REFLEXÃO SOBRE TRANSTORNO BIPOLAR E O PAPEL DO PROFESSOR: O PROFESSOR ESTA SENDO FORMADO PARA A INCLUSÃO NA SALA DE AULA?

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1 REFLEXÃO SOBRE TRANSTORNO BIPOLAR E O PAPEL DO PROFESSOR: O PROFESSOR ESTA SENDO FORMADO PARA A INCLUSÃO NA SALA DE AULA? BARROS, Maria Cláudia Meira Santos ¹ BRITO, Maria Inês Meira Santos ² SANTOS, Patrícia Maria Meira ³ GT8 Espaços Educativos, Currículo e Formação Docente (Saberes e Práticas). RESUMO Transtorno Bipolar (TB) é uma doença crônica, grave e atinge de 1% a 3% da população mundial, trazendo grandes prejuízos do ponto de vista pessoal, profissional, nas relações afetivas e familiares dos pacientes acometidos por essa patologia. Na literatura especializada, há uma diversidade de termos para designar as alterações que podem acontecer na aprendizagem: dificuldades, problemas, distúrbios, os quais, muitas vezes acometem as crianças em idade escolar. A escola apresenta papel fundamental para o sucesso da aprendizagem, pois a maneira pela qual os ensinantes reconhecem o sujeito como aprendente, o espaço propiciado para a dialogicidade, a estimulação do espaço do brincar, a socialização de aprendizagem com crianças da mesma idade e o modo como o sujeito autoriza-se ou não como autor de seu processo de autoria de pensamento são primordiais para o aprendizado. Neste sentido, buscamos fazer uma pesquisa bibliográfica relacionada à aprendizagem, refletindo acerca de aspectos específicos dessa patologia que vem se agravando nas escolas e as possibilidades de intervenção docente (muitas vezes acometido dessa patologia) a lhe dar com tamanho desafio. Palavras-chaves: Transtorno bipolar, transtorno de aprendizagem, qualidade de vida, políticas publicas. ABSTRACT The Bipolar Disorder (BD) is a chronic, severe and affects 1% to 3% of the world population, bringing great losses of personal, professional point of view, the emotional relationships and family of patients affected by this disease. In the literature, there are a variety of terms to describe the changes that can happen in Learning: difficulties, problems, disorders, which often affect children of school age. The school has key role in the success of learning because the way the Instructors recognize the subject as learner, the space afforded to dialogicity, stimulation of space to play, socialization learning with children the same age and the way as the subject is permitted or not as the author of his thought authoring process are essential for learning. In this sense, we seek to do a literature search related to learning, reflecting on specific aspects of the pathology that has worsened in schools and teaching interventions (often affected by that condition) to give you a greater challenge. Keywords: Bipolar disorder, learning disorder, quality of life, public policies. Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 1

2 1. INTRODUÇÃO Antigamente, o Transtorno Bipolar (TB) era conhecido pelo nome de psicose maníaco-depressiva, uma doença psiquiátrica caracterizada por alternância de fases de depressão e de hiperexcitabilidade ou mania. Nesta fase, a pessoa apresenta modificações na forma de pensar, agir e sentir e vive num ritmo acelerado, assumindo comportamentos extravagantes como sair comprando compulsivamente tudo o que vê pela frente. Neste sentido, a doença bipolar é um quadro grave crônico e recorrente que representa um grande problema de saúde, incluindo tanto um grande peso econômico como altas taxas de mortalidade. Segundo Davidoff (1983) a pessoa com distúrbio afetivo bipolar tem crise recorrentes de profunda depressão e mania (euforia e excitação). Durante o episódio maníaco, os indivíduos parecem em êxtase e com extraordinária auto-confiança, ao mesmo tempo que se irritam e zangam facilmente. As objeções de amigos e parentes são vistas como vindas de inimigos ou traidores. Quando zangados, os indivíduos em estado maníaco tendem a se tornar mais violentos. A recente publicação de vários estudos aleatorizados bem desenhados sobre a eficácia de alguns tratamentos psicológicos na prevenção de recaídas está levando os especialistas a uma nova visão do tratamento dos transtornos bipolares, incluindo tanto drogas como intervenções psicológicas adicionais. (GOODWIN e CALABRESE, 2003). Assim, a compreensão dos aspectos psicológicos do transtorno bipolar é de suma importância já que permite identificar possíveis tratamentos para melhorar a qualidade de vida do paciente. Neste sentido o nosso objetivo é refletir acerca de aspectos específicos de dificuldade de aprendizagem, dificuldade de aprendizagem secundária a outras patologias e transtorno de aprendizagem, buscando-se correlacionar com as alterações ocasionadas na cognição e os prejuízos acadêmicos causados pelo transtorno Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 2

