AMPLIFICADORES DE POTÊNCIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AMPLIFICADORES DE POTÊNCIA"

Transcrição

1 AMFADORE DE OÊNA Amplificadores de potência, Estágios de saída, onversores de potência D para A, amplificadores para grandes sinais. Fig. : onversor D para A. Requisitos: - Entregar uma quantidade específica de potência para carga com níveis de distorção aceitáveis; - Alta impedância de entrada e baixa impedância de saída; - Baixa potência quiescente (e o sinal de entrada é zero a potência dissipada deve ser baixa); Na eletrônica direcionada para áudio: - ré-amplificadores (amplificadores de pequenos sinais) - Mesas de som misturadores (diversos sinais e níveis) - Equalizadores Filtros - Amplificadores de otência Amplificadores de pequenos sinais - Fatores de principal interesse ganho e linearidade - Fatores secundários apacidade e eficiência com relação a potência, pois tensão e corrente provenientes do transistor de entrada são pequenas. Amplificadores de grandes sinais - Devem ser capazes de amplificar sinais de grande potência (alguns Watts ou centenas de Watts. Operam com sinais grandes (alguns Volts ou dezenas de Volts) - Fatores de interesse Eficiência do circuito - apacidade máxima de potência - asamento de impedâncias com o dispositivo de saída. Objetivos. Fornecer potência o mais economicamente possível com baixo nível de distorção;. atisfazer limitações de tamanho, peso, fonte de alimentação, distorção, etc.; 3. Minimizar impedâncias de saída para que a carga não afete o ganho de tensão; 4. Deve ter baixo consumo de potência quiescente (rendimento) e não limitar a resposta em frequência. 5. O elemento ativo (transistor) deve operar no limite de seu funcionamento (cuidados com o aquecimento) 6. imulações com o E ntrodução Válvula triodo 96 rimeira transmissão de música via rádio freqüência 97 rimeiros sistemas de amplificação de voz 95

2 Necessidade sistemas potentes música para grandes públicos. Grande quantidade de caixas acústicas + baixa eficiência + grande quantidade de potência requerida maior rendimento. η onde é a potência na carga R e é a potência fornecida pela fontes de alimentação. Outra característica importante dos amp. de potência pequena distorção Definições Fig. : Amplificador emissor comum com tensões e correntes definidas. A D i i t + O c( ) v v t + V B o ( ) O b( t) B i i + otência Média otência na carga otência na fonte otência no coletor lassificação dos estágios de saída Uma forma de classificar amplificadores de potência é através das classes de operações caracterizadas pelo ponto de operação e/ou modo de operação do estágio de saída. Os amplificadores lasse A são os de menor rendimento, porém são os que apresentam menor distorção. A maioria das análises são desenvolvidas para cargas resistivas no estágio de potência. De acordo com a forma de onda da saída: Fig. 3: Definição do ângulo de condução.

3 lasse A lasse AB (78,5% de rendimento) (5% de rendimento) (5% com indutor) ransistor conduz 36º. odo ciclo do sinal de entrada. onduz entre 8º e 36º. << p lasse lasse B (78,5% de rendimento) ransistor conduz 8º. onduz menos que 8º. onhecido como amplificador intonizado OURA AE DE OERAÇÃO lasse ou D ou D istema de modulação WM seguido por um filtro passa-baixa. ara outros autores o classe D é o lasse excitado por uma onda quadrada. Os amplificadores classe D também são conhecidos como "amplificadores chaveados" e isso se deve ao fato de que os transistores de saída não operam continuamente, como vimos até agora, e sim como "chaves", comutando a tensão de alimentação (+ e Vcc) à carga. Fig. 4: rincípio do amplificador classe D.

4 À primeira vista o funcionamento destes amplificadores pode parecer um tanto quanto complexo, mas o princípio é simples: O sinal de entrada (áudio, representado pela senóide) é constantemente comparado com uma referência (portadora, onda triangular) com freqüência muitas vezes maior que a máxima freqüência contida no sinal de áudio ( khz, teórico). O resultado é uma onda quadrada cuja a largura do pulso varia proporcionalmente à amplitude do sinal de entrada, áudio. Esse sinal (onda quadrada) é aplicado ao estágio de potência (transistores como "chaves") que por sua vez o envia à carga através de um filtro passa-baixas, que recuperará a "forma" original do sinal. Esse é o princípio da "Modulação por argura de ulso" WM (ulse Width Modulation. Fig. 5 rincípio WM Essa classe de operação tem um rendimento bastante alto, que fica na casa dos 9% (típico), mas não tem a qualidade de baixa distorção, relativa, que um amplificador contínuo (classe A e AB) tem. lasse E Assim como a classe, serve para aplicação em RF. É basicamente um lasse com um capacitor em paralelo no coletor, para proporcionar um aumento do rendimento. lasse F ambém para aplicação em RF. lasse com um circuito tanque em série (na saída) sintonizado no terceiro harmônico, também aumentando o rendimento (Frederik Haab). lasse G Essa classe de operação une a "linearidade" inerente aos amplificadores classe A com o maior rendimento dos amplificadores classe AB. omo? abemos que um amplificador classe A é o que apresenta melhor característica de linearidade mas também é o que tem menor rendimento, e isso faz com que esta configuração seja praticamente inviável em grandes potências; já o amplificador classe AB não tem característica de linearidade tão boa quanto ao amplificador classe A mas, em contra partida, tem maior rendimento. O amplificador classe G, então, utiliza um estágio classe A para baixos níveis de sinais (baixas potências) e acrescenta um estágio classe AB quando esses níveis ultrapassam um determinado limiar

5 (grandes potências), determinado por + e V cc, aproveitando o que cada uma das classes oferece de melhor. Fig. 6: rincípio do amplificador classe G Amplificadores classe G têm rendimento na casa dos 7% (típico). lasse H Essa classe de operação tem um princípio bastante parecido com o da classe G (aumentar o rendimento em amplificadores contínuos) só que ao invés de ter dois tipos de classes (A e AB) trabalhando com diferentes potências, o estágio de saída opera em classe AB, mas com diferentes níveis de tensão de alimentação. Assim, em baixas potências, atua uma fonte de alimentação com tensão mais baixa do que a fonte que atua em potências mais altas, ou seja, existe um "chaveamento" da tensão de alimentação do estágio de saída. Esse "chaveamento" ocorre toda vez que o sinal de áudio ultrapassa um certo limiar, determinado em projeto.

