II CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS TUTELARES E DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

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1 II CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS TUTELARES E DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SEDESE Belo Horizonte, 25 de Outubro de 2012.

2 ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO-JUVENIL Maria de Lurdes Rodrigues Santa Gema Promotora de Justiça

3 PREMISSA... Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. (Artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente)

4 PREMISSA... É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária. (artigo 4º do ECA)

5 MODALIDADES DE VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E ADOLESCENTE Negligência Violência Psicológica Trabalho Infantil Violência Física Violência Sexual Incesto Abuso Sexual Intra-familiar Extra-familiar Exploração Sexual Comercial Pornografia na Internet Prostituição Convencional Com Contato Físico Sem Contato Físico Turismo Sexual Tráfico de Pessoas para fins sexuais

6 VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO-JUVENIL Fenômeno bastante complexo que envolve múltiplas dimensões: sexualidade humana, o lugar histórico da criança e do adolescente em nossa sociedade, o machismo e o adulcentrismo. Trata-se de uma categoria explicativa da vitimização sexual de crianças e adolescentes, podendo ser subdividida nas seguintes modalidades: Abuso sexual Intrafamiliar e Extrafamiliar; Exploração Sexual.

7 ABUSO SEXUAL INTRAFAMILIAR Diz respeito ao envolvimento sexual de crianças e adolescentes visando a gratificação sexual de um adulto ou adolescente mais velho, com quem mantém laço familiar ou de responsabilidade. Este tipo de violência sexual geralmente é permeada pelo segredo, já que o abusador é alguém que ela ama e tem medo de perder. Geralmente o segredo também é mantido por ameaças ou sedução.

8 É um tipo de abuso que ocorre fora do ambiente familiar. Na maioria das vezes, o abusador é alguém que a criança conhece e confia, podendo ser, inclusive, um amigo da família. Há dados informando que este tipo de violação também ocorre nas instituições encarregadas de promoverem a proteção dos direitos da criança e do adolescente. ABUSO SEXUAL EXTRAFAMILLIAR

9 Modalidade de violência sexual contra criança e adolescente com propósitos sexuais que envolvem troca por dinheiro ou favores entre a vítima e o consumidor, intermediário ou agente e outros. Pode ocorrer de diferentes formas: pornografia na internet, exploração sexual no contexto da prostituição, exploração sexual no contexto do turismo e tráfico de crianças e adolescentes para fins sexuais. EXPLORAÇÃO SEXUAL COMERCIAL

10 EXPLORAÇÃO SEXUAL COMERCIAL A conceituação de exploração sexual não é algo claramente definido na literatura e no discurso dos diversos atores sociais. Há a utilização de diferentes terminologias para explicar o fenômeno, dada a sua complexidade. Contudo, existe o consenso de que crianças e adolescentes são exploradas sexualmente e não se prostituem.

11 ALGUNS ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE A VIOLÊNCIA SEXUAL Há violência sexual sem contato físico: beijos, toques e carícias na partes íntimas; Há violência sexual quando a criança/adolescente são obrigados a presenciar o envolvimento sexual de terceiros;

12 ALGUNS ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE A VIOLÊNCIA SEXUAL Nem todas as situações de violência sexual deixam vestígios físicos, e, não por isso, não deixam de ter menor importância; A síndrome do segredo envolvendo a vítima; Há violência sexual quando o adulto se excita sexualmente (masturbando-se, inclusive) espiando a criança e o adolescente na sua intimidade, por exemplo, durante o banho.

13 ALGUNS ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE A VIOLÊNCIA SEXUAL A importância da conduta do profissional que vai atender a criança e o adolescente demonstrar sempre uma postura de confiança perante a fala da vítima para que ela se sinta segura e acolhida; Registrar a fala da vítima utilizando os termos empregados por ela não se preocupar com o uso de termos tipo: perereca, pinto ; piupiu, etc

14 O ENFRENTAMENTO O enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes requer a adoção do paradigma da proteção integral de que crianças e adolescentes têm direito, tendo em vista a sua condição peculiar de desenvolvimento.

15 O ENFRENTAMENTO É preciso também ter o entendimento de que o fenômeno está inserido em práticas e discursos que retratam a exclusão e desigualdade social, construídos historicamente, da dominação em relação à mulher, à criança, ao negro, ao pobre, enfim daqueles que estão desfavorecidos do poder econômico e social.

16 O ENFRENTAMENTO Requer ações articuladas e o envolvimento do Sistema de Garantia de Direitos e de toda a sociedade de acordo com as diretrizes contidas no Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto- Juvenil e no Plano Estadual de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes do Estado de Minas Gerais.

17 O ENFRENTAMENTO Estes Planos prevêem um conjunto de ações articuladas para uma intervenção técnico política e financeira sob o fenômeno da violência sexual, com o estabelecimento de responsabilidades entre o governo e sociedade civil, com o apoio de ONGs internacionais e do setor privado.

