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1 VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: EXPERIÊNCIAS NA DEAM Franciane Silva de Oliveira 1 Nágila Caruline Dias Patricio da Silva 2 (orientadora) Tatiana Machiavelli Carmo Souza 3 RESUMO Este trabalho constitui-se em relato de experiência a partir das práticas realizadas no projeto de extensão DEAM: práticas psicossociais de enfrentamento à violência. Buscou-se apresentar e problematizar os atendimentos realizados com crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, no período de janeiro a julho Foram realizados atendimentos psicossociais, por duplas de estudantes/extensionistas, matriculados no curso de Psicologia a partir do 7º período. O atendimento aos sujeitos deu-se por meio de acolhimento e orientações a partir de plantão psicológico, que se caracteriza por intervenção psicológica cujo intuito é acolher o sujeito no exato momento de sua necessidade. Dentre os casos recebidos, observouse ocorrência de violência sexual, em sua maioria, praticada por pessoas que tinham grau de parentesco ou relação íntima de afeto com a vítima. Verificou-se a prevalência de sentimentos como medo e culpa nas crianças e adolescentes atendidos, e a repetição de abusos entre gerações. Ressalta-se a importância da efetivação de políticas públicas que legitimem a proteção das vítimas de violência, bem como maior instrumentalização das famílias para lidarem com essa situação. PALAVRAS-CHAVE: Violência. Abuso Sexual. Infância. Adolescência. Psicologia Social. INTRODUÇÃO O presente artigo trata-se de relato de experiência que busca apresentar as ações desenvolvidas no Projeto de Extensão intitulado DEAM: práticas psicossociais de enfrentamento à violência, desenvolvido no desde o segundo semestre de O referido 1 Graduanda do curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás/Regional Jataí. Participante do Projeto de Extensão DEAM: práticas psicossociais de enfrentamento à violência. oliveira.francianeps@gmail.com. 2 Graduanda do curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás/Regional Jataí. Participante do Projeto de Extensão DEAM: práticas psicossociais de enfrentamento à violência. nagilapgtu@hotmail.com. 3 Docente do curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás/Regional Jataí. Mestre e Doutora em Serviço Social pela UNESP/Franca. Coordenadora dos Projetos de Extensão DEAM: práticas psicossociais de enfrentamento à violência e Psicologia sociojurídica: inserção na comunidade a partir do trabalho com famílias. tatimachiavelli@yahoo.com.br. 1

2 projeto nasceu a partir da parceria firmada entre a Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM) e o Curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás/Regional Jataí, no município de Jataí/GO. As ações de extensão universitária têm como objetivo oferecer acolhimento e orientação a mulheres, crianças e adolescentes através de plantões psicológicos, que se encontra em contexto de violência e vulnerabilidade psicossocial. Dados apontados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAM, 2013) apontam que o município do sudoeste goiano encontra-se em segundo lugar, no estado, com maior número de queixas e denúncias de violência contra a mulher. Nesse sentido, o projeto, juntamente a outras iniciativas governamentais e da sociedade civil, procura assegurar os direitos dos sujeitos que recorrem à DEAM, ofertando ajuda psicossocial frente à vivência de violências. Especialmente nesse trabalho, busca-se apresentar e problematizar os atendimentos realizados com crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, no período de janeiro a julho 2013, partindo da discussão teórica das questões sociais e psicológicas que tangenciam este fenômeno. Violência sexual e Questões Psicossociais A violência sexual trata-se de fenômeno universal, sendo este uma prática que ocorre desde a antiguidade e que atinge principalmente mulheres, crianças e adolescentes de todas as culturas, classes sociais, etnias e