IMUNIZAÇÃO. Profa. Dra. Anna Luiza de Fátima Pinho Lins Gryschek Profa. Núbia Virginia D`Avila Limeira de Araujo

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1 IMUNIZAÇÃO Profa. Dra. Anna Luiza de Fátima Pinho Lins Gryschek Profa. Núbia Virginia D`Avila Limeira de Araujo

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3 INTRODUÇÃO HISTÓRICA

4 INTRODUÇÃO HISTÓRICA Guerra do Peloponeso ( a.c.) - já se sabia que no caso da peste, não havia a possibilidade de uma segunda infecção; No século XV, povos da China e da Índia utilizam pó de raspados de pústulas varicosas para prevenir a doença; No século XVIII, Edward Jenner observou que os ordenhadores de vacas com varíola bovina adquiriam uma infecção local nas mãos, denominada vaccínia, que os protegia da varíola humana;

5 Em 14 de maio de 1796, Jenner inoculou James Phipps, um menino de oito anos, com o pus retirado de uma pústula de Sarah Nemes, uma ordenhadora que sofria de cowpox. O garoto contraiu uma infecção extremamente benigna e, dez dias depois, estava recuperado. Meses depois, Jenner inoculava Phipps com pus varioloso. O menino não adoeceu. Era a descoberta da vacina.

6 INTRODUÇÃO HISTÓRICA Em 1886, Solomon e Theobald Smith verificaram que microorganismos mortos também conferiam imunidade; Ramon, um veterinário, observou que toxinas atenuadas também podiam ser usadas para prevenir algumas doenças.

7 ERRADICAÇÃO DA VARÍOLA

8 Passado presente... Enfermaria de polio Último caso nas Américas, Equador

9 Passado presente... SARS 1918 SARS 2003

10 Passado presente... Ped-o-Jet

11 ESTRUTURA DO PNI PNI-Instituído em 1973 pelo Ministério da Saúde Controle da: tuberculose, difteria, coqueluche, tétano, poliomielite e sarampo. Objetivo: diminuir a morbi-mortalidade causada pelas doenças preveníveis por vacinação, por meio do estabelecimento de normas específicas, baseadas no comportamento epidemiológico das doenças, em novos conhecimentos técnico-científicos e nas informações a respeito das experiências práticas acumuladas pelos serviços de saúde.

12 ESTRUTURA DO PNI Estado de São Paulo - Condições epidemiológicas e operacionais permitem a inclusão de outras vacinas no esquema oficial de vacinação, ou ampliação de faixas etárias. Na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo: as atividades de imunização são gerenciadas pelo Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE Execução: Prefeituras Municipais

13 ESTRUTURA DO PNI Origem dos Produtos: Laboratórios Nacionais e Internacionais. Cepas iniciais padronizadas OMS. Controle de Qualidade: Realizado pelo laboratório produtor de acordo com critérios da OMS. Lote vacinal: passa pelo controle do laboratório produtor e do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) do Ministério da Saúde visando a garantia da segurança, potência e estabilidade.

14 ESTRATÉGIAS ADOTADAS Rotina: diariamente nos serviços de saúde Campanha e/ou intensificação de vacinação: São estratégias que visam o controle de doenças de maneira intensiva ou a extensão da cobertura vacinal para complementação do serviço de rotina. Surtos ou epidemias: vacinação em massa da população alvo ~ extensão da faixa etária. Vacinação de escolares: Momento do ingresso representa uma oportunidade estratégica para essa atualização do calendário vacinal.

15 CONTRAINDICAÇÕES GERAIS a todo imunobiológico ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática) confirmada após o recebimento de dose anterior; História de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos.

