PANORAMA EUA VOL. 3, Nº 1, ABRIL DE 2013

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2 PANORAMA EUA OBSERVATÓRIO POLÍTICO DOS ESTADOS UNIDOS INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA ESTUDOS SOBRE OS ESTADOS UNIDOS INCT-INEU VOL. 3, Nº 1, ABRIL DE 2013 CORPO EDITORIAL EDITOR: Sebastião Velasco e Cruz SUPERVISÃO: Solange Reis e Geraldo Zahran A equipe do Observatório Político dos Estados Unidos também é composta por: Carolina Loução Preto, Tatiana Teixeira, Rafael Iwasaki de Araujo, Sophia Neitzert Torres, Thiago Augusto Esteves Kunis e Vivian Landi Villares de Souza.

3 SUMÁRIO ECONOMIA PARCERIA TRANSATLÂNTICA: O ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO E INVES- TIMENTOS ENTRE ESTADOS UNIDOS E UNIÃO EUROPEIA 4 PANORAMA EUA VOL. 3, Nº 1, ABRIL DE

4 PARCERIA TRANSATLÂNTICA: O ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO E INVESTIMENTOS ENTRE ESTADOS UNIDOS E UNIÃO EUROPEIA Por Geraldo Zahran e Carolina Loução Preto Desde a promulgação do Reciprocal Trade Agreement Act de 1934, os Estados Unidos têm sido o grande arauto do livre comércio no mundo. À época, a promoção da não discriminação nas relações comerciais e diminuição de barreiras eram vistas como maneiras de estimular a economia do país e do mundo após a crise de De maneira similar, no pós-segunda Guerra, a doutrina do livre comércio foi defendida pelos EUA como uma maneira de aproximar as nações, promover relações pacíficas entre os países e evitar um novo conflito mundial. Nesse sentido, a criação do GATT em 1947, o Acordo Geral de Tarifas e Comércio, foi um grande passo. O GATT e sua sucessora, a Organização Mundial do Comércio (OMC), constituíram-se ao longo das últimas seis décadas como os principais fóruns internacionais de promoção do livre comércio e resolução de disputas entre países. Desde o início desse processo, as nações europeias foram os principais parceiros dos EUA. O comércio de bens e serviços entre EUA e União Europeia (UE) movimenta cerca de US$ 1 trilhão ao ano. Juntos, os dois mercados respondem por 47% do PIB mundial e representam um terço do comércio global. 1 Os dois atores são as pedras fundamentais do sistema multilateral de comércio, e a perspectiva da criação de um acordo de livre comércio e investimentos entre ambos trará enormes impactos para a economia política internacional. Assim como em momentos históricos anteriores, o pano de fundo para o aprofundamento de relações econômicas foi dado por uma crise. Em meio às discussões sobre como conter a crise na Europa e acelerar a recuperação econômica nos EUA, os dois parceiros 1 Dados: União Europeia; US Bureau of Economic Analysis. criaram, em novembro de 2011, o Grupo de Trabalho de Alto Nível sobre Empregos e Crescimento (HLWG, na sigla em inglês). O HLWG teve como objetivo identificar medidas para aprofundar as relações comerciais entre EUA e UE. Liderado pelo comissário europeu de comércio, Karel De Gucht, e pelo então representante comercial dos EUA, Ron Kirk, o grupo passou meses estudando as opções para um pacto comercial. Em junho de 2012, a possibilidade de um acordo ganhou força após o HLWG divulgar um parecer parcial, no qual apontava sete áreas que deveriam ser cobertas pelas negociações: redução ou eliminação de tarifas, com dispositivos para setores sensíveis; questões regulatórias e barreiras não tarifárias (como medidas sanitárias e fitossanitárias); serviços; investimentos; compras governamentais; direitos de propriedade intelectual e regras para o século 21, o que inclui temas como facilitação de comércio, política de competição, questões ambientais e trabalhistas. A expectativa era de que a emissão do documento final, necessário para o início das conversas formais, ocorreria no final de A divulgação, entretanto, teve de ser adiada devido a questões domésticas, como as turbulências da crise europeia e a realização de eleições nos EUA. Após a reeleição do presidente Barack Obama, e a resolução parcial de questões