IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO CONTROLE DA CÁRIE DENTÁRIA EM PACIENTES DA CLINICA ESCOLA DE ODONTOPEDIATRIA

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1 IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO CONTROLE DA CÁRIE DENTÁRIA EM PACIENTES DA CLINICA ESCOLA DE ODONTOPEDIATRIA O estudo avaliou a relação existente entre o benefício bolsa família com a cárie dentária e seus fatores determinantes, em 68 pacientes na faixa etária entre dois e 15 anos. Os dados foram analisados através do Epi Info Verificou-se que os pacientes entre dois e seis anos apresentaram um maior índice ceo-d (p=0,02), um elevado índice de placa visível associado à cárie dentária (p=0,007) e quando procuraram pelo serviço, os responsáveis se queixavam da cárie dentária (p=0,04). Crianças cujas famílias não recebiam o benefício bolsa família apresentaram um aumento do índice ceo-d (p=0,03) e quando os pais (genitor) possuíam menor escolaridade também houve forte associação com a gravidade do índice (p=0,004). Considerando a magnitude do problema, torna-se fundamental o atendimento precoce às crianças, devendo o cirurgião dentista, através do exercício de sua cidadania, incentivar o cadastramento no programa bolsa família, cujo potencial de melhoria da saúde é indiscutível. Palavras-chave: prevalência, cárie, bolsa família, criança.

2 REVISÃO DE LITERATURA O termo saúde não significa apenas a ausência de doença, mas também a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social. O conceito ampliado de saúde, definido no artigo 196 da Constituição da República, evoluiu de um modelo assistencial centrado na doença e baseado no atendimento a quem procura, para um modelo de atenção integral, onde haja a incorporação progressiva de ações de promoção e de proteção, ao lado daquelas propriamente ditas de recuperação. Para melhor identificar os principais grupos de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, a serem desenvolvidas prioritariamente, é necessário conhecer as características do perfil epidemiológico da população, não só em termos de doenças de maior prevalência, como das condições sócio-econômicas da comunidade, seus hábitos e estilos de vida e suas necessidades de saúde (SEGRE; FERRAZ, 1997; ALMEIDA FILHO, 2000). Na articulação entre saúde e condições/qualidade de vida, pode-se identificar o desenvolvimento de uma estratégia das mais promissoras para enfrentar os problemas de saúde que afetam as populações humanas. Trata-se da promoção de saúde, que partindo do conceito amplo sobre o processo saúde doença e de seus determinantes, propõe a articulação de saberes técnicos e populares, e a mobilização de recursos institucionais e comunitários, públicos e privados para seu enfrentamento e resolução, assim a promoção de saúde passou a associar-se às medidas preventivas sobre o ambiente físico e estilos de vida, não apenas ligado à idéia hegemônica do determinismo biológico e genético. Desta forma, o conceito moderno de promoção de saúde é caracterizado pela constatação do papel protagonista dos determinantes gerais sobre as condições de saúde, sugerindo, desta forma, uma nova proposta de reorganização da saúde na atenção básica (BUSS, 2000; KUHN, 2002; COHEN et al, 2004). Uma boa saúde, poderia ser entendida como o melhor recurso para o progresso pessoal, econômico e social, e uma importante dimensão da qualidade de vida (SOUZA; CARVALHO, 2003). Idealmente, a promoção de saúde bucal está inserida num conceito amplo que transcende a dimensão meramente técnica do setor odontológico, integrando a boca às demais práticas de saúde coletiva. Significa a construção de políticas públicas saudáveis, o desenvolvimento de estratégias direcionadas a todas as pessoas da comunidade, como políticas que gerem oportunidades de acesso à água tratada, incentive a fluoretação das águas, o uso de dentifrício fluoretado e assegurem a disponibilidade de cuidados odontológicos 2

