SAÚDE ONCOLÓGICA Abordagens Terapêuticas no Câncer I e II

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1 SAÚDE ONCOLÓGICA Abordagens Terapêuticas no Câncer I e II Coordenadora da disciplina: MYLLENA CÂNDIDA DE MELO Enfermeira Mestrado Ensino na Saúde - UFF Residência em Oncologia - INCA

2 Abordagens Terapêuticas no Câncer I e II 06/06/14 Diagnóstico do Câncer e Conceitos Práticos. Profª Myllena Melo 13/06/14 Cirurgia Oncológica. Profª Lourdes, Giselle e Lailah 27/06/14 Quimioterapia Antineoplásica. Profª Myllena, Giselle e Lailah 18/07/14 Radioterapia. Profª Myllena 25/07/14 Transplante de Medula Óssea. Profª Myllena e Giselle 01/08/14 Cuidados Paliativos. Profª Lourdes e Giselle AVALIAÇÃO discussão de artigos e Plano Assistencial Multidisciplinar de casos clínicos

3 Diagnóstico do Câncer e Conceitos Práticos Definições e Conceitos Gerais Carcinogênese Estadiamento Fluxo de Atendimento no SUS Etiologia do Câncer Detecção Precoce e Tratamento Epidemiologia do Câncer Política Nacional de Atenção Oncológica Equipe Multiprofissional Ensino e Pesquisa em Oncologia

4 Definições e Conceitos Gerais

5 Definições e Conceitos Gerais Oncologia/cancerologia (gr."oykos"= volume, tumor) Ramo da patologia que estuda as neoplasias Hiperplasia, metaplasia e displasia Crescimento controlado Neoplasia (gr. neo + plasis = neoformação) Tumores - Proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro (Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984)

6 Definições e Conceitos Gerais Câncer (grego Karkino, latim cancer - adere a qualquer parte e agarra-se de modo obstinado ) Refere-se a todos os tumores malignos. Semelhança entre as veias ao redor do tumor externo e as pernas do crustáceo OU doença evolui de modo semelhante ao movimento do crustáceo

7 Definições e Conceitos Gerais CÂNCER Em geral, é o resultado de uma mutação genética somática. Esta mudança genética leva a alterações do padrão de expressão gênica da célula modificando sua biologia.

8 Definições e Conceitos Gerais Carcinogênese Processo no qual a função fisiológica normal das células vivas é alterada, resultando num crescimento anormal e incontrolável de determinado órgão ou tecido. Carcinógeno Agente que induz ou causa uma série de eventos genéticos em células normais, resultando num aumento significativo na incidência de uma neoplasia de um ou vários tipos histológicos.

9 Carcinogênese Processo lento, gradual e complexo, onde funções celulares são alteradas acarretando no surgimento de um tumor. Processo de múltiplas etapas no qual ocorrem MUTAÇÕES herdadas ou somáticas.

10 Nome do tecido de origem Neoplasias Benignas Sufixo OMA Ex.: papiloma (origem do epitélio escamoso), adenoma (origem do epitélio glandular), fibroma (do tecido conjuntivo), lipoma ( do tecido adiposo) etc.

11 CARCINOMA (origem epitelial) - Carcinoma epidermóide (origem do epitélio escamoso) - Adenocarcinoma (epitélio glandular) Neoplasias Malignas SARCOMA (origem mesenquimal) - Fibrossarcoma (tecido conjuntivo) - Osteossarcoma (origem do tecido ósseo) OMA (exceções) Para algumas neoplasias malignas, porém, utiliza-se a regra de nomenclatura das benignas. Ex.: linfomas (origem mesenquimal hematopoiética), melanoma (origem epitelial).

12 CARACTERÍSTICAS DAS NEOPLASIAS

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14 PROGRESSÃO BIOLÓGICA Risco herdado Surgimento de displasia Surgimento de invasão Carcinoma in situ PREVENÇÃO DIAGNÓSTICO INTERVENÇÃO LIMIAR DE DETECÇÃO

15 BIOLOGIA TUMORAL Mecanismos básicos de formação e desenvolvimento do tumor: Auto suficiência para os sinais de crescimento Insensibilidade para sinais inibidores do crescimento Resistência à apoptose Defeito no reparo do DNA

16 BIOLOGIA TUMORAL Síntese continuada de telomerase evita o encurtamento do telômero (potencial replicativo ilimitado - a célula não envelhece) Angiogênese

17 BIOLOGIA TUMORAL Capacidade de invadir e metastatizar Evasão dos mecanismos de defesa Capacidade de adesão ao endotélio do órgão alvo

18 BIOLOGIA TUMORAL Genes alvo da lesão genética que tem função essencial na célula: PROTOONCOGENES - Genes promotores da proliferação e diferenciação celular normal SUPRESSORES TUMORAIS - Genes inibidores da proliferação celular GENES DE REPARO DE DANO AO DNA