16 As vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados, em princípio, não devem ser administradas a pessoas que:. Portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida;. Portadores de neoplasias malignas;. Em tratamento com corticosteroides em dose imunossupressora;. Em terapêutica imunossupressora (quimioterapia, radioterapia, etc);. Gestantes (exceto em situações de alto risco de exposição a algumas doenças virais preveníveis por vacinas Ex:Febre amarela)

17 SITUAÇÕES ESPECIAIS Deve-se avaliar as particularidades para a indicação ou não Infecção pelo HIV e AIDS Avaliar as situações de heterogeneidade (desde portador assintomático até o imunodeprimido, com a doença instalada). Atenção especial às vacinas com microorganismos vivos. Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de idade, sem alterações imunológicas e sem registro de sinais e sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência, podem receber todas as vacinas. Crianças infectadas, reconhecidas por meio de provas sorológicas positivas, ou doentes com AIDS têm contraindicação para a vacina BCG. Recomenda-se preferencialmente a utilização da vacina injetável contra a poliomielite.

18 Durante a evolução de doenças agudas febris graves (para que seus sinais e sintomas não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos associados a vacinas). ADIAMENTO DA VACINAÇÃO Situações em que se recomenda o adiamento da vacinação: Até três meses após tratamento com corticosteroides em dose imunossupressora (alta). Inclusive para vacinas com organismos mortos ou inativados (Pela possível inadequação da resposta). Administração de imunoglobulinas ou sangue e derivados (anticorpos presentes neutralizam o vírus vacinal). Não vacinar 4 semanas antes e 90 dias após o uso dos produtos citados.

19 Não esqueçam da minha vacina!!!!

20 FALSAS CONTRAINDICAÇÕES Oportunidades perdidas de vacinação - manutenção de susceptíveis: Doenças comuns, IRA com tosse e/ou coriza; diarréia leve ou moderada; Doenças da pele (lesões impetiginosas esparsas; escabiose); História e/ou diagnóstico clínico pregressos de sarampo, coqueluche, difteria, tétano, poliomielite, tuberculose, rubéola, caxumba, no que diz respeito à aplicação das respectivas vacinas; Desnutrição; Uso de qualquer tipo de antimicrobiano, profilático ou terapêutico e antiviral; História de alergia não específica, individual ou familiar;

21 FALSAS CONTRAINDICAÇÕES Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva (inativada); Doença neurológica estável (ex: convulsão controlada) ou pregressa, com seqüela presente; Antecedente familiar de convulsão e morte súbita; Tratamento sistêmico com corticosteroides em doses baixas; Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de manutenção fisiológica; Alergias (exceto as graves relacionadas com algum componentes de determinada vacina); Internação hospitalar; Reação cutânea ao timerosal;

22 FALSAS CONTRAINDICAÇÕES. Convalescença de doenças agudas;. Mulheres no período de amamentação;. Prematuridade ou baixo peso ao nascimento. Nestes casos não se deve adiar o início da vacinação (exceção: vacinas BCG a partir de 2 Kg).

23 Reação de hipersensibilidade com a vacina Tríplice Viral A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reação adversa à vacina (demonstrado por estudos o risco insignificante); A alergia a ovo, mesmo quando grave não contraindica o uso da vacina; Raramente ocorre; Quando ocorre, é reação menor urticária no local da aplicação, e menos frequentemente aparecem em outras áreas do corpo; Geralmente nas primeiras 24 a 48 horas; Está associada à gelatina usada como estabilizante ou aos antibióticos. Não se recomenda o teste cutâneo; Recomenda-se, por precaução, a vacinação em ambiente hospitalar aos casos com anafilaxia grave ao ovo. * Alergia à neomicina ou outros antibióticos existentes em traços da vacina é geralmente de contato, acarretando pápula pruriginosa no local.

24 ASSOCIAÇÃO DE VACINAS A associação de vacinas pode ser: Vacinacão Combinada: quando dois ou mais agentes são ministrados através de uma mesma preparação (Pentavalente, vacina Poliomielite 1,2,3); Vacinação Simultânea: quando várias vacinas são administradas em diferentes locais ou por diferentes vias. Assim, em um mesmo atendimento podem ser aplicadas simultaneamente as vacinas pentavalente poliomielite (oral), BCG (intradérmica), febre amarela e sarampo, a rubéola e a caxumba (subcutâneas).

25 TIPOS DE IMUNIDADE

26 BASES IMUNOLÓGICAS Objetivo da vacinação induzir memória imunológica de longa duração. Permite que o sistema imunológico esteja preparado previamente para combater o patógeno invasor.