3 básicos apropriados. As ações de promoção incluem também trabalhar com abordagens sobre os fatores de risco ou de proteção simultâneos, tanto para doenças da cavidade bucal como para outros agravos. A equipe de profissionais de saúde deve fazer um esforço simultâneo para aumentar a autonomia e estimular práticas de auto-cuidado por pacientes, famílias e comunidades. (BRASIL Ministério da Saúde, 2004; BALDANI; VASCONCELOS; ANTUNES, 2004). Não há duvidas quanto à importância de uma prática odontológica que contemple a saúde bucal coletiva, universalizando o acesso e garantindo a eqüidade no atendimento das necessidades da população (PETRY; VICTORA; SANTOS, 2000). Uma das maiores críticas à educação em saúde bucal tradicional tem sido sua abordagem estreita, isolada e segmentada, essencialmente separando a boca do resto do corpo. O conceito primordial da abordagem de risco é que, através do direcionamento da ação sobre esses riscos comuns e seus determinantes sociais subjacentes, serão alcançadas mais eficientemente, e com maior eficácia melhoras em uma série de condições crônicas. Assim, o controle da cárie dentária não está limitado ao monitoramento de seus fatores determinantes em nível individual na prática odontológica. A sociedade precisa ser saudável como um todo e oferecer naturalmente para todos a possibilidade de viver sem a doença (BÖNECKER; SHEIHAM, 2004). No Brasil, o Projeto de Saúde Bucal 2003 demonstrou que 27% das crianças de 18 a 36 meses e quase 60% das crianças de 5 anos de idade apresentavam pelo menos um dente decíduo cariado. Em média, uma criança brasileira com até três anos de idade já possui, no mínimo, um dente com experiência de cárie; aos cinco anos, esse valor aumenta para quase três dentes (BRASIL Ministério da Saúde, 2004). Já houve a verificação do impacto negativo da cárie severa sobre a saúde bucal relacionada à qualidade de vida em pacientes com idade de quatro anos, onde os danos orais em crianças mais acometidas faziam com que elas se ausentassem da escola, deixassem de brincar com outras crianças por causa de fortes dores e, ainda, se mostravam com vergonha de sorrir (FEITOSA; COLARES; PINKHAM, 2005). Diante da multicausalidade da cárie dentária, com seus conhecidos fatores determinantes tanto biológicos como comportamentais, surge a necessidade de pesquisas que incluam a sua interação com os conceitos de bem-estar relacionados à vida de mães, pais e crianças. A carência de estudos que relacionam os benefícios atuais promovidos pelo governo brasileiro com a saúde bucal de crianças faz com que, investigações nesta área, sejam necessárias para identificar possíveis fatores associados com as tendências atuais de auxílio à 3

4 população que possam ser influenciadores sobre os cuidados com a saúde das crianças, levando a ausência ou ao aparecimento de doenças como a cárie dentária. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL O objetivo da presente pesquisa é avaliar a relação existente entre o recebimento do benefício bolsa família, bem como os fatores associados à cárie dentária, em pacientes na faixa etária entre dois e 15 anos atendidas nas Clínicas-escola das disciplinas de Odontopediatria I e II. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Verificar a associação entre fatores familiares relacionados às condições sócioeconômicas, com a ocorrência de cárie na criança; Verificar a associação entre fatores relacionados à criança, acesso à assistência odontológica, hábitos de higiene oral e corporal com a presença de cárie. LOCAL DO ESTUDO A pesquisa foi realizada nas Clínicas-escola das disciplinas de Odontopediatria I e II do Departamento de Clínica e Odontologia Preventiva, no Curso de Graduação de Odontologia. A infra-estrutura das clínicas em tela é adequada para abrigar 26 consultórios odontológicos (com apoio de equipamento de radiologia e material de consumo do curso), onde os alunos efetuam seus procedimentos clínicos (com base em um protocolo clínico em comum), em duplas (onde um atua e outro auxilia). Todos os procedimentos clínicos são orientados e supervisionados pelos docentes das disciplinas. Numa sala de espera em comum, os pacientes têm acesso a clinica escola por livre demanda e são atendidas em horários agendados previamente pelos alunos regularmente matriculados nessas disciplinas. Através de uma triagem (pacientes da disciplina de odontopediatria 1, entre seis e 15 anos de idade e pacientes da disciplina de odontopediaria 2, entre um e cinco anos de idade), são atendidas atendidos dois pacientes por cada dupla de alunos, onde no início e ao final de cada tratamento, mãe (ou responsável) e 4

