Imunização na infância. Profa. Dra. Maria Cândida de Carvalho Furtado Profa. Dra. Tiemi Arakawa

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1 Imunização na infância Profa. Dra. Maria Cândida de Carvalho Furtado Profa. Dra. Tiemi Arakawa 2018

2 Como as vacinas funcionam? Como a vacina nos protege das doenças? Se eu tomar a vacina, eu fico doente? Por que temos que tomar várias doses de algumas vacinas, e outras são de dose única? Tenho medo que meus filhos desenvolvam alergia a vacina. Isso é possível? Por que algumas vacinas são tão dolorosas?

3 Vamos lembrar de imunologia? Tipos e formas de aquisição de imunidade contra doenças A imunização pode ser ativa ou passiva. Imunização ativa: é a que se consegue através das vacinas (o corpo é apresentado ao antígeno e estimulado a produzir os anticorpos) Imunização passiva: é a que se consegue através da administração de anticorpos prontos (soros, imunoglobulinas).

4 Vamos lembrar de imunologia? Vídeos de apoio: como funcionam as vacinas?

5 Conceitos fundamentais Vacina: é um imunobiológico que contém um ou mais agentes imunizantes. Composição: 1) vírus inativados, bactérias mortas; 2) componentes de agentes infecciosos purificados e/ou modificados quimicamente ou geneticamente; 3) bactérias ou vírus vivos atenuados,. Apresentação: Líquidas e Liofilizadas (devem ser reconstituídas). Muitas vacinas precisam de mais de uma dose para proteger contra as doenças (estimular células de memória), sendo necessário para tanto, seguir o calendário proposto quanto ao número de doses e intervalo entre elas..

6 Conceitos fundamentais CONSERVAÇÃO: Temperatura adequada (entre +2º e +8º) Nas Unidades de Saúde, a geladeira deve mantida idealmente a +5º C Câmaras frias e caixas térmicas com gelox, com temperatura controlada por termômetros e registrada em formulário próprio Algumas vacinas não podem ser congeladas Mudanças na temperatura podem inutilizar a vacina, fazendo com que ela perca o poder imunogênico ENFERMEIRO DEVE REALIZAR o monitoramento das condições de uso da sala de vacina e da manutenção das vacinas (REDE DE FRIO)

7 COMPONENTES DAS VACINAS LÍQUIDO DE SUSPENSÃO: água destilada ou solução salina fisiológica. Utilizar a solução padronizada. Conservar na mesma temperatura em que as vacinas são acondicionadas. CONSERVANTES E ANTIBIÓTICOS: substâncias necessárias para evitar crescimento de contaminantes (bactérias, fungos), como mercuriais (timerosal) e antibióticos (neomicina). São mais utilizados em frascos de multidoses. ESTABILIZANTES: Auxiliam a proteção das vacinas de condições adversas (congelamento, calor, alterações do ph). Também utilizados para formar volume (vacina com quantidades mínimas de imunógenos). Os mais utilizados são açúcares (sacarose e lactose), proteínas derivadas de animais (gelatina porcina ou bovina) ou de humanos (soroalbumina humana), tampões (fosfato) e sais (NaCl). As proteínas de alto peso molecular (ex: gelatina parcialmente hidrolisada) - maior risco de desencadear reações de hipersensibilidade. ADJUVANTES: Aumentam a resposta imune de vacinas que contêm microrganismos inativados ou seus componentes (ex: toxóides tetânico e diftérico). Os mais utilizados: sais de alumínio, isolado (hidróxido de alumínio, fosfato de alumínio, sulfato potássico de alumínio) ou mista. Podem causar eventos adversos locais (formação de granuloma). Manifestações alérgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada for sensível a um ou mais dos componentes das vacinas.

8 Mitos e verdades sobre vacinação Sou obrigada a vacinar meu filho? Mas, e a minha liberdade individual? Vacina causa danos neurológicos? Vacina causa autismo? Vacina é 100% segura? Existem reações adversas? Não confio na indústria farmacêutica! Não confio nas vacinas! Ouvi falar que a vacina do particular é mais segura. É verdade?

