IMUNIZAÇÃO. Conteúdo Imunização Disciplina de Atenção Básica 2018

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1 IMUNIZAÇÃO Profa. Dra. Anna Luiza de Fátima Pinho Lins Gryschek Profa. Núbia Virginia D`Avila Limeira de Araujo Conteúdo Imunização Disciplina de Atenção Básica 2018

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3 INTRODUÇÃO HISTÓRICA

4 INTRODUÇÃO HISTÓRICA Guerra do Peloponeso ( a.c.) - já se sabia que no caso da peste, não havia a possibilidade de uma segunda infecção; No século XV, povos da China e da Índia utilizam pó de raspados de pústulas varicosas para prevenir a doença; No século XVIII, Edward Jenner observou que os ordenhadores de vacas com varíola bovina adquiriam uma infecção local nas mãos, denominada vaccínia, que os protegia da varíola humana;

5 Em 14 de maio de 1796, Jenner inoculou James Phipps, um menino de oito anos, com o pus retirado de uma pústula de Sarah Nemes, uma ordenhadora que sofria de cowpox. O garoto contraiu uma infecção extremamente benigna e, dez dias depois, estava recuperado. Meses depois, Jenner inoculava Phipps com pus varioloso. O menino não adoeceu. Era a descoberta da vacina.

6 INTRODUÇÃO HISTÓRICA Em 1886, Solomon e Theobald Smith verificaram que microorganismos mortos também conferiam imunidade; Ramon, um veterinário, observou que toxinas atenuadas também podiam ser usadas para prevenir algumas doenças.

7 ERRADICAÇÃO DA VARÍOLA

8 Passado presente... Enfermaria de polio Último caso nas Américas, Equador

9 Passado presente... SARS 1918 SARS 2003

10 Passado presente... Ped-o-Jet

11 ESTRUTURA DO PNI PNI-Instituído em 1973 pelo Ministério da Saúde Controle da: tuberculose, difteria, coqueluche, tétano, poliomielite e sarampo. Objetivo: diminuir a morbi-mortalidade causada pelas doenças preveníveis por vacinação, por meio do estabelecimento de normas específicas, baseadas no comportamento epidemiológico das doenças, em novos conhecimentos técnico-científicos e nas informações a respeito das experiências práticas acumuladas pelos serviços de saúde.

12 ESTRUTURA DO PNI Estado de São Paulo - Condições epidemiológicas e operacionais permitem a inclusão de outras vacinas no esquema oficial de vacinação, ou ampliação de faixas etárias. Na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo: as atividades de imunização são gerenciadas pelo Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE Execução: Prefeituras Municipais

13 1ª Norma do Programa de Vacinação do Estado de São Paulo 1968

14 1ª Caderneta de Vacina do Estado de São Paulo 1968

15 1ª Ficha de Registro da Vacinação do Estado de São Paulo 1968

16 ESTRUTURA DO PNI Origem dos Produtos: Laboratórios Nacionais e Internacionais. Cepas iniciais padronizadas OMS. Controle de Qualidade: Realizado pelo laboratório produtor de acordo com critérios da OMS. Lote vacinal: passa pelo controle do laboratório produtor e do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) do Ministério da Saúde visando a garantia da segurança, potência e estabilidade.

17 Momento do ingresso representa uma oportunidade estratégica para essa atualização do calendário vacinal. ESTRATÉGIAS ADOTADAS Rotina: diariamente nos serviços de saúde Campanha e/ou intensificação de vacinação: São estratégias que visam o controle de doenças de maneira intensiva ou a extensão da cobertura vacinal para complementação do serviço de rotina. Surtos ou epidemias: vacinação em massa da população alvo ~ extensão da faixa etária. Vacinação de escolares:

18 CONTRAINDICAÇÕES GERAIS Reações de caráter anafilático à qualquer um de seus componentes ou à dose anterior.

19 As vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados, em princípio, não devem ser administradas a pessoas que:. Gestantes (exceto em situações de alto risco de exposição a algumas doenças virais preveníveis por vacinas Ex:Febre amarela) Portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida, como:. Portadores de neoplasias malignas;. Transplantados de medula ou outros órgãos;. Em tratamento com corticosteroides em dose imunossupressora;. Em terapêutica imunossupressora (quimioterapia, radioterapia, etc);. Infectados pelo HIV

20 Dose alta (equivalente a prednisona na dose de 2 mg/kg/dia ou mais, para crianças, ou de 20 mg/dia ou mais, para adultos, por mais de duas semanas Reação anafilática: uma reação alérgica aguda e generalizada que pode ser fatal para o paciente acometido. Início imediato ou 15 e 30 minutos após a exposição à substância que causa a alergia no paciente. Pode sentir dificuldade para respirar, mal-estar generalizado e perda da consciência, edema, urticária...

21 Durante a evolução de doenças agudas febris graves (para que seus sinais e sintomas não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos associados a vacinas). ADIAMENTO DA VACINAÇÃO Situações em que se recomenda o adiamento da vacinação: Até três meses após tratamento com corticosteroides em dose imunossupressora (alta). Inclusive para vacinas com organismos mortos ou inativados (Pela possível inadequação da resposta). Administração de imunoglobulinas ou sangue e derivados (anticorpos presentes neutralizam o vírus vacinal). Não vacinar 4 semanas antes e 90 dias após o uso dos produtos citados.

22 Não esqueçam da minha vacina!!!!

23 FALSAS CONTRAINDICAÇÕES Oportunidades perdidas de vacinação - manutenção de susceptíveis: Doenças comuns, IRA com tosse e/ou coriza; diarréia leve ou moderada; Doenças da pele (lesões impetiginosas esparsas; escabiose); História e/ou diagnóstico clínico pregressos de sarampo, coqueluche, difteria, tétano, poliomielite, tuberculose, rubéola, caxumba, no que diz respeito à aplicação das respectivas vacinas; Desnutrição; Uso de qualquer tipo de antimicrobiano, profilático ou terapêutico e antiviral; História de alergia não específica, individual ou familiar;

24 FALSAS CONTRAINDICAÇÕES Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva (inativada); Doença neurológica estável (ex: convulsão controlada) ou pregressa, com seqüela presente; Antecedente familiar de convulsão e morte súbita; Tratamento sistêmico com corticosteroides em doses baixas; Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de manutenção fisiológica; Alergias (exceto as graves relacionadas com algum componentes de determinada vacina); Internação hospitalar; Reação cutânea ao timerosal;

25 FALSAS CONTRAINDICAÇÕES. Convalescença de doenças agudas;. Mulheres no período de amamentação (exceção vacina febre amarela);. Prematuridade ou baixo peso ao nascimento. Nestes casos não se deve adiar o início da vacinação (exceção: vacinas BCG a partir de 2 Kg).

26 SITUAÇÕES ESPECIAIS Deve-se avaliar as particularidades para a indicação ou não Infecção pelo HIV e AIDS Avaliar as situações de heterogeneidade (desde portador assintomático até o imunodeprimido, com a doença instalada). Atenção especial às vacinas com microorganismos vivos. Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de idade, sem alterações imunológicas e sem registro de sinais e sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência, podem receber todas as vacinas. Crianças infectadas, reconhecidas por meio de provas sorológicas positivas, ou doentes com AIDS têm contraindicação para a vacina BCG. Recomenda-se preferencialmente a utilização da vacina inativada da poliomielite.

