COMPORTAMENTO SOCIAL E TRABALHISTA MAPA DE EMPRESA NOVEMBRO/2001 UNILEVER

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1 COMPORTAMENTO SOCIAL E TRABALHISTA MAPA DE EMPRESA NOVEMBRO/2001 UNILEVER

2 2 INTRODUÇÃO O Mapa de Empresa é um documento do Observatório Social que apresenta os problemas e principais características da empresa no que diz respeito à garantia de direitos trabalhistas mínimos, à defesa do meio ambiente bem como traz um perfil de seu engajamento nas questões relativas à responsabilidade social. O documento também traz informações e dados sobre o desempenho da empresa nos principais mercados em que atua. 1. A EMPRESA UNILEVER A Unilever é uma empresa limitada, de capital Anglo-holandês, registrada junto às autoridades contábeis e no mercado de capitais tanto da Inglaterra (Unilever P.L.C.) quanto na Holanda (Unilever N.V.). Suas ações estão listadas nas bolsas de valores e as duas empresas operam como uma única entidade para fins contábeis nos dois países. Desde janeiro de 2000, a Unilever adotou o Euro como moeda corrente em suas demonstrações financeiras. Em fevereiro de 2000, a Unilever anunciou um programa de reestruturação global com a venda de marcas pouco lucrativas (a divisão de forno Bakery), a aquisição de novas empresas, com produtos de alto valor agregado (Bestfoods, Amora Maille, Slim Fast e Bem & Jerry), e a eliminação de 100 fábricas em todo o mundo até Em 2000, 23 indústrias foram fechadas. Esse programa foi uma resposta à queda vertiginosa das ações da empresa nos mercados de capitais europeus em 1999 e início de A nova estrutura organizacional da Unilever está baseada em duas divisões, a de Alimentos, e a de Higiene Pessoal. Ambas começaram a operar em sua nova configuração a partir de janeiro de A antiga divisão de produtos químicos (limpeza industrial) está sendo terceirizada em alguns países e se transformando em cadeia de suprimentos e matérias primas. O faturamento bruto do grupo chegou a 47 bilhões de Euros em 2000, com uma margem operacional líquida de 3 bilhões de Euros no mesmo período. Quase metade do faturamento é alcançado com operações no mercado europeu (19,8 bilhões de Euros), e mais da metade de sua rentabilidade líquida é resultado dessas operações (1,7 bilhão de Euros). Por região, a América Latina contribui com cerca de 13% do faturamento bruto total (5,6 bilhões de Euros) e com pouco mais de 10% da rentabilidade líquida (343 milhões de Euros). Dessa forma, em termos de faturamento e rentabilidade, a América Latina posiciona-se atrás da Europa, América do Norte, e Ásia-Pacífico, ficando à frente apenas dos mercados africanos e do Oriente Médio. A Unilever empregava 295 mil trabalhadores em todo o mundo em 2000, 50 mil postos a mais do que em 1999 devido às aquisições feitas nos mercados desenvolvidos. Na América Latina, a empresa empregava 29 mil trabalhadores em 1999, cerca de 12% do total global (246 mil). Em 2000, por conta das aquisições, o número subiu para 44 mil, cerca de 15% do

3 3 total no ano. Entre 1996 e 2000, As Américas e a região da Ásia-Pacífico foram as únicas que tiveram aumento no número de empregos, basicamente por conta das aquisições realizadas no ano Na América Latina, a Unilever Higiene e Limpeza e a Unilever Alimentos estão presentes nos seguintes países: Brasil, México, Peru, Chile, Bolívia, Argentina, Paraguai e Uruguai. A empresa possui ainda duas subdivisões para a América Latina: a Unilever Andina que compõe os países Colômbia, Equador e Venezuela e a Unilever Centro America, que atua na Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras e Panamá. A Unilever possui ainda representações no Haiti, Cuba, Trinidad e Tobago, Jamaica e República Dominicana. O setor de sovertes e congelados, embora faça parte da Divisão internacional Unilever Alimentos, para a América Latina possui uma gestão