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1 ESTADO NUTRICIONAL, ESTILO DE VIDA E CONSUMO DE MEDICAMENTOS EM ADULTOS HIPERTENSOS DE ACORDO COM O SEXO Juliana Paula Mamus 1 Silvana Franco RESUMO A Hipertensão Arterial merece especial atenção, pois pode estar relacionada a diversas outras origens e patologias. Seu tratamento consiste em tratamento farmacológico, e não-farmacológico. Requer a utilização de medicamentos por longos períodos. Neste estudo objetivou-se conhecer o estado nutricional, estilo de vida, analisar o consumo de medicamentos entre adultos hipertensos, de acordo com o sexo. Foram analisados pacientes atendidos pela Equipe Estratégia Saúde da Família do município de Iretama- Pr, através de inquéritos domiciliares. Aplicou-se um questionário padronizado com dados pessoais e hábitos de vida, e também uma freqüência alimentar estruturada. Utilizaram-se medidas antropométricas para determinação do estado nutricional. Constatou-se que não houve significância do estado nutricional quando comparados de acordo com o sexo, embora seja uma população relativamente acima do peso, nem relevância estatística em relação à circunferência abdominal. Considerando-se o estilo de vida da população masculina, estes possuem o hábito de consumir mais bebida alcoólica, tabaco, realiza menos atividade física, e conseqüência maior consumo de medicamentos anti-hipertensivos. O fenômeno de interação droga-nutriente pode estar presente nesta população. Assim, percebe-se que o tratamento não-farmacológico deve ser adotado pelas unidades básicas de saúde, como mudanças nos hábitos de vida, contribuindo para um melhor prognóstico dos pacientes atendidos. Palavras-Chave: Hipertensão Arterial, hábitos de vida, medicamentos. INTRODUÇÃO Nos últimos tempos nota-se o grande aumento de doenças crônicas nãotransmissíveis, destacando as doenças cardiovasculares (FRANCO, 2006). A Hipertensão Arterial merece especial atenção por estar veiculada a diversas origens e a outras enfermidades. A Hipertensão Arterial defini-se como a pressão sistólica igual ou superior a 140mmHg ou a pressão diastólica igual ou superior a 90mmHg ou as duas combinadas (IV DIRETRIZES BRASILEIRAS DE 1 Graduanda do Curso de Nutrição da Universidade Estadual do Centro-Oeste UNICENTRO. Rua Pres. Zacarias, Caixa Postal 3010, CEP , Guarapuava PR. Tel: , ju_mamus@hotmail.com 1

2 HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2002). 2 Entre a população brasileira o número de hipertensos vem aumentando, estimase que cerca de 17 milhões de brasileiros sejam portadores desta patologia estando presente cada vez mais cedo na população, cerca de 4% de crianças e adolescentes já possuem a pressão arterial elevada, e cerca de 80% desta população recorrem ao Sistema Único de Saúde (SUS) para receber atendimento na Atenção Básica (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). A Hipertensão Arterial se caracteriza como uma enfermidade de causas múltiplas que acomete vários órgãos alvos, como, coração, cérebro, rins e olhos (retina) (CUPPARI, 2005). A Síndrome cardiovascular contribui para uma maior chance de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência arterial periférica, resultando muitas vezes em morte precoce (SARAIVA, 2007). Dentre os fatores de risco para a Pressão Arterial elevada estão: idade, raça, hereditariedade, sexo, hábitos alimentares errôneos (maior consumo de alimentos industrializados, aumento consumo de sal, aumento de gorduras saturadas), sedentarismo, consumo excessivo de álcool e tabagismo, estresse (FRANCO, 2006). O tratamento para a Hipertensão Arterial consiste em tratamento farmacológico, com a utilização de medicamentos que são chamados de anti-hipertensivos, juntamente com o tratamento não-farmacológico, que estimula mudanças no estilo de vida que possam possibilitar o controle da pressão arterial o mais próximo da normalidade (SOUZA, 2006). O tratamento mais utilizado para controle desta enfermidade é o tratamento farmacológico, sendo mais eficaz quando associado com algumas atividades que possam ser complementares, como mudança nos hábitos alimentares e atividade física, que são poucas reconhecidas pelo pacientes (FREITAS, 2005). O Tratamento não-farmacológico tem sido abordado em várias literaturas, sendo considerada uma intervenção de baixo custo, onde o paciente possui um risco mínimo e ainda muito eficaz na redução da pressão arterial. Dentre as medidas nãofarmacológicas mais efetivas estão: diminuição do peso corporal, restringir o álcool, abandonar o hábito de fumar, e ainda realizar atividade física regularmente, sendo 2