19 Oncogenes Derivam sempre de Proto-Oncogenes Proteínas envolvidas no controle do crescimento celular Aumento da expressão gênica ou alteração da proteína 5 grupos principais: 1.Fatores de Crescimento 2.Receptores dos fatores de crescimento 3.Transdutores de sinal 4.Fatores de transcrição 5.Reguladores (apoptose, ciclo celular)

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21 Genes Supressores Tumorais Funções fisiológicas diversas, geralmente relacionadas ao controle da proliferação e ciclo celular São inativados por mecanismos como: 1.Deleções de regiões genômicas 2.Inserções e deleções intragênicas 3.Silenciamento da região promotora por metilação 4.Modificação epigenética 5.Perda de Heterozigose (LOH) Perda de função do gene é necessária para tumorigênese

22 Genes de reparo de dano ao DNA Quando alterados, permitem mutações em diversos genes, contribuindo para a tumorigênese

23 PATOGÊNESE FATORES AMBIENTAIS ADQUIRIDOS: QUÍMICOS, FÍSICOS, BIOLÓGICOS Fatores Genéticos ALTERAÇÕES NO GENOMA DA CÉLULA ATIVAÇÃO DE ONCOGENE INATIVAÇÃO DOS GENES SUPRESSORES EXPRESSÃO DE PRODUTOS GÊNICOS ALTERADOS E PERDA DOS PRODUTOS GÊNICOS REGULADORES

24 Tumor Benigno x Maligno

25 INICIAÇÃO MUTAÇÃO NO DNA (VÁRIOS MECANISMOS) IRREVERSÍVEL REQUER FIXAÇÃO (DIVISÃO CELULAR) PROMOÇÃO ESTÍMULO À PROLIFERAÇÃO CELULAR DOSE DEPENDENTE MODULAÇÃO EXTERNA (PODE SER BLOQUEADA) SURGE A CÉLULA NEOPLÁSICA PROGRESSÃO IRREVERSÍVEL INSTABILIDADE GENÉTICA E ANEUPLOIDIA SURGIMENTO DO TECIDO TUMORAL DIAGNÓSTICO PRECOCE MANIFESTAÇÃO TUMOR GERA EFEITOS CLÍNICOS DESTRUIÇÃO TECIDUAL E METÁSTASE

26 Características das Neoplasias Diferenciação Crescimento Invasão e Metástase

27 Crescimento As neoplasias podem se desenvolver no seu local de origem, com crescimento dito primário ou in situ. Velocidade de crescimento Dependência hormonal Suficiência do suprimento sanguíneo Período de latência de tumores malignos

28 Crescimento Em tumores malignos, pode-se observar crescimentos secundários, ou seja, há um desenvolvimento neoplásico distante do seu local de origem. a) Por invasão Células neoplásicas penetram os tecidos vizinhos, estas mantendo continuidade anatômica com a massa neoplásica de origem. b) por metástase: Constitui um crescimento à distância, sem continuidade anatômica com a massa neoplásica de origem. Etapas: 1. invasão e desgarro das células neoplásicas 2. circulação destas (embolia) 3. implantação em um novo local que contenha condições de proliferação celular

29 Disseminações: Patogênese do Processo Metastático Extensão local: continuidade, contigüidade e implante. Linfática - origem epitelial (carcinomas). Sanguínea - origem mesenquimal (sarcomas)

30 Patogênese do Processo Metastático Tropismo seletivo Presença de fatores de crescimento locais ou hormônios em órgãos específicos. Interação das células tumorais com o endotélio, utilizando receptores órgãos específicos. Ex. rara colonização do baço, timo, pele Atração das células tumorais pela produção de substância quimiotáxica pelo órgão-alvo

31 Patogênese do Processo Metastático Viabilização da Metástase: 1. Célula tumoral não consegue sobreviver ao seu novo ambiente e morre 2. Proliferação celular metastática, ocorrendo o crescimento da colônia tumoral 3. Permanência das células num estado de latência - metástase dormente Controle pelo Sistema Imunológico Dependência, falta ou escassez de fatores de crescimento Sem/pouca vascularização

32 TUMORES MALIGNOS

33 TUMORES MALIGNOS Metástase hepática Metástase pulmonar

34 Principais Órgãos Metastizados Mama pele, linfonodos, ossos, pulmão, fígado,cérebro Melan0ma cérebro Pulmão cérebro, ossos, glândula adrenal, pulmão contralateral, fígado, pericárdio Colorretal fígado Ovário fígado e pleura

35 DIAGNÓSTICO DAS NEOPLASIAS O estudo clínico permite o diagnóstico de suspeita de neoplasia. Os exames de imagem aumentam a probabilidade de tratar-se de uma neoplasia benigna ou maligna, seu local de origem, tamanho e eventualmente seu tipo. Mas, o diagnóstico definitivo da neoplasia é sempre HISTOPATOLÓGICO.