6 Fig. 7: rincípio do amplificador classe H Uma deficiência desta classe de operação é o fato de que, em altas freqüências, a velocidade do "chaveamento" fica comprometida, devida à tecnologia dos componentes (ainda não são suficientemente rápidos), fazendo com que apareçam maiores níveis de distorção, relativamente aos de baixa freqüência. Em contrapartida, amplificadores classe H têm maior rendimento que amplificadores classe A, B e AB, e se igualam aos amplificadores classe G. lasse Essa classe de operação une a "linearidade" da classe A com a eficiência da classe D. Já vimos que amplificadores classe A são a melhor opção para boa linearidade e os amplificadores classe D para alto rendimento; mas uma classe opera em modo contínuo e outra em modo "chaveado" O sinal de áudio é aplicado simultaneamente ao amplificador classe A e ao classe D; o classe A fornece potência à carga (alto-falante) e o classe D fornece a alimentação ao classe A. Desta forma, a tensão (fonte) fornecida ao estágio de saída classe A será sempre só, e somente só, o necessário para garantir que o sinal de áudio (potência) seja perfeitamente entregue à carga; ainda, é necessário um "resíduo" de tensão (V offset ) nos transistores para que estes fiquem sempre na região de operação contínua. Fig. 8. Fig. 8 rincípio do amplificador classe

7 O rendimento desta classe de operação fica entre 7% e 8% (típico) o que, por analogia, seria um amplificador classe A com rendimento igual ao classe G ou H. arâmetros técnicos otência Resposta em freqüência Distorção lew Rate Relação sinal-ruído Fator de amortecimento otência RM (potência eficaz) otência HF Foi proposta pelo nstitute of High Fidelity onde é levado em consideração o fato de que o amplificador trabalhará com programas musicais e não com um sinal senoidal puro, o que é fato. otência MO eak Maximum ower Output (máxima potência de pico) otência criada só para efeitos comerciais. Magnitude e fase Distorção harmônica total (HD) Distorção por intermodulação modulação de dois sinais com freqüências diferentes aplicados ao mesmo tempo no amplificador Relação entre a impedância da carga e a impedância do amplificador. Determinação das retas de carga e do ponto quiescente ara ter máxima potência na carga é necessário ter máxima excursão do sinal sem distorção. Uma forma de se obter esta máxima excursão é centrando o ponto de operação do transistor no meio da reta de carga A (dinâmica). ara determinação será usado o circuito da Fig. 9. Fig.9 : Amplificador emissor comum com carga R. a) ANÁE D (sem sinal) onsiderando o circuito emissor comum da Fig.9 e a malha de saída onde se tem i E e v E do transistor, pode-se encontrar: Vcc VE y a + bx R D R + RE R R D D

8 Fig. : urvas características do transistor com a reta de carga e o ponto de operação. b) ANÁE A i c (t) e v ce (t) V E i + ve R R A R // R A RA Fig. : urvas características do transistor com as retas de carga A e D e o ponto de operação. O ponto quiescente deve ser colocado no meio da reta de carga A, assim: RA + VE VE ó que agora V e pois foi definido o ponto quiescente. E V E V E R A V E R A

9 R A Vcc + R onsiderando D R A RD VccR A VE RA + RD as retas se coincidem. Fig. : Diferentes localizações do ponto quiescente de um amplificador. Exercícios: Determinar as retas de carga e o ponto quiescente para cada um dos circuitos abaixo. álculo das otências Médias e do Rendimento A potência média fornecida ou dissipada através de qualquer elemento linear ou não linear é, simplesmente: v.i dt (potência média) Onde v e i são a tensão e a corrente total, respectivamente. v vc ( t) + V i ic t + onsiderando sinal senoidal ( ) V + v ( t ).i ( t c c ) dt

10 otência D Dissipação de potência no amplificador potência A V R R R R R R R E R E E E R E tot E Fig. 3: Distribuição das potências no amplificador classe A A diferença entre a potência fornecida pela fonte de alimentação e esta potência total dissipada é a potência que realmente vai para a carga, isto é, a potência de saída. Uma figura de mérito para o amplificador de potência é seu rendimento (η). O rendimento (η) é definido como a razão da potência A na saída (potência entregue a carga) pela potência D de entrada. η Amplificador classe A (Fig. 3) potência A saída ( ac ) % potência D entrada ( dc ) % A forma de onda da saída tem a mesma forma da onde de entrada (com defasamento ou não). A corrente de coletor não é zero % do tempo. Amplificador ineficiente mesmo com sinal de entrada igual a zero, a corrente no transistor é diferente de zero. ertamente é a classe que apresenta melhor característica de linearidade entre todas, mas também, é a que tem menor rendimento, idealmente não passa de 5% (%, típico). sso se deve ao fato de que os transistores de saída estão sempre em condução, pois existe uma corrente de polarização constante com valor no mínimo igual à máxima corrente de carga. ) otência na carga ( ) A otência útil na carga é a potência A. A i.r dt R upondo ic( t ) cos( ωt) A - Ainda não temos a potência máxima na carga. - ara que isto ocorra deve-se ter máxima excursão do sinal, isto é, (meio da reta de carga A).

11 Assim, para este circuito, temos:. Vcc ( R + R ) Vcc A máx ara R >> R E 8R ) otência fornecida pela fonte de alimentação ( ) Vcc.i dt Vcc. ( i ( t ) ) c + Vcc. + Vcc.i c ( t) dt o valor médio do sinal é zero, assim Vcc. dt mas para este circuito Vcc e para R >> R E ( R + R ) E Vcc.R 3) álculo do rendimento ntação ( ) η A,5 η 5% rendimento máximo 4) otência dissipada no coletor ( ) - Junção de coletor é a que mais sofre com a dissipação de potência. ara excursão simétrica máxima: v E.i dt ( v ( t) + V ). i ( t) ( ) ce E c + V E. + Vcc V E v ce ( t).i ( t) c dt dt Vcc para R >> R E.R Vcc.R upondo ic( t ) cos( ωt) 4R e o sinal de entrada for igual a zero ( ), temos máxima dissipação no coletor. e o sinal de entrada for máximo Vcc.R a potência dissipada no coletor será zero. Observa-se que há uma troca de potência entre o coletor do transistor e a carga durante a excursão máxima do sinal.

12 EXEMO alcule a potência entregue pela fonte de alimentação [ (dc)], potencia de saída [ (ac)], e o rendimento [η] para o amplificador da fig. abaixo com tensão de entrada que resulte em uma corrente de base de ma de pico. +V V R B kω R Ω V o β 5 V i olução: Fig. 4:Amplificador classe A e sua característica de saída. V V B E c( ( i( V VBE V.7V 9.3mA RB kω β 5( 9.3mA ) 48.5mA.48A o( ac ) dc ) V sat ) E ( cutoff ) peak ) η V R V β V o( i( B ac ) dc ) R b( ( V (.48A )( Ω ).4V V ma A Ω V peak ) peak ) 5( ma peak ) 5mA peak % 6.5% 3 ( 5 A) R ( Ω ).65W ( V )(.48A ) 9.6W Amplificador classe A acoplado com transformador. nput R R Z +V N :N R E R Z R Fig. 5: Amplificador classe A acoplado com transformador N N N N V V Z Z Z R N, N Número de espiras no primário e no secundário V, V ensão no primário e no secundário, orrentes no primário e no secundário