18 O PAPEL DE CADA UM NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO-JUVENIL Necessidade de trabalho integrado dos diversos atores do Sistema de Garantia dos Direitos; O Conselho Tutelar juntamente com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente são órgãos articuladores de toda a Rede de Atenção da Criança e do Adolescente; A Rede de Atenção da Criança e do Adolescente deve se ser constituída em âmbito local. Cada município deve operar em Rede para a efetivação dos direitos da criança e do adolescente.

19 FLUXO DE ATENDIMENTO A concepção de atendimento deve englobar as dimensões física, psicológica, social e econômica, buscando a reparação do sofrimento e a mudança de trajetória de vida da criança/adolescente, bem como de sua família, com enfoque na prevenção da reincidência. Este Fluxo deve ter suas ações interligadas aos Fluxos de Defesa e de Responsabilização.

20 COMO DENUNCIAR UMA SITUAÇÃO DE EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO-JUVENIL Ao se deparar com uma situação em que crianças ou adolescentes estão sendo explorados sexualmente qualquer cidadão deve fazer uma denúncia para: O Conselho Tutelar A Polícia Militar, que pode intervir imediatamente; A Polícia civil; O Disque Direitos Humanos ; O Disque Denúncia Nacional 100.

21 DA NOTIFICAÇÃO: DEVER LEGAL - ECA Art. 13 Os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. Art. 245 Deixar médico, professor ou responsável por estabelecimentos de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus tratos contra criança ou adolescente Pena multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

22 DA NOTIFICAÇÃO: Fluxo de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Fluxo de Responsabilização do Agressor Quando se tem conhecimento de uma situação de suspeita ou ocorrência de violência sexual envolvendo uma criança/adolescente é preciso notificar o fato ao Conselho Tutelar, que deve ser a Porta de Entrada no circuito de defesa. Seu papel não é de promover a investigação para confirmação da violência, mas sim, de aplicação das medidas protetivas, bem como outras estabelecidas pelo ECA; A prioridade deve ser sempre a proteção e o cuidado com a criança e o adolescente.

23 DA NOTIFICAÇÃO: Fluxo de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Fluxo de Responsabilização do Agressor Toda notificação de violência sexual contra a criança e o adolescente é uma Notificação de Crime que deve ser apurado pelo órgãos que integram Fluxo de Responsabilização; Quando o CT recebe uma notícia de violência é importante o seu encaminhamento, isto é, sua notificação à Delegacia de Polícia para a Instauração de Inquérito Policial;

24 DA NOTIFICAÇÃO: Fluxo de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Fluxo de Responsabilização do Agressor Com a Lei nº12.015, de 2009, houve a alteração na redação no Título VI do Código Penal Crimes contra o Costume passando a prever os chamados Crimes contra a Dignidade Sexual que, quando praticados contra menores de dezoito anos ou vulneráveis, a ação penal passa a ser pública e não de iniciativa privada; Através desta Lei, foram fundidas as figuras de estupro e atentado violento ao pudor, em um único tipo penal que recebeu o nome de estupro (artigo 213), além de ser criado o delito estupro de vulneráveis (artigo 217-A), dentre outras alterações importantes no que diz respeito à punição de quem comete crimes sexuais contra crianças e adolescentes ou vulneráveis.

25 O QUE É PRECISO FAZER... Que após a notícia crime de violência sexual, a criança/adolescente vítima passa a transitar no sistema que busca a apuração deste crime. Ela precisará passar por vários espaços legais, contar e recontar sua história e reviver sofrimentos. Por isso, é importante que seja garantido a ela atendimento qualificado e especializado. FLUXO DE ATENDIMENTO: CREAS SAÚDE EDUCAÇÃO

26 O TRABALHO NA PERSPECTIVA DE REDE

27 TRABALHO NA PERSPECTIVA NA REDE SOCIAL CONSELHOS DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CIDADÃO FAMÍLIA AS. SOCIAL SAÚDE EDUCAÇÃO ORG. DA SOCIEDADE CIVIL GOVERNO SGD CT POLÍCIAS JUIZADO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE PJIJ MP

28 O TRABALHO EM REDE... A complexidade do fenômeno da exploração sexual de crianças e adolescentes, dada a suas múltiplas dimensões constitutivas e sua organização por meio de redes (aliciadores, de tráfico de drogas, de tráfico de pessoas...), requer que seu enfrentamento se dê através do intercâmbio de ações e saberes de atores diversos Rede de Proteção.

29 TRABALHO EM REDE Conceito: conjunto articulado - uma rede - de pessoas e instituições operando para efetivar os direitos da criança e do adolescente, conforme determinam as leis.

