Assistência à gestante com Hipertensão Arterial

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1 Assistência à gestante com Hipertensão Arterial Sílvia Conceição Reimberg Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem. Heloísa Antonia Tocci Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora. RESUMO Este trabalho é o resultado de um levantamento bibliográfico que teve por objetivo descrever a assistência à gestante com hipertensão arterial, destacar os aspectos mais significativos desta patologia. A hipertensão arterial sistêmica é considerada como uma das mais sérias complicações da gravidez, embora há um crescente estudo a respeito, nota se que ainda hoje é a principal causa da morbimortalidade materna e perinatal, a partir desta investigação conclui se que, quanto mais cedo acontecer a identificação da doença, maior é a-probabilidade de impedir sua evolução. Durante o pré natal, deve se estar atento para sinais menos óbvios, devido a complexidade do diagnóstico, o planejamento e as intervenções de enfermagem são essenciais em qualquer fase do ciclo da patologia. Descritores: Gravidez; Hipertensão arterial; Assistência de enfermagem. Reimberg SC, Tocci HA. Assistência à gestante com Hipertensão Arterial. Rev Enferm UNISA 2002; 3: INTRODUÇÃO Observando pacientes gestantes no estágio de Pré Natal na disciplina de Saúde da Mulher em um Ambulatório de Hospital Público, pode se perceber que a maioria das pacientes que ali eram atendidas não tinham conhecimento sobre os problemas que a hipertensão arterial pode vir causar no decorrer da gravidez. No estágio de Pré Parto, este fato ficou mais evidenciado com as intercorrências, que traziam como característica a hipertensão. Neste período, descobriu se a importância de tal patologia, que traz consigo problemas tão relevantes, e chamar assim a atenção para a participação individual e coletiva dos profissionais de enfermagem em programas e planos que possuem por meta a assistência de qualidade e humanizada para a população de modo geral. Segundo ZIEGEL & ARANLY (1986), a hipertensão na gravidez é classificada em 4 categorias pelo Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas: (1) hipertensão crônica antecedendo à gravidez; (2) hipertensão crônica com toxemia superposta; (3) hipertensão transitória (gestacional ou tardia); e (4) hipertensão induzida pela gravidez ou Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG), pré eclâmpsia e eclampsia. Para se classificar estas categorias, muitas vezes haverá necessidade de um diagnóstico, pois a diferenciação dessas situações são difíceis e as características podem variar de acordo com uma determinada população obstétrica a ser atendida. KENDALL et al. (1997), descrevem a pré eclâmpsia como a mais importante de todas essas causas de hipertensão. Sendo assim, faz se necessário a detectação o mais precocemente possível, evitando maiores complicações às pacientes. Assim para ABREU; GOMES (1998), a anamnese cuidadosa e os exames complementares podem ajudar a atingir um diagnóstico correto, reduzindo o índice de morbirnortalidade entre as gestantes. Desta forma pretendendo conhecer melhor a situação dessas gestantes, este trabalho teve como objetivo descrever a assistência à gestante com hipertensão arterial, e destacar os aspectos mais significativos desta patologia. METODOLOGIA Este trabalho é o resultado de um levantamento 74

2 bibliográfico, realizado através de uma pesquisa nas bases de dados LILACS, USP e SOGESP, onde buscou se artigos dos últimos 15 anos e em língua portuguesa. Foram selecionados os artigos que continham informações pertinentes ao objetivo do trabalho. Na busca direta em biblioteca foram selecionados livros que abordassem os temas, na área da saúde. Com o material em mãos, foi realizada uma leitura minuciosa, proporcionando o inicio deste trabalho. RESULTADOS E DISCUSSÃO Sinais/sintomas e complicações na gravidez A elevação da pressão arterial representa um problema de saúde comum com conseqüências generalizadas e algumas vezes devastadoras, quase sempre permanece assintomática até uma fase tardia de sua evolução.