27 Reação de hipersensibilidade com a vacina Tríplice Viral A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reação adversa à vacina (demonstrado por estudos o risco é insignificante); A alergia a ovo, mesmo quando grave não contraindica o uso da vacina; Raramente ocorre; Quando ocorre, é reação menor urticária no local da aplicação, e menos frequentemente aparecem em outras áreas do corpo; Geralmente nas primeiras 24 a 48 horas; Está associada à gelatina usada como estabilizante ou aos antibióticos. Não se recomenda o teste cutâneo; Recomenda-se, por precaução, a vacinação em ambiente hospitalar aos casos com anafilaxia grave ao ovo. * Alergia à neomicina ou outros antibióticos existentes em traços da vacina é geralmente de contato, acarretando pápula pruriginosa no local.

28 ASSOCIAÇÃO DE VACINAS A associação de vacinas pode ser: Vacinacão Combinada: quando dois ou mais agentes são ministrados através de uma mesma preparação (Pentavalente, vacina Poliomielite inativada 1,2,3); Vacinação Simultânea: quando várias vacinas são administradas em diferentes locais ou por diferentes vias. Assim, em um mesmo atendimento podem ser aplicadas simultaneamente as vacinas pentavalente poliomielite (oral), BCG (intradérmica), febre amarela e sarampo, a rubéola e a caxumba (subcutâneas).

29 TIPOS DE IMUNIDADE Imunidade ativa Natural: resultante do contágio e desenvolvimento da doença (infecções clínicas e subclínicas); Artificial: resultante da aplicação de vacinas Imunidade passiva Natural: adquirida pelo recém-nascido através da mãe (congênita, colostro, leite materno) Artificial: administração de anticorpos (imunoglobulinas, soros e anticorpos monoclonais)

30 BASES IMUNOLÓGICAS Objetivo da vacinação induzir memória imunológica de longa duração. Permite que o sistema imunológico esteja preparado previamente para combater o patógeno invasor.

31 BASES IMUNOLÓGICAS Imunidade inespecífica: mecanismos que se opõem espontaneamente à colonização, penetração, multiplicação e persistência de agentes infecciosos no organismo.outras influências interferem na qualidade e intensidade (fatores genéticos e nutricionais, idade,ação de medicamentos,doenças associadas...) Defesa mecânica e química (por ex. pele, mucosas, secreções, fagocitose, inflamação e fatores humorais); Imunidade específica: resposta a estímulos antigênicos (síntese de anticorpos específicos, desenvolvimento de linfócitos reativos, e memória imunológica).também atuam destruindo células anormais (envelhecidas ou neoplásicas)

32 Imunidade inespecífica

33 BASES IMUNOLÓGICAS Células do sistema imune são oriundas da medula óssea (mielóide e linfóide que dão origem a outras células eritrócitos, plaquetas, neutrófilos, monócitos, linfócitos, macrófagos...) Outros órgãos envolvidos timo, baço, linfonodos Depois de circular pelos vasos linfáticos, a linfa (linfócitos) é drenada no sangue pelos ductos torácicos; a recirculação de linfócitos do sangue para a linfa dá-se por meio das vênulas pós-capilares existentes no linfonodo.

34 BASES IMUNOLÓGICAS Imunidade celular: o estímulo ao Ag origina várias subpopulações de LT Memória imunológica: o contato com o Ag promove a individualização em Linfócitos memória T e B conservam a lembrança do 1º contato com o antígeno resposta primária- período de latência de cerca de oito dias resposta secundária- dose menor de antígeno, período de latência menor ( 2 a 4 dias) e induz a níveis mais elevados e persistentes de anticorpos.

35 BASES IMUNOLÓGICAS

36 BASES IMUNOLÓGICAS Imunidade humoral: Ag estimula o linfócito B que se transforma em plasmócito que produz Ig - produção de proteínas IgG (atravessa placenta confere imunidade ao feto) IgA (encontrada no colostro e leite materno) IgM (caracteriza a resposta imunológica do feto) IgE (responsável pelas manifestações alérgicas) IgD (relacionada com o reconhecimento do antígeno)

37 IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL

38 Vacina: é uma substância elaborada a partir de um antígeno (vírus ou bactéria) ou pelo produto de um antígeno (toxina) - inativado ou atenuado, cuja a finalidade é induzir no receptor um estado imunitário específico protetor e relativamente duradouro. IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL

39 IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL Classificação dos tipos de vacinas Quanto a procedência: autovacinas ou autógenas- preparadas com microorganismos isolados do próprio paciente a ser vacinado; de estoque produzidas industrialmente Quanto ao número de antígenos: simples- um único tipo de microorganismo; mistas- mais de um tipo; polivalente- diferentes frações ou sorotipos de uma mesma espécie.

40 IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL Composição das vacinas Fluido de suspensão: diluente (água destilada) Preservativos, estabilizadores e antibióticos: para evitar o crescimento de contaminantes, como bactérias e fungos (por. Ex: na tríplice viral é adicionada neomicina); Adjuvantes imunológicos: substâncias minerais orgânicas, que aumentam a formação e a persistência da resposta imunitária. Essas substâncias são as vezes irritantes, formando uma barreira inflamatória.

41 IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL Quanto a constituição: as vacinas podem ser preparadas com: Suspensão de microorganismo bacterianos mortos (coqueluche) e vivos (BCG); Microorganismos virais inativados (Salk) e ativos (Sabin) Produtos de bactérias (toxóide tetânico) Subunidades de microorganismos (Haemophilus influenzae b) e engenharia genética (vírus da hepatite B)

42 IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL Quanto a via de aplicação: Parenteral (intramuscular, subcutânea, intradérmica e por escarificação cutânea); oral, nasal e ocular (medicina veterinária) Quanto a apresentação: Em estado líquido ou dissecada por liofilização (em geral vacinas com microorganismos vivos atenuados)

43 IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL Requisitos para uma resposta imunológica adequada Inocuidade: as vacinas não são isentas de riscos podendo ocorrer reações indesejáveis (desde uma febrícula até uma convulsão) Pureza e esterilidade: as vacinas não devem conter substâncias estranhas; Potência: indução do estado imune, com introdução de pequeno volume de imunógeno e menor número de doses possível.

44 Intervalos recomendados entre as doses de vacinas inativadas e as vacinas atenuadas Nenhum intervalo

45 Cautela com o uso profilático ROTINEIRO de antipiréticos e anti-inflamatórios pré-vacinação Estudos mostraram que, apesar de diminuir as reações febris, a interferência com a formação de anticorpos é preocupante. Deve-se sempre analisar o risco benefício. Somente para as crianças com história pessoal e familiar de convulsão, e naquelas que tenham apresentado febre > 39,5º ou choro incontrolável após dose anterior de vacina Pentavalente ou DTP ou DTPa, recomenda-se, a administração de antitérmico/analgésico no momento da vacinação e com intervalos regulares nas horas subsequentes.

