TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA

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1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR JOÃO ALVES DA SILVA ACÓRDÃO APELAÇÕES CÍVEIS N /002 E /001 RELATOR : Desembargador João Alves da Silva APELANTE : Humberto Soares de Oliveira (Adv. Carlos Frederico Nóbrega Farias e outro) APELADO : Aderaldo Pontes da Silva e sua esposa (Adv. Márcia Barroso Gondim Coutinho e outros) APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO DE DESPEJO. AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE. PRELIMINAR DE NULIDADE. CONEXÃO. DESISTÊNCIA HOMOLOGADA. DESPEJO. TRANSMUDAÇÃO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO PA COMODATO. AUSÊNCIA DE PROVAS. EXTINÇÃO D FEITO EQUIVOCADA. CAUSA MADURA. JULGAMENTO DO MÉRITO. INADIMPLÊNCIA DOS LOCATÁRIOS COMPROVADA. AUSÊNCIA DE PURGAÇÃO À MORA. PROCEDÊNCIA. PROVIMENTO DO APELO. - A inércia do locador em cobrar do locatário os aluguéis avençados não transforma, por si só, o contrato de locação para comodato, devendo, nesse caso, haver prova robusta nesse sentido. - Comprovada a inadimplência dos locatários é de se acolher o pedido de despejo e de rescisão do contrato de locação, mormente quando não foi purgada a mora. MANUTENÇÃO DE POSSE. PROCEDÊNCIA DO DESPEJO. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO (ART. 267, VI, DO CPC). HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE.

2 - No caso vertente, reconhecida a procedência do pedido constante da ação de despejo, não há outro caminho senão extinguir a ação possessória sem resolução do mérito, pela perda superveniente do objeto, vez que, com o despejo determinado, não há como manter os apelados na posse do bem. - Não havendo parte vencida, a sucumbência é analisada em relação ao princípio da causalidade, o qual permite afirmar que quem deu causa à propositura da ação deve arcar com os honorários advocatícios. VISTOS, relatados e discutidos estes autos, em que figuram como partes as acima nominadas. ACORDA a Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba, à unanimidade, homologar a desistência da preliminar suscitada pelo recorrente, bem como, dar provimento ao recurso proveniente da ação de despe] extinguir a ação de manutenção de posse sem resolução do mérito, integrando a presente decisão as súmulas de julgamento de fl. 209 (ação de despejo) e fl (ação de manutenção de posse). RELATÓRIO Trata-se de apelações cíveis manejadas, respectivamente, em sede de ação de manutenção de posse e ação de despejo, interpostas por Humberto Soares de Oliveira contra decisões proferidas pelo MM. Juiz da 1 4 Vara Cível da Comarca desta Capital, que julgou procedente a primeira demanda, proposta por Aderaldo Pontes da Silva e sua esposa, e extinguiu a segunda, ajuizada pelo ora recorrente. Em ambas as ações, o apelante suscita, preliminarmente, a nulidade da sentença, em razão do julgamento separado das causas, que são conexas. Com relação à ação possessória, aduz que, em face do ajuizamento da ação de despejo, ocorreu a alteração da situação fática da presente demanda, eis que, estando os recorridos inadimplentes com o contrato de locação (que findou em ), estes foram notificados para desocupar o imóvel em 30 (trinta) dias, e, permanecendo no bem após esse prazo, sua situação transmudou-se em esbulho. Afirma que, em nenhum momento, descumpriu a decisão concessiva da liminar que fixou as astreintes, pois, após requerer a reconsideração do

3 decisum, pleiteou suspensão dos seus efeitos, o que foi deferido. Assevera que o pedido de reconsideração nunca fora examinado, ficando, por isso, sem efeito a liminar, em razão de sua suspensão. Alega que o montante da multa cominatória fixada (R$ ,00) é exacerbado, causando o enriquecimento ilícito dos apelados. Noticia, ainda, que a construção da barraca dos apelados em imóvel de sua propriedade foi feita de maneira irregular, causando-lhe prejuízos, vez que reside no terreno vizinho e a edificação dificulta o acesso à sua residência. Por fim, relatando que agiu em exercício regular de direito, ao murar o terreno objeto da celeuma e atacando a fixação dos honorários advocatícios, pugna pelo provimento do recurso, para que seja julgada improcedente a demanda. No que diz respeito ao apelo oriundo da ação de despejo, afirma o recorrente que o contrato objeto da lide é de locação e que, nos termos do art. 56 e 57 da Lei 8.245/91, tal relação negociai, após ultrapassar o prazo ant determinado, transformar-se-á em locação por prazo indeterminado, podendo se denunciado o contrato, com a notificação do locatário para desocupar o imóvel no prazo de 30 (trinta) dias. Afirma que, por tal motivo, tem o direito de ajuizar a ação de despejo para reaver o bem locado, assim como, os valores que deixaram de pagar, Pugnou, por fim, pela redução dos honorários e pelo provimento do recurso. 184/190). Foram oferecidas contrarrazões pelos apelados (fls. 991/1.018 e O Ministério Público absteve-se de opinar nos dois recursos. É o relatório. VOTO Prefacialmente, convém explicitar que durante a sessão de julgamento foi requerida a desistência da preliminar suscitada pelo recorrente, tendo tal pleito sido devidamente homologado. No tocante ao mérito dos recursos, entendo que, a priori, deve ser examinado aquele que decorre da ação de despejo, vez que, acaso provido, poderá prejudicar a análise do apelo referente à ação possessória.