9 Vacinas: imagens e ideias na sociedade

10 Vacinas: de onde todas essas ideias surgem? ESTADO Revolta da Vacina no Brasil (início do século XX) e compulsory vaccination act na Inglaterra (meados do século XIX) = intervenção do Estado mediada por violência ou coerção, gerando um embate sobre as liberdades individuais. MÍDIA Documentário DPT: Vaccine Roulette (1982) = causou polêmica por associar a vacina tríplice bacteriana, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, a danos cerebrais. CONHECIMENTO CIENTÍFICO duvidoso e disseminação de informações ao público Andrew Wakefield, médico britânico, publicou estudo na Lancet (1998), associando autismo às vacinas e reforçando a idéia de que o sistema imunológico entra em pane pelos estímulos excessivos da vacina. Uma série de investigações posteriores descobriu que algumas crianças voluntárias do estudo haviam sido indicadas por um escritório de advocacia que queria entrar com ações contra a indústria farmacêutica. O estudo, portanto, era uma fraude.

11 Vacinas: evidências e fatos para transformar o senso comum

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13 Critérios para implantação de novas vacinas no calendário Perfil epidemiológico Quais locais públicos produzem vacinas? Recursos financeiros Produção de imunobiológicos em grande escala em laboratórios brasileiros Instituto Biomanguinhos Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) Instituto Butantan Secretaria do Estado de São Paulo Responsáveis pela produção de 90% das vacinas ofertadas pelo SUS As clínicas privadas não seguem o calendário nacional, mas sim, calendários das Sociedades Médicas Brasileiras (SBIm, SBP, etc.), no entanto, elas são FISCALIZADAS pelo poder público. *Muitas das vacinas utilizadas no setor privado são as mesmas disponíveis no sistema público! A diferença? No setor público se adquirem frascos MULTIDOSE e no setor privado, geralmente, se adquirem frascos UNIDOSE.

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15 Imunização na infância Programa Nacional de Imunização As ações de vacinação são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Objetivos: erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território brasileiro. A APS tem um importante papel na oferta de imunização à população: salas de vacina em unidades básicas de saúde / unidades de saúde da família, operacionalização de campanhas, garantia de cobertura homogênea na população, ações de busca ativa e educação em saúde. Enfermeiro planeja e coordena ações de imunização, monitora cobertura, realizar busca ativa, organiza e supervisiona ações na sala de vacina (Quem é o profissional que fica na sala de vacina?)

16 Imunização na infância Imunização de crianças, adolescentes, adultos, gestantes, trabalhadores, idosos Imunização de populações específicas (transplantados, pessoas vivendo com HIV/aids, povos indígenas, pessoas com necessidades específicas ex.: pessoas com reação anafilática a componentes da vacina) Calendários específicos para cada um dos grupos! Além da APS, as ações de imunização também são realizadas em: CRIE Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais Em Ribeirão Preto, o CRIE fica no HC Campus. Um indivíduo que precise de um imunobiológico especial pode acessar o CRIE por meio de um encaminhamento via APS.

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18 Vacina BCG-ID AO NASCER Doenças evitadas: formas graves de TB (ex.: forma meningoencefálica) Idade de aplicação: A partir do nascimento (Idade máxima 4a11m29d) Composição: bacilos vivos a partir de cepas atenuadas do Mycobacterium bovis. Apresentação: frascos multidose, liofilizada Dose: 0,1 ml Via de administração: Rigorosamente intradérmica, de preferência no braço direito, na altura da inserção inferior do músculo deltoide. Esquema básico: uma dose, o mais precocemente possível. A vacina gera uma cicatriz. A evolução da cicatriz leva à formação de um nódulo no local da aplicação, que evolui para úlcera e crosta, com duração média de 6 a 12 semanas. Em crianças que receberam BCG há 6 meses ou mais (com ausência de cicatriz vacinal, indica-se uma única revacinação.

