidade só lhe pode cobrar, no que toca a cuidados e serviços de saúde e de apoio social, o valor diário apurado e que se comprometeu a pagar quando assinou o Termo de Aceitação do Internamento. Todas as outras despesas, que não sejam parte dos cuidados e serviços acordados, são da exclusiva responsabilidade do utente quando por si solicitadas. Para mais informações: Consulte o site da Segurança Social disponível para consulta na bibliografia, na página 90, do presente manual VISITA DOMICILIÁRIA Os cuidados de saúde prestados no domicílio definem-se como sendo: a componente de um continuado cuidado de saúde global em que os serviços de saúde são prestados aos indivíduos e famílias nos seus locais de residência com a finalidade de promover, manter ou recuperar a saúde, ou maximizar o nível de independência enquanto se minimiza os efeitos da deficiência e doença incluindo a doença terminal (Stanhope e Lancaster, 1996, p. 882). Tipos de Visitas Domiciliárias (VD): Caráter Assistencial - realizada em situações de doença ou quando o individuo e a família precisam de ajuda e não podem por si só prestar o autocuidado; Caráter Investigador - sempre que seja necessário colher dados acerca da família e/ou pessoa; Caráter Educativo - quando há necessidade de realizar educação para a saúde; Caráter Misto. 13

14 Critérios de Marcação e Prioridade: No que se refere à VD em situação de doença aguda, quer médica quer de enfermagem, esta tem critérios definidos de marcação e de prioridade, que estão diretamente relacionados com o grau de dependência do utente inscrito. De uma forma programada, o enfermeiro e/ou o Médico fazem uma avaliação da justificação dos pedidos de VD de acordo com a situação clínica. Se justificado, a visita domiciliária poderá ser efetuada no próprio dia ou num dia subsequente, de acordo com critérios clínicos, de oportunidade e aceitabilidade, e com os critérios de marcação estipulados, descritos a seguir, para a realização de consultas no domicílio. Critérios de Inclusão para a realização de consultas no domicílio: Doença crónica instável ou exacerbação aguda de doença crónica; Doença aguda episódica (ex.: doença infecto-contagiosa); Utentes que necessitem de continuação de cuidados após alta hospitalar; Utentes acamados ou com incapacidades diversas; Recém-nascidos e puérperas; Utentes com doença oncológica avançada ou em estadio final de outras doenças crónicas. Critérios de Exclusão para a realização de consultas no domicílio: Residir fora da área de influência da USF (Concelho de Condeixa); Situações urgentes/emergentes; Problemática exclusivamente do tipo social; Situações de complacência (patologia aguda ou crónica em doente sem critérios de dependência física). 2.3 OUTRAS INSTITUIÇÕES DE APOIO Centro Social da Ega Casa de Saúde Rainha Santa Isabel Rede Social de Condeixa Santa Casa da Misericórdia Centro de Dia de Anobra Centro de Dia de Condeixa-A-Nova Centro de Dia de Condeixa-A-Velha

15 Centro de Dia de Vila Seca Alojamento Sénior (Lar Bruscos) Doce Viver Casa de Repouso Nossa Senhora do Amparo (Arrifana)

16 3 A PENSAR NO CUIDADOR 3.1 A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO CUIDADOR Atualmente, com a evolução científica e tecnológica na área da saúde, a população portuguesa, devido ao aumento da esperança média de vida, tem-se vindo a tornar cada vez mais envelhecida, ou seja, existe um maior número de pessoas idosas (com 65 anos ou mais) comparativamente ao número de jovens e crianças (Rodrigues, 2011). Esta realidade nem sempre é acompanhada do aumento da qualidade de vida, pois a pessoa ao longo do seu ciclo vital é confrontada com situações de doença e/ou acidente o que pode por em risco o bem-estar da mesma e originar situações de dependência. Estas situações têm-se tornado cada vez mais evidentes devido ao aumento da prevalência de doenças crónicas e incapacitantes e vieram colocar aos governos, às famílias e à sociedade em geral, desafios para os quais não estavam preparados (DGS, Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas, 2006, apud Rodrigues, 2011), daí a necessidade de refletir e intervir nestes grupos vulneráveis (Rodrigues, 2011). Surge, assim, a necessidade de criar condições para que a pessoa possa regressar ao seu contexto familiar rapidamente, após a fase aguda, sempre que possível. Para tal é necessário que os familiares ou pessoas significativas possuam de conhecimentos e habilidades necessários à prestação de cuidados (Ibidem). É neste processo de transição que os profissionais de saúde devem intervir e apoiar para que os conhecimentos sejam interiorizados e, consequentemente sejam assegurados cuidados de saúde individualizados e de excelência. Irrompe, então, o dever de desenvolver intervenções dirigidas aos cuidadores para que estes adquiram capacidades e habilidades necessárias à prestação de cuidados independentemente da idade e do grau de dependência da pessoa (Rodrigues, 2011). Consequentemente, este manual surge com vista a dar resposta a essas necessidades e exigências. 16

17 Assim sendo, é também da nossa preocupação o bem-estar físico, psicológico, emocional, financeira e social do prestador de cuidados informais (pessoa que cuida de outra pessoa em situação de dependência e que não recebe remuneração), pois reconhecemos o papel crucial que este desempenha na prestação de cuidados à pessoa dependente e na promoção da sua qualidade de vida. Contudo, se o cuidador não estiver são na sua dimensão biopsicossocial os cuidados de excelência, que pretendemos, não serão assegurados. O processo de cuidar implica diversas adaptações físicas, sociais, cognitivas e emocionais (Cupertino, Aldwin & Oliveira, 2006, apud, Rodrigues, 2011), podendo revelar-se um processo difícil, desgastante e até mesmo vir a comprometer o bemestar do cuidador (Rodrigues, 2011). Deste modo, é necessário não nos centrarmos apenas na pessoa, mas sim na díade pessoa cuidada prestador de cuidados, pois a sobrecarga do cuidador pode levar ao comprometimento físico, psicológico e/ou financeiro, que por sua vez vai diminuir a qualidades dos cuidados prestados e por em risco o bem-estar de ambos. 3.2 DIREITOS DO CUIDADOR (Souza, et al., 2005) 1. Tenho o direito de cuidar de mim; 2. Tenho o direito de receber ajuda e apoio dos meus familiares na participação dos cuidados à pessoa; 3. Tenho o direito de procurar ajuda; 4. Tenho o direito de, por vezes, ficar aborrecido, deprimido e triste; 5. Tenho o direito de não deixar que os meus familiares ou outros tentem manipular-me com sentimentos de culpa; 6. Tenho o direito de receber afeição, respeito, perdão e aceitação por parte dos meus familiares e comunidade em geral; 7. Tenho o direito de orgulhar-me do que faço; 8. Tenho o direito de proteger a minha individualidade, os meus interesses e necessidades; 9. Tenho o direito de receber ensinos e treino para o desenvolvimento das minhas habilidade de maneira a ser capaz de cuidar melhor da pessoa dependente; 10. Tenho o direito de ser feliz. 17

18 3.3 ESTRATÉGIAS DE RELAXAMENTO E DISTRAÇÃO É imperativo que o prestador de cuidados reserve algum tempo do seu dia-a-dia para si, para relaxar, descansar, mimar-se, divertir-se e praticar alguma atividade física, pois só assim conseguirá preservar o seu bem-estar biopsicossocial. Estratégias de Relaxamento e Distração (Souza, et al., 2005) Veja programas televisivos do seu interesse nas horas livres; Enquanto vê televisão movimente as mãos e os pés para estimular a circulação, manter as extremidades quentes e ativas; Leia um livro, uma revista ou o jornal; Ouça música do seu gosto ou ponha música ambiente enquanto presta os cuidados ao outro (irá promover o relaxamento e a interação entre ambos); Converse com a pessoa e partilhem histórias; Saia de casa para apanhar ar fresco nem que seja só para ir ao café e voltar; Faça massagens a si próprio nos pés e pescoço ou peça a alguém se for possível; Quando for às compras faça o percurso mais longo e passeie nas zonas envolventes antes de entrar nas lojas; Se a pessoa for capaz de deambular saia com ela e passeiem as duas nem que seja por curtos períodos de tempo; Quando se levantar de manhã alongue os músculos (espreguice-se completamente). Quando se for deitar faça alongamentos novamente, sobretudo, ao nível das costas e pernas para aliviar a tensão muscular; Se for possível convide os seus amigos para sair ou para irem a sua casa, se não puder ausentar-se; Tente rir ao longo do dia. Rir é um ótimo exercício e irá proporcionar sensação de bem-estar e relaxamento; Praticar atividade física regularmente ajuda a reduzir o cansaço físico e psicológico e a tensão muscular; Se possível solicite a ajuda de familiares, vizinhos ou amigos para participarem na prestação de cuidados; Se se sentir muito cansado ou mesmo esgotado fale com o médico e o enfermeiro de família, pois existem inúmeras redes de apoio na comunidade. Juntos encontrarão uma solução que seja do agradado de todos, nem que seja temporária, para que possa descansar e recompor-se. 18

19 Nunca se esqueça nós estamos aqui disponíveis para ajudá-lo quando mais precisar! Alguns exercícios que pode realizar em casa: Existem inúmeros tipos de exercícios que pode realizar, mas damos-lhe algumas dicas de exercícios fáceis de realizar e em que a maior parte é possível fazê-los sentado e em pé. Pescoço (Souza et al., 2005) Exercícios de flexão (tente encostar o queixo ao peito); Exercícios de extensão (olhar para cima); Exercícios de rotação (rodar a cabeça) e lateralização (olhar para um lado e para o outro e tentar encostar a orelha no ombro). Ombros (Ibidem) Tente elevar os ombros (com se estivesse a tentar chegar com eles às orelhas) ao mesmo tempo que inspira profundamente (deixa o ar entrar no pulmões pelo nariz). De seguida, deixe-os cair enquanto expira (deixa sair o ar dos pulmões pela boca); 19