46 IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL

47 Resolução SS 49 de 6 de junho de 2016, DOE Dispõe sobre o Calendário de vacinação para o Programa Estadual de Imunização do Estado de São Paulo, e dá outras providências. Norma Técnica do Programa de Imunização 2016 NOTA INFORMATIVA Nº 135-SEI/2017- CGPNI/DEVIT/SVS/MS-Informa as mudanças no Calendário Nacional de Vacinação para o ano de 2018

48 Calendário de vacinação para o estado de São Paulo 2018 Idade A partir do nascimento BCG 1, Hepatite B 2 Vacina 2 meses VIP 3, Pentavalente (DTP+Hib+HB), Rotavírus 4, Pneumocócica 10 valente 3 meses Meningocócica C 4 meses VIP 3, Pentavalente (DTP+Hib+HB), Rotavírus 5, Pneumocócica 10 valente 5 meses Meningocócica C 6 meses VIP 3, Pentavalente (DTP+Hib+HB) 9 meses Febre Amarela 6 12 meses Sarampo-Caxumba-Rubéola (SCR), Meningocócica C 7, Pneumocócica 10 valente 8 15 meses VOPb 9, DTP 10, Hepatite A 11, Tetraviral (SCR+Varicela) 12 4 anos VOPb 9, DTP 10, Varicela Anualmente Influenza 13 Norma Técnica do Programa de Imunização São Paulo 2016

49 BCG vacina (contra tuberculose) VIP vacina poliomielite 1,2 e 3 (inativada) VOPb vacina poliomielite 1 e 3 (atenuada) DTP vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (tríplice bacteriana) Calendário de vacinação para o estado de São Paulo 2018 Notas 1 - Caso a vacina BCG não tenha sido administrada na maternidade, aplicar na primeira visita ao serviço de saúde. 2 - A vacina hepatite B deve ser administrada preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida, ainda na maternidade. Caso não tenha sido administrada na maternidade, aplicar na primeira visita ao serviço de saúde. Se a primeira visita ocorrer após a 6 a semana de vida, administrar a vacina pentavalente (DTP-Hib-HB). 3 Vacina inativada poliomielite 1, 2, 3 (VIP). 4 - A 1 a dose da vacina rotavírus deve ser aplicada aos 2 meses de idade. A idade mínima para administração desta dose é de 1 mês e 15 dias e a idade máxima é de 3 meses e 15 dias. 5 - A 2 a dose da vacina rotavírus deve ser aplicada aos 4 meses de idade. A idade mínima para administração desta dose é de 3 meses e 15 dias e a idade máxima é de 7 meses e 29 dias. 6 - Para aqueles que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. 7 A vacina Meningocócica C pode ser administrada até 4 anos (não vacinadas ou com esquema incompleto para a vacina Meningocócica C). 8 A vacina Pneumocócica 10 valente pode ser administrada até 4 anos. 9 Vacina oral poliomielite (bivalente) A vacina DTP(difteria,tétano e pertussis) só pode ser administrada em crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias. A partir dos 7 anos de idade, utilizar a vacina dt (dupla tipo adulto). 11 A vacina hepatite A pode ser administrada até 4 anos A vacina tetraviral deverá ser administrada para crianças que já receberam uma dose de sarampo-caxumba-rubéola e poderá ser administrada até 6 anos Disponível na rede pública durante os períodos de campanha.

50 Esquema de vacinação para crianças (com sete anos ou mais) e adolescentes INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA PRIMEIRA VISITA BCG 2 HEPATITE B dt 3 VIP HPV 4 SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA - SCR 2 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA HEPATITE B 5 dt 3 VIP SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA SCR MENINGOCÓCICA C MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA HPV 7 HEPATITE B 8 dt 3 VIP FEBRE AMARELA 9 DOSE ÚNICA PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE DOSE ÚNICA SEGUNDA DOSE TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE DOSE ÚNICA A CADA 10 ANOS POR TODA A VIDA dt 10 REFORÇO Norma Técnica do Programa de Imunização São Paulo

51 Calendário Crianças com sete anos ou mais e adolescentes Notas 1- Adolescência - período entre 10 e 19 anos de idade. Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completar o esquema iniciado. 2 - A vacina BCG é indicada para pessoas até 15 anos de idade. 3 - Caso o adolescente tenha recebido 3 ou mais doses das vacinas DTP, DT e dt, aplicar uma dose de reforço, se decorridos 10 anos da última dose. 4 - Vacina HPV está disponível para meninas de 9 anos até 14 anos de idade e para meninos de 11 a 14 anos de idade. 5 - O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina hepatite B é de 4 semanas. 6 A vacina Meningocócica C está disponível para 11 e 14 anos (meninos e meninas) 7 - O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina papilomavirus humano é de 6 meses. 8 - O intervalo para a terceira dose da vacina hepatite B pode ser de dois meses após a segunda, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo, de quatro meses. 9 - Para aqueles que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. 9 - Na profilaxia do tétano após alguns tipo de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para 5 anos. Nota: A vacina HPV está disponível para adolescentes e jovens de 9 a 26 anos de idade vivendo com HIV/Aids, submetidos a transplantes de órgãos sólidos, transplantados de medula óssea ou pacientes oncológicos (esquema de 3 doses 0,2,6 meses). BCG vacina BCG (contra tuberculose) VIP vacina poliomielite 1,2 e 3 (inativada) dt vacina adsorvida difteria e tétano (dupla tipo adulto) HPV vacina papilomavirus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante)

52 VACINA CONTRA TUBERCULOSE

53 VACINA CONTRA TUBERCULOSE Vacina- BCG; Protege contra formas graves da tuberculose: meningite tuberculosa e tuberculose miliar. Antígeno bacilo atenuado (Calmett- Guérin); Adjuvante - Glutamato de Sódio (estabilizador); Diluente - Solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9% Via e loca l- intradérmica (inserção do deltoide no MS direito); Esquema básico- ao nascer; Conservação 2 a 8 C, usar por 6 horas, proteger da luz solar direta;

54 VACINAÇÃO CONTRA TUBERCULOSE Contraindicações- afecções dermatológicas extensas, em atividade; recém-nascido com peso inferior a g; Cuidados especiais- seringa especial, rigor na técnica ID, evolução cicatricial, não colocar nada, não cobrir, não coçar; Reações: nódulo no local, que evolui para úlcera e crosta, com duração média de 6 a 12 semanas; Complicações- linfoadenites supuradas, erupções cutânea quelóides; Revacinação após 6 meses.