administrativa própria, diferente da gestão do setor de alimentação. Entre as aquisições que empresa fez nos últimos anos, a mais expressiva foi a compra da empresa Americana Bestfoods. A transação total foi estimada em US$ 24,3 bilhões. Essa aquisição foi importante por permitir a concentração de marcas líderes no setor de alimentação e produtos pessoais. Segundo, porque geograficamente os mercados da Bestfoods eram em sua maioria complementares aos da Unilever. Com a aquisição, a Unilever passou a ter marcas de peso em todo mundo, conseguindo sobretudo uma inserção no mercado americano. A aquisição da Best Foods permitiu para a Univeler incrementar os seus negócios anuais em US$ 7,5 billhoes na área de produtos culinários, patês US$ 4,5 bilhões, chás US$ 2,4 bilhões, sorvetes US$ 4,7 bilhões, comida congelada US$ 3 bilhões, molhos US$ 3,2 bilhões, sopas prontas US$ 1,5 bilhões, Maionese e molhos de saladas US$ 2,1 bilhões. A aquisição da Bestfoods em 2000, anteriormente chamada CPC International Inc, tornou a divisão de alimentos da Unilever uma das maiores do mundo. Os produtos mais conhecidos da Bestfoods são as maioneses e molhos Hellman's, os óleos de milho e a margarina Mazola, as sopas e caldos Knorr, o xarope Karo e o amido de milho Maizena. A Bestfoods estava presente em mais de 60 países e comercializava seus produtos em 110 países. No Brasil a subsidiária da BestFoods era a Refinações de Milho Brasil (RMB) empresa tradicional no setor de alimentação do Brasil, fundada em 1929, que em 1999 possuía funcionários e havia faturado US$ 370 milhões. A Unilever, por sua vez, antes da aquisição da Bestfoods já era uma das maiores empresas de produtos de consumo no mundo. Suas marcas mais conhecidas internacionalmente são: Lipton, os sorvetes Ben & Jerry e Magnum, sabonete Dove, shampoo Organics e Timotei, sabão em pó OMO, pasta de dente CloseUP, Mentadent, linha de produtos Rexona, Elizabeth Arden e Calvin Klein. A estratégia global da Unilever é a de adquirir nos principais mercados onde atua as marcas de maior valor agregado, mais conhecidas e aceitas pelos consumidores. Em seguida à aquisição, a Unilever inicia um processo de enxugamento de marcas que tanto pode significar uma adaptação de marcas locais às marcas globalmente reconhecidas da empresa - como foi o caso dos sorvetes Kibon no Brasil que passou a usar logomarca internacional

4 4 da empresa e passou a comercializar o sorvete Magnum quanto pode significar a eliminação de marcas. Com a aquisição da Bestfoods e de outras empresas regionais, a Unilever quer reduzir o total de suas 1,2 mil marcas para 800 até o início de As marcas escolhidas representam 91% do faturamento da empresa. Marcas que não fazem parte da lista como a linha de queijos da marca Luna no Brasil e a marca Elizabeth Arden na Inglaterra foram vendidas ou eliminadas. Essa estratégia de combinar marcas mundialmente consagradas associadas a produtos com presença mundial tem como resultado uma forte concentração no setor de alimentos e de produtos pessoais. No Brasil, a Unilever atua desde A empresa começou suas atividades como importadora do sabão Sunlinght, produzido na Inglaterra, depois produzido no Brasil. Em 1956, a Unilever lançou no mercado brasileiro o sabão em pó OMO. Em 1960, a Unilever incorporou-se a empresa Gessy Industrial, dando origem ao grupo Gessy Lever. Em 1969 o grupo passou a operar em três divisões: Lever; Elida Gibbis; e Atkisons. Em 1970, a Gessy Lever entrou no mercado de alimentos no Brasil, lançando a margarina Doriana, criando a sua quarta divisão no Brasil, a Van den Bergh. A estratégia da empresa na área de alimentos, resultou em um conjunto de aquisições de empresas com produtos líderes em seus respectivos segmentos de atomatados e sorvetes. Assim, a Van den Bergh adquiriu a CICA em 1993 e a KIBON, em Em 1999 a Van den Bergh