13 Z, Z mpedância no primário e no secundário ( Z R ) Uma importante característica do transformador é a capacidade de produzir uma força eletromotriz contrária (counter emf). uando um indutor experimenta uma variação rápida de tensão ele produz uma tensão com polaridade contrária a tensão aplicada. A força eletromotriz é causada pelo campo eletromagnético que circunda o indutor. A polarização D de um amplificador classe A acoplado a transformador é similar a outros classe A mas com uma exceção importante: o valor de V E é projetado tão próximo quanto possível do valor de Vcc. A reta de carga é muito próxima de uma reta vertical indicando que V E será aproximadamente igual a Vcc para qualquer valor de. A reta de carga na posição vertical é causada pela resistência D muito baixa do primário do transformador (curto circuito). V E V (R + R E ) O valor de R é ignorado na análise D. A razão para isto é que o transformador proporciona isolação D entre o primário e o secundário. D load line (max)?? D load line -point ac load line B ma B ma V E V E ~ V E ~ V ~ V Fig. 6: Retas de carga D e A do amplificador classe A acoplado com transformador.. Determinação da variação máxima possível em V E Desde que V E não possa variar de uma quantidade maior que (V E V), vce V E.. Determinação da variação correspondente em Encontre o valor de Z do transformador: Z (N /N )Z e ic vce / Z 3. lote a reta que passe através do ponto e o valore de (max). (max) + i c 4. ocalise os dois pontos onde a reta de carga passe através da ligação representando os valores máximos e mínimos de B. Estes dois pontos são então usados para encontrar os valores máximos e mínimos de e V E (max)?? D load line i c -point v in v ce Z v o ac load line R //R B ma V E ~ V E ~ V ~ V

14 Fig. 7: ircuito para determinação da reta de carga A. Há várias razões para as diferenças entre a eficiência teórica e prática para o amplificador:. A obtenção de η 5% assume que V E Vcc. Na prática, V E será sempre um valor menor que Vcc.. erdas no transformador que não foram computadas.. Uma das vantagens primárias de usar acoplamento a transformador no classe A é o amento na eficiência sobre o amplificador com acoplamento capacitivo. 3. Outra vantagem é o fato de que o amplificador com acoplamento a transformador é facilmente convertido em um tipo de amplificador que é usado extensivamente em comunicações - amplificador sintonizado. 4. Um amplificador sintonizado é um circuito que é projetado para ter um ganho de potência em uma faixa específica de freqüência.

15 Outras formas do amplificador classe A - Amplificador polarizado com fonte de corrente. (edra) Fig. 8: Amplificador classe A polarizado com fonte de corrente. ransistor responsável pela condução do sinal e, agindo como fonte de corrente, polariza. A Fig. abaixo mostra o diagrama de uma etapa de saída (estágio complementar), a qual constitui a célula básica de amplificadores lasses A, B e AB. (idnei Noceti ) Fig. 9: (a) Etapa de saída de amplificadores lasses A, B e AB. (b) orrentes nos coletores dos transistores e e na carga. A potência média total fornecida pelas duas fontes ( + + V V e V ) de alimentação é:

16 onde a corrente de polarização é dada por: pico + man e man (corrente de manutenção) é a corrente necessária para garantir que o transistor sempre opere na região ativa direta para as condições extremas de excursão do sinal. omo max. max pico + man ara que os transistores nunca entrem em saturação é necessário que: V Vmax + VEsat max então, ( V max + VEsat ) man., é dada por V /( R ) A potência média na carga,, sendo V a tensão de pico na carga. Definindo-se o fator γ como γ man / max e considerando que max Vmax / R, podese obter o rendimento η /, por: η V V max + ( V Esat / V max + ) + γ A equação (3) nos mostra que o rendimento teórico máximo para operação em lasse A é 5%, isto considerando V Esat, man e V V max. onsiderando que esta situação ideal não acontece na prática e que não consideramos o consumo do circuito de polarização, o rendimento sempre será < 5%.. Fig. : Rendimento do classe A.

17 Amplificador classe B Utiliza um par complementar (push-pull). orrente de polarização igual a zero. Funcionamento ver função de transferência abaixo. Dois seguidores de emissor. (a) (b) (c) Fig. : (a) Amplificador classe B, (b) característica de transferência, (c) sinal de saída do classe B. Fig. : inais entrada e saída de um amplificador classe B ara a lasse B tem-se que a potência média total fornecida pelas duas fontes ( V e V ) de alimentação é: + + V

18 onde, é a corrente média em, que conduz apenas um semi-ciclo por período. V V max + VEsat. V V max No caso de lasse B, deve-se considerar V BA. omo / π e V / R, pode-se mostrar que: V. abendo-se que η /, obtém-se: max V η π 4 V max + (VEsat / V max ) A equação nos mostra que o rendimento teórico máximo para operação em lasse B é 78,5%, isto considerando V Esat e V V max. π. Fig. 3: Rendimento do amplificador classe B otência dissipada - A dissipação no estado quiescente é zero - uando um sinal for aplicado a potência média dissipada no estágio classe B será: V. V. V π.r.r - ela simetria, metade da potência é dissipada em N e metade em. ogo N e devem dissiar / (W). Derivando a equação de em função de V e igualando a zero D V V máx V. π ubstituindo este valor na equação de de V. máx.r π máx _ N V π.r

19

20 Amplificador classe AB + + V ( θ ) ara a lasse AB, é a corrente média ( θ ), função da corrente de polarização,, e da corrente fornecida à carga, i. No caso de lasse AB, deve-se considerar V BA maior do que zero, porém menor do que a necessária tensão para operação em lasse A (Fig. ). Na Fig. 3, estão representadas as correntes de polarização,, e a fornecida à carga, i, e as correntes nos coletores, i e i, função do ângulo θ. Baseando-se nesta figura, a corrente média θ ) é dada por: ( θ ) π + π θ π+θ π θ + + ( senθ dθ + π senθ dθ + π π θ θ ( senθ) π π θ Resolvendo a equação acima obtem-se: ( θ ) θ + cosθ π π, dθ + + senθ dθ Fig. 4 - orrentes nos coletores dos transistores e na carga. onde < max e θ é o ângulo de transição entre a operação em lasse A e lasse AB. Esse ângulo pode ser expresso em função dos parâmetros de projeto como é mostrado a seguir. om base na Fig. 4, pode-se obter / ) senθ ( max ubstituindo essa última expressão na expressão de ( θ ), obtem-se ( θ ) em função apenas de. max ( θ ) θ π senθ + π cosθ ara θ, ( θ ) π, opera-se em lasse B. ara θ π, θ ). ( max θ e, opera-se em lasse A (com ). aso < θ < π/, tem-se a polarização lasse AB. Assim, pode-se mostrar que: man

21 e o rendimento ( η / ): V πr π V η 4 V max max V + V V + V Esat max Esat max θ ( Vmaxθ sen θ + V cosθ ), sen θ V Vmax V + V max cosθ A Fig. 5 mostra, para V Esat, o rendimento em função da potência de saída, parametrizada pelo o fator λ, dado por λ /. om isso, obtém-se a transição entre a lasse B ( ) e max a lasse A ( / ), para. max man. Rendimento - % λ,5 λ,3 λ, λ, (lasse B) λ, (lasse A) / max Fig. 5 - Rendimentos dos amplificadores lasse AB. Na prática, o dimensionamento de uma etapa de potência é comumente realizado considerandose apenas carga resistiva; é atribuída uma margem de segurança e testa-se o circuito. Desta forma, não há qualquer garantia de que a etapa de potência seja bem dimensionada, podendo tornar o projeto tecnicamente ou comercialmente inviável. resultados. onclusões Amplificadores de áudio são dispositivos utilizados nos mais diferentes e diversos tipos de aplicações. Dimensioná-los é uma tarefa árdua devido às diversas variáveis envolvidas no projeto: condições climáticas (umidade, temperatura, etc.), tipos de aplicações (instalações fixas, móveis, etc.), tipos transistores (diferentes propriedades, tolerância nas características elétricas, etc.) e, principalmente, as estruturas de caixas acústicas utilizadas. A importância de se considerar cargas reativas, e não apenas cargas resistivas, pelo fato de as potências dissipadas para cargas reativas (caso real) poderem atingir valores bem maiores do que as potências dissipadas para cargas resistivas estão apresentadas na referência []. Fig. 6: Rendimento no amplificador classe AB.

