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3 Presidenta da República Dilma Rousseff Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário Pepe Vargas Secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento Agrário Laudemir Müller Secretário da Agricultura Familiar Valter Bianchini Secretária de Desenvolvimento Territorial Andréa Lorena Butto Zarzar Secretário Extraordinário de Regularização Fundiária na Amazônia Legal Sérgio Roberto Lopes Secretário de Reordenamento Agrário Adhemar Lopes de Almeida Presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Carlos Guedes de Guedes Assessoria de Comunicação Social Ascom Coordenador de Comunicação Social Felix Valente Coordenadora de Jornalismo Sivana Gonçalves Coordenadora Administrativa Ila Baraúna Fotos Bulldog Estúdio, Eduardo Aigner, Ubirajara Machado Texto e Edição Marcela Nunes e Jerônimo Rodrigues Souza Direção de Arte e Projeto Gráfico Alessandro Mendes Editoração Eletrônica Cleiton Parente Impressão Gráfica Ideal Colaboradores Dário Nunes dos Santos (NEAD/FAO) e César Jose de Oliveira (NEAD/FAO)

4 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 3 SUMÁRIO 5 APRESENTAÇÃO 9 O SEMIÁRIDO BRASILEIRO 13 POR QUE UM PLANO SAFRA PARA O SEMIÁRIDO BRASILEIRO? 17 O PLANO SAFRA PARA O SEMIÁRIDO 21 POLÍTICA AGRÍCOLA 27 POLÍTICAS PARA MULHERES RURAIS 31 POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL 35 POLÍTICA FUNDIÁRIA

5 4 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO

6 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 5 Plano Safra SEMIÁRIDO BRASILEIRO 2013/2014 O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) tem a missão de promover o desenvolvimento rural sustentável, na perspectiva territorial, nos mais diferentes biomas, por intermédio do reordenamento fundiário (reforma agrária e regularização fundiária) e da política agrícola para a agricultura familiar. As políticas públicas elaboradas e executadas pelo MDA proporcionam inclusão sócioprodutiva, geração de trabalho, ampliação da renda, soberania alimentar e nutricional, desenvolvimento socioambiental e mudanças estruturais no meio rural brasileiro. Na última década, além da ação direta, através de suas políticas públicas, o MDA articulou outras políticas do governo federal, no âmbito do Plano Safra da agricultura familiar e da reforma agrária. A novidade da safra 2013/2014 é o lançamento de um Plano Safra específico para o Semiárido brasileiro, considerando o bioma Caatinga. Este Plano promove o acesso às tecnologias adequadas às condições socioambientais da região. Nesta publicação você encontra as principais informações sobre o Plano Safra Semiárido

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8 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 7 O SEMIÁRIDO BRASILEIRO

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10 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 9 O Semiárido brasileiro é formado por municípios, em oito estados da região Nordeste, incluindo o Norte de Minas Gerais. A população total da região é de 22,6 milhões de habitantes, o que representa 12% da população brasileira. Sua população rural é de 8,6 milhões de pessoas, ou seja, 38% da população rural brasileira reside no Semiárido. Mais de 93% dos municípios do Semiárido têm no máximo 50 mil habitantes e reúnem quase dois terços da população da região (dados do Instituto Nacional do Semiárido). A região possui 32% dos estabelecimentos agropecuários brasileiros, são 1,6 milhão de propriedades, 75% delas têm, no máximo, 20 hectares. Assim, a base da agricultura do Semiárido é da agricultura familiar, com pequenos estabelecimentos, tendo a agropecuária como sua principal atividade produtiva.

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12 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 11 POR QUE UM PLANO SAFRA PARA O SEMIÁRIDO BRASILEIRO?

