PANORAMA DA PECUÁRIA DE CORTE NO ESTADO DO PARÁ: desenvolvimento para o agronegócio regional

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1 PANORAMA DA PECUÁRIA DE CORTE NO ESTADO DO PARÁ: desenvolvimento para o agronegócio regional Lena Núbia Bezerra Xavier 1, José Luís Gomes da Silva², Adriana Leônidas de Oliveira 3 1 Universidade de Taubaté/Mestranda em Gestão e Desenvolvimento Regional - Programa de Pós- Graduação em Administração. Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional PPGDR, Rua Visconde do Rio Branco, 210 Centro Taubaté/SP Brasil, lnubia13@yahoo.com.br ² Universidade de Taubaté/ Professor Doutor do Programa de Pós -graduação em Gestão e Desenvolvimento Regional - PPGDR - Universidade de Taubaté Rua Visconde do Rio Branco, 210 Centro Taubaté/SP Brasil. gomesdasilvaster@gmail.com 3 Universidade de Taubaté/Professora Doutora do Programa de Pós-graduação em Administração. Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional PPGDR, Rua Visconde do Rio Branco, 210 Centro Taubaté/SP, adrianaleonidas@uol.com.br Resumo- O presente artigo retrata o panorama da pecuária e da cadeia produtiva de bovinos de corte no Estado do Pará, tendo como objetivo analisar o desenvolvimento do setor agropecuário na região identificando pontos positivos e negativos, e prospecção de crescimento do rebanho e áreas de pastagens. O estudo foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica e buscou apresentar os resultados, identificando forças e fraquezas percebidas quanto aos avanços no setor pecuário e o processo de desenvolvimento econômico regional. Os resultados demonstram que a agropecuária cresceu bastante, sobre tudo, o segmento bovino que atingiu segundo o DIEESE (2008), (Departamento intersindical de estatística e estudos socioeconômicos) o volume de no censo de 2006 realizado em toda a região norte, e no Pará chegou ao mesmo ano de censo um volume de Dessa forma os estudos indicam que a criação de bovinos, desponta em relação à criação de outros animais, tais como, bubalinos, caprinos, ovinos, aves, etc. Constata-se que existe um forte desenvolvimento para o agronegócio paraense, que se destaca também pelos investimentos em genética, na busca da qualidade para o rebanho. Palavras-chave: Agropecuária. Agronegócio. Desenvolvimento Regional. Desenvolvimento Genético. Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Introdução O Estado do Pará se destaca no cenário brasileiro pela considerável evolução sofrida nos últimos anos no que diz respeito ao forte crescimento do agronegócio, demonstrado através de competências no setor, que inclui desde o expressivo aumento da produtividade até a conquista de novos mercados, principalmente na pecuária. De acordo com Morais (2004) é o segundo maior Estado em área territorial, com expansão de ,5 km², sendo considerada uma das últimas fronteiras agrícolas do país. Estima-se que um terço de todo PIB do Estado se deve a prática do agronegócio, incluindo todo o processo de industrialização e comercialização dos produtos. Em apenas uma década o desenvolvimento econômico cresceu e dobrou a quantidade de cadeias produtivas na região sobre o agronegócio, com destaque ao setor agropecuário, que já possui um dos maiores rebanho de bovinos do país. Em pouco tempo o Estado terá o maior rebanho do país, que tende a ser conseqüentemente, um dos maiores exportador de carne bovina de todo território, afirma Morais (2004). Tendo o segundo maior PIB da Amazônia, com destaques para os setores industriais, de serviços, agropecuário e o extrativismo mineral e madeireiro em desenvolvimento, o Pará ao mesmo tempo abriga um grande contingente de populações tradicionais, ribeirinhas e indígenas, que são diretamente afetadas pela modernidade que as circunscreve. Configura-se, pois, num complexo mosaico em que convivem o moderno e o tradicional, em constante tensão. Segundo Costa (2000), dentre outros estados do Amazonas, o Pará foi um dos primeiros a ter vastas áreas de florestas desmatadas pelo avanço da frente agrícola brasileira, em função da Política de Integração Nacional do governo federal, atraindo investimentos dos diversos segmentos, principalmente do setor agropecuário. A agropecuária se difundiu ao longo da rodovia Belém-Brasília e outros eixos viários, tendo sido acompanhada pela exploração madeireira, ambas geradores de fortes impactos sobre os recursos naturais. A Amazônia tem sido foco da atenção mundial como natureza e como sociedade pela imensidão de sua fauna e flora diz Costa (2000). Com esse enfoque apresenta-se neste artigo o panorama da pecuária de corte existente no 1

