ISO E LICENCIAMENTO NUCLEAR. Nádia Soido Falcão Martins
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1 ISO E LICENCIAMENTO NUCLEAR Nádia Soido Falcão Martins Instituto de Radioproteção e Dosimetria, CNEN Av. Salvador Allende s/n 0, Jacarepaguá , Rio de Janeiro, Brasil RESUMO Nos dias de hoje, o mundo todo está voltando suas atenções para os impactos ambientais provocados pelo crescimento descontrolado de suas atividades industriais. O conceito de desenvolvimento sustentável, ou seja, o crescimento industrial com a garantia da manutenção da qualidade do meio ambiente e a proteção da saúde do homem, vem sendo amplamente divulgado e perseguido através de ações de conscientização e do desenvolvimento de regras globais. Uma das contribuições mais importantes neste sentido é a instituição da série de normas ISO Por outro lado, o desenvolvimento da indústria nuclear trouxe consigo considerações básicas com respeito a segurança e proteção do homem e do meio ambiente, até então esquecidas na implantação das outras indústrias. Ao longo dos anos de implantação das indústrias nucleares no Brasil foram estabelecidos critérios para o licenciamento destas instalações, com o propósito de limitar e controlar os impactos radiológicos no homem e no meio ambiente resultantes da sua operação normal e em situações de emergência. Neste trabalho são discutidos e comparados requisitos de proteção ambiental para implantação do Sistema de Gestão Ambiental, proposto pela ISO 14000, e os exigidos no Licenciamento Nuclear. Palavras Chave: ISO 14000, meio ambiente, impacto ambiental, licenciamento nuclear, radioproteção. I. INTRODUÇÃO O compromisso do desenvolvimento sustentável é o pacto mais importante que o homem está firmando com a Natureza e os critérios que vem adotando para gerenciar corretamente suas ações, através do desenvolvimento de regras globais a serem observadas na utilização dos recursos naturais, mantêm a esperança de que seus nobres objetivos serão alcançados. Uma das ações globais mais efetivas na concretização destes objetivos é o estabelecimento da série de Normas [1], [2], [3], [4], [5] da International Organization for Standardization. O objetivo central da série de normas ISO é a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental que auxilie as empresas no cumprimento de suas responsabilidades com respeito ao meio ambiente e aos princípios do desenvolvimento sustentável. Estas normas não são compulsórias e sua adoção depende do grau de interesse da empresa em demonstrar um desempenho ambiental correto. O processo de licenciamento de instalações nucleares, realizado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), também é regido por normas específicas, criadas à partir de recomendações internacionais. O objetivo principal deste licenciamento é proteger o homem e o meio ambiente das conseqüências radiológicas que podem advir da geração e liberação de resíduos radioativos provenientes da operação normal ou de acidentes destas instalações. O licenciamento é realizado através da avaliação de segurança da instalação, onde se verifica se as informações fornecidas pelo requerente estão de acordo com os objetivos de segurança estabelecidos, e da fiscalização, através de inspeções regulatórias, onde se verifica o cumprimento dos requisitos aplicáveis que visam garantir o correto desempenho radiológico ambiental da instalação. O licenciamento de instalações nucleares, por se tratar de exigência legal, é compulsório.
