A interação pela linguagem: prática social mediadora das relações socioculturais

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1 A interação pela linguagem: prática social mediadora das relações socioculturais Interaction through language: social practice as a mediator of sociocultural relations Vera Lúcia Pires RESUMO No grande tempo da história, as teorias de Bakhtin e Vygotsky dialogam, provocando questionamentos interdisciplinares e contemporâneos. Questões essenciais como o papel central atribuído à linguagem na construção da consciência e na formação do sujeito, intermediado pela interação com os outros, apresentavam- -se como pontos comuns entre esses dois grandes pensadores. Diante de visões de mundo fragmentadas pela alienação e relativismo das sociedades capitalistas, ambos os pensadores reagiram com uma compreensão integral do ser humano como sujeito social da e na história. PALAVRAS-CHAVE Linguística; Psicologia; Interação. ABSTRACT The research of human beings and their social and discursive practices has been a choice of many investigators of language such as Bakhtin and Vygotsky. The theories of Bakhtin and Vygotsky dialogue provoking interdisciplinary and contemporary questions. The central role of language in the construction of consciousness and subject formation mediated by interaction with others were common points between these two great thinkers. They reacted with an understanding of the human being as a set of social relations and therefore social subject of the history and in the history. KEY WORDS Language; Psicology; Interaction. PALAVRAS INICIAIS O homem não possui território interior soberano, ele está inteiramente e sempre sobre uma fronteira; olhando o interior de si, ele olha nos olhos do outro ou através deles. Não posso dispensá-lo, não posso tornar-me eu mesmo sem ele; devo

2 A interação pela linguagem: prática social mediadora das relações socioculturais. encontrar-me nele, encontrando-o em mim (BAKHTIN, 1961, p. 287) A investigação do ser humano e de suas práticas sociais e discursivas tem sido uma opção de muitos pesquisadores da linguagem, tributários da filosofia de Mikhail Bakhtin, especificamente, da linguagem como prática social mediadora da experiência do relacionamento entre os seres humanos. Igualmente para Lev Vygotsky, o uso de sistemas de signos, como a linguagem, é importante mediador nas experiências de interação entre as crianças e seu meio ambiente, mudando a forma social e o nível de seu desenvolvimento cultural. As teorias de Bakhtin e Vygotsky dialogam, provocando questionamentos interdisciplinares e contemporâneos. Questões essenciais como o papel central atribuído à linguagem na construção da consciência e na formação do sujeito, intermediado pela interação com os outros; a crítica às teorias reducionistas, da linguística e da psicologia, que produziam conceituações dualistas (idealistas e abstratas) sobre a língua e o comportamento humano; o enfoque nas questões sócio-histórico- -culturais, baseado no materialismo histórico-dialético, que sustenta a ação construtora dos sujeitos em suas condições materiais de vida; além do questionamento a respeito dos sentidos e da produção de novos significados, provocados pela tensão e contradições geradas pela presença do outro e seu discurso, apresentavam-se como pontos comuns entre esses dois grandes pensadores. São essas as questões norteadoras que embasam este estudo. A GRANDE TEMPORALIDADE: PONTO DE ENCONTRO DE TEORIAS No grande tempo da história, o dialogismo faz-se presente entre o pensamento de Bakhtin e Vygotsky. Apesar de terem compartilhado o mesmo momento histórico, já que ambos eram russos e lá residiam no mesmo período de tempo, e de terem participado da grande utopia de um (im) 88 Nonada

3 Vera Lúcia Pires possível mundo socialista, é provável que nunca tenham se encontrado. Entretanto, segundo Freitas (1997, p. 313), ambos tinham necessidade de partilhar seus pensamentos: não sendo adeptos da reflexão isolada, construíram suas teorias num permanente diálogo com os outros. Por desenvolverem seu pensamento de forma dialética, ambos criticaram severamente o dualismo gerador de dicotomias que isolam e fragmentam o objeto. Conforme Bakhtin (1929), as teorias da expressão idealistas qualificam o conteúdo interior do indivíduo como fonte de toda a criação, relegando o exterior como mero material passivo. Entretanto, o centro organizador e formador de toda expressão não está no interior, porém no exterior, na situação social: Não é a atividade mental que organiza a expressão, mas, ao contrário, é a expressão que organiza a atividade mental [...] (BAKHTIN, 1929, p. 112). Como a vida está em constante movimento, as contradições envolvem elementos relacionados como forma e conteúdo, texto e contexto, sujeito e objeto. Somente pela superação dialética é possível vir a construir uma visão de totalidade que não fragmente a realidade e que leve em conta o ser humano como um conjunto de relações sociais. Com tal pensamento, Bakhtin e Vygotsky eram Contrários às dicotomias, (...) arquitetaram suas teorias num entrelaçamento de sujeito e objeto, propondo uma síntese dialética imersa na cultura e na história. (FREITAS, 1997, p. 316). O ponto nodal entre os dois autores é, sem dúvida, o valor dado à linguagem na constituição e evolução da consciência humana e da subjetividade. Nesse sentido, a linguagem, conforme Bakhtin é uma prática social, cuja realidade material a língua constitui-se como um processo de evolução ininterrupto, constituído pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação (BAKHTIN, 1929, p. 127). O verdadeiro interesse de Bakhtin foi a linguagem enquanto uso e em interação social. Ele percebia na enunciação momento de uso da linguagem um processo que envolvia não apenas a presença física de seus participantes como também o tempo histórico e o espaço social de interação. Nonada