3 bipolar na infância e na adolescência, buscando compreender se realmente existe uma polícia pública que capacite o docente para atender a questão da inclusão tão discutida e tão essencial no mundo atual. 2. Conhecendo o Transtorno Bipolar A bipolaridade ou Transtorno Bipolar (TB) de é uma doença emocional caracterizada por transtornos de humor. O indivíduo tem momentos de depressão e outros de euforia excessiva (mania) e é por este motivo que as pessoas consideradas bipolares, até tempos atrás, eram chamadas de maníaco-depressivas. A bipolaridade, atualmente, segundo o site atinge 10% (dez por cento) da população mundial, sendo que 1 (um) ou 2% (dois por cento) são portadores da de tipo I (mais grave) e, 8 (oito) ou 9% (nove por cento), são portadores das de tipos II, III e IV, consideradas mais leves. Psicólogos e psiquiatras, normalmente, pensam no transtorno bipolar como um conjunto de sintomas que devem estar presentes e duram um período de tempo determinado, habitualmente episódios que têm uma fase inicial, uma fase em que os sintomas se intensificam e uma fase de recuperação. (MIKLOWITZ, 2009). Para o autor (op. Cit) a característica principal do TB é a oscilação extrema de humor de estados exaltados de mania para depressões severas. Ele é chamado de transtorno de humor porque afeta profundamente as emoções e afeta a maneira como o paciente manifesta suas emoções aos outros. É chamado de bipolar porque as oscilações de humor ocorrem entre dois pólos alto e baixo opondo-se ao transtorno unipolar, em que as oscilações de humor ocorrem em apenas um pólo o baixo. Neto (2004) diz que o Transtorno bipolar (TB) possui forte componente biológico e sua principal forma de tratamento é com medicamentos estabilizadores do humor. Entretanto, o papel da psicoterapia para o seu tratamento é enorme e com potencial ainda pouco explorado. Assim: Estamos diante de uma doença crônica, que necessita de acompanhamento e controle por toda a vida. Assim, cooperação é Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 3

4 importante e para isto a terapia pode ajudar. A síndrome sofre influência de fatores de estresse e tem importantes conseqüências psicossociais, interpessoais e de diminuição da qualidade de vida. Uma porcentagem relevante de portadores não tem boa resposta aos tratamentos atuais, apresentando fases, apesar de adequadamente tratados. Isto para não falar no estigma, desmoralização, problemas da família e nas dificuldades e conflitos psicodinâmicos que qualquer pessoa pode apresentar. Há um campo aberto para o tratamento psicoterápico. (JURUENA, 2001, p. 28) Altshuler (1993) corrobora, dizendo que em relação ao TB, a taxa de prevalência é de 3-5% e o risco de suicídio é de 15%, sendo que para o TB tipo I a taxa de prevalência é de 1,2%. Assim, considerando-se a prevalência, morbidade e mortalidade, o TB constitui um importante problema de saúde pública, comprometendo o desempenho social e ocupacional dos pacientes. O TB difere do transtorno depressivo (unipolar) no sentido que envolve mudanças de humor entre mania e depressão. Devido a estes desvios, o transtorno bipolar foi previamente referido como transtorno maníaco-depressivo. (HOLMES, 2007). Para Holmes (2007): Somos frequentemente lentos para reconhecer um episódio maníaco porque o indivíduo não esta aborrecido, ansioso ou deprimido. Ao contrário, o indivíduo está feliz, descuidado, despreocupado em relação a problemas potenciais, autoconfiantes, aparentemente produtivo e constantemente com um humor brincalhão, festivo. (HOLMES, 2007, p. 194). O arsenal farmacológico disponível para o tratamento de transtornos bipolares tem aumentado consideravelmente na última década com a aparição de novas drogas com menos efeitos colaterais para os usuários, que combinam boa eficácia com melhor tolerabilidade. No entanto, mesmo com esse avanço inquestionável dos tratamentos medicamentosos, ainda há muito a ser feito para se alcançar bons desfechos sociais, lidar com os sintomas subsindrômicos e melhorar o manejo da manutenção. Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 4