36 Avaliação das Neoplasias

37 Diagnóstico Clínico

38 Coleta de dados Identificação Sexo e idade Cor / etnia Naturalidade Anamnese Detalhada Profissão / local de trabalho Residência História da doença atual História patológica pregressa História familiar e social Hábitos, condições sócio-econômico-culturais Interrogatório sintomatológico

39 Interrogatório Sintomatológico Questionar sintomas de todos os sistemas (físico e mental). Análise ordenada crânio-caudal: busca efeitos dos tumores. Sintomas gerais Cabeça e pescoço Tórax Abdome Membros Sistemas específicos Exame psíquico e emocional Manter sempre uma visão global do paciente.

40 Sintomas Gerais Febre, calafrios, sudorese Avaliar intensidade e duração. Febre do linfoma de Hodgkin (alta, constante, dura alguns dias e para). Febre de origem indeterminada: febre com duração superior a 3 semanas não diagnosticada após 3 dias de investigação hospitalar ou 3 consultas ambulatoriais. Até 30 % são neoplasias. Astenia muito inespecífico Perda de peso quantidade e velocidade Prurido excluir causas mais comuns Alterações cutâneas de surgimento recente neoplasia primária / síndrome paraneoplásica.

41 Sintomas/Sinais Específicos Podem sugerir origem do tumor. São importantes: Dor localizada (1 ou mais sítios). Sangramentos. Rouquidão, dispnéia. Alterações endócrinas pensar em síndrome paraneoplásica. Alteração da deglutição / ritmo intestinal. Alterações circulatórias. Alteração da micção. Alterações menstruais.

42 Exame Físico Inspeção Estado geral e nutricional Anemia, icterícia Massa / nódulo Linfadenomegalia Alterações neurológicas Percussão e ausculta Derrames cavitários Obstrução intestinal, brônquica. Estenose vascular, sopros Palpação Do tumor primário órgãos acessíveis. Viceromegalias

43 Métodos Complementares Imagem Raio X simples e contrastado Tomografia RNM Ultrassom Medicina nuclear Laboratório clínico Alterações bioquímicas Marcadores tumorais Enzimas Hormônios Antígenos Endoscopia Broncoscopia, Digestiva alta e baixa, Histerosalpingoscopia, Cistoscopia, etc.

44 BIOPSIA PULMONAR POR AGULHA GUIADA POR TC

45 BIÓPSIA Procedimentos Punção por agulha grossa (mama, medula óssea, fígado, etc.) Biópsia endoscópica Cirurgia (biópsia a céu aberto) Incisional x excisional Citopatologia PAAF (tireóide, mama, massas diversas) Raspado / escovado (pele, boca, colo uterino, etc.) Lavagem com aspiração do líquido (lavado broncoalveolar, etc.) Coleta e centrifugação de líquidos (derrame pleural, ascite, urina, etc.) Exame de congelação (per-operatório)

46 ESTUDO PATOLÓGICO Há 3 momentos de atuação do patologista: Diagnóstico na biópsia (pré-tratamento). Análise da peça cirúrgica de ressecção do tumor. Avaliação do tratamento / acompanhamento / recidiva tumoral.

47 GRADUAÇÃO HISTOPATOLÓGICA Grau de diferenciação das células tumorais e número de mitoses presentes dentro do tumor - relacionados à agressividade da neoplasia. Variam de I a IV com anaplasia crescente. Bem diferenciado células tumorais assemelham-se as células normais melhor prognóstico moderadamente diferenciado, pouco diferenciado e altamente indiferenciado anaplasia sem diferenciação maior nº de mitoses pior prognóstico.

48 ESTADIAMENTO Tamanho da lesão primária, a extensão de sua disseminação para linfonodos regionais e presença ou ausência de metástases transportadas pelo sangue. American Joint Committee on Cancer (AJCC) - Estágios O a IV. União Internacional Contra o Câncer (UICC)- SISTEMA TNM. T tumor N node (lymph nodes) M - metastasis

49 ESTADIAMENTO Finalidades: ajudar no planejamento terapêutico determinar o prognóstico ajudar na avaliação dos resultados facilitar o intercâmbio de informações entre os centros de tratamento contribuir para a pesquisa contínua sobre o câncer.

50 ESTADIAMENTO Pode ser clínico ou patológico (ctnm, ptnm) Sistema TNM: T tamanho do tumor primário (0 a 4). N presença / extensão de metástases em linfonodos regionais (0 a 3). M presença de metástases em outros órgãos (0 a 1). G graduação histopatológica (Gx a G4) p classificação patológica Termos especiais T0 sem evidência de tumor primário Tis carcinoma in situ Tx tumor primário não pode ser avaliado Nx linfonodos não acessíveis Mx presença de metástase à distância não pode ser avaliada