2 II. A ISO O que é a ISO A International Organization for Standardization (ISO), organismo mundial criado em 1947, é uma organização não-governamental de normalização técnica, com sede em Genebra, Suíça. Esta entidade reúne cerca de 110 países membros, representados pelas suas associações de normalização técnica, no caso brasileiro, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Dotada da experiência acumulada na elaboração das normas da série ISO Sistema de Gestão da Qualidade, e sensibilizada pelas ações que já vinham sendo tomadas por diversos países para criar suas próprias normas de gestão ambiental, criou em 1993, um Comitê Técnico (TC-207) com o objetivo de elaborar normas internacionais que assegurassem a abordagem sistemática para a gestão ambiental, a série ISO Sistema de Gestão Ambiental. O TC-207 consiste em seis sub-comitês técnicos, além de um Comitê Organizador [6]: SC1 - Gerenciamento Ambiental SC2 - Auditoria Ambiental SC3 - Rotulagem Ambiental SC4 - Avaliação de Desempenho Ambiental SC5 - Análise de Ciclo de Vida SC6 - Termos e Definições Objetivos e Abrangência. As normas ISO são aplicáveis às atividades industriais, agro-industriais, extrativas e de serviços. Seu objetivo central é a instituição de um Sistema de Gestão Ambiental que auxilie as empresas no cumprimento de suas responsabilidades com relação ao meio ambiente. Como objetivos decorrentes, criam sistemas de certificação, tanto das empresas como de seus produtos, possibilitando a identificação do atendimento à legislação ambiental e aos princípios do desenvolvimento sustentável. A série ISO não é apenas uma norma técnica, mas sim um sistema de normas gerenciais e administrativas que contêm um leque de alternativas, dentre as quais inclui-se a possibilidade de certificação dos produtos da empresa. Tendo por base o estabelecimento de um Sistema de Gestão Ambiental, estas normas, se inteiramente implantadas, vão estabelecer diretrizes para a avaliação do desempenho ambiental, a realização de auditorias ambientais, a rotulagem ambiental e a análise do ciclo de vida dos produtos, fazendo-se exigir assim, a total transparência da empresa e de seus produtos com relação aos aspectos ambientais. As normas da série ISO deverão servir de modelo para a implantação desse sistema no âmbito da empresa, possibilitando a harmonização dos procedimentos e diretrizes aceitos internacionalmente, com a experiência e a tradição empresarial local. A abrangência da série de normas ISO é maior que sua equivalente para gestão da qualidade, a ISO 9000, pois esta apenas certifica sistemas e linha de produção, mas não certifica os produtos propriamente ditos. Enquanto isso, a série de normas ISO tem um âmbito de atuação que alcança toda a sociedade, pois, no momento em que certifica produtos estará atingindo e influenciando diretamente o consumidor final. A partir do momento em que o sistema estiver completamente implantado, as questões ambientais receberão um grande impulso e haverá, seguramente, uma maior conscientização e maturidade da sociedade com relação a este tema, provocando um efeito positivo no comportamento das empresas e gerando atitudes pró-ativas em favor da qualidade ambiental. Sistema de Gestão Ambiental. A Gestão Ambiental consiste de um conjunto de medidas e procedimentos bem definidos e adequadamente aplicados que visam reduzir e controlar os impactos introduzidos por um empreendimento sobre o meio ambiente. O ciclo de atuação da Gestão Ambiental, para que essa seja eficaz e que realmente apresente resultados, deve cobrir desde a fase de concepção do projeto até a eliminação efetiva dos resíduos gerados pelo empreendimento depois de implantado, durante toda sua vida útil. Deve também assegurar melhoria continuada das condições de segurança, higiene e saúde ocupacional de todos os seus funcionários e um relacionamento sadio com os segmentos da sociedade que interagem com esse empreendimento e com a empresa. Preliminarmente, a Gestão Ambiental requer a elaboração de um balanço material e energético de todos os fluxos de energia e emissões ambientais ocorridos e seus efeitos sobre o ar, a água e o solo e o comprometimento da alta direção da empresa e de seus acionistas com o estabelecimento de uma Política Ambiental clara e definida que irá direcionar as atividades da organização com relação ao meio ambiente. A Política Ambiental da empresa tem que expressar seu compromisso ambiental formal, assumido perante a sociedade, definindo suas intenções e princípios com relação ao seu desempenho ambiental. Uma empresa, através da definição de uma Política Ambiental própria, expõe seus princípios de respeito ao meio ambiente e sua contribuição para a solução racional dos problemas ambientais. A partir de sua Política Ambiental, expressa por diretrizes e normas internas que deverão ser de conhecimento de todos os seus funcionários diretos, prestadores de serviço e colaboradores em geral, a empresa deve estabelecer seu planejamento ambiental comprometendo-se a: a) Manter um sistema de gestão ambiental que assegure que suas atividades atendam à legislação vigente e aos padrões estabelecidos pela empresa. Na falta de uma legislação específica, a empresa deverá pautar-se pelas melhores práticas de proteção ambiental disponíveis. b) Estabelecer e manter um diálogo permanente com seus funcionários e a comunidade, visando ao aperfeiçoamento de ações ambientais conjuntas.