19 Cuidados com a lesão: - não cubra a úlcera que resulta da evolução normal da lesão vacinal; - não faça uso de compressas; - o local deve ser sempre limpo; - não é necessário colocar qualquer medicamento nem realizar curativo

20 Vacina contra Hepatite B AO NASCER + Outras doses (PENTA) Doença evitada: Hepatite B Idade de Aplicação: Logo após o nascimento (< 12 horas de vida, para evitar a transmissão vertical). Composição: Contém o antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAG) purificado. Adjuvante (Hidróxido de alumínio) e Conservante (Timerosal). Apresentação: frascos uni ou multidoses, isolada (ao nascer) ou combinada (pentavalente, que será dada logo mais) Dose: 0,5 ml Via de administração: Intramuscular profunda, no músculo vasto lateral da coxa; em crianças > 2 anos, pode ser aplicada na região deltoide. Esquema: Nascimento (isolada) + 2, 4, 6 meses de idade (Pentavalente)

21 Pentavalente 2, 4 e 6 meses + Reforços (DTP) Doenças evitadas: Difteria (D), Tétano (T), Coqueluche (P), Haemophilus influenzae tipo b (Hib) e Hepatite B. Idade de aplicação: A partir de 2 meses até 4 anos 11 meses e 29 dias. Composição: toxóides diftérico e tetânico, Bordetella pertussis inativada, polissacarídeo capsular do Hib, antígeno do vírus Hepatite B; Adjuvante (fosfato de alumínio), Conservante (timerosal). Apresentação: líquida Dose: 0,5 ml. Via de administração: Intramuscular profunda, no músculo vasto lateral da coxa; em crianças > 2 anos, pode ser aplicada na região deltoide. Esquema básico: 2, 4, 6 meses de idade. Intervalos entre doses: 60 dias (pode ser 30 dias, se necessário). Além da Pentavalente, a criança realizará dois reforços com a vacina DTP. O 1º Reforço: a partir de 15 meses e o 2º Reforço: 4 anos.

22 Vacina tríplice bacteriana (DTP) 15 meses e 4 anos Idade de Aplicação: reforço do esquema básico iniciado com a vacina Pentavalente Doenças evitadas: Difteria (D), Tétano (T) e Coqueluche (P) Composição: associação dos toxóides diftérico e tetânico com a bactéria Bordetella pertussis inativada. Adjuvante (hidróxido ou fosfato de alumínio). Conservante (timerosal) Apresentação: líquida, frasco ampola, geralmente de 10 doses. Dose: 0,5 ml Via de administração: Intramuscular profunda, no músculo vasto lateral da coxa; em crianças > 2 anos pode ser aplicada na região deltoide. Esquema: 1 reforço: com 1 ano e 3 meses (15 meses). Intervalo mínimo de 6 meses após a 3ª dose da vacina Pentavalente. 2 reforço: aos 4 anos (intervalo mínimo do 1º reforço para o 2º reforço: 2 anos).

23 Vacina contra poliomielite (VIP\VOP) 2, 4, 6 meses (VIP) + Reforços (VOP) Doença evitada: Poliomielite (viral) Idade de Aplicação: a partir dos 2 meses de idade. Composição: VOP (vírus atenuados) VIP (vírus mortos) Apresentação: VOP: gotas - frasco multidose 50 doses VIP: líquido - frasco multidose 10 doses Via de ADM: VOP: Via oral (1 dose= 2 gotas). VIP: Intramuscular, região músculo vasto lateral da coxa (< 2 anos ); músculo deltoide (> 2 anos). Esquema = VIP: 2, 4 e 6 meses. VOP: reforço aos 15 meses e aos 4 anos.