4 A interação pela linguagem: prática social mediadora das relações socioculturais. Por seu lado, Vygotsky (1989) afirmou a centralidade da linguagem para a compreensão do ser humano social e histórico. Segundo o autor, a função primordial da fala é a comunicação, o intercâmbio social. (VYGOTSKY, 1989, p. 5) O grande questionamento de Vygotsky (Idem) às teorias da psicologia contemporânea dizia respeito à relação pensamento-linguagem, pois tais teorias não se preocupavam com o processo de desenvolvimento da relação, estudando o pensamento e a linguagem sem qualquer referência à história de seu desenvolvimento. Na espécie humana, a mediação homem-meio ambiente (com a construção de instrumentos, por exemplo) transforma o ambiente e também o próprio ser humano. Da mesma forma como o sistema de instrumentos, os sistemas de signos (linguagem, escrita, sistema numérico) são criados pela sociedade ao longo do curso da história humana e mudam a forma social e o nível de seu desenvolvimento cultural. (JOBIM E SOUZA, 2001, p. 125). Portanto, tanto um quanto o outro são um meio de intervenção na realidade. Conforme Vygotsky (1989), é pelo uso da linguagem que ocorre o desenvolvimento das estruturas psicológicas superiores (consciência) da criança. A interiorização dos conteúdos historicamente determinados e culturalmente organizados é possível via linguagem, uma vez que esse conteúdo da experiência histórica do homem, embora consolidado nas criações materiais, reflete-se nas formas verbais de comunicação entre as pessoas sobre esses conteúdos. Dessa maneira, a natureza social do ser humano torna-se também sua natureza psicológica. No desenvolvimento cultural da criança, toda função aparece duas vezes: primeiramente em nível social e, somente mais tarde, em nível individual. Assim, estudar a constituição da consciência na infância não se resume em analisar seu mundo interno, mas em resgatar o reflexo do mundo externo no mundo interno, ou seja, a interação da criança com a realidade. O que nos leva à conclusão do caráter social da consciência. 90 Nonada

5 Vera Lúcia Pires Bakhtin e Vygotsky acreditam que a consciência é formada socialmente, por meio de relações estabelecidas entre os indivíduos pela mediação de signos linguísticos. Bakhtin (1929, p. 35) afirma que a consciência adquire forma e existência nos signos criados por um grupo organizado no curso de suas relações sociais. Assim, para esse pensador, a estrutura da atividade mental (interior e anterior à enunciação) é social. Um exemplo desse processo de racionalização interior e exterior de uma percepção/sensação/apreciação, dado por ele é a fome. Reações provocadas serão as mais diversas, mas todas ligadas ao contexto social imediato. A situação social determinará o modelo ou forma de enunciação. Nessa direção, na relação com um ouvinte potencial, distinguem-se dois polos, entre os quais oscila a atividade mental: atividade mental do eu e a atividade mental do nós. A atividade mental do eu, no seu limite, pode levar à auto-eliminação; já a atividade mental do nós, ligada à coletividade social, possibilita que, quanto mais organizada for a coletividade no interior da qual o indivíduo se orienta, mais distinto e complexo será o seu mundo interior. (BAKHTIN, 1929, p. 115). Já no entender de Vygotsky, as palavras, como elementos da fala, são correlativas da consciência, são as unidades básicas da consciência humana (VYGOTSKY, apud LURIA, 1988, p. 198). Com base no pensamento de ambos os autores, podemos então afirmar que a palavra é o modo mais puro de interação social. O significado da palavra é a chave da compreensão da unidade dialética entre pensamento e linguagem, portanto, da constituição da consciência e da subjetividade. DIALOGISMO E ALTERIDADE Tomo consciência de mim através dos outros... (BAKHTIN, 1979, p. 378) Para Bakhtin, o suporte do sujeito é um nós, pois ele não coincide jamais consigo mesmo, sendo inesgotável em sua significação. Eu só Nonada