inaugurou o Centro Latino Americano de Inovação Alimentar, em Valinhos, interior de São Paulo, buscado tornar-se líder no mercado de alimentos do Brasil. A estratégia de crescimento da empresa a patir dos anos 80 fundamentou-se em aquisições, expansões e incorporações, tais como a inauguração da fábrica de detergentes da Lever em Indaiatuba em 1993; a aquisição da Henkel S/A em 1984; a compra da Okasa em 1986, do setor de panificação; a aquisição da Anderson e Clayton (marganira Claybon) em 1987; compra da Pond s do Brasil no mesmo ano. Na década de 90, além da aquisição da CICA e da KIBON, a Unilever ainda expandiu suas atividades inaugurando as unidades de Vespasiano em Minas Gerais (1994); adquirindo a empresa de limpeza industrial Diversy (incorporada a divisão Lever) em No ano 2000 o grande passo para a expansão da Unilever no Brasil foi dado pela aquisição da Bestfoods nos Estados Unidos e pela inauguração da fábrica da CICA em Rio Verde Goiás. A compra da BestFoods significou a incorporação no Brasil da Refinações de Milho Brasil. Com isto, a empresa passou a ter também o controle da ARISCO Industrial de Goiânia, que havia sido adquirida pouco antes, em fevereiro de 2000, pela RMB por US$190 milhões. O grupo Unilever apresentou em 2000 um lucro líquido negativo de US$ 27 milhões e empregava aproximadamente funcionários entre pessoal administrativo e trabalhadores operacionais. A Unilever está em quatro estados brasileiros estruturada através das seguintes divisões operacionais:

5 5 Lever produtos de higiene pessoal e limpeza doméstica com as seguintes unidades em Indaiatuba (SP), Vespasiano (MG), Igarassu (PE), São Paulo (SP), quase desativada, e Valinhos (SP); Kibon sorvetes, possui unidades em São Paulo (SP) e Recife (PE) Kibon/Sorvane; Elida Gibbs Divisão de perfumaria, com fábricas em Valinhos (SP), Recife (PE); Diversey Lever Divisão de produtos de limpeza industrial, com fábrica em São Paulo (SP); Unilever BestFoods Brasil Nova divisão formada através da junção da antiga divisão Van den Bergh, (que incluía a Cica) e mais a incorporação da Refinações de Milho Brasil (RMB) e Arisco, contando com as seguintes unidades: a) - originárias da Divisão de alimentação Van den Bergh: Valinhos (SP), Patos de Minas (MG), Rio de Janeiro (RJ) depósito; e a Cica - Rio Verde (GO); b)- unidades incorporadas pela aquisição da RMB: Mogi Guaçu (SP), Pouse Alegre (MG), Garanhuns (PE), Campina Grande (PB) e a Arisco, Goiânia (GO). A CICA (Companhia Industrial de Conservas Alimentícias) foi fundada em 1941, como resultado da associação entre as famílias Bonfiglioli, Messina, Guerrazzi e Guzzo, no estado de São Paulo - cidade de Jundiaí que era na década de 40 um importante centro de distribuição de mercadorias devido a existência de três ferrovias na cidade. A CICA foi adquirida pela Gessy Lever em 1993, tendo sido desde então incorporada à Divisão Van den Bergh de Alimentos. a CICA possui fábricas em Rio Verde (GO), Patos de Minas (MG) e Valinhos (SP). A fábrica de Jundiai foi fechada em A fábrica de Rio Verde foi Inaugurada em outubro de 99, como sendo uma das mais modernas do mundo, com capacidade para processar até 250 mil toneladas de matériaprima por ano, além de 72 mil toneladas de produtos acabados. A Unilever investiu R$ 250 milhões nesta unidade que gerou inicialmente 350 empregos diretos. A produção de tomate absorve 5 mil trabalhadores nas lavouras e nas empresas fornecedoras. A unidade de Rio Verde funciona em três turnos ininterruptos, produzindo: polpa de tomate concentrada, atomatados e geléias de frutas, das marcas CICA, Elefante, Pomodoro, Pomarola e Pic Catchup e Geléias Turma da Mônica. A Arisco foi fundada em Goiânia em Era uma empresa da família Alves de Queiroz e iniciou suas atividades fabricando tempero de alho. No início da década de 80 a empresa adquiriu a Indústria de