3 adotadas as mesmas pode-se deter a evolução da hipertensão arterial (ZAITUNE, 2006). Pelo fato de a maioria dos fármacos serem administrados por via oral, estes podem criar um efeito competitivo com os nutrientes no que se refere aos processos farmacocinéticos, como absorção, distribuição, metabolismo e excreção. Estes possuem os sítios de ligação específicos semelhantes, por isso o grande risco de ocorrer uma interação (MOURA, REYES, 2002). A interação entre droga e nutriente pode ser possível uma vez que haja um descontrole de algum nutriente devido ao fármaco, ou pode ser quando um fármaco se altera devido à ingestão de um determinado nutriente, ou até mesmo devido ao estado nutricional do paciente (CUPPARI, 2005). Dentre os fatores que podem influenciar na absorção dos fármacos está, o tipo do alimento, a fórmula do medicamento, dose e tempo de administração após as refeições, forma de apresentação e característica físicoquímica do medicamento (SCHWEIGERT, PLETSCH, DALLEPIANNE, 2008). A utilização de mais de um tipo de medicamento por um paciente, poderá levar a um aumento significativo das possíveis interações (LIMA, 2007). Essas possíveis interações são as principais causas das reações adversas, onde o efeito de um fármaco pode ser alterado por outro, quando são administrados juntamente (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). As interações não acontecerão certamente em todos os indivíduos, pois dependem de uma grande diversidade de fatores como: a quantidade do fármaco administrada e de alimento, os vários fármacos utilizados, idade, sexo, condição clínica e física do paciente, o tipo de dieta adotada, a presença de nutrientes, a via de alimentação e as demais doenças que podem estar combinadas (MARTINS, MOREIRA, PIEROSAN, 2003). O presente trabalho teve como objetivo verificar o estado nutricional, estilo de vida, bem como analisar o consumo de medicamentos anti-hipertensivos, entre adultos hipertensos, de acordo com o sexo. METODOLOGIA Trata-se de um estudo com delineamento transversal, realizado através de inquéritos domiciliares, sendo de base populacional. O presente estudo teve como 3

4 integrantes a população de adultos hipertensos, de ambos os sexos, que são atendidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Iretama-Pr, e que necessariamente faziam uso de medicamentos para esta patologia. Os participantes foram delimitados conforme a faixa etária, compreendendo uma população de 35 a 55 anos de idade. Através dos cadastros fornecidos pela Unidade Básica de Saúde (UBS) e com auxílio das Agentes Comunitárias de Saúde (ACS), foram localizados estes pacientes, fazendo assim visitas aos seus domicílios. Dentre os critérios de inclusão dos pacientes no estudo, estavam a faixa etária e o uso contínuo de medicamentos para hipertensão arterial, como já mencionado. Em relação aos critérios de exclusão, foram extintos do estudo indivíduos em que já não mais utilizavam a medicação, aqueles que acaso se recusaram fazer parte do estudo não assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e, ainda os que não estavam em seu domicílio no momento da visita, uma vez que ficaria inviável para as agentes comunitárias retornarem ao mesmo local. A coleta de dados foi realizada através de visita domiciliar pela aluna pesquisadora, aos indivíduos inclusos no estudo, juntamente com as ACS, responsáveis pelo setor onde reside o entrevistado. Os dados foram adquiridos através de um formulário padronizado com perguntas objetivas e descritivas feitas diretamente aos pacientes, onde continham dados pessoais, dados antropométricos, informações sobre os medicamentos utilizados (nome, quantidade, horário de administração), e uma frequência alimentar organizada em grupos de alimentos baseada na Pirâmide Alimentar para a População Brasileira (PHILIPPI, 1999). Em relação às medidas antropométricas, foram aferidos dados de peso, através de uma balança portátil de capacidade de até 150 Kg e precisão de 100 g. da marca Tech Line. Estatura, circunferência abdominal (CA), com auxílio de uma fita métrica inextensível, tais medidas foram utilizadas para caracterização do estado nutricional do paciente. Para verificar a CA utilizou-se o ponto médio entre a crista ilíaca anterior superior e a última costela, utilizando como classificação para as mulheres de CA< 80 cm, 80 cm a 88 cm e 88 cm, considerando os homens CA< 94 cm, 94 a 102 cm e 102 cm, como adequada, risco de doenças associadas à obesidade e risco muito elevado de doenças associadas à obesidade, respectivamente. Para determinação do estado 4