(contran et al. 2000). A hipertensão arterial crônica é aquela que se apresenta mesmo antes da gravidez, e é responsável por 30% dos casos, causando lesões íntimas das arteríolas proporcionando uma insuficiência placentária acarretando assim o crescimento intr uterino retardado (DOLMKOFF 1997). A hipertensão crônica com toxemia superposta, nada mais é do que a doença hipertensiva específica da gravidez em mulheres que já são hipertensas antes mesmo da gestação. A paciente pode apresentar como sinais e sintomas: o edema, o ácido úrico, a proteinúria, uma hipertensão progressiva e uma evolução para eclâmpsia antes de 32 semanas. Nos casos de hipertensão grave o prognóstico perinatal piora muito, chegando a 50% a mortalidade materna (SANTOS et al. 1998). A hipertensão arterial transitória destaca se em mulheres geralmente normotensas, não é caracterizada por proteinúria e edema, pode haver aumento de ácido Úrico e regride até o 10. dia do puerpério, podendo ocorrer também na época do parto ou em gestações sucessivas, esse tipo de hipertensão deve ser tratada como uma pré eclâmpsia (REZENDE; MONTENEGRO, 1995). Para DILTS; SIBAI (1988), relata que não há uma causa conhecida para a pré eclâmpsia, o que existe são fatores que podem estar relacionados com a predisposição para que ela aconteça, são eles: os fatores hormonais, nutricionais e, especialmente, imunológicos e genéticos. GUARIENTO et al. (1999), citam que alguns fatores podem ser de caráter intrínsecos ou obstétrico (nuliparidade, gravidez múltipla, mola hidatiforme, hidropisia fetal e, hidrâmnio), e extrínsecos ou não obstétrico idade < 20 anos ou > 35 anos, diabetes, nefropatias, hipertensão arterial pré gravídica). Para ZIEGEL; ARANLY (1986), a toxemia em sua gravidade se dá de maneira seqüencial, pré eclâmpsia leve, pré-eclâmpsia grave e a eclâmpsia, entretanto nem sempre a doença evolui desta forma, muitas pacientes podem apresentar a pré eclâmpsia grave ou mesmo menos freqüente a eclâmpsia. OLIVEIRA (1998) descreve que a pré eclâmpsia, é responsável por 80 a 90% de toda hipertensão arterial na gravidez, e se apresenta após a 20a semana de gestação, sendo mais freqüente em primigestas, podendo ser classificada como leve ou grave. A pré eclâmpsia leve se caracteriza por hipertensão arterial (140 / 90 mmhg), proteinúria (T 300 mg/1 em urina 24 horas ou 1+ ou mais na fita), e edema, este apresentando se geralmente em membros inferiores e persiste mesmo após repouso de 12 horas, manifestando se, muitas vezes, também nas mãos e na face. O ganho ponderal súbito igual ou maior que 500 g/ semana pode ser considerado como edema oculto. Para poder avaliar a gravidade da pré eclâmpsia, deve se considerar além dos níveis da pressão arterial, a presença de: retardo do crescimento intra uterino; o descolamento da placenta; a iminência de eclâmpsia; a eclâmpsia; o edema agudo do pulmão; a cianose; a icterícia; a oligúria, a proteinúria; a creatinina plasmática; a anemia hemolítica; a elevação das enzimas hepáticas e a plaquetopenia grave. Estas três últimas alterações constituem a síndrome HELLP : ( hemólise H = hemolysis, elevação das enzimas, hepáticas EL = elevated liver enzymes e a baixa de plaquetas LP = low platelets). A síndrome HELLP ocorre em 70% dos casos anteriormente ao parto, os outros 30% restantes ocorrem no pós parto, este é um quadro considerado extremamente grave, com alta incidência da mortalidade materna. REZENDE; MONTENEGRO (1995), descrevem que a partir do momento em que a doença progride os sinais e sintomas também se intensificam. O paciente poderá referir uma irritabilidade crescente do sistema nervoso central (SNC), evidenciada por cefaléias, vertigens, sonolência, obnubilação. Surgem alguns distúrbios visuais e alterações do fundo de olho causadas pelo vasoespasmo e também pelo SNC, os sinais e os sintomas são evidenciados através do edema da retina que pode