3 c) Educar e treinar seus funcionários para que atuem sempre de forma ambientalmente correta. d) Exigir de seus fornecedores produtos e componentes com qualidade ambiental compatível com a de seus próprios produtos. e) Desenvolver pesquisas e patrocinar a adoção de novas tecnologias que reduzam os impactos ambientais e contribuam para a redução do consumo de matériasprimas, água e energia. f) Assegurar-se de que seus resíduos são transportados corretamente e em segurança até o destino estabelecido, de acordo com as boas práticas ambientais. A partir de princípios definidos pela Política Ambiental, será estruturado o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) [2] da empresa o qual compreende as responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para implementar e manter a política ambiental da empresa e seus objetivos. Três módulos devem compor o Sistema de Gestão Ambiental da empresa: Planejamento, Implementação e Verificação. Para o planejamento, devem ser identificados os resíduos de suas atividades, produtos ou serviços que possam resultar em impacto ambiental e que possam ser por ela controlados e os requisitos legais e outros requisitos aplicáveis a estes resíduos. Com base nestas identificações devem ser estabelecidos os objetivos e as metas ambientais no comprometimento com a prevenção da poluição e os programas de gestão para atingir estes objetivos e metas. Basicamente deve ser estabelecido o programa de gerenciamento dos resíduos que deve incluir o cadastramento e a classificação, quantitativa e qualitativa, de todos os resíduos gerados e estocados pela empresa, a fim de possibilitar escolha das melhores soluções técnicas e alternativas econômicas para a destinação de cada resíduo. Devem ser levantadas, para cada tipo de resíduo, a quantidade estocada, quantidade gerada mensalmente, composição, forma de acondicionamento e destinação atual. Uma análise química do resíduo permitirá estabelecer sua classificação e grau de periculosidade, de acordo com as normas vigentes. A implantação do SGA requer o comprometimento de todos os empregados da organização com o sistema, e a perfeita definição das responsabilidades e autoridades. Também devem ser destacados o nível de experiência, competência e treinamento necessários. Todos os procedimentos devem ser documentados e controlados, inclusive os que dizem respeito à comunicação interna, controle de documentos e controle operacional. Resumindo, devem ser aplicados todos os requisitos da Garantia da Qualidade. Por se tratar de um sistema que busca a qualidade ambiental, e os acidentes terem se mostrado a principal causa da degradação ambiental, devem ser previstos planos e procedimentos que identifiquem e atendam a acidentes e situações de emergência, com o propósito de mitigar os conseqüentes impactos ambientais. A verificação, terceiro módulo do sistema, visa aferir os resultados obtidos com as diversas tecnologias escolhidas para o tratamento e disposição dos resíduos e otimizar as futuras ações a serem tomadas. Esta verificação é feita através do estabelecimento de programas de monitoramento dos resíduos e do meio ambiente. Através da coleta de amostras e realização de análises; da manutenção de registros dos resultados e da verificação, através de auditorias, poderão ser controlados os padrões de Qualidade Ambiental alcançados, atendendo-se assim, ao mesmo tempo, as exigências dos órgãos de controle ambiental e a Política Ambiental da empresa. III. LICENCIAMENTO NUCLEAR A indústria nuclear, talvez por ter sido associada à destruição causada pelas explosões nucleares e portanto, uma indústria mais polêmica e vulnerável, já se desenvolveu cercada por princípios de segurança e proteção ambiental. Estes princípios se traduziram pela criação de legislação específica e pela elaboração de normas e regulamentos com o objetivo de adotar uma política de restrição à liberação de substâncias radioativas para o meio ambiente. Esta restrição fez com que fossem incentivadas as pesquisas para o melhor conhecimento das propriedades individuais dos radionuclídeos e de seu comportamento no meio ambiente. Foram os resultados desses estudos ecológicos, desenvolvidos para um melhor entendimento da radioatividade no meio ambiente, que levaram ao conhecimento de problemas gerais de poluição ambiental por indústrias convencionais, uso de fertilizantes e pesticidas na agricultura e outras formas de poluição ambiental [7]. O Que É Licenciamento Nuclear. O licenciamento de instalações nucleares, a cargo da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, é um processo através do qual o requerente apresenta informações a respeito da segurança da instalação a ser implantada e a CNEN, por meio de avaliações e verificações das condições de segurança da instalação, concede, modifica, limita, prorroga, suspende ou revoga uma licença ou autorização de construção, operação ou descomissionamento daquela instalação. O processo de licenciamento é composto de dois processos, simultâneos e complementares, que são: a Avaliação de Segurança, que se caracteriza pela avaliação crítica, independente e sistemática, de possíveis falhas em estruturas, sistemas e componentes da instalação que possam colocar em risco a saúde e a segurança dos operadores, da população e do meio ambiente; e a Fiscalização, que se caracteriza pela verificação, através de inspeção e pelo fazer cumprir, através de exigências, os requisitos aplicáveis à instalação. Este processo se baseia nas normas da CNEN e, na ausência de normas adequadas, nos códigos e guias da Agência Internacional de Energia Atômica e em códigos, guias e regulamentos de outros países, desde que aceitos pela CNEN.