4 1) DA AÇÃO DE DESPEJO O recorrente aforou ação de despejo em face dos recorridos visando à rescisão do contrato de locação com eles firmado, bem como, o seu despejo do imóvel pertencente à União, do qual é foreiro. Afirma, para tanto, que os apelados estão inadimplentes há 05 (cinco) anos, o que fez com que o mesmo procedesse à notificação exigida pelo art. 57 da Lei 8.245/91. O feito teve seu trâmite regular, sobrevindo a sentença ora guerreada, que, conforme relatado, o extinguiu sem resolução do mérito, sob o fundamento de que a inércia do apelante em cobrar os alugueis por longo período, ocasionou a alteração, do contrato de locação para comodato, sendo,.por isso, incabível o ajuizamento da ação de despejo. Foi contra esse decisum que se fundou a presente irresignação, através da qual o recorrente aponta o equívoco da sentença em transmudar o contrato de locação para comodato. A meu ver, não deveria ser extinto o processo, vez que o fato de o locador não cobrar, durante um certo período, os alugueis do locatário, por si só, não é suficiente para ensejar a mencionada mutação contratual. Diante disso, deveriam os recorridos apresentar provas robustas atestando a citada metamorfose, até porque é deles esse ônus, já que se trata de fato extintivo do direito do autor (art. 333, II, do CPC). Todavia, não há nada nos autos que a comprove, repito, não sendo suficiente a simples falta de cobrança dos aluguéis, até porque tal diligência não está inclusa entre as obrigações do locador (art. 566 do CC). Corroborando tal entendimento, colaciono os seguintes julgados: "COBRANÇA - RELAÇÃO LOCATÍCIA - PRORROGAÇÃO TÁCITA DO CONTRATO DE LOCAÇÃO POR PRAZO INDETERMINADO - COMODATO - ÔNUS DA PROVA. - O ônus da prova incumbe àquele que alega, incumbindo ao réu que sustenta a transformação da relação locatícia em comodato, comprovar o fato, para que o débito possa ser desconsiderado. Assim, se o requerido não cuidou de usar as faculdades processuais que a lei lhe assegura e a verdade real não transpareceu no processo, deve arcar com as conseqüências de sua inércia, pelo que ao sentenciante não era lícito, sem qualquer elemento de prova, presumir a existência do comodato, pois "o que não se encontra no processo para o julgador não existe". - Nos termos dos arts. 47 e 50 da Lei 8245/91, findo o prazo locatício inicialmente estabelecido e, permanecendo o locatário no imóvel por mais

5 de trinta dias, considera-se tacitamente prorrogada a locação, por prazo indeterminado." (TJMG /000(1) - Relator: TARCISIO MARTINS COSTA - Data do Julgamento: 24/05/ Data da Publicação: 11/06/2005) "[...1 a inércia do locador em cobrar do locatário os aluguéis avençados não altera a contraprestação pactuada nem desnatura o contrato locativo, constituindo mera liberalidade do locador" (TJSC - Apelacao Civel: AC 841 SC Relator(a): Monteiro Rocha - Julgamento: 14/10/ Órgão Julgador: Segunda Câmara de Direito Civil) "DESPEJO CUMULADO COM COBRANÇA - ARGUIÇÃO DA DEFESA DE QUE TERIA HAVIDO COMODATO - INSUBSISTÊNCIA - REQUISITOS PRESENTES QUANTO A AÇÃO INTENTADA - DECISÃO DE CARÊNCIA QUE NÃO PREVALECE - PROCEDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL RECURSO PROVIDO. Havendo contrato escrito de locação, vigente há longos anos, não é a simples e eventual dispensa, pelo locador, do pagamento de parte dos alugueres, tão somente para que houvesse a desocupação voluntária, independentemente de indenização, que poderá transmudar a locação em comodato verbal, máxime quando o conjunto probatório, especialmente os depoimentos pessoais das partes, não está a autorizar o entendimento acerca da alegada transformação de um contrato em outro." (TJPR - Apelação Cível: AC PR Apelação Cível Relator(a): Antônio Renato Strapasson - Julgamento: 14/09/ Órgão Julgador: Nona Câmara Cível (extinto TA) - Publicação: 24/09/2004 DJ: 6712) Na verdade, o dever de pagar o aluguel é unicamente do locatário (art. 569, II, do CC), não podendo este deixar de quitar suas obrigações sob o singelo argumento de que não foi cobrado e ainda receber o bônus da desnaturalização da relação locatícia para comodatária, o que configura, sem sombra de dúvidas, enriquecimento sem causa, devendo ser aplicado ao caso o brocardo jurídico de que "ninguém pode ser beneficiado da própria torpeza". Desse modo, tenho que o Juiz de primeiro grau partiu de premissa equivocada ao extinguir o feito sem resolução de mérito, em razão da insuficiência de prova que demonstre a transmudação do contrato de locação para o de comodato, merecendo ser destacado que os apelados tiveram a oportunidade de produzir provas na fase instrutória, porém, quedaram-se inertes.