ou não levar ao descolamento da mesma, há a constrição ou espasmo arteriolar e hemorragia. Podem estar presentes ainda neste período, outras manifestações, como as renais (oligúria, cilindrúria e creatinina) e as gástricas (náuseas, vômitos e dor epigástrica). A importância de reconhecer os sinais e sintomas desta patologia, se deve ao fato, que estes podem surgir isolados ou em grupos. Todos os sintomas mencionados se intensificam com a eclâmpsia. Essa evolução ocorre, 50% durante a gestação, 25% durante o trabalho de parto e 25% no pós parto, causando complicações sérias tanto para a mãe como para o feto (SANTOS et al. 1998). Para Carvalho (1990), pode se afirmar uma eclâmpsia, quando o paciente vier apresentar convulsões e/ou coma, sem qualquer notificação de antecedentes de doenças neurológicas como a epilepsia. REZENDE; MONTENEGRO (1995) relatam ainda outra forma rara e gravíssima da doença, a eclâmpsia comatosa ou a eclâmpsia. sem convulsão, a paciente entra em coma sem qualquer crise de convulsão anterior. Geralmente a convulsão compreende quatro fases, inicia se com a fase de invasão, apos advém as fases de contrações tanto tônicas como crônicas, generalizada, ocorrendo primeiramente as contrações dos músculos e depois há o relaxamento, alternando se. Essas convulsões são inesperadas e surgem freqüentemente quando a paciente 75

3 está dormindo, com a repetição dessas crises advém o coma (GUARIENTO et al, 1999). O coma pode variar em duração e profundidade, levando a uma condição sugestiva de evolução da doença em seu intervalo. A paciente quando fica em coma após uma convulsão, quando acordar poderá não se lembrar dos acessos e nem dos fatos ocorridos algumas horas, ou mesmo dias, antes do ataque. A eclâmpsia pode surgir durante o final da gestação, neste caso o trabalho de parto pode iniciar e o bebé pode vir a nascer espontaneamente, ou mesmo o feto poderá morrer e o parto do natimorto ocorrerá mais tarde. Quando a eclâmpsia ocorre durante o trabalho de parto, as contrações aumentam em força e freqüência, acelerando o parto. A morte ou expulsão do feto é seguida de melhora de 12 a 24 horas, desde que a situação não se tenha tomado crítica antes do parto ou da morte do bebé. Na eclâmpsia pós parto as convulsões iniciam se logo após o parto, geralmente nas primeiras 24 horas. A recuperação final se dá com o prosseguimento do tratamento (ZIEGEL; ARANLY, 1986). As principais causas de morte, em geral ocorrem no final da gestação e o tratamento oportuno e correto reduz as chances do quadro clínico evoluir de um modo desfavorável, melhorando o prognóstico materno.(abreu; GOMES, 1998). Diagnóstico Devido à complexidade desta patologia o diagnóstico toma se muitas vezes impossível, diante deste problema faz se necessário a realização de vários exames tanto clínicos como laboratoriais para alcançar desta forma um melhor resultado. Após essas considerações, podemos dizer que mulheres que revelam hipertensão na segunda metade da gestação, sem outras evidências de toxemia, devem na verdade ter hipertensão essencial ou transitória. Os exames laboratoriais de rotina para a avaliação materna em gestantes com hipertensão arterial na gravidez são compostos por: glicose, uréia, creatinina, ácido úrico, hematócrito, hemoglobinas, plaquetas e urina tipo 1. Se o estado de hipertensão for mais grave acrescenta-se ainda o TGO,TGP,DHL, bilirrubinas, proteínas totais e frações, pesquisa de esquizócitos no esfregaço do sangue periférico e proteinúria de 24 horas. A freqüência em que os exames devem ser feitos vai depender da evolução clínica de cada paciente (REZENDE; MONTENEGRO 1995). Outros exames devem ser acompanhados durante a evolução da patologia, sendo estes de suma importância: o teste de Gant (hipertensão supina); a redução do fluxo uteroplacentário (DoppIer velocimetria), a biópsia renal. 