20 Faça exercícios circulares rodando os ombros para a frente e para trás. Membros superiores (braços) Faça rotações dos braços (abrir até formar uma cruz com o corpo e depois rodálos); Levantar um braço e baixar o outro, flexão/extensão dos braços alternadamente; Fazer a extensão de um dos braços e respectiva mão (estique) e com a outra mão tente puxar a esticada em direção ao peito (ver na figura); Sentado, tente fazer com uma mão, atrás das costas, tocar no cotovelo do outro braço (como se pode observar na figura). Faça para ambos os braços; Afaste os braços (abdução horizontal dos braços formando uma cruz com o corpo) e depois cruze os braços, como se fosse dar um abraço a si próprio; Abra e feche as mãos várias vezes; Estique os braços para a frente e junte as mãos, entrelaçando os dedos, e faça rotações ao nivel dos pulsos; Com a mão bem aberta, toque a ponta de cada dedo na ponta do polegar. Quanto mais distanciar os dedos, maior será a extensão atingida. Tronco Coloque as mãos em torno da cintura e realize movimentos de rotação do tronco, para ambos os lados. 20

21 Membros Inferiores (pernas) Deite-se em decúbito dorsal (barriga para cima), faça flexão (dobre) de um dos joelhos e tente segurá-lo com as mãos durante alguns segundos. Faça o mesmo para a outra perna; Sentado, faça a extensão das pernas e dos pés, alternadamente (como se pode observar na imagem); Faça caminhadas e alterne períodos sentado e em pé, pois não deve ficar muito tempo seguido em nenhuma das posições; Quando se levantar e antes de se deitar faça alongamentos às pernas. 3.4 EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE APOIO AO CUIDADOR A comunidade dispõe de diversos recursos para apoiar o cuidador na prestação dos cuidados à pessoa idosa ou mesmo de substitui-lo quando este já não reúne capacidades e/ou condições para o fazer. Recursos disponíveis: Visitas Domiciliárias As Visitas Domiciliárias podem ser realizadas pelo Médico e/ou Enfermeiro e podem ser de caráter investigacional, assitencial, educativo ou misto, conforme as necessidades da pessoa e/ou cuidador. Apoio Domiciliário Consiste em fornecer apoio às pessoas em situação de carência e/ou dependência na realização de diversas tarefas (Quaresma, 1996). Objetivos do apoio domiciliário (Ibidem): 21

22 o o Ajudar a manter a pessoa, o mais tempo possível, no seu ambiente, retardando a necessidade de admissão em habitação colectiva ou hospital; Contribuir para a diminuição das situações de incapacidade física e mental e de isolamento. Tipos de tarefas em que são auxiliados (Idem): o o o o o o o o Cuidados de higiene e conforto: Higiene da habitação; Tratamento de roupas; Confecção ou distribuição de refeições; Compras no exterior; Companhia e recreio; Acompanhamento da pessoa idosa ao exterior; Execução de pequenas reparações no domicílio. Centros de Dia Os centros de dia pretendem dar resposta às necessidades da pessoa independentemente da idade e do grau de dependência (Idem): o o o o Prestando-lhes acolhimento e informações necessárias; Apoiando a pessoa no ajustamento à sua situação e às tarefas próprias do seu estadio do ciclo vital; Favorecendo as relações inter-pessoais com o objetivo de combater o isolamento social; Disponibilizando diversas formas de ajuda adequadas a cada pessoa, que não existem na comunidade local. Segundo Quaresma (1996), as valências dos Centros de Dia poderão ser, entre outras as seguintes: o Convívio/ocupação (animação); o Alimentação; o Tratamento de roupas; o Higiene; o Serviços de saúde e ajuda doméstica domiciliária. Lares 22

23 Os lares são equipamentos de alojamento coletivos, de carácter temporário ou permanente, que proporciona serviços durante as 24 horas (Ibidem). Os objetivos do lar são (Idem): o o o o Proporcionar habitação de forma a garantir à pessoa uma vida confortável, respeitando tanto quanto possível a sua independência; Assegurar a satisfação das suas necessidades básicas; Contribuir para a estabilização ou retardamento do processo de envelhecimento; Apoiar as pessoas residentes na comunidade em regime de frequência diurna. 23

24 4- CUIDADOS À PESSOA IDOSA 4.1 CUIDADOS À PESSOA COM TRAQUEOSTOMIA Técnicas para favorecer a pessoa a adaptar-se à sua traqueostomia (Ibidem): - Estabelecer meios eficazes de comunicação e divulgar esses meios aos restantes elementos que convivem com a pessoa; - Ensinar a pessoa a tapar a cânula de modo a facilitar a falar; - Ensinar a pessoa a não tossir de frente para as pessoas e a colocar um lenço à frente da cânula, para evitar a projeção de secreções. (A posição de curvado para a frente favorece a saída das secreções); - Estimular a independência e a autoestima da pessoa. Alimentação (Idem) A pessoa com traqueostomia pode comer sem restrições. O momento das refeições deverá ser rigorosamente vigiado uma vez que poderá conduzir à presença de comida e líquidos na traqueia. Se verificar que a pessoa com traqueostomia apresenta uma quantidade abundante de secreções e/ou dificuldade respiratória, contacte o seu médico e/ou enfermeiro de família para que o possam ajudar. Para prevenção a pessoa deve: Proceder à aspiração de secreções da cânula de traqueostomia antes de iniciar a refeição (a aspiração durante ou após a refeição pode conduzir ao vómito); Realizar a suas refeições sentada ou com a cabeceira elevada; 24

25 Ingerir bastantes líquidos facilitadores da fluidificação das secreções; Evitar o uso de babetes que possam impedir a respiração pela traqueostomia; Higiene diária (Banho total) (Idem) Cuidados a ter durante a higiene: Evitar salpicar ou molhar a traqueostomia; No duche, deve colocar o chuveiro direccionado para as costas ou para a parte inferior do corpo; Tapar a cânula da traqueostomia com um dispositivo impermeável, mas que permita respirar de forma eficaz. Vestuário: A pessoa com traqueostomia pode usar qualquer tipo de roupa desde que não seja demasiado justa ao nível do pescoço. Exteriorização acidental da cânula: Aquando a exteriorização da cânula deve: Manter a calma; Introduzir a cânula de imediato. Importante: Independentemente das condições existentes, a cânula deve ser introduzida de imediato para manter uma passagem de ar. 25

26 Como cuidar da traqueostomia (Veiga, et. al, 2011) A pele em torno do estoma pode apresentar-se irritada devido a movimentos de fricção e/ou à presença de secreções. Assim, a periodicidade de realização deve ser, pelo menos, uma vez por dia ou com maior frequência se a situação clínica ou o conforto da pessoa o tornar necessário. 1. Lave as mãos; 2. A pessoa deve ficar numa posição confortável, mantendo ligeira hiperextensão da cabeça (cabeça ligeiramente inclinada para trás); 3. Utilize soro fisiológico na limpeza da pele periférica ao estoma. Não instilar soro no estoma; 4. Use compressas para a limpeza da região circundante, sem fricção; 5. Se for observado rubor ou exsudato em torno do estoma, contacte o enfermeiro de família ou o médico; 6. Limpe e hidrate a pele do pescoço com particular atenção nas zonas de pele que ficam sujeitas à maceração provocada pelas fitas, mas com cuidado para não deixar que o creme entre em contato com o estoma; 7. Utilize compressas de tecido não tecido ou penso para traqueostomia, se for observado exsudato ou se a pele se encontrar ruborizada devido a fricção; 8. Assegurar que a troca das fitas é sempre realizada com a colaboração de um segundo elemento. Este fixa a cânula de traqueostomia, enquanto o cuidador troca das fitas de fixação; 9. No final, verifique que a cânula ficou bem fixa, mantendo o espaço de um dedo entre as fitas e o pescoço. 10. Por último, volte a lavar as mãos. Nota: Não se esqueça que o orificio da traqueostomia comunica com o exterior. Devese ter cuidado para que não entrem substâncias ou objetos (ex. água, areia, comida, insetos, perfumes, etc.) pelo orificio, daí a importância de usar filtros apropriados para evitar essas situações e possiveis complicações (Souza et al., 2005). 26

27 Se verificar que a pessoa apresenta uma quantidade abundante de secreções e dificuldade em respirar e que você cuidador não possui de meios nem conhecimentos para realizar a aspiração das mesmas pela traqueostomia, contate o médico e/ou o enfermeiro de família para que possam ir ajudá-lo. 4.2 CUIDADOS À PESSOA COM SONDA NASOGÁSTRICA Uma sonda nasogástrica é um tubo que é introduzido pelo nariz até ao estômago e permite a alimentar e hidratar a pessoa em questão (Veiga et al., 2011). Cuidados a ter com a Alimentação: Preparação da alimentação (Queirós, 2012): Em primeiro lugar o local da preparação das refeições deve estar limpo, assim como os materiais que vai utilizar para confecionar os alimentos. Verifique a validade dos alimentos e se as embalagens não estão danificadas; De seguida, lave as mãos de forma cuidada antes de tocar nos alimentos; Caso sejam prescritas pelo médico refeições industrializadas, estas só podem ser consumidas até 24 horas depois de abertas as embalagens e têm um custo mais elevado que as refeições preparadas em casa; As dietas caseiras devem ser preparadas com alimentos naturais cozidos e triturados e devem ter uma consistência líquida (evitar resíduos pois irão obstruir (entupir) a sonda); As refeições preparadas em casa têm uma validade de 12 horas após a sua confeção; Fazer refeições variadas (deve utilizar uma grande variedade de alimentos legumes, batata, arroz, massa, carne, peixe segundo as indicações médicas no momento da alta). 27