5 nutricional, utilizou-se o IMC (Índice de Massa Corporal), onde: IMC< 18,5 Kg/m², IMC de 18,5 a 24,9 Kg/m², IMC de 25 a 29,9 Kg/m², IMC de 30 a 34,9 Kg/m², IMC de 35 a 39,9 Kg/m² e IMC > 40 Kg/m², classificados respectivamente como, desnutrido, eutrófico, sobrepeso, obesidade grau I, obesidade grau II e obesidade grau III. Os dados foram computados e dispostos em planilhas com dupla digitação do Programa Microsoft Excel, para verificação e análise dos resultados. Esses dados foram analisados através de uma frequência simples primeiramente. Utilizando posteriormente o teste de correlação de Pearson, sendo todas planilhas separadas por sexo, como já mencionadas. Adotou-se como nível de significância estatística o valor de p < 0,05. O estudo foi submetido à análise do Comitê de Ética da Universidade Estadual do Centro-Oeste UNICENTRO, onde teve sua aprovação, segundo oficio nº 087/2009 COMEP/UNICENTRO. RESULTADOS E DISCUSSÃO A população inserida no estudo foi de adultos hipertensos que faziam tratamento farmacológico, na faixa etária de 35 a 55 anos, de ambos os sexos, sendo a média de idade encontrada de 48,1 ± 5,32 anos entre os participantes. Dentre os indivíduos, 74,42% (32) da amostra eram do sexo feminino e 25,58% (11) do sexo masculino, uma vez que eram mais fáceis de encontrar e suas residências, em relação ao sexo oposto, muitas vezes por não trabalharem. A média de idade entre as mulheres foi de 47,55 ± 5,42 anos, e a média de idade entre os integrantes do sexo masculino foi de 50,09 ± 4,72 anos. Tabela 1 Característica da população estudada (N = 43). Tabela 1 Características Gerais da População Estudada Variável Prevalência (em Nº %) Média Desvio Padrão Sexo Masculino 11 25,58 Feminino 32 74,42 Idade Masculino 50,09 ± 4,72 Feminino 47,37 ± 5,41 A média de IMC encontrada nos participantes foi de 30,28 Kg/m 2 ± 6,05 para 5

6 ambos os sexos. Entre o sexo masculino a média de IMC encontrada foi de 29,33 Kg/m² ± 6,02, e para o sexo feminino 30,6 Kg/m² ± 6,12. Em relação ao Diagnóstico Nutricional, considerando o IMC, constatou-se que somente 27,27% da população masculina do estudo estavam com seu peso dentro dos limites recomendados, ou seja, eutrófico, de acordo com seu peso e estatura, 36,36% apresentaram sobrepeso, 9,09% obesidade grau I, 27,27% obesidade grau II. Considerando os pacientes do sexo feminino apenas 15,63% estão adequadas em relação ao seu peso e estatura, 37,5% apresentam sobrepeso, 15,63% obesidade grau I, 21,88% obesidade grau II e 9,38% obesidade grau III. Valores que podem ser comparados de acordo com o sexo na figura 1, e quando comparados juntamente estes não possuem significância estatística considerável, o que indica que os valores de IMC não diferem devido ao sexo dos pacientes (p= 0, 2771), embora considerados aumentados de acordo com o recomendado para ambos os sexos. Segundo CUPPARI (2005), a diminuição de peso corporal torna-se a medida não-farmacológica mais efetiva em normalizar os níveis de pressão arterial, bem como redução de potenciais riscos cardiovasculares. Indivíduos que apresentam diagnóstico de sobrepeso, quando são comparados com indivíduos considerados normais, ou seja, eutróficos, possui um risco aumentado de desenvolver hipertensão arterial em 180% (LOPES, 2003). E s tado Nutric ional s eg undo IMC De snutrição E utrofia S obrepes o Obe sida de I Obesida de II Obesida de III Homens Mulheres Figura 1- Comparação do Estado Nutricional entre os sexos, segundo o IMC. Analisando a circunferência abdominal a média encontrada foi de 99,73 ± 17,40cm, onde apenas 27,27% estavam adequados, 27,27% apresentavam risco de 6