6 A interação pela linguagem: prática social mediadora das relações socioculturais. pode se realizar no discurso, apoiando-se em nós (Bakhtin, 1926, p. 192). O ser humano não existe para si, senão na medida em que é para os outros. Certos acontecimentos da vida de um indivíduo, conforme Todorov (1981), somente são experimentados pelos outros, a saber, o próprio nascimento ou a morte. Tal fato comprova a impressão de sermos, como o discurso, também continuum, ou seja, começarmos e terminarmos nos outros. É a partir da convivência com os outros que o ser se constitui humano. Assim, o princípio dialógico funda a alteridade e estabelece a intersubjetividade como antecedente à subjetividade, visto que o pensamento, enquanto pensamento, nasce no pensamento do outro (BAKHTIN, 1979, p. 329). Reconhecer a dialogia é encarar a diferença, uma vez que é a palavra do outro que nos traz o mundo exterior. Nossa fala, isto é, nossos enunciados (...) estão repletos de palavras dos outros. (Elas) introduzem sua própria expressividade, seu tom valorativo, que assimilamos, reestruturamos, modificamos. (...) Em todo o enunciado, contanto que o examinemos com apuro, (...) descobriremos as palavras do outro ocultas ou semi-ocultas, e com graus diferentes de alteridade. (BAKHTIN, 1979, p. 314/318). Assim, podemos dizer que a alteridade intervém sempre. A identidade é um movimento em direção ao outro, um reconhecimento de si pelo outro, que tanto pode ser a sociedade como a cultura. E o elo de ligação é a linguagem. Através da palavra, defino-me em relação ao outro, em última análise, em relação à coletividade. (...) A palavra é o território comum do locutor e do interlocutor (BAKHTIN, 1929, p. 113). Igualmente em Vygotsky, o dialogismo e a alteridade são fundamentais para a compreensão da constituição da consciência humana pela via das relações que se estabelecem entre o indivíduo e os outros, no contexto das relações sócio-histórico-culturais de suas experiências. A relação de alteridade, nessa perspectiva, é dada a partir de uma dinâmica complexa de interações pessoais e sociais, somente 92 Nonada

7 Vera Lúcia Pires compreendidas no contexto de relações compartilhadas, de conhecimentos cooperativos. O psicólogo russo estabeleceu uma relação entre desenvolvimento e aprendizagem em relação às crianças, ao afirmar que existe uma dependência recíproca, extremamente complexa e dinâmica, entre o processo de desenvolvimento e o da aprendizagem, (entretanto) ainda que diretamente ligados, nunca se produzem de modo simétrico e paralelo. (VYGOTSKY, 1988, p. 116). Ele sugeriu, ainda, que as crianças poderiam resolver determinados problemas, mais facilmente, contando com o apoio de adultos ou de outras crianças mais adiantadas, antes de tentarem resolvê-los sozinhas. A partir daí, desenvolveu o conceito de zona de desenvolvimento proximal (ZDP). Tal zona diz respeito à distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes. (VYGOTSKY, 1984, p. 97) É o princípio dialógico da interação com os outros que institui a ZDP como um processo de construção de conhecimento compartilhado, que se torna produtivo, pois é um conhecimento significativo, edificado em grupo, e que servirá a todos. Conforme ressalta Machado (2006), calcada no pensamento de Bakhtin e Vygosky, o que se realiza via interação pela linguagem não está livre, nunca, de se oferecer como construção. O mundo do conhecimento se orienta pela construção do próprio conhecimento guiado por observação e intervenções que estão longe de serem consideradas prontas. A contribuição epistemológica do dialogismo e dos estudos sobre o discurso interior, vale dizer, sobre a configuração semiótica do pensamento, para a ciência contemporânea é o horizonte da variabilidade, do inacabamento, do trânsito. (MACHADO, 2006, p. 73). Nonada