5 2.1 O que causa o Transtorno Bipolar e como se manifesta Segundo a American Psychiatric Association (1994) os estudos epidemiológicos (como o National Comorbidity Survey, nos Estados Unidos) indicam que o transtorno bipolar é relativamente freqüente (prevalência de 1,6% para o tipo I, e de 0,5% para o tipo II). A idade média de início dos quadros bipolares situa-se logo após os 20 anos, embora alguns casos se iniciem ainda na adolescência e outros possam começar mais tardiamente (após os 50 anos). Os episódios maníacos costumam ter início súbito, com rápida progressão dos sintomas; freqüentemnete os primeiros episódios ocorrem associados a estressores psicossociais. Com a evolução da doença, os episódios podem se tornar mais freqüentes, e os intervalos livres podem se encurtar. Para algumas mulheres, o primeiro episódio maníaco pode acontecer no período puerperal. A base da causa para a doença bipolar do humor não é inteiramente conhecida, assim como não o é para os demais distúrbios do humor. Sabe-se que os fatores biológicos (relativos a neurotransmissores cerebrais), genéticos, sociais e psicológicos somam-se no desencadeamento da doença. Em geral, os fatores genéticos e biológicos podem determinar como o indivíduo reage aos estressores psicológicos e sociais, mantendo a normalidade ou desencadeando doença. O transtorno bipolar do humor tem uma importante característica genética, de modo que a tendência familiar à doença pode ser observada. (PORTO, 2002) Para o autor (o.p. cit) a doença pode iniciar na infância, geralmente com sintomas como irritabilidade intensa, impulsividade e aparentes tempestades afetivas. Um terço dos indivíduos manifestará a doença na adolescência e quase dois terços, até os 19 anos de idade, com muitos casos de mulheres podendo ter início entre os 45 e 50 anos. Raramente começa acima dos 50 anos, e quando isso acontece, é importante investigar outras causas. Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 5

6 3. Tratamentos tradicionais e o psicológico O diagnóstico da doença bipolar do humor deve ser feito por um médico psiquiátrico baseado nos sintomas do paciente. Não há exames de imagem ou laboratoriais que auxiliem o diagnóstico. A dosagem de lítio no sangue só é feita para as pessoas que usam carbonato de lítio como tratamento medicamentoso, a fim de se acompanhar a resposta ao remédio. O tratamento, após o diagnóstico preciso, é medicamentoso, envolvendo uma classe de medicações chamada de estabilizadores do humor, da qual o carbonato de lítio é o mais estudado e o mais usado. A carbamazepina, a oxcarbazepina e o ácido valpróico também se mostram eficazes. Um acompanhamento psiquiátrico deve ser mantido por um longo período, sendo que algumas formas de psicoterapia podem colaborar para o tratamento. A recente publicação de vários estudos aleatorizados bem desenhados sobre a eficácia de alguns tratamentos psicológicos na prevenção de recaídas está levando os especialistas a uma nova visão do tratamento dos transtornos bipolares, incluindo tanto drogas como intervenções psicológicas adicionais. (GOODWIN, 2003). Assim, a quantidade de tratamentos psicológicos para transtornos bipolares propostos no decorrer da história é bem importante e existe uma considerável variabilidade de paradigmas. A maior parte deles ainda não foi sequer testada e não deve ser considerada nas rotinas de tratamentos para pacientes bipolares antes que o seja. (COLON, 1998). Vários estudiosos acreditam que os tratamentos psicológicos para transtornos bipolares propostos no decorrer da história são de grande importância e a maior parte deles ainda não foi sequer testada e não deve ser considerada nas rotinas de tratamentos para pacientes bipolares antes que o seja. O grupo Richard Morriss, na Grã-Bretanha, realizou o que pode ser facilmente descrito como o primeiro estudo controlado aleatorizado bem desenhado para investigar estratégias psicológicas para prevenir recaídas em transtornos bipolares: 69 pacientes bipolares, que haviam experimentado uma recaída nos 12 meses prévios, foram sorteados para receberem o tratamento padrão somente ou o tratamento padrão Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 6