7 desenvolver doenças associadas à obesidade e 45,45% apresentavam risco muito elevado, considerando o sexo masculino. A média para o sexo feminino encontrada foi 97,88 ± 13,20 cm, assim somente 3,13% estavam adequadas, 28,13% apresentavam risco de desenvolver doenças associadas à obesidade e 68,75% apresentavam risco muito elevado. Esta classificação pode ser visualizada na figura 2. Quando analisados comparando-se os sexos os mesmos valores não são significativos, assim os valores encontrados não diferem quando analisamos de acordo com o sexo dos participantes (p= 0, 3567), mas analisando os valores encontrados podemos concluir que a mesma população possui índices elevados de circunferência abdominal, indicando uma forte relação ao surgimento de patologias cardiovasculares. Segundo estudo realizado, que considera a circunferência abdominal como fator de predisposição ao Risco Cardiovascular, os valores para a medida em questão são inferiores aos encontrados neste estudo, onde 32% apresentaram risco e 42% risco muito elevado considerando as mulheres, em relação aos homens 23,9% apresentaram risco e 22,2% risco muito elevado (REZENDE et al, 2006). E s tado Nutric ional s eg undo C A ADE QUADO R IS C O R IS C O MUITO E L E V ADO Homens Mulheres Figura 2 Diagnóstico Nutricional entre os sexos, segundo Circunferência Abdominal (CA). Foram questionadas perguntas, se o indivíduo realizava algum tipo de dieta, recomendada por médico ou nutricionista, somente 9,09% dos indivíduos do sexo masculino respondeu afirmadamente, e 12,5% para as mulheres, apesar da diferença em porcentagem, esta questão não é relevante comparando de acordo com o sexo (p= 0,3), porém nota-se um baixo número de indivíduos que realizam esta medida para redução do peso corporal o que poderá contribuir para controle da Hipertensão Arterial e proporcionando uma melhor qualidade de vida. 7

8 Ainda analisando a qualidade de vida dos participantes, 36,36% da população masculina afirmaram ter o hábito de fumar e a mesma porcentagem para o consumo de álcool. Para as mulheres 15,63% afirmaram ser tabagista e 25% fazem uso de bebida alcoólica. Assim os homens consomem muito mais álcool (p<0,01) e por conseqüência fazem uso em maior quantidade de tabaco (p= 0, 0087), quando comparados com as mulheres. Tabela 2 Hábitos de Vida da População Tabela 2 Hábitos de Vida Masculino Feminino Dieta Nº % Nº % Valor de p Sim 1 9, ,5 0, 3 Não 10 19, ,5 Atividade Física Sim 2 18, ,5 0, Não 9 81, ,5 Etilismo Sim 4 36, <0, 01 Não 7 63, Tabagista Sim 4 36, ,63 0, 0087 Não 7 63, ,38 A dietoterapia integra uma parte de medidas não-farmacológicas que podem auxiliar na diminuição a morbimortalidade devido à patologia, melhorando a qualidade de vida do paciente (CUPPARI, 2005). Na questão da realização de algum tipo de atividade física, na população masculina 81,82% relataram não realizar nenhuma prática de atividade física. Entre as mulheres 62,5% das mulheres relataram não realizar atividade física, de acordo com o programa estatístico adotado, contatou-se que as mulheres realizam mais atividade física quando comparado ao sexo oposto (p = 0, 0007). Segundo MENDES (2008), a World Health Organization e a International Society of Hypertension, a European Society of Hypertension e a European Society of Cardiology, a British Hypertension Society, a American Heart Association, e o American College of Sports Medicine, tem recomendado a atividade física em geral e em especial o exercício aeróbio, como um modo de tratamento não farmacológico e a mudança do estilo de vida, sendo de grande importância na prevenção primária, bem 8