fiscais e orçamentárias ao término de 2012, o processo foi retomado. O relatório final do HLWG, datado de 11 de fevereiro de 2013, recomendou a obtenção de um acordo bilateral abrangente entre EUA e UE, que inclua uma ampla gama de questões regulatórias, de comércio e investimento, e que contribua para o desenvolvimento de regras globais. Durante seu discurso do Estado da União, realizado no dia 12 de fevereiro, Obama anunciou que buscaria estabelecer um acordo de comércio e investimentos com a UE como uma maneira de aumentar as exportações do país e criar empregos. No dia seguinte, lideranças de ambos os lados divulgaram que iniciariam os procedimentos internos necessários para o lançamento das ne- PANORAMA EUA VOL. 3, Nº 1, ABRIL DE

5 gociações da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP, na sigla em inglês). A Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento Ao lado das negociações da Parceria Transpacífica (TPP, na sigla em inglês), o acordo com a Europa foi mencionado como uma peça central na estratégia da administração Obama para fortalecer a economia, expandir exportações e gerar empregos. Caso tenha sucesso, o TTIP eliminará barreiras de comércio e investimentos entre as duas maiores economias do mundo, resultando no maior acordo bilateral já negociado até hoje. Segundo estimativas recentes, a obtenção de um acordo amplo geraria um crescimento anual de 0,5% no PIB da UE e 0,4% para os EUA até Líderes europeus veem a iniciativa como uma forma pouco custosa de promover crescimento econômico em um momento de recessão e de pressão por diminuição dos gastos públicos. Nos EUA, os cortes orçamentários e a expectativa de crescimento modesto da economia também impulsionam as negociações. A Parceria tem o apoio de setores empresariais do país e de membros do partido republicano. Associações sindicais dos EUA, que tradicionalmente se opõem a esse tipo de acordo, apoiaram a iniciativa. Sindicatos no país são extremamente críticos de acordos de livre comércio que envolvam países em desenvolvimento. A percepção tradicional é que pode haver perda de empregos por conta dos custos reduzidos desses países, em parte devido a frágeis legislações trabalhistas e ambientais. Esse receio não se aplica a UE, que apresenta padrões trabalhistas e ambientais muitas vezes até mais rígidos do que os EUA. Para especialistas, o fato de que a Europa esteja perto de concluir um acordo comercial com o Canadá, enquanto os EUA negociam o TPP, estimulou as conversas. Além disso, analistas argumentam que o crescimento da China e de outros emergentes encorajou a aproximação. A integração seria uma forma 2 Dados: União Europeia. de reassegurar a liderança nas discussões sobre o comércio no plano internacional, ao possibilitar que EUA e UE estabeleçam padrões globais em diversas áreas, utilizando o peso de serem as duas maiores economias do mundo. Segundo autoridades de ambos os lados, a primeira rodada de negociações do TIPP deve ocorrer em Bruxelas no mês de junho. A expectativa é que o acordo seja concluído até o final de 2014, quando acaba o mandato da atual Comissão Europeia e uma nova eleição presidencial ocorrerá nos EUA. O cumprimento do cronograma ambicioso, entretanto, ainda depende da evolução de procedimentos domésticos nos dois lados do Atlântico. A Comissão Europeia aprovou, no dia 12 de março, o projeto de mandato de negociação do acordo. Agora, o documento será enviado para o Conselho Europeu para obter a aprovação dos Estados membros. No mesmo dia, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, pediu que os Estados membros aprovem o mandato o mais cedo possível para que as negociações sejam iniciadas dentro da programação. Para o comissário europeu de comércio, Karel De Gucht, a rapidez na decisão, que foi tomada cerca de um mês após as lideranças anunciarem o início dos procedimentos internos, demonstra o comprometimento da Comissão com a iniciativa. Da mesma maneira, o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) enviou