0 exame de fundo de olho e o eletrocardiograma são importantes para ajudar no diagnóstico diferencial da hipertensão arterial crônica e pré-eclâmpsia. Se houver eclâmpsia, pode ser necessário a realização de uma tomografia, computadorizada cerebral ou ressonância magnética nas pacientes em caso de coma, para afastar a hipótese de hemorragia cerebral. Na síndrome HELLP a ultra sonografia abdominal com análise do fígado, servirá para afastar ruptura hepática, principalmente se aparecer dor no abdome superior (SANTOS et. al. 1998). O acompanhamento fetal das gestantes hipertensas é realizado com: Ultra sonografia seriadas, a primeira pode ser realizada em torno da 12 a 14 a semanas; a segunda com doppierfluxonietria em tomo da 24 a 26' semanas para avaliar a invasão trofoblástica, e uma terceira entre a 32 a 34 a semanas. Nos casos mais graves é repetida uma doppierfluxornetria, para avaliar a vitalidade fetal. 0 Cardiotocografia anteparto deve ser realizado semanalmente a partir da 30a semana, para verificar a vitalidade fetal. Nos casos mais graves poderá ser feito de 3 em 3 dias ou até mesmo diariamente. A aminiocentese é realizada se for indicada a interrupção da gravidez, ela serve para pesquisar a maturidade fetal (OLIVEIRA, 1998). Prevenção de complicações na gravidez As gestantes com elevada pré disposição para pré eclâmpsia/eclâtnpsia, devem ser identificadas e acompanhadas, para que seja possível detectar algum estado pré toxêmico, e assim instituir as medidas profiláticas (SANTOS et. al. 1998). Gestantes com risco de pré eclâmpsia, devem seguir duas estratégicas que auxiliam na prevenção da doença. O primeiro consiste na administração ou na ingestão de alimentos ricos em cálcio, visando combater o vasoespasmo arteriolar, o segundo é o uso da aspirina a partir da 14a. semana de gestação que tem por finalidade alterar a síntese das prostaglandinas para prevenção do dano celular e da ativação plaquetária. Alguns estudos recentes vêm limitando a indicação do uso da aspirina, mesmo em pequena dosagem. 0 uso somente será permitido em circunstância especiais (OLIVEIRA, 1998). Além da ingestão de cálcio, faz se necessário uma dieta que consiste em ser: normossódica, hiperprotéica, hipolipídica, hipoglicídica, e rica em vitaminas e sais minerais. 0 repouso também fará parte do cotidiano das pacientes por pelo menos quatro horas. Essas quatro horas não precisa ser no mesmo período, mas um período não deve ser inferior a uma hora (GUARIENTO et al, 1999). A paciente gestante com pré-eclâmpsia na sua forma. leve pode ser assistida ambulatorialmente, excetuando aquelas que apresentam níveis tensionais iguais ou maiores que 150 x 100 mmhg ou proteinúria. Este acompanhamento implica na necessidade da gestante ser cooperativa, em todo seguimento de sua rotina, não permitido a elevação destes níveis (KENDALL et al. 1997). O hábito de fumar cigarro não é uma causa da hipertensão, mas as pessoas que tem hipertensão e fumam correm o maior risco de desenvolver complicações a nível das artérias coronárias, aumentando a chance de problemas cardíacos. O álcool também deve ser evitado, pois este pode vir a aumentar a pressão sangüínea. Diuréticos e dietas hipossódicas, não são aconselháveis na toxemia gravídica, pois os diuréticos promovem uma rápida excreção de água e de sódio levando a perda eletrolítica intensa, especialmente quando associados com a privação de sal (ZIEGEL; ARANLY, 1986). 76

4 Tratamento Clínico e Obstétrico Sendo uma vez detectada a hipertensão arterial na gravidez, a paciente deverá ser acompanhada em serviço de pré natal de alto risco, sendo vista em conjunto pelo obstetra e pelo cardiologista. A freqüência das consultas deverá depender dos níveis tensionais e do quadro clínico (ABREU; GOMES, 1998). Para KAHALE; ZUGALLE (1995), o repouso no leito em decúbito lateral esquerdo e a limitação de atividades são recomendados como tratamento ambulatorial e hospitalar, tanto para a pré eclâmpsia leve como para a pré eclânipsia grave, por descomprimir a veia cava, facilitando assim a reabsorção de líquidos e aumentando o retomo venoso, o débito cardíaco, a perfusão renal e útero placentária. 