27 BASES IMUNOLÓGICAS Imunidade inespecífica: mecanismos que se opõem espontaneamente à colonização, penetração, multiplicação e persistência de agentes infecciosos no organismo.outras influências interferem na qualidade e intensidade (fatores genéticos e nutricionais, idade,ação de medicamentos,doenças associadas...) Defesa mecânica e química (por ex. pele, mucosas, secreções, fagocitose, inflamação e fatores humorais); Imunidade específica: resposta a estímulos antigênicos (síntese de anticorpos específicos, desenvolvimento de linfócitos reativos, e memória imunológica).também atuam destruindo células anormais (envelhecidas ou neoplásicas)

28 Imunidade inespecífica

29 BASES IMUNOLÓGICAS Células do sistema imune são oriundas da medula óssea (mielóide e linfóide que dão origem a outras células eritrócitos, plaquetas, neutrófilos, monócitos, linfócitos, macrófagos...) Outros órgãos envolvidos timo, baço, linfonodos Depois de circular pelos vasos linfáticos, a linfa (linfócitos) é drenada no sangue pelos ductos torácicos; a recirculação de linfócitos do sangue para a linfa dá-se por meio das vênulas pós-capilares existentes no linfonodo.

30 BASES IMUNOLÓGICAS Imunidade celular: o estímulo ao Ag origina várias subpopulações de LT Memória imunológica: o contato com o Ag promove a individualização em Linfócitos memória T e B conservam a lembrança do 1º contato com o antígeno resposta primária- período de latência de cerca de oito dias resposta secundária- dose menor de antígeno, período de latência menor ( 2 a 4 dias) e induz a níveis mais elevados e persistentes de anticorpos.

31 BASES IMUNOLÓGICAS

32 BASES IMUNOLÓGICAS Imunidade humoral: Ag estimula o linfócito B que se transforma em plasmócito que produz Ig - produção de proteínas IgG (atravessa placenta confere imunidade ao feto) IgA (encontrada no colostro e leite materno) IgM (caracteriza a resposta imunológica do feto) IgE (responsável pelas manifestações alérgicas) IgD (relacionada com o reconhecimento do antígeno)

33 TIPOS DE IMUNIDADE Imunidade ativa Natural: resultante do contágio e desenvolvimento da doença (infecções clínicas e subclínicas); Artificial: resultante da aplicação de vacinas Imunidade passiva Natural: adquirida pelo recém-nascido através da mãe (congênita, colostro, leite materno) Artificial: administração de anticorpos (imunoglobulinas, soros e anticorpos monoclonais)

34 IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL

35 Vacina: é uma substância elaborada a partir de um antígeno (vírus ou bactéria) ou pelo produto de um antígeno (toxina) - inativado ou atenuado, cuja a finalidade é induzir no receptor um estado imunitário específico protetor e relativamente duradouro. IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL

36 IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL Classificação dos tipos de vacinas Quanto a procedência: autovacinas ou autógenas- preparadas com microorganismos isolados do próprio paciente a ser vacinado; de estoque produzidas industrialmente Quanto ao número de antígenos: simples- um único tipo de microorganismo; mistas- mais de um tipo; polivalente- diferentes frações ou sorotipos de uma mesma espécie.

37 IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL Composição das vacinas Fluido de suspensão: diluente (água destilada) Preservativos, estabilizadores e antibióticos: para evitar o crescimento de contaminantes, como bactérias e fungos (por. Ex: na tríplice viral é adicionada neomicina); Adjuvantes imunológicos: substâncias minerais orgânicas, que aumentam a formação e a persistência da resposta imunitária. Essas substâncias são as vezes irritantes, formando uma barreira inflamatória.