Conservas Suprema, de Santa Adélia (SP), iniciando suas atividades no setor de conservas. Em 1984 iniciou a construção da planta industrial de Goiânia que ocupa até hoje. A Arisco iniciou um processo contínuo de crescimento e no início dos anos 90 fortaleceu sua posição no mercado de conservas incorporando empresas como a Indústria de Conservas Beira Alta, Confeitaria Colombo, no Rio de Janeiro, e a Indústria Brasileira de Alimentos (Inbasa). Em 1995 a Arisco vendeu 20% de seu controle acionário para o Banco Goldman, Sachs & co (Estados Unidos). Em 1997 a Arisco comprou a empresa Palmeiron, do grupo

6 6 Bompreço, iniciando suas atividades também no mercado de sucos prontos. Em 1999 comprou a marca de azeite de oliva Malagueña, da indústria Prozeite. Além das fábricas, a Arisco possui um centro de pesquisa e desenvolvimento de produtos e um complexo de tratamento de águas industriais. Possui 2 mil caminhões que abastecem 15 mil pontos de distribuição direta e 100 mil pontos através de atacadistas. A empresa empregava mais de 5 mil funcionários. A Arisco possui também três fábricas na Argentina e escritórios no Uruguai e Paraguai. Devido à crise econômica na Argentina, a Arisco estava reduzindo a sua produção no país demitindo trabalhadores com perspectivas de encerras suas atividades no país. O grupo Arisco era composto pelas empresas Arisco Industrial, Indústria de Conservas Suprema, Indústria Alimentícias Beira Alta, Palmeiron, Confeitaria Colombo, Inbasa, Kinoko, Arisco SA Argentina, Pardelli S.A., Indústria Química Arco, e a Transportadora Sistema. Em fevereiro de 2000 a Refinações de Milho Brasil (RMB), subsidiária da Bestfoods, adquiriu a Arisco por US$ 440 milhões.

7 7 2. OS DIREITOS LIBERDADE SINDICAL Do total de trabalhadores na base do Sindicato dos Químicos e Abrasivos da região de Vinhedo, há 851 trabalhadores sindicalizados (44%). A Unilever tem 935 trabalhadores na base do sindicato, com cerca de 525 sindicalizados, que contribuem mensalmente com o sindicato (56% do total). Dos 19 dirigentes (diretores) do sindicato de Vinhedo, sete são funcionários ativos da Unilever na cidade. A empresa não tem política de liberação de dirigentes; cada dirigente tem 3 dias de dispensa ao ano pagos pela empresa, o restante é por conta do sindicato. Se um dirigente faltar mais do que três dias no ano, o sindicato paga (tem descontado) o dia parado. Os entrevistados disseram que isso é um limitador para a ação sindical porque não sobra tempo para o trabalho sindical. Todos os sete dirigentes entrevistados disseram que a empresa promove discriminação no local de trabalho de duas maneiras. Em primeiro lugar, no aspecto da promoção, a empresa não promove dirigentes sindicais, caso haja vaga, e dirigentes se candidatem, mesmo que tenham mais experiência e maior produtividade, são preteridos em favor de outro trabalhador não sindicalizado; todos os entrevistas vivenciaram ou viram de perto acontecer a discriminação pelo fato de serem sindicalistas. Em segundo lugar, os dirigentes não conseguem indicar ou mesmo participar da contratação de familiares por parte da empresa; quando a empresa fica sabendo que determinado candidato é parente dos dirigentes, não abre espaço para a contratação, os familiares, ou mesmo parentes distante, são sempre preteridos. A empresa apresenta uma atitute antisindical porque ela faz circular entre os trabalhadores uma carta que pede para não descontar direto na folha a contribuição sindical. Além de circular a carta, a empresa ainda faz propaganda disso. Antes a empresa ficava até uma semana passando a carta, agora a empresa faz isso por apenas 24 horas, mesmo assim de forma bastante sutil. Segundo os dirigentes, a força do sindicato (7 dirigentes) vem crescendo e a empresa não tem mais condições de pressionar os trabalhadores como fazia antes. No que diz respeito às mulheres, elas sofrem maior pressão, de maneira velada, ao pé do ouvido, ou seja, de maneira informal a pressão existe, a empresa usa o fato das mulheres passarem por uma condição mais delicada (em algum momento na empresa) como fator para torná-las mais simpáticas às práticas da empresa. Embora a empresa tenha um procedimento correto com as mulheres grávidas restrição a determinadas atividades consideradas leves, o problema é quando a mulher volta a trabalhar; não existe uma política de consideração e recolocação da mulher que tirou