55 De 3 a 4 semanas surge um nódulo (caroço) no local De 4 a 5 semanas surge uma pústula (ferida com pus). A pústula evolui para úlcera (ferida aberta) de 4 a 10 mm de diâmetro

56 VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA, COQUELUCHE, TÉTANO, HAEMOPHILUS INFLUENZAE b e HEPATITE B - PENTAVALENTE

57 PENTAVALENTE VACINAÇÃO COMBINADA DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HEPATITE B e Haemophlilus influenzae b Vacina Pentavalente (DTP+HB+Hib); Antígeno toxóide diftérico e tetânico e Bordetella pertussis inativada + polissacarídeo capsular do Haemophilus Influenzae polirribosil-ribitol-fosfato (PRP) + antígeno de superfície do vírus da hepatite B (AgHBs) purificado; Excipiente - hidróxido de alumínio (adjuvante), timerosal e solução fisiológica tamponada. Via e Local- intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa; Dose- 0,5ml; Esquema básico - a partir dos 2 meses (mínimo 6 semanas), 3 doses a cada 60 dias (mínimo 4 sem)

58 Obs: contraindicada a administração da vacina pentavalente ou qualquer outra com os componentes (DTP, DT, dt, DTPa, Hib e HB) PENTAVALENTE VACINAÇÃO COMBINADA DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HEPATITE B e Haemophlilus influenzae b Conservação de 2 a 8 C, não pode congelar; Uso até 4 semanas após abertura do frasco Contraindicação - quadro neurológico em atividade ou após aplicação, ter tido reações como: Convulsões até 72 h; Síndrome hipotônico-hiporresponsiva, até 48h; Obs: nestes casos de convulsão e SHH utilizar nas próximas doses a DTP acelular e com demais componentes isolados (HB+Hib) Encefalopatia aguda nos primeiros 7 dias após vacinação; Reação anafilática nas primeiras 2 horas.

59 PENTAVALENTE VACINAÇÃO COMBINADA DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HEPATITE B e Haemophlilus influenzae b Cuidados especiais- IM profunda, homogeneizar; Reações - eritema, enduração com ou sem dor, nódulo, febre, sonolência, irritabilidade, mal estar, vômito; Complicações - reações locais importantes (hipersensibilidade de tipo Arthus- abcesso assético), celulite necrotizante; encefalopatia aguda, alergia sistêmica, púrpura trombocitopênica, anemia hemolítica; convulsões; neuropatia aguda.

60 VACINA POLIOMIELITE ESQUEMA SEQUENCIAL VIP-VOP VOP - ORAL VIP - INJETÁVEL

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64 Eliana Zagui Paciente do IOT

65 Refugiados no Brasil 2018

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67 Situação Epidemiológica da Poliomielite O programa global de erradicação da poliomielite iniciou-se em 1988, vários progressos têm sido alcançados como a inexistência de casos pelo poliovírus selvagem (PVS). Entretanto, a doença permanece endêmica em três países (Afeganistão, Nigéria e Paquistão). Além disso, outros países são considerados de risco para a poliomielite: Camarões, República Centro-Africana, Chade, Guiné Equatorial, Etiópia, Guiné, Iraque, Quênia, República Democrática Popular do Laos, Libéria, Madagascar, Myanmar, Níger, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul e Ucrânia. Destaca-se que até que a transmissão do poliovírus seja interrompida nesses países, todos os outros correm o risco de importação de pólio, especialmente aqueles cuja cobertura vacinal da vacina poliomielite está baixa e que mantém viagens internacionais ou relações comerciais com estes países. Até 19 de junho de 2017, foram registrados 5 casos de poliomielite no Afeganistão e 3 no Paquistão, ambos causados pelo poliovírus selvagem tipo 1 (PVS1). Além disso, existem dois países com focos, nos quais foram detectados poliovírus circulante derivado da vacina tipo 2 (cpvdv2), República Democrática do Congo e Síria.

68 VACINA POLIOMIELITE ORAL VOP ou Sabin Antígeno poliovírus 1 e 3, atenuados; Adjuvante estabilizador: cloreto de magnésio; Demais excipientes - Estreptomicina, Eritromicina, Polissorbato 80, L-Arginina e Água destilada. Via e local de aplicação oral; Dose - 2 gotas; Esquema básico- 2 reforços 15 meses e 4 anos Conservação 2 a 8 C, após o descongelamento, recomenda-se não recongelar o produto e deve-se utilizar o produto por até 3 meses (ver especificidade do laboratório produtor);

69 VACINA POLIOMIELITE ORAL VOP ou Sabin Uso frasco após abertura 5 dias, se não contaminado Adiamento- diarréias graves e/ou vômitos intensos; Cuidados especiais posição da criança, revacinar se houver vômitos ou regurgitação imediata, não contaminar conta-gotas; Reações- raramente está relacionada a eventos adversos; Complicações - poliomielite em vacinados ou contatos (raros) e poliovírus derivado da vacina. Taxa de paralisia maior na primeira dose

70 VACINA POLIOMIELITE INATIVADA VIP ou Salk Antígeno poliovírus 1, 2 e 3, inativados (mortos); Demais excipientes 2-fenoxietanol, polissorbato 80, formaldeído, meio HANKS 199, ácido clorídrico ou hidróxido de sódio para ajuste de ph. Via e local de aplicação IM no vasto lateral; Dose- 0,5 ml; Esquema básico aos 2, 4 e 6 meses Conservação 2 a 8 C, não pode ser congelada Uso frasco após abertura 7 dias Reações- eritema discreto, enduração, dor de intensidade leve * O esquema sequencial está disponibilizado para menores de 5 anos.

71 Magnitude da Poliomielite Poliomielite, > casos > 125 países Casos de poliovírus selvagens Paquistão e Afeganistão casos 3 países casos 3 países casos 2 países (até 13/10) Brasil ( ) Poliovirus selvagem tipo 1 Países endêmicos Nigéria saiu da lista de países endêmicos em 25/09/ casos

72 Proposta para 2016 Mudança mundial da vacina Trivalente (P1, P2 e P3) para Bivalente (P1 e P3) Recolhimento das vacinas trivalentes em conformidade com as recomendações do Plano Global de Erradicação da Poliomielite redução global do uso de vacinas orais (VOP) e fortalecimento dos Programas de Imunização.

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74 Fundamentos para passar do uso da VOP trivalente para a VOP bivalente Atualmente, os riscos associados ao componente do tipo 2 da VOPt superam os benefícios Desde 1999 o poliovírus selvagem do tipo 2 de ocorrência natural não é detectado O componente do tipo 2 da VOPt: Causa mais de 90% dos vírus da polio derivados da vacina (VDPV) Causa, aproximadamente, 40% da poliomielite paralítica associada a vacina (VAPP) Interfere com a resposta imunitária aos poliovírus dos tipos 1 e 3 da VOPt 74

75 Poliomielite Derivada da Vacina- PDV VOP em locais com baixa cobertura tem sido associada ao surgimento de polio derivada da vacina. Esses vírus mutantes podem causar surtos e podem causar paralisia. 90% dos PDV tem sido associados ao tipo 2.

