REAÇÕES ORGÂNICAS 2007 WAGNER OLIVEIRA AULA 1 REAÇÕES ORGÂNICAS FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REAÇÕES ORGÂNICAS 2007 WAGNER OLIVEIRA AULA 1 REAÇÕES ORGÂNICAS FUNDAMENTOS TEÓRICOS"

Transcrição

1 REAÇÕES RGÂNIAS 2007 WAGNER LIVEIRA AULA 1 REAÇÕES RGÂNIAS FUNDAMENTS TEÓRIS 1.0 Introdução estudo das reações orgânicas pode ser feito de várias formas. A maioria dos autores prefere discutir primeiramente os aspectos teóricos pertinentes ao tipo de cisão que pode ocorrer numa ligação química bem como os efeitos eletrônicos que podem estar envolvidos nessas quebras. Nesse contexto faz-se necessário o entendimento de como ocorre de fato uma reação. Qualquer que seja a reação orgânica (ou inorgânica), esta envolve o mesmo processo mecanístico: no início deve haver contato e afinidade entre os reagentes. Em segundo lugar, mesmo que haja contato e afinidade, deve haver uma energia mínima necessária para se alcançar o que chamamos de estado de transição. Nesse momento temos uma reação propriamente dita. Supondo que estas condições sejam obedecidas, todas as reações se processam a partir do rearranjo molecular dos reagentes participantes para se converter em produtos. Em outras palavras, de forma resumida, deve haver quebra de ligações entre os reagentes e formação de novas ligações nos produtos Quebra das ligações (cisão homolítica e heterolítica) De uma forma simples, as ligações químicas podem se romper de duas maneiras: homolítica ou heteroliticamente. A quebra homolítica (homólise) é definida como sendo a quebra homogênea de uma ligação covalente normal, ou seja, o par de elétrons envolvido na ligação química é dividido de maneira equivalente. Numa quebra homolítica formam-se espécies extremamente instáveis e reativas chamadas de radicais. bserve o exemplo: luz A B A B calor radicais Veja que uma homólise é sempre promovida pela ação de luz, calor e/ou peróxido. utros exemplos seriam: 4 l 2 luz calor luz calor 2l Por outro lado, a quebra heterolítica (heterólise) é definida como sendo a quebra heterogênea de uma ligação covalente normal, ou seja, o par de elétrons compartilhado na ligação química pertencerá a somente um dos elementos participante da ligação. Numa quebra heterolítica formam-se espécies distintas denominadas eletrófilo e nucleófilo. Veja o exemplo abaixo:

2 eletrófilo A Acido B Lewis A B nucleófilo Pelo esquema descrito, devemos ser capazes de perceber que: 1. A heterólise ocorre pela ação de um ácido de Lewis; 2. eletrófilo formado é uma espécie deficiente de elétrons, portanto pode funcionar como ácido de Lewis; 3. nucleófilo formado é uma espécie com excesso de elétrons, portanto pode funcionar como uma base de Lewis. Um exemplo seria: Br nucleófilo Br carbocátion terciário (eletrófilo) Dessa maneira, conhecendo-se os tipos de cisões e os respectivos tipos de reagentes formados nas reações orgânicas, podemos entender o caminho mais provável pelo qual uma reação se processou. Em outras palavras, podemos prever o seu mecanismo Efeitos eletrônicos indutivos e mesoméricos doadores e retiradores de elétrons As quebras homolíticas e heterolíticas ocorrem nas reações orgânicas de maneira mais ou menos previsível. Na verdade, existem fatores eletrônicos que indicam a posição mais provável de ocorrência de uma possível quebra. Estes efeitos eletrônicos podem ser de caráter indutivo ou de caráter mesomérico. a) Efeitos indutivos Efeitos indutivos são efeitos eletrônicos resultantes da diferença de eletronegatividade entre os elementos participantes de uma ligação. s efeitos indutivos podem ser doadores de elétrons (I - ) ou retiradores de elétrons(i ). Vejamos os seguintes casos: 2 F 2 l 2 2 l No caso dos haletos de alquila acima, percebemos que a alta eletronegatividade do flúor e do cloro em relação ao carbono cria um dipolo permanente. Essa polarização da ligação carbono-haleto é o sítio reacional dos haletos de alquila, ou seja, havendo uma quebra qualquer, fatalmente será nessa ligação. omo os haletos atraem para junto de si o par de elétrons da ligação covalente, dizemos que os haletos exercem um efeito indutivo retirador de elétrons (I ). É importante frisar que o efeito indutivo retirador (e também o doador) de elétrons diminui à medida que o tamanho da cadeia carbônica aumenta. Ainda podem existir efeitos indutivos que agem no sentido inverso, ou seja, doam elétrons à cadeia carbônica. bserve as situações:

3 2 MgBr No caso do brometo de etilmagnésio, o carbono está ligado ao magnésio (elemento extremamente eletropositivo) e surge então um dipolo permanente. Mas agora o magnésio tende a doar os elétrons da ligação carbono-magnésio para o próprio carbono. Assim, aumenta a densidade eletrônica da cadeia carbônica, tornando-a um nucleófilo em potencial. No caso do carbocátion terciário (carga positiva localizada num carbono terciário) existe um efeito indutivo doador de elétrons proveniente dos grupos metila. Esse efeito atua no sentido de minimizar a deficiência de elétrons do carbono terciário e assim torná-lo o mais estável possível. b) Efeitos mesoméricos Efeitos mesoméricos são efeitos eletrônicos resultantes do fenômeno de ressonância num composto conjugado qualquer. Analogamente, os efeitos mesoméricos podem ser doadores de elétrons (M - ) ou retiradores de elétrons (M ). Entretanto, para um bom entendimento dos efeitos mesoméricos e estruturas de ressonância, que são muito importantes em nosso estudo de reações orgânicas, é necessário conhecermos com riqueza de detalhes um conceito chamado de carga formal. A carga formal de um átomo é um balanço contábil de elétrons que este possui em ligações covalentes. Este conceito é de grande utilidade, pois nos permite obter as estruturas de Lewis mais adequadas para uma molécula qualquer. A partir daí, podemos identificar os sítios ativos eletrofílicos e nucleofílicos de grande parte das substâncias orgânicas. Assim a carga formal de um elemento pode ser calculada da seguinte forma: arga formal = número da família (número de ligações covalentes número de elétrons não ligantes). Vejamos os exemplos: N 0 1 N Uma vez compreendido o conceito de carga formal, podemos dar ênfase ao nosso estudo de efeitos mesoméricos doadores e retiradores de elétrons. Para que um composto possa apresentar um efeito mesomérico qualquer é necessário que este composto possua conjugação. onjugação nada mais é do que um sistema de ligações simples e duplas alternadas (pares de elétrons não ligantes também podem fazer parte da conjugação) onde haverá um deslocamento de elétrons em torno de um sistema paralelo de orbitais p puros. bserve o exemplo: S 0 2 N N 1

4 Nesse caso, a partir do conceito de carga formal, podemos observar que existe uma estrutura de Lewis onde o carbono adquire carga formal positiva e o oxigênio carga formal negativa. argas formais essas adquiridas pelo deslocamento de elétrons pi num sistema conjugado. Nessa situação, a cadeia carbônica perde elétrons por ressonância, daí chamamos esse fenômeno de efeito mesomérico retirador de elétrons. Vejamos uma segunda situação: N 2 2 N 2 Nessas estruturas de ressonância podemos perceber que o carbono adquire carga formal negativa e o nitrogênio carga formal positiva. Esse efeito mesomérico aumenta a densidade eletrônica do sistema conjugado, e portanto, chamamos de efeito mesomérico doador de elétrons. É importante frisar que grupos saturados que possuem pares de elétrons não ligantes, quando diretamente ligados a um sistema conjugado, exercerão um efeito mesomérico doador de elétrons. Da mesma forma, grupos insaturados quando diretamente ligados a um sistema conjugado, exercerão um efeito mesomérico retirador de elétrons. Resumidamente temos: Grupos doadores de elétrons N S X Grupos retiradores de elétrons R S R N

5 AULA AIDEZ E BASIIDADE DE MPSTS RGÂNIS 1.1.Introdução conhecimento prévio do caráter ácido ou básico de uma substância orgânica ou inorgânica qualquer é arma valiosa para facilitar o entendimento de inúmeras reações. Praticamente todas as reações envolvem um processo ácido-base. Daí a importância de conhecermos os conceitos ácido-base vigentes hoje em dia Ácido-base de Arrhenius Ácidos são compostos que, em água, são capazes de produzir unicamente íons hidrônio ( 3 ) como cátions. Dessa forma, temos no processo abaixo a reação de ionização do brometo de hidrogênio. Br (l) 2 (l) 3 (aq) Br - (aq) bserve que o brometo de hidrogênio em água gera íons 3 como único cátion. Seguindo a mesma linha de raciocínio temos que: Bases são compostos que, em água, são capazes de produzir unicamente íons hidroxila ( - ) como ânions. A partir dessa definição tem-se: Na (s) Na (aq) - (aq) 1.3. Ácido-base de Bronsted-Lowry Ácidos são compostos capazes de doar prótons ( ) e bases são compostos capazes de receber prótons ( ). Exemplificando, temos: Br (l) 2 (l) 3 (aq) Br (aq) doa próton recebe próton doa próton recebe próton conceito ácido-base de Bronsted-Lowry evolui em relação ao conceito de Arrhenius por vários motivos: 1 0 ) Não existe a necessidade do solvente ser água, basta que seja um aceptor de próton ( ); 2 0 ) Traz à tona o conceito de par ácido-base conjugado que é de grande utilidade no estudo da acidez e basicidade. Senão vejamos: ácido 1 base 1 ácido 2 Br (l) 2 (l) 3 (aq) base 2 Br (aq)

6 1.4. Ácido-base de Lewis Segundo Lewis: Ácido é toda espécie capaz de receber pares de elétrons e base toda espécie capaz de doar pares de elétrons. Dessa forma, o conceito de Lewis para ácidos e bases elimina a necessidade do solvente ser aceptor de prótons (conceito de Bronsted-Lowry). Temos apenas substâncias que sejam capazes de doar ou receber pares de elétrons. Br (l) 2 (l) 3 (aq) Br - (aq) Que corresponde a Br Ácido Base Br utro exemplo típico é a seguinte reação: N 3 BF 3 N 3 BF 3 Base Ácido hegamos então num momento importante do nosso estudo de ácidos e bases: conceito ácido-base de Lewis é mais abrangente que os demais vistos até aqui e acarreta que um ácido de Arrhenius fatalmente será um ácido de Bronsted-lowry e de Lewis. Entretanto, observe que a recíproca não é verdadeira, ou seja, um ácido de Lewis não necessariamente será um ácido de Bronsted-Lowry ou de Arrhenius omparando a acidez e basicidade de compostos orgânicos Algumas classes funcionais de compostos orgânicos possuem caráter ácido ou básico mais acentuado. Portanto, é fundamental termos uma breve noção de quais classes de substâncias seriam essas e que fatores podem contribuir para aumentar ou diminuir a acidez ou a basicidade de um composto orgânico. Experimentalmente, sabe-se que os ácidos carboxílicos, fenóis, álcoois e alcinos verdadeiros possuem, nessa ordem, caráter ácido decrescente. Portanto temos: Ácido carboxílico > Fenóis > Água > Álcoois > Alcinos verdadeiros É lógico que essa ordem de acidez decrescente deve ser utilizada apenas de forma empírica, quer dizer, nem sempre esta ordem será obedecida. Vários fatores podem interferir no sentido de aumentar ou diminuir a acidez ou basicidade dessas classes funcionais. Fatores eletrônicos e estruturais são os mais importantes e serão vistos adiante. A grandeza que mede a força de um ácido (ou de uma base) é uma constante chamada de constante de acidez que representamos por K a (ou constante de basicidade, K b, no caso das bases). Define-se a constante de acidez da seguinte forma:

7 X X K a = X / X bserva-se pela relação matemática descrita que quanto maior a quantidade de produzida maior o valor de K s e portanto, maior a acidez. Ás vezes, o valor de K a é tão grande (ou tão pequeno) que se torna conveniente utilizar uma segunda grandeza chamada de pka que é definida como sendo logk a. Assim temos uma relação inversa, ou seja, quanto menor o valor de pka maior a acidez. Resumindo temos: Quanto maior a concentração de maior o valor de K a menor o valor de pka maior a acidez Em relação a basicidade dos compostos orgânicos também existem algumas funções que possuem caráter básico acentuado. Destacam-se as aminas, especialmente as alifáticas, por possuírem um par de elétrons não ligantes e funcionarem como bases de Lewis. A análise da força básica de uma substância orgânica é feita de várias formas. Podemos avaliar o valor de K b (ou então de pkb) e decidir qual será a base mais forte Fatalmente, a mais didática delas é a seguinte: Quanto mais forte um ácido, mais fraca a base conjugada e vice-versa. Dessa forma, se determinada substância possui caráter ácido acentuado, sua base conjugada será fraca. Analogamente, se uma substância possui caráter ácido pequeno, com certeza sua base conjugada é forte Fatores que afetam a acidez e basicidade dos compostos orgânicos. No momento, para avaliarmos a força ácida (ou básica) de um composto orgânico nos é suficiente saber que a acidez-basicidade é função da estrutura da molécula e do que chamamos efeitos eletrônicos. As características estruturais de uma molécula aliada aos efeitos eletrônicos predominantes em cada caso que determinam quão ácida ou básica será uma substância. Existem dois tipos de efeitos eletrônicos a saber: retirador de elétrons e doador de elétrons. s grupos retiradores de elétrons mais comuns são: X(haletos), N 2, S 3 e F 3 (aumentam a acidez) e os grupos doadores de elétrons mais comuns são R(alquila), --, -N- (diminuem a acidez). Veja os exemplos: Ka = 1, l 2 l 2 Ka = 1, Percebe-se pelo valor de K a que o ácido cloroacético é ácido mais forte que o ácido acético. Isto se deve ao fato de que o cloro, por ser mais eletronegativo, exerce um efeito retirador de elétrons. Fazendo assim com que a ligação - se torne mais fraca e possa ser rompida com maior facilidade. Dessa forma aumenta a [ ] e o valor de K a. bserve um segundo exemplo:

8 Ka = 5, Ka = 1, Ka = 7, N 2 N 2 omo o valor de K a do p-nitrofenol é o maior, este é o mais ácido. Sendo o valor de K a do p-metilfenol o menor de todos, este é o menos ácido. bserve que o grupo nitro (N 2 ) exerce um efeito retirador de elétrons, enfraquecendo a ligação - fenólica e aumentando a acidez enquanto o grupo metil ( ) exerce um efeito doador de elétrons, fortalecendo a ligação - fenólica e diminuindo a acidez. Partindo-se dos valores de K a podemos perceber que o ácido o-nitrofenol é cerca de 800 vezes mais ácido que o fenol, não substituído. ácido o-metilfenol, por outro lado é apenas cerca de 50 vezes menos ácido que o fenol não substituído. Isto se deve ao fato de que as intensidades dos efeitos eletrônicos atuantes nessas moléculas serem diferentes. Dessa forma, podemos facilmente perceber que a influência de um grupo doador ou retirador de elétrons no que diz respeito a acidez ou basicidade está diretamente relacionada com o forma pelo qual estes elétrons são atraídos ou repelidos. Mais adiante teremos a oportunidade de avaliar estes efeitos eletrônicos distintos como indutivos (gerados principalmente por uma diferença de eletronegatividade) e mesoméricos (gerados pelo fenômeno da ressonância).

9 EXERÍIS DE SALA (AULAS 1 E 2) 1) (UFG). Techenius, em 1671, afirmou que não há nada no universo além de ácidos e bases, a partir dos quais a natureza compõe todas as coisas. Sobre ácidos e bases é correto afirmar: 01. Segundo Arrhenius, ácidos são todas as substâncias que possuem hidrogênio e reagem com água. 02. Segundo Brönsted, ácido é qualquer substância capaz de doar um próton. 04. As espécies químicas ¹, u², All 3 e N 3 são todas ácidos de Lewis. 08. A força de um ácido ou de uma base diminui com o aumento de sua capacidade de ionização em água. 16. Quanto mais forte é o ácido, mais fraca é a sua base conjugada. 2) (ITA-SP) hamamos a conceituação de ácido-base segundo Arrhenius de I, a de Lowry-Brönsted de II e a de Lewis de III. onsideramos a reação do íon cúprico com quatro moléculas de água para formar o composto de coordenação [ u( 2 ) 4 ] 2 (aq). Esta é uma reação de um ácido com uma base segundo: a) I e II b) I e III c) Apenas II d) II e III e) Apenas III 3) (Med. atanduva-sp) Segundo a teoria de Brönsted-Lowry sobre ácidos e bases, uma espécie anfiprótica é capaz de doar e aceitar próton, isto é, pode atuar como ácido e como base. Assinale a alternativa que contém uma espécie química que não pode ser anfiprótica: a) 2 b) N 4 c) l d) N 3 e) N 3 4) (UFPR) São dadas as equações: 2 S 4 2K K 2 S (l) N 3 F 2 N - 3 F¹ - 2 S 4 F S F¹ All 3 l -1-1 Aul 4 om relação aos conceitos ácido-base, é correto afirmar que: 01.A equação I é uma reação ácido-base segundo Arrhenius. 02.Apenas as equações I, II e III são reações ácido-base segundo Brönsted-Lowry. 04.Todas as equações representam reações ácido-base segundo Lewis. 08. Nas equações I e III, o 2 S 4 age como ácido de Lewis. 16. Na equação IV, o l -1 age como base de Lewis. 32. Na equação II, o F age como ácido de Brönsted-Lowry. 5) (UFG) Radicais são espécies químicas com pelo menos um elétron desemparelhado. onsiderando esse conceito e os exemplos abaixo, é correto afirmar: l II. III. I. 01.Radicais podem ser obtidos por cisões heterolíticas.

10 02.s radicais são instáveis e eletricamente são negativos. 04. s radicais são muito reativos, podendo reagir com outros radicais ou com moléculas. 08. Reagindo I com II, forma-se um cloreto de alquila. 16. Uma cetona pode ser obtida reagindo I com III. 32. Da combinação de II com III, forma-se um derivado halogenado de massa molecular igual a 32. 6) (UFS) A noção de agente nucleófilo e agente eletrófilo, em reação orgânicas, envolve os conceitos de ácidos e base de Brönsted-Lowry. Assinale a(s) espécie(s) que podem funcionar como agente nucleófilo. 01.¹ - 02.R¹ - (R= radical orgânico) 04. : N Znl ¹ 7) (PU-PR) Sobre as estruturas abaixo se fazem as afirmações: N 2 N 2 N 2 N 2 (1) (4) (2) (3) I. Elas diferem apenas na localização dos pares de elétrons. II. A deslocalização do par eletrônico do nitrogênio para o anel benzênico justifica por que as aminas aromáticas são bases mais fracas que as aminas alifáticas. III. As estruturas 2,3 e 4 evidenciam as posições mais suscetíveis de ataque eletrolítico, indicando que o grupo -N 2 é o orientador orto-para nas reações de substituição eletrofílica. IV. Elas representam as estruturas de ressonância do composto anilina. São verdadeiras: a) I, II e III b) II, III e IV c) I, II, III e IV d) I e IV e) II e III 8) (Mack-SP) om relação ao íon abaixo, podemos afirmar: a) é um carbocátion. b) formou-se por cisão heterolítica. c) é estável. d) o átomo de carbono é menos eletronegativo que o átomo de hidrogênio. e) formou-se por cisão homolítica. 9) Explique por que o ácido 2 S é mais forte que o ácido 2, com base na eletronegatividade dos elementos. 10) Sabendo que as reações abaixo se processam predominantemente no sentido indicado (direto), coloque os ácidos envolvidos nas três reações em ordem crescente de força. N N 3 N 4 l -

11 l 2 3 l - 3 N - N 2 11) Indique o ácido e a base de Lewis nas reações abaixo. 2 l u 2 N a) 4N 3 N u N b) All 3 l - l Al N l l -1 12) Em relação aos conceitos de ácido e base, explique: a) Em que ponto o conceito de Brönsted e Lowry é mais amplo que o de Arrhenius? b) E m que ponto o conceito de Lewis é mais amplo que o de Brönsted e Lowry? 13) É muito comum hoje em dia nos defrontarmos com anúncios que prometem retardar o envelhecimento da pele e do organismo como um todo, à custa de cremes ou comprimidos que combatem os chamados radicais livres. Em relação a esse assunto, responda: a) que são radicais livres? b) Por que são eletricamente neutros? c) que se pode dizer sobre a polaridade dos compostos que sofrem cisão homolítica? d) ite um grupo funcional que ilustre a resposta fornecida no item anterior. e) Mostre a formação do radical isopropil a partir do propano. 14) lassifique as entidades químicas abaixo em eletrófilos, nucleófilos ou radicais livres. N - F F B F l ) Em relação aos efeitos eletrônicos que influem nas reações químicas, explique: a) Qual a diferença entre o efeito indutivo negativo e o efeito indutivo positivo? b) Quais os principais radicais que provocam o efeito indutivo negativo e o efeito indutivo positivo? c) Qual a diferença entre o efeito mesômero negativo e o efeito mesômero positivo? d) Quais os principais radicais que provocam o efeito mesômero negativo e efeito mesômero positivo? 16) Explique os conceitos de ácido de Arrhenius, de Brönsted e Lowry e de Lewis tomando sempre como exemplo a reação química abaixo: l 2 3 l -