28 Notas Importantes: As refeições preparadas em casa devem arrefecer à temperatura ambiente e podem ser guardadas no frigorífico (máximo 12 horas). As refeições devem ser administradas à temperatura ambiente. Como tal deve retirar do frigorífico (cerca de 30 minutos antes), para um recipiente lavado, apenas a porção que irá dar à pessoa. Deste modo não haverá necessidade de aquecer a comida em banho-maria ou micro-ondas (Queirós, 2012). Refeições muito frias podem provocar cãibras e/ou diarreia e refeições muito quentes podem provocar queimaduras internas à pessoa e são mais susceptíveis de contaminação bacteriana (Veiga et al., 2011). Materiais necessários para a alimentação por sonda: Cadeira ou almofadas para elevar a cabeceira (se pessoa acamada); Resguardo impermeável de proteção (se necessário); Copo com água; Seringa de 100 ml; Recipiente com a refeição. Cuidados a ter durante a alimentação: 1- Antes de alimentar a pessoa deve colocá-la numa posição sentada (numa cadeira ou cama) ou semi-sentada (cama), apoiando-lhe bem as costas com recurso a almofadas (Queirós, 2012); 28

29 2 Disponha perto de si todo o material necessário e verifique sempre a temperatura da alimentação (na parte interna do pulso); 3 Através da observação deve confirmar o posicionamento da sonda (para facilitar esse processo, quando a sonda for colocada pelo enfermeiro pode, com uma caneta, fazer uma pequena marca no tubo para indicar a sua posição correta da sonda) (Monteiro e Costa, 2011); Deve ter sempre o cuidado de verificar a marca feita pela caneta na sonda, sob forma de se certificar que esta está bem colocada. 4- De seguida, dobre a sonda e retire o clamp (dispositivo que tapa a extremidade da sonda) com a sonda dobrada para evitar a entrada de ar e a saída de líquidos (Monteiro e Costa, 2011); 5- Depois adapte a seringa (vazia) à extremidade da sonda e aspire para ver se saí algum conteúdo gástrico. Poderá não sair conteúdo ou mesmo fazer vácuo quando 29

30 aspira. Caso verifique saída de muito ar (uma seringa 100ml), contacte o seu médico e/ou enfermeiro porque a sonda poderá estar mal colocada. Se aspirar uma quantidade: - inferior a 50 ml deve introduzir o conteúdo aspirado e pode alimentar a pessoa na totalidade da alimentação; - entre 50 e 100 ml deve introduzir o conteúdo alimentar e dar metade da alimentação; - igual ou superior a 100 ml deve introduzir o conteúdo alimentar mas não alimente a pessoa. Ao fim das duas horas volte a avaliar e se a pessoa apresentar o mesmo conteúdo gástrico é sinal de estase gástrica (atraso do esvaziamento gástrico) e não se administra na mesma a refeição. Nestes casos, haverá necessidade de reavaliações mais frequentes e só quando o conteúdo gástrico aspirado for inferior a 100 ml é que se pode alimentar a pessoa (apenas metade da refeição). Se a estase gástrica persistir deve consultar o médico ou enfermeiro e ele indicar-lhe-á o que fazer! 6 Depois destes cuidados e de ter a certeza que irá introduzir os alimentos no estômago, encha a seringa com a dieta e enquanto faz isso clamp a sonda ou deixea dobrada com uma mão para não entrar ar nem sair conteúdo gástrico; 7 Introduza a dieta na sonda lentamente, sob forma de prevenir mal-estar gástrico, gases, diarreia e /ou vómitos (Queirós, 2012); 30

31 Segundo Monteiro e Costa, (2011) a quantidade a administrar em cada refeição não deve exceder os 350 ml (Queirós, 2012). Deve questionar o médico e/ou o enfermeiro, pois o número de refeições e as quantidades a administrar podem variar, de pessoa para pessoa, de acordo com as suas necessidades ou situação. Nota: Em caso de diarreia deve aumentar o tempo de pausa alimentar (aumentar o espaçamento entre as refeições) ou diminuir o ritmo da administração. Se este quadro se mantiver contacte o médico e/ou enfermeiro. 8 - No final de administrar a refeição deve lavar a seringa com água corrente. De seguida, encha a seringa com 20 a 30 ml de água à temperatura ambiente e introduza-a na sonda de forma a mantê-la preenchida com água e lavá-la, evitando, assim, o acúmulo de resíduos e a sua obstrução (entupimento) (Veiga et al., 2011). 9 - Após a alimentação deve deixar a pessoa na mesma posição (sentada ou semi-sentada) ou virada em decúbito lateral direito (virada para a direita), pelo menos durante 30 minutos, para facilitar o esvaziamento gástrico e prevenir a regurgitação e/ou vómitos e, consequentemente, a aspiração dos alimentos para os pulmões (Ibidem). 10 Ter o cuidado de deixar sonda clampada (fechada) sempre que não estiver a ser usada. Nota: Se a quantidade de urina eliminada nas 24 horas diminuir, pode indicar desidratação. Nesse caso deve administrar água nas quantidades referidas em cima referidas, mas mais vezes ao dia, se não estiver contraindicado pelo médico. Se a pessoa vomitar: 31

32 Informar o enfermeiro de família e ele ir-lhe-á dizer como deve proceder. Contudo, deverá atender a alguns princípios básicos se tal acontecer: Virá-la imediatamente para o lado (se acamado) ou sentá-la para prevenir a aspiração dos alimentos para os pulmões (Monteiro e Costa, 2011); Se verificar algum dos seguintes sinais: face cianosada (azulada a roxa), dificuldade respiratória ou alteração do comportamento e/ou da consciência deverá ligar imediatamente para o enfermeiro de família ou mesmo para o 112, pois é sinal que a pessoa aspirou conteúdo alimentar para os pulmões e pode estar em dificuldades; Se não se verificarem os sinais descritos em cima, mantenha a pessoa vigiada. Deverá mante-la nas posições referidas no primeiro ponto e aguardar, pelo menos, uma hora até voltar a alimentá-la. Passado o tempo Não se esqueça de ir administrando água à temperatura ambiente (50 a 60 ml de cada vez) entre as refeições (1,5 a 2L/dia exceto se contraindicado pelo médico) para prevenir a desidratação ou outros problemas. recomendado comece por dar chá (50 a 60 ml) para verificar se a pessoa volta a vomitar. Se voltar a acontecer contate imediatamente um profissional de saúde (Monteiro e Costa, 2011). Complicações comuns resultantes da administração de alimentação por sonda nasogástrica: As complicações estão relacionadas, sobretudo com: o mal posicionamento da sonda, contaminação na preparação da dieta ou dos materiais necessários à sua administração, administração inadequada e/ou intolerância a algum componente da refeição ou das fórmulas usadas (Unamuno e Marchini, 2002). Administrações rápidas levam a quadros de distensão abdominal, vómitos e diarreias; A obstipação também é uma complicação que se verifica com alguma frequência, devido à baixa quantidade de resíduos da dieta (pelo que as 32

33 refeições devem ser variadas e ricas em legumes e fibras, assim como, deve ser administrada água com regularidade); Se tiver de administrar medicação: Em primeiro lugar sempre que o médico prescrever um medicamento novo deve perguntar se pode ou não administrá-lo via sonda nasogástrica, uma vez que, existem medicamentos que não devem ser administrados pela sonda nasogástrica ou juntos com a dieta/refeição, e se não poder como deve fazer (Queirós, 2012); Se os medicamentos poderem ser administrados através da sonda deve triturálos (ex. com uma colher, fundo de um copo, etc.) e juntá-los, separadamente, a água morna (também um de cada vez) para que se dissolvam; Deve administrar os medicamentos um a um e administrar água limpa (sem medicamento) no intervalo de cada administração para estes não se misturarem nem obstruam a sonda; No final da administração deve encher a seringa com cerca de 50 ml para se certificar que a medicação foi toda para o estômago da pessoa e ao mesmo tempo para proceder à lavagem da sonda. Cuidados de Higiene e Conforto: Realizar higiene oral, pelo menos, três vezes por dia sob forma de prevenção da secura das mucosas e outras complicações (Veiga et al., 2011); A higiene nasal deve ser realizada aquando da prestação dos cuidados de higiene totais (banho) ou parciais. Deve ser retirado o adesivo de fixação com bastante cuidado, para não tirar a sonda da posição correta, para ser possível lavar a região nasal com água e sabão e aplicar creme hidratante. De seguida deve aplicar o adesivo de 33

34 preferência anti-alérgico, conforme as imagens e se possível não colocá-lo exatamente na mesma posição para prevenir o aparecimento de feridas. Aquando da aplicação do novo adesivo verifique se a sonda não está a fazer pressão sobre a parede da narina pois isso irá provocar lesões na pele como, por exemplo, úlceras de pressão; Pode aplicar, ainda, outro adesivo se a pessoa tender a puxar a sonda ou se isso lhe proporcionar maior conforto. No entanto, o adesivo de fixação da sonda ao pé do nariz deverá ser suficiente. Mudar o adesivo sempre que este se descolar (Monteiro e Costa, 2011) e verificar se a sonda está na posição correta. Notas Importantes: Caso a pessoa puxe a sonda (ou esta se encontre fora do sitio correto) ou caso tenha saído totalmente não tente colocá-la de novo! Lave-a com água e sabão e guarde-a num local limpo e seco, pois a sonda pode ser reutilizada. De seguida, contate o enfermeiro de família para combinar com o mesmo a recolocação da sonda. Deve também combinar com o enfermeiro de família a periocidade com que se irá trocar a sonda nasogástrica. 4.3 CUIDADOS À PESSOA COM DISFAGIA 34