22 3.5. ROEO DE REMOÇÃO DO AOR ondução érmica: desde a junção até o invólucro (junção tem normalmente contato direto com a base de montagem em semicondutores de potência). onvecção: transmissão de calor para o ar que adquire movimento ascendente nas vizinhanças do invólucro. Radiação: propagação de energia térmica, calor. Depende da emissividade do corpo (por exemplo, alumínio brilhante ou alumínio opaco RUO ÉRMO j θ : potência dissipada [W] θ : resistência térmica total [ o/w] j : temperatura da junção [ o] A : temperatura ambiente [ o] A Relativamente ao circuito mostrado na Fig, acima pode-se escrever a ei de Ohm érmica θ j A ( j max omo existe uma temperatura máxima para as junções dos semicondutores, isto é, é cerca de o para o silício) então, j j max j max A θ Essa equação permite calcular a mínima resistência térmica que deve existir entre a junção (ou onde está sendo gerado o calor) e o ambiente. A resistência térmica total θ é obtida da associação de várias resistências térmicas como pode ser visto na Fig. abaixo. J A θ j θ A θ θ A A J: junção : invólucro (case) : dissipador (sink) A: ambiente θ θ j + θa //( θ + θa) DEERMNAÇÃO DA REÊNA ÉRMA A) REÊNA ÉRMA ENRE A JUNÇÃO E O NVÓURO θ j Esta resistência o fabricante do semicondutor fornece ou dá condições para o seu cálculo. max[w] N633 θ J,875 /W ( ) - emperatura do invólucro em [ J θ j A eqüivale a se ter um dissipador infinito θ j j A o ]

23 75 5 θj θj / W θj,875 / W B) REÊNA ÉRMA ENRE O NVÓURO E O AMBENE θ A Esta resistência o fabricante do semicondutor fornece ou dá condições de se calcular. max[w] N633 6 em o ramo que inclui θ e θ A, corresponde a usar o transistor sem dissipador /W θ ja A( ) J θ j A J θ A JA θ A θ JA θj + θa θa θja θ J 75 o 5 θj A5 θja /W θja 35 5 θ o /W o A θ JA θ J 34,5 / W ) REÊNA ÉRMA ENRE O NVÓURO E O DADOR θ O valor desta resistência depende do uso ou não de pasta térmica e também do uso ou não de isolante elétrico. eu valor pode ser obtido da tabela abaixo. ABEA - Valor de θ [ /W ] solante érmico A eco Untado com graxa de silicone Nenhum,, Mica 3 um,8,4 Mica 5 um,5,85 Mica um,5, Alumínio,4,35 anodizado Mica e arruela de chumbo a mm, D) REÊNA ÉRMA ENRE O DADOR E O AMBENE θ A. Após a determinação do θ A desejado, devemos saber determinar o dissipador cujo tamanho dependerá, entre outras coisas, do valor de θ A. θ θ θj + θa //( θ + θ A ( θ + θa ) A) θ θ J + θ + θ + θ A A ( θ θj )( θa + θ + θa) θa( θ + θa) ( θ θ J )( θa + θ ) + ( θ θ J ) θa θaθ + θaθa ( θ θa θ J )( θa + θ ) θaθ θa θ + θ j

24 Exemplo: a) alcular a resistência térmica que deve ter um dissipador para o transistor N633 sabendo que a potência que ele deve dissipar é 6, 958W, j e temperatura ambiente de 5 o. Adote θ,5 /W. max R: O transistor N633 possui θ θ θ 34,5 o W A JA J / θ A 5,7 /W θ j max A 5 o θ,558 / W 6,958 E) DEERMNAÇÃO DE DADORE Uma vez calculada θ A, determina-se dissipador através de uma das 3 formas mostradas a seguir: abelas (normalmente para poucos casos) Manual dos fabricantes de dissipador Equação empírica

25

26 ROEÇÃO ONRA URO RUO E NERRUÇÃO ÉRMA A figura abaixo mostra um estágio classe AB equipado com proteção contra os efeitos de curto circuito na saída enquanto o estágio é alimentado por corrente.

27 Fig. 3: Estágio de saída classe AB com proteção de curto circuito. O circuito de proteção mostrado opera em eventos de curto circuito na saída enquanto vo é positivo. Em adição a proteção térmica a maioria dos amplificadores de potência em s são equipados com um circuito que interrompe o funcionamento se é excedida uma temperatura de segurança. Amplificadores omerciais A 3 K45-9 DA5 M386 A57NE Fig. 4: ircuito de interrupção térmica.

28

Amplificadores de potência classe B

Amplificadores de potência classe B Amplificadores de potência classe B Introdução O amplificador de potência classe A, apresenta a melhor linearidade, mas tem o pior rendimento. Isso se deve ao fato de que o transistor de saída esta sempre

Leia mais

EE531 - Turma S. Diodos. Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010

EE531 - Turma S. Diodos. Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010 EE531 - Turma S Diodos Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010 Professor: José Cândido Silveira Santos Filho Daniel Lins Mattos RA: 059915 Raquel Mayumi Kawamoto RA: 086003 Tiago

Leia mais

ABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS

ABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS ABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS 01 - Questão Esta questão deve ser corrigida? SIM NÃO Um transformador de isolação monofásico, com relação de espiras N

Leia mais

Eletrônica II. Amplificadores de Potência. Notas de Aula José Maria P. de Menezes Jr.

Eletrônica II. Amplificadores de Potência. Notas de Aula José Maria P. de Menezes Jr. Eletrônica II Amplificadores de Potência Notas de Aula José Maria P. de Menezes Jr. Amplificadores Amplificador é um equipamento que utiliza uma pequena quantidade de energia para controlar uma quantidade

Leia mais

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário

TRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário TRANSFORMADORES Podemos definir o transformador como sendo um dispositivo que transfere energia de um circuito para outro, sem alterar a frequência e sem a necessidade de uma conexão física. Quando existe

Leia mais

Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação FEEC Universidade Estadual de Campinas Unicamp EE531 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA BÁSICA I EXPERIÊNCIA 2

Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação FEEC Universidade Estadual de Campinas Unicamp EE531 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA BÁSICA I EXPERIÊNCIA 2 Faculdade de ngenharia létrica e de Computação FC Universidade stadual de Campinas Unicamp 531 LABORATÓRIO D LTRÔNICA BÁSICA I XPRIÊNCIA 2 TRANSISTOR BIPOLAR Prof. Lee Luan Ling 1 o SMSTR D 2010 1 Objetivo:

Leia mais

Circuitos Retificadores

Circuitos Retificadores Circuitos Retificadores 1- INTRODUÇÃO Os circuito retificadores, são circuitos elétricos utilizados em sua maioria para a conversão de tensões alternadas em contínuas, utilizando para isto no processo