12 17) Indique o ácido e a base de Lewis nas reações abaixo. l a) Fel 3 l 2 l Fe l l l b) Fe 2 6 N -1 N N N Fe N N N N N 18) Na base orgânica piridina, 5 5 N, é possível a substituição de um átomo de hidrogênio por vários grupos, formando-se o composto X 5 4 N, onde X pode ser um átomo, como o l, ou um grupo, como o. Na tabela a seguir aparecem os valores de K a de diversas piridinas substituídas: N N l l - -4 X X Átomo ou grupo X K a do ácido conjugado N 2 5, l 1, , , a) Suponha que cada ácido conjugado seja dissolvido em água bastante para se ter uma solução 0,05molL -1. Que solução terá o p mais elevado? E o p mais baixo? Justifique sua resposta. b) Qual entre as piridinas substituídas é a base de Bronsted mais forte? E qual a base de Bronsted mais fraca? Justifique sua resposta. 19) (UF-1997) ácido 2-aminopropanóico (Alanina), é um α-aminoácido, que pode formar ligações peptídicas dando origem a proteínas, quando o número de aminoácidos polimerizados é muito grande. A fórmula estrutural da Alanina é apresentada abaixo: N 2 Alanina Analisando a figura acima: a) Mostre os grupos funcionais presentes, com o nome das respectivas funções e indique o hidrogênio mais ácido. Justifique. b) Apresente, utilizando fórmulas estruturais, a equação da reação entre duas moléculas de Alanina, produzindo um dipeptídeo e uma molécula de água. 20) (UNIAMP-SP) Quando ingerimos uma substância qualquer, alimento ou remédio, a sua absorção no organismo pode se dar através das paredes do estômago ou do intestino. p no intestino é 8,0 e no estômago 1,5 aproximadamente. Um

13 dos fatores que determinam onde ocorrerá a absorção é a existência ou não de carga iônica na molécula da substância. Em geral, uma molécula é absorvida melhor quando não apresenta carga, já que nessa condição ele se dissolve na parte apolar das membranas celulares. Sabe-se que o ácido acetilsalicílico (aspirina) é um ácido fraco e que o p-aminofenol, um outro antitérmico, é uma base fraca. a) omplete a tabela abaixo com as palavras alta e baixa, referindo-se às absorções relativas das substâncias em questão. Local de absorção Aspirina p-aminofenol Estômago Intestino b) Sabendo-se que a p-hidroxiacetanilida (paracetamol), que também é um antitérmico, é absorvida eficientemente tanto no estômago quanto no intestino, o que pode ser dito sobre o caráter ácido-base dessa substância? 21) (UF-1997) omprimidos efervescentes utilizados no tratamento da azia, má digestão e ressaca, têm como principais ingredientes o bicarbonato de sódio (Na 3 ) e o ácido acetilsalicílico ( ), os quais, em solução aquosa, reagem liberando dióxido de carbono ( 2 ). a) Dê a equação química balanceada do processo de liberação do 2. b) onsiderando que em um comprimido exista 1,79g, de ácido acetilsalicílico, calcule a quantidade, em gramas, de bicarbonato de sódio necessária para liberar 0,43g de 2. c) Dê nomes e fórmulas estruturais para os compostos (produtos e reagentes) da reação química de liberação de 2. 22) A substância conhecida como GABA (ác. gama-aminobutírico) está naturalmente presente em nosso organismo, sendo de fundamental importância para o bom funcionamento do sistema nervoso. Distúrbios no metabolismo desse composto podem provocar crises convulsivas. nome do GABA, segundo as regras da IUPA, é ácido 4-amino-butanóico. a) Escreva a formula estrutural do gaba. b) Equacione a reação do gaba com K. c) Equacione a reação do gaba com Br.

14 AULAS 3, 4 E 5 REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃ EM ALANS, ALETS DE ALQUILA E MPSTS ARMÁTIS AULA REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃ EM ALANS 1.1. Introdução s alcanos (ou parafinas) por possuírem apenas ligações carbono-carbono ou carbono hidrogênio são dotados de pouca reatividade mediante reagentes eletrofílicos ou nucleofílicos e por isso sofrem apenas reações de substituição de nível radicalar. s alcanos de uma maneira geral podem sofrer halogenação (reação de X 2 na presença de luz), nitração (reação com N 3 na presença de luz) e sulfonação (reação com 2 S 4 na presença de luz). processo mecanístico ocorre de forma semelhante uma vez que todas as reações descritas se processam pelo mesmo meio reacional. primeiro momento do processo reacional consiste da formação de um radical extremamente instável e reativo que é capaz de romper homoliticamente a ligação carbono-hidrogênio. Importante observar que essa ligação rompida deve gerar o radical alquila mais estável e, portanto, de menor teor energético. Em seguida o radical alquila gerado ataca uma molécula do reagente em questão para formar o produto substituído alogenação de alcanos processo reacional pode ser resumido da seguinte forma: X 2 luz 2X formação de um radical R R X X 2 R RX X X Ataque ao hidrogênio que gera o radical alquila mais estável Ataque a molécula de haleto gerando um haleto de alquila e um radical que será aproveitado na etapa anterior Dessa forma, exemplos de reações de halogenação seriam: Br luz 4 2 Br Br 2 l luz 2 l l l 2 l luz 2 2 l É importante observar que existe uma ordem de prioridades no que diz respeito a substituição aos hidrogênios do alcano correspondente. Esta ordem seria: terciário > secundário > primário. utro aspecto importante é que se a reação permanecer por um período de tempo extenso haverão polissubstituições no alcano.

15 1.3. Nitração de alcanos Processo reacional que consiste na reação de alcanos e ácido nítrico (N 3 ) na presença de luz. produto formado é um nitrocomposto onde o hidrogênio a ser substituído segue a mesma ordem de prioridades para a halogenação. Dessa forma teremos: 4 N luz 3 N N luz 3 2 N 2 2 N 3 luz N Sulfonação de alcanos Processo reacional semelhante ao discutido no item anterior, a única diferença é que o ácido utilizado é o ácido sulfúrico na presença de luz. produto formado é um ácido sulfônico. 4 2 S 4 luz S S 4 luz S S 4 luz 2 S

16 AULA REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃ EM ALETS DE ALQUILA 2.1. Introdução aletos de alquila na presença de base forte em meio aquoso podem sofrer reações de substituição da seguinte forma: R X B - R B X - onvém observar que a reação se processa pela ação de um agente nucleófilo forte (base de Lewis) e pode ocorrer de duas maneiras distintas: Sn 1 (substituição nucleofílica de primeira ordem) e Sn 2 (substituição nucleofílica de segunda ordem). É importante compreender o mecanismo de substituição de haletos de alquila através de um estudo detalhado da estrutura do substrato e condições reacionais. Dessa forma vejamos: 2.2. Substituição nucleofílica de primeira ordem (Sn 1 ) bserve a reação do cloreto de terc-butila em Na aquoso: l Na 2 Nal Experimentalmente verifica-se que a velocidade da reação descrita acima pode ser medida através da expressão: V= K[haleto]. Pode-se perceber pela expressão da velocidade que a etapa determinante da reação (etapa que possui maior energia de ativação) depende apenas da concentração do haleto terciário. Portanto, o mecanismo proposto para essa reação deve conter na etapa determinante da velocidade apenas o haleto terciário. Atualmente a proposta mecanistica mais aceita é a seguinte: I. l l etapa lenta II. etapa rápida Veja que o mecanismo descrito se inicia com a heterólise da ligação haletocarbono formando um carbocátion estável. Em seguida o ataque nucleofílico da base existente no meio para gerar o produto esperado (álcool). Importante notar que a quebra heterolítica é uma etapa endotérmica e por isso de maior energia de ativação que a segunda etapa constituída de um processo exotérmico. Daí a quebra heterolítica ser a etapa lenta e portanto, determinante da velocidade. Um gráfico de energia versus coordenada de reação seria o seguinte:

17 Importante notar que numa Sn 1, havendo a possibilidade de formação de moléculas quirais, o produto formado será constituído de um racemato. É fácil explicar esse resultado analisando-se a estrutura trigonal do carbocátion formado. ataque nucleofílico da base pode se dar dos dois lados desse intermediário, logo, obtém-se uma mistura racêmica Substituição nucleofílica de segunda ordem (Sn 2 ) bserve a reação do cloreto de etila em Na aquoso: 2 l Na Nal Experimentalmente verifica-se que a velocidade da reação em termos de concentração pode ser medida pela expressão: V=K[haleto][base]. Pela expressão da velocidade, é de se esperar que a etapa determinante da velocidade seja constituída do haleto e da base em questão. A proposta mecanística em vigor hoje é a de uma etapa sincronizada através da formação de um estado de transição onde a ligação carbono-haleto se rompe de forma que haverá a formação de uma ligação carbono-oxigênio simultaneamente. Teremos que: 2 l 2 l l Estado de transição gráfico de energia versus coordenada de reação seria: abe aqui um último comentário importante: Na Sn 2, havendo a possibilidade de formação de um centro quiral, este sofrerá inversão de configuração. bserve o exemplo:

18 2 l 2 Entretanto, surge um questionamento a ser feito: omo saber se uma reação de substituição nucleofílica se processará via Sn 1 ou Sn 2. De fato, a estrutura do substrato que for adequada para a formação de um carbocátion estável irá formar produtos via Sn 1. Isto ocorre principalmente em haletos terciários e alguns secundários. A reação de substituição via Sn 2 ocorrerá principalmente em haletos de alquila primários onde o impedimento espacial é pequeno. l AULA 5 REAÇÕES DE MPSTS ARMÁTIS 1.0. Introdução Quando tratamos de compostos insaturados como o benzeno, é de se esperar que estes sofram reações de adição tais como os alcenos. Entretanto deve-se levar em consideração a estabilidade relativa obtida pelo benzeno através das suas estruturas de ressonância. Dessa forma a aromaticidade do benzeno é fator determinante na reatividade observada para compostos aromáticos. Experimentalmente sabe-se que as reações características de compostos aromáticos são as reações de substituição eletrofílica. Avaliando-se a estrutura do benzeno, podemos perceber que a nuvem eletrônica deslocalizada de elétrons pi confere ao mesmo um caráter nucleofílico acentuado. Torna-se claro, portanto, porque o benzeno é reativo na presença de eletrófilos Reações de substituição eletrofílica no benzeno De uma forma geral e resumida, o benzeno pode reagir por substituição segundo cinco classes reacionais: halogenação, nitração, sulfonação, alquilação e acilação. As propostas mecanísticas para as cinco reações são semelhantes e ocorrem da seguinte forma:

19 E E E I. E II. E B E B Íon arênio bserve que a primeira etapa envolve o ataque nucleofílico do benzeno ao eletrófilo que é gerado frequentemente pela ação de um ácido de Lewis. corre então a formação de um íon arênio não-aromático. Em seguida, a base conjugada do ácido de Lewis restaura a aromaticidade que outrora fora perdida através do ataque nucleofílico ao hidrogênio ligado ao mesmo carbono onde se localiza o eletrófilo. a) alogenação do benzeno Reação de substituição eletrofílica onde um dos hidrogênios do benzeno é substituído por um haleto (F, l, Br ou I) pela ação de um ácido de Lewis específico. Esquematicamente temos: Ex.: X 2 AlX 3 FeX 3 Br 2 AlBr 3 FeBr 3 l 2 All 3 Fel 3 X X Br Br l l I I 2 ul 2 I É importante notar que nos casos da bromação e cloração, os ácidos de Lewis utilizados agem da mesma forma para promover a formação do eletrófilo. Porém no caso da Iodação a formação do eletrófilo se dá através de uma reação redox.