2 Estado do Para e sua importância na alavancagem do agronegócio paraense. Metodologia O artigo se caracteriza como uma pesquisa bibliográfica. Assim, buscou-se levantar e analisar livros, revistas e artigos publicados sobre o tema em questão, a fim de se traçar uma perspectiva sobre o desenvolvimento do agronegócio no estado do Pará, evidenciando o crescimento da agropecuária, dando destaque ao bovino de corte na região. Resultados Percebe-se que em anos anteriores, a pecuária paraense se concentrava praticamente na Ilha do Marajó, e não atendia a demanda do mercado interno, hoje concentra suas atividades divididas em 6 mesorregiões: Baixo Amazonas, Marajó, Metropolitana de Belém, Nordeste, Sudoeste e Sudeste paraense.santana (2002) A região nordeste é composta por uma diversificada produção agropecuária englobando muitos criadores de gado de elite e grandes produtores de gado de corte. É a região mais desenvolvida em termos de infra-estrutura, com maior potencial de desenvolvimento e densidade demográfica do Estado, por incluir a região metropolitana de Belém. A região sudeste vem apresentando elevado desenvolvimento econômico. Em apenas uma década a pecuária de corte e de leite ganhou um novo impulso com a implantação de um pólo coureiro no Município de Conceição do Araguaia para atender a demanda da produção em larga escala. O escoamento de todo produto é feito na região através de rios navegáveis e rodovias como a Transamazônica e a PA 150. A região do Xingu composta por municípios do sudoeste paraense apresenta uma pecuária de corte em franco processo de modernização e extensão, com ampliação da produção local. Nas regiões do Baixo Amazonas e Marajó inclui-se a pecuária extensiva como uma das principais atividades econômicas para produtores da região. Pode-se considerar que o Pará possui atualmente o 4º maior rebanho bovino do país, estimado em um total de 14 milhões de cabeças de boi vivo, (ANUALPEC 2008). Tem uma das mais bem estruturadas cadeias produtivas de bovinos do Estado, apresentando faturamento superior a três bilhões de reais por ano. Esse faturamento traz benefícios visíveis para a economia paraense e para o desenvolvimento do setor. Considerada como uma das maiores atividades produtivas do Estado, a pecuária paraense congrega cerca de 80 mil propriedades, sendo responsável ainda pela geração de mais de 400 mil empregos diretos. (ANUALPEC 2008). Com um crescimento de 3% ao ano, o setor vem se organizando cada vez mais, investindo em genética e produtividade. De acordo com Morais (2004), o Estado se destaca nacionalmente com um rebanho de excelente qualidade, criado totalmente a pasto, sendo referência em genética bovina, tanto de corte quanto de leite. Cerca de 70% do rebanho paraense é inseminado, enquanto que a média brasileira é de apenas 3%. É uma produção que se pode chamar de a mais natural possível, com criação em campos de vasta pastagem, boas condições de manejo e clima favorável. Morais (2004). Entretanto este cenário nem sempre foi assim, até a década de 70 a pecuária paraense restringia-se apenas a região do Marajó, que fazia o abastecimento da região metropolitana de Belém, o que obrigava o Estado a importar carne e gado de outras regiões do país já que a demanda não era suficiente. Com a construção da Belém- Brasília, a pecuária de corte no Pará começou a se desenvolver ao longo da rodovia, transformando municípios como o de Paragominas, conhecido na região como a capital do boi gordo. Santana (2002). A pecuária de corte se tornou a principal atividade econômica de várias regiões e se espalhou pelo Estado, consolidando pólos nos municípios de Marabá, Castanhal, Redenção, Santarém, Altamira e Itaituba. De importador o Estado do Pará se tornou um grande exportador de carne para outros Estados e do boi em pé para outros países como Líbano Síria, Egito e Venezuela, tornando-se um grande negócio para a região. Segundo o DIEESE (2008) - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, atualmente é abatido cerca de três milhões de cabeças por ano, sendo que 360 mil são destinados somente para abastecer a região metropolitana de Belém, que hoje é um dos maiores mercados consumidores de carne per capita brasileiro. Outra novidade para o setor e que vem colaborando com seu crescimento, é a redução na idade do abate do novilho. A média de abate é de três anos, mas alguns pecuaristas já produzem o novilho precoce variando entre 24 a 30 meses, com média de 500 quilos para os machos e 480 para as fêmeas. Morais (2004, p.14). Segundo dados do DIEESE (2008), atualmente existem 19 frigoríficos em funcionamento localizados no Sul e Sudeste do Estado, com Inspeção Sanitária Federal (SIF) e Inspeção Sanitária Estadual (SIE), operando com capacidade para processar dois milhões de cabeças por ano. 2