5 paciente recebem instruções de hábitos de higiene oral, corporal, e de alimentação saudável, assim como reforços preventivos educativos a cada consulta. POPULAÇÃO ALVO Foram examinadas todas as fichas clínicas do primeiro e segundo semestre do ano de 2008, os pacientes foram atendidas neste serviço com idade entre dois e 15 anos, acompanhadas de suas mães ou responsáveis no momento da procura pelo tratamento odontológico. O presente projeto faz parte do projeto já analisado e autorizado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres Humanos (REGISTRO Nº 272/08). DESENHO DO ESTUDO Trata-se de um estudo transversal com componente retrospectivo. Nesta modalidade de investigação, a relação exposição doença é examinada na população em estudo e em um particular momento (PEREIRA, 1997). A causa e o efeito foram detectados simultaneamente. Os participantes foram reunidos pela coleta das fichas clínicas, desde que preenchessem os critérios de inclusão e de exclusão. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Pacientes na faixa etária entre dois e 15 anos, cujas fichas clínicas estivessem devidamente preenchidas; Assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido contido na ficha clínica do paciente. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO Pacientes que necessitavam de tratamento em condições especiais, como portadoras de paralisia cerebral, síndrome de Down, deficiência mental; Pacientes que utilizassem aparelho ortodôntico fixo. 5

6 VARIÁVEIS DO ESTUDO DEPENDENTE A presença e a severidade da doença cárie nos pacientes. EXPLANATÓRIAS Fatores Maternos / Paternos: Condições sócio-econômicas: escolaridade, recebimento do benefício bolsa família, tamanho da família; Fatores relacionados ao paciente: Assistência odontológica e higiene; Índice de placa visível e índica de sangramento gengival. DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS CÁRIE DENTÁRIA A cárie dentária foi avaliada através do ceo-d e CPO-D, índice de dentes cariados, perdidos e obturados, utilizado para a dentição decídua e permanente, respectivamente. Esses índices foram coletados através das fichas clínicas, seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde (BRASIL Ministério da Saúde, 2004) com o objetivo de se estabelecer a prevalência e a severidade da cárie dentária. Os critérios adotados para a prevalência seguem as orientações da 4ª edição do Oral Health Surveys Basic Methods da OMS (WHO,1997), descritos no manual do examinador e no manual do anotador, produzidos pela equipe de coordenação do Projeto SB-Brasil (BRASIL Ministério da Saúde, 2004). Antes do exame, os pacientes foram submetidos a uma limpeza dos dentes realizada com escova dentária com dentifrício fluoretado. Para a execução do exame foi necessária a participação de dois alunos: um com a função de examinador e o outro de anotador. 6

7 VARIÁVEIS MATERNAS / PATERNAS CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS O comprometimento socioeconômico e sua relação com a saúde bucal há algum tempo tem sido demonstrado pela literatura como indicador de doenças como a cárie dentária, demonstrando assim a necessidade da observação de seus dados. As pessoas que fazem parte da camada populacional de menor renda, normalmente apresentam uma maior relação com a experiência de cárie. O menor poder aquisitivo envolve um conjunto de fatores que dizem respeito ao acesso a serviços de saúde, nível educacional, estilo de vida, condições de higiene, moradia e acesso a produtos (MALTZ; SILVA, 2001). Através da coleta de dados da ficha clínica do paciente foram coletados aspectos relativos ao recebimento do benefício bolsa família, o número de pessoas que dependem desta, a escolaridade materna e paterna. BOLSA FAMÍLIA O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza (com renda mensal por pessoa de R$ 60,01 a R$ 120,00) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de até R$ 60,00), de acordo com a Lei , de 09 de janeiro de 2004 e o Decreto nº 5.749, de 11 de abril de 2006 (Ministério do desenvolvimento social e combate à fome, 2004) (BRASIL, MDS, 2004). O Programa Bolsa Família criado em 9 de janeiro de 2004 pelo Governo Federal consiste em um programa social de transferência de renda, o qual atribui uma transferência monetária às famílias em condição de pobreza e extrema pobreza, segundo corte de renda determinado. O programa tem como intuito, integrar os processos de gestão e execução das ações de transferência de renda que o Governo Federal até então praticava junto a outros programas de transferência de renda mínima, em especial os Programas Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Auxílio-Gás e o Cartão alimentação. Além de promover a transferência de renda, o programa objetiva interagir as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, com a rede de serviços públicos como a saúde, educação e assistência social, promovendo uma política de combate à fome e segurança alimentar, nutricional, além de impulsionar o desenvolvimento social e econômico destas famílias. 7