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14 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 13 A expressiva população rural, o significativo número de estabelecimentos agropecuários da agricultura familiar, a importância da agropecuária na geração de ocupação rural e renda, a recorrência, amplitude e intensidade das últimas secas, a necessidade de produzir e preservar os recursos naturais e a biodiversidade, assegurar a efetivação da segurança alimentar e nutricional são fatores que levaram o governo federal a criar um plano específico para o Semiárido brasileiro. A necessidade de fomentar a autonomia dos agricultores e agricultoras da região é um imperativo para as metas do governo federal de promover a superação da pobreza rural. Para o governo federal, o Plano Safra Semiárido significa uma grande oportunidade e, ao mesmo tempo, um desafio, cuja execução será fundamental para consolidar a estruturação e o desenvolvimento da agricultura familiar da região, mediante ações emergenciais e de convivência com o semiárido, para estruturar as unidades de produção rurais da região. É preciso ter um plano que apoie as ações para a reserva de água, alimentos e preservação do bioma. Criação e fortalecimento da agroindústria na região e políticas públicas de convivência com o Semiárido. Essa é a síntese da motivação do Plano Safra Semiárido.

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16 O PLANO SAFRA PARA O SEMIÁRIDO

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18 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 17 O Plano Safra Semiárido promove ações estruturantes para a convivência com o Semiárido brasileiro. Para tanto, o governo federal disponibilizará, por seu intermédio R$: 7 Bilhões de crédito, assim como outros arranjos de políticas públicas. Principais programas que integram o Plano: SISTEMAS PRODUTIVOS COM RESERVA DE ÁGUA E ALIMENTOS A implantação de infraestrutura no meio rural, em consonância com uma Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) com enfoque para a região, efetivará uma política de segurança hídrica e nutricional e proporcionará a recuperação e o fortalecimento de cultivos alimentares. O acúmulo de água no Semiárido através da água para a produção (Segunda Água) é uma medida fundamental para garantir que nas prolongadas e recorrentes estiagens, a população do semiárido continue produzindo, eliminando assim os ciclos de pobreza que as secas tendem a causar. Além disso, para promover a manutenção, recuperação e o fortalecimento da pecuária de pequeno e médio porte é fundamental criar meios para produzir e armazenar alimentos, garantindo a segurança alimentar dos rebanhos, com elevação de renda das famílias. R$ 7 BILHÕES PARA FORTALECER A AGROPECUÁRIA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

19 FOMENTO PRODUTIVO No âmbito do Plano Brasil sem Miséria, o fomento consiste na destinação de recursos não reembolsáveis para estruturação de projetos produtivos da agricultura familiar da região, para o incremento de renda e o estímulo às atividades produtivas. O seu acesso se dá mediante a apresentação de projetos produtivos elaborados e acompanhados pelas equipes de Ater. No Plano Safra Semiárido serão oferecidos recursos de até R$ 3 mil por família para o desenvolvimento de projetos de convivência com o Semiárido. Os recursos do fomento chegarão a 30 mil famílias, que contarão também com assistência técnica pública e gratuita do governo federal ou dos estados e as tecnologias de água para produção.

20 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 19 POLÍTICA AGRÍCOLA

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22 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 21 O CRÉDITO AGRÍCOLA O Pronaf é operacionalizado por bancos públicos e agentes financeiros. Na região do Semiárido, o principal operador é o Banco do Nordeste, estando presentes também o Banco do Brasil e coperativas de crédito. Para participar do programa é necessário que o agricultor ou agricultora atenda, entre outras exigências, as seguintes condições: A dimensão do estabelecimento não seja superior a quatro módulos fiscais; A mão de obra utilizada seja majoritariamente familiar; Resida no imóvel ou próximo; Tenha declaração de aptidão ao Pronaf (DAP); Na safra 2013/2014, o governo federal inova com um Plano Safra Semiárido e disponibiliza um total de R$ 7 Bilhões em crédito e outras ações para financiar a agropecuária do Semiárido, sendo R$ 4 Bilhões, exclusivamente para financiar a agricultura familiar da região. Nas operações de custeio o juro oscila de 1% a 3% ao ano. Nas operações de investimento a taxa varia de 1 a 1,5% ao ano. A contratação de investimentos assegura aos agricultores e agricultoras a disponibilização dos serviços de assistência técnica e extensão rural pelo período de três anos. Nas operações de microcrédito com o Pronaf B, os juros são ainda menores, caem para 0,5% ao ano, e o rebate do montante contratado é de 40%, no caso de pagamento regular das parcelas. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL - ATER O programa de Ater incorpora como estratégia a convivência, o desenvolvimento e a consolidação da agricultura familiar do Semiárido. Estabelece entre seus objetivos o desenvolvimento de ações voltadas ao uso, manejo, proteção, conservação e recuperação dos recursos naturais, dos agroecossistemas e da biodiversidade dessa região, bem como, a construção de sistemas de produção sustentáveis a partir do conhecimento científico, empírico e tradicional.