3 A exportação é um forte atrativo para empresas de pequeno porte que vem se organizando, e pelo menos oito frigoríficos já estão aptos a operar no setor, entre eles encontra-se em Santana do Araguaia o maior frigorífico da América do Sul afirma Morais (2004). Percebe-se que para os pecuaristas a exportação da pecuária não trará apenas ganhos econômicos, mas também resultados positivos em termos de qualidade e sanidade do rebanho paraense. A cadeia inclui ainda duas unidades de processamento de couro (wetblue, semi-acabado e cabedais) e uma fábrica de calçados de segurança, com capacidade de produção de pares de calçados por dia, diz Morais (2004). Além de produzir carne de alta qualidade a baixo custo, o Pará se destaca nacionalmente pelos investimentos em pesquisas voltadas principalmente para a pecuária de elite através da qualidade genética dos embriões. Localizada no município de Ipixuna, sudeste paraense encontrase a Central Genética Campo de Boi, a maior da América Latina, pioneira no emprego das tecnologias de inseminação artificial, transferência de embriões e fertilização in vitro. Neto e Costa (2006). Para Morais (2004) o Pará tem um potencial fantástico neste segmento, pois possui um excelente plantel. Além da Campo de Boi, outras fazendas paraenses se destacam em qualidade genética e na comercialização de reprodutores e matrizes de elite, entre elas estão a Fazenda Promissão, que lidera o ranking nacional do nelore macho; a Pitangueiras com um dos melhores planteis de Brahman do país; a Imperial também com gado nelore; Poderosa que realiza cruzamento industrial; a Espírito Santo que abriga o maior criatório de simental do país, raça européia rústica, com grande aptidão para corte e que vem se adaptando bem na região afirma Morais (2004). Localizadas em plena Transamazônica no município de Marabá encontram-se as Fazendas Cedro e Taboquinha, referências em gado nelore no país. Neto e Costa. (2006). Percebe-se que os resultados encontrados na pesquisa apontam para o aumento da qualidade genética e da produtividade dos bovinos paraenses, proporcionando com isso o desenvolvimento no tamanho dos rebanhos e oportunizando o crescimento da venda e consumo do produto no mercado interno e externo, gerando melhores condições de emprego e renda, trazendo melhorias para a região. Acredita-se que um mercado mais competitivo pode trazer benefícios a região local, bem como excelentes resultados e sucesso no atendimento a demanda de mercado de forma satisfatória e provendo sustentabilidade quando trabalhado os valores sociais que uma companhia com tal natureza de negócio pode gerar ao desenvolvimento da região o qual está inserida. Isto garante, de certa maneira, a perpetuação do meio ambiente da região que se localiza. Costa (2008). Discussão As políticas de desenvolvimento têm um firme propósito de estabelecer diretrizes para intervenções que visem à melhoria das condições de vida e de trabalho das pessoas e, justamente por sua finalidade, constituem objeto de crítica de vários atores sociais, quer seja pela sua concepção, quer seja por sua estruturação, ou pela implementação e ou, avaliação de seus projetos. Para Valeriano (2005) um projeto elaborado e executado pelos seus partícipes é a chave para o sucesso de qualquer empresa. Segundo Certo e Peter (2005), a política representa a detecção de um problema de ordem pública, a qual passa pelo processamento e pela análise até chegar à posterior tomada de decisão, que toda via, pode não encontrar correspondência na provisão de bens e serviços, gerando déficits no atendimento público. Ao longo das últimas décadas, a integração global dos mercados tem fomentado uma crescente busca por parte das organizações empresariais pelo desenvolvimento de seus níveis de competitividade. No intuito de manter a sustentabilidade do negócio em longo prazo, fazse necessário direcionar os esforços para a melhoria constante do desempenho, seja em aspectos diretamente relacionados aos produtos e serviços, seja naqueles ligados a processos que os viabilizam. Ansoff et al. (1981) afirma que, por si, o planejamento estratégico não produz ações nem mudanças visíveis na empresa, tendo como resultante