30 O TRABALHO EM REDE VIGANÓ ressalta que o termo rede comporta a idéia de que o trabalho possa ir de um lado a outro, de uma instituição a outra, em que um sujeito possa usufruir de vários pontos de apoio. Portanto, a rede social funcionaria como um conjunto de trilhas que, além de traçar os mapas de acesso no âmbito da atenção à infância e ao adolescente, pressupõe intervenções articuladas, trançadas, interdependentes e coordenadas. (in Viganó, Carlo. O trabalho em rede. Conferências de (. Mimeo Carlo Viganó. Ago/1999.

31 COMO FORTALECER O SISTEMA DE GARANTIAS NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL? Identificar, no Município, os componentes de cada eixo: (Promoção, Controle, Defesa); Socializar o que são e o que fazem esses componentes do Sistema (atribuições); Conhecer suas atividades em prol das crianças e adolescentes bem como suas dificuldades, expectativas e desafios no cotidiano, objetivando construir e efetivar ações conjuntas; Identificar os atores não organizados no município ou não devidamente integrados no Sistema de Garantia objetivando viabilizar sua organização e atuação;

32 Uma estrutura em rede que é uma alternativa à estrutura piramidal corresponde também ao que seu próprio nome indica: seus integrantes se ligam horizontalmente a todos os demais, diretamente ou através dos que o cercam. O conjunto resultante é como uma malha de múltiplos fios, que pode se espalhar indefinidamente para todos os lados, sem que nehum dos seus nós possa ser considerado principal ou central, nem representante dos demais. Não há um chefe, o que há é uma vontade coletiva de realizar determinado objetivo. Francisco Whitaker

33 Quando te encontras com qualquer um, lembra-te de que é um encontro sagrado. Assim como tu o vires,verás a ti mesmo. Assim como o tratares, tratarás a ti mesmo. Assim como pensares dele, pensarás de ti mesmo.

34 FLUXOGRAMA

35 Denunciante Ministéri o Público Conselho Tutelar Delegaci a de Polícia Delegacia de Proteção Rede Disque DH PJIJ: Promotoria de Justiça da Infância e Juventude LEGENDA REDE: Todos os serviços e programas de atendimento público ou privado à criança e ao adolescente PJC: Promotoria de Justiça Criminal NAVC: Núcleo de Atendimento às Vítimas de Crimes Violentos VC: Vara Criminal AMAS: Associação Municipal de Assistência Social JEC: Juizado Especial Criminal CRAS: Centro de Referência de Assistência Social TCO:Termo Circunstancial de Ocorrência CREAS: Centro de Referência Especializado de Assistência Social

36 1ª SITUAÇÃO Denunciante Encaminhamento ao Conselho Tutelar Ministério Público Juizado da Infância e Juventude Delegacia de Proteção Aplicação de Medidas Protetivas Medidas Judiciais Cabíveis Inquérito Policial TCO NAVC Rede de Atendiment o AMA S Posto de Saúd e CRA S CREA S VC / PJC JEC / PJIJ Medidas Judiciais Criminais Cabíveis Entidade de Acolhimento Institucional

37 2ª SITUAÇÃO Denunciante Conselho Tutelar Aplicação de Medidas Protetivas Ministério Público Delegacia de Proteção Juizado da Infância e Juventude Inquérito Policial TCO NAVC Rede de Atendiment o AMA S Posto de Saúd e Medidas Judiciais Cabíveis CRA S CREA S VC / PJC JEC / PJIJ Medidas Judiciais Criminais Cabíveis Entidade de Acolhimento Institucional

38 3ª SITUAÇÃO Denunciante Disque DH / Instituições, Serviços e Programas Rede pública e Privada Aplicação de Medidas Protetivas NAVC Rede de Atendiment o AMA S Posto de Saúd e Conselho Tutelar Ministério Público Juizado da Infância e Juventude Medidas Judiciais Cabíveis CRA S CREA S Delegacia de Proteção Inquérito Policial VC / PJC TCO JEC / PJIJ Medidas Judiciais Criminais Cabíveis Entidade de Acolhimento Institucional

39 4ª SITUAÇÃO Denunciante Delegacia de Proteção Conselho Tutelar Aplicação de Medidas Protetivas Rede de Atendiment o Ministério Público Juizado da Infância e Juventude Medidas Judiciais Cabíveis Inquérito Policial VC / PJC TCO Medidas Judiciais Criminais Cabíveis JEC / PJIJ NAVC AMA S Posto de Saúd e CRA S CREA S Entidade de Acolhimento Institucional

40 Obrigada!

41 CONTATO 23ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE CÍVEL DE BELO HORIZONTE AVENIDA OLEGÁRIO MACIEL, Nº 555 BELO HORIZONTE TEL: pjijbh@mp.mg.gov.br mgema@mp.mg.gov.br

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