76 vopb

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78 ROTAVÍRUS Vacina- Rotavírus humano vivo e atenuado; Antígeno Rotavírus humano G1P1[8] atenuado; Excipientes: sacarose, adipato dissódico, meio Eagle modificado Dullbeco e água estéril; Via e local de aplicação exclusivamente oral; Dose - de acordo com o laboratório produtor (1ml a 1,5 ml); Conservação entre 2 e 8ºC - Não deve ser congelada

79 ROTAVÍRUS - Esquema Básico Aos 2 e 4 meses de idade PRIMEIRA DOSE Idade mínima 1m e 15d (6 semanas) Idade máxima 3m e 15d (14 semanas) SEGUNDA DOSE Idade mínima 3m e 15d (14 semanas) Idade máxima 7m e 29d (28 semanas) INTERVALO MÍNIMO ENTRE AS DOSES 4 SEMANAS

80 Rotavírus - Transmissão e Manifestações Clínicas Transmissão oral-fecal, água e alimentos, contato pessoa a pessoa, objetos contaminados, secreções respiratórias Eventos adversos mais frequentes Irritabilidade Vômito moderada Diarréia moderada Complicações: invaginação intestinal que ocorram até 30 dias após a vacinação

81 CONTRAINDICAÇÕES Reação alérgica grave aos componentes da vacina ou em dose anterior. Mal-formação congênita do trato digestivo que predisponha a intussuscepção. História prévia de intussuscepção (invaginação). Não está contra-indicada a vacinação de lactentes que convivem com pessoas imunodeprimidas e gestantes

82 PRECAUÇÕES Doses aplicadas fora da faixa recomendada Acompanhamento ambulatorial periódico 42 dias Notificação Procedimento Inadequado

83 VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA SCR ou Tríplice viral

84 VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA - SCR Vacina- Tríplice viral (SCR= sarampo, caxumba e rubéola); Antígeno- vírus atenuado da caxumba, da rubéola e do sarampo; Excipiente- albumina humana, lactose, sorbitol, manitol, sulfato de neomicina e aminoácidos.; Via e local de aplicação - SC; Dose - 0,5 ml; Esquema básico- Aos 12 meses de idade, reforço na vacina TETRAVIRAL aos 15 meses (SCR+Varicela).

85 VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA - SCR Conservação de 2 a 8 C, após diluída utilizar por 8 horas (Lab Serum Institute - 6h), proteger da luz; Precaução reação alérgica grave ao ovo, recomenda-se administração em ambiente hospitalar Reação: enduração. Febre, conjuntivites, manifestação catarral, exantema, linfoadenopatia entre 5º e 12º dias. Complicações- meningite (geralmente componente caxumba), encefalite, púrpura trombocitopênica (resolvendo-se em 3 meses)

86 Vacina Tetraviral Sarampo, caxumba, rubéola e varicela Aos 15 meses, se já tiver tomado dose anterior de SCR - Sarampo, caxumba e rubéola. * Na falta da vacina tetraviral, utilizar a SCR + varicela

87 Varicela

88 VACINA HEPATITE B

89 VACINA HEPATITE B Vacina- vacina recombinante, produzida em células de leveduras através de engenharia genética; Antígeno - antígeno recombinante de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) purificado por vários métodos físicoquímicos; Adjuvante- Hidróxido de Alumínio; Conservante timerosal; Via e local de aplicação - IM, no vasto lateral da coxa direita em crianças < 2 anos, > 2 anos no deltoide; Dose- Instituto Butantã - até 19 anos 0,5ml; > 20 anos 1,0 ml, renais crônicos e outros casos fazer dose dupla; e Instituto Sanofi-Pasteur: 0,5ml até 15 anos e 1ml a partir de 16 anos. Frasco aberto: Inst Butantã 15 dias e Inst Pasteur 10 dias

90 VACINA HEPATITE B Esquema básico - ao nascer, o intervalo mínimo entre a 1 e 2 doses é de 4 semanas, o intervalo entre a 2 e 3 doses é de dois meses, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo de 4 meses, e a criança já tendo completado 6 meses de idade- (0,1,6); Conservação - 2 a 8 C, NÃO CONGELAR; Contra indicação - ocorrência de reação anafilática após aplicação de dose anterior; Reações - dor local.

91 Vacina Hepatite B Grupos vulneráveis TODAS AS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS Gestantes em qualquer faixa etária; População indígena; Trabalhadores de saúde; Policiais civis e militares; Podólogos, manicures e pedicuros; Tatuadores; Auxiliares de necropsia dos Instituto Medicina Legal; Profissionais de funerárias responsáveis pelo preparo dos corpos; Coletores de lixo hospitalar e domiciliar; Agentes de segurança atuantes em presídios e delegacias penitenciárias; Pessoas com exposição a sangue de portadores de hepatite B; Comunicantes sexuais de pessoas portadoras do vírus hepatite B; Comunicantes domiciliares de portador crônico do vírus da Hepatite B; População reclusa em presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de reeducação de menores; Vítimas de abuso sexual; Potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos; Pacientes em uso, ou aguardando hemodiálise;

92 Vacina Hepatite B População de assentamentos e acampamentos; Usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas; Portadores de doenças sexualmente transmissíveis; Caminhoneiros; Prostitutos e prostitutas; Coletores de lixo hospitalar e domiciliar; Homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTT); Doadores regulares de sangue; Pessoas infectadas pelo HIV ou imunocomprometidos; Portadores crônicos do vírus de Hepatite C; Transplantados;

93 Motivos para a ampliação faixa etária LIVRE DEMANDA a partir de 2017 Maior expectativa de vida Consequente aumento da frequência da atividade sexual, com resistência ao uso de estratégias de proteção Características clínicas mais graves

94 VACINA FEBRE AMARELA

95 Casos e óbitos por febre amarela no estado de São Paulo

96 Casos de febre amarela por município ESP

97 Distribuição Primatas não humanos ESP

98 VACINA FEBRE AMARELA Antígeno - vírus vivo atenuado derivado da linhagem 17DD; Excipientes: sacarose, glucamato de sódio, sorbitol, eritromicina e canamicina. Via e local de aplicação- subcutânea, porção posterior ao deltoide; Dose 0,5 ml Esquema: dose inicial aos 9 meses Recomendação: para residentes em regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica, e para pessoas que se dirijam a essas regiões (consultar locais em

99 VACINA FEBRE AMARELA Nota - Seu uso deve ser considerado a partir de seis meses de idade em situações de epidemia e epizootias. Nota - O início da proteção ocorre entre o oitavo e o décimo dia após a administração da vacina, portanto a vacinação para viajantes deve ser realizada pelo menos com 10 dias de antecedência. Conservação - 2 e 8 C, após diluída deve ser usada no prazo máximo de 6 horas; Reações - dor no local e febre; Complicações- encefalite pós vacinal.

100 Vacina Febre Amarela Contraindicação 1 - Pessoa com história de uma ou mais das seguintes manifestações anafiláticas após dose anterior da vacina ou após ingestão de ovo: urticária, sibilos, laringo espasmo, edema de lábios, hipotensão, choque, ocorrendo nas primeiras duas horas. 2 Imunodeprimidos ver contraindicações gerais. 3 - Gestação e lactação.