ao Congresso, no dia 20 de março, uma carta notificando a intenção de negociar com o bloco europeu. O Congresso agora tem um prazo de 90 dias para deliberações antes que o Executivo possa ir adiante com o processo. Analistas esperavam que a notificação contivesse os mesmos termos estabelecidos no relatório final do HLWG, mas o documento tratou de questões que não tinham sido mencionadas no parecer do grupo. A carta cita temas como acesso a mercado para produtos têxteis, resolução de disputas, comércio eletrônico e regras de origem, além de referir-se, ainda que de maneira indireta, à questão das denominações de origem. Es- PANORAMA EUA VOL. 3, Nº 1, ABRIL DE

6 se tipo de regulamentação, também chamada de indicação geográfica, certifica produtos como originários de regiões específicas, com características essencialmente atribuídas a sua origem geográfica. Dessa forma, a designação do produto fica protegida e não pode ser utilizado de maneira genérica por terceiros (um exemplo comum é a denominação champagne, que só pode ser utilizada por vinhos espumantes produzidos na região de Champagne, na França). O tema deverá ser um dos pontos sensíveis das negociações. Agricultores e produtores de alimentos dos EUA pressionam o USTR para resistir à demanda da UE pela inclusão da questão, e querem que ela seja tratada separadamente. Os grupos se opõem ao reconhecimento de novas indicações geográficas para produtos europeus como, por exemplo, determinados tipos de queijo. Outras questões podem representar dificuldades ainda maiores. De acordo com a Comissão Europeia, o TTPI tem como objetivo ir além da abordagem tradicional de remoção das tarifas e ampliação do acesso aos mercados de investimentos, serviços e compras governamentais. Como as tarifas cobradas entre EUA e UE já são relativamente baixas, girando em torno de 4%, as chamadas barreiras não tarifárias representam os principais obstáculos para a expansão do fluxo comercial. Esse tipo de impedimento consiste em exigências técnicas, sanitárias e ambientais que devem ser atendidas pelas importações. No setor automotivo, por exemplo, diferentes padrões ambientais e de segurança afetam as exportações. Os fabricantes precisam se submeter a dois procedimentos diferentes para obter aprovações, e vender seus produtos na UE e nos EUA. A indústria farmacêutica também quer eliminar a necessidade de testar novos medicamentos nos dois mercados. Segundo De Gucht, estudos indicam que os custos gerados por essas barreiras são equivalentes à imposição de tarifas tradicionais de 10%, podendo chegar a 20% em alguns setores. 3 Diante disso, as partes pretendem obter um acordo amplo em relação a medidas sanitárias e fitossanitárias, assim como barreiras técnicas ao comércio. O obje- 3 Fonte: União Europeia. tivo é compatibilizar seus padrões em setores específicos, tais como automotivo, químico e farmacêutico. Esses temas podem ser um dos principais desafios do processo negociador. Especialistas afirmam que, do ponto de vista histórico, negociar a redução de barreiras não tarifárias se mostrou uma tarefa muito mais difícil do que acordar cortes tarifários. Uma das razões é que muitos desses impedimentos resultam de sistemas regulatórios que visam assegurar objetivos como a segurança do consumidor, e a proteção da saúde humana e do meio ambiente. Além disso, a definição desses padrões envolve diferentes agências domésticas, o que torna o processo ainda mais complexo. Diferentes normas ambientais e de saúde pública, envolvendo uma série de questões controversas, devem representar pontos de atrito. As regulamentações que afetam o setor agrícola são uma das questões mais sensíveis. A administração Obama e congressistas influentes em Washington querem a alteração de regras que afetam as exportações agrícolas dos EUA. Uma das demandas é o fim da restrição à importação de carne de bovinos e aves que tenham sido alimentadas com ractopamina, um estimulante de