8 8 licença maternidade, ela volta para onde estiver precisando, são sempre as piores vagas disponíveis, isto é, as que exigem maior esforço físico e/ou em condições de trabalho piores (paletização, ajudante geral, por exemplo). Não há casos de compra de mandato sindical nem de dirigentes sindicais demitidos. Os dirigentes relataram apenas um caso de cipeiro demitido, um caso excepcional. No entanto, há casos de punições a dirigentes sindicais, muitas delas injustificadas. Em primeiro lugar, a empresa não deixa que dirigentes sindicais (diretores) trabalhem no mesmo turno; os dirigentes reconhecem que a empresa tem certa razão na medida em que se mais de um diretor venha a faltar, os que trabalharem na mesma célula (equipe) vão ter que cobrir a falta dos colegas sindicalistas, vão trabalhar mais pelo mesmo número de horas; um dos dirigentes queixou-se de perseguição por reclamação e tentativa de paralisação do armazém de distribuição; entrou na justiça contra a empresa pedindo o adicional periculosidade (ele antes trabalhava na linha de produção e depois foi transferido para o armazém, contra a sua vontade). A empresa via nesse trabalhador uma espécie de agitador e sua transferência teve conotação política, ou seja, deixá-lo sozinho em outra área da empresa é uma forma de prejudicar a sua atividade sindical. Embora os dirigentes sindicais tenham acesso a todos os locais da empresa, a empresa não permite mais a distribuição de panfletos na portaria, no ônibus (saída), ou mesmo entrar no pátio para qualquer atividade sindical; não é permitido colocar boletim no mural da fábrica e os dirigentes não dispõem de um local, no interior da fábrica, onde possam manifestar ou veicular qualquer informação no tocante às atividades sindicais, de uma simples informação a um panfleto, ou à convocação para uma assembléia. Depois da paralisação de 2000 (não chegou a ser uma greve), a empresa agora chama a polícia para dissolver a assembléia que se formar na frente da fábrica. A organização no local de trabalho ainda é muito frágil. Há um grupo chamado de Grupo de Trabalho Independente (GTI): os 7 dirigentes e alguns outros trabalhadores sindicalizados têm a incumbência de passar informações entre os trabalhadores da empresa nos turnos e horários os mais diversos; o trabalho consiste basicamente na troca de informações e de panfletos trocados e encaminhados de mão em mão. Essa verdadeira corrente informal de informação parece funcionar bem porque eles fizeram uma paralisação de algumas horas em Na paralisação de 2000, a empresa chamou a polícia para acabar com a assembléia; naquela ocasião, a empresa não soltou os trabalhadores para a assembléia, ficaram segurando o fim do turno para os que saíssem da empresa não engrossarem o movimento na porta da fábrica; depois disso mudaram a parada de ônibus para diminuir a possibilidade de novas concentrações e/ou assembléias na frente da fábrica. A empresa não permite a ocorrência de encontro e reuniões do sindicato em suas instalações, nem mesmo em trocas de turno, almoços, intervalos, etc. As reuniões importantes são feitas no sindicato com número reduzido de trabalhadores porque a maioria tem medo de comparecer à sede. O receio é de serem marcados, porque sabem que a empresa vai acabar descobrindo quem compareceu à reunião.