0 repouso fisico e psíquico parecem beneficiar tanto a mãe quanto ao seu feto. Algumas vezes, para facilitar o repouso e diminuir a ansiedade, é prescrito o uso de um sedativo leve como o Fenobarbital sódico. Quando mesmo após o repouso no leito, se a gestante vier apresentar a pressão arterial distólica < 110 mmhg, ou quando os sintomas presentes se agravarem, é necessário o uso de antihipertensivo (Metildopa). Geralmente esta é a primeira droga de escolha por não apresentar efeitos colaterais para o concepto, favorecendo assim um melhor controle da pressão arterial, promovendo a diurese e diminuindo a irritabilidade do sistema nervoso central. Caso não ha a grandes mudanças, a paciente deverá ser hospitalizada, onde permanecerá em repouso em ambiente calmo e livre de estímulos ambientais, todos os reflexos são verificados para afastar hipótese de hiperreflexia e presença de clônus. OLIVEIRA (1998) relata que o único tratamento que vai conduzir à cura da doença é o parto, caso este não seja aconselhável, deve se controlar os sintomas até que seja possível a realização do mesmo. A decisão do parto imediato vai depender da gravidade da doença, das condições clínicas materna e fetal. A pré eclâmpsia e a hipertensão transitória da gestação são formas curáveis de hipertensão, pois o parto normalmente elimina as causas da doença. Segundo DOLMKOFF (1997) a antecipação do parto dependerá da vitalidade e maturidade do feto, e poderá ocorrer entre a 32 a semana até a 39a, ou até mesmo antes, geralmente prefere se a indução do trabalho de parto com a infusão de ocitocina, pois na pré-eclâmpsia o útero fica extremamente sensível, podendo assim conseguir realizar o parto vaginal, a cesariana só será realizada quando houver indicação obstétrica ou sofrimento fetal.. Devido à resolução precoce da gestação verifica se uma incidência elevada de recém-nascidos pré termo e de baixo peso, representando uma grande parte das complicações neonatais. A síndrorne de angústia respiratória é a complicação mais comum entre estes recém nascidos, embora a anóxia neonatal, infecções e hemorragias sejam complicações relativamente elevada. SANTOS et al. (1998), relatam que existem algumas drogas que são utilizadas para a emergência hipertensiva, para o controle da hipertensão e/ou manutenção destas, são elas: a Hidralazina, a Nifedipina, o Diazóxido, o Nitroprussiato de Sódio, o Pindolol e a Metildopa. Geralmente essas drogas são as mais utilizadas, embora algumas em curto período ou em associação. Caso a paciente tenha uma evolução para a eclâmpsía, a primeira medida durante ou após uma crise convulsiva, é a manutenção da oxigenação, e em seguida administra se o Sulfato de Magnésio (MgS04) como medida terapêutica anti convulsivante. Sabe se que o MgS04 melhora também o vasoespasmo, aumentando a prostaciclina, mas deverá ser administrado apenas quando: a freqüência respiratória > 16 inov/min, a diurese > ml/hora e os reflexos patelares estiverem claramente presentes. Esses cuidados devem ser observados, pois o MgS04 em doses tóxicas pode deprimir a respiração causando parada cardíaca. 0 antagonista utilizado é o Gluconato de cálcio que combate a sua toxicidade, por isso sempre que for administrar o MgS04 deve ter o Gluconato de cálcio sempre próximo. Na recorrência de convulsões ou falta de resposta, a indução de anestesia e interrupção da gestação deve ser iniciada. Geralmente todos os esforços são dirigidos para controlar as convulsões, estabilizar a pressão sangüínea e manter a função renal. Antes de qualquer intervenção cirúrgica, deve se aguardar os exames de base (plaqueta, coagulograma), a não ser que seja constatado o sofrimento fetal e a indicação de cesárea for urgente. A analgesia de condução no trabalho de parto, podem ser empregados a peridural contínua, e a meripedina próximo ao momento do parto, a anestesia geral poderá estar indicada em pacientes com presença de obnubilação ou coma. Na presença da síndrome HELLP, a conduta do parto é a cesariana e a