23 22 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO Mais 347 mil agricultoras e agricultores do Semiárido serão atendidos pelos serviços de Ater, que dará um enfoque concreto para a inclusão favorável das mulheres nas políticas publicas. Para ter acesso a Ater, os agricultores familiares devem procurar as empresas estaduais de Ater ou as contratadas por meio das chamadas públicas (endereços e contatos disponíveis no site do MDA). COMPRAS PÚBLICAS O conjunto das ações de compras públicas articuladas no âmbito do Plano Safra Semiárido, com uma forte interação com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), promove a inclusão socioeconômica da agricultura familiar, o acesso das pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional ao alimento de qualidade, contribui para a constituição de estoques públicos de alimentos, promove circuitos locais e regionais e fomenta as redes de comercialização da agricultura familiar. Além da ampliação do seu alcance na região, a novidade nas compras públicas é a instituição das modalidades para aquisição de alimentação animal, sementes e mudas, para serem distribuídos gratuitamente. Elas respondem às preocupações decorrentes da redução do suporte forrageiro e da produção de alimentos, agravadas em decorrências das duas últimas secas, na região. Os recursos disponibilizados para as aquisições por meio do mercado institucional, no Semiárido, chegam a R$ 1,5 bilhão. Sendo R$ 700 milhões pelo PAA, R$ 650 milhões mediante o Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae), R$ 100 milhões para aquisição pública de produtos para a alimentação animal e R$ 50 milhões para compra e distribuição de sementes e mudas.

24 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 23 GARANTIA DE PREÇOS O Sistema de Garantia de Preços assegura a remuneração dos custos de produção aos agricultores familiares, viabiliza a continuidade da atividade produtiva e proporciona a diversificação da produção. O programa alcança uma cobertura de 49 produtos, e para o Semiárido houve uma elevação de valores. O produto carne caprina/ovina sobe de R$ 8,64 para R$ 9,94. O litro de leite eleva de R$ 0,86 para R$ 1,00 e o preço da tonelada de mandioca sobe de R$ 161,41 para R$ 188,00. SEGURO SEMIÁRIDO O Garantia-Safra é um programa destinado aos agricultores e às agricultoras familiares localizados prioritariamente no Semiárido e área região da Sudene. Ele se destina a cobrir perdas de safra decorrentes de seca ou excesso de chuvas. A participação no programa ocorre mediante a adesão do governo estadual, da prefeitura e de cada agricultor e agricultora. Nos municípios em que forem detectadas perdas de no mínimo 50% da produção de milho, feijão, algodão, arroz, mandioca ou outras atividades agrícolas, os agricultores e agricultoras que aderirem ao programa receberão a indenização prevista pelo Garantia diretamente do governo federal, em até seis parcelas mensais, por intermédio de cartões eletrônicos disponibilizados pela Caixa Econômica Federal. Com este Plano Safra do Semiárido, o programa ampliará ainda mais o universo de agricultores e agricultoras contemplados com o seguro e chegará até 1,2 milhão de agricultoras e agricultores aderidos. Está sendo feita uma ação conjunta Incra/SAF/MDA para que os assentadas e assentadas da reforma agrária com o perfil para o Garantia Safra possa fazer sua inscrição e adesão para a safra 2013/14.