7 mais uma intervenção psicológica muito simples, que consistia em 7 a 12 sessões individuais, objetivando a melhoria da identificação precoce de sinais de alerta e a procura de tratamento imediato junto aos seus provedores de saúde. Ao final do acompanhamento, o grupo que foi treinado especificamente para a identificação precoce das recaídas mostrou um aumento significativo no tempo para a primeira recaída maníaca (65 semanas versus 17 semanas; p=0,008), bem como uma diminuição em 30% no número de episódios maníacos ao longo de 18 meses (p=0,013), mas não foram observadas alterações em termos do tempo para a primeira recaída depressiva e no número de recaídas depressivas. PERRY, 1993, p.318). Perry et al. (1999 apud Knapp & Isolan 2009) avaliaram a eficácia de um tratamento de sete sessões, que consistia em intervenções individuais que visavam ao manejo dos sintomas e ao reconhecimento de fatores de risco na prevenção de recaídas. Quando comparados a um grupo randomizado para um tratamento controle padrão, os pacientes que receberam psicoeducação apresentaram redução significativa no risco de desenvolverem episódios maníacos e melhora no funcionamento social e ocupacional. Loeb e Loeb (1987) constataram a utilidade da associação de carbonato de lítio com psicanálise ou psicoterapia de orientação analítica para uma série de pacientes bipolares pelo fato de que tais abordagens permitiam aos pacientes tornarem-se conscientes do ressurgimento de fantasias sexuais e desejos anteriores ao início do episódio maníaco que serviriam como um sinal para a necessidade de aumento da dose de lítio. Entende-se por psicoterapia os métodos de tratamento para problemas de natureza emocional, nos quais uma pessoa treinada, mediante a utilização de meios psicológicos, estabelece deliberadamente uma relação profissional com a pessoa que busca ajuda, visando remover ou modificar sintomas existentes, retardar seu aparecimento, corrigir padrões desfuncionais de relações interpessoais, bem como promover o crescimento e o desenvolvimento da personalidade (WOLBERG, 1988). Os estudos que avaliaram a psicoterapia psicodinâmica individual sugerem que essa abordagem, associada à medicação, pode ser eficaz no tratamento do transtorno bipolar, porém são todos estudos baseados em relatos de caso, com limitações metodológicas e com desfechos clínicos subjetivos. Os estudos em grupo realizados com pacientes bipolares, além das abordagens psicodinâmicas, utilizavam também intervenções ativas Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 7

8 que visavam à compreensão da doença e à adesão à medicação. Todos foram estudos abertos e, com exceção de um estudo (Cerbone et al., 1992), não utilizaram avaliadores independentes. Os objetivos dos tratamentos psicossociais seriam: (1) diminuir a negação da doença; (2) aumentar a aderência ao tratamento; (3) diminuir a freqüência das crises; (4) melhorar o relacionamento com familiares; (5) restabelecer o funcionamento ocupacional e social e (6) diminuir o trauma emocional caracterizado por rejeição e estigma. (BELK, 2009) Esses objetivos amplos podem ser atingidos por meio de diferentes metodologias aplicadas isoladamente ou em conjunto, sempre visando à diminuição dos sintomas e à melhora da qualidade de vida do paciente. Assim, a abordagem psicoeducacional surge da necessidade de interlocução entre profissionais, pacientes e familiares, para juntos poderem dar sentido à experiência de adoecer, modificando atitudes e trabalhando ativamente na manutenção do bem-estar. Os objetivos dessa abordagem são oferecer informações específicas sobre o transtorno aos pacientes e seus familiares, o que é a doença, o reconhecimento dos sintomas, seus vários tratamentos, a medicação e seus efeitos naturais; aumentar o compromisso com as indicações terapêuticas, diminuindo a freqüência, a duração e/ou a intensidade das crises (MIKLOWITZ, 1997). Para Belk (o.p. cit): O paciente deve ter um papel ativo no seu tratamento. Ele deve conhecer todos os aspectos de sua doença, saber identificar e reconhecer o sintoma sinal, a duração e os mecanismos de prevenção da doença. Deve aprender a identificar o sintoma sinal que sinaliza o início da crise, não sendo o mesmo para todos os pacientes. Por exemplo: o aumento do desejo sexual e a sensação de maior vivacidade intelectual. Muitas vezes, esse sintoma-sinal pode ser discreto e passar despercebido pelo paciente e por seus familiares. Sua identificação precoce implica a utilização de estratégias para evitar a progressão da crise, como, por exemplo, procurar o médico, voltar a tomar ou reforçar a medicação dentre outras. É necessário que se promovam mudanças no estilo de vida do paciente, para diminuir o risco de novos episódios e melhorar sua qualidade de vida. É importante ter em mente em que fase da doença o paciente se Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 8