38 IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL Quanto a constituição: as vacinas podem ser preparadas com: Suspensão de microorganismo bacterianos mortos (coqueluche) e vivos (BCG); Microorganismos virais inativados (Salk) e ativos (Sabin) Produtos de bactérias (toxóide tetânico) Subunidades de microorganismos (Haemophilus influenzae b) e engenharia genética (vírus da hepatite B)

39 IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL Quanto a via de aplicação: Parenteral (intramuscular, subcutânea, intradérmica e por escarificação cutânea); oral, nasal e ocular (medicina veterinária) Quanto a apresentação: Em estado líquido ou dissecada por liofilização (em geral vacinas com microorganismos vivos atenuados)

40 IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL Requisitos para uma resposta imunológica adequada Inocuidade: as vacinas não são isentas de riscos podendo ocorrer reações indesejáveis (desde uma febrícula até uma convulsão) Pureza e esterilidade: as vacinas não devem conter substâncias estranhas; Potência: indução do estado imune, com introdução de pequeno volume de imunógeno e menor número de doses possível.

41 Intervalos recomendados entre as doses de vacinas inativadas e as vacinas atenuadas

42 Cautela com o uso profilático ROTINEIRO de antipiréticos e anti-inflamatórios pré-vacinação Estudos mostraram que, apesar de diminuir as reações febris, a interferência com a formação de anticorpos é preocupante. Deve-se sempre analisar o risco benefício. Somente para as crianças com história pessoal e familiar de convulsão, e naquelas que tenham apresentado febre > 39,5º ou choro incontrolável após dose anterior de vacina Pentavalente ou DTP ou DTPa, recomenda-se, a administração de antitérmico/analgésico no momento da vacinação e com intervalos regulares nas horas subsequentes.

43 * desde que tenha recebido a vacina SCR IDADE A partir do nascimento CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO 2015 VACINAS BCG, Hepatite B 2 meses Penta(DTP/Hib/HB) +VIP +Rotavírus + Pneumo 10 valente 3 meses Meningococo C 4 meses Penta(DTP/Hib/HB) + VIP + Rotavírus + Pneumo 10 valente 5 meses Meningococo C 6 meses Penta(DTP/Hib/HB) + VOP + Pneumo 10 valente 9 meses Febre Amarela 12 meses Sarampo-Caxumba-Rubéola (SCR), Meningococo C, Hepatite A 15 meses DTP, VOP, Pneumo 10 valente, Tetra viral (SCR+Varicela)* 5 anos Febre Amarela 5 anos DTP, VOP 15 anos (a cada 10 anos por toda a vida) dt 6 meses a 4 anos (anualmente) Influenza

44 CALENDÁRIO Caso a vacina BCG não tenha sido administrada na maternidade, aplicar na primeira visita ao serviço de saúde, juntamente com a hepatite B. A vacina contra hepatite B deve ser administrada nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida, ainda na maternidade. A idade máxima para a primeira dose da vacina contra o rotavírus é de 3 meses e 7 dias. A idade máxima para a segunda dose é de 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda doses da vacina contra a hepatite B é de 30 (trinta) dias. O intervalo do início entre a segunda e a terceira dose da vacina contra hepatite B é de dois meses, desde que o intervalo de tempo decorrido a partir da primeira dose seja de, no mínimo, quatro meses e a criança já tenha completado 6 meses de idade. O primeiro reforço da DTP é aplicado aos 15 meses de idade ou de 6 meses a 12 meses após o término do esquema básico. O segundo reforço da DTP é aplicado aos 5 anos de idade. No entanto, caso a criança já esteja com 5 anos de idade completos e não tenha recebido nenhum reforço de DTP, administrar apenas um reforço. Posteriormente, seguir o esquema de uma dose de dupla tipo adulto (dt) a cada 10 anos.

45 CALENDÁRIO Febre Amarela - Nas regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. Com dose inicial aos 9 meses e um reforço aos 5 anos Dupla adulto - Reforço a cada dez anos por toda a vida. Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimentos, devese reduzir este intervalo para cinco anos.