4 Objetivos e Abrangência. O objetivo central do licenciamento nuclear é promover a avaliação de segurança da instalação visando a proteção radiológica do homem e do meio ambiente. Neste processo é avaliada a aceitabilidade do projeto com base na avaliação do impacto ambiental e conhecidos os riscos associados à sua operação. O impacto ambiental associado à operação de uma instalação nuclear é o decorrente da liberação de resíduos radioativos para o meio ambiente e a disposição de seus rejeitos. Os riscos associados à operação de uma instalação nuclear são os resultados da combinação das probabilidades de ocorrência de acidentes e suas conseqüências radiológicas. O licenciamento nuclear abrange várias etapas. Em cada etapa é exigido do requerente informações e dados relativos à instalação e ao local pretendidos, conforme estabelecido na norma CNEN-NE-1.04 [8]: Aprovação de Local - Relatório de Local contendo informações a respeito das características gerais de projeto e operação da instalação; características físicas; sócio-econômicas e populacionais da região; análise preliminar do potencial de influência no meio ambiente em decorrência da construção e operação normal e em caso de acidente; programa preliminar de monitoração ambiental. Licença de Construção - Relatório Preliminar de Análise de Segurança com informações à respeito da qualificação técnica do requerente; descrição e análise de segurança do local destinado à instalação; análise preliminar e avaliação do projeto com o objetivo de avaliar o risco de sua operação; variáveis, condições ou outras características que se constituem em provável objeto de especificações técnicas; planos preliminares de treinamento de pessoal; programa de garantia da qualidade do proponente e de seus fornecedores; programas de pesquisa e desenvolvimento a serem conduzidos para resolver problemas de segurança; planos preliminares para situações de emergência; descrição de sistemas de tratamento e controle de liberação de efluentes e rejeitos. Autorização para Operação - Apresentação do Relatório Final de Análise de Segurança contendo a descrição dos sistemas e outros dispositivos técnicos de segurança; resultados do programa de monitoração ambiental; programa de gerenciamento de rejeitos; plano de proteção radiológica; programa de garantia da qualidade para condução da operação; plano de emergência; e especificações técnicas para operação da instalação. Para que o processo de licenciamento seja completo, é necessário que, em paralelo com a avaliação de segurança, seja implementado um programa de fiscalização para verificar se o projeto, a construção ou a operação está em conformidade com os requisitos de segurança e radioproteção aplicáveis e se estão implantados os procedimentos do Programa de Garantia de Qualidade. A questão ambiental. A preocupação com a proteção radiológica ambiental é clara em todas as fases do licenciamento nuclear e deve estar bem demonstrada para que as licenças e autorizações sejam concedidas pela CNEN. Esta preocupação é demonstrada através da fixação de diversos critérios que visam limitar os riscos de liberação de materiais radioativos para o meio ambiente e mitigar as conseqüências radiológicas em caso de liberação acidental. Assim, para a Aprovação de Local da instalação, é necessário que o requerente demonstre a aptidão do local para a construção da instalação, através da realização de análise das características locais que possam influir na probabilidade ou nas conseqüências de uma liberação acidental de resíduos radioativos; análise dos possíveis impactos da construção e operação da instalação na região, com definição das características de segurança e sistemas de contenção para evitar conseqüências radiológicas para o homem e o meio ambiente; e o levantamento prévio das características radiológicas ambientais e níveis de atividades presentes na biota, no solo, nas águas superficiais e subterrâneas, na vegetação e em outros produtos da região [9]. Para a concessão da Licença de Construção deve ser demonstrado que a construção da instalação no local não acarreta risco injustificável para a saúde e a segurança do homem e do meio ambiente, com base nos princípios de radioproteção [10]. A demonstração é feita através da análise preliminar do projeto e da avaliação do desempenho de itens da instalação com o objetivo de avaliar o risco radiológico. Finalmente, a autorização para a operação da instalação está vinculada ao cumprimento das especificações técnicas aprovadas. Especificações técnicas são especificações referentes às características da instalação nuclear de importância comprovada para a segurança e a radioproteção. Por ser parte integrante da Autorização para Operação e se tratar de um item de segurança da operação, devem estar submetidas ao Programa de Garantia de Qualidade do licenciado. Dentre as especificações técnicas encontram-se aquelas que estão diretamente relacionadas com os critérios estabelecidos para limitar o impacto de operação da instalação no meio ambiente [11]. O licenciamento é baseado em princípios de radioproteção e um dos princípios estabelece que os impactos radiológicos devem ser mantidos tão baixo quanto razoavelmente exeqüível, estas especificações são, por assim dizer, uma declaração das intenções do requerente com respeito ao meio ambiente. Nelas constam as condições limites de operação que, se não excedidas, resultarão em impacto considerado aceitável para o meio ambiente e os requisitos de monitoração para demonstrar que estas condições estão sendo atendidas. Também faz parte das especificações técnicas o Programa de Monitoração Radiológica Ambiental [12], que visa controlar o impacto da operação da instalação no meio ambiente; e as condições de obrigatoriedade de emissão de relatórios de resultados deste programa para a CNEN, tanto na rotina quanto em casos em que forem observadas condições adversas em