9 encontra, pois o tipo de intervenção em cada uma delas deve ser diferente. (BELK, 2009, p. 10) Neste sentido, a autora (o.p. cit.) chama a atenção para a eficácia do tratamento lembrando Mikliwits (2996) quando diz que a psicoterapia em combinação com o tratamento medicamentoso produz melhores resultados do que cada tipo de intervenção utilizada isoladamente. A utilização de uma abordagem psicossocial e psicológica no tratamento do transtorno parte da suposição e aceitação de que o distúrbio tem uma determinação neurobiológica e genética, mas que é fortemente afetada pelo contexto ambiental e psicológico. Há várias evidências que indicam que os eventos estressantes da vida e os relacionamentos familiares em conflito afetam o funcionamento dos pacientes. (BELK, 2009). Miklowitz (1997) corrobora dizendo que a abordagem psicoeducacional surge da necessidade de interlocução entre profissionais, pacientes e familiares, para juntos poderem dar sentido à experiência de adoecer, modificando atitudes e trabalhando ativamente na manutenção do bem-estar. Os objetivos dessa abordagem são oferecer informações específicas sobre o transtorno aos pacientes e seus familiares, o que é a doença, o reconhecimento dos sintomas, seus vários tratamentos, a medicação e seus efeitos naturais; aumentar o compromisso com as indicações terapêuticas, diminuindo a freqüência, a duração e/ou a intensidade das crises Com relação à família essa abordagem procura ainda ajudá-la a compreender o parente doente, buscando trabalhar os sentimentos de culpa, raiva e impotência, determinados pelo membro que adoeceu. Além disso, a experiência de grupo propicia espaço para compartilhar experiências comuns, amenizando o isolamento social tão comum entre essa clientela. 4. DIFICULDADES E/OU TRANSTORNOS NO DESEMPENHO ESCOLAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES E O PAPEL DO PROFESSOR Na literatura especializada, há uma diversidade de termos para designar as alterações que podem acontecer na aprendizagem: dificuldades, problemas, descapacidades, distúrbios, os quais, muitas vezes, referem-se a condições diferentes. Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 9

10 Entretanto, nos manuais diagnósticos (CID-10, 1993 e DSM-IV-TR, 2003), os termos mais usados são dificuldades e transtornos (BIRMAHER, 2009) Neste sentido, é comum, muitas crianças em fase escolar apresentarem determinadas dificuldades em realizar tarefas, as quais podem ser decorrentes de problemas na proposta pedagógica, capacitação do professor, problemas familiares ou déficits cognitivos. Estes fatores são chamados dificuldades de percurso, causadas por estas instâncias que nem sempre oferecem condições adequadas para o sucesso da criança (FERNÁNDEZ, 2001) Para Moojen (2006) os pais, por sua vez, acabam tornando-se descontentes com eles mesmos, buscando compreenderem no que possivelmente erraram na educação do filho. Isto ocorre, provavelmente pelo medo de fracassarem, passam a ficar mais exigentes, contribuindo para que seu filho acabe por sentir-se incompetente diante de suas dificuldades. Percebendo o fracasso de seu filho, por vezes acabam deixando perceberem-se irritadiços e nervosos, comprometendo ainda mais o vínculo entre pais e filho, interferindo no vínculo da criança com a construção do conhecimento, o que acaba por interferir negativamente na criatividade e na aprendizagem. A escola apresenta papel fundamental para o sucesso da aprendizagem, pois a maneira pela qual os ensinantes reconhecem o sujeito como aprendente, o espaço propiciado para que o perguntar seja possível por parte da criança, as exigências das aprendizagens, a estimulação do espaço do brincar, a socialização de aprendizagem com crianças da mesma idade e o modo como o sujeito autoriza-se ou não como autor de seu processo de autoria de pensamento são primordiais para o aprendizado. (OHLWEILER, 2006) As dificuldades de aprendizagem específicas referem-se a situações que acontecem com crianças que não conseguem um grau de adiantamento escolar compatível com sua capacidade cognitiva, não apresentando problemas auditivos, visuais, sensoriais ou psicológicos importantes, os quais possam explicar tais dificuldades (ADAMS 1973 apud OHLWEILER, 2006). Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 10