religiões. Acontece em populações de diferentes graus de desenvolvimento social e econômico (CREPOP, 2011; Saffioti e Almeida, 1995). A violência sexual [...] constitui-se de atos praticados com finalidade sexual que, por serem lesivos ao corpo e à mente do sujeito violado (crianças e adolescentes), desrespeitam os direitos e as garantias individuais como liberdade, respeito e dignidade [...] (Brasil, 2002). Usualmente, há a utilização dos termos violência sexual e abuso sexual como sinônimos, entretanto, o segundo diz respeito, de modo específico, às práticas perpetradas contra crianças e adolescentes. O Serviço de Enfrentamento à Violência, ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (antigo programa SENTINELA, 2001) conceitua o abuso sexual como [...] qualquer ação de interesse sexual de um ou mais adultos em relação a uma criança ou adolescente, podendo ocorrer tanto no âmbito intra-familiar - relação entre pessoas que tenham laços afetivos -, quanto no âmbito extra-familiar - relação entre pessoas desconhecidas (Brasil, 2002, p. 6). Nesse trabalho, os termos serão utilizados como sendo correlatos. 2

3 Para Cogo, Mahl, Oliveira e Hoch (apud Sanderson, 2008), o abuso sexual trata-se do envolvimento de crianças e adolescentes em atividades sexuais com um adulto ou com qualquer pessoa mais velha, onde prevalece a diferença de idade, de tamanho e/ou de poder, no qual o menor é utilizado como objeto sexual para gratificação das necessidades ou dos desejos do outro. Nessa dinâmica, a criança ou adolescente envolvido, não possui capacidade de oferecer consentimento consciente por causa do desequilíbrio no poder, ou de qualquer incapacidade mental ou física. Ademais, essa prática é realizada com vistas à gratificação sexual do abusador. Lerner (2002) explicita as situações de abuso sexual de três formas: exploração sexual (situação que ocorre por meio de ganho financeiro); abuso sexual agudo (situação abusiva que ocorre por tempo curto ou único); e abuso sexual crônico (situações de abusos freqüentes, a maioria ocorre em contexto intrafamiliar). A violência sexual pode variar também entre atos que não envolvem contato sexual como voyeurismo e exibicionismo, ou seja, ações que envolvem contatos sexuais sem a penetração da genitália, realizados através de toques, carícias, masturbação; até em atos que envolvem penetração, podendo ser este oral, vaginal ou anal. Todas essas práticas são impostas a criança ou adolescente de diferentes formas, podendo envolver o exercício da força física e/ou a indução da vontade da vítima (Araújo, 2002; Antoni e Koller, 2000; Habigzang, Koller, Azevedo e Machado, 2005). Azevedo e Guerra (2002) apontam que muitos casos de violência sexual são decorrentes de incesto, isto é, relação que possui caráter sexual e evolve um adulto e criança/adolescente, ou um adolescente e uma criança, ou entre dois adolescentes que possuem laço familiar, podendo este ser direto e indireto ou simplesmente uma relação que envolve responsabilidade. Nesses casos, a violência sexual pode ser mantida até a adolescência da vítima. Cohen (apud Azevedo e Guerra, 1993) afirma que o incesto é uma forma de abuso sexual intrafamiliar, podendo efetivar-se com ou sem violência explícita, na qual as pessoas envolvidas na relação incestuosa possuem laço familiar. Pesquisa realizada na região metropolitana de Belém/PA, entre os períodos que compreendem os anos de 2000 a 2002, constatou que a maior incidência de violência sexual contra crianças e adolescentes, ocorreram na família, ambiente dado como socialmente protegido (Rosa e Silva, 2004). Com relação à violência sexual intrafamiliar, usualmente é praticada pelo pai, padrasto, avô, ou seja, por pessoa que a vítima nutre confiança e afeto (Baptista, Brito, Costa e França, 2008). Nesse contexto, percebe-se o uso de sedução e ameaça 3