Leia mais

CAP. 3 - EXTENSÔMETROS - "STRAIN GAGES" Exemplo: extensômetro Huggenberger

CAP. 3 - EXTENSÔMETROS - STRAIN GAGES Exemplo: extensômetro Huggenberger CAP. 3 - EXTENSÔMETOS - "STAIN GAGES" 3. - Extensômetros Mecânicos Exemplo: extensômetro Huggenberger Baseia-se na multiplicação do deslocamento através de mecanismos de alavancas. Da figura: l' = (w /

Leia mais

Eletrônica Aula 07 CIN-UPPE

Eletrônica Aula 07 CIN-UPPE Eletrônica Aula 07 CIN-UPPE Amplificador básico Amplificador básico É um circuito eletrônico, baseado em um componente ativo, como o transistor ou a válvula, que tem como função amplificar um sinal de

Leia mais

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO CAPÍTULO 1 DIODOS RETIFICADORES

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO CAPÍTULO 1 DIODOS RETIFICADORES INTRODUÇÃO CPÍTULO DIODOS RETIFICDORES O diodo é um dispositivo semi-condutor muito simples e é utilizado nas mais variadas aplicações. O uso mais freqüente do diodo é como retificador, convertendo uma

Leia mais

Eletrônica Analógica

Eletrônica Analógica UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E TELECOMUNICAÇÕES Eletrônica Analógica Transistores de Efeito de Campo Professor Dr. Lamartine Vilar de Souza lvsouza@ufpa.br www.lvsouza.ufpa.br

Leia mais

CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA

CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA Existem dois tipos de corrente elétrica: Corrente Contínua (CC) e Corrente Alternada (CA). A corrente contínua tem a característica de ser constante no tempo, com

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III INDUTORES E CIRCUITOS RL COM ONDA QUADRADA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III INDUTORES E CIRCUITOS RL COM ONDA QUADRADA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III INDUTORES E CIRCUITOS RL COM ONDA QUADRADA 1. OBJETIVO O objetivo desta aula é estudar o comportamento

Leia mais

ATENÇÃO: A partir da amostra da aula, terá uma idéia de onde o treinamento de eletroeletrônica poderá lhe levar.

ATENÇÃO: A partir da amostra da aula, terá uma idéia de onde o treinamento de eletroeletrônica poderá lhe levar. ATENÇÃO: O material a seguir é parte de uma das aulas da apostila de MÓDULO 3 que por sua vez, faz parte do CURSO de ELETRO ANALÓGICA -DIGITAL que vai do MÓDULO 1 ao 4. A partir da amostra da aula, terá

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA SÉRIE DE EXERCÍCIO #A3 (1A) CONVERSÃO TEMPERATURA-TENSÃO (A) Determine

Leia mais

AMPLIFICADORES DE POTÊNCIA

AMPLIFICADORES DE POTÊNCIA AMPLIFICADORES DE POTÊNCIA AMPLIFICADORES Recebem sinais de pequeno valor e amplificam esses sinais para alimentar algum dispositivo ou outro estágio amplificador. AMPLIFICADORES DE PEQUENOS SINAIS Como

Leia mais

Circuitos Eletrónicos Básicos

Circuitos Eletrónicos Básicos Circuitos Eletrónicos Básicos Licenciatura em Engenharia Eletrónica Transparências de apoio às aulas Cap. 3: Fontes de corrente 1º semestre 2013/2014 João Costa Freire Instituto Superior Técnico Setembro

Leia mais

CVMDDC - CONTROLE DE VELOCIDADE DO MOTOR DC

CVMDDC - CONTROLE DE VELOCIDADE DO MOTOR DC UFLA Universidade Federal de Lavras DEX Departamento de Ciências Exatas Bacharelado em CVMDDC - CONTROLE DE VELOCIDADE DO MOTOR DC Autor: Edna Mie Kanazawa Orientador: Wilian Soares Lacerda Lavras, novembro

Leia mais

4. Conversores de corrente continua-corrente contínua com isolamento

4. Conversores de corrente continua-corrente contínua com isolamento onversores com isolamento galvânico 4. onversores de corrente continuacorrente contínua com isolamento Exercício nº4.1 Pretendese dimensionar um conversor redutor com isolamento galvânico para controlar

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RECEPTORES DE CONVERSÃO DIRETA

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RECEPTORES DE CONVERSÃO DIRETA CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RECEPTORES DE CONVERSÃO DIRETA Muito se tem falado sobre os receptores de conversão direta, mas muita coisa ainda é desconhecida da maioria dos radioamadores sobre tais receptores.

Leia mais

Prof. Graça. Circuitos elétricos CC

Prof. Graça. Circuitos elétricos CC 01 Prof. Graça Circuitos elétricos CC Circuitos elétricos de CC Conteúdo Circuitos Equivalentes Princípio da Superposição Elementos Lineares egras de Kirchoff Divisor de tensão Circuito de várias malhas

Leia mais

Antes de estudar a tecnologia de implementação do transistor um estudo rápido de uma junção;

Antes de estudar a tecnologia de implementação do transistor um estudo rápido de uma junção; Transistor O transistor é um elemento ativo e principal da eletrônica. Sendo um elemento ativo o transistor é utilizado ativamente na construção dos circuitos lineares e digitais. Os transistores podem

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

ENCONTRO 3 AMPLIFICADORES EM CASCATA (ESTUDO DOS PRÉ-AMPLIFICADORES)

ENCONTRO 3 AMPLIFICADORES EM CASCATA (ESTUDO DOS PRÉ-AMPLIFICADORES) CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA: ELETRÔNICA I PROFESSOR: VLADEMIR DE J. S. OLIVEIRA ENCONTRO 3 AMPLIFICADORES EM CASCATA (ESTUDO DOS PRÉ-AMPLIFICADORES) 1. COMPONENTES DA EQUIPE Alunos Nota: Data:

Leia mais

Eletrônica Analógica e de Potência

Eletrônica Analógica e de Potência Eletrônica Analógica e de Potência Conversores CC-CC Prof.: Welbert Rodrigues Introdução Em certas aplicações é necessário transformar uma tensão contínua em outra com amplitude regulada; Em sistemas CA

Leia mais

FET (FIELD EFFECT TRANSISTOR)

FET (FIELD EFFECT TRANSISTOR) FET (FIELD EFFECT TRANSISTOR) OBJETIVOS: a) entender o funcionamento de um transistor unipolar; b) analisar e entender as curvas características de um transistor unipolar; c) analisar o funcionamento de

Leia mais

DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO

DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO Essa deficiência presente nos retificadores é resolvida pelo emprego de um filtro Essa deficiência presente nos retificadores é resolvida pelo emprego de um filtro

Leia mais

Aplicações com OpAmp. 1) Amplificadores básicos. Amplificador Inversor

Aplicações com OpAmp. 1) Amplificadores básicos. Amplificador Inversor 225 Aplicações com OpAmp A quantidade de circuitos que podem ser implementados com opamps é ilimitada. Selecionamos aqueles circuitos mais comuns na prática e agrupamos por categorias. A A seguir passaremos

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS (Perfil 03) «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS (Perfil 03) « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS (Perfil 03) «21. Os valores de I e Vo para o circuito dado a seguir, considerando os diodos ideais, são, respectivamente: a) 7 ma e 6 V. b) 7

Leia mais

Medidas elétricas em altas frequências

Medidas elétricas em altas frequências Medidas elétricas em altas frequências A grande maioria das medidas elétricas envolve o uso de cabos de ligação entre o ponto de medição e o instrumento de medida. Quando o comprimento de onda do sinal