35 Complicações comuns da disfagia (Santos, et.al., 2014): O processo de deglutição é mais lento nos idosos, pelo que, a presença de disfagia é frequentemente observada nesta faixa etária, existindo por vezes descoordenação entre a deglutição e a proteção das vias aéreas que podem originar: Engasgamento Falta de ar Pneumonia de aspiração Desnutrição e desidratação Sintomas de disfagia (Ibidem): Recusa alimentar; Tosse durante ou após a deglutição; Sialorreia (excesso de saliva que a pessoa vai deixando cair pelo boca); Alteração da voz; Engasgamento; Presença de alimentos na boca (não consegue deglutir a totalidade dos alimentos). Cuidados na alimentação de uma pessoa com disfagia (Veiga, et. al, 2011): 1- Use espessantes nos alimentos de consistência líquida (modificam a consistência) para esta adquirir uma consistência mais espessa que a pessoa possa tolerar; 2 Opte por alimentos mais macios e evite alimentos sólidos (deve triturá-los); 3 Evite, também, alimentos duros, farinhentos e secos (ex. Farofa e bolachas); 4 Sente a pessoa com a cabeça ligeiramente fletida ( previne a aspiração), se estiver acamada deve elevar ao máximo a cabeça tentando estabelecer um ângulo de 90º; 5 Alimente a pessoa com pequenas quantidades de cada vez; 6 Evitar que a pessoa fale enquanto está a comer; 35

36 7 - Evite alimentar a pessoa se estiver sonolenta (diminui significativamente a capacidade de deglutir); 8 - Tenha em atenção a temperatura, textura, aparência, aroma e sabor dos alimentos (são todas qualidades importantes na escolha dos alimentos); 9 As sopas podem ser engrossadas com farinhas, massas, arroz, etc.; 10 - Faça refeições variadas (deve utilizar uma grande variedade de alimentos legumes, batata, arroz, massa, carne, peixe, etc.) e nutricionalmente completas; 11 - Respeite as preferências da pessoa e confecione um prato visivelmente agradável; 11 - Evite alimentos viscosos, secos e duros de mastigar. Em caso de engasgamento Aplique 5 pancadas fortes entre as omoplatas, com a mão em concha num movimento de baixo para cima. A outra mão deve estar a apoiar o peito da pessoa. Se a pessoa continuar asfixiada, fique de pé, atrás, com os seus braços ao redor da cintura da pessoa, ligeiramente acima do umbigo e abaixo do limite das costelas. Agarre firme o pulso com a outra mão e faça um rápido puxão para cima. Repita cinco vezes numa sequência rápida. 36

37 Se a pessoa a seu cuidado tem dificuldades em engolir e se engasga frequentemente procure o seu enfermeiro de família que o pode aconselhar ou encaminhar para o técnico de saúde mais competente para o ajudar. 4.4 CUIDADOS À PESSOA COM SONDA VESICAL Cuidados na manutenção do cateter urinário (Veiga, et. al, 2011): 37

38 Quando consultar o seu médico/enfermeira de família? Se tiver febre ou a urina tiver um cheiro intenso ou for espessa ou turva. Se apresentar inflamação na uretra ou na saída da sonda. Se observar sangue dentro ou à volta da sonda; Quando não urinar ou o volume de urina diminuir acentuadamente apesar da ingestão abundante de líquidos; Se perder urina em grande quantidade por fora da sonda. Lave as mãos antes de mexer na sonda; Limpe a pele a volta da sonda com água e sabão, pelo menos, uma vez por dia para evitar a acumulação de secreções; O cateter liga-se a uma saco coletor que pode ser fixado na lateral da cama, da cadeira de rodas ou na perna da pessoa (caso seja capaz de deambular (andar)); Evite dobras no circuito de drenagem (evitar o refluxo de urina); Não abra o sistema para evitar contaminação do mesmo; Mantenha o sistema de drenagem abaixo do nível da bexiga (mesmo que o saco coletor tenha válvula anti-refluxo) e não deixe que o saco fique muito cheio para evitar o refluxo de urina; Não deve clampar o cateter (retirar o saco coletor e colocar uma tampa de proteção), só se for estiramento necessário para a mobilização da pessoa; Ao retirar o saco da urina, para colocar um novo, clamp (feche) a sonda para evitar perdas de urina; O cateter não precisa de nenhum tipo de fixação externa porque tem um balão (bexiga) interno que a impede de sair do lugar. Contudo, tenha cuidado para não puxar o cateter, porque irá ferir a uretra e provocar traumatismos; Deve combinar com o enfermeiro de família a periodicidade da troca da sonda. Notas Importantes: Promover a ingestão de 1,5l de água por dia! A troca do cateter urinário (sonda vesical) é realizada pelo enfermeiro de família. 4.5 CUIDADOS À PESSOA COM OSTOMIA DE ELIMINAÇÃO Um estoma ou ostomia resulta de um procedimento cirúrgico que realiza uma ligação entre um órgão e o exterior do corpo. 38

39 Tipos de Ostomias de Eliminação: Ileostomia (ligação de uma porção terminal do intestino delgado ao exterior); Colostomia (ligação de uma porção do intestino grosso ao exterior); Urostomia (ligação de uma porção do aparelho urinário ao exterior) (pode ter diversos nomes consoante a porção do aparelho urinário exteriorizada). 39

40 Nota: Se verificar alguma alteração no estoma ou funcionamento do mesmo, contacte o seu médico e/ou enfermeiro de referência. Cuidados a ter com a ostomia de eliminação: Em primeiro lugar deve conversar com o médico ou enfermeiro sobre o melhor dispositivo para si, pois existem inúmeros no mercados, e sobre os cuidados a ter. Ele irá ajudá-lo neste processo de transição e adaptação, esclarecendo as suas dúvidas e receios, assim como, ensinando-lhe e treinando consigo os cuidados que deve ter para que haja uma boa recuperação e sejam prevenidas complicações. Princípios básicos A grande parte dos problemas referidos em cima são evitados se tiver cuidados de higiene adequados e se usar dispositivos adequados ao seu estoma. A pessoa ostomizada deve ter em conta os seguintes cuidados e princípios de modo a prevenir complicações e a obter uma melhor qualidade de vida (ABC.MED.BR, 2013): Evitar carregar peso em excesso, que aumente a pressão intra-abdominal; Evitar exercícios ou atividades que exijam grandes esforços; Evitar o uso de cintas que possam comprimir a ostomia; Evitar alimentos ou bebidas que produzam muitos gases; Mastigar bem os alimentos; Manter a pele em volta da ostomia sempre limpa e hidratada; Não usar, na pele em volta da ostomia, substâncias agressivas (ex. álcool, mercúrio, etc.) nem cremes ou outros produtos (só os recomendados e específicos para estomas); Ter cuidado para que insetos, em especial as moscas, não pousem na ostomia ou na pele ao redor. Cuidados de Higiene e conforto 40

41 A pessoa ostomizada deve ser incentivada a participar, de forma gradual, nos cuidados ao estoma com vista a tornar-se autónoma, caso o seu estado de saúde permita (Veiga et al., 2011). Princípios gerais na prestação dos cuidados de higiene à ostomia: Materiais necessários (Veiga et al., 2011): Compressas, papel higiénico ou esponja natural; Toalha de algodão macia; Taça com água morna e resguardo impermeável (se for o prestador de cuidados a realizar a lavagem à ostomia e troca do saco); Régua medidora de ostomia e tesoura; Saco coletor de ostomia (se necessário); Protetor cutâneo (placa ou outro). Prestação dos cuidados de higiene princípios: Lavar as mãos antes da substituição do saco e higienização do local da ostomia (Veiga et al., 2011); Posicionar a pessoa, expondo a área a cuidar, e aplicar resguardo (prestador de cuidados) ou adotar a posição que lhe facilite o processo (Ibidem); Dependendo do sistema utilizado, a substituição do saco deve ser efetuada, diariamente, aquando da prestação dos cuidados de higiene totais ou parciais (a presença de água facilita a remoção das placas adesivas) ou quando os sacos coletores estiverem quase cheios. No caso de ter um sistema de despejo, proceder ao esvaziamento do mesmo aquando este estiver quase cheio. Nota: Não é necessário tirar o saco e trocá-lo sempre que toma banho. Contudo, deve protege-lo com um saco de plástico e adesivo para garantir que não se descole. Deve também conhecer a durabilidade dos materiais e trocá-los nos períodos recomendados para evitar complicações. Remover o saco coletor, com uma mão, de cima para baixo, suavemente para não lesar a pele, e com a outra mão apoie a pele. Coloque o saco usado no caixote do lixo; 41

42 Limpar as fezes e muco do estoma e placa, se existir, com papel higiénico ou compressas (Veiga et al., 2011); Remover a placa suavemente (Ibidem); Observar as caraterísticas do estoma (se alterações da forma, cor, tamanho, cheiro, etc. consulte o seu médico) e lavar o estoma e os tecidos circundantes (à volta) com água, sabão neutro e esponja macia (Idem); Não esfregar com força e nem usar esponjas ásperas; Limpar e secar suavemente, sem esfregar, o estoma e a zona circundante até ficar sem humidade (Veiga et al., 2011). Sempre que possível deixe a pele secar ao ar, após a sua limpeza, pelo seu efeito reparador. Depois de limpo e seco, lave as mãos novamente; De seguida, meça o diâmetro do estoma e recorte a placa do saco coletor na medida correta (Veiga et al., 2011). O recorte deve corresponder ao tamanho exato do estoma, não devendo ultrapassar mais de 3 mm do diâmetro real, para que o contacto entre as fezes ou urina e a pele seja mínimo. Aplicar produto barreira protetor da pele (se necessário) (cremes, placas, etc.) (evita o contato de urina ou fezes com a pele, prevenindo lesões) (Ibidem); 42