24 Pneumo 10 Valente 2 e 4 meses + Reforço aos 12 meses Doença evitada: pneumonia por Streptococcus pneumoniae (Pneumococo) Idade de Aplicação: entre 2 meses e 4 anos. Idade máxima: 4 anos 11 meses e 29 dias. Composição: 10 sorotipos: 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23 F. Adjuvante (fosfato de alumínio) e água para injeção. Não contém conservantes. Apresentação: líquida. Frascos unidose (0,5 ml). Via de administração: Intramuscular profunda, no músculo vasto lateral da coxa (< 2 anos) e músculo deltoide (> 2 anos). Esquema: 2 e 4 meses Intervalo mínimo entre 1ª e 2ª doses é de 30 dias Intervalo entre 2ª dose e reforço é de 60 dias. Reforço: 12 meses.

25 Rotavírus 2 e 4 meses Idade de Aplicação: a partir de 2 meses Doença evitada: gastroenterite severa (diarreia). Composição: Rotavirus humano atenuado. Sacarose e adipato dissódico (excipientes) Apresentação: líquida (unidose com 1,5ml, aplicador de vidro) Via de administração: oral Esquema básico: 1ª dose (agendada aos 2 meses de idade): idade máxima até 3m 15d 2ª dose (agendada aos 4 meses de idade): idade máxima até 7m 29d A faixa etária estabelecida não pode ser alterada sob nenhuma circunstância ou orientação de qualquer profissional de saúde. Se a criança recebeu a 1ª dose na rede privada, não poderá receber a 2ª dose na rede pública (incompatibilidade de imunobiológicos).

26 3 e 5 meses, reforço aos 12 meses Meningo C Doença evitada: doença invasiva por Neisseria meningitidis do sorogrupo C. Idade de Aplicação: entre 2 meses e 4 anos. Composição: Oligossacarídeo meningocócico C; Hidróxido de alumínio; Manitol; fosfato de sódio monobásico; cloreto de sódio e água para injeção. Não contém conservante. Apresentação: Frasco unidose (0,5 ml), liofilizado Via de administração: Intramuscular profunda (0,5 ml), no músculo vasto lateral da coxa (< 2 anos) e músculo deltoide (> 2 anos). Esquema: 3 e 5 meses (intervalo de 2 meses entre as doses) Reforço: 12 meses (intervalo entre a 2ª dose e o reforço: 60 dias).

27 Vacina contra Febre Amarela 9 meses Doenças evitadas: Febre Amarela Idade de aplicação: Administrada a partir dos 9 meses de idade. Dependendo da situação epidemiológica da região, poderá ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Composição: vírus vivo atenuado da Febre Amarela, produzido em ovo. Excipientes: sacarose,sorbitol, glutamato de sódio, eritromicina, canamicina. Apresentação: forma liofilizada, em frasco de multidoses (5, 10, 50 doses), acompanhada do respectivo diluente. Via de administração: Subcutânea. Dose: 0,5 ml Esquema: aos 9 meses (dose única) O início da proteção ocorre em torno de 10 dias após a administração da vacina. Não aplicar FA no mesmo dia de SCR ou Tetraviral; Aguardar intervalo de 30 dias.

28 12 meses Vacina tríplice viral (SCR) Doenças evitadas: Sarampo, Caxumba, Rubéola Idade de aplicação: A partir dos 12 meses. Composição: combinação de vírus vivos atenuados (sarampo, caxumba, rubéola). Tem como excipientes albumina humana, lactose, sorbitol, manitol, sulfato de neomicina e aminoácidos Apresentação: forma liofilizada, frasco de dose única ou multidoses. Via de administração: Subcutânea. Aplicada, de preferência, na região próxima ao músculo deltoide (face externa superior do braço) Esquema: 1ª dose: 12 meses de idade; 2ª dose: 15 meses de idade (com a vacina TETRAVIRAL). Adolescentes até 19 anos, 11 meses e 29 dias deverão receber 2 doses (intervalo mínimo de 30 dias).