11 Para o diagnóstico de transtorno de aprendizagem, o comprometimento deve estar presente desde os primeiros anos de vida, devido a um atraso no desenvolvimento da habilidade em questão, e ter tido início desde os primeiros anos escolares. Mesmo diante de um processo de intervenção psicopedagógica eficaz e centrado no transtorno específico do paciente, o mesmo muitas vezes persiste ao longo da vida, não havendo então cura para tal problema, apenas uma melhora significativa em relação à área da aprendizagem afetada, de modo que o sujeito possa dar continuidade a sua vida escolar, mesmo diante de suas limitações. (OHLWEILER, 2006, p. 34) Para Fernández (1991) os episódios de mania em crianças e adolescentes tendem a impossibilitar o indivíduo a completar uma sequência de pensamentos, devido à distratibilidade constante, ocasionando a mudança de assuntos rapidamente ou a presença de ideias irrealistas, podendo ser um período tão intenso que ocasione a desorganização das mesmas3. Além dos sintomas já referidos, em casos graves, pacientes com transtorno bipolar podem ter sintomas delirantes, ou seja, falsas crenças ou ideias que não são partilhadas por parentes e pela comunidade, podendo-se classificá-las em um episódio maníaco com características psicóticas. Em contraste com a mania e a hipomania, a depressão, outro sintoma causado pelo transtorno bipolar, caracteriza-se por baixos níveis de energia, provocando alterações no humor, na cognição, nos comportamentos e nas funções biológicas, ocasionando tristeza e ou irritabilidade nos sujeitos portadores. As crianças durante este período deixam de sentir prazer em fazer coisas antes prazerosas, como dançar, praticar esportes e ler. (OHLWEILER, 2006) Para Fernández (1991) crianças com transtorno bipolar podem apresentar dificuldades significativas na aprendizagem, problemas cognitivos, dificuldades na fala e linguísticas, problemas de relacionamento na família, com os amigos e com os colegas na escola, podendo interferir negativamente no processo de aprendizagem e ocasionarem falhas no desempenho escolar da criança e do adolescente. É válido salientar a importância do paciente com transtorno bipolar ser acompanhado por um psiquiatra, juntamente com uma equipe multidisciplinar, que, além de fazer o diagnóstico em suas respectivas áreas e acompanharem-no, darão as Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 11

12 orientações necessárias à família e à escola, pois estas necessitam ser guiadas em como lidarem com toda a situação. Fernández (1991) salienta que a maioria dos professores não se sentem preparadores pois não são fornecidos suportes para atender alunos com tais deficiências. Até agora só aconteceu curso de Libras e mais nada. Neste sentido, os professores se sentem impotentes diante das dificuldades apresentadas na sala de aula, o que acaba dificultando o seu trabalho e muitos acabam adoecendo buscando a solução na licença saúde. 5. METODOLOGIA Desvelar a realidade não é fácil, por ser constituída de níveis e estruturas. O conhecimento sobre um determinado objeto permitirá conhecer sua origem, aparência, função, significado, sua relação com outros objetos etc. De um mesmo objeto pode-se obter um conhecimento horizontal, mais superficial, e um conhecimento vertical, mais profundo, investigar além da aparência simples do objeto, até as implicações de seu relacionamento com outras estruturas da própria realidade. Para Chalhoub (1998): O método utilizado é uma tomada de posição a respeito de como construir o objeto que se quer estudar. O objetivo do esforço intelectual passa a ser a visão que o estudioso for capaz de produzir a partir de suas escolhas teóricas e metodológicas. (CHALHOUB,1998, p. 18). Neste sentido, o presente estudo caracteriza-se como bibliográfico de caráter exploratório, através de documentos, projetos, leis, normas, resoluções, pesquisas online, dados estatísticos, e observações e relatos de experiências de pais, coordenadores e professores de escolas situadas em Vitória da Conquista-BA, que. tratam sobre o tema, no qual se buscou analisar as principais contribuições identificadas na literatura sobre Transtorno Bipolar e o papel do professor sobre este assunto. Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 12