8 A interação pela linguagem: prática social mediadora das relações socioculturais. SIGNIFICADO DAS PALAVRAS Há convergência entre o pensamento de Bakhtin e Vygotsky também no que se refere ao significado das palavras. A tensão dialética é uma característica da palavra como signo linguístico, uma vez que no signo habitam traços contraditórios de valor que produzem sentidos diversos, mesmo antagônicos, por refletirem não passivamente, mas de maneira polêmica, o sujeito e seu horizonte social. O signo linguístico tem, pois, uma plurivalência social que se refere ao seu valor contextual. Outra característica do signo para Bakhtin (1929), ligada à anterior, é a mutabilidade. A palavra muda, uma vez que, ao refletir as condições do meio social, registra as transformações da estrutura social. Disso resulta que todo enunciado pode tornar-se outro, deslocar-se de seu sentido e derivar para um outro. Ao postular a dialética do signo mutável, Bakhtin (Idem) atribui à palavra uma eterna possibilidade de vir a ser, em oposição à tendência de estabilização semântica que ocorre por essa ficção de imaginar a palavra como um decalque da realidade. Não existe unicidade no sentido, senão fecundidade. Há tantos sentidos possíveis quanto contextos e estes são, com frequência, opostos, já que estão ligados à situação social e histórica. Na produção de nossos discursos, somos intermediários que dialogam e polemizam com os outros discursos existentes em nossa sociedade e em nossa cultura. A relação dialógica é sempre polêmica, não há passividade. E essa condição faz com que a compreensão torne-se um processo ativo e dialógico, portanto, tenso, uma vez que o processo compreensivo de um enunciado, segundo Bakhtin (1979), é sempre prenhe de respostas. A pessoa que produz um discurso não quer uma compreensão passiva, pois essa levaria à mera repetição de seu pensamento; ele almeja respostas que evidenciem adesão, concordância ou, contrariamente, objeção às ideias expostas. É no enunciado que se dá o contato entre a língua e a realidade. A escolha das palavras para a construção de um enunciado leva em conta 94 Nonada

9 Vera Lúcia Pires outros enunciados de outros sujeitos, em relação aos quais o locutor se posiciona. Assim, quando reproduzimos o discurso do outro, nele podemos captar uma dupla expressão: a original, do outro, e a expressão atualizada que é por nós introduzida no enunciado do qual vai fazer parte. (BAKHTIN, 1979). Uma mesma língua, afirma Bakhtin (1975), é coabitada por falares diversos, linguagens sociais dinâmicas, que se cruzam, atravessadas pelo social e pela história. São linguagens do plurilingüismo em que estão inscritos pontos de vista, inseparáveis das transformações da experiência cotidiana. É esse movimento dinâmico, de práticas linguageiras plurais da vida cotidiana, que é capaz de romper o aprisionamento do significado no signo linguístico. Vygotsky (1989) prega que o método para a investigação do pensamento verbal deve priorizar a análise de unidades, no lugar da análise separada dos elementos (pensamento e palavra) que o formam, cada uma delas retendo todas as propriedades do todo. A unidade a ser estudada, então, é o significado das palavras. O significado é uma síntese tão perfeita de pensamento e linguagem que se torna difícil dizer se se trata de um fenômeno de pensamento ou de linguagem: uma palavra sem significado é um som vazio (como uma palavra em idioma que não se conhece); ele é um componente indispensável. Porém não se pode dizer que ele pertence à fala, pois, para a psicologia, o significado de cada palavra é uma generalização ou um conceito, portanto, um ato de pensamento. Entretanto, assevera Vygotsky, o significado pertence a ambos, sendo uma união da palavra e do pensamento. Ele é um fenômeno do pensamento verbal ou da fala significativa. Todavia, para a criança, por um longo tempo, a palavra é uma propriedade do objeto. Somente mais tarde, já em idade escolar, ao operar com palavras concebidas como representação dos objetos, ela irá perceber que a palavra é uma simbolização, ou seja, uma representação do objeto. A partir desse momento, a criança descobre e consolida a função das palavras como signos. Nonada