5 algum meio monitorado. Finalmente, devem ser especificados os controles administrativos com relação a organização e o gerenciamento, procedimentos, revisões e auditorias, manutenção de registros e relatórios necessários para assegurar a proteção do meio ambiente. IV. CONCLUSÃO A importação da tecnologia nuclear trouxe consigo todo um conjunto de normas de segurança e de controle ambiental, até então desconhecidos na legislação brasileira, que foram absorvidas juntamente com a implantação das indústrias nucleares. O licenciamento de instalações nucleares exigiu a adoção de normas internacionais ou o desenvolvimento de outras que melhor refletissem a realidade brasileira. Estas normas de segurança nuclear e de controle ambiental regem toda a atividade nuclear no Brasil, compreendendo o projeto, a construção, a operação e o descomissionamento destas instalações, como por exemplo a norma relativa ao Licenciamento de Instalações Nucleares [8]. A proteção radiológica, base do licenciamento nuclear, impõe princípios, com relação à proteção do homem e do meio ambiente, que, somados aos princípios de Garantia da Qualidade exigidos no licenciamento, são semelhantes aos da Gestão da Qualidade, hoje amplamente difundido pela série de normas ISO A indústria nuclear no Brasil pode ser dita pioneira na implantação de um sistema de gerenciamento ambiental com relação aos seus resíduos radioativos pela aplicação dos princípios de radioproteção semelhante ao Sistema de Gestão Ambiental proposto pela ISO A principal diferença entre os dois é que o licenciamento nuclear tem aspecto compulsório, enquanto que a ISO tem aspecto voluntário. Entretanto, a partir da conscientização da sociedade, as questões ambientais receberão um grande impulso e a implantação do Sistema de Gestão Ambiental nas indústrias nucleares será mandatória, para que estas indústrias e de seus produtos sejam aceitos. Este fato provocará uma atitude positiva das empresas com relação à qualidade do meio ambiente, o que só irá corroborar com a atuação da CNEN, facilitando e simplificando o processo do licenciamento nuclear e do controle ambiental. REFERÊNCIAS 1. ISO-DIS Environmental Management System. International Organization for Standardization, ISO/DIS Environmental Management Systems - General guidelines on principles, systems and supporting techniques. International Organization for 3. ISO/DIS Guidelines for Environmental Auditing - General Principles of Environmental Auditing. International Organization for 4. ISO/DIS Guidelines for Environmental Auditing - Audit procedures part 1: Environmental Management System. International Organization for 5. ISO/DIS Guidelines for Environmental Auditing - Audit procedures part 2: Compliance Audits. International Organization for Standardization, Valle, Cyro Eyer. QUALIDADE AMBIENTAL. Livraria Pioneira Editora, S. PAULO, Merril Eisenbud; Environmental Radioactivity from natural, industrial, and military sorces; Academic Press, INC; CNEN, Comissão Nacional de Energia Nuclear. Licenciamento de Instalações Nucleares, CNEN-NE- 1.04, S.K.Mehta. Siting of Nuclear Power Plants. INSAG-95, Bhabha Atomic Research Center, Bombay, USNRC, Environmental Technical Specification for Nuclear Power Plant. USNRC Regulatory Guide CNEN, Comissão Nacional de Energia Nuclear. Diretrizes Básicas de Radioproteção - CNEN-NE-3.01, 129p, Christina Gyllander, Olof Karlberg, Maria Lüning, Calr- Magnus Larsson and Gunnar Johansson. International Survey Of Environmental Programmes. SSI-rapport 95-30, Swedish Radiation Protection Institute. 70p, ABSTRACT As concern grows for maintaining and improving the quality of the environment and protecting human health, all the world is turning its attention to the potential environmental impact of their industrial activities. One of the most important contribution in that way is the International Standard ISO series. In the utilization of nuclear energy, right from the inception, the safety of personnel, environment and the population has been the basic consideration. Over the years well established licenses criteria have been proposed to limit and control the environmental impact of the plant operation and emergencies situation. In this paper are discussed some specific requirements for implementation of the environmental management system specified by ISO compared to the environmental requirements for nuclear licensing.
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