anestesia pode ser a raquidiaria ou a geral (DILTS; SIBAI 1987). Deve se manter MgS04 por 24 horas após o parto ou após a última convulsão, isto em pacientes com DHEG grave ou eclâmpsia, pois independente da toxemia a paciente permanece sob risco de convulsão pelo menos nas primeiras 24 horas. Quando na persistência de níveis tensionais alterados, esse período pode ser prorrogado para 36 horas. A lactação pode ser indicada normalmente, se o feto estiver morto a lactação pode ser inibida com estrógenos eqüinos conjugados. Pacientes que apresentaram durante a gestação proteinúria importante ou diagnóstico indefinido, deve proceder a biópsia renal para afastar possibilidade de nefropatia. Ao passar dos dias, a medida do possível retirar as drogas hipotensoras e aguardar o retomo da pressão arterial aos níveis pré gravídico, caso a pressão arterial diastólica continue a apresentar picos > 110 mmhg, iniciar Tiazídicos(ZUSPAN, 1987). Antes da alta hospitalar no pós parto, a paciente (família) deve ser orientada em relação ao risco da doença na gestação subseqüente, aconselhar sobre a anticoncepção e nos casos de mulheres multíparas. 0 risco de apresentarem a doença na próxima gestação pode ser de 25% se a pré eclâmpsia surgiu no termo, 40% se ela desenvolveu entre 29 e 36 a semanas e de 60% a 70% quando iniciada no 2º trimestre, essas mulheres ainda correm o risco de serem acrescida com hipertensão crônica. Orientar também sobre a possibilidade 77

5 de acometimento de outras mulheres na família, principalmente primas, irmãs e filhas. A alta hospitalar ocorrerá, quando os níveis tensionais estiverem estabilizados e os parâmetros laboratoriais sobre controle. A paciente deve voltar para casa com a menor dose possível de hipotensor, devido ao risco da normalização dos níveis tensionais no puerpério tardio. As pacientes com drogas devem retomar semanalmente ao cardiologista até a sexta semana, e com melhora do quadro e diminuição dos níveis tensionais a alta ambulatorial pode ser realizada, se a pressão arterial persistir elevada após a sexta semana, investigar hipertensão arterial sistêmica crônica(ziegel: ARANLY 1986). Assistência à gestante com Hipertensão arterial A identificação precoce da doença tem como objetivo impedir a sua evolução para as formas mais graves e alcançar a maturidade fetal. Partindo desta premissa, os cuidados devem ser iniciados no pré natal de baixo risco, principalmente às gestantes com maior probabilidade de desenvolver a doença. A pré eclâmpsia devidamente tratada quase sempre pode ser controlada de forma a não progredir até a convulsão (REZENDE; MONTENEGRO, 1995). A realização de uma avaliação física e uma anamnese minuciosa faz se essencial, enfatizando se as condições pulmonares e circulatórias. Exames laboratoriais devem ser solicitados, e a monitorização contínua deve ser rigorosa. A monitorização da freqüência cardíaca fetal deve ser empregada para avaliar a resposta do feto durante o trabalho de parto (CARVALHO, 1990). O profissional tem como responsabilidade identificar as situações de risco o mais cedo possível, desta forma a assistência constante da equipe de enfermagem é necessária para que qualquer alteração em seu estado seja notificado (ZIEGEL; ARANLY 1986). O diagnóstico de enfermagem é importante para realização de um plano de cuidados à gestante com hipertensão. O planejamento tem o intuito de interromper o ciclo desta patologia, proporcionando bases para a escolha das intervenções de enfermagem. (CARPENITO, 2001). Cuidados de Enfermagem Entre as intervenções de Enfermagem, segundo ZIEGEL;ARANLY (1986) e CARPENITO (2001), estes são os mais comumentes encontrados em gestantes com hipertensão. Informar todo e qualquer procedimento ao paciente e familiar; Assegurar ambiente de repouso e tranqüilidade; Promover repouso contínuo em decúbito lateral esquerdo; Manter membros inferiores elevados; Identificar sintomas subjetivos; Identificar e eliminar os fatores de riscos potenciais; Limitar atividades