13 No início a pesquisa seria qualitativa, do tipo descritivo que, segundo Lino Rampazzo (2000, apud Brito, 2002), busca compreender aquilo que se estuda, sua atenção é mais focada no específico, no individual, querendo compreender o estudo e não explicá-los. Mas à medida que a pesquisa foi sendo realizada optou-se pelo estudo bibliográfico e as entrevistas semiestruturadas com os sujeitos citados acima. Segundo Amaral (2007) a pesquisa bibliográfica é uma etapa fundamental em todo trabalho científico que influenciará todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o embasamento teórico em que se baseará o trabalho. Consistem no levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa. Já a pesquisa documental conforme Gil (1991) existe os documentos de primeira mão, ou seja, aqueles que não receberam nenhum tratamento analítico tais como os documentos conservados em órgãos públicos, instituições privadas, ou de acervo pessoal e os documentos de segunda mão que de alguma forma já foram analisados tais como: relatórios de pesquisa; relatórios de empresas; tabelas estatísticas e outros. Nesse caso, a técnica documental é aqui utilizada como possibilidade de reconstituir, o histórico do TB e o papel da psicologia. Quanto à entrevista semiestruturada, segundo Bourdieu (1998): [...] para se obter uma narrativa natural muitas vezes não é interessante fazer uma pergunta direta, mas sim fazer com que o pesquisado relembre parte de sua vida. Para tanto o pesquisador pode ir suscitando a memória do pesquisado. Assim na entrevista, ao privilegiar a fala dos atores sociais, permitiu-se atingir um nível de compreensão da realidade humana que se torna acessível por meio das falas, das narrações, sendo apropriada pela investigação.( BOURDIEU,1998). No caso específico, os sujeitos pesquisados foram abordados com livre consentimento, em momentos específicos, previamente agendados e após abordar a temática em estudo se mostraram interessados, principalmente por perceberem necessárias reflexões, pesquisas e estudos que aprofundem à questão dos transtornos de aprendizagem ou a patologia designada por especialistas de Transtorno Bipolar, que a Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 13

14 cada dia vem acarretando maior número de pessoal e infelizmente as crianças e adolescentes. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Percebe-se com este estudo que o aporte psicológico na compreensão do transtorno afetivo bipolar é de suma importância tanto para o paciente quanto para sua família. Através do uso de diferentes mobilidades de psicoterapias (cognitivo comportamental, interpessoal e de orientação psicodinâmica), de grupos psicoeducacionais e de orientação familiar, aliadas ao tratamento medicamentoso o psicólogo faz a diferença no tratamento na doença. O tratamento psicoterápico poderá ser feito em sessões individuais ou em grupo de pacientes, e a escolha da técnica dependerá também da fase da doença em que o paciente se encontra e dos pressupostos teóricos que embasam o trabalho. Neste sentido, tratamentos psicológicos associados a tratamento medicamentoso trazem benefícios aos pacientes e familiares na aceitação e no manejo da doença. Portanto, a estabilização dos sintomas com o uso de medicações adequadas e psicoterapia, com o acompanhamento de um psiquiatra da infância e da adolescência, é fundamental para o paciente ter um bom aproveitamento escolar, entretanto não é o único tratamento necessário, pois conforme referido anteriormente, o transtorno bipolar acarreta prejuízos significativos tanto em relação ao desenvolvimento emocional, como ao cognitivo, podendo afetar a linguagem, a escrita, a compreensão, a matemática e o vínculo com a aprendiza - gem. Paralelo ao tratamento medicamentoso e à terapia, faz-se necessário que o paciente com transtorno bipolar seja acompanhado por um profissional da área psicopedagógica, no intuito de propiciar um espaço em que seja possível trabalhar especificamente as áreas da aprendizagem afetadas pela doença nos períodos de crise e pós-crise, fazendo com que a interferência das alterações cognitivas, decorrentes dos sintomas Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 14