43 Nota: As placas protetoras podem permanecer até se encontrarem integras (3 a 4 dias no máximo), no entanto, sempre que se mudar o saco, o estoma e a pele envolvente devem ser limpas e secas de forma a não danificar a barreira protetora. Aplicar saco coletor de baixo para cima (existem sacos que já vêm com a placa e é só preciso colar (1º imagem) e outros que são de encaixe e em que é necessário aplicar primeiro uma placa e depois o saco (2º e 3º imagens)). - Se o sistema coletor for de encaixe, no fim de colocá-lo, deve verificar se ficou bem adaptado (prevenir acidentes); - Verifique também se ficou bem adaptado ao estoma, ou seja, se não ficou por cima do mesmo (sinal que recortou menos do que devia) ou se ficou muito espaço à volta (sinal que recortou mais do que devia). - Existem, ainda, sacos drenáveis e não drenáveis. Se o saco for drenável deve fechá-lo (como lhe indicaram) e colocar o clamp (evitar que saia o conteúdo fecal ou urina). 43

44 Nota: Após a troca do saco tente permanecer ou que a pessoa permaneça alguns minutos (cerca de 10) sem dobrar o corpo (sentar, baixar) para garantir a aderência do saco e, consequentemente evitar que se descole. Quando e como esvaziar o Saco Coletor: Como referido em cima, existem sacos drenáveis, ou seja, que permitem abrir e esvaziar o conteúdo acumulado. Deste modo, não há necessidade de estar sempre a trocar o saco cada vez que este fica cheio. No caso das ileostomias e urostomias deverá esvaziá-las quando estiverem 1/3 do espaço preenchido. Nas colostomias poderá esvaziá-las até ½ da capacidade do saco. Deverá evitar trocas desnecessárias e sacos muito cheios (facilita o descolamento do saco e da placa). Todos os sacos que podem ser drenados devem ser trocados diariamente, de preferência durante a manhã (altura do dia em que haverá menor volume de conteúdo para drenar). Os sacos urostomias durante a noite devem ser conectados a um saco de drenagem noturna para evitar o acúmulo de urina, o que pode provocar o seu extravasamento ou a ineficácia da válvula anti-refluxo. Para esvaziar o saco, use um recipiente para drenar as fezes ou urina ou coloque-se na sanita, retire o clamp e deslize a mão, por cima do saco, no sentido descendente (de cima para baixo) para que o conteúdo saia. De seguida, limpe e se necessário lave a parte de baixo do saco (por onde saiu as fezes ou urina), sem deixar entrar água para dentro do saco. Por último, retire o ar e volte a colocar o clamp. No caso de o saco estar cheio de gases pode também abri-lo (se for saco drenável) e deslizar a mão (como explicado em cima) por forma a fazer o ar sair e reduzir o volume do saco. 44

45 Nota: Guarde os sacos que não está a usar num local arejado, limpo, seco, fora do alcance da luz solar e não os dobre. Se observar alterações no estoma ou na pele circundante (ex. vermelhidão, prurido (comichão) ou feridas) contate imediatamente o médico ou enfermeiro de família! Cuidados na Alimentação Se anteriormente não tinha restrições alimentares, em princípio também não as terá por ter ostomia. No entanto, deve abordar essas questões com o médico. Como qualquer outra pessoa deve tentar manter uma alimentação saudável, variada e equilibrada. Para tal deve ter em consideração os seguintes conselhos: Ter uma alimentação fracionada (pelo menos 5 refeições por dia), ou seja, aumentar o número de refeições, caso não faça as recomendadas, e diminuir a quantidade de alimentos que ingere (comer mais vezes mas menos quantidade de cada vez); Mastigar bem os alimentos e os horários das refeições devem ser regulares; Após a cirurgia, vá introduzindo os alimentos de forma progressiva, em pequenas quantidades, na sua dieta para perceber qual a reação do seu organismo aos mesmos; Ingerir bastantes legumes (na sopa e como acompanhamento) (principalmente os verdes), fruta (2 a 3 peças/dia) e muita água (2 a 3 litros por dia). Alguns alimentos podem interferir na produção de cheiros e flatulência (gases) ou na consistência das fezes: Em relação aos odores: - ovos, queijo, alhos, cebolas, vegetais da família da couve, espargos, peixes, feijão, cogumelos, algumas vitaminas ou medicamentos (cheiros mais intensos); 45

46 - espinafres, iogurtes, alface e salsa (diminuem os odores). Em relação à flatulência (gases): - feijão, couve, pepino, legumes, cebolas, rabanete e bebidas gaseificadas incluindo a cerveja (aumentam a flatulência); - iogurtes e água (entre as refeições e não durante) (diminui a flatulência). Em relação à consistência das fezes: - alimentos ricos em fibra, grãos, milho, aipo, pipocas, nozes, frutos secos, fritos, cascas de fruta, farinha, batatas, arroz e banana (fezes mais consistentes); - feijão, espinafres, leite, vegetais crus, frutos silvestres, figos, laranjas e frutos secos (fezes menos consistentes, mais liquidas). As fezes podem, também, tornar-se mais liquidas se fizer refeições maiores do que as habituais, se ingerir líquidos em excesso ou comida a altas temperaturas. Nota: Os condimentos fortes e os sumos de frutas ácidas podem provocar irritação nos estomas. Contudo, nas pessoas com urostomias aconselha-se a ingestão de sumos de citrinos e ameixas frescas ou secas, com o objetivo de acidificar a urina, diminuindo assim os odores desagradáveis e o risco de infeções (Ragué e Valentí, 1999). Deve ser a própria pessoa a ir experimentando diversos alimentos a fim de descobrir quais os mais adequados à sua situação e quais lhe provocam menos problemas ou irritações. Por último, deve ter cuidado para manter o seu peso, pois se aumentar muito de peso, após a operação, a ostomia tornar-se-á mais plana e sentirá mais dificuldades em adaptar os dispositivos. Alimentos aconselhados e a evitar em caso de (Tavares, 2009): Insista Diarreia Evite Obstipação / Prisão de ventre Insista Evite Urina muito concentrada Insista 46

47 Papa de arroz (pacote) Frutos frescos: laranja, limão, melão, ananás, manga, ameixas, Papa de arroz Estufados, feita em casa. fritos, (Arroz bem refogados cozido em muita água e um pouco de sal) Torradas Leite secas de pão Cenoura e batata, pêra e maçã cozidas Bebidas alcoólicas Banana Café e chá forte Massa cozida sem gorduras Chá preto Legumes Beber muita água fora das refeições Alguns sites de interesse: Ameixas secas e frutos frescos como a laranja, tangerina, limão, morangos, melão, melancia, pêssegos, kiwi, ameixas, Beber mais água e chá (mas evitar o chá preto) Ingestão Legumes: couve galega, nabiças Sumo de laranja natural em jejum Um copo de uma bebida quente (ex: chá) meia hora antes da refeição Banana Beber muitos líquidos (água) Chocolate negro Beber sumos de laranja / limonada, naturais Associação Portuguesa de Ostomizados informacoes@apostomizados.pt. Telefone: Associação Portuguesa de Enfermeiros de Cuidados em Estomoterapia Liga de Ostomizados de Portugal Laboratórios de material de ostomia: B-Braun: 47

48 Coloplast: Hollister: Convatec: Cristal Médica (Roupa intima): PREVENÇÃO DE QUEDAS Poder-se-á fazer prevenção de quedas, fazendo alguns ajustes no domicílio e nos estilos de vida e em simultâneo garantir que as pessoas adotem uma alimentação adequada e se mantenham fisicamente ativas (DGS, 2008). Prevenir as quedas em toda a casa é fácil através de algumas medidas: O piso não deve ser escorregadio; Mantenha uma boa iluminação em toda a casa e uma luz acesa na entrada principal; As lâmpadas devem ser de fácil acesso, manutenção e substituição; Nunca deixe fios elétricos e de telefone desprotegidos. Prenda-os à parede; Evite tapetes soltos no chão, principalmente nas escadas. Se usar, fixe-os ao chão; Retire tacos, fios e obstáculos que impeçam a livre circulação pela casa; Pinte de cores diferentes ou faça marcas visíveis no primeiro e no último degrau das escadas. Elas devem ter boa iluminação e degraus com piso antiderrapante. Converse com o seu médico sobre a necessidade de colocar barras de apoio (corrimão); Use sapatos com saltos largos e calcanhares reforçados, para evitar que o pé se movimente. Não use chinelos. Prefira os sapatos fechados; As cadeiras, camas e sofás/poltronas devem ser mais altos, para facilitar o sentar e o levante, firmes, fortes e com apoios. Evite cadeiras de plástico pois é mais fácil de escorregar e cair; Os objetos pessais e os frequentemente utilizados devem estar a uma altura de fácil acesso, ou seja, entre a linha dos olhos e a cintura; Instale barras de apoio na casa de banho, ao pé da sanita e na banheira, e corrimões nas escadas. Se a pessoa não for capaz de se manter em pé na banheira/chuveiro existem cadeiras próprias para a pessoa se sentar a tomar banho; 48