6 Por outro lado, considerando que a causa encontra-se pronta para julgamento do mérito, penso que incide o disposto no art. 515, 3 9, do Código de Ritos'. Pois bem. Colhe-se dos autos que o último contrato de locação firmado entre as partes previa como termo ad quem o dia 15/12/1996 (fls v), tendo, a partir daí., sido estendida a relação negociai por indeterminado, conforme preceitua o art. 56, parágrafo único, da Lei do Inquilinato 2 e art. 574 do Código Civil'. Vislumbra-se, ainda, que o apelante procedeu à notificação dos apelados, reclamando a desocupação do imóvel, nos termos do art. 57 da Lei do Inquilinato4 e que os próprios recorridos reconhecem sua inadimplência na contestação. Com base nessas informações, concluo que a presente demanda deve ser julgada procedente, eis que, além de restar demonstrado que o con o firmado entre as partes é de locação, verifica-se a inadimplência dos recorridos tocante aos alugueis, devendo ser esclarecido que não consta nos autos qualquer purgação da mora. Assim, imperioso é o acolhimento do pedido feito na exordial (despejo e rescisão do contrato), com exceção da devolução dos alugueis atrasados e demais encargos, pois, muito embora estes tenham sido fundamentos da ação, não há qualquer pedido expresso nesse sentido. Por fim, trago à baila os seguintes precedentes: "CONSTITUI OBRIGAÇÃO DE O LOCATÁRIO PAGAR PONTUALMENTE O ALUGUER E OS ENCARGOS DA LOCAÇÃO, NO PRAZO E NA FORMA ESTIPULADOS, PODENDO A LOCAÇÃO SER DESFEITA EM DECORRÊNCIA DA INADIMPLÊNCIA DO LOCATÁRIO, CABENDO A ESTE, TODAVIA, EVITAR A RESCISÃO 1 Art o Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito (art. 267), o tribunal pode julgar desde logo a lide, se a causa versar questão exclusivamente de direito e estiver em condições de imediato julgamento. 2 Art. 56. Nos demais casos de locação não residencial, o contrato por prazo determinado cessa, de pleno direito, findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso. Parágrafo único. Findo o prazo estipulado, se o locatário permanecer no imóvel por mais de trinta dias sem oposição do locador, presumir - se - á prorrogada a locação nas condições ajustadas, mas sem prazo determinado. 3 Art Se, findo o prazo, o locatário continuar na posse da coisa alugada, sem oposição do locador, presumir-se-á prorrogada a locação pelo mesmo aluguel, mas sem prazo determinado. 4 Art. 57. O contrato de locação por prazo indeterminado pode ser denunciado por escrito, pelo locador, concedidos ao locatário trinta dias para a desocupação.