9 9 No que diz respeito à interferência da empresa ou do sindicato patronal nas eleições sindicais, empresa aliciou trabalhadores na última hora para formarem uma chapa e concorrerem com o sindicato. Eles tiveram 37 votos e a chapa do sindicato 282 votos. Em 2000, houve 1 hora de paralisação nos três turnos. Em 1995, houve uma greve que durou três dias. Em 2000 a empresa chamou a polícia. Segundo os dirigentes, a empresa agora oferece refeição e brindes aos policiais para que numa eventualidade eles protejam a fábrica de qualquer ameaça grevista. Dessa forma, todos os dias vários policiais almoçam gratuitamente na empresa, ganham brindes (produtos da fábrica) para seus familiares e estão sempre circulando em torno da unidade. NEGOCIAÇÃO COLETIVA A data base é primeiro de novembro e o piso salarial vigente na empresa é de R$ 437, 80 (aproximadamente US$ 180). Há um plano simples de cargos e salários dividido basicamente em três categorias: cargos e ocupações manuais ; os chamados semi-automatizados, e os cargos e funções automatizadas, robotizadas, a diferença de salários entre as três categorias é de 15% a 20%. Com exceção do 1. Auxílio filho excepcional (vitalício), 2. o PLR (Programa de Participação nos Lucros e Resultados), 3. A gratificação de férias, e 4. O auxílio doença/acidentes complementar, que estão previstos no Acordo Coletivo, todos os outros benefícios são negociados diretamente com a empresa, sem negociação e/ou sentença da justiça trabalhista. O Acordo Coletivo trata do PLR, da data base, e dos índices de reajuste. Em vários momentos, o sindicato encaminhou à empresa pauta de reivindicação específica de interesse de seus funcionários com os seguintes itens: ½ refeição (os trabalhadores descobriram que eles tinham direito a 1 hora de intervalo para almoço; como a empresa dava ½ hora apenas de intervalo, o sindicato e a empresa negociaram o pagamento retroativo de cada ½ hora de cada trabalhador), Prêmio TPM (total Perfeição de Manufatura, índice japonês de defeitos introduzido na Unilever), Folgas em feriados, Programa de absorção de transferidos e de encaminhamento de terceirizados, Jornada de trabalho. Segundo os dirigentes, a empresa discute essa pauta de reivindicações com os trabalhadores mas nada avança. Isso vem acontecendo desde O plano de carreira (cargos e salários) nunca foi negociado com o sindicato mas os dirigentes fiscalizam as mudanças e encaminham sugestões/reclamações que podem ser aceitas pela empresa (algumas sim, outras não). No caso do PLR, houve negociação com a empresa, e os trabalhadores organizaram-se através de comissão com participação do sindicato. Por unanimidade, os dirigentes acharam que a negociação foi mais negativa do que positiva porque a empresa insiste em distribuir a

10 10 PLR variável a partir do salário de cada trabalhador (os que ganham mais têm mais PLR, os que ganham menos têm menos). O objetivo do sindicato é inverter a ordem dos fatores e estabelecer um fixo comum a todos, dessa forma os que ganham menos têm direito a mais. Os dirigentes relatam que quanto o sindicato solicita informações da empresa necessárias aos processos de negociação, estas solicitações nunca costumam ser atendidas embora os dirigentes afirmem que o sindicato não tem qualquer queixa ou ação contra a empresa por descumprimento de cláusulas da Convenção Coletiva, Dissídio ou Acordo Coletivo. DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO Não há queixa, reclamação ou ação judicial contra a Empresa por discriminação de pessoas pelo sexo, cor ou raça, ou outro atributo pessoal. Ao mesmo tempo, há poucos representantes negros e mulheres nas áreas de chefia, só há uma supervisora mulher e apenas uma mulher negra na área administrativa. A proporção de negros e mulheres é muito baixa. A empresa não tem qualquer programa que promovam a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, brancos e negros. De parte do sindicato, não houve promoção de qualquer programa e/ou movimento no sentido de atender a reivindicação específica das mulheres e/ou negros que trabalham na empresa. No acordo coletivo, há um artigo que impede, de forma genérica, a