apenas um conjunto de planos e intenções. Para Costa (2008) as estratégias se bem elaboradas trazem um firme propósito de planejamento e desenvolvimento para a empresa local. Pode se observar os cenários atuais em que se encontra o estado do Pará que, é considerado entre os mais desenvolvidos economicamente na região amazônica, como também a região que apresenta um alto grau de avanços na criação de bovinos, em especial da agropecuária, que se estende por toda região. Nesse enfoque destacase aqui a criação do gado de corte, produto considerado como um forte indutor do desenvolvimento econômico paraense. Segundo Morais (2004) a pecuária paraense tem organização comparada aos mais evoluídos 3

4 centros de pecuária de corte do mundo, com a vantagem de possuir um ecossistema ideal para o desenvolvimento e produtividade de bovinos no país. No Pará as chuvas abundantes e a umidade relativa do ar sempre elevada mantêm as pastagens continuamente viçosas, diminuindo os custos, a raça zebuína continua sendo a de maior aproveitamento em detrimento ás raças suíça e holandesa, por adaptar-se mais facilmente ao clima. A complementação alimentar vem sendo feita com as sobras da produção de soja e milho, em expansão na região enfatiza Morais (2004). Neto e Costa (2006) afirmam que o setor agropecuário tem trazido um expressivo avanço a pequenos e médios produtores do estado que vêem no agronegócio a cura para os males que afligem e impedem o crescimento e desenvolvimento da região. Segundo o DIEESE (2008) Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, a carne, produto de maior peso dentro da cesta básica, apresentou a maior alta em Belém (36,81%) e a menor em Curitiba (10,88%). Em dez localidades a elevação foi superior a 20,0%. Este comportamento deveu-se, basicamente, às exportações uma vez que os preços estavam favoráveis no mercado internacional. Recentemente, os países europeus passaram a embargar a carne brasileira, alegando baixo controle sanitário do gado brasileiro. A questão, porém, é mais econômica, uma vez que a carne brasileira tem preços mais competitivos no mercado europeu. Esta disputa pode ser resolvida em pouco tempo, mas o preço pode ficar mais barato para o consumo interno de acordo com o DIEESE (2008). Com o objetivo de desmistificar a pecuária da Amazônia, utilizou-se a tabela de Swot para demonstrar as possibilidades de crescimento do negócio de forma mais eficiente e mais lucrativa para a região. A análise foi processada a partir de quatro indicadores que foram definidos, construídos, estruturados e validados por uma matriz através da listagem dos pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças do setor produtivo de bovinos de corte no Estado, seguido da realização e ordenação das informações mais importantes para as menos importantes. Destaca-se também as oportunidades de alavancagem e as ameaças de vulnerabilidade do setor, e as sugestões de algumas ações a serem implementadas no desenvolvimento da pecuária no Pará. Os dados apresentados podem indicar pontos importantes de sustentabilidade para o negócio, apontando meios de prospecção para o mercado interno, que servirão de subsidio para posterior prospecção do mercado externo, o que interessa a toda rede de pecuaristas das áreas existentes nos municípios da região. A tabela abaixo apresenta a análise dos quatro pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças encontradas para análise do setor agropecuário no Pará, e os indicadores correspondentes: PONTOS FORTES -Possibilidade de exportação do produto. FONTE: Neto e Costa (2006) PONTOS FRACOS -Existência de áreas -Desorganização do extensivas. setor. -Geração de emprego e renda. -Zonas infectadas pela aftosa. -Clima e solo propício. -Insuficiência de frigoríficos. -Melhoramento de -Cartelização de pastagens frigoríficos e supermercados. OPORTUNIDADES - Verticalização da produção. -Possibilidade de melhoramento genético. -Desenvolvimento de cadeias produtivas. AMEAÇAS -Insuficiência no controle da febre aftosa e brucelose. -Precariedade das vias e meios de transportes. -Ausência na comercialização do boi pirata. -Falta de infra-estrutura portuária. Por meio da tabela percebe-se os pontos fortes na produção bovina, o que inclui desde as áreas extensivas de pastagens, até possibilidades de melhoria na exportação do produto. Nos pontos fracos encontrados existe a desorganização do setor que aparece como item inicial, até a falta de estrutura portuária adequada para exportação do boi em pé. Já nas oportunidades de