29 15 meses Vacina contra Hepatite A Doenças evitadas: Hepatite A Idade de aplicação: idade máxima até 23 meses. Composição: vírus inativado da Hepatite A; Hidróxido de Alumínio; Água para injeção Apresentação: forma líquida, frasco monodose (0,5ml). Via de administração: Intramuscular profunda, no músculo vasto lateral da coxa; em crianças > 2 anos pode ser aplicada na região deltoide. Esquema: Dose única aos 15 meses.

30 Vacina tetra viral (SCR+Varicela) 15 meses Idade de Aplicação: 15 meses. Doenças evitadas: Sarampo, Caxumba, Rubéola, Varicela. Composição: combinação dos vírus vivos atenuados do Sarampo, da Caxumba, da Rubéola e da varicela. Apresentação: forma liofilizada, frasco ampola unidose ou multidose. Via de administração: 0,5 ml por via subcutânea na região deltoide. Esquema: Dose única aos 15 meses.

31 Imunização na infância Vacina influenza sazonal Idade de Aplicação: entre 6 meses e 4a 11m 29 dias. Doença evitada: gripe Composição: 3 cepas inativadas (2 do influenza A e uma do B) do Myxovirus influenzae inativados, cultivados em ovo. Apresentação: forma líquida, frasco (10 doses) Via de administração: via intramuscular profunda no músculo vasto lateral da coxa (<2anos) ou músculo deltoide (>2 anos) Esquema: Ao receber a vacina pela 1ª vez, a criança deve receber uma dose de reforço com intervalo de 30 dias entre elas (2 doses). Caso já tenha recebido no ano anterior, receberá somente uma dose. Meses para vacinação: março, abril e maio

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33 Adolescentes Vacina contra HPV Idade de Aplicação: meninas de 9 a 14 anos (2 doses) meninos de 11 a 14 anos (2 doses) Doenças evitadas: infecção pelo Papiloma Vírus Humano. Composição: vacina quadrivalente recombinante de vírus inativados confere proteção contra HPV tipos: 6, 11, 16, 18. Apresentação: forma líquida (frasco unidose 0,5ml). Via de administração: via intramuscular profunda (músculo deltoide). Esquema: duas doses: D1-0 e D2-6 meses (intervalo entre a primeira e a segunda dose é de seis meses).

34 Do ponto de vista do bebê... Ao nascer BCG Hepatite B ID IM Contra formas graves da tuberculose Contra hepatite B em especial evitando a transmissão vertical Dose única Dose ao nascer + (PENTAVALENTE = 2 meses, 4 meses, 6 meses)

35 Do ponto de vista do bebê... 2 meses PENTAVALENTE (D1) IM Contra doenças bacterianas graves (difteria, tétato, coqueluche e Hib) e contra hepatite B Voltar com 4 (D2) e 6 meses (D3) Tomar reforço com 15 meses e 4 anos (com a DTP) VIP (D1) IM Contra a poliomielite PNEUMO 10 (D1) IM ROTAVÍRUS (D1) VO Contra pneumonias graves Contra gastroenterites severas Voltar com 4 (D2) e 6 meses (D3) Tomar reforço com 15 meses e 4 anos Voltar com 4 (D2) Tomar reforço aos 12 meses. Voltar com 4 (D2) 3 administrações IM? E agora?????

36 Aplicação simultânea - deve ser feita preferencialmente no músculo vasto lateral da coxa por sua grande massa muscular. A distância que separa os locais é arbitrária, devendo ter no mínimo 2,5 cm para que haja menor possibilidade de sobreposição de reações locais ATRIBUIÇÃO DO ENFERMEIRO = Capacitar o profissional da sala de vacina no que diz respeito ao acolhimento da criança e acompanhante; e administrar vacinas dentro das normas e técnicas preconizadas pelo PNI

37 Dos 3 aos 5 meses 3 meses MENINGO C (D1) IM Infecções bacterianas graves Voltar com 5 meses (D2) Tomar reforço aos 12 meses 4 meses PENTAVALENTE (D2) IM VIP (D2) IM Voltar com 6 meses (D3) Tomar reforços com DTP aos 15 meses e 4 anos Voltar com 6 meses (D3) Tomar reforços com VOP aos 15 meses e 4 anos PNEUMO 10 (D2) IM Tomar reforço aos 12 meses ROTAVÍRUS (D2) VO - 5 meses MENINGO C (D2) IM Tomar reforço aos 12 meses