51 CLASSIFICAÇÃO TNM Exame físico e diagnóstico por imagem T- Tumor primário TX Tumor primário não pode ser avaliado TO Sem evidência de tumor primário Tis Tumor in situ T1, T2, T3, T4 Tamanho e/ou comprometimento local progressivamente maiores N- Linfonodos regionais NX Linfonodos regionais não podem ser avaliados NO Sem metástases em linfonodos regionais N1,N2,N3 Envolvimento crescente de linfonodos regionais M- Metástases à distância MX Metástases à distância não podem ser avaliadas MO Sem metástases à distância M1 Metástases à distância

52 Grupamento por Estadiamento Clínico

53 Estadiamento para Câncer do Colo do Útero FIGO 2009 FIGO, 2009.

54 Estadiamento do Câncer de Mama

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56 LAUDO PATOLÓGICO Produto de mastectomia radical à esquerda: Carcinoma ductal infiltrante grau histológico 2, medindo 3 cm no maior eixo, localizado no QSE, com limites irregulares e componente intraductal na periferia. Necrose em 15 % do tumor; angiogênese tumoral moderada, invasão angiolinfática peritumoral; extensão neoplásica para a pele da mama. Mamilo, músculo peitoral e margem de ressecção livres de neoplasia nos cortes examinados. Inflamação crônica peritumoral moderada. Metástase em 4 de 6 linfonodos no nível I, 2 de 4 no nível II e ausentes em 2 gânglios do nível III. Mama não-neoplásica com alterações fibro-císticas leves e proliferação epitelial sem atipias. Estadiamento patológico: pt4, pn1, pmx. Receptores para estrogênio e progesterona positivos na imunoistoquímica. Estudo de C-erb B2, p53 e citometria não disponíveis.

57 Marcadores Tumorais Macromoléculas presentes no tumor, no sangue ou em outros líquidos biológicos, cujo aparecimento e/ou alterações em suas concentrações estão relacionados com a gênese e o crescimento de células neoplásicas Screening ou rastreamento populacional Diagnóstico Prognóstico Monitoramento terapêutico

58 CINÉTICA TUMORAL Quanto menor o tumor, maior sua fração proliferativa, portanto, mais sensível será a quimioterapia e a radioterapia; Quanto mais precoce for aplicação da quimioterapia ou radioterapia, após a cirurgia, mais eficazes eles serão, pois maior será o número de células proliferativas; Os tecidos normais que apresentam alta fração de crescimento são os que mais sofrem com a ação da quimioterapia e radioterapia concentrando-se os efeitos colaterais agudos do tratamento.

59 Sistema Nacional de Regulação SISREG É uma ferramenta on-line de gerenciamento da rede de saúde, que vai da rede básica à internação hospitalar para administrar as vagas disponíveis e verificar a instituição mais adequada para cada paciente. Para isso, serão considerados critérios como regionalidade (proximidade com a casa do usuário) e a complexidade de cada caso.

60 Central de Regulação Município do Rio de Janeiro TFD tratamento fora do domicílio TRS SER Oncologia Radioterapia Processamento de APAC / AIH / BPAi Pé diabético Cardiologia - Revasc Oftalmologia Laqueadura/ Vasectomia Regulação de Internações - Sistema WEB SISREG Regulação de procedimentos de média e alta complexidade - Sistema WEB SISREG Acesso a consultas e exames - Sistema WEB SISREG

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63 Etiologia das Neoplasias Causas Externas meio ambiente, ambiente ocupacional, ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) e ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida) Causas Internas genéticas (fatores hereditários, familiares e étnicos) 80-90% - CA associado a fatores ambientais (cigarro, sol) Idade maior susceptibilidade

64 Etiologia das Neoplasias

65 CARCINOGÊNESE QUÍMICA 1. AGENTES ALQUILANTES Ação direta: agem sem ativação metabólica Ciclofosfamida, clorambucil, bussulfan, melfalan Induzem neoplasias linfóides, leucemias Imunossupressores- artrite reumatóide, granulomatose; 2. HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS POLICÍCLICOS Ação indireta: necessitam ser metabolizados em compostos ativos para apresentarem ação oncogênica Aplicados à pele- câncer de pele Injetados via SC- sarcomas Introduzidos em órgãos- câncer local COMBUSTÃO DO TABACO: câncer de pulmão e bexiga

66 CARCINOGÊNESE QUÍMICA 3. CARCINÓGENOS DE OCORRÊNCIA NATURAL Aflatoxina B1 é o mais importante, sendo potente hepatocarcinógeno Presente em grãos e amendoins (Aspergillus flavus) 4. NITROSAMINAS E AMIDAS Formados no TGI, induzindo carcinoma gástrico Nitritos (conservantes) -transformam-se em nitrosaminas no estômago. Ex.: picles, salsichas e enlatados

67 CARCINOGÊNESE FÍSICA Oncogênese induzida por radiação Raios ultravioleta (UVA, UVB) Radiação ionizante (RX, Rγ, partículas β, α, prótons e nêutrons)