9 como no tratamento e auxílio do controle da pressão arterial, nas doenças cardiovasculares. REZENDE E COLS (2006), apontaram em seu estudo que há uma maior freqüência no consumo de álcool e tabagismo entre homens, assim como em outros estudos. O uso de bebidas alcoólicas pode diminuir a ação anti-hipertensiva dos medicamentos, e este efeito pode ser revertido sobre a pressão arterial apenas após duas semanas de redução do consumo (MANO, 2005). O hábito de fumar pode contribuir para o desenvolvimento das doenças coronarianas, incentiva a liberação de catecolaminas, que por sua vez podem aumentar a freqüência cardíaca e a pressão arterial, devido do ácido nicotínico, substância presente no tabaco (CASTRO, 2005). Para a análise consumo alimentar da população, utilizou-se uma freqüência alimentar organizada em grupos conforme a Pirâmide Alimentar Brasileira, e ainda acrescidos alguns grupos de alimentos que possuem grande quantidade de gordura saturada e sódio. Para a comparação entre os diferentes sexos dos participantes, optouse levar em consideração somente o consumo diário destes grupos, visto que já demonstram possíveis falhas na alimentação. F requênc ia Alimentar Diária C e reais Hortaliças F rutas Leite/De rivados C a rnes Leguminos as E mbutidos Alimentos Indus tria liz ados F ritura s em imersão Alimentos Integrais Homens Mulheres Figura 3 Freqüência Alimentar analisada diariamente de acordo com o sexo. Assim, pode-se visualizar na Figura 3, acima, que 100% dos homens consomem 9

10 o grupo, somente 27,27% consomem hortaliças, nenhum integrante do sexo masculino diz consumir frutas, 9,09% consomem leite/derivados, 54,55% consomem carne, todos relataram consumir o grupo das leguminosas, nenhum deles ingere embutidos, 9,09% faz uso de alimentos industrializados, 27,27% consomem frituras em imersão e ainda não houve relato do consumo de alimentos integrais. Analisando o sexo feminino, 96,88% fazem uso de cereais, 59,38% consomem hortaliças, 21,88% utilizam as frutas em suas refeições, 40,63% fazem uso de leite/derivados, 40,63% utilizam o grupo das carnes, 81,25% consomem as leguminosas, 6,25% relatam consumir o grupo dos embutidos, 6,25% fazem uso de alimentos industrializados, 18,75% utilizam frituras em imersão como forma de preparação de seus alimentos e somente 9,38% consomem algum tipo de alimento integral. Comparando a Freqüência Alimentar de acordo com os sexos, observou-se que os integrantes do sexo masculino possuem baixo consumo de alimentos considerados reguladores (hortaliças e frutas) em relação ao sexo oposto, bem como menor consumo de leite/derivados, menor consumo de embutidos, e ainda grande diferença em relação ao consumo de alimentos ricos em fibras, como os integrais. Em contrapartida, foi encontrado um consumo maior de cereais, no sexo masculino, de carnes, leguminosas, alimentos industrializados (ricos em gordura saturada e sal) e preparações feitas sob fritura em imersão. Resultados estes parecidos em um estudo realizado por BORGES (2008), na cidade de Belém no Pará, onde os homens apresentam consumo não - regular de frutas e hortaliças, consumo regular de alimentos industrializados, e consumo elevado de carne, enquanto as mulheres maior freqüência de consumo não - regular de leguminosas. Um estudo indicou que indivíduos hipertensos consideram o tratamento farmacológico mais importante para o controle da Pressão Arterial ao invés de adoção de medidas não-farmacológicas como realização da prática de atividade física e dieta alimentar, sendo que estes procedimentos podem vir a reduzir ou até mesmo abolir a utilização de fármacos para a enfermidade referida (SOUZA, 2006). Através de um inquérito realizado com médicos em todo país no ano de 2001, pode-se verificar que a grande maioria destes profissionais prefere somente a adoção do tratamento farmacológico para seus pacientes, sendo que poucos deles recomendam mudanças no estilo de vida nos mesmos (MION et al., 2001) 10