49 Cuidado para não errar a dosagem dos medicamentos; Não use camisolas e roupões compridos, para evitar tropeçar, principalmente se tiver que se levantar durante a noite; Ao dormir, deixe a luz do corredor acesa para auxiliar a visão, caso acorde durante a noite; Se cair e tiver dores, procure assistência médica. Deixe o telefone num local de fácil acesso, se necessitar de pedir ajuda; No quintal, evite a acumulação de folhas e flores húmidas no chão e obstáculos no jardim (ex. Vasos, estátuas, etc.); Há uma altura correta para o auxiliares de marcha, adequada a cada pessoa, e uma forma adequada de os usar. Peça orientações ao profissional de saúde a esse respeito. Existe uma variedade de equipamentos que pode adquirir a fim de diminuir as quedas. Materiais como auxiliares de marcha, tapetes anti-derrapantes, suportes para auxiliar no uso do sanitário e da banheira Equipamentos 49

50 4.7 POSICIONAMENTOS E TRANSFERÊNCIAS Posicionamentos A alternância de posicionamentos é de elevada importância na medida em que: Mantem a integridade da pele, prevenindo úlceras de pressão; Previne atrofias musculares; Ajuda na mobilização das secreções brônquicas; Promove o conforto e bem-estar da pessoa; Alterna o campo de visão. Tipos de posicionamentos: Decúbito dorsal (deitado de barriga para cima): Posicionar o utente em decúbito dorsal, no centro da cama, com a coluna vertebral alinhada; Proteger proeminências ósseas com material de prevenção de úlceras de pressão, se necessário (ex. almofadas, rolos, sacos de areia, etc.); Posicionar a cabeça e cintura escapular (ombros) numa almofada baixa; Posicionar os membros superiores em ligeira abdução (abertura) do ombro e flexão do cotovelo; Posicionar o antebraço e mão em pronação (virada para baixo) com uma almofada baixa; - Proceder de igual modo para o outro membro 50

51 Aplicar pequenas almofadas nas regiões popliteias (por baixo do joelho); Aplicar pequenas almofadas sob as regiões aquilianas (calcanhares), deixando livres os calcanhares; Aliviar a roupa junto dos pés; Verificar o alinhamento corporal, observando-o dos pés da cama. Decúbito lateral (deitado de lado): Posicionar ou assistir a posicionar-se em decúbito dorsal, no lado oposto ao do decúbito a executar; Colocar uma almofada junto ao membro inferior do lado o qual se vai virar a pessoa; Executar flexão dos membros superior e inferior do lado oposto ao decúbito e rodar o cliente com movimento firme e suave; 51

52 Posicionar o membro inferior, do lado do decúbito em ligeira flexão; Posicionar o membro inferior, do lado oposto ao decúbito, sobre a almofada fazendo um ângulo de aproximadamente 90º a nível das articulações do joelho e coxofemoral; Posicionar a cabeça sobre uma almofada com volume ajustado à altura do corpo; Posicionar o membro superior, do lado oposto do decúbito, com o ombro e cotovelo em flexão, sobre uma almofada que acompanha todo o membro; Verificar o alinhamento corporal, observando-o dos pés da cama. Decúbito ventral (deitado de barriga para baixo): Posicionar o cliente em decúbito dorsal, no lado da cama mais próxima do cuidador; Aplicar almofadas sobre a base da cama ao nível do abdómen e membros inferiores (deixando libertas as cristas ilíacas (anca) e a pélvis (bacia)); Manter os membros superiores ao longo do corpo, rodar a pessoa sobre si próprio deixando-o deitado sobre o abdómen, com a cabeça lateralizada e os membros inferiores em ligeira abdução (abertura); Posicionar o membro superior do lado para o qual a cabeça está voltada, com o braço em abdução (abertura), antebraço em flexão de aproximadamente 90º e mão em extensão com os dedos em abdução; 52

53 Posicionar o membro superior do lado oposto, com o braço em ligeira abdução, rotação interna, antebraço e mão em extensão; Colocar uma almofada de modo a que os dedos dos pés não toquem na cama; Verificar o alinhamento corporal, observando-o dos pés da cama. 53

54 Transferências Para a cadeira de rodas ou para a cama: Quando for transferir a pessoa para a poltrona, traga-a para perto do leito (sente-a junto à beira da cama com os pés pendentes). Não se afaste nesse momento, pois ela poderá ter tonturas e cair; Para ter uma boa base de apoio, mantenha seus pés um pouco afastados, um apontar para cama e o outro para a cadeira de rodas; 54

55 Apoie os braços da pessoa sobre os seus ombros; Os seus joelhos devem estar um pouco flexionados e suas mãos devem segurar a cintura da pessoa; Se quiser melhorar o apoio, coloque um cinto bem largo para poder segurá-lo com mais firmeza; Quando sentar a pessoa coloque almofadas nas zonas de pressão para não surgirem lesões e verifique o alinhamento corporal; Caso ela não possa sair do leito, procure mudá-la de posição várias vezes durante o dia (deitar de lado ou de costas, etc.); Para colocá-la novamente no leito é só seguir estes passos em sequência invertida (Queirós, 2012). 55

56 4.7.1 Equipamentos 4.8 CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO A pessoa pode tomar banho de chuveiro em pé ou sentada, dependendo de sua condição física, e o cuidador deve considerar algumas medidas de segurança (Dafundo, 2010). Recomendações gerais sobre higiene: Não substitua a pessoa naquilo que ela conseguir fazer sozinho! Respeite os hábitos de higiene que a pessoa já tinha. Não há necessidade de impor uma nova regra. Não é necessário que tome banho todos os dias. Consoante a sua disponibilidade pode alternar o banho total com o banho parcial (face, boca, axilas, genitais e pés); O momento da higiene pode ser usado para melhorar a auto estima da pessoa (pentear, cortar a barba, cortar o cabelo); O material que necessita é semelhante ao usado por si ou que a pessoa já utilizava anteriormente; Pense e prepare todo o material previamente; Verifique a temperatura do local e da água. A pessoa pode ter a sensibilidade reduzida e queimar-se sem dar conta; Escolha um sabonete neutro e uma esponja macia e use creme hidratante para o corpo; Se o banho for na cama, não se esqueça de colocar plásticos ou toalhas para proteger a roupa da cama e o colchão; 56

57 Tenha à mão toalhas e roupa de vestir para evitar que a pessoa apanhe frio e fique doente (Ibidem). Higiene da boca: A higiene da boca deve ser efetuada diariamente, pelo menos, uma vez. Se a pessoa não conseguir colaborar use uma espátula envolvida numa compressa; Coloque a pessoa numa posição de sentada para facilitar o bochechar e evitar que se engasgue (Idem). Como proceder quando a pessoa usa prótese: 1. Retire a prótese e a escove-a fora da boca, com escova de dentes mais dura e sabão neutro ou dentífrico apropriado; 2. Para a limpeza das gengivas, bochechas e língua o cuidador pode utilizar escova de dentes mais macia ou com um pano ou gaze humedecidas em água. O movimento de limpeza da língua é realizado de dentro para fora, é necessário ter cuidado para que a escova não toque no final da língua, pois pode tocar na garganta e originar vómitos. 3. Enxaguar bem a boca e recolocar a prótese (Queirós, 2012). Higiene da cabeça: A lavagem da cabeça pode efetuar-se num momento diferente dos cuidados de higiene no corpo. Deve ser efetuada, pelo menos, uma a duas vezes por semana. Não se esqueça de proteger a roupa da cama da água. Higiene das unhas: As unhas devem manter-se curtas e serem cortadas a direito com uma tesoura e tratar dos cantos com uma lima. Banho na cama: Material: Duas bacias com água morna (uma só com água e outra para a água e sabonete/gel/champôo); 57

58 Uma manápula ou esponja; Sabonete neutro; Creme Hidratante; Pente/escova; Copo com água morna, dentífrico, escova de dentes e manápula; Champôo; Plástico para proteger a cama; Roupa, pijama ou camisa de dormir, caso esteja acamado e de preferência aberto atrás, e roupa interior; Lençóis; Fralda, se necessário. Como realizar o banho na cama: Incentive a pessoa a fazer sozinha o que for capaz ou a colaborar consigo! Providenciar os recursos para junto da pessoa; Lavar e cuidar do cabelo, se necessário; Lavar a cavidade oral; Lavar os olhos, com água simples, do canto externo para o interno; Despir a camisa e lavar os membros superiores. Lavar e secar da parte distal para a proximal (no sentido da mão para a axila).. Incentive a pessoa a mergulhar as mãos na bacia; Nota: Ao lavar o corpo da pessoa passe primeiro água, depois lave com o sabonete/ gel e de seguida passe novamente água (importante para ficar bem lado e evitar pele seca e, consequentemente lesões). Executar o mesmo para o outro membro; Lavar e secar o pescoço, tórax e abdómen, com especial atenção às pregas do pescoço, umbigo e região infra mamária; Lavar e secar todo o membro inferior da parte distal para a proximal (no sentido do pé para a virilha); Lavar e secar os pés colocando-os dentro da bacia se possível (Aplicar uma substância emoliente, se tiver calosidades e remove-las com muito cuidado); 58

59 Virar ou assistir a pessoa a virar-se para o lado oposto do cuidador e lavar e secar a região dorsal (costas); Lavar e secar as nádegas; Massajar o dorso, nádegas e zonas de proeminência óssea utilizando substância hidratante, de acordo com o estado da pele da pessoa; Posicionar os membros inferiores com os joelhos em flexão e abdução (abertura); Lavar e secar os orgãos genitais; Proporcione o bem-estar massajando o corpo com creme hidratante; Deixe o corpo alinhado e apoiado em almofadas (de acordo com o posicionamento em que ficar, como mencionado em cima nos posicionamentos). Banho no chuveiro: Se a pessoa tiver dificuldade em manter-se de pé adapte um banco ou cadeira ao polibã ou chuveiro. Caso os possa adquirir, existem cadeiras de assentos próprias que se adaptam tanto aos polibãs como à banheira. Avalie a necessidade de vigiar a pessoa durante o banho. Se for possível deixea sozinho de modo a tornar-se o mais autónomo possível; não faça aquilo que ela pode fazer sozinho. Lavar e secar o corpo, começando pelas zonas mais limpas para as mais sujas, dando especial atenção às orelhas, axilas, umbigo, pregas cutâneas e espaços interdigitais (entre os dedos). Respeite a privacidade e dignidade da pessoa. Alguns dispositivos de segurança: Tapete anti-derrapante; Barra de apoio para as mãos; Assento ou cadeira para a banheiro ou polibã. 59