20 Br Br FeBr 4 δ δ l l Fel 4 δ δ I 2 2 u 2 2I Br l 2u I. Mecanisticamente temos: Br 2 FeBr 3 FeBr 4 Br Br II. Br Br III. FeBr 4 Br Br s demais mecanismos são iguais, portanto não há necessidade de serem mostrados. b) Nitração do benzeno Reação de substituição eletrofílica onde um dos hidrogênios do benzeno é substituído por um grupo nitro ( -N 2 ). Tal reação ocorre pela ação de uma mistura de ácido nítrico e sulfúrico concentrados. eletrófilo gerado nesse processo é o íon nitrônio (N 2 ). De forma genérica temos: 2 S 4 N 2 N 3 2 mecanismo proposto para a nitração é descrito da seguinte forma:

21 - I. N 3 2 S 4 S 4 2 N 2 Íon nitrônio N 2 II. N 2 N 2 - III. S 4 N 2 2 A nitração do benzeno é reação de grande importância, pois é a precursora de um processo industrial de tem como objetivo a produção de arilaminas (corantes e agentes farmacológicos) através da redução por ferro metálico em meio ácido ou Snl 2 em meio ácido e depois em meio alcalino. N 2 N 2 Fe/l 1. Snl 2, c) Sulfonação do benzeno Substituição eletrofílica onde o grupo sulfônio (-S 3 ) substitui um dos hidrogênios do benzeno. Este processo ocorre pela ação de ácido sulfúrico fumegante (mistura de S 3 e 2 S 4 concentrado). Interessante notar que a sulfonação é reversível, e por isso, as condições reacionais podem favorecer a sulfonação (ácido forte) ou a dessulfonação (solução diluída à quente). Mecanisticamente temos: - I. S 3 2 S 4 S 4 S 3 II. S 3 S 3 III. S 3 - S 4 S 3 2 Semelhante aos nitrocompostos aromáticos, os ácido benzenossulfônicos são importantes intermediários na síntese de fármacos (sulfanilamidas, por exemplo) e fenóis (fusão alcalina).

22 S 3 1. Na(300 0 ) 2. 3 d) Alquilação de Friedel-rafts Reação de substituição eletrofílica aromática que consiste na troca de um dos hidrogênios do benzeno por um grupo alquila. Forma como produto alquilbenzenos e é promovida pelo tratamento de um haleto de alquila na presença de um ácido de Lewis (frequentemente AlX 3 ou FeX 3 ). Esquematicamente temos que: R R X AlX 3 X FeX 3 Exemplo desse tipo de reação seria: All 3 l l Fel 3 As alquilações de Friedel-rafts apresentam algumas limitações provenientes de vários fatores. Dentre eles, podemos destacar: I. Não ocorrem alquilações quando o benzeno possui substituintes retiradores de elétrons como NR 3, -N 2, -N, -S 3, -, -, - 2, - 2 e grupos aminos e seus derivados (-N 2, -NR, NR 2 ); II. Polialquilações indesejadas; III. Rearranjos Para as reações de Friedel-rafts, inerentes às alquilações, a proposta mecanística mais aceita é: Mecanismo de alquilação partindo-se do 2-cloropropano na presença de cloreto férrico: I. Fel 3 l II. III. Fel 4 - l

23 e) Acilação de Friedel-rafts Reação de substituição eletrofílica que consiste na troca de um dos hidrogênios do benzeno por um grupo acila (-R). Esta reação se processa pela ação de um haleto (cloreto frequentemente) de ácido na presença de ácido de Lewis adequado (AlX 3 ou FeX 3 ). s produtos formados são arilcetonas. Esquematicamente temos: R X AlX R 3 X FeX 3 Diferentemente das alquilações de Friedel-rafts nas acilações não ocorrem rearranjos ou reações paralelas indesejadas. Entretanto, a inclusão do grupo acila no anel aromático, inviabiliza uma posterior reação de substituição eletrofílica por se tratar de um anel que possui um grupo retirador de elétrons. A proposta mecanística mais aceita consiste em: I. 2 II. Br FeBr FeBr III. 2 FeBr 4-2 l 2.0. Substituições eletrofílicas em compostos aromáticos monossubstituídos: Quando um composto aromático qualquer monossubstituído passa por uma segunda substituição eletrofílica, a velocidade da reação de substituição é afetada pela natureza do grupo substituinte (S). Existem grupos que aumentam a velocidade da reação de substituição (grupos ativantes) e grupos que diminuem a velocidade da reação (desativantes). utro aspecto a ser levado em consideração é a orientação dessa segunda substituição. á grupos que orientam a substituição preferencialmente para as posições orto e para ( orientadores orto-para) e grupos que orientam a substituição para a posição meta (orientadores meta). Portanto torna-se relevante observar quando um grupo age como ativante ou desativante e prever os prováveis produtos de orientação como ortopara ou meta. a) Grupos ativantes omo discutido anteriormente, grupos ativantes são aqueles que aumentam a velocidade da reação de substituição em comparação ao benzeno. Estes grupos agem esquematicamente da mesma forma: Aumentam a densidade eletrônica do benzeno seja

24 por efeito indutivo (menos pronunciado) ou por efeito mesomérico e por consequência aumentam o caráter nucleofílico do benzeno, tornando o ataque ao eletrófilo mais efetivo. Podem ser citados como grupos ativantes: grupos alquila, -, -R, -N 2, - NR, -NR 2, -S, -SR. b) Grupos desativantes São grupos que diminuem a velocidade da reação de substituição em comparação ao benzeno. Estes grupos, ao contrário dos ativantes, diminuem a densidade eletrônica do benzeno por efeito indutivo ou mesomérico, e portanto, diminuem o caráter nucleofílico do benzeno. s grupos desativantes mais importantes seriam: haletos, -N 2, -S 3, -NR 3, -F 3, --, --, -NR-. Importante observar que os grupos ativantes (exceto os grupos alquila) possuem pares de elétrons não ligantes que conjugam com o sistema aromático no sentido de doar elétrons. Ao passo que, os grupos desativantes (exceto os haletos) possuem insaturações conjugadas ao sistema aromático atuando de forma contrária, ou seja, no sentido de retirar elétrons. c) rientadores orto-para bserve as estruturas de ressonância do fenol: Pode-se perceber que as regiões onde há uma maior carga parcial negativa são as posições orto e para. Dessa forma, o eletrófilo preferencialmente irá se orientar para estas regiões. De fato observa-se que todos os grupos ativantes agem da mesma forma, ou seja, são orto-para orientadores. d) rientadores meta: bserve as estruturas de ressonância do nitrobenzeno: N N N N N Pode-se perceber que as regiões onde há uma maior carga parcial positiva são as posições orto e para. Assim, estas posições são desfavorecidas num processo que já é bastante desfavorável. Dessa forma, o eletrófilo preferencialmente irá se orientar para a posição meta. bserva-se que praticamente todos os desativantes orientam meta (exceto os haletos que orientam orto-para). Vejamos alguns exemplos desse tipo de reação:

25 N 2 N 2 S 3 N 2 2 S 4 S 3 S l All 3 N 2 N 2 2 S 3 Br 2 FeBr 3 N 3 2 S 4 Br S 3 N 2 l l All 3 l l 3 Exercícios de fixação Aulas 3, 4 e 5 1) (esgranrio-rj) No 3-metilpentano, cuja estrutura esta representada a seguir: 2 2 hidrogênio mais facilmente substituível por halogênio está situado no carbono de número: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 2) (UFPR) om relação ao processo químico: é correto afirmar que

26 2 2 l luz 2 Produtos utravioleta 01.Além do l, formam-se quatro produtos da monocloração, a saber: 1-clorobutano, 2-clorobutano, 3-clorobutano e 4-clorobutano. 02.Além do l, formam-se dois produtos da monocloração, a saber: 1-clorobutano e 2-clorobutano. 04. Dos produtos orgânicos formados, um apresenta isomeria óptica, tendo por sua vez dois isômeros opticamente ativos. 08. s produtos formados são de degradação, como, por exemplo, l 4 e l 2 2 l, visto que a luz decompõe a estrutura. 16. Trata-se de uma substituição via radicais livres uma vez que, em presença de luz ultravioleta, a cisão nas ligações covalentes é homolítica. 3) (UFE) Quantos compostos diclorados podem ser obtidos a partir do metilpropano? a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 4) (Fesp-SP) Quantos derivados monobromados se obtêm durante a bromação do 2- metilpentano a 300? a) 2 b) 4 c) 3 d) 6 e) 5 5) (UFS) Para efetuarmos uma cloração total de uma molécula de etano, deveremos utilizar quantas moléculas de cloro? a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 6 6) (UEL-PR) onsidere a reação de substituição: I All 3 I Se na reação o iodeto de metila for substituído por iodeto de etila, obter-se-á: a) tolueno b) naftaleno c) etibenzeno d) o-etiltolueno e) p-etiltolueno 7) (UFE) om relação à equação: l All 3 X l Podemos afirmar que estão corretas as seguintes alternativas: 01. Representa uma reação de acilação de Friedel-rafts. 02. cloreto de acetila é um reagente alquilante. 04. cloreto de alumínio é um ácido de Lewis e atua como catalisador. 08. composto X que se forma na reação é uma metilcetona. 16. Representa uma reação de substituição nucleofílica em anel aromático. 8) (esgranrio-rj) Se, pela síntese de Friedel-rafts, se deseja obter etil-fenil-cetona, deve-se reagir benzeno com cloreto de: a) propanoíla b) fenila c) propila d) benzoíla e) etanoíla.