negócio a verticalização da produção encontra-se como ponto inicial, seguida da insuficiência no controle da febre aftosa e brucelose, inseridas como um grande fator de ameaça a produção do rebanho. Na analise da tabela observa-se que a existência de áreas extensivas, clima e solo propício para a atividade da agropecuária paraense, em especial da pecuária de corte, podem contribuir para a verticalização da produção, possibilitando a geração de emprego e renda para a população, desta forma a atividade do setor é significativa para o crescimento e desenvolvimento da região. Neto e Costa (2006) demonstram que a ampliação da cadeia produtiva de bovinos no Estado do Pará é uma realidade muito próxima já que existem muitos investimentos de grandes 4

5 pecuaristas voltados ao desenvolvimento do negócio no Estado. Conclusão O Estado do Pará apresenta o maior rebanho da Região Norte, estimado em 14 milhões de cabeças. Tal representatividade é resultado dos investimentos nesta atividade econômica nas últimas décadas. De acordo com Costa (2000) os crescentes estudos recomendados pelo Banco Mundial e realizados pelo CEPEA-ESAL/USP, têm como objetivo desmistificar a pecuária da Amazônia, e mostraram que ela é a mais eficiente e mais lucrativa da região. Entretanto apesar do expressivo aumento quantitativo de cabeças de bois no Estado do Pará e dos diversos fatores que favorecem tal crescimento como clima, solo etc., a cadeia de carne bovina encontra-se em transformação podendo ser caracterizada como sendo desorganizada, carente de coordenação e por não possuir diretrizes ou estratégicas bem definidas. Nesse sentido é preciso que a cadeia produtiva sofra um realinhamento e modificações em todos os segmentos, de forma a alcançar resultados qualitativos desde o processo de produção primária até a comercialização do produto, atendendo as exigências e mudanças de comportamento do mercado, logo se tornando competitiva. As afirmações de Morais (2004) mostram que apesar do expressivo aumento de cabeças de bois no Estado do Pará, e dos fatores que favorecem tal crescimento a cadeia de carne bovina encontra-se em transformação. Segundo Neto e Costa (2006) é preciso que a cadeia produtiva do Estado do Pará seja sistematizada de modo que possa intensificar a produção, mas é preciso produzir com qualidade, aumentando a eficiência produtiva com sustentabilidade, o que requer planejamento e gestão empresarial. Por meio dos estudos de Neto e Costa (2006), foram identificados entraves e soluções a curto e médio prazo para evitar um colapso da atividade produtiva no Estado do Pará, mas para que isso ocorra é necessária a atuação dos atores e intervenientes da cadeia produtiva paraense. De acordo com Neto e Costa (2006) existe a idéia de verticalização do gado bovino com a criação e implantação de mais frigoríficos no município de Belém para atender a demanda do mercado. Esta seria uma maneira de enfrentar de forma mais sólida as oscilações de preços e falta de carne no município, assim como, gerar emprego e renda de forma direta e indireta, apresentando se como região competitiva para fomentar a queda do preço frente a outros frigoríficos circunscritos no Estado do Pará que detém, de certa forma, um monopólio por encontrar a região fragilizada. Percebe-se a existência de pontos importantes de alavancagem da produção de bovinos no Estado, entretanto os pontos fracos caracterizamse como ameaças para a elevação na criação do rebanho com qualidade, e esses pontos precisam de maior atenção por parte dos pequenos, médios e grandes pecuaristas da região. Referências - ANSOFF, H. I. Do planejamento estratégico à administração estratégica. São Paulo: Atlas, Anuário da Pecuária no Brasil ANUALPEC, Brasília CERTO, S. C. PETER; J. P. Administração Estratégica - Planejamento e Implantação. São Paulo: Pearson Education do Brasil Editora, COSTA, Eliezer Arantes da: Gestão Estratégica. São Paulo: Saraiva, COSTA, F. A. "Políticas públicas e dinâmica agrária na Amazônia: dos incentivos fiscais ao FNO". Brasília, Brasília Jurídica-Fase, acesso em 26 de Outubro de MORAIS, Maria Lúcia. A força paraense no agronegócio. Belém NETO, José Ferreira Teixeira. COSTA, Norton Amador da: Criação de Bovinos de Corte no Estado do Pará. Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental, SANTANA, Antonio Cordeiro de. Cadeias produtivas e oportunidades de negócio na Amazônia. Belém: UNAMA, VALERIANO, D., Moderno Gerenciamento de Projetos Editora Prentice Hall,

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