68 CARCINOGÊNESE FÍSICA 1. RAIOS ULTRA VIOLETA UVB- formação de dímeros de pirimidina no DNA Mutações cromossômicas (translocações, p53,ras) Carcinoma de células escamosas Carcinoma basocelular Melanoma maligno Depende: tipo de raio UV, intensidade de exposição, quantidade de melanina 2. RADIAÇÃO IONIZANTE LMC e LMA Mama, cólon, tireóide e pulmão Pele, osso, e TGI - resistentes às neoplasias induzidas por radiação

69 CARCINOGÊNESE BIOLÓGICA 1. VÍRUS HPV Epstein-Barr Hepatite B Hepatite C HTLV - Vírus linfotrópico de células humana 2. BACTÉRIA Helycobacter Pylori

70 CARCINOGÊNESE BIOLÓGICA HPV Age no evento inicial da transformação neoplásica Mutações adicionais facilitadas por: Fumo Infecções coexistentes Deficiências nutricionais ou imunológicas Alterações hormonais BAIXO RISCO: 6,11 (condiloma) ALTO RISCO: 16, 18, 31, 33, 35, 51 (carcinoma de colo uterino, vulva, vagina, pênis, região perianal e orofaringe

71 HPV- CONDILOMA ACUMINADO

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73 CARCINOGÊNESE BIOLÓGICA EPSTEIN BARR Linfoma de Burkitt Desordens linfoproliferativas em pós transplantados Linfoma de células B associados à AIDS Doença de Hodgkin (alguns casos) Linfoma de células T Carcinoma de pequenas células de orofaringe

74 CARCINOGÊNESE BIOLÓGICA VÍRUS DA HEPATITE B Sequências virais integram-se ao DNA 80% hepatocarcinoma

75 CARCINOGÊNESE BIOLÓGICA VÍRUS DA HEPATITE C Atividade cirrótica- liberação de citocinas e radicais livres mutagênicos

76 Helicobacter pylori CARCINOGÊNESE BIOLÓGICA Inflamação crônica é mediada por citocinas Linfomas de células B e adenocarcinomas gástricos Linfomas MALT (tecido linfóide associado à mucosa)

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78 Fatores de Risco

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81 Fatores de Risco Modificáveis

82 Fatores de Risco Modificáveis

83 Fatores de Risco NÃO Modificáveis

84 Outros Fatores de Risco

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86 Fatores de Proteção

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88 Ação conjunta Interação Combate ao Câncer Integrar os setores Sinergismo

89 Níveis de Prevenção Primária Ação tomada para remover causas e fatores de risco de um problema de saúde individual ou populacional antes do desenvolvimento de uma condição clínica. Inclui promoção da saúde e proteção específica Ex.: imunização, orientação de atividade física para diminuir chance de desenvolvimento de obesidade. Secundária Ação realizada para detectar um problema de saúde em estágio inicial, muitas vezes em estágio subclínico, no indivíduo ou na população, facilitando o diagnóstico definitivo, o tratamento e reduzindo ou prevenindo sua disseminação e os efeitos de longo prazo Ex.: rastreamento, diagnóstico precoce. Terciária Ação implementada para reduzir em um indivíduo ou população os prejuízos funcionais consequentes de um problema agudo ou crônico, incluindo reabilitação Ex.: prevenir complicações do diabetes, reabilitar paciente pós-infarto IAM ou acidente vascular cerebral. Quaternária Detecção de indivíduos em risco de intervenções, diagnósticas e/ou terapêuticas, excessivas para protegê-los de novas intervenções médicas inapropriadas e sugerir-lhes alternativas eticamente aceitáveis.

90 Detecção Precoce CURA SOBREVIDA QUALIDADE DE VIDA RELAÇÃO EFETIVIDADE/CUSTO

91 Detecção Precoce Rastreamento - populacional - oportunístico Ações organizadas que envolvem o uso de testes simples aplicados a determinados grupos populacionais, com a finalidade de identificar lesões pré-cancerígenas ou cancerígenas em estádio inicial em indivíduos com doença assintomática Diagnóstico Precoce Ações de detecção de lesões em fases iniciais a partir de sintomas e/ou sinais clínicos.

92 Morbimortalidade elevada; Princípios do Rastreamento História natural bem conhecida; Teste ou exame para detecção relativamente simples, de fácil aplicação, seguro, não invasivo, com sensibilidade e especificidade comprovadas, boa relação efetividade/custo e boa aceitação pela população e pela comunidade científica; Fase pré-clínica detectável e possibilidade de cura quando tratado nesta fase; Disponibilidade de serviço de diagnóstico e tratamento para a população; Tratamento que intervenha favoravelmente no curso da doença em sua fase clínica, garantindo maior sobrevida e melhor qualidade de vida; Continuidade do programa.