101 Vacina Febre Amarela - Considerações Nota - Não constituem contraindicações à vacina, alergia ou intolerância à ingestão de ovo que não sejam de natureza anafilática. Nota - A vacina FA deve ser evitada durante a gravidez, a não ser que os riscos de aquisição da doença sejam muito superiores ao eventual dano produzido pela imunização. Nota - A vacinação é contraindicada em mães que estejam amamentando crianças com até seis meses de idade, pelo risco de transmissão do vírus vacinal. Caso a vacinação seja imprescindível, a amamentação deverá ser suspensa no mínimo por 15 dias (preferencialmente 30 dias). A mãe deverá ser orientada, antes da vacinação, sobre os procedimentos para extração e armazenamento do leite materno para propiciar o aleitamento neste período.

102 Vacina Febre Amarela - Considerações Pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas (Primovacinação) ou sem comprovante de vacinação Considerando-se os riscos de eventos adversos nessa faixa etária, é importante avaliar o benefício/risco da vacinação É fundamental perguntar: Se faz ou fez há menos de 3 meses, quimioterapia e/ou radioterapia ou se utiliza corticóide em doses elevadas.

103 Vacina Febre Amarela - Simultaneidade Simultaneidade com outras vacinas A vacina FA não deve ser aplicada simultaneamente com as vacinas tríplice viral ou tetraviral na primovacinação em crianças menores de dois anos de idade, devendo as administrações ser espaçadas pelo menos por 30 dias, pela possibilidade de interferência na resposta imune a estes agentes. No entanto, em situações especiais como, por exemplo, viagens, epidemias, vacinação de bloqueio, minimização de oportunidades perdidas, a vacinação simultânea pode ser realizada.

104 Recomendação da OMS Dose única da vacina febre amarela será considerada suficiente para proteção por toda a vida - 5 de julho de 2014) Essa alteração entrará em vigor a partir de junho de 2016 (viajantes internacionais consultar

105 VACINA DE FEBRE AMARELA COBERTURA ACUMULADA DA POPULAÇÃO TOTAL. ESTADO DE SÃO PAULO PERÍODO DE 2006 A 2015* ÁREA COM RECOMENDAÇÃO DE VACINAÇÃO COBERTURA = 69,0 % HOMOGENEIDADE = 21,8 % Fonte: Sistema de Informação do programa Nacional de Imunizações População: 2015 (SINASC 2013 para menores de 1 ano e 1 ano e IBGE-censo 2010 estimativa 2012 para outras faixas etárias).. * dados provisórios até 01/02/2016. ** GVE com recomendação a partir de 2015.

106 Influenza (Gripe) Influenza humana 3 a 5 milhões de doença grave. Cerca de 250 a 500 mil óbitos em população de risco. Monitoramento desde No Brasil desde 2000 Atualmente 121 laboratórios em 92 países Alterações genéticas do vírus influenza permitem ajustes anuais quanto à formulação da vacina de forma a incluir cepas circulantes.

107 Composição da vacina da influenza 2018 Composição para 2018 diferentes cepas do vírus inativado, fracionado e purificado, obtidos a partir de culturas de ovos embrionados de galinha. A composição do hemisféio Sul é definida no mês de setembro pela OMS: A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09; A/Singapore/INFIMH /2016 (H3N2); B/Phuket/3073/2013.

108 Influenza (Gripe) Esquema 6 meses a 8 anos 2 doses c/ intervalo 4 semanas somente no 1º ano. Nos demais anos utilizar dose única. Dose em < 3 anos usar 0,25 ml (no primeiro ano e nas doses susequentes) Dose em > 3 anos usar 0,5 ml A partir 9 anos dose única Na Campanha uma dose anualmente Via intramuscular Frasco aberto usar por 7 dias do Laboratório Butantan (com Sanofi Pasteur França) - até o final do conteúdo do frasco Laboratório Sanifi Pasteur EUA

109 Esquema vacinal na primovacinação

110 Gripe Adiamento durante evolução doenças febris moderadas e graves para que sinais e sintomas não sejam atribuidos à vacina. Ev. Adversos Locais dor, edema, eritema, nódulo 15 a 20% dos vacinados, com duraçào 1 a 2 dias. Sistêmicos febre, mal-estar, mialgia 1% dos vacinados nas 6 a 12 horas após aplicação com duração de 1 a 2 dias. Outras raras (reações de hipersensibilidade, anafilaxia, manifestações neurológicas)

111 Vacina Pneumocócica 10 Valente Antígeno conjugada com a proteína D do H. influenzae não tipável (8 sorotipos), toxóide diftérico (1 sorotipo) e toxóide tetânico (1 sorotipo) Excipiente cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para injeção. Conservantes não contém Obs Já vem pronta para o uso Via e Local - intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa Dose- 0,5ml Unidose uso imediato Esquema: 2 doses aos 2, 4 meses e reforço aos 12 meses. Pode ser administrada até 4 anos.

112 Adoção do esquema de 2 doses e reforço Recomendação da OMS A efetividade deste esquema de vacinação com 3 doses (2 doses no primeiro ano de vida e reforço no 2º ano) é semelhante à do esquema de 4 doses (3 doses no primeiro ano e reforço no segundo ano). Nota Informativa PNI No 149/2015 Com referências

113 Vacina Pneumocócica 10 Valente Obs as crianças que já receberam alguma dose da vacina contra o Pneumococo 7 valente (Prevenar), poderá completar o esquema vacinal com a vacina 10 valente Conservação 2 a 8 ºC. Não pode ser congelada. Uso simultâneo com outras vacinas pode ser aplicada Eventos adversos vacina bem tolerada. Pode ter manifestações locais como dor, edema, eritema e febre.

114 Vacina Pneumocócica 10 Valente Idade Número de doses Reforço 2-4 m 3-5 m 4-6 m 5-7 m 6-7 m 7-8 m 8-9 m 9-11 m 2 doses com intervalo de dois meses (1) 1 reforço aos 12 meses 10 m 1 dose 1 reforço aos 12 meses (2) 11 meses 1 dose 1 reforço aos 13 meses (2) 1 a 4 anos Dose única Não há (1) Intervalo mínimo entre as doses de 30 dias (2) Intervalo mínimo entre a segunda dose e o reforço deve ser de 60 dias

115 Vacina contra o Meningococ C Antígeno Oligossacarídeo meningocócico C conjugado com proteína CRM197 com C. diphteriae Adjuvante - hidróxido de alumínio Conservante não contém Excipiente Manitol, fosfato de sódio monobásico monohidratado, fosfato de sódio dibásico heptahidratado, cloreto de sódio e água para injeção. Via e Local - intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa Dose- 0,5ml Via de administração exclusivamente pela via IM profunda de preferência na área antero-lateral da coxa direita da criança. Conservação entre 2 e 8ºC, não congelar

116 Vacina contra o Meningococ C Esquema 2 doses em menores de 1 ano, aos 3 e 5 meses. Intervalo mínimo 4 semanas. Reforço aos 12 meses de idade, respeitando-se o intervalo mínimo de 2 meses, após a aplicação da última dose. Pode ser administrada até 4 anos. Esquema do adolescente: dose única aos 11 e 12 anos

117 (1) Intervalo mínimo entre as doses de 30 dias (2) Intervalo mínimo entre a segunda dose e o reforço deve ser de 60 dias Vacina contra o Meningococ C Idade Número de doses Reforço 2-4 m 3-5 m 4-6 m 5-7 m 6-7 m 7-8 m 8-9 m 9-11 m 2 doses com intervalo de 1 reforço aos 12 meses 2 meses (1) 10 m 1 dose 1 reforço aos 12 meses (2) 11 meses 1 dose 1 reforço aos 13 meses (2) 1 a 4 anos Dose única Não há

118 Vacina contra o Meningococ C Eventos adversos locais dor, rubor, edema, endurecimento e hipersensibilidade. Eventos adversos sistêmicos febre, choro, irritabilidade, sonolência ou comprometimento do sono, anorexia, diarréia e vômitos. *A maioria dos eventos adversos ocorrem principalmente no dia da aplicação, podendo alcançar até 3 a 6 dias.