4 por parte do agressor e a vivência constante do medo, por parte da vítima. O abuso tende a ficar em anonimato por longo tempo, protegido pelas barreiras do silêncio e pela falta de admissão da sociedade em revelar sua existência (Drezett, 2000). Nesse sentido, Sanderson (2005) enfatiza que os efeitos de tal violência não estão baseados somente na esfera sexual, mas também na física, social e emocional. De acordo com Lerner e Vázquez (2011), a violência sexual, na maioria dos casos, acontece no âmbito do privado, violando os limites de intimidade pessoal e particular, e tratase de processo que não envolve apenas os participantes diretos (vitima e abusador), mas todo o núcleo familiar. Este se torna permeado por sentimentos de culpa, vergonha e desconfiança para grande parte dos envolvidos; acarretando graves repercussões sobre sua vida pessoal, familiar e social. Devido a isso, a revelação do abuso é procedimento complexo, carregado de contradições e ambiguidades. Segundo Vivarta (2003), o fenômeno da violência sexual apresenta determinantes sociais, culturais, econômicos e tem sua origem na desigualdade das relações de poder. Denominações de gênero, classe social e faixa etária sob o ponto de vista histórico cultural, contribuem para a manifestação de abusadores e exploradores. A fragilidade da vítima, sua incapacidade de resistir aos ataques e o fato de a eventual revelação do crime não representar grande perigo para quem o comete são condições que favorecem sua ocorrência. Meninas são mais vulneráveis à violência que meninos oito em cada dez vítimas de abuso sexual ou de exploração sexual são do sexo feminino, independentemente da classe sócio-econômica a que pertencem, apontam dados do Ministério da Assistência e Promoção Social. Os que estão em extratos sociais menos privilegiados são mais suscetíveis à exploração a pobreza influencia e potencializa o delito sexual para fins comerciais. E, de modo geral, crianças são mais dóceis aos comandos dos adultos, particularmente se lhes são familiares. Por isso, muitas vezes o abuso ocorre no ambiente doméstico (VIVARTA, 2003, p 44). Com relação às questões de gênero, Faleiros (2003) aponta em seus estudos que os abusadores são frequentemente do sexo masculino. A parcela de mulheres que pratica violência sexual parece mínima, sendo estimada em torno de 2% (Carvalho, 2005), entretanto, esse pequeno número pode estar atrelado à dificuldade de comprovação de atos sexuais violentos perpetrados por sujeitos do sexo feminino. Comumente, a violência sexual, em ambos os sexos, permeia desde a sedução até ameaças, buscando proximidade e parceria entre o abusador e a vítima (Carvalho, 2005). O abuso sexual não se restringe a pedófilos, uma vez que apenas 5% o são de fato. Os agressores costumam utilizar-se do poder que possuem perante a criança/adolescente, usando 4

5 a mesma como recurso para satisfazer seus desejos. Assim, o episódio de violência pode ocorrer somente uma vez, ou perdurar por anos, podendo ou não ser finalizado partir do momento em que a criança começa a ter compreensão do mal que lhe é acometido ou ao atingir a fase adulta, podendo se libertar de uma relação patológica e submissa (Baptista et. al. 2008). Para Andreotti (2012), a vivência da violência sexual pode influenciar no desenvolvimento da criança, uma vez que essa ainda não possui independência emocional nem maturidade completa para oferecer seu consentimento. Ainda, nos contextos de violência sexual, o agressor infringe os direitos da criança ao que cerne a seu pleno desenvolvimento e autonomia. Sujeitos em situação de violência sexual vivenciam implicações físicas e psicológicas, podendo tornar-se mais suscetíveis a inúmeros problemas de saúde (Brasil, 2005). As consequências psicológicas deste tipo de violência, embora sejam mais difíceis de mensurar, acometem grande parte dos indivíduos e de suas famílias, com danos intensos e até mesmo irreparáveis (Drezett, 2000). Tais consequências estão relacionadas a todo tipo de violência sexual, nessa direção, os danos psíquicos não se diferem nos variados tipos de violência sexual. Isso quer dizer que a criança que vivenciou uma violência sexual que não envolveu