38 Dos 6 meses aos 9 meses 6 meses PENTAVALENTE (D3) VIP (D3) IM IM Tomar reforço 15 meses e 4 anos (DTP) Tomar reforço 15 meses e 4 anos (VOP) 9 meses FEBRE AMARELA (DU) SC Contra a febre amarela -

39 12 meses PNEUMO 10 (R) IM - MENINGO C (R) IM - SCR (Tríplice viral) (D1) SC Contra sarampo, caxumba e rubéola Voltar com 15 meses para D2 (Tetraviral)

40 15 meses (1 a e 3 m) DTP (R1) IM Tomar R2 com 4 anos VOP (R1) VO Tomar R2 com 4 anos Hepatite A IM Contra hepatite A - Tetraviral SC Contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela -

41 Aos 4 anos DTP (R2) IM - VOP (R2) VO - Varicela (DU) SC -

42 Dúvidas comuns... Contraindicações verdadeiras a ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática) confirmada após o recebimento de dose anterior; e história de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos. Adiamento da vacinação Doença febril grave não vacine até a resolução do quadro, para que os sinais e sintomas da doença não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos relacionados à vacina; e Uso de dose imunossupressora de corticoide (crianças > 2mg/kg/dia) Falsas contraindicações à vacinação Doença aguda benigna sem febre; uso de antibiótico ou antiviral Eventos adversos pós-vacinação Manifestações locais e manifestações sistêmicas Técnica de preparo e aplicação das vacinas = faz antissepsia com álcool? Usa luvas? Usa agulha de aspiração e agulha de aplicação? Prepara tudo e depois aplica?

43 Imunização na infância Referências São Paulo. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Coordenadoria de Controle de Doenças. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac. Norma técnica do programa de imunização / Brigina Kemps [et al.] São Paulo: CVE, São Paulo. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Coordenadoria de Controle de Doenças. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac. Suplemento da norma técnica do programa de imunização. Introdução de novas vacinas no Calendário Estadual de Imunização. São Paulo: CVE, São Paulo. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Coordenadoria de Controle de Doenças. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac. HPV. Informe técnico. São Paulo: CVE, Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual dos centros de referência para imunobiológicos especiais. Brasília : Ministério da Saúde, Ribeirão Preto. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de vacinação Ribeirão Preto. Secretaria Municipal de Saúde. Calendário de vacinação Carvalho KM et al. A cultura de imunização no Brasil: reflexões a partir da Teoria do Cuidado Transcultural. Rev Enferm UFPI Sep-Dec;1(3): Bisetto LHL, Cubas MR, Malucelli A. A prática da enfermagem frente aos eventos adversos pós-vacinação. Rev Esc Enferm USP 2011; 45(5): Figueiredo GLA, Pina JC, Tonete VLP, Lima RAG, Mello DF. Experiências de famílias na imunização de crianças brasileiras menores de dois anos. Rev. Latino-Am. Enfermagem 19(3):[08 telas] maio-jun 2011 Santos LB, Barreto CCM, Silva FLS, Silva KCO. Percepção das mães quanto à importância da imunização infantil. Rev Rene 2011 jul/set; 12(3): Secretaria de Estado da Saúde. Informe Técnico. Vacina contra papilomavirus humano. Disponível em: Oliveira VC, Gallardo OS, Gomes TS, Passo LMR, Pinto IC. Supervisão de enfermagem em sala de vacina: a percepção do enfermeiro. Texto Contexto Enferm 2013 Out-Dez; 22(4): Oliveira VG, Pedrosa KKA, Monteiro AI, Santos ADB. Vacinação: o fazer da enfermagem e o saber das mães e/ou cuidadores. Rev. Rene 2010; 11(esp):

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