10 A interação pela linguagem: prática social mediadora das relações socioculturais. Como consequência, ensina Vygotsky (1989, p. 105), o significado da palavra não é uma mera associação entre a palavra e seu conteúdo. A estrutura do significado e sua natureza psicológica também mudam na evolução histórica da linguagem. Não é só o conteúdo de uma palavra que se altera, mas o modo pelo qual a realidade é generalizada e refletida em uma palavra. Por muito tempo, como reflexo do pensamento positivista, prevalecera a idéia associacionista (na Linguística, Saussure) de identificar o conceito com o significado, sem levar em consideração o desenvolvimento e a transformações dos conceitos. Uma vez estabelecido, o significado de uma palavra estava determinado para sempre. Para as teorias ligadas a esse pensamento, palavra e significado são estanques, não há desenvolvimento do significado. Tais teorias acreditavam na imutabilidade do significado das palavras. As pesquisas aplicadas de Vygotsky, porém, derrubaram essa crença. Tal como Bakhtin também concluíra sobre a dinamicidade do significado, o psicólogo russo remata: A descoberta de que o significado das palavras evolui tira o estudo do pensamento e da fala de um beco sem saída. Os significados das palavras são formações dinâmicas, e não estáticas. (VYGOTSKY, 1989, p. 107). A partir da compreensão de que o significado das palavras evolui, é que o estudo do pensamento e da fala avança. Os significados são formações dinâmicas que se modificam com o desenvolvimento da criança e de seu pensamento. Se os significados se alteram, então também há uma modificação na relação entre o pensamento e a palavra. E visto que tal relação é um processo, precisamos entender qual o significado da palavra no processo de pensamento. A capacidade da criança de se comunicar por meio da linguagem, prossegue Vygotsky (Idem), está relacionada diretamente com a diferenciação dos significados das palavras na sua fala e na sua consciência. Concluindo, trazemos as palavras de Machado (2006) sobre a justaposição entre as formulações de Bakhtin e de Vygotsky: a palavra 96 Nonada

11 Vera Lúcia Pires como signo, em sua constituição semiótica, bem como a orientação da linguagem pela interação social, é o terreno comum de reflexão entre os ambos. Graças à dinâmica da significação, tanto os conceitos são elaborados pelo pensamento e transformados em linguagem (Vygotsky), quanto o diálogo avança para a construção de respostas (Bakhtin). (MACHADO, 2006, p. 73). PALAVRAS FINAIS Ao reunir Bakhtin e Vygotsky, encontramos em ambos um interesse profundo em desvendar as implicações concretas e cotidianas da linguagem sobre a vida do homem e sobre a evolução da sociedade. (JOBIM E SOUZA, 2001, p. 95). Isso porque, ao depender da interação, a linguagem é mediação por excelência. Nesse caso, a palavra é uma mediação cultural sem a qual a interação não acontece. Também a questão da consciência e da ideologia é estruturada sob nova luz: a consciência constitui um fato objetivo e uma grande força social, enquanto expressão material estruturada, em palavras, signos, pinturas, músicas, etc. Mas tal consciência não se situa acima do ser, porém tem uma existência real e representa um papel na arena do ser. (BAKHTIN, 1929, p. 118). Dessa maneira, o que se enfatiza é que tanto a atividade mental do sujeito, quanto sua expressão exterior situam-se em território social. Na visão materialista dialética o ser humano produz instrumentos para melhor se apropriar e dominar a realidade para seu uso. São instrumentos culturais criados pelos indivíduos para ampliar suas próprias capacidades humanas. Como já referimos anteriormente, a mediação homem-meio ambiente transforma o ambiente e também o próprio ser humano. Por esse prisma, acreditamos na possibilidade de avançar nos aportes teóricos proporcionados por Bakhtin e Vygotsky, para a realização de novas maneiras de encarar o trabalho com as novas tecnologias. Bakhtin destaca o uso da Nonada

12 A interação pela linguagem: prática social mediadora das relações socioculturais. linguagem na comunicação viva, em todas as esferas. Seus conceitos de inacabamento, heteroglossia/plurilinguismo (multiplicidade de linguagens) são perfeitos para tratar das novas tecnologias. Como enfatiza Freitas (2002, p. 122) São novas aberturas que possibilitam uma melhor compreensão e uma melhor utilização daquilo que é oferecido pela tecnologia, numa perspectiva transformadora e dialógica. Tanto Vygotsky, quanto Bakhtin anteciparam muitas concepções teóricas em voga na atualidade. A relação intersubjetiva dialógica, por exemplo, não pode ser estudada isoladamente, porém necessita ser analisada por intermédio de um conjunto de noções, de temas ou, para usarmos uma expressão puramente bakhtiniana, de uma arquitetônica referente à palavra como signo ideológico e dialético, ao princípio dialógico, bem como aos discursos do cotidiano e, seguindo Ponzio (2008, p. 201), ao humanismo da alteridade. Como já realçamos em texto anterior, Pires (2011), o grande mérito de Bakhtin, para os estudos do discurso, foi resgatar o sujeito e seu contexto social, via dialogismo interativo, trazendo com eles a história. O sujeito bakhtiniano constitui-se, desse modo, como um ser social, histórico e ideológico. Igualmente, Bakhtin assumiu o caráter responsável, responsivo, compreensivo e ativo da vida humana. Para o pensador russo, viver significa ocupar uma posição de valores em cada um dos aspectos da vida (BAKHTIN, 1979, p. 202). As ações que praticamos, baseadas nas avaliações sociais, são atos comprometidos com o grupo social. O caráter compreensivo, responsivo e ético da existência humana apela as pessoas a assumirem responsabilidades. É neste sentido que o ser humano não tem escapatória: não há álibi para a existência. (BAKHTIN, 1919, 58). O juízo de valor, implicado na responsabilidade/responsividade, parte da relação das palavras/enunciados com a realidade, com seu autor e com as outras palavras anteriores, tecendo uma trama de elementos ideológicos que constituem a linguagem. A intersubjetividade na linguagem marca o compromisso e a responsabilidade do pesquisador de expressar uma posição conveniente ao seu 98 Nonada