119 Vacina adsorvida Hepatite A (inativada) mortes em todo mundo em A gravidade da doença é fortemente dependente da idade. Entre as crianças menores de cinco anos de idade no momento da infecção, 80-95% das infecções VHA permanecem assintomáticos enquanto que nos adultos, 70-95% das infecções resulta em doença clínica.. No Brasil, a OPAS estima que ocorram 130 casos novos/ano por 100 mil habitantes e que mais de 90% da população maior de 20 anos tenha tido exposição ao vírus. A principal via de contágio é a fecal-oral, por contato inter-humano ou por meio de água e alimentos contaminados.

120 Vacina adsorvida Hepatite A (inativada) Antígeno: Vírus da hepatite A, inteiro e inativado Adjuvante: sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo Excipiente: borato de sódio como estabilizador de ph e cloreto de sódio a 0,9%. Dose: única, aos 15 meses (Pode ser aplicada até os 4 anos) Via e local: IM no vasto-lateral da coxa Conservação: temperatura de +2 C a +8 C. Não deve ser congelada. Contraindicações: Reação anafilática a qualquer componente da vacina Reações:dor local, vermelhidão e inchaço. Manifestações sistêmicas, nas primeiras 48 horas, como fraqueza, cansaço, febre, náusea, dor abdominal, diarreia, vômito.

121 Esquema de vacinação para Adultos entre anos ¹ 2017 INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA PRIMEIRA VISITA dt² HEPATITE B SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA - SCR³ PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE DOSE 2 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dt HEPATITE B⁴ FEBRE AMARELA⁵ SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE DOSE ÚNICA 4-6 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dt HEPATITE B⁶ TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE A CADA 10 ANOS POR TODA A VIDA dt⁷ REFORÇO Norma Técnica do Programa de Imunização 2016 Nota Informativa Nº 384 de 26/12/2016 CGPNI/DEVIT/SVS/MS

122 Esquema de vacinação para Adultos entre anos ¹ 2017 Notas 1 Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacina incompleto, é suficiente completar o esquema iniciado. 2 Caso o adulto tenha recebido 3 ou mais doses das vacinas DTP, DT, dt, aplicar uma dose de reforço, se decorridos 10 anos da última dose. 3 Para pessoas de 20 a 29 anos de idade recomenda-se duas doses da vacina SCR. Para pessoas de 30 a 58 anos de idade recomenda-se somente uma dose (nascidos a partir de 1960). A vacina também está disponível para mulheres no puerpério. Caso não tenha sido administrada no puerpério, administrá-la na primeira visita ao serviço de saúde. 4 O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina hepatite B é de 4 semanas. 5 Para aqueles que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. 6 O intervalo para a terceira dose da vacina hepatite B pode ser de 2 meses após a segunda, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo, de 4 meses. 7 Na profilaxia do tétano, após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para 5 anos. Nota: A vacina HPV está disponível para jovens até 26 anos de idade vivendo com HIV/Aids, submetidos a transplantes de órgãos sólidos, transplantados de medula óssea ou pacientes oncológicos (esquema de 3 doses 0,2,6 meses). Vacina dt - vacina adsorvida difteria e tétano ( dupla tipo adulto )

123 Esquema de vacinação para Adultos com 60 anos ou mais de idade INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA PRIMEIRA VISITA dt² FEBRE AMARELA 3 HEPATITE B PRIMEIRA DOSE DOSE ÚNICA PRIMEIRA DOSE 2 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dt HEPATITE B⁴ SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE 4-6 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dt HEPATITE B⁵ TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE ANUALMENTE INFLUENZA ⁶ A CADA 10 ANOS POR TODA VIDA dt ⁷ REFORÇO Norma Técnica do Programa de Imunização 2016 Nota Informativa Nº 384 de 26/12/2016 CGPNI/DEVIT/SVS/MS

124 Esquema de vacinação para Adultos com 60 anos ou mais de idade 2017 Notas 1 Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completaqr o esquema iniciado. 2 Caso o adulto tenha recebido 3 ou mais doses das vacinas DTP, DT, dt, aplicar uma dose de reforço, se decorridos 10 anos da última dose. 3 Para aqueles que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. Avaliar o risco-benefício da vacinação levando em conta o risco da doença e de eventos adversos nesta faixa etária ou decorrente de comorbidades. 4 O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina hepatite B é de 4 semanas. 5 O intervalo para a terceira dose da vacina hepatite B pode ser de dois meses após a segunda, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo, de quatro meses. 6 Disponível na rede pública durante períodos de campanha. 7 Na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para 5 anos. Nota: A vacina pneumocócica 23-valente está disponível para aqueles que vivem em instituições fechadas como: casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso. Vacina dt - vacina adsorvida difteria e tétano ( dupla tipo adulto )

125 VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO

126 VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO Vacina- dupla tipo infantil (DT) e dupla tipo adulto (dt) (menor quantidade de toxóide diftérico); Antígeno Toxóide diftérico e tetânico; Adjuvante hidróxido de alumínio; Via e local de aplicação: intramuscular profunda, na região do deltóide, do glúteo ou vasto lateral; Dose- 0,5ml; DT até 6 a. 11m e 29 dias; dt a partir dos 7 anos;

127 VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO Esquema básico- DT seguir o esquema da vacina tríplice; dt 2 doses com intervalo de 60 dias (mínimo 4 semanas) e outra 2 meses após (0,2,6,meses) em adolescentes. Para adultos 2 doses com intervalo de 60 dias (mínimo 4 semanas) e outra 6 meses após (0,2,8); Conservação 2 a 8 C; não pode congelar; Cuidados especiais- IM profunda; Reações- febre, mal estar, irritabilidade, sonolência, eritema, enduração com ou sem dor mais nódulo; Complicações- edema angioneurótico, nefropatias, encefalites, choque anafilático (raro).