46 CALENDÁRIO - Crianças maiores de sete anos e adolescentes 2015 INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA PRIMEIRA VISITA BCG SCR dt - DUPLA TIPO ADULTO POLIOMIELITE (ORAL) Hepatite B DOSE ÚNICA PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE 2 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dt - DUPLA TIPO ADULTO POLIOMIELITE (ORAL) FEBRE AMARELA HEPATITE B 4 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dt - DUPLA TIPO ADULTO POLIOMIELITE (ORAL) HEPATITE B SCR SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE DOSE INICIAL SEGUNDA DOSE TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE SEGUNDA DOSE A CADA 10 ANOS, POR TODA A VIDA dt - DUPLA TIPO ADULTO REFORÇO 10 ANOS APÓS DOSE INICIAL FEBRE AMARELA REFORÇO ÚNICO * Vacina Papiloma Vírus Humano (HPV) Para meninas com 9, 10 E 11 anos de idade. Esquema estendido de 3 doses: 0, 6 e 60 meses

47 CALENDÁRIO - Crianças maiores de sete anos e adolescentes 2015 Adolescência é o período entre 10 e 19 anos de idade (OMS, SBP). Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completar o esquema já iniciado. Ressalte-se que a adolescência é o período apropriado para verificação e complementação de esquemas vacinais iniciados na infância. As vacinas BCG e oral de poliomielite são indicadas, prioritariamente, para pessoas com até 15 anos de idade. A hepatite B está disponível na rede pública para pessoas até 49 anos de idade. Nas regiões onde houver indicação recomenda-se a vacina febre amarela. O intervalo do início entre a segunda e a terceira dose da vacina contra hepatite B é de dois meses, desde que o intervalo de tempo decorrido a partir da primeira dose seja de, no mínimo, quatro meses. Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para cinco anos.

48 VACINA CONTRA TUBERCULOSE

49 VACINA CONTRA TUBERCULOSE Vacina- BCG; Antígeno bacilo atenuado (Calmett- Guérin); Adjuvante - Glutamato de Sódio (estabilizador); Diluente - Solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9% Via e loca l- intradermica (inserção do deltoide no MS direito); Esquema básico- ao nascer; Conservação 2 a 8 C, usar por 6 horas, proteger da luz solar direta;

50 VACINAÇÃO CONTRA TUBERCULOSE Contraindicações- afecções dermatológicas extensas, em atividade; recém-nascido com peso inferior a g; Cuidados especiais- seringa especial, rigor na técnica ID, evolução cicatricial, não colocar nada, não cobrir, não coçar; Reações: nódulo no local, que evolui para úlcera e crosta, com duração média de 6 a 12 semanas; Complicações- linfoadenites supuradas, erupções cutânea quelóides; Revacinação após 6 meses.

51 De 3 a 4 semanas surge um nódulo (caroço) no local De 4 a 5 semanas surge uma pústula (ferida com pus). A pústula evolui para úlcera (ferida aberta) de 4 a 10 mm de diâmetro

52 VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA, COQUELUCHE, TÉTANO, HAEMOPHILUS INFLUENZAE b e HEPATITE B - PENTAVALENTE

53 PENTAVALENTE VACINAÇÃO COMBINADA DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HEPATITE B e Haemophlilus influenzae b Vacina Pentavalente (DTP+HB+Hib); Antígeno toxóide diftérico e tetânico e Bordetella pertussis inativada + polissacarídeo capsular do Haemophilus Influenzae polirribosil-ribitol-fosfato (PRP) + antígeno de superfície do vírus da hepatite B (AgHBs) purificado; Excipiente - hidróxido de alumínio (adjuvante), timerosal e solução fisiológica tamponada. Via e Local- intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa; Dose- 0,5ml; Esquema básico - a partir dos 2 meses (mínimo 6 semanas), 3 doses a cada 60 dias (no mínimo 30)

54 PENTAVALENTE VACINAÇÃO COMBINADA DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HEPATITE B e Haemophlilus influenzae b Conservação de 2 a 8 C, não pode congelar; Contraindicação - quadro neurológico em atividade ou após aplicação, ter tido reações como: Convulsões até 72 h; Síndrome hipotônico-hiporresponsiva, até 48h; Obs: nestes casos de convulsão e SHH utilizar nas próximas doses a DTP acelular e com demais componentes isolados (HB+Hib) Encefalopatia aguda nos primeiros 7 dias após vacinação; Reação anafilática nas primeiras 2 horas. Obs: contraindicada a administração da vacina pentavalente ou qualquer outra com os componentes (DTP, DT, dt, DTPa, Hib e HB)