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26 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 25 POLÍTICAS PARA MULHERES RURAIS

27 26 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO

28 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 27 Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural - PNDTR A inclusão sócioprodutivas das mulheres rurais do semiárido é um marco estratégico na direção da superação da pobreza, na sucessão rural, no fortalecimento da organização produtiva e para o desenvolvimento do rural semiárido, com sustentabilidade. O Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), até setembro de 2013, propiciou a realização de mutirões, com um total de documentos emitidos para mulheres atendidas no Semiárido brasileiro. Isso reflete o papel do Programa para incluir a mulher trabalhadora rural no conjunto das políticas públicas, no acesso a mercados e no fortalecimento da cidadania, por isso a meta de continuar ampliando esses números do PNDTR.

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30 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 29 POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL

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32 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 31 Aliado a este conjunto de ações, a Política de Desenvolvimento Territorial promove a integração de políticas públicas em âmbito territorial e federativo, visando potencializar as iniciativas de convivência com o Semiárido. Por meio do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais (Pronat) estão sendo fortalecidos colegiados territoriais, que se constituem em espaços de gestão social das políticas públicas e de articulação de atores sociais locais, estaduais e federais, visando promover a efetivação das políticas públicas de promoção do desenvolvimento rural sustentável. Ainda, no âmbito desta Política, serão apoiadas ações para promover a gestão territorial do Plano Safra Semiárido, que visam a articulação de ações e a integração de políticas públicas de inclusão produtiva. Os Colegiados Territoriais serão apoiados para alcançar maior efetividade quanto à ampliação do acesso, abrangência e resultados das políticas governamentais, especialmente àquelas relacionadas à produção, infraestrutura, assistência técnica e comercialização. O desenvolvimento dos territórios, no Semiárido brasileiro, é também fortalecido com o apoio a Projetos de Infraestrutura em Territórios Rurais (Proinf). Estes projetos visam à estruturação dos sistemas produtivos e de comercialização da agricultura familiar, em uma estratégia de apoio à inclusão produtiva. Em 2013, o Proinf financiará projetos territoriais de infraestrutura para sistemas produtivos de convivência com o Semiárido, enfatizando aquisição de máquinas e equipamentos e ações de estruturação de sistemas de captação, reserva e distribuição de água; sistemas produtivos objetivando a reserva de alimentos para consumo animal, como também aqueles que privilegiam os cultivos alimentares regionais, gerando impactos positivos sobre a segurança e a soberania alimentar e nutricional.

33 32 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO Projeto Dom Helder Câmara - PDHC Há dez anos o Projeto Dom Helder Câmara, vinculado à SDT/MDA, desenvolve diversas ações referenciais de combate à pobreza e apoio ao desenvolvimento rural sustentável no Semiárido Nordestino. Atualmente, o Projeto atua em oito territórios rurais, localizados em seis estados da federação, atendendo a mais de 15 mil famílias de agricultores familiares, com previsão de chegar a 27 mil famílias em O PDHC se consolidou como uma proposta de assessoria técnica continuada para a convivência com o Semiárido, privilegiando a abordagem territorial do desenvolvimento, de modo a articular as dimensões sociopolíticas, ambientais, culturais e tecnológicas, envolvendo os agricultores familiares e suas organizações por meio de métodos e instrumentos participativos de planejamento e gestão social de políticas públicas. Máquinas e Equipamentos para o Semiárido Rural - PAC 2 Ação de doação de máquinas e equipamentos (motoniveladora, retroescavadeira, caminhão-caçamba, pá carregadeira e caminhão-pipa) a todas as prefeituras do Semiárido, com antecipação de entrega para 2013/2014, cujos municípios tenham população de até 50 mil habitantes. Essa ação se destina à recuperação e abertura de estradas vicinais para escoar a produção agrícola, melhorar o acesso aos serviços, recuperação e abertura de infraestrutura hídrica para à disponibilização de água para consumo humano e produção.