60 4.9 PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO Uma úlcera de pressão é provocada pelo peso do corpo sobre uma superfície, cama ou cadeira, quando se fica por um longo período de tempo na mesma posição. Pode também ser provocada pela frição do corpo contra o lençol ou almofada (Dafundo, 2010). As úlceras de pressão podem aparecer: Orelhas; Ombros; Cóccix; Ancas; Tornozelo; Calcanhares. 60

61 Medidas para prevenir o aparecimento de úlceras de pressão: Manter a pele sempre limpa e seca, mudando ou limpando as zonas sujas com a frequência adequada às necessidades da pessoa; Minimizar a exposição da pele à humidade; Ter uma alimentação e hidratação adequadas; Mudar frequentemente de posição (de 2 em 2 horas, no máximo), realizando posicionamentos adequados e alternados, e se puder deve mexer com frequência os braços, as pernas e o restante corpo; Durante a mudança de posição é importante que o utente não seja arrastado mas sim levantado. Vigiar a pele com frequência uma vermelhidão que não desaparece pode ser o primeiro sinal de uma úlcera de pressão. É importante massajar a pele com um creme apropriado, nas várias parte do corpo, até este ser totalmente absorvido; Se tiver zonas de pele vermelhas, não deve massajar em cima dessas zonas, mas sim na região à volta com a ponta dos dedos e de forma suave; Usar almofadas para aliviar as zonas de pressão do corpo sobre a cama ou cadeira (nos locais mais propícios à formação de úlceras de pressão); Deve colocar as almofadas numa posição em que o utente se sinta confortável; Equipamentos disponíveis para prevenção das úlceras de pressão: Camas articuladas; Colchão de pressão alterne; Almofadas; Cadeira de rodas; Calcanheiras; 61

62 O que fazer se surgir uma úlcera de pressão? Contacte de imediato a sua ENFERMEIRA DE FAMÍLIA; Evite deitar ou sentar a pessoa sobre essa zona do corpo em que tem a ferida ou a zona avermelhada CUIDADOS À PESSOA COM DEMÊNCIA A Demência manifesta-se por uma diminuição progressiva da capacidade mental, acompanhada frequentemente pela perda da memória, da reflexão, do juízo crítico, da concentração e da capacidade de aprendizagem podendo levar a alterações da personalidade. Sinais de alerta de uma demência: Perda de memória; Dificuldades na comunicação; Dificuldade com tarefas complexas; Dificuldade no planeamento e organização das suas tarefas; Dificuldade com funções de coordenação motoras; Desorientação no tempo e no espaço; Alterações de personalidade; Perda da iniciativa; Comportamento inadequado; Paranoia; Agitação; Alucinações. As terapias disponíveis são ainda pouco eficazes a estimulação das atividades, das funções cerebrais e dos sentidos parece ser a chave. Cuidar da pessoa com demência (Câmara, 2014): Aspetos importantes que devem ser realizados: Promover a adesão ao regime farmacológico prescrito para controlar os sintomas que a doença provoca e, tentar impedir o avanço dos mesmos; 62

63 Proporcionar momentos de arteterapia e outras técnicas expressivas (cantar, dançar, desenhar, pintar, esculpir, recitar, representar e escrever) no sentido de promover o bem-estar físico, psicossocial e emocional; Incentivar a prática de jogos para a estimulação cognitiva de acordo com os gostos da pessoa (jogo de cartas, xadrez, damas, loto, etc.); Terapia de orientação é imprescindível para orientar a pessoa sobre a realidade, de forma organizada, criando estímulos ambientais que facilitem a sua orientação a nível temporal (fotografias, recordar momentos marcantes para a pessoa, etc.); Desenvolver atividades que estimulem a capacidade de se manter independente, trabalhando a melhoria da capacidade psico-motora e as atividades pessoais e de vida diárias. Algumas medidas a adotar em casa para a prevenção de acidentes: Instalação no domicílio de dispositivos de segurança, incluindo alarmes de incêndio e detetores de gás; Evitar pisos escorregadios, tapetes e obstáculos/barreiras que impossibilitem a marcha ou possam aumentar o risco de quedas; Colocar apoios de segurança no duche/wc/quarto de dormir, controladores fixos de água, são outras ações preventivas de acidentes; A colocação de espelhos nas portas, fechos ocultos ou fechos de segurança CUIDADOS À PESSOA COM DIABETES A diabetes mellitus é uma doença que resulta de uma deficiente capacidade de utilização pelo organismo da nossa principal fonte de energia a glucose, ou seja o nosso conhecido açúcar. À quantidade de glucose no sangue chama-se glicémia. (Campos, 2014) 63

64 Os sinais mais comuns da diabetes são: Aumento do apetite; Perda de peso; Desanimo, fraqueza, cansaço físico; Aumento do peso; Sede constante; Vontade de urinar com muita frequência; Lesões nos membros inferiores ou nos pés de difícil cicatrização; Infeções frequentes; Alterações visuais. Hiperglicemia elevação de açúcar no sangue. Quais os sintomas de hiperglicémia e hipoglicémia (Ibidem) Hiperglicemia Glicémia em jejum: >120 - Dor de cabeça; - Náuseas e vómitos; - Dores abdominais; - Vertigens; - Taquicardia e polipneia - Hálito cetónico. Hipoglicemia Glicémia em jejum: <60 - Nervosismo; - Tremores; - Dor de cabeça; - Sudação intensa; - Frio; - Pele viscosa; - Fome intensa; - Visão turva; - Falta de coordenação; - Coma e morte. 64

65 Cuidados a ter na Diabetes Mellitus Alimentação saudável, variada e equilibrada: Alimentação fracionada em 6-7 refeições/dia Intervalos de 2-3h entre as refeições; Respeitar os horários das refeições; Comer devagar; Preferir cozidos, grelhados e estufados. Nos assados evitar os molhos. Não fritar ou guisar; Evitar o consumo de sal e bebidas alcoólicas; Iniciar o almoço e o jantar com uma sopa de legumes e acompanhar as refeições com legumes no prato. Uma alimentação equilibrada e saudável contribui para: Obter glicémias mais próximas dos valores normais; Ajudar a manter o peso corporal normal; Diminuir os riscos de doença cardiovascular. 65

66 COMER REGULARMENTE Carnes magras (frango, perú, coelho, pato); retire sempre as gorduras visíveis e a pele antes de as cozinhar. EVITAR Carnes gordas (vaca, porco, borrego, cabrito). Todo o tipo de peixe. Ovo cozido /escalfado (1 por semana). Enchidos, bacon e patês. Estrelados, mexidos ou omoletes. Pão de mistura/integral meio sal. Batata, massa, arroz, grão e feijão (em quantidades adaptadas às suas necessidades) Bolos, bolachas, biscoitos, rebuçados, bombons, chocolates e sobremesas. Folhados e salgados. A cada refeição deve ingerir uma das seguintes escolhas: 1 pão de mistura/centeio/integral ou 1 fatia de Broa de milho; 2 batatas (tamanho de um ovo) ou 4 colheres de sopa de arroz ou massa; 6 colheres de sopa de feijão ou lentilha ou 12 colheres de sopa de ervilhas ou favas Leite magro/meio-gordo. Iogurtes magros Queijo magro/meio-gordo Leite e iogurtes gordos. Queijo gordo Natas e leite condensado 66

67 Legumes sem qualquer restrição e a todas as refeições. Sopa ao almoço e jantar, sempre sem batata. Alimentos processados (ex: sopas instantâneas, refeições congeladas) e conservas. Toda a fruta (2 ou 3 peças/dia). Frutas em calda, secas ou cristalizadas. Frutos secos, com moderação. Azeite para temperar e cozinhar (o mínimo indispensável). Óleo, manteiga, margarina e banha. Ervas aromáticas (salsa, louro, pimenta, cebola, alho). Faça marinadas. Sal - mínimo possível. Máximo 3,8 g/dia = 3/4 colher de chá. Molhos em conserva, molho de soja, caldos knorr, maionese, mostarda e ketchup. Água (pelo menos 1,5 L). Chá, café, com moderação. Bebidas alcoólicas, sumos, água gaseificada. 67

68 Exercício físico: Deve realizar quatro a sete dias por semana; Durante pelo menos 30 a 60 minutos, menos não traz qualquer benefício nem efeito; Estratégias: usar as escadas, fazer o percurso mais longo, usar menos o automóvel, sair com a família ou amigos para passear ao ar livre, etc.; Ir aumentando gradualmente a intensidade e duração do exercício físico; Exercícios recomendados: caminhadas, dançar, natação, andar de bicicleta. Cuidados a ter em conta com o pé Diabético (Moreira, 2014): Fatores de risco: Défice de Conhecimento - Avalie diariamente os pés: olhe para áreas vermelhas, bolhas ou feridas; - Peça ajuda se não o conseguir fazer sozinho; - Consulte os serviços de saúde se encontrar algum problema; Úlceras (Feridas) Circulação comprometida - Avalie a presença de claudicação no membro inferior (dor ao esforço que alivia em repouso); - Observe possíveis mudanças de coloração do membro (cianose, edema, rubor, etc...); Perda de sensibilidade - estar atento à presença de parestesias (formigueiro), dor e/ou diminuição da sensibilidade. 68