55 PENTAVALENTE VACINAÇÃO COMBINADA DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HEPATITE B e Haemophlilus influenzae b Cuidados especiais- IM profunda, homogeneizar; Reações - eritema, enduração com ou sem dor, nódulo, febre, sonolência, irritabilidade, mal estar, vômito; Complicações - reações locais importantes (hipersensibilidade de tipo Arthus- abcesso assético), celulite necrotizante; encefalopatia aguda, alergia sistêmica, púrpura trombocitopênica, anemia hemolítica; convulsões; neuropatia aguda.

56 VACINA POLIOMIELITE ESQUEMA SEQUENCIAL VIP-VOP VOP - ORAL VIP - INJETÁVEL

57 Situação Epidemiológica Mundial Países endêmicos Nigéria, Paquistão e Afeganistão OMS - entre os anos de 2014 e 2015, nove países registraram a doença e na sua maioria decorrente de importações do poliovírus selvagem de países endêmicos. Em 2015, até o dia 29 de julho, foram registrados 34 casos da doença (28 no Paquistão e 6 no Afeganistão). É importante salientar que na Nigéria há quase um ano não há notificação de casos de paralisia infantil

58 VACINA POLIOMIELITE ORAL VOP ou Sabin Antígeno poliovírus 1, 2 e 3, atenuados; Adjuvante estabilizador: cloreto de magnésio; Demais excipientes - Estreptomicina, Eritromicina, Polissorbato 80, L-Arginina e Água destilada. Via e local de aplicação oral; Dose - 2 gotas; Esquema básico- 3º dose aos 6 meses e 2 reforços 15 meses e 5 anos Conservação 2 a 8 C, após o descongelamento, recomenda-se não recongelar o produto e deve-se utilizar o produto por até 3 meses (ver especificidade do laboratório produtor);

59 VACINA POLIOMIELITE ORAL VOP ou Sabin Uso frasco após abertura 5 dias, se não contaminado (O Lab. Biofarma recomenda 4 sem) Adiamento- diarréias graves e/ou vômitos intensos; Cuidados especiais posição da criança, revacinar se houver vômitos ou regurgitação imediata, não contaminar conta-gotas; Reações- raramente está relacionada a eventos adversos; Complicações - poliomielite em vacinados ou contatos (raros) e poliovírus derivado da vacina. Taxa de paralisia maior na primeira dose

60 VACINA POLIOMIELITE INATIVADA VIP ou Salk Antígeno poliovírus 1, 2 e 3, inativados (mortos); Demais excipientes 2-fenoxietanol, polissorbato 80, formaldeído, meio HANKS 199, ácido clorídrico ou hidróxido de sódio para ajuste de ph. Via e local de aplicação IM no vasto lateral; Dose- 0,5 ml; Esquema básico aos 2 e 4 meses Conservação 2 a 8 C, não pode ser congelada Uso frasco após abertura 7 dias Reações- eritema discreto, enduração, dor de intensidade leve * O esquema sequencial está disponibilizado para menores de 5 anos.

61 Proposta para 2016 Mudança mundial da vacina Trivalente (P1, P2 e P3) para Bivalente (P1 e P3) Recolhimento das vacinas trivalentes

62 ROTAVÍRUS Vacina- Rotavírus humano vivo e atenuado; Antígeno Rotavírus humano G1P1[8] atenuado; Excipientes: sacarose, adipato dissódico, meio Eagle modificado Dullbeco e água estéril; Via e local de aplicação exclusivamente oral; Dose - de acordo com o laboratório produtor (1ml a 1,5 ml); Conservação entre 2 e 8ºC - Não deve ser congelada