93 Cânceres passíveis de diagnóstico precoce Localização do Câncer Mama Colo do Útero Colón e Reto Cavidade Oral Sinais de Alerta Nódulo mamário, assimetria, retração da pele, recente retração do mamilo, descarga papilar sanguinolenta, alterações eczematosas na aréola Dor e sangramento após relação sexual, corrimento vaginal excessivo Mudança nos hábitos intestinais, perda inexplicada de peso, anemia, sangue nas fezes Lesões brancas (leucoplasia) ou vermelhas (eritroplasia), massa ou ulceração na boca Fonte: Adaptado de UICC, 2006.

94 Cânceres passíveis de diagnóstico precoce Localização do Câncer Nasofaringe Laringe Estômago Pele Melanoma Outros cânceres de pele Sinais de Alerta Sangue pelo nariz, permanente congestão nasal, perda da audição, nódulos na parte superior do pescoço Rouquidão persistente Dor abdominal superior crônica, sem melhora com tratamento clínico, aparecimento recente de indigestão, perda de peso Lesão marrom em crescimento, com bordas irregulares ou áreas de coloração irregular que podem coçar ou sangrar Ceratose (lesão ou ferida na pele que não cura). Fonte: Adaptado de UICC, 2006.

95 Cânceres passíveis de diagnóstico precoce Localização do Câncer Bexiga Próstata Retinoblastoma Testículo Sinais de Alerta Dor, ato de urinar frequente e difícil, sangue na urina Demora em iniciar e finalizar o ato urinário, frequente ato de urinar durante a noite (nictúria) Mancha branca na pupila, estrabismo convergente (na infância) Aumento de um testículo (assimetria) Fonte: Adaptado de UICC, 2006.

96 Detecção Precoce do Câncer Tipo de Câncer Diagnóstico Precoce Rastreamento Mama Sim Sim Colo do Útero Sim Sim Colón e Reto Sim Sim Estômago Sim Não Pele Sim Não Próstata Sim Não Pulmão Não Não Cavidade Oral Sim Não Esôfago Não Não Fonte: Adaptado de UICC, 2006.

97 Rastreamento do Câncer Tipo de Câncer Observação Grau de Recomendação Mama Entre 50 e 74 anos, bianual A Colo do Útero Colón e Reto Mulheres sexualmente ativas e que tenham a cérvice Pesquisa de sangue oculto nas fezes, colonoscopia e signoidoscopia entre 50 e 75 anos A A

98 Campanhas

99 Câncer de Próstata

100 Epidemiologia do Câncer

101 Quem adoece por câncer? dados sobre número de casos novos que aparecem em uma população sob vigilância INCIDÊNCIA Qual a qualidade da assistência oferecida aos pacientes com câncer? - dados sobre o perfil do paciente, diagnóstico e tratamento MORBIDADE HOSPITALAR ESTUDOS DE SOBREVIDA Dados sobre câncer em uma população Qual a força que persiste o câncer? dados sobre o número de casos novos e antigos de exposição a comportamentos e fatores de risco para câncer na população PREVALÊNCIA Quem morre por câncer? dados sobre o número de óbitos que ocorrem em uma população sob vigilância MORTALIDADE

102 Incidência (Casos Novos) Expressa o número de casos novos de uma determinada doença durante um período definido, numa população sob o risco de desenvolver a doença

103 Prevalência (Casos Existentes) Indica aquilo que prevalece. Portanto, implica em acontecer e permanecer existindo em um momento considerado.

104 Mortalidade (Óbitos) Estima o risco de morrer a que está sujeita uma pessoa de uma determinada área, num determinado ano. Conjunto de indivíduos que adquirem doença em um dado intervalo de tempo e lugar. É o comportamento da doença e seus agravos numa população.

105 Como obter?? Incidência Prevalência Mortalidade Registros de Câncer populacional e hospitalar Estudos Estimativas Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)

106 Mortalidade Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo de tempo. Conjunto dos indivíduos que adquiriram doenças num dado intervalo de tempo. Denota-se morbidade ao comportamento das doenças e dos agravos à saúde em uma população exposta. Morbidade

107 Como se obtém informação sobre câncer no Brasil?

108 Informação sobre câncer Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) INCIDÊNCIA Registros Hospitalares de Câncer (RHC) Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM) OCORRÊNCIA DE CÂNCER QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA PRESTADA ANÁLISE DE SOBREVIDA MORTALIDADE Inquéritos Epidemiológicos PREVALÊNCIA

109 Registros de Câncer Se caracterizam em centros de coleta, armazenamento, processamento e análise - de forma sistemática e contínua - de informações sobre pacientes ou pessoas com diagnóstico confirmado de câncer. Podem ser: de base populacional (RCBP) de base hospitalar (RHC)

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112 Incidência Mortalidade Prevalência dos fatores de risco

113 Estimativas Conhecer a magnitude dos principais tipos de câncer; Planejamento de ações e programas de controle; Definição de políticas públicas e alocação de recursos.