15 maníacos ou depressivos, possa ser trabalhada, facilitando o processo de desenvolvimento da aprendizagem do paciente. O tratamento psicopedagógico torna-se necessário para instrumentalizar a escola e a família em como ajudarem estas crianças e adolescentes da melhor maneira possível, podendo proporcionar a eles uma vida escolar plena em todos os seus aspectos. Mas antes de mais nada se faz necessário políticas públicas que possam atender os professores com cursos, oficinas e outras ferramentas para que ele possa ter condições de atender de melhor forma o seu aluno tendo conhecimento do transtorno que é apresentando pelo mesmo. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ALTSHULER, LL. Bipolar disorder: are repeated episodes associated with neuroanatomic and cognitive changes? Biol Psychiatry. 1993;33(8-9): Erratum in: Biol Psychiatry. 1993;34(5):343. American Psychiatric Association. Practice guidelines for the treatment of pacients with bipolar disorder. Am J Psychiatry 1994;151(12):1-36. BELK, Sheila S. Aspectos psicológicos do transtorno afetivo bipolar. Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo, BIPOLARIDADE. Porto Alegre Disponível em: < Acesso em: 06 mar BIRMAHER B. Crianças e adolescentes com transtorno bipolar. Porto Alegre: Artmed; CALABRESE JR, Kasper S, Johnson G, Tajima O, Vieta E, Yatham LN, ET al. International consensus group on bipolar I depression treatment guidelines. J Clin Psychiatry. 2004;65(4): CERBONE, M.J.A.; MAYO J.A.; CUTHBERSTON, B.A. et al. - Group Therapy as an Adjunct to Medication in the Management of Bipolar Affective Disorder. Group 16: , Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 15

16 FERNÁNDEZ A. O saber em jogo. Porto Alegre: Artmed; GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, GABBARD, G. Psiquiatria dinâmica na prática clínica. Artes Médicas. Porto Alegre, l992. GOODWIN GM; Consensus Group of the British Association for Psychopharmacology. Evidence-based guidelines for treating bipolar disorder: recommendations from British Association for Psychopharmacology. J Psychopharmacol. 2003;17(2):149-73; discussion p.147. HOLMES, David S. Psicologia dos transtornos mentais. Artmed. São Paulo, JURUENA MF. Terapia cognitiva: abordagem para o transtorno afetivo bipolar. Rev Psiquiatr Clín (São Paulo). 2001;28(6): LARA, Diogo. Temperamento forte e bipolaridade: dominando os altos e baixos do humor. 5. ed. [S.l.]: Armazém de Imagens, LOEB, F.F.; LOEB, L.R. - Psychoanalytic Observations on the Effect of Lithium on Manic Attacks. J Am Psychoanal Assoc 35: , KNAPP, Paulo & ISOLAN, Luciano. Abordagens psaicoterápicas no transtorno bipolar. Revista de Psiquiatria. UFRGS, MIKLOWITZ, David J. Transtorno Bipolar: O que é preciso saber. M. Boocks do Brasil. São Paulo MIKLOWITZ, D.J. Psychotherapy in combination with drug treatment for bipolar disorder. J Clin Psychopharmacol, 16 (suppl. 1), 56-66, MIKLOWITZ, D.J. & Goldstein, M.J. Bipolar disorder. A family focused treatment approch. The Guilford Press. New York, MOOJEN S, Costa A. Semiologia psicopedagógica. In: Rotta N, Weiler L, Riesgo R, eds. Transtornos da aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. São Paulo: Artmed; NETO, Francisco Lotufo. Terapia comportamental cognitiva para pessoas com transtorno bipolar. Rev Bras Psiquiatr 2004;26 (Supl III):44-6. Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo. Municipal de Vitória da Conquista, patriciamaria02@hotmail.com Página 16

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