crescimento amplamente usado nos EUA. A União Europeia também tem normas mais restritivas em relação a culturas geneticamente modificadas. Há anos, negociadores dos EUA e a indústria de biotecnologia pressionam a UE para que diferentes tipos cultivos sejam aprovados para comercialização no bloco. A questão deve ser um dos pontos de tensão nas negociações do TTIP. Parte dos grupos afetados afirma que os padrões europeus não têm fundamento científico e representam uma forma de protecionismo velado. Apesar disso, o presidente da Comissão Europeia, João Manuel Durão Barroso, já afirmou que a UE não vai comprometer legislações básicas durante as conversas. O bloco, entretanto, já sinalizou que estaria disposto a negociar na área. No ano passado, a UE concordou em alterar alguns de seus padrões de segurança alimentar, permitindo, por exemplo, o uso de ácido lático na desinfecção de carne bovina. A prática é PANORAMA EUA VOL. 3, Nº 1, ABRIL DE

7 muito comum entre os produtores dos EUA. A decisão resultou da discussão de um conjunto de problemas, relacionados principalmente a medidas sanitárias e fitossanitárias, que abriu caminho para o acordo transatlântico. A estratégia de pré-negociação foi usada como forma de aprofundar a confiança entre as partes e indicar se os dois lados seriam capazes de avançar em outros pontos. Para o presidente do Comitê de Finanças do Senado, Max Baucus (D-MT), a remoção dessas barreiras regulatórias deve ser parte do acordo bilateral, que precisará ser abrangente para obter apoio bipartidário no Congresso. Analistas argumentam que uma negociação ampla oferece diferentes possibilidades de barganha, o que aumenta o apoio político necessário para um acordo. Segundo Kirk, que deixou o posto de representante comercial dos EUA em março, todas as questões serão discutidas, mesmo as mais controversas, como subsídios agrícolas ou organismos geneticamente modificados. Da mesma forma, negociadores europeus afirmam que alguns temas sensíveis exigirão mais negociação, mas nenhum deles será completamente excluído. Apesar das declarações, críticos apontam que ainda não está claro se temas relevantes, como os subsídios concedidos aos agricultores europeus e às fabricantes de aeronaves Boeing e Airbus, serão realmente incluídos nas negociações. Do ponto de vista da UE, uma prioridade na agenda é a eliminação de restrições à compra de serviços e produtos europeus por parte do governo dos EUA. Washington, entretanto, alega que o tema é difícil porque muitas das decisões não são tomadas no nível federal. Em alguns casos, as aquisições são feitas pelos governos de estados que possuem legislações de estímulo à compra de produtos e serviços nacionais. Além disso, mesmo um entendimento em relação à eliminação de tarifas também pode ser complexo, já que os dois lados mantêm picos tarifários em setores politicamente sensíveis. Em geral, as tarifas mais elevadas são aplicadas a produtos agrícolas, mas também afetam bens industriais como automóveis. Apesar de já apresentarem níveis reduzidos, analistas argumentam que cortes tarifários gerariam ganhos significativos em termos absolutos em função do grande volume de comércio entre as economias. Perspectivas e impactos Apesar das dificuldades, caso tenha sucesso, a iniciativa terá grande impacto sobre economias emergentes. As negociações podem estimular Estados, que não querem perder espaço nos dois mercados, a buscar acordos bilaterais com os EUA e a UE, ou mesmo a avançar em negociações que já estão em andamento, como a Parceria Transpacífica. Além disso, os dois lados veem o acordo como uma forma de estabelecer precedentes em disciplinas comerciais, o que teria implicações para o sistema multilateral de comércio. Como afirmou o comissário europeu de comércio, se a União Europeia conseguir estabelecer padrões com os EUA, os mesmos têm grande chance de tornarem-se padrões globais. Nesse cenário, países emergentes se veriam pressionados a convergir para as regras estabelecidas