penetração pode sofrer os mesmos danos, ou até maiores, do que uma criança que vivenciou uma violência sexual que envolveu penetração. Conforme Habigzang et. al. (2008), as consequências da violência sexual variam de acordo com as características de cada indivíduo, o apoio social e afetivo recebido por pessoas que são significativas para a vítima, a existência de órgãos de defesa e proteção, e as particularidades do abuso sexual em si. Desta forma, o gradiente de consequências no desenvolvimento emocional, cognitivo e comportamental pode ser diversificado, desde efeitos leves até transtornos psicopatológicos graves (Habigzang et. al., 2008). A adaptação da vítima e possível comprometimento da saúde mental são subjetivos, se diferenciando de sujeito para sujeito, de acordo com o tipo de violência experenciada, e da capacidade de atuar perante situações causadoras de estresse (Aded et al., 2005). Do ponto de vista histórico, somente por volta dos anos de 1960, com a segunda onda do movimento feminista que elaborou a crítica ao modelo patriarcal de família, que legitimaria a violência de homens contra mulheres e de adultos contra crianças, é que o tema da violência sexual se tornou problemática que mereceu atenção política. Entre as décadas de 1980 e 1990, essa crítica foi reconhecida e incorporada pelos movimentos sociais emergentes 5

6 que defendiam os direitos da criança e do adolescente, passando a tratar o abuso sexual infanto-juvenil como questão política peculiar e especialmente dramática (Lowenkron, 2010). A criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (Brasil, 1990) possibilitou a garantia, por meio de políticas públicas, da segurança e dos direitos dos menores. Partindo da lei, em seu artigo 5º, verifica-se que [...] nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão aos seus direitos fundamentais (Brasil, 1990, online). No Brasil, a partir da legitimação e instituição dessa legislação, foi possível observar engajamento por parte da sociedade e do Estado em ações para a prevenção e efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes. A criação do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) foi prova dessa preocupação, possibilitando a implementação de conselhos em estados e municípios, conhecidos como conselhos de direito e tutelares (Paixão e Deslandes, 2010). Em meados de 1996, outro destaque se deu pela criação da Rede de Informações sobre Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes (Recria), por meio da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) com parceria do Ministério da Justiça, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Nesse momento, foi criado o disque-denúncia [...] com o objetivo de acolher denúncias de qualquer modalidade de violência contra crianças e adolescentes, crimes de tráfico de pessoas e desaparecimento de crianças (Paixão e Deslandes, 2010, p.117). Esse período foi marcado pela criação de campanhas governamentais em prol do fim da exploração, violência e turismo sexual contra crianças e adolescentes, como a campanha Exploração Sexual: não dá para engolir - Combate à Exploração Sexual Infanto-Juvenil e a Campanha Nacional contra o Turismo Sexual (Carvalho, Cardoso, Silva, Braga & Galvão; 2008). Em 2000, aprovou-se a Lei que designa a data de 18 de maio como dia nacional de luta pelo fim da violência sexual contra criança e adolescente. No mesmo ano o Governo Federal lançou o Programa de Combate ao Abuso à Exploração Sexual de Adolescentes e Crianças, chamado de Programa Sentinela (Carvalho et al., 2008). No ano de 2001, houve o lançamento do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil. Concomitantemente, no dia 11 de fevereiro de 2003 instalou-se a Comissão Interministerial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, cujo intuito era instalar uma ação associada à esfera federal no enfrentamento à violência sexual contra crianças e 6