8 O principal programa social do governo Lula completa cinco anos de existência e mostra a sua força em termos orçamentários. Mais de R$ 41 bilhões já foram desembolsados com o Bolsa Família, que hoje beneficia aproximadamente 11 milhões de famílias. O montante é superior, por exemplo, ao orçamento global autorizado para o Ministério da Educação este ano, R$ 40,6 bilhões. Desde o seu lançamento em outubro de 2003, metade do recurso gasto com o programa foi destinada à região Nordeste. De acordo com o governo, essa verba tem contribuído para que o país alcance patamares inéditos no enfrentamento da pobreza e da fome. O Programa pauta-se na articulação de três dimensões essenciais à superação da fome e da pobreza: promoção do alívio imediato da pobreza, por meio da transferência direta de renda à família; reforço ao exercício de direitos sociais básicos nas áreas de Saúde e Educação, por meio do cumprimentos das condicionalidades, o que contribui para que as famílias consigam romper o ciclo da pobreza entre gerações; coordenação de programas complementares, que têm por objetivo o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários do Bolsa Família consigam superar a situação de vulnerabilidade e pobreza. São exemplos de programas complementares: programas de geração de trabalho e renda, de alfabetização de adultos, de fornecimento de registro civil e demais documentos (Ministério do desenvolvimento social e combate à fome, 2004) (BRASIL, MDS, 2004). VARIÁVEIS RELACIONADAS À CRIANÇA ACESSO AOS SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS E NÍVEL DE HIGIENE O acesso à assistência odontológica e sua repercussão nas práticas de saúde das crianças foram observados através do tratamento descrito na ficha clínica da criança. Também foi realizada a avaliação da presença de hábitos saudáveis de higiene oral, sua freqüência, hábitos de higiene corporal, bem como índice de placa visível e índice de sangramento gengival. 8

9 COLETA DE INFORMAÇÕES O instrumento de coleta se caracteriza por um questionário preenchido de acordo com os dados coletados na ficha clínica dos pacientes atendidos nas Clínicas de Odontopediatria I e II (ANEXO I). Todos os exames clínicos foram realizados pelos alunos do 7 e 8 período devidamente assistidos pelo professor responsável, em consultório odontológico com luz artificial, utilizandose o auxilio de espelho bucal, pinça clínica e sonda preconizada pela OMS, sendo os instrumentos utilizados para auxiliar no exame visual e tátil do tecido dentário devidamente esterilizados, conforme as normas de biossegurança do Ministério da Saúde. ANÁLISE ESTATÍSTICA As informações coletadas foram armazenadas em um banco de dados elaborado para esta finalidade, através do programa Epi Info 6.04, os programas Check e Validade garantiram o controle e a qualidade da digitação. A análise dos dados também foi feita com o Epi-Info. O teste do qui-quadrado empregado para verificar associação entre variáveis categóricas, tomando-se o valor de p como estatisticamente significante 0,05. ASPECTOS ÉTICOS Em observação à legislação da Comissão de Ética em Pesquisa (CEP) que regulamenta a pesquisa em seres humanos, a presente pesquisa foi devidamente aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Centro de Ciências e Saúde, protocolo n 272/08. RESULTADOS E COMENTÁRIOS Dentre as 68 crianças estudadas, 48,5% eram do sexo feminino e 51,5% do sexo masculino, o índice CPO-D apresentou uma freqüência entre 0 e 6 dentes acometidos, enquanto que o ceo-d variou entre 0 e 19 dentes, podendo ser explicado pela maior parte das crianças da amostra possuírem idade entre dois e sete anos; onde quanto mais prematura é a idade do dente, maior é a susceptibilidade da ocorrência da doença cárie, além da pequena abertura da boca para a realização da higiene bucal. Analisando-se os dentes afetados, 83,8% 9