Leia mais

RECEPTOR AM DSB. Transmissor. Circuito Receptor AM DSB - Profº Vitorino 1

RECEPTOR AM DSB. Transmissor. Circuito Receptor AM DSB - Profº Vitorino 1 RECEPTOR AM DSB Transmissor Circuito Receptor AM DSB - Profº Vitorino 1 O receptor super-heteródino O circuito demodulador que vimos anteriormente é apenas parte de um circuito mais sofisticado capaz de

Leia mais

S O IC N Â C E etro) M O TR C (taquím LE E S étrico TO N E M A o taquim C C V o Transdutores Transdutores de velocidade: dínam E E T D IP

S O IC N Â C E etro) M O TR C (taquím LE E S étrico TO N E M A o taquim C C V o Transdutores Transdutores de velocidade: dínam E E T D IP Accionamentos Electromecânicos / Selecção de Conversores Carlos Ferreira 1 Para fechar a malha é necessária a utilização de transdutores das variáveis. Conforme a grandeza a controlar assim é o transdutor

Leia mais

Aula V Medição de Variáveis Mecânicas

Aula V Medição de Variáveis Mecânicas Aula V Medição de Variáveis Mecânicas Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Disciplina: Instrumentação e Automação Industrial I(ENGF99) Professor: Eduardo Simas(eduardo.simas@ufba.br) Sensores

Leia mais

Experiência 04: FILTRO RC PASSA ALTA E PASSA BAIXA

Experiência 04: FILTRO RC PASSA ALTA E PASSA BAIXA ( ) Prova ( ) Prova Semestral ( ) Exercícios ( ) Prova Modular ( ) Segunda hamada ( ) Exame Final ( ) Prática de Laboratório ( ) Aproveitamento Extraordinário de Estudos Nota: Disciplina: Turma: Professor:

Leia mais

Aula 3 OS TRANSITÒRIOS DAS REDES ELÉTRICAS

Aula 3 OS TRANSITÒRIOS DAS REDES ELÉTRICAS Aula 3 OS TRANSITÒRIOS DAS REDES ELÉTRICAS Prof. José Roberto Marques (direitos reservados) A ENERGIA DAS REDES ELÉTRICAS A transformação da energia de um sistema de uma forma para outra, dificilmente

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY CAMBRIDGE, MASSACHUSETTS 02139

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY CAMBRIDGE, MASSACHUSETTS 02139 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY CAMBRIDGE, MASSACHUSETTS 02139 6.101 Laboratório de Introdução de Eletrônica Analógica Laboratório No.

Leia mais

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF NOME: TURMA: DATA: / / OBJETIVOS: Ler o valor nominal de cada resistor através do código de cores. Conhecer os tipos de

Leia mais

ANEMÔMETRO A FIO QUENTE

ANEMÔMETRO A FIO QUENTE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA INSTRUMENTAÇÀO ELTRÔNICA ANEMÔMETRO A FIO QUENTE Cayo Cid de França Moraes 200321285 Natal/RN ANEMÔMETRO

Leia mais

Circuitos do Receptor Super-Heteródino de AM: Parte 1

Circuitos do Receptor Super-Heteródino de AM: Parte 1 Circuitos do Receptor Super-Heteródino de AM: Parte 1 Receptor regenerativo Radiodifusão em AM: ondas médias Faixa entre 535 khz e 1650 khz Largura de banda de áudio: W = 5 khz Largura de banda de AM:

Leia mais

EA616B Análise Linear de Sistemas Resposta em Frequência

EA616B Análise Linear de Sistemas Resposta em Frequência EA616B Análise Linear de Sistemas Resposta em Frequência Prof. Pedro L. D. Peres Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação Universidade Estadual de Campinas 2 o Semestre 2013 Resposta em Frequência

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA SÉRIE DE EXERCÍCIO #A22 (1) O circuito a seguir amplifica a diferença de

Leia mais

Amplificadores, Falantes, Caixas Acústicas e uma tal de Impedância Parte 1

Amplificadores, Falantes, Caixas Acústicas e uma tal de Impedância Parte 1 Amplificadores, Falantes, Caixas Acústicas e uma tal de Impedância Parte 1 Autor: Fernando Antônio Bersan Pinheiro Um dos trabalhos do operador de som é tirar o máximo proveito do seu sistema de sonorização,

Leia mais

AMPLIFICADOR CLASSE A

AMPLIFICADOR CLASSE A AMPLIFICADOR CLASSE A OBJETIVOS: Verificar experimentalmente o comportamento de um amplificador classe A transistorizado e analisar as formas de onda obtidas na saída em função de um sinal aplicado na

Leia mais

CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ CURSO DE ELETRÔNICA

CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ CURSO DE ELETRÔNICA CENTRO TECNOLÓGO ESTADUAL PAROBÉ CURSO DE ELETRÔNA LABORATÓRIO DE ELETRÔNA ANALÓGA I Prática: 6 Assunto: Transistor Bipolar 1 Objetivos: Testar as junções e identificar o tipo de um transistor com o multímetro.

Leia mais

Sum u ário i Introdução Indução Auto-indução Indutores em corrente alternada Fator de qualidade (q)

Sum u ário i Introdução Indução Auto-indução Indutores em corrente alternada Fator de qualidade (q) Sumário ntrodução 5 ndução 6 Auto-indução 7 ndutores em corrente alternada 14 Fator de qualidade (q) 16 Determinação experimental da indutância de um indutor 16 Associação de indutores 18 Relação de fase

Leia mais

MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY Introdução ao Laboratório Eletrônico: 6.071 Laboratório 2: Componentes Passivos. 3º Trimestre de 2002

MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY Introdução ao Laboratório Eletrônico: 6.071 Laboratório 2: Componentes Passivos. 3º Trimestre de 2002 MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY Introdução ao Laboratório Eletrônico: 6.071 Laboratório 2: Componentes Passivos 1 Exercícios Pré-Laboratório Semana 1 1.1 Filtro RC 3º Trimestre de 2002 Figura 1:

Leia mais

Exemplos de condutores: cobre, alumínio, ferro, grafite, etc. Exemplos de isolantes: vidro, mica, fenolite, borracha, porcelana, água pura, etc.