discriminação de qualquer natureza. As mulheres gestantes que trabalham na empresa não têm condições de trabalho adequadas à sua condição especial depois que retornam da licença. Embora haja comissão de mulheres no sindicato, ela não é atuante porque não há mulheres na diretoria do sindicato, ou seja, não há interessados para tocar o trabalho à frente. A diretoria do sindicato é composta de 19 homens, 2 negros, 9 pardos e 8 brancos. TRABALHO INFANTIL Diretamente, a empresa não emprega adolescentes com idade inferior a 16 anos. No entanto, os dirigentes alertaram que a terceirização recente promovida pela empresa pode estar promovendo o emprego de adolescentes com idade inferior a 16 anos. Os dirigentes citaram mais de 10 empresas na região de Campinas, Valinhos e Vinhedo que trabalham e fornecem exclusivamente para a Unilever. Em geral, são ex-diretores da Unilever que montam suas próprias empresas com contratos exclusivos de fornecimento. Em geral, são produtos comodizados que apresentam baixo valor agregado (embalagens cartonadas, insumos, matérias primas, compostos químicos, etc.). Os dirigentes não sabem dizer se a Unilever monitora esses fornecedores, se existe algum programa de avaliação dessas empresas. Os dirigentes apontaram uma fábrica terceirizada em Louveira (cidade próxima) como possível empregadora de menores (chama-se Total Pak Embalagens). O mesmo raciocínio acima vale para adolescentes com menos de 18 anos de idade para trabalhar em atividades consideradas perigosas ou penosas.

11 11 Os dirigentes afirmam que a Unilever desenvolve um programa para funcionários chamado de Vida Ativa ; estimula a participação das crianças em peças de teatro, artes plásticas, atividades relativas à meio ambiente com apresentações, exposições para a comunidade local. O programa é totalmente integrado por funcionários e seus filhos. SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Mesmo não tendo acesso aos dados da empresa acerca de acidentes do trabalho, doenças profissionais, há mapa de risco em local visível e compreensível para os trabalhadores, e há informes sobre acidentes de trabalho que ficam disponíveis no mural. O problema é que os dados, segundo os sindicalistas, não são confiáveis porque a empresa tem que cumprir metas de acidentes (não pode abrir CAT por qualquer razão), sempre apresentando redução de acidentes para o Ministério do Trabalho. Uma empresa privada faz auditoria a cada seis meses na sede da empresa. A Cipa não tem relação com o sindicato, todos os representantes estão do lado da empresa, inclusive o representante dos trabalhadores, considerado um pau mandado, ou seja, a empresa forçou a sua indicação para a Cipa sem passar pelo sindicato. Em geral, a empresa não discute com o sindicato problemas relacionados à saúde e segurança no local de trabalho. Entretanto, se o sindicato pedir, ela discute. Ocorre que raramente o sindicato inclui esse item na pauta de negociação. Esse tema sempre entre porque aconteceu-alguma-coisa-com-alguém. No caso dos terceirizados, ela exige da empresa terceirizada condições similares de saúde e segurança mas os sindicalistas não souberam precisar se existe algum programa exigido dessas empresas, o cumprimento de determinadas condições, etc. MEIO AMBIENTE EXTERNO À EMPRESA O sindicato nunca foi chamado a discutir o sistema de gestão ambiental da empresa. A empresa mantém programa voltado para a preservação do meio-ambiente na comunidade de despoluição do Rio Capivari. Há relatos de problemas ambientais causado pela empresa no despejo de resíduo tóxico na lagoa ao lado da empresa. Foram 300 quilos de peixe mortos em poucos dias, segundo o relato dos sindicalistas. PRÁTICAS COMUNITÁRIAS As iniciativas da empresa em relação à comunidade local dizem respeito à participação do Teleton do SBT, uma atividade quase de Marketing (mais do que ação social). Há o chamado Projeto Vôlei Rexona de organização de campeonato dessa modalidade na região de Vinhedo. Além disso, a empresa realiza doações de kits em festas, bailes, atividades esportivas, infanto juvenis, além do programa de doação de creme dental para escolas públicas e postos de saúde.