27 9) (esgranrio-rj) A substituição de quatro átomos de hidrogênio do benzeno por quatro átomos de cloro fornece um numero de isômeros de posição igual a: a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 10) (FMS-SP) Quantos compostos diferentes monossubstituídos, podem ser obtidos quando se reage o naftaleno com o cloreto de metila? a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e)10 11) (Fuvest-SP) Fenol 6 5, é encontrado na urina de pessoas expostas a ambientes poluídos por benzeno, 6 6. Na transformação do benzeno em fenol ocorre: a) substituição no anel aromático. b) quebra na cadeia carbônica. c) rearranjo no anel aromático. d) formação de cicloalcano. e) polimerização. 12) (Mack-SP) Na reação de substituição eletrofílica na substância de fórmula genérica esquematizada a seguir, se A for radical S 3, N 2, ou, a reação ocorrerá respectivamente nas posições: A a) orto e para; meta; meta b) meta; orto e para; meta. c) orto e para; orto e para; meta. d) meta; meta; orto e para. e) meta; orto e para; orto e para 13) (Unifor-E) Na reação de nitração de etilbenzeno obtém-se mistura de: 2 5 N N 2 Pode-se portanto, afirmar que o radical etil é: a) meta dirigente b) orto e meta derigente c) orto e para dirigente d) meta e para dirigente e) orto, meta e para dirigente. 14) (UFBA) Das alternativas a seguir, a que contém somente grupos orientadores meta é: a) N 2, l, Br b) F 3, N 2, - c), N 2,

28 d) S 3 N 2, e), l, N 2 15) (UEPG-PR) Quando derivados do benzeno sofrem reações de substituição no anel aromático, os grupos ligados ao anel influem na formação dos produtos, agindo como orientadores das posições onde ocorrerão as substituições. Entre as alternativas, assinale a que contém apenas grupos que ligados ao anel, agirão preferencialmente como orientadores orto-para dirigentes. a) N 2 ; -N; - b) N 2 ; -; - c) l; -; - d) S 3 ; -; - e) ; -N 2 ; -l 16) (Mack-SP) Sobre a cloração do benzeno em presença de Fel 3, são feitas as afirmações: I. primeiro átomo de cloro substitui qualquer átomo de hidrogênio no anel. II. segundo átomo de cloro entra mais facilmente que o primeiro, pois este ativa a entrada do outro radical cloro. III. radical cloro ligado ao anel benzenico é meta dirigente. IV. radical cloro ligado ao anel benzênico é orto-para dirigente. São corretas somente as afirmações: a) I e III b) II e IV c) I, II e III d) II e III e) I, II e IV 17) (PU-PR) A monocloração do nitrobenzeno produz: a) o-cloro-nitrobenzeno. b) m-cloro-nitrobenzeno. c) p-cloro-nitrobenzeno. d) uma mistura eqüimolecular de o-cloro-nitrobenzeno, m-cloro-nitrobenzeno e p-cloronitrobenzeno. e) clorobenzeno. 18) (UFSM-RS) A vanilina, cuja estrutura está representada a seguir, é uma substância responsável pelo odor característico da baunilha, sendo empregada como flavorizante na indústria de alimentos. Analisando a estrutura dessa substância, pode-se dizer que: a) há um grupo ativante e dois desativantes. b) há um grupo desativante e dois ativantes. c) há três grupos ativantes. d) há três grupos desativantes. e) os grupos,, não exercem nenhuma efeito sobre o anel aromático. 19) (UEPG-PR) Quando o ácido benzóico é tratado por cloreto de metila em presença de ácido de Lewis obtém-se principalmente:

29 a) m-metil-ácido benzóico. b) o-metil-ácido benzóico. c) p-metil-ácido benzóico. d) mistura de o-metil-ácido benzóico e p-metil-ácido benzóico. e) mistura de o-metil-ácido benzóico e m-metil-ácido benzóico. 20) (Mack-SP) Em relação aos grupos N 2 e l, quando ligados ao anel aromático, sabe-se que: I. grupo cloro é orto e para dirigente II. grupo nitro é meta dirigente No composto abaixo, provavelmente ocorreu: l N 2 a) nitração do clorebenzeno. b) redução de 1-cloro-3-aminobenzeno. c) cloração do nitrobenzeno. d) halogenação do orto-nitrobenzeno. e) nitração do cloreto de benzila. 21) (Med. Pouso Alengre-MG) Assinale a alternativa correta. p-nitrofenol é um ácido mais forte do que o o-nitrofenol. A razão de menor acidez do o-nitrofenol em relação ao p-nitrofenol é devido: a) à presença em orto do grupo nitro, que diminui a acidez por causa do efeito mesomérico retirador de elétron. b) à presença em orto do grupo nitro, que diminui a acidez pelo efeito indutivo retirador de elétron. c) à ponte de hidrogênio intramolecular presente no o-nitrofenol. d)`a facilidade maoir de decomposição do p-nitrofenol em seus radicais livres. e) à presença de estruturas de ressonância no o-nitrofenol. 22) (PU-SP) Na reação entre 2-cloro-2-metilbutano e uma solução aquosa de Na verificou-se que a velocidade da reação varia linearmente com a concentração de do composto orgânico e independente da concentração de Na. Podemos afirmar que se trata de uma reação de: a) substituição eletrófila bimolecular. b) eliminação monomolecular. c) radicais livres. d) substituição nucleófila monomulecular. e) substituição nucleófila bimolecular. 23) (Fesp-SP) Nas afirmativas relacionadas com haletos orgânicos, assinale as proposições verdadeiras (corretas) na reação. 2 l ¹ - 2 l¹ cloreto de etila, 2 5 l, é agente nucleófilo. 02. íon ¹ - é um agente eletrófilo. 04. íon ¹ - é um agente nucleófilo.

30 08. Tanto o ¹ - como o 2 5 l são agentes eletrófilos. 16. Tanto o ¹ - como o 2 5 l são agente nucleófilos. 24) Na reação entre o 3-cloro-3-metil-hexano dextrogiro e a água, na presença de solução aquosa de hidróxido de sódio, ocorre a formação de: a) 3-metil-3hexanol dextrogiro. b) 3-metil-3-hexanol levogiro c) mistura racêmica de 3-metil-3-hexanol (d e l). d) 3-metil-2-hexanol dextrógiro. e) 3-metil-3-hexanol meso. 25) Em relação às reações de substituição em haletos de alquila, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). 01. A substituição nucleófila monomolecular, Sn 1, ocorre em uma única etapa. 02. A substituição nucleófila bimolecular, Sn 2, ocorre em duas etapas. 04. Na substituição nucleófila monomolecular, Sn 1, a velocidade da reação depende somente da concentração de um dos reagentes. 08. Na substituição nucleófila monomolecular, Sn 1, ocorre cisão heterolítica com formação de um carbocátion. 16. Na substituição nucleófila bimolecular Sn 2, a velocidade da reação depende da concentração de ambos os reagentes. 32. Na substituição nucleófila bimolecular, Sn 2, ocorre cisão heterolítica com formação de um carbânion. AULA 6 REAÇÕES DE ADIÇÃ DE ALENS E ALINS 1.0. Introdução Para um bom entendimento dos mecanismos das reações de alcenos e alcinos é necessário, antes de tudo, revisarmos algumas características estruturais dessas classes de compostos. omo os alcenos e alcinos possuem ligações pi, devemos esperar que este seja o seu sítio reacional. De fato é isso que se observa, ou seja, as reações de alcenos e alcinos ocorrem exatamente nas ligações pi. Relembrarmos o processo de formação de uma ligação pi e suas características nucleofílicas é de suma importância para a fixação do nosso aprendizado. A formação de ligações pi em alcenos e alcinos pode ser descrita da seguinte maneira: carbono no seu estado fundamental não seria capaz de justificar a sua tetravalência experimentalmente provada e comprovada. De fato, surge então a proposta da hibridação. A hibridação de um átomo qualquer nada mais é do que a mistura (soma) dos orbitais em seu estado fundamental com o propósito de atingir um estado menos energético, e portanto, mais estável.

31 A hibridação dos orbitais atômicos s (esféricos) e p (forma de halteres) resulta na formação de três novos tipos de orbitais que possuem teor energético menor (portanto mais estáveis) e orientação espacial diferentes dos orbitais atômicos originais. Nos concentrando apenas no âmbito das ligações pi, observe que na região do espaço onde houve a formação dessas ligações a densidade eletrônica é elevada (caráter nucleofílico acentuado). Dessa forma, justifica-se facilmente o fato de que, alcenos e alcinos por possuírem ligações pi em suas estruturas reagem com espécies de caráter eletrofílico. bserve a molécula de eteno:

32 Agora o etino: No caso de alcenos e alcinos a reação típica dessa classe de compostos é a adição. As reações de adição de alcenos e alcinos se processam da seguinte maneira: A B A B A A B B Daí, podemos facilmente chegar a conclusão de que os alcenos e alcinos são capazes de reagir por adição com espécies deficientes de elétrons. Dessa forma, as reações dos alcenos e alcinos são caracterizadas como de adição eletrofílica. 1.1.idrogenação catalítica de alcenos e alcinos A hidrogenação catalítica de alcenos e alcinos é realizada pela adição de 2(g) adsorvido na superfície de um catalisador metálico finamente dividido sob pressão e temperaturas elevadas. esquema geral dessa reação seria: Pt calor pressão Pt calor pressão Ex.:

33 2 2(g) Pt P,T 2 2 2(g) Pt P,T 2(g) Pt 2(g) Pt As reações de hidrogenação catalítica de alcenos e alcinos são de caráter radicalar. 1.2.alogenação de alcenos e alcinos A adição de X 2 (F 2, l 2, Br 2 ou I 2 ) em alcenos e alcinos é reação simples e que pode ser realizada facilmente em laboratório. corre da seguinte maneira: X X X X dihaleto vicinal X X X X X X X X X X tetrahaleto Ex.:

34 l l 2 l 2 2 Br Br 2 Br 2 2 Br 2 F 2 F F Br Br No que diz respeito aos alcenos, mecanisticamente temos: I. X X X X II. X X X X De forma resumida, o mecanismo dessa reação nos reserva alguns detalhes interessantes: I. A ligação pi (rica em elétrons) polariza a ligação X-X, criando um dipolo induzido e facilitando a heterólise da ligação X-X; II. corre a formação de um intermediário denominado de íon halônio que possui uma certa tensão angular que favorece a sua reatividade; III. ataque do nucleófilo formado na primeira etapa (X -1 ) ocorre sempre no plano oposto ao haleto já adicionado à ligação pi. Esta característica determina a estereoquímica do produto formado. Quanto aos alcinos, a proposta mecanística é semelhante. Entretanto, não convém aqui discuti-la pois envolve aspectos que fogem dos objetivos de nosso curso idrohalogenação de alcenos e alcinos onsiste na adição de haleto de hidrogênio ou simplesmente X (onde X = F, l, Br ou I). Esquematicamente temos:

Prof. César Lourenço

Prof. César Lourenço Prof. ésar Lourenço Prof. ésar Lourenço + l l ouve a troca do IDROGÊNIO pelo LORO REAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO É quando um átomo ou grupo de átomos é substituído por um radical do outro reagente. l + l l + LUZ

Leia mais

Reações orgânicas. Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I

Reações orgânicas. Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I Reações orgânicas Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I Introdução Quase todos os compostos orgânicos tem moléculas apolares ou com baixa polaridade; Essa característica é um fator

Leia mais

Ligações Químicas. Profª. Drª Narlize Silva Lira. Agosto /2014

Ligações Químicas. Profª. Drª Narlize Silva Lira. Agosto /2014 União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Ligações Químicas Profª. Drª Narlize Silva Lira Agosto /2014 A Química Orgânica e a Vida A química orgânica

Leia mais

R E A Ç Õ E S O R G Â N I C A S

R E A Ç Õ E S O R G Â N I C A S R E A Ç Õ E S R G Â N I A S PRF. AGAMENN RBERT < 011 > Prof. Agamenon Roberto REAÇÕES RGÂNIAS www.agamenonquimica.com REAÇÕES RGÂNIAS ISÕES DAS LIGAÇÕES Para que ocorra uma reação química, é necessário

Leia mais

UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Química Questão 01 Carbono é um elemento cujos átomos podem se organizar sob a forma de diferentes alótropos. Alótropos H de combustão a 25

Leia mais

Quando esses temas são compreendidos, o aprendizado da química orgânica se torna muito mais fácil, diminuindo a necessidade de memorização.