Exemplos de condutores: cobre, alumínio, ferro, grafite, etc. Exemplos de isolantes: vidro, mica, fenolite, borracha, porcelana, água pura, etc. Condutores e Isolantes Condutores: São materiais caracterizados por possuírem no seu interior, portadores livres de cargas elétricas (elétrons livres), desta forma, permitindo a passagem de uma corrente

Leia mais

Componentes Eletrônicos. Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013)

Componentes Eletrônicos. Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013) Componentes Eletrônicos Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013) Resistores Símbolos comuns: Fixos Variáveis Potenciômetros Tipos usuais: Parâmetros relevantes: Modelo realístico: Fixos fio,

Leia mais

3 Metodologia de calibração proposta

3 Metodologia de calibração proposta Metodologia de calibração proposta 49 3 Metodologia de calibração proposta A metodologia tradicional de calibração direta, novamente ilustrada na Figura 22, apresenta uma série de dificuldades e limitações,

Leia mais

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP)

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP) LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP) NOTA RELATÓRIO -.... Grupo:............ Professor:...Data:... Objetivo:............ 1 - Considerações gerais

Leia mais

1 Propagação de Onda Livre ao Longo de um Guia de Ondas Estreito.

1 Propagação de Onda Livre ao Longo de um Guia de Ondas Estreito. 1 I-projeto do campus Programa Sobre Mecânica dos Fluidos Módulos Sobre Ondas em Fluidos T. R. Akylas & C. C. Mei CAPÍTULO SEIS ONDAS DISPERSIVAS FORÇADAS AO LONGO DE UM CANAL ESTREITO As ondas de gravidade

Leia mais

EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1

EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1 SEMICONDUCTOR III Semiconductor III Semicondutor III M-1105A *Only illustrative image./imagen meramente ilustrativa./imagem meramente ilustrativa. EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos

Leia mais

BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Disciplina: Instrumentação Eletrônica Prof.: Dr. Pedro Bertemes Filho

BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Disciplina: Instrumentação Eletrônica Prof.: Dr. Pedro Bertemes Filho Definição: Termoresistores (RTD) São metais condutores que variam sua resistência ôhmica com a temperatura (dado que sua geometria é bem definida e conhecida). Equação: R T R n a T a T 2 a T n 0 1 1 Onde:

Leia mais

Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 INTRODUÇÃO

Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 INTRODUÇÃO Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 Curso Técnico em Eletrônica Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM Prof. Ariovaldo Ghirardello INTRODUÇÃO Os controles de potência,

Leia mais

Exercícios Leis de Kirchhoff

Exercícios Leis de Kirchhoff Exercícios Leis de Kirchhoff 1-Sobre o esquema a seguir, sabe-se que i 1 = 2A;U AB = 6V; R 2 = 2 Ω e R 3 = 10 Ω. Então, a tensão entre C e D, em volts, vale: a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50 Os valores medidos

Leia mais

Alguma das vantagens e desvantagens dos computadores ópticos é apresenta a seguir.

Alguma das vantagens e desvantagens dos computadores ópticos é apresenta a seguir. Computação Óptica Introdução Um dos grandes obstáculos para aprimorar o desempenho dos computadores modernos está relacionado com a tecnologia convencional dos semicondutores, que está alcançando o seu

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETRÔNICA

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETRÔNICA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETRÔNICA 26. Com relação aos materiais semicondutores, utilizados na fabricação de componentes eletrônicos, analise as afirmativas abaixo. I. Os materiais semicondutores

Leia mais

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Num metal os electrões de condução estão dissociados dos seus átomos de origem passando a ser partilhados por todos os iões positivos do sólido, e constituem

Leia mais

Fundamentos de Medidas Elétricas em Alta Freqüência

Fundamentos de Medidas Elétricas em Alta Freqüência Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Fundamentos de Medidas Elétricas em Alta Freqüência Apresentador: André Tomaz de Carvalho Área: DLE Medidas Elétricas em Alta Frequência Quando o comprimento de

Leia mais

Análise Técnico/Financeira para Correção de Fator de Potência em Planta Industrial com Fornos de Indução.

Análise Técnico/Financeira para Correção de Fator de Potência em Planta Industrial com Fornos de Indução. Análise Técnico/Financeira para Correção de Fator de Potência em Planta Industrial com Fornos de Indução. Jeremias Wolff e Guilherme Schallenberger Electric Consultoria e Serviços Resumo Este trabalho

Leia mais

3 Transdutores de temperatura

3 Transdutores de temperatura 3 Transdutores de temperatura Segundo o Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM 2008), sensores são elementos de sistemas de medição que são diretamente afetados por um fenômeno, corpo ou substância

Leia mais

Controle de um sistema de ventilação em um quadro de comando e controle

Controle de um sistema de ventilação em um quadro de comando e controle UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ENGENHARIA ELÉTRICA INSTRUMENTAÇÂO ELETRÔNICA Controle de um sistema de ventilação em um quadro de comando e controle

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Trabalho sobre No-breaks

Trabalho sobre No-breaks Trabalho sobre No-breaks Grupo: Leandro Porto Cristiano Porto Diego Martins Diogo Rubin Os nobreaks protegem os equipamentos contra quatro problemas principais causados pela variação da energia elétrica.

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

Capítulo IV. Medição de Grandezas Elétricas

Capítulo IV. Medição de Grandezas Elétricas Capítulo V Medição de Grandezas Elétricas 4.1 ntrodução Quando você puder medir aquilo de que está falando e exprimir isso em números, saberá algo sobre tal coisa. Enquanto você não puder exprimilo em

Leia mais

Manual de Laboratório Física Experimental I- Hatsumi Mukai e Paulo R.G. Fernandes

Manual de Laboratório Física Experimental I- Hatsumi Mukai e Paulo R.G. Fernandes Pêndulo Simples 6.1 Introdução: Capítulo 6 Um pêndulo simples se define como uma massa m suspensa por um fio inextensível, de comprimento com massa desprezível em relação ao valor de m. Se a massa se desloca

Leia mais

3 Técnicas de conversão de comprimento de onda utilizando amplificador óptico semicondutor

3 Técnicas de conversão de comprimento de onda utilizando amplificador óptico semicondutor 3 Técnicas de conversão de comprimento de onda utilizando amplificador óptico semicondutor Neste capítulo, serão analisados os métodos de conversão de comprimento de onda, e como os sinais originais e

Leia mais

4 Transformadores de impedância em linha de transmissão planar

4 Transformadores de impedância em linha de transmissão planar 4 Transformadores de impedância em linha de transmissão planar 4.1 Introdução A utilização de estruturas de adaptação de impedância capazes de acoplar os sinais elétricos, de modo eficiente, aos dispositivos

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CEFET/SC - Unidade de São José. Curso Técnico em Telecomunicações CONTADORES. Marcos Moecke

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CEFET/SC - Unidade de São José. Curso Técnico em Telecomunicações CONTADORES. Marcos Moecke MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - Unidade de São José Curso Técnico em Telecomunicações CONTADORES Marcos Moecke São José - SC, 25 SUMÁRIO 5. CONTADORES... 5. CONTADORES ASSÍNCRONOS... CONTADOR ASSÍNCRONO CRESCENTE...