13 Vera Lúcia Pires momento histórico, social e cultural. Seguindo Souza Santos (2004, p. 71), a concepção humanista de ciências sociais considera a pessoa como autor e sujeito do mundo, colocando a natureza no centro do ser humano. Como autores e sujeitos do/no mundo, cabe-nos uma opção epistemológica pelo humanismo. Não podemos esquecer que, várias vezes, a tradição linguística estruturalista, bem como a pós-estruturalista, afastou-se do humanismo, privilegiando a forma acabada em detrimento do processo de intervenção do sujeito humano, criador de linguagem. REFERÊNCIAS BAKHTIN, M. (1919) Para uma filosofia do ato. Tradução de C. A. Faraco e C. Tezza da edição americana de Toward a Philosophy of the act. Para uso didático, BAKHTIN, M. (1963) Problemas da poética de Dostoievski. Rio de Janeiro: Forense Universitária, BAKHTIN, M. (VOLOCHÍNOV) (1929) Marxismo e filosofia da linguagem. 3. ed. São Paulo: Hucitec, BAKHTIN, M. (1961) Towards a reworking of the Dostoievsky book. In: Problems of Dostoievsky s poetics. (1963) 3. ed. Minneapolis: University of Minnesota Press, BAKHTIN, M. (1963) Problems of Dostoievsky s poetics. 3. ed. Minneapolis: University of Minnesota Press, BAKHTIN, M. (1979) Estética da criação verbal. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, BRAIT, B. (org.) Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. Campinas, SP: Ed. da Unicamp, FREITAS, M. T. de A. O pensamento Vygtsky e Bakhtin no Brasil. 5 ª ed. Campinas, SP: Papirus, FREITAS, M. T. de A. Nos textos de Bakhtin e Vygotsky: um encontro possível. In: BRAIT. B. (org.) Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. Campinas, SP: Ed. da Unicamp, FREITAS, M. T. de A. Vygtsky e Bakhtin: Psicologia e Educação: um intertexto. 2ª ed. Juiz de Fora, MG: Ed. da UFJF, JOBIM E SOUZA, S. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. 6ª ed. Campinas, SP: Papirus, Nonada

14 A interação pela linguagem: prática social mediadora das relações socioculturais. LURIA, A. R. O cérebro humano e a atividade consciente. In: VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Icone: Ed. da USP, MACHADO, I. A. Entrevista concedida a Rastros - Revista do Núcleo de Estudos de Comunicação. Joinville, SC, ano VII, edição 7, outubro de 2006, p PIRES, V. L. Da intersubjetividade na linguagem. Comunicação apresentada na Fourteenth International Mikhail Bakhtin Conference, 4-8 de julho de 2011, University of Bologna, University Centre of Bertinoro (Forlì-Cesena), Italy. PONZIO, A. A revolução bakhtiniana. São Paulo: Contexto, SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 2ª ed. São Paulo: Cortez, TODOROV, T. Mikhaïl Bakhtine: le principe dialogique. Paris: Éditions du Seuil, VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fonte, VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Icone: Ed. da USP, VERA LÚCIA PIRES Doutora em Letras pela PUCRS. Professora adjunta no Centro Universitário Ritter dos Reis/Laureate e colaboradora voluntária na Universidade Federal de Santa Maria. vera.pires@terra.com.br Recebido em 3/12/2011 Aceito em 18/12/2011 PIRES, Vera Lúcia. A interação pela linguagem: prática social mediadora das relações socioculturais. Nonada Letras em Revista. Porto Alegre, ano 14, n. 17, p , Nonada

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