Quando esses temas são compreendidos, o aprendizado da química orgânica se torna muito mais fácil, diminuindo a necessidade de memorização. REAÇÕES ORGÂNIAS A primeira vista, a química orgânica pode ser observada como uma coleção confusa de milhões de compostos, dezenas de grupos funcionais e um número infinito de reações químicas. Ao estudá-la,

Leia mais

C 5 H 12 O álcool 88g/mol. x 12,5g x = 9,94g 5CO 2 + 5H 2 O

C 5 H 12 O álcool 88g/mol. x 12,5g x = 9,94g 5CO 2 + 5H 2 O Questão 1 O esquema abaixo mostra compostos que podem ser obtidos a partir de um alceno de fórmula molecular C 5 H 10. A seguir, responda às questões relacionadas a esse esquema, considerando sempre o

Leia mais

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira QUESTÃO 01 Neste quadro, apresentam-se as concentrações aproximadas dos íons mais abundantes em uma amostra de água típica dos oceanos e em uma amostra de água do Mar Morto: 1. Assinalando com um X a quadrícula

Leia mais

Respostas da terceira lista de exercícios de química. Prof a. Marcia M. Meier

Respostas da terceira lista de exercícios de química. Prof a. Marcia M. Meier Respostas da terceira lista de exercícios de química Prof a. Marcia M. Meier 1) O íon brometo não aceita mais de um elétron, pois este segundo elétron ocupará numeros quânticos maiores quando comparado

Leia mais

FCAV/UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Hidrocarbonetos

FCAV/UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Hidrocarbonetos FCAV/UNESP DISCIPLINA: Química Orgânica ASSUNTO: Hidrocarbonetos HIDROCARBONETOS São compostos orgânicos formados exclusivamente por átomos de carbono e de hidrogênio. Subdivisões: HIDROCARBONETOS Podem

Leia mais

S 2 O 5 (aq) + 2 H + (aq) " 2 SO 2(aq) + H 2 O (,) 2 (aq) + 2 OH (aq) " 2 SO 3 2 (aq) + H 2 O (,) QUESTÃO 2. Combustível.

S 2 O 5 (aq) + 2 H + (aq)  2 SO 2(aq) + H 2 O (,) 2 (aq) + 2 OH (aq)  2 SO 3 2 (aq) + H 2 O (,) QUESTÃO 2. Combustível. Química QUESTÃO 1 O metabissulfito de potássio (K 2 S 2 O 5 ) e o dióxido de enxofre (SO 2 ) são amplamente utilizados na conservação de alimentos como sucos de frutas, retardando a deterioração provocada

Leia mais

= 0 molécula. cada momento dipolar existente na molécula. Lembrando que u R

= 0 molécula. cada momento dipolar existente na molécula. Lembrando que u R Lista de Exercícios de Geometria e Ligações 1) Numere a segunda coluna (estruturas geométricas) de acordo com a primeira coluna (compostos químicos). 1. NH 3 ( ) linear 2. CO 2 ( ) angular 3. H 2 O ( )

Leia mais

ESTRUTURA E REATIVIDADE DE ALCENOS E ALCINOS

ESTRUTURA E REATIVIDADE DE ALCENOS E ALCINOS ESTRUTURA E REATIVIDADE DE ALCENOS E ALCINOS INTRODUÇÃO NOMENCLATURA DE ALCENOS NOMEIE O HIDROCARBONETO PRINCIPAL SUFIXO ENO NUMERE OS ÁTOMOS DE CARBONO DA CADEIA NOMENCLATURA DE ALCENOS ESCREVA O NOME

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS A DEPENDÊNCIA DA VELOCIDADE DE REAÇÃO COM A TEMPERATURA A velocidade da maioria das reações químicas aumenta à medida que a temperatura também aumenta.

Leia mais

QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA

QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA Hibridização Revisão - Química Orgânica Básica 1 Tabela Periódica 2 Moléculas Diatômicas 3 Moléculas Poliatômicas 4 Eletronegatividade 5 A interação da luz e a matéria 6 Hibridização

Leia mais

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS Respostas dos Exercícios 1 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS CAPÍTULO 1 1. a) 1s 2 2s 2 2p 6 3s 1 b) 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 4s 2 c) 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 1 d) 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 2 e) 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2

Leia mais

Ensino Médio Química QUÍMICA 30 ano

Ensino Médio Química QUÍMICA 30 ano QUÍMICA 3 0 ano CADEIAS CARBÔNICAS QUÍMICA ORGÂNICA orgânica é o ramo da química que estuda os compostos de carbono. O carbono pertence ao segundo período, grupo IVA da tabela periódica. 6C 12 1s 2 2s

Leia mais

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL 5 ESTUDO DA MATÉRIA 1 DEFINIÇÕES Matéria é tudo que ocupa lugar no espaço e tem massa. Nem tudo que existe no universo e matéria. Por exemplo, o calor e

Leia mais

OS EFEITOS DA POLARIDADE DAS LIGAÇÕES NAS MOLÉCULAS ORGÂNICAS DOS HALOGENETOS DE ALQUILA

OS EFEITOS DA POLARIDADE DAS LIGAÇÕES NAS MOLÉCULAS ORGÂNICAS DOS HALOGENETOS DE ALQUILA OS EFEITOS DA POLARIDADE DAS LIGAÇÕES NAS MOLÉCULAS ORGÂNICAS DOS HALOGENETOS DE ALQUILA Natalia Soares Quinete Bolsista de Inic. Científica, Eng. Química, UFF Peter Rudolf Seidl Orientador, Químico industrial,

Leia mais

Vestibular UFRGS 2015. Resolução da Prova de Química

Vestibular UFRGS 2015. Resolução da Prova de Química Vestibular UFRGS 2015 Resolução da Prova de Química 26. Alternativa (C) Assunto: Propriedades físicas das substâncias densidade Os materiais apresentam diferentes densidades e mesma massa envolvida logo,

Leia mais

Exercícios Sobre LigaÇões iônicas

Exercícios Sobre LigaÇões iônicas Exercícios Sobre LigaÇões iônicas Dados: 01. (Ufrj - adaptado) A caiação é um processo tradicionalmente utilizado na pintura de casas. Uma das maneiras de se preparar o pigmento consiste em misturar cal

Leia mais

Aulas 13 e 14. Soluções

Aulas 13 e 14. Soluções Aulas 13 e 14 Soluções Definição Solução é a denominação ao sistema em que uma substância está distribuída, ou disseminada, numa segunda substância sob forma de pequenas partículas. Exemplos Dissolvendo-se

Leia mais

3. Ligações Químicas Deslocalizadas

3. Ligações Químicas Deslocalizadas 3. Ligações Químicas Deslocalizadas 3.1. Ressonância 3.2. Ligações Duplas em Conjugação 3.3. Ligação dupla em conjugação com um orbital p em um átomo adjacente 3.4. Hiperconjugação 3.5. Aromaticidade 3.6.

Leia mais

Hidrogênio x Hidrogênio Hidrogênio x Não metal Não metal x Não metal

Hidrogênio x Hidrogênio Hidrogênio x Não metal Não metal x Não metal LIGAÇÃ QUÍMICA Introdução: s átomos, ao se unirem, procuram perder ou ganhar elétrons na última camada até atingirem a configuração eletrônica de um gás nobre. Teoria do octeto: s átomos dos elementos

Leia mais

QUÍMICA. 01. Em 1913, Niels Bohr propôs um modelo para o. 03. Dados termodinâmicos de alguns combustíveis são

QUÍMICA. 01. Em 1913, Niels Bohr propôs um modelo para o. 03. Dados termodinâmicos de alguns combustíveis são QUÍMIA 01. Em 1913, Niels Bohr propôs um modelo para o átomo de hidrogênio que era consistente com o modelo de Rutherford e explicava o espectro do átomo daquele elemento. A teoria de Bohr já não é a última

Leia mais

Aula: 16 Temática: Estrutura dos aminoácidos e proteínas parte I. Iremos iniciar o estudo da estrutura dos aminoácidos e proteínas.

Aula: 16 Temática: Estrutura dos aminoácidos e proteínas parte I. Iremos iniciar o estudo da estrutura dos aminoácidos e proteínas. Aula: 16 Temática: Estrutura dos aminoácidos e proteínas parte I Acompanhe! Iremos iniciar o estudo da estrutura dos aminoácidos e proteínas. Introdução: A proteína é o composto orgânico mais abundante

Leia mais

Mecanismos das Reações

Mecanismos das Reações Mecanismos das Reações Florence Cordeiro de Farias Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons. http://creativecommons.org.br http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/legalcode

Leia mais

PROVA DESAFIO EM QUÍMICA 04/10/14

PROVA DESAFIO EM QUÍMICA 04/10/14 PROVA DESAFIO EM QUÍMICA 04/10/14 Nome: Nº de Inscrição: Assinatura: Questão Valor Grau 1 a 2,0 2 a 2,0 3 a 2,0 4 a 2,0 5 a 2,0 Total 10,0 IMPORTANTE: 1) Explique e justifique a resolução de todas as questões.

Leia mais

Reações Orgânicas parte II: Adição, oxidação e redução. Profa. Kátia Aquino

Reações Orgânicas parte II: Adição, oxidação e redução. Profa. Kátia Aquino Reações Orgânicas parte II: Adição, oxidação e redução Profa. Kátia Aquino 1. Reação de adição A reação de adição ocorre em compostos insaturados como alcenos e alcinos. Importante salientar que a dupla

Leia mais

QUÍMICA. 4. Um professor, utilizando comprimidos de antiácido efervescente à base de NaHCO 3, realizou quatro procedimentos, ilustrados a seguir:

QUÍMICA. 4. Um professor, utilizando comprimidos de antiácido efervescente à base de NaHCO 3, realizou quatro procedimentos, ilustrados a seguir: QUÍMICA Prof. Rodrigo Rocha 1. Alguns fatores podem alterar a rapidez das reações químicas. A seguir, destacam-se três exemplos no contexto da preparação e da conservação de alimentos: 1) A maioria dos

Leia mais

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário TRANSFORMADORES Podemos definir o transformador como sendo um dispositivo que transfere energia de um circuito para outro, sem alterar a frequência e sem a necessidade de uma conexão física. Quando existe

Leia mais

B) Determine a quantidade máxima, em gramas, de ácido sulfúrico que pode ser produzido a partir da combustão completa de 1.605 g de enxofre.

B) Determine a quantidade máxima, em gramas, de ácido sulfúrico que pode ser produzido a partir da combustão completa de 1.605 g de enxofre. Química 01. O ácido sulfúrico é um dos produtos químicos de maior importância comercial, sendo utilizado como matéria-prima para diversos produtos, tais como fertilizantes, derivados de petróleo e detergentes.