128 VACINAÇÃO DE GESTANTES

129 Esquema de vacinação para Gestante e Puérpera INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA PRIMEIRA VISITA dt² HEPATITE B PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE 2 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dt HEPATITE B 3 SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE 4-6 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dtpa⁴ HEPATITE B⁵ TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE EM QUALQUER FASE DA GESTAÇÃO INFLUENZA⁶ UMA DOSE PUERPÉRIO INFLUENZA⁷ SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA 8 UMA DOSE DOSE ÚNICA Norma Técnica do Programa de Imunização 2016 Nota Informativa Nº 384 de 26/12/2016 CGPNI/DEVIT/SVS/MS

130 Esquema de vacinação para Gestante e Puérpera 2017 Notas 1 Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completar o esquema iniciado. 2 Caso a gestante ou puérpera tenha recebido três ou mais doses das vacinas DTP, DT, dt, aplicar uma dose de reforço com a vacina dtpa. 3 O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina hepatite B é de 4 semanas. 4- A vacina dtpa deve ser administrada a partir da 20ª semana, a cada gestação. Gestantes com início de esquema de vacinação tardio devem receber a dtpa na primeira ou segunda visita, se necessário, complementando o esquema com dt. 5 - O intervalo para terceira dose da vacina hepatite B pode ser de dois meses após a segunda, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose, seja, no minímo, de 4 meses. 6 Disponível na rede pública durante períodos de campanha. 7 Administrar caso a vacina não tenha sido aplicada durante a gestação. 8 Caso a vacina SCR não tenha sido aplicada na maternidade, administrar na primeira visitra ao serviço de saúde. Observar a necessidade de agendar a segunda dose para puérperas adolescentes até 19 anos. Nota: a vacina dtpa está disponível para puérperas que perderam a oportunidade de vacinação durante a gestação. Recomenda-se vacinar o mais precocemente possível. dt - vacina adsorvida difteria e tétano ( dupla tipo adulto ) dtpa vacina adsorvida diferia, tétano e pertussis acelular ( tríplice acelular do adulto).

131 Casos, óbitos, coeficiente de incidência e mortalidade de Coqueluche, segundo faixa etária, Brasil, 2011 e 2012

132 Vacinação em gestante segurança; passagem de anticorpos maternos detecção de anticorpos pertussis em sangue de cordão de RN filhos de mãe vacinadas com dtpa, antes ou durante a gestação. vacinação a partir da 20ª semana de gestação; gestante protegida contra coqueluche; lactente protegido.

133 Indicação da vacina dtpa em gestantes A vacina está indicada para gestantes a partir da 20ª semana até a 36ª semana de gestação, preferencialmente, podendo ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto.

134 dtpa

135 PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO

136 PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO Ferimento limpo ou superficial HISTÓRIA DE IMUNIZAÇÃO VACINA IMUNIZAÇÃO PASSIVA Incerta ou < de 2 doses Sim não Duas doses Sim Não Três doses ou mais Última dose há < de 5 anos Não Não Última dose entre 5 e 10 anos Não Não Última dose há + de 10 anos sim Não

137 PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO Outros ferimentos HISTÓRIA DE IMUNIZAÇÃO VACINA IMUNIZAÇÃO PASSIVA Incerta ou de 2 doses Sim Sim Duas doses Sim Não (exceto fer. c/+ 24h) Três ou mais Última dose há de 5 anos Não Não Última dose entre 5 e 10 a. Sim Não Última dose há + de 10 a. Sim Não

138 HPV Mais de 100 tipos identificados 13 são oncogênicos HPV-16, 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero (é segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, após o câncer de mama) 1 Tipos não oncogênicos HPV-6 e 11 são mais freqüentemente associados a verrugas genitais externas

139 VACINA HPV - Brasil Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) Objetivo: Prevenção do câncer do colo do útero Estratégia: População alvo da vacinação de meninas na faixa etária: de 11 a 13 anos (Ano ), de 9 a 11 anos (Ano ) e, de 9 anos (Ano ) De 9 a 14 anos (Ano ). Introdução de meninos em 2017 de 12 e 13 anos. Em 2018, para meninos de 11 a 14 anos. Administração de 2 doses com esquema vacinal 0, 6 Vacinação em UBS e escolas públicas e privadas

140 Novo esquema Justificativa: estudos recentes mostram que o esquema com 2 doses apresenta uma resposta em meninas saudáveis de 9 a 14 anos de idade não inferior quando comparada com a resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam 3 doses. Nota Informativa No 149/2015 com as 3 referências

141 Vacina quadrivalente contra HPV (tipos 6, 11, 16 e 18) HPV (tipos 6, 11, 16, 18) Via intramuscular Laboratório MSD (Gardasil) Dose 0,5 ml Esquema vacinal: 2 doses (0 e 6 m) 1. Villa LL, Costa RL, Petta CA et al. Lancet Oncol 2005;6:

142 Considerações importantes Recomendações para exames rotineiros de controle de câncer cervical não devem ser modificadas para as mulheres vacinadas manter práticas de sexo seguro uma vez que a vacina não evitará a infecção de outros tipos de HPV e nem prevenirá outras DST

143 Esquema População alvo da vacinação: Meninas de 9 a 14 anos Meninos de 11 a 14 anos Esquema vacinal 0 e 6 meses Vacinação em UBS e escolas públicas e privadas

144 Vacina HPV- Eventos Adversos pós-vacina HPV

145 Municípios que notificaram casos de EAPV-HPV, São Paulo, setembro e outubro de 2014 Bertioga 13 casos Cabreúva 12 casos Pracinha 9 casos

146 Eventos adversos pós-vacina HPV Reação de ansiedade pós-imunização Afastadas as causas orgânicas; Geralmente desencadeada devido à expectativa de dor intensa; Pode ocorrer em adolescentes e crianças devido a estresse físico e emocional.

147 Reação de ansiedade associada a vacina Bertioga - SP

148

149

150 Reação de ansiedade pós-vacinação 2007 Austrália 26 (3,6%) de 720 meninas entre 12 e 17 anos de idade, cerca de 2 horas após receberem a vacina HPV na escola: tontura, síncope e dificuldade para andar. MJA 2008;18(5):261-2

151 Reação de ansiedade pós-vacinação Novembro de 2009 a janeiro de 2010 Taiwan Durante as ações de vacinação contra o vírus influenza A (H1N1) nas escolas para os adolescentes entre 12 e 15 anos. 23 surtos de reação de ansiedade nas escolas. 350 estudantes tiveram reação de ansiedade, a maioria meninas (68%).

152 A vacina HPV A vacina HPV é uma vacina segura Comitê Consultivo Global sobre Segurança das Vacinas da OMS European Medicines Agency (EMEA) Food and Drug Administration (FDA) ANVISA

153 Estratégia de vacinação escolar

154 Vacina HPV para Mulheres vivendo com HIV até 26 anos Mulheres com 27 anos de idade, que tenham iniciado o esquema de vacinação, poderão receber a segunda dose e seguir o esquema vacinal recomendado. Esquema vacinal: 0,2 e 6 meses As neoplasias anogenitais e as lesões intraepiteliais decorrentes do HPV ocorrem com mais frequência em pacientes portadores de HIV e da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids). Os estudos apontam que o câncer cervical tem cinco vezes mais probabilidade de se desenvolver em mulheres HIV positivas do que na população geral.

155 SITES

156 Obrigada!

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