34 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 33 POLÍTICA FUNDIÁRIA

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36 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 35 O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária também redireciona suas ações para o Semiárido dando ênfase na convivência. São 116,9 mil famílias assentadas em 2,1 mil projetos de assentamentos e uma área de 4,5 milhões de hectares. DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO A TERRA NO SEMIÁRIDO 375 imóveis em fase de obtenção, perfazendo um total de 542,7 mil hectares, para 13,6 mil famílias. TERRITÓRIOS QUILOMBOLAS 71 processos visando a regularização de áreas quilombolas em andamento, que envolvem 395 mil hectares e 11,7 mil famílias. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOS ASSENTAMENTOS - CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO Assistência Técnica nos Projetos de Assentamentos do Semiárido 54 mil famílias atendidas e mais 63 mil famílias que serão atendidas, por meio de chamadas públicas e aditivos aos contratos existentes; Bolsa Verde Serão 5,9 mil famílias atendidas (23% do total de famílias assistidas pelo programa) em 376 projetos de assentamentos e, investimentos de R$ 14,2 milhões (2013/14), com prioridade para projetos em áreas de extremo interesse ambiental, visando manejo sustentável da caatinga. Inclusão Produtiva em Projetos de Assentamentos do Semiárido Serão 34,6 mil famílias atendidas pelo Programa Brasil Sem Miséria, com investimentos de R$ 84 milhões (2013), através do fomento às atividades produtivas rurais;

37 36 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO Educação no Campo - Residência Agrária Ação envolve 540 estudantes de 76 assentamentos, em 12 cursos, com participação de 10 Instituições de ensino. Minha Casa, Minha Vida Meta de 14,3 mil famílias, com investimentos de R$ 24,3 milhões (2013); Terra Forte 19 projetos pré-aprovados no Programa Terra Forte, com investimentos de R$ 54,6 milhões. Todos os projetos terão: ATES nos PA s e Garantia de compra pelo PAA (parceria com MDA, MDS, CONAB); Água Para Todos 31 mil famílias, com aplicação de R$ 84 milhões em convênio MDA/Incra e Ministério da Integração. Para saber mais sobre o Plano Safra Semiárido contate a Delegacia Federal do MDA e as superintendências do INCRA de seu estado ou no site do MDA e do INCRA

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40 PLANO SAFRA SEMIÁRIDO 39 Programa Nacional de Crédito Fundiário O Programa Nacional de Crédito Fundiário é uma política complementar à reforma agrária destinada a agricultores e agricultoras familiares sem terra ou com pouca terra para que possam adquirir imóveis rurais para desenvolver suas atividades socioprodutivas. O valor de empréstimo é de até 80 mil reais por família. O financiamento tem prazo de 20 anos para pagamento e rebates de 40 a 50% do total do financiamento para o semiárido, sendo que jovens rurais e famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único), tem juros e condições diferenciadas de financiamento. Famílias inscritas no Cadastro Único e que se organizam em associação para o acesso ao Programa, recebem recursos não reembolsáveis de até R$ ,00 (vinte e cinco mil reais) por família para a estruturação produtiva dos imóveis adquiridos. A meta para 2013 é de atendimento a famílias com aquisição de hectares de terras. Para 2014 a meta é atender famílias com aquisição de hectares de terras. Programa de Reordenamento Agrário O Programa de Cadastro de Terras e Regularização Fundiária viabilizará aos agricultores familiares a entrega de títulos de terra no período de 2013 e 2014, para garantir a permanência na terra, por meio da segurança jurídica da posse do imóvel. Programa Arca das Letras O Programa proporciona o acesso a livros e incentivo à leitura e à informação contextualizadas, por meio da implantação de bibliotecas rurais. Em 2013 foram atendidas famílias do campo e em 2014 tem por meta atender famílias com a implantação de 120 bibliotecas rurais.

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