Leia mais

CPV o cursinho que mais aprova na fgv Fgv - 05/12/2004

CPV o cursinho que mais aprova na fgv Fgv - 05/12/2004 37 QUÍMICA 31. s irradiadores de alimentos representam hoje uma opção interessante na sua preservação. alimento irradiado, ao contrário do que se imagina, não se torna radioativo, uma vez que a radiação

Leia mais

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS UNIDADE 2 - LIGAÇÕES INTERATÔMICAS 2.1. FORÇAS DE LIGAÇÃO FORTES Importante conhecer-se as atrações que mantêm os átomos unidos formando os materiais sólidos. Por exemplo, uma peça de cobre contém 8,4x10

Leia mais

UFMG - 2003 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

UFMG - 2003 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR UFMG - 2003 3º DIA QUÍMICA BERNULLI CLÉGI E PRÉ-VESTIBULAR Química Questão 01 A glicose, C 6 6, é uma das fontes de energia mais importantes para os organismos vivos. A levedura, por exemplo, responsável

Leia mais

LISTA COMPLEMENTAR DE EXERCÍCIOS. Ensino Médio 3º ano. Cinética Química Equilíbrio Químico Equilíbrio Iônico

LISTA COMPLEMENTAR DE EXERCÍCIOS. Ensino Médio 3º ano. Cinética Química Equilíbrio Químico Equilíbrio Iônico LISTA COMPLEMENTAR DE EXERCÍCIOS Ensino Médio 3º ano Cinética Química Equilíbrio Químico Equilíbrio Iônico Prof. Ricardo Finkler 2011 1) A velocidade de uma reação química depende: I. Do número de colisões

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA Marcelo da S. VIEIRA 1, Elder Eldervitch C. de OLIVEIRA 2, Pedro Carlos de Assis JÚNIOR 3,Christianne Vitor da SILVA 4, Félix Miguel de Oliveira

Leia mais

Resolução da Prova de Química Vestibular Verão UERGS/2003 Prof. Emiliano Chemello

Resolução da Prova de Química Vestibular Verão UERGS/2003 Prof. Emiliano Chemello Fácil Resolução da Prova de Química Vestibular Verão UERGS/2003 Prof. Emiliano Chemello Médio www.quimica.net/emiliano emiliano@quimica.net Difícil Níveis de dificuldade das Questões 01. Em um frasco,

Leia mais

41 Por que não bebemos água do mar?

41 Por que não bebemos água do mar? A U A UL LA Por que não bebemos água do mar? Férias no verão! Que maravilha! Ir à praia, tomar um solzinho, nadar e descansar um pouco do trabalho. Enquanto estamos na praia nos divertindo, não devemos

Leia mais

H = +25,4 kj / mol Neste caso, dizemos que a entalpia da mistura aumentou em 25,4 kj por mol de nitrato de amônio dissolvido.

H = +25,4 kj / mol Neste caso, dizemos que a entalpia da mistura aumentou em 25,4 kj por mol de nitrato de amônio dissolvido. Lei de Hess 1. Introdução Termoquímica é o ramo da termodinâmica que estuda o calor trocado entre o sistema e sua vizinhança devido à ocorrência de uma reação química ou transformação de fase. Desta maneira,

Leia mais

Claudi Cândia /Sara Regina. Aluno(a): PROVA COMENTADA

Claudi Cândia /Sara Regina. Aluno(a): PROVA COMENTADA QUÍMICA AVALIAÇÃO Claudi Cândia /Sara Regina Aluno(a): PROVA COMENTADA III UNIDADE Nota: Série: 2 a Ensino Médio Turma: A / B / C / D Data: 14/08/2015 1. A prova é composta de 07 questões abertas e 03

Leia mais

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Estudo de caso Reúnam-se em grupos de máximo 5 alunos e proponha uma solução para o seguinte caso: A morte dos peixes ornamentais. Para isso

Leia mais

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema 11 BALANÇOS DE ENERGIA EM PROCESSOS FÍSICOS E QUÍMICOS Para utilizar adequadamente a energia nos processos é preciso que sejam entendidos os princípios básicos envolvidos na geração, utilização e transformação

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Introdução 5 Corrente elétrica 6 Descargas elétricas 6 Unidade de medida da intensidade de corrente elétrica 8 Cargas que se movimentam 10 Corrente contínua 10 Resistência elétrica 11 Origem da

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Instituto de Química Programa de Pós-Graduação em Química

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Instituto de Química Programa de Pós-Graduação em Química Universidade Federal do Rio Grande do Norte Instituto de Química Programa de Pós-Graduação em Química Concurso para Entrada no Curso de Doutorado do PPGQ-UFRN 2016.1 (segunda chamada) Instruções 1. Não

Leia mais

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

Processo Seletivo/UFU - Janeiro 2004-2ª Prova Comum - PROVA TIPO 1 QUÍMICA QUESTÃO 32

Processo Seletivo/UFU - Janeiro 2004-2ª Prova Comum - PROVA TIPO 1 QUÍMICA QUESTÃO 32 QUÍMICA QUESTÃO 31 Considerando a Tabela Periódica e as propriedades dos elementos químicos, assinale a alternativa correta A) Um metal é uma substância dúctil e maleável que conduz calor e corrente elétrica

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER RECURSO DISCIPLINA QUÍMICA

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER RECURSO DISCIPLINA QUÍMICA 33) Assinale a alternativa correta, na qual todas as substâncias são compostas e líquidas à temperatura ambiente. A O 3, O 2 ; CH 3 CH 2 OH B H 2 ; CO 2 ; CH 3 OH C H 2 O; NH 3 ; CO D H 2 O; CH 3 CH 2

Leia mais

EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE. 1.0 Introdução

EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE. 1.0 Introdução EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE 1.0 Introdução O presente trabalho é resultado de uma visão futurística acerca da preservação do meio ambiente e da manutenção da vida. Alguns anos de estudo e pesquisas na área

Leia mais

IX Olimpíada Catarinense de Química 2013. Etapa I - Colégios

IX Olimpíada Catarinense de Química 2013. Etapa I - Colégios I Olimpíada Catarinense de Química - 2013 I Olimpíada Catarinense de Química 2013 Etapa I - Colégios Imagem: Oxidação Fonte:Gilson Rocha Reynaldo, 2013 Primeiro Ano Conselho Regional de Química CRQ III

Leia mais

P R O V A D E Q UÍMICA I. A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes.

P R O V A D E Q UÍMICA I. A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes. 17 P R O V A D E Q UÍMICA I QUESTÃO 46 A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes. Composto Pe ( o C) Solubilidade em água CH 3 CH 2

Leia mais

Química na cozinha: www.interaulaclube.com.br

Química na cozinha: www.interaulaclube.com.br Química na cozinha: funções químicas Na Aula 43, você estudou um processo chamado fermentação, que determinados seres vivos promovem para sobreviver. Você aprendeu qual a importância da fermentação para

Leia mais

Concurso de Seleção 2005-1 NÚMERO DE INSCRIÇÃO - QUÍMICA

Concurso de Seleção 2005-1 NÚMERO DE INSCRIÇÃO - QUÍMICA QUÍMICA QUESTÃO 1 As fórmulas dos compostos químicos não são frutos do acaso. A capacidade de um átomo combinar-se com outro depende da disponibilidade de receber, doar ou compartilhar elétrons. Qual a

Leia mais

Água e Solução Tampão

Água e Solução Tampão União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Água e Solução Tampão Prof. Dra. Narlize Silva Lira Cavalcante Fevereiro /2015 Água A água é a substância

Leia mais

CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA INTERATIVIDADE FINAL AULA QUÍMICA. Unidade III. Ligações químicas e funções inorgânicas.

CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA INTERATIVIDADE FINAL AULA QUÍMICA. Unidade III. Ligações químicas e funções inorgânicas. Unidade III Ligações químicas e funções inorgânicas. 2 Aula 12.1 Conteúdo: Geometria molecular Polaridade das moléculas 3 Habilidades: Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem

Leia mais

CPV O cursinho que mais aprova na fgv

CPV O cursinho que mais aprova na fgv QUÍMIA O cursinho que mais aprova na fgv FGV economia 1 a Fase 30/novembro/2008 106. Na figura, é representado o espectro de massa dos isótopos naturais do elemento gálio. 107. O gráfico mostra a radioatividade

Leia mais

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO Energia de Ligação 01 (Fuvest-SP) om base nos dados da tabela, EXERÍIOS DE APLIAÇÃO pode-se estimar que o da reação representada por 2(g) + l 2(g) 2 l(g), dado em kj por mol de l(g), é igual a: a) - 92,5

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

Equilíbrio Químico. PROF. NÚRIA Kc, Kp, Ka, Ki, Kb E ph

Equilíbrio Químico. PROF. NÚRIA Kc, Kp, Ka, Ki, Kb E ph Equilíbrio Químico PROF. NÚRIA Kc, Kp, Ka, Ki, Kb E ph 1 - "O conceito de equilíbrio é fundamental na química, mas não é exclusivo da química. Vivemos em uma situação social e econômica que constitui equilíbrio

Leia mais

QUÍMICA POR QUE ESTUDAR QUÍMICA?

QUÍMICA POR QUE ESTUDAR QUÍMICA? QUÍMICA POR QUE ESTUDAR QUÍMICA? A Química contribui para a melhora da qualidade de vida das pessoas, se souber usá-la corretamente. Nosso futuro depende de como vamos usar o conhecimento Químico. A química

Leia mais

André Silva Franco ASF EOQ Escola Olímpica de Química Julho de 2011

André Silva Franco ASF EOQ Escola Olímpica de Química Julho de 2011 André Silva Franco ASF EOQ Escola Olímpica de Química Julho de O que é Cinética Química? Ramo da físico-química que estuda a velocidade das reações; Velocidade na química: variação de uma grandeza no x

Leia mais

NÚMERO DE OXIDAÇÃO. Porém, nem todos os compostos que existem são formados por íons. Observe a seguinte estrutura: METANO H C

NÚMERO DE OXIDAÇÃO. Porém, nem todos os compostos que existem são formados por íons. Observe a seguinte estrutura: METANO H C NÚMER DE XIDAÇÃ INTRDUÇÃ Na química há reações chamadas reações de óxido-redução que são de extrema importância no nosso dia-a-dia. Essas reações (que serão estudadas na próxima unidade) podem apresentar

Leia mais

CURSO APOIO QUÍMICA RESOLUÇÃO

CURSO APOIO QUÍMICA RESOLUÇÃO QUÍMICA CURS API 15. hidróxido de magnésio, Mg() 2, massa molar 58,3 g mol 1, apresenta propriedades antiácidas e laxativas. Ao ser ingerido, reage com o ácido clorídrico presente no estômago, formando

Leia mais

Desidratação de Álcoois

Desidratação de Álcoois Desidratação de Álcoois Portal de Estudos em Química (PEQ) www.profpc.com.br Página 1 EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 01 (Unifenas-MG) A busca de fontes alternativas, devido à possível escassez do petróleo, fez

Leia mais

QUÍMICA 2C2H2 5O2 4CO2 2H2O. Prof. Rodolfo

QUÍMICA 2C2H2 5O2 4CO2 2H2O. Prof. Rodolfo QUÍMICA Prof. Rodolfo 1. Considere a tabela abaixo, em que H c representa a entalpia de combustão para os compostos listados, a 25 C: Nome IUPAC Nome usual Estado físico (25 C) ΔHc kj/mol Etanol Álcool

Leia mais

Metais em água. metais tem um papel crucial em. como espécies hidroxiladas, ex.: FeOH(H 2 O)

Metais em água. metais tem um papel crucial em. como espécies hidroxiladas, ex.: FeOH(H 2 O) Metais em água Para a estabilização dos elétrons mais externos os cátions metálicos em água são ligados (coordenados) a outras espécies. Assim, os metais em soluções aquosas procuram a máxima estabilidade

Leia mais

UFU 2014 VESTIBULAR DE MAIO 1ª FASE

UFU 2014 VESTIBULAR DE MAIO 1ª FASE UFU 2014 VESTIBULAR DE MAIO 1ª FASE 1-O iodo-132, devido à sua emissão de partículas beta e radiação gama, tem sido muito empregado no tratamento de problemas na tireoide. A curva abaixo ilustra o decaimento

Leia mais

38 C 37 B 39 D. Sabendo-se que a amônia (NH 3. ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água. o diclorometano (CH 2.