11 Não houve nenhuma relação com a quantidade diária de ingestão de medicamentos de acordo com o sexo (p= 0, 4014), sendo que a média de consumo para os homens foi de duas vezes ao dia e para as mulheres 1,9 vezes ao dia. As classes de medicamentos utilizados pelos pacientes atendidos pelo ESF em questão são os seguintes: Diuréticos, Inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA), Bloqueadores Adrenérgicos, Antagonistas dos Canais de Cálcio, Antagonista da Angiotensina II, Beta-bloqueador não seletivo, Bloqueador ß - adrenérgico + Diurético, sendo consumidos individualmente ou associados. Esta associação pode ser observada no gráfico abaixo de acordo com o sexo dos participantes. U tiliz aç ão de Medic amentos Anti-hipertens ivos % % 1 Tipo de Anti- Hipertens ivo 2 Tipos de Anti- Hipertens ivo 3 Tipos de Anti- Hipertens ivo Mas culino F eminino Figura 4 Comparação entre a quantidade de medicamentos anti-hipertensivos utilizado, de acordo com o sexo. Foi verificada a utilização de mais de uma classe de medicamento para o controle da hipertensão arterial, por via oral e na maioria dos casos no mesmo horário, resultando assim em um total, entre os homens, de 45,45% utilizam um único tipo de medicamento, 36,36% dois tipos de medicamento, 18,18% três tipos de medicamento considerando o sexo masculino. Analisando o sexo oposto 56,25% das mulheres consomem apenas um tipo de Anti-hipertensivo, 37,5% dois tipos de medicamentos, 6,25% três tipos de medicamentos. Assim pode-se visualizar que a associação de mais de uma classe de medicamento entre os homens é maior quando comparados com o sexo oposto, o que pode estar relacionado à maior inadequação ao consumo alimentar, pouca atividade física realizada, consumo de álcool e tabaco associados, apontando uma combinação maior entre fármacos para controle adequado da Pressão Arterial. Outro estudo aponta que 36,14% da população estudada recebem dois ou mais 11

12 anti-hipertensivos associados, mas estes valores não têm diferença quando comparados de acordo com o sexo, fato não encontrado no estudo aqui descrito (SOUZA, 2006). Considerando a associação de mais de um tipo de medicamento para controle da Pressão Arterial, e que são administrados por via oral, na maioria dos casos se dá no mesmo momento e várias vezes ao dia, a combinação entre os fármacos podem vir a resultar em uma interação farmacológica, podendo vir a reduzir ou até mesmo inibir o efeito esperado de um dos medicamentos ou de ambos. Quanto maior o número de medicamentos utilizados sendo adotados pela mesma via de administração, maior será a probabilidade de ocorrer uma interação entre os fármacos (LIMA, 2007). Mesmo não sendo o objetivo deste estudo analisar a ocorrência de interação entre os fármacos e nutrientes, menciona-se a possibilidade deste fenômeno ocorrer, pois na maioria dos pacientes os medicamentos são administrados juntamente com a alimentação, onde a média de anos de consumo em ambos os sexos foi considerável. Ressalta-se que nestes pacientes o fenômeno de interação fármaco-nutriente, resultando assim em uma possível redução do efeito do medicamento, e ainda déficits nutricionais especialmente de alguns micronutrientes nesta população, fato que pode ser agravado pelo baixo consumo de alimentos fonte dos mesmos, que podem ser visualizados na figura 3 com a freqüência alimentar representada. Segundo MOURA (2002), as interações entre os fármacos e nutrientes podem modificar a biodisponibilidade, a atuação ou até mesmo a toxicidade de ambos, e ainda quando se trata de doenças crônicas, o uso prolongado da medicação pode acarretar na perda de nutrientes, assim a suplementação, através de intervenção dietoterápica se faz necessário para restabelecer níveis normais do paciente. CONCLUSÃO A Hipertensão Arterial caracteriza-se como sendo uma doença crônica cujo tratamento farmacológico se torna essencial, e o tratamento não-farmacológico pode auxiliar contribuindo para um melhor prognóstico da enfermidade. Assim mudanças nos hábitos principalmente alimentares, podem vir a favorecer o tratamento e provavelmente reduzir a quantidade, variedade e talvez a exclusão da utilização de 12