7 adolescentes, como uma luta ética (Carvalho et al., 2008). Na atualidade, o Brasil passa por momento de revisão do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes com vistas a [...] atender as chamadas novas formas de violência sexual, os crimes transnacionais e os delitos facilitados pelas tecnologias da informação e comunicação (TICs) (Gadelha, Carvalho, Santos, Figueredo e Paiva, 2013, p.9). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2005) o abuso sexual é um dos maus tratos mais frequentes contra crianças e adolescentes, sendo considerado como problema de saúde pública, devido a elevada incidência de casos em todo o mundo. Estudos realizados pela Organização das Nações Unidas (Baptista et al., 2008) apontam que a violência contra a criança e adolescente é na maioria das situações silenciada. Essa situação é agudizada pelas dificuldades de comprovação estatísticas e pelas ações de combate a este modo de violência que, frequentemente, oferecem maior atenção aos sintomas e consequências em detrimento das causas. Esse contexto incide na escassez de recursos financeiros e de estratégias governamentais, que tendem a ser pouco resolutivas e bastante fragmentadas (Baptista et. al, 2008). Nessa direção, Andreotti (2012) afirma que o [...] enfrentamento da violação do direito ao desenvolvimento sexual da criança deve juntar-se, necessariamente, à agenda global de promoção e proteção dos direitos humanos, em busca de atenção jurídica e social especial para as crianças (p.31). Sendo assim, o desenvolvimento de ações locais para o enfrentamento do cenário de violência configura-se em processo desafiador e necessário para validar o seus direitos e para efetivar a proteção e o cuidado das crianças e adolescentes. METODOLOGIA Esse relato busca apresentar os dados dos atendimentos com crianças e adolescentes, vítimas de violência sexual, atendidos no projeto de extensão DEAM: práticas psicossociais de enfrentamento à violência. O referido projeto criou um serviço de psicologia na Delegacia Especializada de Atedimento à Mulher. Nos atendimentos, realizados por duplas de estudantes/extensionistas, matriculados no curso de Psicologia a partir do 7º período, são realizados acolhimento e orientações aos sujeitos que recorrem à DEAM, por meio de plantão psicológico. Os plantões acontecem nas dependências da delegacia em quatro dias da semana, com duração de quatro horas cada. Semanalmente há supervisão acadêmica, sob responsabilidade da coordenadora do projeto. São participantes do projeto 6 estudantes e 1 psicóloga 7

8 colaboradora, responsáveis pelos atendimentos; 5 alunos que se encontram em processo de formação (passam um semestre estudando antes de iniciar as práticas); e 1 professora do curso que assume o papel de supervisora acadêmica. A modalidade de serviço oferecido é o plantão psicológico, que se caracteriza como intervenção psicológica cujo intuito é acolher o sujeito no exato momento de sua necessidade, auxiliando-o a partir de sua fala a lidar melhor com o que lhe aflige. Estar de plantão é estar de prontidão para atender a demanda que surgir, tal tarefa exige dos profissionais recursos para atender o inesperado, juntamente com a disponibilidade em ouvir o outro, buscando eximir-se de julgamentos e crenças (Chaves e Henriques, 2008). O trabalho no plantão psicológico não está relacionado à resolução da problemática em questão; nem a atenção do psicólogo deve voltar-se somente à queixa, mas sim aos significados que o sujeito traz diante do que lhe ocorre. Dessa forma, o papel do plantonista é ajudar o individuo a refletir e procurar novas formas de enfrentar suas problemáticas (Rebouças e Dutra, 2010). No período de janeiro a julho/2013, foram atendidos dez casos de crianças e adolescentes, sendo seis vítimas de abuso sexual e quatro suspeitas. Os menores, em sua maioria, estavam acompanhadas por seus responsáveis legais e se encaminharam até a delegacia a fim de realizar denúncias ou procurar informações acerca da vivência da violência sexual. Após a chegada na delegacia os sujeitos realizavam a notificação do Boletim de Ocorrência (BO), conceituado como [...] registro oficial mais imediato após a ocorrência de um fato (Tristão, 2007). Posteriormente, o escrivão encaminhava a criança/adolescente e seu responsável ao estagiários do curso de psicologia em plantão. A quantidade de atendimentos realizados com a criança/adolescente variou, em alguns casos foram realizados até três. O tempo de duração de cada atendimento esteve em média de 1 hora e 10 minutos. Os sujeitos atendidos foram encaminhamentos a outras instituições, como o Serviço de Psicologia Aplicado da universidade, o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) e outros serviços de saúde e jurídicos. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram atendidos 10 sujeitos, sendo todos do sexo feminino (100%) com idades que variaram entre três e dezoito anos. Esses dados corroboram o que a literatura apresenta (Vivarta, 2003; Rosa e Silva, 2004; Carvalho,2005 ) ou seja, há a maior incidência de abusos 8

9 sexuais entre meninas. Em 90% dos casos, as denúncias foram realizadas pelas mães, enquanto que em 10% foi realizado por outro membro familiar, como por exemplo, pela avó. Em todos os casos, as crianças/adolescentes acompanhavam o denunciante (vide Tabela 1). Tabela 1. Apresentação das crianças/adolescentes atendidos. Idade Número de Agressor Tipo de Queixa vítimas 14 1 Padrasto Abuso sexual 1 Padrasto Abuso sexual 13 1 Namorado da adolescente Suspeita de abuso sexual 1 Membro amigo da família Abuso sexual 9 1 Desconhecido Exibicionismo 7 2 Membro amigo da família Abuso sexual 1 Membro amigo da família Suspeita de abuso sexual 4 1 Membro amigo da família Abuso sexual 3 1 Desconhecido Suspeita de abuso sexual Quanto aos atendimentos de crianças e adolescentes, 70% das queixas estavam relacionadas à constatação de abuso sexual e 30% se deram em virtude de suspeita de violência sexual. Com relação às crianças e adolescentes atendidas com comprovação violência sexual, quer seja por meio de exame de corpo de delito ou por testemunha, 60% dos casos houve penetração, 30% houve abuso sem penetração e 10% houve exibicionismo por parte do agressor. Em todas as situações os agressores eram homens e mantinham vínculo de afeto com a criança ou seus familiares; nesse sentido, esses sujeitos participavam do cotidiano das vítimas. O dado encontrado também coaduna com as informações apresentadas na literatura (Baptista et. al, 2008). Com relação aos abusos sexuais, verificou-se que 80% dos casos tratava-se de violência sexual intrafamiliar. Esses dados reiteram os estudos nacionais e internacionais que mostram que os abusadores na maioria dos casos possuem vínculos afetivos com suas vítimas (Pelisoli et. al. apud Kelogg e Menard, 2003; Kendall-Tacket, Williams e Finkelhor, 1993; Brito et al., 2005; Habigzang et al., 2005; Ribeiro et al., 2004; Amazarray e Koller, 1998; 9

10 Caminha, 2000; Drezzet et al., 2001; Mattar et al., 2007). Apenas 20% dos casos de violência sexual pode ser categorizado como violência extrafamiliar, ou seja, praticada por pessoas que não mantinham nenhum tipo de vínculo social com as vítimas. Quando se considerou a condição emocional das crianças no atendimento, verificou-se a necessidade do acompanhamento das mães ou do responsável, a fim de respaldar a criança. Constatou-se em alguns casos o sentimento de culpa e medo nas crianças por terem vivenciado o abuso sexual. Ademais, foi percebido, a partir dos relatos de todas as mães/acompanhantes, a incidência de violência sexual em suas infâncias, caracterizando situações de transgeracionalidade. Isto posto, o fenômeno da transgeracionalidade tem sido encontrado em estudos que caracterizaram o contexto de violência como recorrente na família de origem sendo reproduzidos por geração, ao qual muitas vezes passam despercebidos, perpassados pelo silêncio ou ignorados pelo preconceito (SANTOS e MORA, 2011). Observou-se que, apesar do fenômeno da transgeracionalidade, isto é, embora as mães já tivessem passado por experiência de violência sexual, as