10 da crianças apresentaram cárie na avaliação do índice ceo-d e 35,4% no índice CPO-D. Como 66,2% das crianças estavam na faixa etária entre dois e sete anos, optou-se por utilizar apenas o índice ceo-d na verificação das associações com as variáveis explanatórias. Em relação à gravidade da cárie utilizando-se o índice ceo-d observou-se que 16,2% das crianças apresentaram uma baixa gravidade (0 dentes), 30,9%, média (1 a 4 dentes) e 52,9% alta (mais de 5 dentes acometidos). Verifica-se na Tabela 1 a associação entre a idade das crianças estudadas e a gravidade do índice ceo-d, observando que quanto menor a faixa etária estudada, ou seja, em 58,8% da amostra com idade entre dois e seis anos foi maior a gravidade do índice (65,0%) (p=0,02). Tabela 1. Associação entre a idade das crianças e a gravidade do índice ceo-d. Variável Total Gravidade do índice ceo-d p N % Baixa (0) Média (1-4) Alta ( 5) N % N % N % Idade da criança (anos) 2 a ,8 7 17,5 7 17, ,0 7 a ,9 2 9, ,1 7 33,3 11 a ,3 2 28,6 2 28,6 3 42,9 0,02 Na tabela 2 observa-se que boa parte das mães freqüentou a escola, sendo 60,3% entre a primeira e a oitava série e 39,7% o segundo grau (completo ou incompleto). Já com relação ao pai da criança, houve uma associação positiva entre a escolaridade e o índice ceo-d (p=0,004), onde 64,7%, freqüentou entre a primeira e a oitava série, 27,9% possuía o segundo grau (completo ou incompleto), e 7,4% possuía nível superior (completo ou incompleto). No que se refere à ocupação materna e paterna no momento da pesquisa, foi observado que 32,4% das mães não trabalhavam enquanto que 61,8% dos pais possuíam emprego naquele momento. Observa-se, então, que na presente amostra as crianças cujos pais (genitores) estão desempregados e possuem menor escolaridade apresentam um maior índice de cárie. Cerca de 72,1% das famílias da amostra não eram beneficiadas pelo programa bolsa família, havendo uma associação relevante com o elevado índice de cárie nas crianças estudadas (p=0,03). Quanto ao número total de pessoas na família, 29,4% possuía entre duas e três pessoas, 58,8% entre quatro e cinco, e 11,8% seis ou mais pessoas residindo na mesma casa. 10

11 Tabela 2. Associação das variáveis maternas com o índice ceo-d. Variável Total Gravidade do índice ceo-d p Escolaridade materna N % Baixa (0) Média (1-4) Alta ( 5) N % N % N % 1 a a 8 a série 41 60,3 8 19, , ,1 2 grau (incompleto ou completo) 27 39,7 3 11, , ,1 0,31 Ocupação materna (trabalho) Sim 22 32,4 5 22,7 7 31, ,5 Não 46 67, , ,6 0,54 Escolaridade paterna 1 a a 8 a série 44 64,7 6 13, , ,1 2 grau (incompleto ou completo) Superior (incompleto ou completo) 19 27,9 5 26,3 6 31,6 8 42,1 5 7, ,004 Ocupação paterna (trabalho) Sim 42 61,8 6 14, ,8 Não 26 38,2 5 19,2 8 30, ,85 Recebimento do Bolsa Família Sim 19 27,9 1 5, ,6 8 42,1 Não 49 72, , , ,1 0,03 Número de pessoas morando na casa , ,8 5 12, , ,8 1 12,5 3 37, ,77 Nota-se na Tabela 3 que 63,2% das crianças possuía entre 1 e 2 irmãos, sendo mais elevado o índice de cárie nesta situação (58,1%). Quando procuraram atendimento a queixa 11

12 principal era a necessidade em tratar as lesões de cárie (88,2), havendo um aumento no percentual de crianças (55%) com alto índice ceo-d nesses casos (p=0,04). Quando questionadas a respeito da freqüência da higiene bucal de seus filhos, as mães, em sua maioria, escovavam entre uma e três vezes ao dia (91,2%), não havendo diminuição do índice de cárie nessa freqüência de higiene. Surge neste ponto, um aspecto relevante com relação a mãe do paciente infantil. Na maioria das vezes, ela é detentora da correta informação, ou seja, sabe-se o número correto de vezes que a criança deve escovar os dentes, mas nem sempre esta resposta corresponde a verdade, haja visto os resultados demonstrarem crianças com elevada freqüência de higiene bucal e elevado índice de cárie dentária. No que se refere à troca mensal das escovas dentárias, 57,4% fazia essa troca entre um e três meses., outro dado que pode ter sofrido viés de aferição. Em relação à higiene corporal diária da criança, foi verificado que 42,6% tomam banho entre uma a duas vezes por dia e 57,4% entre três e cinco vezes, já o percentual de crianças que lava as mãos antes das refeições foi de 80,9% comparados aos 19,1% que não possui o hábito de lavar as mãos antes das refeições. O índice de placa visível foi mais elevado (67-100%) nas crianças que apresentavam um maior índice ceo-d (61,1) (p=0,007), assim como o índice de sangramento gengival também apresentou graus mais elevados (50-100%) nas crianças cujos índices ceo-d foram maiores (60%) (p=0,39). Tabela 3. Associação das variáveis relacionadas à criança com o índice ceo-d. Variável Total Gravidade do índice ceo-d p N % Baixa (0) Média (1-4) Alta ( 5) N % N % N % N de irmãos Não possui irmão 15 22,1 5 33,3 4 26, Entre 1 e 2 irmãos 43 63,2 4 9, , ,1 Possui 3 ou mais 10 14, ,29 Motivo do primeiro atendimento odontológico Prevenção 5 7, Dente estragado 60 88,2 8 13, , Dor / sangramento / trauma 3 4, ,7 1 33,3 0,04 12