12 12 3. AVALIAÇÃO E RECOMENDAÇÕES Como se observa nas oficinas sindicais realizadas com trabalhadores e dirigentes da empresa Unilever, há violação da Convenção 87 por parte da companhia no que diz respeito à liberdade da organização dos trabalhadores, no local de trabalho; ao respeito ao direito de greve; e ao acesso dos dirigentes sindicais ao local de trabalho e a liberdade de comunicação com os trabalhadores. A Unilever também viola a Convenção 98 e a Recomendação 143 no que se refere ao direito às informações para a negociação coletiva, às Informações necessárias para que sejam estabelecidas negociações efetivas, inclusive com dados sobre as unidades e o conjunto da empresa; à cooperação com os representantes dos trabalhadores para identificar meios que minimizem os impactos adversos de mudanças nas suas operações sobre os empregados. No que diz respeito ao tema do Trabalho Infantil, ao cumprimento dos princípios da Convenção 138, diretamente a empresa não emprega mão de obra infantil inferior a 16 anos e/ou a jovens com menos de 18 anos executando atividades em condições inadequadas, em programas de trabalho educativo ou sob a forma de estágios. Ao mesmo tempo, como a reestruturação da Unilever ocorre com o fechamento de fábricas simultaneamente à promoção de um processo de terceirização endógena, será muito importante mapear o número de empresas fornecedoras da Unilever e o grau de cumprimento dos padrões trabalhistas destas unidades. Em um levantamento prévio, foram localizadas 10 empresas fornecedoras exclusivas da Unilever apenas na região de Campinas, Vinhedo e Valinhos. Calcula-se que existam 40 empresas fornecedoras exclusivas da Unilever no Brasil que empregam mais de trabalhadores, segundo estimativas dos dirigentes sindicais entrevistados. Embora não haja discriminação de gênero baseada em salários diferenciados, a Unilever viola as condições de equivalência na promoção e seleção de trabalhadores no momento em que discrimina parentes de dirigentes sindicais que preenchem ficha de admissão na empresa, e pretere trabalhadores-dirigentes nas promoções a cargos com salários mais elevados e funções/ocupações diferentes. Além disso, a empresa não garante condições adequadas de trabalho às mulheres que retornam da licença maternidade. No que se refere à Segurança e Saúde Profissional, há pouco envolvimento sindical em toda a agenda ambiental da empresa, seja no que diz respeito à elaboração, aplicação e supervisão de medidas preventivas e de proteção, bem como ao comportamento dos trabalhadores em situações de urgência e risco. Além disso, a baixo fluxo de informação entre o sindicato e a empresa, os documentos da empresa não chegam ao conhecimento do sindicato e os dirigentes parecem não ter muita clareza acerca do que pedir, exigir, reivindicar da empresa na questão ambiental. A empresa parece cumprir exigências relativas a índices e indicadores do Ministério do Trabalho no que diz respeito à ocorrência de acidentes sem interferência do sindicato.

13 13 Há problemas ambientais relatados pelos sindicalistas que não foram objeto de consideração na relação empresa-sindicato. Os programas ambientais adotados pela empresa envolvem a Unilever no cumprimento de metas e compromissos junto aos trabalhadores, fornecedores e comunidade, divulgação de indicadores e relatórios periódicos mas o sindicato está completamente ausente dessa discussão. O tema do meio ambiente deve ser considerado na pesquisa a ser feita a partir de 2002 porque a Unilever tem na responsabilidade ambiental uma de suas prioridades. Segundo relatório da própria empresa, a Unilever está listada nas primeiras posições do índice Dow Jones de Sustentabilidade Ambiental, a ser lançado no final de 2001 em Nova Iorque. As três áreas prioritárias de atuação são a pesca, a água e a agricultura. A empresa possui 73 fábricas em todo o mundo com o certificado ISO

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