69 Deformidades Défice Conhecimento Úlceras Sensibilidade Circulação Deformidades Os inimigos 1. Os sapatos Para proteger os pés, deve usar sempre calçado; Devem ajustar-se bem ao pé, sem serem apertados; Poderão ter um ligeiro salto de dois centímetros; Não devem ser bicudos; Devem ser fechados; Use meias de cor clara para poder despistar alguma ferida; Não use sapatos que magoem. 2. As unhas Devem ser cortadas em linha reta, de forma a evitar que encravem; Preste especial atenção á mudança de cor e espessura das unhas, se estas se tornarem amarelas e espessas deve comunicar ao seu enfermeiro ou médico. 3. As calosidades Mantenha a pele limpa e macia; Lave regularmente os pés e seque-os logo de seguida, preste especial atenção à zona entre os dedos; 69

70 Use um creme hidratante nos pés sem perfume e não o coloque entre os dedos; Não corte as calosidades, deixe que seja o profissional de saúde a fazê-lo. 4. As micoses interdigitais Quando lavar os pés, seque bem entre os dedos; Não coloque creme entre os dedos. 5. Os corpos estranhos: areias, pregos, agulhas, vidros Não se lese com cortadores de unha ou lâminas de barbear; Antes de se calçar observe o seu sapato e despiste a presença de corpos estranhos. 6. Perda de sensibilidade Antes de introduzir os pés na água deve verificar a temperatura da àgua; Não coloque os pés em contato com aquecedores nem em frente à lareira, pois pode não sentir e queimar-se. O mesmo é recomendado em relação ao uso de botijas de água quente, opte por usar meias e se necessitar mesmo de usar botijas coloque-a na cama, 30 minutos antes de se deitar, para a aquecer e depois retire-a quando se for deitar. Monitorização da glicémia capilar: (Ibidem) Valores ideiais: Horário de avaliaçao da glicémia: Antes das refeições e duas horas após a refeição; Sempre que surjam manifestações de hipo ou hiperglicemia. 70

71 Avaliação da glicémia: 1. Preparar o material: monitor de glicémia, tiras, lancetas, caneta de punção, algodão; 2. Lavar e secar as mãos e, se necessário, aquecê-las; 3. Colocar a tira no monitor de glicémia; 4. Introduzir a lanceta na caneta de punção e regular a profundidade; 5. Efetuar a picada na face lateral de um dos dedos; 6. Aproximar a gota de sangue à tira; a determinação inicia-se automaticamente; 7. Fazer pressão no local da picada com uma bola de algodão; 8. Registar o valor da glicémia, a hora e se foi em jejum ou após as refeições. Nota: Se a máquina não funcionar experimente aquecê-la durante 5 minutos debaixo dos braços, mas nunca no microondas, lareira, etc. Medicação para o controlo da diabetes: Antidiabéticos orais Insulina Locais de administração de insulina: Abdómen Braços Coxas Quadris Alta velocidade de absorção Baixa velocidade de absorção 71

72 Administraçao de insulina: 1. Preparar o material: insulina, caneta de insulina, algodão, álcool; 2. Lavar as mãos; 3. Quando a insulina é turva, emulsioná-la, fazendo-a rodar entre os dedos, até obter uma coloração uniforme; 4. Ajustar a quantidade de insulina a administrar na caneta; 5. Desinfetar o local de administração com algodão e álcool; 6. Com a mão não dominante fazer uma prega suave e encostar a caneta à prega perpendicularmente; 7. Premir o botão de injeção até ouvir um clique e aguardar 8 a 10 segundos; 8. Retirar a caneta e aplicar uma ligeira pressão no local de injeção, sem massajar; 9. Registar a dose, a hora, o local de administração e o tipo de insulina. Considerações gerais: 72

73 Administrar a insulina, rodando o local de injeção na mesma região anatómica A coloração da insulina de ação prolongada é turva e a coloração da insulina de ação rápida é límpida; Cuidados de manutenção: a insulina em uso deve ser conservada à temperatura ambiente e a insulina armazenada deve ser conservada no frigorífico; 4.12 CUIDADOS À PESSOA COM HIPERTENSÃO ARTERIAL A hipertensão arterial (HTA) define-se como sendo uma subida constante da pressão arterial sistólica (máxima) acima dos 140 mmhg e da pressão arterial diastólica (mínima) acima dos 90 mmhg em adultos (Monahan et al., 2007). Segundo a Direção Geral de Saúde (2011), um estilo de vida saudável requer: Adoção de uma alimentação saudável, variada e equilibrada, rica em legumes, leguminosas, verduras e frutas e pobre em gorduras; Prática regular e continuada de exercício físico; Controlo e manutenção de peso normal, isto é, índice massa corporal igual ou superior a 18,5 mas inferior a 25, e perímetro da cintura inferior a 94 cm, no homem, e inferior a 80 cm, na mulher; Restrição do consumo excessivo de álcool (máximo 2 bebidas/dia); Diminuição do consumo de sal (valor ingerido inferior a 5,8 g/dia); Deixar de fumar; Aprender a controlo o stress da vida diária. A adoção destas medidas constitui a melhor forma de prevenir a HTA ou de minimizar os riscos da doença, promovendo a sua saúde e melhor qualidade de vida. Fatores de Risco para Hipertensão Arterial: Idade (superior a 55 anos para os homens e 65 anos para as mulheres); Tabagismo; Obesidade (índice de massa corporal > 30 Kg/m²); Sedentarismo (inatividade física); Alimentação pouco saudável; Consumo exagerado de sal e álcool; Dislipidémia; Diabetes mellitus; 73

74 História familiar de hipertensão arterial ou de doença cardiovascular periférica; Raça afro-americana; Stress. Sintomas da Hipertensão Arterial: Se hipertensão grave ou prolongada não tratada, poderá sentir: Dores de cabeça (sobretudo de manhã); Visão enevoada; Náuseas e/ou vómitos; Cansaço; Falta de ar; Desassossego; Vertigens; Rubor facial; Rinorragias espontâneas (sangramento pelo nariz). Cuidados a ter na Hipertensão Arterial: Deve avaliar e registar, numa folha ou livro próprio, de forma periódica a tensão arterial (em casa se tiver um aparelho próprio, no trabalho, na farmácia, etc.), em diferentes momentos do dia ou caso sinta algum dos sintomas referidos em cima; Se verificar que está com a tensão alta, deve tentar relaxar e voltar a avaliar passados 5 a 10 minutos; Caso a tensão arterial persista e sinta mal-estar deve dirigir-se ao médico. IMPORTANTE: A medicação é para ser tomada de forma diária e contínua de acordo com as instruções que o seu médico lhe der. O facto de se sentir melhor e de ter avaliações normais de tensão arterial não significa que possa deixar de tomar a 74

75 medicação, pois se o fizer a tensão poderá voltar a subir e causar consequências mais graves. Só deverá deixar a medicação se for essa a indicação do seu médico. O registo regular dos valores da tensão arterial são importantes na medida em que permitirão ao seu médico controlar a sua doença e fazer os ajustes necessários à medicação. O tratamento medicamentoso deve ser feito juntamente com a adoção de medidas não farmacológicas, ou seja, adotando estilos de vida saudáveis (referidos em cima): Alimentação saudável, variada e equilibrada: Alimentação fracionada em 6-7 refeições/dia Intervalos de 2-3h entre as refeições; Comer devagar; Preferir cozidos, grelhados e estufados. Nos assados evitar os molhos. Não fritar ou guisar; Evitar o consumo de sal e bebidas alcoólicas; Iniciar o almoço e o jantar com uma sopa de legumes e acompanhar as refeições com legumes no prato. COMER REGULARMENTE Carnes magras (frango, perú, coelho, pato); retire sempre as gorduras visíveis e a pele antes de as cozinhar. EVITAR Carnes gordas (vaca, porco, borrego, cabrito). Todo o tipo de peixe. Ovo cozido /escalfado (1 por semana). Enchidos, bacon e patês. Estrelados, mexidos ou omoletes. Pão de mistura/integral meio sal. Batata, massa, arroz, grão e feijão (em quantidades adaptadas às suas necessidades) Bolos, bolachas, biscoitos, rebuçados, bombons, chocolates e sobremesas. Folhados e salgados. 75

76 Leite magro/meio-gordo. Iogurtes magros Queijo magro/meio-gordo Leite e iogurtes gordos. Queijo gordo Natas e leite condensado Legumes sem qualquer restrição e a todas as refeições. Sopa ao almoço e jantar, sempre sem batata. Alimentos processados (ex: sopas instantâneas, refeições congeladas) e conservas. Toda a fruta (2 ou 3 peças/dia). Frutas em calda, secas ou cristalizadas. Frutos secos, com moderação. Azeite para temperar e cozinhar (o mínimo indispensável). Óleo, manteiga, margarina e banha. Ervas aromáticas (salsa, louro, pimenta, cebola, alho). Faça marinadas. Sal - mínimo possível. Máximo 3,8 g/dia = 3/4 colher de chá. Molhos em conserva, molho de soja, caldos knorr, maionese, mostarda e ketchup. 76

77 Água (pelo menos 1,5 L). Chá, café, com moderação. Bebidas alcoólicas, sumos, água gaseificada. Exercício físico: Deve realizar quatro a sete dias por semana; Durante pelo menos 30 a 60 minutos, menos não traz qualquer benefício nem efeito; Estratégias: usar as escadas, fazer o percurso mais longo, usar menos o automóvel, sair com a família ou amigos para passear ao ar livre, etc.; Ir aumentando gradualmente a intensidade e duração do exercício físico; Exercícios recomendados: caminhadas, dançar, natação, andar de bicicleta. 77

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