114 Expectativa de Vida

115 Cenário do Câncer no Mundo

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122 Mortalidade por Câncer Pulmão Estômago Colorretal Próstata Mortalidade (2007) mil (2003) 135 mil Fonte: DATASUS e INCA. Mama Fígado Pâncreas Cavidade oral e Boca Leucemia Colo do Útero

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124 Gastos no SUS 586 mil internações (421 mil malignas) Ambulatorial 12 milhões de exame de anátomo e citopatologia 1,6 milhões de consultas em oncologia 2,2 milhões de mamografias 110 mil pacientes/mês em Quimioterapia 525 mil campos/mês em Radioterapia Fonte: DATASUS e INCA.

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127 Sobrevida em 5 Anos

128 Equipe Multiprofissional

129 Enfermagem Prestar um cuidado que ampare, suporte e conforte; Oferecer cuidado holístico, atenção humanizada, associados ao agressivo controle de dor e de outros sintomas; Ensinar ao doente que uma morte tranquila e digna é seu direito; Contribuir para que a sociedade perceba que é possível desassociar a morte e o morrer do medo e da dor.

130 Enfermagem É dever dos profissionais de enfermagem preservar a autonomia do paciente, exercitando sua capacidade de se autocuidar, reforçando o valor e a importância do doente e seus familiares de participar ativamente nas decisões do tratamento, assim como nos cuidados. É muito importante, devido à proximidade da equipe de enfermagem com o paciente, que ela tenha habilidade para perceber a comunicação não verbal do paciente, ficando atenta às suas expressões faciais e para saber calar no momento exato, ou seja, usar adequadamente o silêncio e tocar de forma afetiva e não apenas no momento técnico, quando realiza o exame físico.

131 Farmácia Promover assistência farmacêutica aos profissionais envolvidos no tratamento dos pacientes, garantindo a segurança da cadeia de abastecimento e uso racional de medicamento. Trabalhar em diversos processos, como na logística do medicamento, que envolve homologar fornecedores (decidir que marca comprar, que marca utilizar), receber, validar, checar o controle de temperatura, garantir boas práticas de armazenamento e distribuição de todos os medicamentos para as farmácias, até chegar ao paciente. Dentro da área de farmácia clínica, o farmacêutico interage de forma multidisiciplinar. Ele é responsável pela análise técnica da prescrição médica, intervindo e alertando quanto às interações de drogas, dosagens, alterações de exames laboratoriais, além de alinhar com a equipe o melhor horário de administração, se necessário, garantindo a segurança do paciente

132 Farmácia Orientação de alta, tirando dúvidas que o paciente pode ter em relação aos medicamentos e como devem ser utilizados em casa. Farmacovigilância - avaliação de queixas dos pacientes e avaliação das reações medicamentosas. É feita uma investigação e uma posterior notificação à vigilância sanitária (ANVISA) e ao fornecedor. Se for uma reação percebida em mais de um caso, o lote do medicamento é recolhido. Manipulação de medicamentos de suporte e antineoplásicos. Dispensação de medicamentos. produção. Reconciliação farmacêutica.

133 NUTRIÇÃO

134 Nutrição Contribuir para promover, preservar e recuperar a saúde, realizando a avaliação nutricional do paciente oncológico. Atuação ativa nos pacientes submetidos à quimioterapia e radioterapia. A assistência nutricional ao paciente oncológico não se limita ao cálculo das necessidades e à sua prescrição. Ela objetiva, simultaneamente, recuperar o estado funcional, normalizar a composição corpórea e os déficits acumulados, garantir o desempenho de sistemas vitais como capacidade de cicatrização e função imunológica e, não menos relevantemente, auxiliar na qualidade de vida. Porém, é de grande valia que o profissional observe as solicitações alimentares do paciente, efetuando uma conduta que atenda às necessidades nutricionais e seu desejo, pois é necessário perceber e valorizar a simbologia do alimento, compreendendo as recordações agradáveis e prazerosas que determinadas preparações alimentares despertam.

135 SERVIÇO SOCIAL

136 Serviço Social O assistente social é o elo entre o paciente e a instituição por meio da socialização das informações, na busca de conhecer suas necessidades, contribuindo para o acesso aos benefícios e programas de saúde, de uma perspectiva dos direitos políticos, civis e sociais. Enfoque no acolhimento, que se traduz pela habilidade em acolher o usuário no processo de escuta, de resposta e responsabilização ante todas as situações socioassistenciais demandadas por pacientes, familiares e instituição. A qualidade do atendimento depende da relação da equipe com o paciente e familiar, ou seja, da atitude assumida pelos profissionais. O assistente social tem que entender que cada família e paciente devem ser vistos como únicos e terem suas necessidades atendidas da forma mais adequada possível, tendo-se claro que nem sempre essas carências são condizentes com as da equipe de atendimento. A atuação em oncologia é bastante ampla na prevenção, assistência e nos cuidados paliativos; as relações familiares vinculadas ao serviço social incorporam, nesse trabalho, a complexidade e sistematização de condutas, sendo os membros da família atores importantes no cuidado a pacientes em internação domiciliar e hospitalar, discutindo questões de enfrentamento da morte.