38 C 37 B 39 D. Sabendo-se que a amônia (NH 3. ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água. o diclorometano (CH 2. QUÍMICA 37 B Sabendo-se que a amônia (N 3 ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água o diclorometano (C Cl ) não possui isômeros Sua molécula apresenta polaridade, devido

Leia mais

Associe corretamente a coluna da direita à da esquerda.

Associe corretamente a coluna da direita à da esquerda. 1. (G1 - ifba 2014) A respeito da geometria, polaridade e ligações químicas das moléculas dos compostos, previstas por suas estruturas de Lewis, pode-se afirmar corretamente que a) a molécula do PC 3 é

Leia mais

COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA)

COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA) COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA) A prova de Biologia ENEM 2010 apresentou como eixo central questões envolvendo meio ambiente e ecologia geral. Desta forma houve um desequilíbrio na distribuição de

Leia mais

Aula: 12 Temática: Metabolismo das principais biomoléculas parte IV. Na aula de hoje iremos estudar a fermentação. Boa aula!

Aula: 12 Temática: Metabolismo das principais biomoléculas parte IV. Na aula de hoje iremos estudar a fermentação. Boa aula! Aula: 12 Temática: Metabolismo das principais biomoléculas parte IV Na aula de hoje iremos estudar a fermentação. Boa aula! Fermentação O Piruvato, produto da glicólise, pode continuar sendo processado

Leia mais

QUÍMICA SEGUNDA ETAPA - 1997

QUÍMICA SEGUNDA ETAPA - 1997 QUÍMICA SEGUNDA ETAPA - 1997 QUESTÃO 01 Os valores das sucessivas energias de ionização de um átomo constituem uma evidência empírica da existência de níveis de energia. Os diagramas abaixo pretendem representar,

Leia mais

Exercícios de Revisão

Exercícios de Revisão Exercícios de Revisão (UESC-BA) O NO 2 proveniente dos escapamentos dos veículos automotores é também responsável pela destruição da camada de ozônio. As reações que podem ocorrer no ar poluído pelo NO

Leia mais

QUÍMICA. Lista de Exercícios Isomeria Geométrica e Óptica

QUÍMICA. Lista de Exercícios Isomeria Geométrica e Óptica QUÍMIA Prof. Rodrigo Rocha Lista de Exercícios Isomeria Geométrica e Óptica 1. A reação do tetracloroetano ( 2 2 l 4 ) com zinco metálico produz cloreto de zinco e duas substâncias orgânicas isoméricas,

Leia mais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais O objetivo desta aula é procurar justificar o modelo de neurônio usado pelas redes neurais artificiais em termos das propriedades essenciais

Leia mais

Departamento de Química ICEx UFMG Exercícios de Fixação LIGAÇÃO COVALENTE

Departamento de Química ICEx UFMG Exercícios de Fixação LIGAÇÃO COVALENTE Departamento de Química ICEx UFMG Exercícios de Fixação LIGAÇÃO COVALENTE Questão 1 Considerando os íons NO 2+ e NO 2-, faça o que se pede: a. Represente cada um dos íons através de um número adequado

Leia mais

Todas as reações dos Compostos de Grignard

Todas as reações dos Compostos de Grignard Todas as reações dos Compostos de Grignard Primeiramente vamos relembrar os compostos de Gringnard. Compostos de Grignard são os principais compostos organometálicos da química orgânica, onde o metal é

Leia mais

Educação Química CINÉTICA QUÍMICA

Educação Química CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA É a parte da química que estuda a rapidez ou taxa de variação das reações e os fatores que nela influem. - Antigamente denominada de velocidade 1, é uma medida da rapidez com que são consumidos

Leia mais

A B σ σ + A B C A + A B C C

A B σ σ + A B C A + A B C C REAÇÕES DE ADIÇÃO As reações de adição ocorrem com a entrada de novos átomos na molécula, sem que esta perca nenhum dos átomos constituintes de sua estrutura. Tais reações podem ocorrer com a quebra de

Leia mais

Orbitais híbridos sp 2

Orbitais híbridos sp 2 Hibridização Para entendermos o que é hibridização (também chamada de hibridação) ou um orbital híbrido nós estudaremos a molécula do metano (CH 4). A estrutura do metano experimentalmente é tetraédrica.

Leia mais

As cargas elétricas escoam do metal para o corpo humano e depois para o solo, pois todos são bons condutores --- R- C

As cargas elétricas escoam do metal para o corpo humano e depois para o solo, pois todos são bons condutores --- R- C 01-(UFPE-PE) Condutores são os materiais que permitem que as cargas (elétrons livres) se movimentem com facilidade no seu interior --- os metais, de uma maneira em geral, são bons condutores -- - assim,

Leia mais

Água e Soluções Biológicas

Água e Soluções Biológicas Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica Água e Soluções Biológicas 1. Introdução 2. A estrutura da molécula de água 2.1.

Leia mais

Química. Resolução das atividades complementares. Q7 Gráficos de mudança de fase

Química. Resolução das atividades complementares. Q7 Gráficos de mudança de fase Resolução das atividades complementares Química Q7 Gráficos de mudança de fase p. 39 Uma amostra sólida é submetida a aquecimento constante. temperatura da amostra é anotada em intervalos regulares de.

Leia mais

QUÍMICA COMENTÁRIO DA PROVA DE QUÍMICA

QUÍMICA COMENTÁRIO DA PROVA DE QUÍMICA CMENTÁRI DA PRVA DE QUÍMICA que se espera de uma boa prova de vestibular é que seja seletiva. Para tanto, ela deve conter questões fáceis, médias e difíceis. Nesse sentido, a prova foi boa. Algumas ressalvas,

Leia mais

AULA PRÁTICA DE SALA DE AULA FQA - Espécies maioritárias e vestigiais 10º ANO 8 fev. 2013

AULA PRÁTICA DE SALA DE AULA FQA - Espécies maioritárias e vestigiais 10º ANO 8 fev. 2013 AULA PRÁTICA DE SALA DE AULA FQA - Espécies maioritárias e vestigiais 10º ANO 8 fev. 2013 / Nome: nº 1. Atualmente, a troposfera é constituída por espécies maioritárias, como o azoto, N 2, o oxigénio,

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2F

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2F CADERNO DE EXERCÍCIOS 2F Ensino Médio Ciências da Natureza Questão 1. 2. Conteúdo Extração do ferro a partir do minério, representações químicas das substâncias e reações químicas Habilidade da Matriz

Leia mais

Química. Energia de formação (KJ mol -1 )

Química. Energia de formação (KJ mol -1 ) Química 01. A formação dos compostos iônicos é geralmente um processo exotérmico cuja energia liberada será tanto maior quanto maior for a força de interação entre o cátion e o ânion. gráfico abaixo apresenta

Leia mais

PARECER DOS RECURSOS

PARECER DOS RECURSOS Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PROCESSO SELETIVO ADMISSÃO DE PROFESSORES EM CARÁTER TEMPORÁRIO EDITAL Nº 15/ 2012/ SED PARECER DOS RECURSOS CARGO: Professor de Química 11) Com

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

FUNDAMENTOS DE QUÍMICA II

FUNDAMENTOS DE QUÍMICA II FUNDAMENTS DE QUÍMIA II Ano lectivo 2001/2002 Bloco de Química rgânica 1ª Série de Exercícios Estruturas de compostos orgânicos, nomenclatura, grupos funcionais, forças intermoleculares 1. Desenhe estruturas

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

5. (Espcex (Aman) 2013) Uma amostra de 5 g de hidróxido de sódio (NaOH) impuro foi dissolvida em água suficiente para formar 1L de solução.

5. (Espcex (Aman) 2013) Uma amostra de 5 g de hidróxido de sódio (NaOH) impuro foi dissolvida em água suficiente para formar 1L de solução. 1. (Enem ª aplicação 010) Alguns fatores podem alterar a rapidez das reações químicas. A seguir, destacam-se três exemplos no contexto da preparação e da conservação de alimentos: 1. A maioria dos produtos

Leia mais

Química. Sistema Positivo de Ensino 112

Química. Sistema Positivo de Ensino 112 A proposta A proposta, para ser elaborada, buscou um panorama que explicitasse os rumos e objetivos do ensino de Química na escola. Sendo assim, priorizou um trabalho que integra diversas dimensões do

Leia mais

TERMOQUÍMICA. Desta forma podemos dizer que qualquer mudança química geralmente envolve energia.

TERMOQUÍMICA. Desta forma podemos dizer que qualquer mudança química geralmente envolve energia. TERMOQUÍMICA 1 Introdução A sociedade moderna depende das mais diversas formas de energia para sua existência. Quase toda a energia de que dependemos é obtida a partir de reações químicas, como a queima

Leia mais

Centro Universitário Anchieta Engenharia Química Química Orgânica I Prof. Vanderlei I Paula Lista de exercícios 4 / Data: 02/05/2015

Centro Universitário Anchieta Engenharia Química Química Orgânica I Prof. Vanderlei I Paula Lista de exercícios 4 / Data: 02/05/2015 01 - A adição de Br a um alceno pode conduzir a produtos diferentes caso, nessa reação, seja empregado o alceno puro ou o alceno misturado a uma pequena quantidade de peróxido. 2 + Br 2 Br 2 + Br peróxido

Leia mais

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos:

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos: UMIDADE EM ALIMENTOS Umidade, ou teor de água, de um alimento constitui-se em um dos mais importantes e mais avaliados índices em alimentos. É de grande importância econômica por refletir o teor de sólidos

Leia mais

Ligações Químicas. Profa. Daniela Becker

Ligações Químicas. Profa. Daniela Becker Ligações Químicas Profa. Daniela Becker Referências Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 2, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos Materiais, Pearson Prentice

Leia mais

3. Elemento Químico Elemento Químico é um conjunto de átomos iguais (do mesmo tipo). E na linguagem dos químicos eles são representados por Símbolos.

3. Elemento Químico Elemento Químico é um conjunto de átomos iguais (do mesmo tipo). E na linguagem dos químicos eles são representados por Símbolos. Química Profª SIMONE MORGADO Aula 1 Elemento, substância e mistura 1. Conceito de Química A Química é uma ciência que busca compreender os mistérios da matéria, sua organização e transformações, bem como

Leia mais