físicas; Medir e registrar a pressão sangüínea; Auscultar e registrar BCF; Controlar o bem estar fetal; Avaliar o peso diário em jejum e controlar diurese rigorosamente; Orientar quanto dieta (normossódica, hiperproteica); Manter vigilância quanto as funções vitais (circulatório, respiratório, renal e SNC); Administrar drogas anti hipetensivas e diuréticos, conforme prescrição médica; Administrar drogas sedativas conforme prescrição; Assegurar vias aéreas pérvias, oxigenação; Observar e identificar qualquer alteração no seu estado; Avaliar e estabilizar condições materna. CONCLUSÃO A presente revisão bibliográfica não obteve contradições entre os autores, mas sim uma concordância quanto a dificuldade de alcançar um diagnóstico precoce para tal patologia e assim evitar sua evolução para formas mais graves, favorecendo o bem estar do binômio materno fetal. Quanto a assistência de enfermagem se faz claro a importância de suas intervenções, mostrando que o planejamento, é essencial em qualquer fase do ciclo da patologia. CONSIDERAÇÕES FINAIS Sabe se que no momento atual a assistência de Enfermagem esta voltada para sistematização do cuidado, com a preocupação de atender as necessidades humanas básicas do indivíduo, visando uma assistência de qualidade. Sendo o cuidar em enfermagem algo complexo, exige se cada vez mais uma quantidade de profissionais preparados para atender a demanda do serviço, pois esse tipo de assistência exige tempo disponível. A gestante com hipertensão arterial merece um olhar diferenciado, não, apenas do profissional de enfermagem mas de outros profissionais, assegurando desta forma o seu bem estar. Diante do exposto, é possível concluir que estar atento e manter diálogos abertos e sinceros são atitudes importantes e eficazes para prevenção do problema, mesmo quando este é a principal causa de morte em gestantes. Considerando tal fato, é possível prever que o problema passa por todos nós, e assim nos cabe buscar soluções. Valorizar projetos de promoção à saúde e controle de riscos, em uma educação contínua e abrangente, pode ser uma das vias de ações de maior enfoque para a recuperação da saúde. Transformar a necessidade do ser humano de viver saudável, é a grande preocupação do enfermeiro que busca de forma imprescindível a atualização de seus conhecimentos, para propor melhor forma terapêutica tanto ao paciente como ao familiar que o acompanha. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, DC; GOMES, EM. Cardiopatias. In: PORTO, AC. Doenças do coração: Prevenção e tratamento. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1998 p CARPENITO, U. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. 8' 78

6 ed. Porto Alegre: Artmed, CARVALHO, GM. Enfermagem em Obstetricia. São Paulo: EPU, CONTRAN, RS. Robbins Patologia Estrutural e Funcional. 6' ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, DILTS, PV; SIBAI, BM. Tratamento da pré eclâmpsia e eclâmpsia. In: QUEENAN, JT. Gravidez de alto risco. 2 ed. Ed. São Paulo: Manole, p DOLNIKOFF, M. Lições de Clínica Obstétrica. São Paulo: Arte e Ofício Gráfica, GUARIENTO, A; et al. Manual de Condutas em Patologias. Hospital e Maternidade Santa Joana. São Paulo, KENDALL, MJ; KOPLAN, NM; HORTON, RC. Ifipertensão dificil: Conduta prática e tomada de decisão. Rio de Janeiro: Interlivros, OLIVEIRA, MHN. Hipertensão arterial na gravidez. In: REZENDE, J. Obstetrícia. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, REZENDE, J; MONTENEGRO,CAB. Obstetrícia Fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, SANTOS, LC et al. Obstetrícia: Diagnóstico e Tratamento. Instituto materno infantil de Pernambuco (IMIP). Rio de Janeiro: Medsi, ZIEGEL, EL; ARANLY, MS. Enfermagem Obstétrica. 8 ed. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, ZUGAIB, M; KAHHALE, S. Síndromes hipertensivas na gravidez. São Paulo: Atheneu, ZUSPAN, FP; Hipertensão Aguda. In: QUEENAN, JT; Gravidez de alto risco. 2' ed. São Paulo: Manole,

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