13 Freqüência de Higiene Bucal (diária) 1 2 vezes 38 55,9 5 13, , vezes 24 35,3 5 20, ,2 4 vezes 6 8,8 1 16,7 1 16,7 4 66,7 0,75 Freqüência da troca de escova dental (meses) ,4 7 17, , , ,6 4 13,8 8 27, ,6 0,71 Freqüência de banho (diária) ,6 5 17, , , ,4 6 15, , ,47 Lavagem de mãos antes das refeições Sim 55 80,9 9 16, , ,7 Não 13 19,1 2 15,4 4 30,8 7 53,8 0,99 Índice de Placa Visível 0 33% 15 22,1 7 46,7 4 26,7 4 26, % ,8 5 29, , % 36 52,9 2 5, , ,1 0,007 Índice de Sangramento Gengival ,4 8 21, , % 21 30,9 1 4,8 9 42, , % 10 14, ,39 13

14 CONCLUSÃO A maioria dos pacientes não possuía sua família inclusa como beneficiária do programa bolsa família; Pacientes cujos pais não recebem o benefício do programa bolsa família, registrou-se maior índice ceo-d; Em pacientes na faixa etária entre dois e seis anos, o índice ceo-d foi mais elevado, associado a elevado índice de placa visível e sangramento gengival; e tendo como queixa principal a necessidade de tratamento da cárie dentária; Mais da metade da amostra apresentou alta gravidade no índice ceo-d; aumentando à medida que diminuía a faixa etária; O grau de escolaridade dos genitores encontrou-se entre a primeira e oitava série; para as mães, em menos da metade da amostra, não possuíam atividade remunerada, ocorrendo o oposto para os pais (gênero masculino); Pacientes cujos genitores (pais) encontram-se sem atividade remunerada e menor grau de escolaridade, apresentaram maior índice de cárie dentária; Na maioria da amostra, registrou-se um aglomerado na residência entre quatro e cinco pessoas, elevando o índice de cárie dentária nas crianças pertencentes a estas famílias. REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS 1. ALMEIDA FILHO, N. de. O conceito de saúde: ponto-cego da epidemiologia? Rev. Bras. Epidemiol., São Paulo; v. 3, n. 1-3, p. 4-20, apr./dec BALDANI, M. H; VASCONCELOS, A.G.G.; ANTUNES; J.L.F. Associação do índice CPOD com indicadores sócio-econômicos e de provisão de serviços odontológicos no estado do Paraná, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro; v. 20, n. 1, p , jan./feb BÖNECKER, M.; SHEIHAM, A. Promovendo saúde bucal na infância e adolescência: conhecimentos e práticas. São Paulo (SP): Editora Santos BRASIL Ministério da Saúde. Projeto SB Brasil 2003: condições de saúde bucal da população brasileira : resultados principais. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação de Saúde Bucal Brasília: Ministério da Saúde; p. Série C. Projetos, Programas e Relatórios. 14