7 CONTRATUAL, CASO REQUEIRA, NO PRAZO DA CONTESTAÇÃO, A PURGA DA MORA. 2.1 É DIZER: "UMA VEZ CARACTERIZADO O DESCUMPRIMENTO DA AVENÇA, DEIXANDO O LOCATÁRIO DE ADIMPLIR OS ALUGUERES CONVENCIONADOS E OS DEMAIS ENCARGOS DECORRENTES DO CONTRATO, ASSIM COMO NÃO PURGADO A MORA CONFORME LHE FORA FACULTADO, FORÇOSO SE FAZ CONCLUIR PELA PROCEDÊNCIA DA TUTELA PRETENDIDA PELA AUTORA" (JUÍZA CARLA PATRÍCIA FRADE NOGUEIRA LOPES)." CUIM - APL DF Relator(a): JOÃO EGMONT - Julgamento: 27/10/ Órgão Julgador: 5' Turma Cível - Publicação: 04/11/2010, DJ-e Pág. 189) "AÇÃO DE DESPEJO. FALTA DE PAGAMENTO. V DO ALUGUEL. DISCUSSÃO. NECESSIDADE PURGAÇÃO DA MORA. 1. Comprovada inadimplência locatário, não tendo sido purgada a mora quando da contestação, mantem-se a Sentença que acolheu o pedido de despejo. 2. Apelo desprovido." (TJAC - AC AC Relator(a): Desa. Izaura Maia - Julgamento: 29/06/ Órgão Julgador: Câmara Cível) 2) DA AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE Reconhecida a procedência do pedido constante da ação de despejo, não há outro caminho senão extinguir a ação possessória, sem resolução do mérito, pela perda superveniente do objeto (art. 267, VI, do CPC), vez que, com o despejo determinado, não há como manter os apelados na posse do bem. Por conseguinte, considerando que não haverá julgamento do mérito da ação, convém assinalar que o ônus sucumbencial deve ser imposto a quem deu causa ao seu ajuizamento, em obediência ao princípio da causalidade. A esse respeito, nossa melhor doutrina leciona: "Pelo principio da causalidade, aquele que deu causa à propositura da demanda ou à instauração de incidente processual deve responder pelas despesas daí decorrentes. Isto porque, às vezes, o principio da sucumbência se mostra insatisfatório para a solução de algumas questões sobre responsabilidade pelas despesas do processo. Quando não houver julgamento do mérito, para aplicar-se o princípio da causalidade na condenação da verba honorária acrescida de

8 custas e demais despesas do processo, deve o juiz fazer exercício de raciocínio, perquirindo sobre quem perderia a demanda, se a ação fosse julgada pelo mérito." (NERY JUNIOR, Nelson e NERY, Rosa Maria de Andrade. Código de Processo Civil Comentado e Legislação em Vigor ed. Ed. Rev. dos Tribunais P. 222) O STJ, aliás, acompanha esse entendimento: "Conforme o entendimento adotado por esta Corte, a sucumbência é analisada em relação ao princípio da causalidade, o qual permite afirmar que quem deu causa à propositura da ação deve arcar com os honorários advocatícios, mesmo ocorrendo a superveniente perda do objeto e, consequente, extinção do feito." (STJ - AgRg no Ag RS - Relator(a): Ministro VASCO DELLA GIUST (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS) - Julgament 24/08/ Órgão Julgador: T3 - TERCEIRA TURMA Publicação: DJe 01/09/2010) No caso em tela, o ajuizamento da demanda decorreu unicamente do fato do apelante ter construído um muro nos arredores do estabelecimento dos apelados em plena vigência do contrato de locação, o que não é permitido, mesmo que aqueles estivessem inadimplentes (art. 566, II, do CC 5) ou por qualquer outro motivo. Desse modo, considerando que se não tivesse ocorrido a perda do objeto desta ação, decorrente da procedência do pleito constante da ação de despejo (causa da extinção), creio que os recorridos tenderiam a vencer a lide, tendo o recorrente, sem sombra de dúvidas, causado o seu aforamento, razão pela qual este deve ser responsabilizado com o ônus sucumbencial. 3) CONCLUSÃO: A par de todo o exposto, concluo: a) No que diz respeito à ação de despejo, dou provimento ao recurso, para julgar procedente os pedidos constantes da peça vestibular. Custas e Honorários pelos recorridos/réus, os quais fixo em R$ 1.000,00 (mil reais), nos termos do art. 20, C, do CPC, com a ressalva do art. 12, da Lei 1.060/50. b) No tocante à ação de manutenção de posse, extingo o feito 5 Art O locador é obrigado: - a garantir-lhe, durante o tempo do contrato, o uso pacifico da coisa.

9 sem resolução de mérito, em razão da perda superveniente do objeto (art. 267, VI, do CPC), condenando o apelante/réu ao pagamento de custas e honorários no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), nos termos do art. 20, 4 9, do CPC. É como voto. DECISÃO A Câmara decidiu, por votação unânime, homologar a desistência da preliminar suscitada pelo recorrente, bem como, dar provimento ao recurso proveniente da ação de despejo e extinguir a ação de manutenção de posse sem resolução do mérito. Presidiu o julgamento, com voto, o Exmo. Des. Romero Marcelo da Fonseca Oliveira. Participaram do julgamento, além do Relator, Exmo. Des. João Alves da Silva, o Exmo. Des. Frederico Mart -inho da NObrega Coutinho. Presente a representante do Ministério Público, na pessoa da Dr. Vai-tina Nóbrega de Freitas Dias Feitosa, Promotora de Justiça convocada. Sala das Sessões da Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba, em 23 de novembro de 2010 (data do julgamento). João Pessoa, 15 de dezem o de Desembargador João Relator da Silva

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