Leia mais

PRINCÍPIOS DA CORRENTE ALTERNADA PARTE 1. Adrielle C. Santana

PRINCÍPIOS DA CORRENTE ALTERNADA PARTE 1. Adrielle C. Santana PRINCÍPIOS DA CORRENTE ALTERNADA PARTE 1 Adrielle C. Santana Vantagem da Corrente Alternada O uso da corrente contínua tem suas vantagens, como por exemplo, a facilidade de controle de velocidade de motores

Leia mais

Aula -2 Motores de Corrente Contínua com Escovas

Aula -2 Motores de Corrente Contínua com Escovas Aula -2 Motores de Corrente Contínua com Escovas Introdução Será descrito neste tópico um tipo específico de motor que será denominado de motor de corrente contínua com escovas. Estes motores possuem dois

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA Introdução O uso de termômetros de resistência esta se difundindo rapidamente devido a sua precisão e simplicidade

Leia mais

Controle de Velocidade de Motores de Corrente Contínua

Controle de Velocidade de Motores de Corrente Contínua Controle de Velocidade de Motores de Corrente Contínua Há várias maneiras para se controlar a velocidade de motores de corrente contínua. A modulação por largura de pulso ( PWM pulse width modulation )

Leia mais

Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede

Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede Fig. 1: Arranjo do experimento P2510502 O que você vai necessitar: Fotocélula sem caixa 06779.00 1 Rede de difração, 600 linhas/mm 08546.00 1 Filtro

Leia mais

Pequeno livro sobre fontes de alimentação

Pequeno livro sobre fontes de alimentação 1 Pequeno livro sobre fontes de alimentação Antes de começarmos a falarmos de como funciona uma fonte de alimentação é preciso saber qual a sua função. Uma fonte de alimentação tem a função de transformar

Leia mais

Circuito RC: Processo de Carga e Descarga de Capacitores

Circuito RC: Processo de Carga e Descarga de Capacitores Departamento de Física - IE - UFJF As tarefas desta prática têm valor de prova! Leia além deste roteiro também os comentários sobre elaboração de gráficos e principalmente sobre determinação de inclinações

Leia mais

Questão 46 Questão 47

Questão 46 Questão 47 Questão 46 Questão 47 Um estudante que se encontrava sentado em uma praça, em frente de um moderno edifício, resolveu observar o movimento de um elevador panorâmico. Após haver efetuado algumas medidas,

Leia mais

x d z θ i Figura 2.1: Geometria das placas paralelas (Vista Superior).

x d z θ i Figura 2.1: Geometria das placas paralelas (Vista Superior). 2 Lentes Metálicas Este capítulo destina-se a apresentar os princípios básicos de funcionamento e dimensionamento de lentes metálicas. Apresenta, ainda, comparações com as lentes dielétricas, cujas técnicas

Leia mais

Sistemas trifásicos. Introdução

Sistemas trifásicos. Introdução Sistemas trifásicos Introdução Em circuitos elétricos de potência, a energia elétrica é gerada, transmitida, distribuída e consumida sob a forma e trifásica, Uma das vantagens dos circuitos trifásicos

Leia mais

1 Problemas de transmissão

1 Problemas de transmissão 1 Problemas de transmissão O sinal recebido pelo receptor pode diferir do sinal transmitido. No caso analógico há degradação da qualidade do sinal. No caso digital ocorrem erros de bit. Essas diferenças

Leia mais

Fontes de Alimentação

Fontes de Alimentação Fontes de Alimentação As fontes de alimentação servem para fornecer energia eléctrica, transformando a corrente alternada da rede pública em corrente contínua. Estabilizam a tensão, ou seja, mesmo que

Leia mais

Prof. Rossini Bezerra Faculdade Boa Viagem

Prof. Rossini Bezerra Faculdade Boa Viagem Sistemas de Coordenadas Polares Prof. Rossini Bezerra Faculdade Boa Viagem Coordenadas Polares Dado um ponto P do plano, utilizando coordenadas cartesianas (retangulares), descrevemos sua localização no

Leia mais

Introd. Física Médica

Introd. Física Médica Introd. Física Médica Aula 04 Atenuação de RX 2012 http://www.upscale.utoronto.ca/generali nterest/harrison/flash/nuclear/xrayinte ract/xrayinteract.html 2 Propriedades do alvo Boa Condutividade Térmica:

Leia mais

APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA

APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE POMPEIA CURSO TECNOLOGIA EM MECANIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO APOSTILA TECNOLOGIA MECANICA Autor: Carlos Safreire Daniel Ramos Leandro Ferneta Lorival Panuto Patrícia de

Leia mais

Modelamento de Saturação em Transformadores

Modelamento de Saturação em Transformadores Modelamento de Saturação em Transformadores O Circuito Equivalente do Transformador na Figura 1 pode ser modificado para incluir os efeitos não-lineares da característica do núcleo. Esta modificação pode

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

Resolução Vamos, inicialmente, calcular a aceleração escalar γ. Da figura dada tiramos: para t 0

Resolução Vamos, inicialmente, calcular a aceleração escalar γ. Da figura dada tiramos: para t 0 46 a FÍSICA Um automóvel desloca-se a partir do repouso num trecho retilíneo de uma estrada. A aceleração do veículo é constante e algumas posições por ele assumidas, bem como os respectivos instantes,

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

Analisador de Espectros

Analisador de Espectros Analisador de Espectros O analisador de espectros é um instrumento utilizado para a análise de sinais alternados no domínio da freqüência. Possui certa semelhança com um osciloscópio, uma vez que o resultado

Leia mais

Circuitos com Diodos. Eletrônica I Alexandre Almeida Eletrônica dos Semicondutores.

Circuitos com Diodos. Eletrônica I Alexandre Almeida Eletrônica dos Semicondutores. Circuitos com Diodos Eletrônica I Alexandre Almeida Eletrônica dos Semicondutores. O TRANSFORMADOR DE ENTRADA As companhias de energia elétrica no Brasil fornecem.umatensão senoidal monofásica de 127V

Leia mais

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Rua Oto de Alencar nº 5-9, Maracanã/RJ - tel. 04-98/4-98 Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Podemos epressar o produto de quatro fatores iguais a.... por meio de uma potência de base e epoente

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias

Equações Diferenciais Ordinárias Capítulo 8 Equações Diferenciais Ordinárias Vários modelos utilizados nas ciências naturais e exatas envolvem equações diferenciais. Essas equações descrevem a relação entre uma função, o seu argumento

Leia mais

Curvas em coordenadas polares

Curvas em coordenadas polares 1 Curvas em coordenadas polares As coordenadas polares nos dão uma maneira alternativa de localizar pontos no plano e são especialmente adequadas para expressar certas situações, como veremos a seguir.

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

Potência elétrica. 06/05/2011 profpeixinho.orgfree.com pag.1

Potência elétrica. 06/05/2011 profpeixinho.orgfree.com pag.1 1. (Unicamp) Um aluno necessita de um resistor que, ligado a uma tomada de 220 V, gere 2200 W de potência térmica. Ele constrói o resistor usando fio de constante N. 30 com área de seção transversal de

Leia mais

Introdução às equações diferenciais

Introdução às equações diferenciais Introdução às equações diferenciais Professor Leonardo Crochik Notas de aula 1 O que é 1. é uma equação:... =... 2. a incógnita não é um número x R, mas uma função x(t) : R R 3. na equação estão presentes,

Leia mais

Matemática para Engenharia

Matemática para Engenharia Matemática para Engenharia Profa. Grace S. Deaecto Faculdade de Engenharia Mecânica / UNICAMP 13083-860, Campinas, SP, Brasil. grace@fem.unicamp.br Segundo Semestre de 2013 Profa. Grace S. Deaecto ES401

Leia mais

Cap. 7 - Fontes de Campo Magnético

Cap. 7 - Fontes de Campo Magnético Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física III 2014/2 Cap. 7 - Fontes de Campo Magnético Prof. Elvis Soares Nesse capítulo, exploramos a origem do campo magnético - cargas em movimento.

Leia mais

Antena Escrito por André

Antena Escrito por André Antena Escrito por André Antenas A antena é um dispositivo passivo que emite ou recebe energia eletromagnéticas irradiada. Em comunicações radioelétricas é um dispositivo fundamental. Alcance de uma Antena

Leia mais