famílias deixavam as crianças em contextos de vulnerabilidade, como por exemplo, deixando-as nas casas de conhecidos (cada de coleguinha da escola, casa de familiares distantes), permitindo-as andar na rua sozinhas, possibilitando que ficassem algumas horas em casa sozinhas, consentindo a permanência de pessoas com pouco convívio/confiança em suas residências (namorado da mãe ou da avó). Não se tem a intenção de culpabilizar a família pelo fenômeno da violência sexual infantil, mas é importante considerar que a necessidade de trabalhar ou o envolvimento amoroso em tempo curto e sem o estabelecimento de vínculos de confiança dos adultos/cuidadores, colocavam as crianças em situações de risco psicossocial. Considerando as diversas políticas públicas existentes, ações e programas governamentais em se tratando de proteção e prevenção à criança e adolescente, ressaltam-se a limitação das práticas em erradicar e enfrentar a violência sexual infantil, considerando as redes de apoio que trabalham de forma restrita entre si. Há que se CONSIDERAÇÕES FINAIS O serviço de psicologia, consolidado a partir do projeto de extensão DEAM: práticas psicossociais de enfrentamento à violência efetiva-se através do acolhimento da criança e/ou adolescente que vivencia o sofrimento advindo da violência sexual. Nesse sentido, as ações profissionais buscam desenvolver a escuta da história dos sujeitos que recorrem a referida instituição, almejando suplantar preconceitos, sem interrupções ou solicitações de 10

11 detalhamentos desnecessários para a condução do caso. Essa atitude possibilita demonstrar respeito a quem foi desrespeitado no que tem de mais precioso, que é seu corpo, sua imagem e seu amor-próprio. Sabe-se que o abuso sexual pode vir a causar fortes traumas naquele que o vivência, que perpassam as dimensões física, psíquica e social, e que podem levar a vítima a questionar sua capacidade de defesa e controle de seu corpo. Nessa direção, a prática do psicólogo pode contribuir com a ressignificação da experiência de violência, auxiliando a criança e/ou adolescente a lidar com os sentimentos e situações advindos. É importante que o profissional responsável por lidar com casos dessa complexidade, de suspeita e/ou violência, negligência contra a criança e adolescente esteja preparado para as diferentes demandas que lhe chegam, afim de propiciar um ambiente sério e menos vitimizador aos mesmos, afim de garantir os direitos preconizados pelo ECA. Apontar que o número de denúncias é ínfimo, que a população ainda apresenta resistências para fazer a denúncia e dar seguimento ao processo jurídico em virtude: 1) denunciar é uma forma de tornar público um assunto que ainda fica fechado ao âmbito privado, 2) muitas vezes denunciar é revitimizar, dada à exposição da criança e sua família e da dificuldade de se comprovar a denúncia. Acredita-se que o projeto tem contribuído para uma formação acadêmica diferenciada, permitindo experiências no campo da Psicologia sociojurídica aos estagiários e suscitando problematizações acerca da complexa temática que é a violência sexual com crianças e adolescentes. Enquanto problema público, familiar e social, a questão da violência sexual, demanda a necessidade de que haja novas investigações e análises com outras populações com vistas a ampliar os instrumentos teórico-metodológicos para o enfrentamento dessa problemática. REFERÊNCIAS ADED, N. L. O.; DALCIN, B. L. G. S.; MORAES, T. M.; CAVALCANTI, M. T. Abuso sexual em crianças e adolescentes: Uma revisão de 100 anos de literatura. Revista de Psiquiatria Clínica, v. 33, 2006,p ANDREOTTI, C. O campo conceitual e o marco legal da violência sexual contra a criança. In. Enfrentando a revitimização: a escuta de crianças vítimas de violência sexual. São Paulo: Caso do Psicólogo, 2012, p ANTONI, C.; KOLLER, S. H. Vulnerabilidade e resiliência familiar: um estudo com adolescentes que sofreram maus-tratos intrafamiliares. Psico,v. 31, n. 1, 2000, p

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