15 5. BRASIL Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Programa Bolsa Família Disponível em: < Acesso em: 13 out BUSS, M,B. The evolution of happiness. American Psychologist, v. 55, n. 1, p , jan COHEN, S.C.; CYNAMON, S.E.; KLIGERMAN, D.C.; ASSUMPÇÃO, R.F. Habitação saudável no programa de saúde da família (PSF): uma estratégia para as políticas públicas de saúde e ambiente. Ciência & Saúde Coletiva, v. 9, n. 3, p , July/sept FEITOSA, S.; COLARES, V.; PINKHAM, J. The psychosocial effects of severe caries in 4 years old children in Recife, Pernambuco, Brazil. Cad Saúde Pública. Rio de Janeiro; v. 21, n. 5, p , sept./oct KUHN, E. Promoção da saúde bucal em bebês de um programa educativo-preventivo na cidade de Ponta Grossa PR Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Ponta Grossa. Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Ponta Grossa, Disponível em: < Acesso em: 22 setembro MALTZ, M.; SILVA, B.B. e. Relação entre cárie, gengivite e fluorose e nível socioeconômico em escolares. Rev. Saúde Pública, São Paulo; v. 35, n. 2, p , apr PEREIRA, M.G. Métodos empregados em epidemiologia. Rio de Janeiro (RJ): Editora Guanabara Koogan PETRY, P.C.; VICTORA, C.G.; SANTOS, I.S. Adultos livres de cárie: estudos de casos e controles sobre conhecimentos, atitudes e práticas preventivas. Cad Saúde Pública, Rio de Janeiro; v. 16, n. 1, p , jan./mar SEGRE, M.; FERRAZ, F.C. O conceito de saúde. Rev. Saúde Pública, São Paulo; v. 31, n. 5, p , out SOUZA, R.A.; CARVALHO, A.M. Programa de saúde da família e qualidade de vida: um olhar da psicologia. Estudos de Psicologia, V. 8, N. 3, P , WHO (World Health Organization) Oral Health Surveys. Basic Methods. 4 a ed. Genova: WHO. 15

16 ANEXO I IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO CONTROLE DA CÁRIE DENTÁRIA EM PACIENTES DA CLINICA ESCOLA DE ODONTOPEDIATRIA Aluna: Lorena de Arruda Gomes IDENTIFICAÇÃO NÚMERO: 1. NOME DA CRIANÇA: 2. IDADE: IDCRI 3. SEXO: (1) Feminino (2) Masculino SEXO 4. NOME DA MÃE: 5. IDADE: IDMAE 6. ESCOLARIDADE DA MÃE: ESCOLM 7. MÃE TRABALHA NO MOMENTO: (1) Sim (2) Não TRABMAE 8. NOME DO PAI: 9. IDADE: IDPAI 10. ESCOLARIDADE DO PAI: ESCOLP 11. PAI TRABALHA NO MOMENTO: (1) Sim (2) Não TRABPAI DADOS SÓCIO ECONÔMICOS: 12. RECEBE BOLSA FAMÍLIA: (1) Sim (2) Não BOLSAFAM 13. NÚMERO DE PESSOAS QUE MORAM NA CASA: TOTMORA 14. NÚMERO DE IRMÃOS: IRMAOS DADOS ODONTOLÓGICOS E HÁBITOS DE HIGIENE: 15. JÁ FOI AO DENTISTA: (1) Sim (2) Não DENTSN 16. MOTIVO DA CONSULTA: MOTVAT (1) Prevenção (2) Foi porque o dente estava estragado (tratamento dentário) (3) Dor, sangramento ou Trauma (4) Outra 17. FREQUENCIA DE ESCOVAÇÃO (n vezes/dia): HBFREQ 18. FREQUENCIA DE TROCA DA ESCOVA DENTAL: (meses) TROCAESC 19. TOMA BANHO DIARIAMENTE? ( ) Sim ( ) Não BANHO 20. QUANTAS VEZES/DIA? FREQBAN 21. LAVA AS MÃOS ANTES DAS REFEIÇÕES? ( ) Sim ( ) Não LAVAMAO 22. CORTA AS UNHAS REGULARMENTE? ( ) Sim ( ) Não CORTUNHA 16

17 DADOS CLÍNICOS: NÚMERO: NOME DA CRIANÇA: 23. CPO D: CPOD 24. ceo-d: CEOD 25. IPV: IPV 26. ISG: ISG 27. HIGIENE CORPORAL DIÁRIA (fazer uma média): HCD (1) SATISFATÓRIA = (2) MEDIANA = (3) DEFICIENTE = 17

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X) SAÚDE

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