13 alguns fármacos. Portanto cabem as instituições de Saúde Pública (Unidades Básicas de Saúde), a busca de medidas não-farmacológicas que possam vir a reduzir a ingestão da quantidade de medicamentos, diminuindo custos aos setores públicos, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida entre a população, nestes casos hipertensos, que são atendidos pelos sistemas de saúde. Cabem as mesmas a busca da formação multidisciplinar nas unidades de saúde, visando beneficiar a população atendida. O papel do profissional nutricionista torna-se essencial nas Equipes de Saúde da Família, nos municípios, depois de concluído este estudo, pois considera-se uma necessidade político-social relevante. Uma vez que este profissional possa auxiliar no tratamento destes pacientes, orientando, sensibilizando e ainda promovendo as mudanças necessárias dos hábitos, principalmente alimentares, através de intervenções dietoterápicas adequadas, bem como de educação nutricional com os mesmos, resultando assim em uma melhor qualidade de vida. A inserção do nutricionista na equipe multidisciplinar do ESF pode favorecer ainda mais o paciente, pois torna-se mais efetiva as ações que irão buscar a melhor qualidade de vida dos mesmos, de toda a família, e por conseqüência de toda a comunidade atendida pela unidade básica de saúde, mantendo o caráter preventivo adotado pelo SUS. REFERÊNCIAS CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clinica no adulto. 2 ed. Barueri: Manole, IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Sociedade Brasileira de Hipertensão, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Nefrologia, FRANCO, T. Estudo retrospectivo sobre a terapêutica anti-hipertensiva de uma unidade do Programa Saúde da Família. Ribeirão Preto, 2006, 70p. (Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto/USP). FREITAS, L.C.T. Orientação de Enfermagem ao Paciente Hipertenso. Maringá, (Monografia de Trabalho de Conclusão de Curso apresentada à Coordenação do Bacharelado em Enfermagem CESUMAR). 13

14 LIMA, R.E.F. Interações medicamentosas potenciais em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital Universitário do Ceará. Ribeirão Preto, 2007, 119p. (Dissertação de Mestrado apresentada à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP). MARTINS, C., MOREIRA, S.M., PIEROSAN, S.R. Interações Droga-Nutriente. 2 ed. Nutroclínica: Curitiba, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde. 1 ed. Brasília, (Cadernos de Atenção Básica, nº15). MINISTÉRIO DA SAÚDE. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. 1 ed. Brasília, (Cadernos de Atenção Básica, nº19). MOURA, M.R.L., REYES, F.G. Interação fármaco-nutriente: uma revisão. Em pauta: Revista de Nutrição. Campinas, v.15, nº 2, p , maio/ago SARAIVA, K. R. O. et al. O processo de viver do familiar cuidador na adesão do usuário hipertenso ao tratamento. Em pauta: Texto & Contexto Enfermagem. Florianópolis, v.16, nº1, jan/mar, SCHWEIGERT, I.D., PLETSCH, M.U., DALLEPIANNE, L.B. Interação medicamento-nutriente na prática clínica. Em pauta: Revista Brasileira de Nutrição Clinica. v. 23, nº 1, p , SOUZA, J.J.G. Hipertensão arterial referida e uso de anti-hipertensivos em adultos na cidade de São Paulo, 2003: um estudo de base populacional. São Paulo, (Dissertação de Mestrado-Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo). DUNCAN, B.B. GIUGLIANI, E.R.J. SCHIMIDT, M.I. Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidência. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, ZAITUNE, M. P. A. BARROS, M. B. A. CÉSAR, C. L. G. CARANDINA, L. GOLDBAUM, M. Hipertensão arterial em idosos: prevalência, fatores associados e práticas de controle no Município de Campinas, São Paulo, Brasil. Em Pauta: Caderno de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 22 nº2, p , fev PHILIPPI, S. T. et al. Pirâmide alimentar adaptada: guia para escolha dos alimentos. Em Pauta: Revista de Nutrição. v. 12, nº 1, p , LOPES, H.F., BARRETO-FILHO, J.A.S., RICCIO, G.M.G. Tratamento Não- Medicamentoso Da Hipertensão Arterial. Em Pauta: Revista Sociedade Cardiologia do Estado de São Paulo. v. 13, nº 1, Jan/Fev,

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