pelo TTIP, já que seus produtores teriam de se ajustar às exigências para conseguir exportar produtos e serviços para as duas maiores economias mundiais. Apesar da resistência dos emergentes diversos regulamentos que atualmente são discutidas no âmbito multilateral na OMC, esses Estados poderiam acabar em uma situação ainda pior, na qual normas seriam determinadas apenas por lideranças da Europa e dos EUA. Essa perspectiva pode levar países emergentes a assumir uma postura de maior acomodação quanto às negociações da Rodada Doha da OMC, o que facilitaria a obtenção de um acordo geral. A estratégia tem precedentes históricos. No final da década de 1980, com o impasse nas negociações da Rodada Uruguai do GATT, os EUA dedicaram-se à negociação de uma série de acordos bilaterais e regionais, dentre eles o NAFTA. Esse foi um dos fatores que possibilitaram um acordo para o final da Rodada Uruguai. Ameaçados com a possibilidade do esfacelamento do sistema multilateral de comércio em uma série de acordos regionais, PANORAMA EUA VOL. 3, Nº 1, ABRIL DE

8 os países em desenvolvimento foram levados a aceitar compromissos que pouco atendiam a suas demandas. Apesar do exemplo histórico, o panorama da economia política mundial contemporânea é muito diferente do final dos anos 1980 e início da década de EUA e UE ainda sofrem as consequências da mais grave crise econômica das últimas décadas. Além de enfraquecer suas economias, a crise colocou em questão a legitimidade do modelo econômico, e das políticas de liberalização comercial e financeira promovidas por ambos. O impasse da Rodada Doha é fruto da emergência de países como Índia e Brasil, que possuem interesses divergentes e, no atual contexto, capital político suficiente para alterar o andamento das negociações. A isso se soma a ascendência e a importância econômica de outras nações, notadamente da China, que não participou do processo nas décadas passadas. Nesse contexto, outro possível impacto da iniciativa do TTIP pode ser simplesmente a perda de relevância da OMC e da Rodada Doha, esta última paralisada há mais de uma década. Mais preocupante ainda seria o desenvolvimento da percepção de isolamento das nações emergentes pelas economias desenvolvidas. dos EUA é de que esta seja apenas uma questão técnica: a preferência por negociações com parceiros como UE e Japão se deve à possibilidade de compromisso, implementação, e verificação de padrões de comércio e investimentos que outros países não estariam dispostos a fazer. A interpretação fora dos EUA e da Europa, no entanto, é a de que muitas dessas questões são políticas e não técnicas. O que estaria em jogo são os impactos de novas regras sobre comércio e investimentos nos projetos de desenvolvimento nacional de nações emergentes, e a distribuição de ganhos dessas novas iniciativas. A despeito das possibilidades de ganho mútuo na negociação da TTIP, EUA e Europa terão de ter atenção para não comprometer a manutenção do sistema multilateral de comércio e alienar as nações emergentes, cada vez mais relevantes na economia política internacional. A negociação do acordo transatlântico ocorre em paralelo a de um acordo transpacífico. A iniciativa da TPP inclui onze países: México e Canadá foram os dois últimos integrantes, e o Japão está em processo de tornar-se o 12o. participante. Levando-se ainda em conta o acordo de livre comércio assinado entre EUA e Coreia do Sul, que entrou em vigor em março de 2012, fica evidente a exclusão da maior economia da região: a China. Nas últimas semanas, o Japão também anunciou publicamente seu interesse em negociar um acordo de livre comércio e investimentos com a UE. Nos próximos anos, existe a possibilidade real de uma ampla zona econômica englobando NAFTA, TTIP e TPP (com a inclusão do Japão), em detrimento de países emergentes como Brasil, Índia e China. Até o momento, o discurso de autoridades PANORAMA EUA VOL. 3, Nº 1, ABRIL DE

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