137 Serviço Social O reconhecimento dos limites e das possibilidades de cuidado e atenção de todos os envolvidos na questão, paciente, família e equipe, é ponto crucial para que a assistência proposta surta o efeito desejado. Afinal, esse reconhecimento traz a tranquilidade necessária para que a equipe possa atuar adequadamente, nem exigindo e solicitando demais ou de menos da família e do paciente; não indo nem além e nem aquém do que cada um pode oferecer. A grande preocupação e o foco do assistente social podem ser resumidos em: para o paciente, garantia da qualidade de vida nos momentos finais e morte digna. Para a família, auxílio na manutenção do equilíbrio familiar possível. A assistência ao paciente oncológico abrange ações que buscam oferecer conforto, esperança, escuta efetiva, atenção aos problemas emocionais e sociais, resolução para as causas prementes e a certeza de que o homem é um ser único com necessidades, desejos, possibilidades e limites que o fazem sempre e a cada vez especial.

138 Direitos do paciente com Câncer Exame de Mama e do Colo do Útero (SUS) Toda mulher que já tiver iniciado sua vida sexual, de qualquer idade, tem direito a fazer, gratuitamente na rede do SUS, o exame de colo uterino. A partir dos 40 anos, toda mulher terá o direito de fazer a mamografia, também gratuitamente pelo SUS. Amparo legal: - Lei nº , de 29 de abril de 2008, Artigo 2º, Inciso II e III. Exame de Próstata (SUS) Medicamentos e Material Hospitalar (SUS e Plano de Saúde) Todo homem com mais de 40 anos de idade tem direito a realizar, gratuitamente na rede do SUS, exames para diagnóstico de câncer da próstata. Os submetidos ao tratamento de próstata que tiverem um ou ambos testículos retirados, têm direito à reconstrução com a colocação de prótese. Amparo legal: - Lei nº , de 20 de setembro de 2001, Artigo 4º, Inciso II; O plano/seguro de saúde deve cobrir exames de controle da evolução da doença e fornecer medicamentos, anestésicos e outros materiais, assim como sessões de quimioterapia e radioterapia, durante todo o período de internação da pessoa com câncer. Amparo legal: - Lei nº 9.656, de 03 de junho de 1998, Artigo 12, Inciso II, Alínea d. Vacina contra HPV Fica incorporada a vacina quadrivalente contra HPV na prevenção do câncer de colo do útero no Sistema Único de Saúde (SUS). Idade SUS 9 13 anos. Tipos de HPV 6, 11, 16 e 18 (Câncer de Colo do Útero) Amparo legal: - Portaria nº 54 MS/SCTIE, de 18 de novembro de 2013, Artigo 1.

139 EDUCAÇÃO FÍSICA

140 EDUCAÇÃO FÍSICA - Desenvolvimento das capacidades e habilidades físicas - Condicionamento físico FISIOTERAPIA - Recuperação de estruturas físicas ou suas funções - Recondicionamento físico após traumas ou patologias

141 Profissional de Educação Física Ao assistir o paciente oncológico, o profissional de educação física deve estabelecer um programa de tratamento adequado com utilização de recursos, técnicas e exercícios, objetivando, pela abordagem multiprofissional e interdisciplinar, alívio do sofrimento, da dor e de outros sintomas estressantes. Oferece suporte para que os pacientes vivam o mais ativamente possível, com qualidade de vida, dignidade e conforto, além de oferecer suporte para ajudar os familiares na assistência propriamente dita. A massagem é um recurso terapêutico utilizado na intensificação do relacionamento e, ainda estimula a digestão, elimina gases e diminui cólicas devido ao relaxamento do trato gastrintestinal; estimula a respiração e circulação, além de melhorar a dor.

142 Profissional de Educação Física Geralmente, os pacientes e seus cuidadores expressam o desejo de voltarem para casa, mesmo por um curto período de tempo. Nesse caso, vale ressaltar a inclusão de conceitos e orientações do autocuidado também aos familiares, principalmente quando sabemos que nos defrontamos, com grande frequência, com uma população de cuidadores desgastada física e emocionalmente. O foco para o tratamento do paciente com câncer deixa de ser somente a cura e o controle da doença. A educação física colabora ativamente na manutenção da qualidade de vida, desde o diagnóstico até o final do tratamento. Reabilita, condiciona e adapta o paciente à sua nova condição. Dispõe de inúmeros recursos específicos, que são utilizados de acordo com as necessidades de cada paciente, visando sempre ao seu bem-estar.

143 Ensino em Oncologia

144 Ensino em Oncologia Questionário com profissionais da saúde: serviço social, biologia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, nutrição, odontologia, psicologia terapia ocupacional. outros - profissionais de áreas afins.

145 Pesquisa Oncológica

146

147 PESQUISA ENSINO/ FORMAÇÃO ASSISTÊNCIA

148

149 Referências

150 Obrigada

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