63 ROTAVÍRUS - Esquema Básico Aos 2 e 4 meses de idade PRIMEIRA DOSE Idade mínima 1m e 15d (6 semanas) Idade máxima 3m e 15d (14 semanas) SEGUNDA DOSE Idade mínima 3m e 15d (14 semanas) Idade máxima 7m e 29d (28 semanas) INTERVALO MÍNIMO ENTRE AS DOSES 4 SEMANAS

64 Rotavírus - Transmissão e Manifestações Clínicas Transmissão oral-fecal, água e alimentos, contato pessoa a pessoa, objetos contaminados, secreções respiratórias Eventos adversos mais frequentes Irritabilidade Vômito moderada Diarréia moderada Complicações: invaginação intestinal que ocorram até 30 dias após a vacinação

65 CONTRAINDICAÇÕES Reação alérgica grave aos componentes da vacina ou em dose anterior. Mal-formação congênita do trato digestivo que predisponha a intussuscepção. História prévia de intussuscepção (invaginação). Não está contra-indicada a vacinação de lactentes que convivem com pessoas imunodeprimidas e gestantes

66 PRECAUÇÕES Doses aplicadas fora da faixa recomendada Acompanhamento ambulatorial periódico 42 dias Notificação Procedimento Inadequado

67 VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA SCR ou Tríplice viral

68 VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA - SCR Vacina- Tríplice viral (SCR= sarampo, caxumba e rubéola); Antígeno- vírus atenuado da caxumba, da rubéola e do sarampo; Excipiente- albumina humana, lactose, sorbitol, manitol, sulfato de neomicina e aminoácidos.; Via e local de aplicação - SC; Dose - 0,5 ml; Esquema básico- Aos 12 meses de idade, reforço na vacina TETRAVIRAL aos 15 meses (SCR+Varicela).

69 VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA - SCR Conservação de 2 a 8 C, após diluída utilizar por 8 horas (Lab Serum Institute - 6h), proteger da luz; Precaução reação alérgica grave ao ovo, recomenda-se administração em ambiente hospitalar Reação: enduração. Febre, conjuntivites, manifestação catarral, exantema, linfoadenopatia entre 5º e 12º dias. Complicações- meningite (geralmente componente caxumba), encefalite, púrpura trombocitopênica (resolvendo-se em 3 meses)

70 Vacina Tetraviral Sarampo, caxumba, rubéola e varicela Aos 15 meses, se já tiver tomado dose anterior de SCR - Sarampo, caxumba e rubéola.

71 VACINA HEPATITE B

72 VACINA HEPATITE B Vacina- vacina recombinante, produzida em células de leveduras através de engenharia genética; Antígeno - antígeno recombinante de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) purificado por vários métodos físicoquímicos; Adjuvante- Hidróxido de Alumínio; Conservante timerosal; Via e local de aplicação - IM, no vasto lateral da coxa direita em crianças < 2 anos, > 2 anos no deltoide; Dose- Instituto Butantã - até 19 anos 0,5ml; > 20 anos 1,0 ml, renais crônicos e outros casos fazer dose dupla; e Instituto Sanofi-Pasteur: 0,5ml até 15 anos e 1ml a partir de 16 anos. Frasco aberto: Inst Butantã 15 dias e Inst Pasteur 10 dias

73 VACINA HEPATITE B Esquema básico - ao nascer, o intervalo mínimo entre a 1 e 2 doses é de 30 dias, o intervalo entre a 2 e 3 doses é de dois meses, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo de 4 meses, e a criança já tendo completado 6 meses de idade- (0,1,6); Conservação - 2 a 8 C, NÃO CONGELAR; Contra indicação - ocorrência de reação anafilática após aplicação de dose anterior; Reações - dor local.

74 Vacina Hepatite B TODAS AS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS ATÉ 49 ANOS; Gestantes em qualquer faixa etária; População indígena; Trabalhadores de saúde; Policiais civis e militares; Podólogos, manicures e pedicuros; Tatuadores; Auxiliares de necropsia dos Instituto Medicina Legal; Profissionais de funerárias responsáveis pelo preparo dos corpos; Coletores de lixo hospitalar e domiciliar; Agentes de segurança atuantes em presídios e delegacias penitenciárias; Pessoas com exposição a sangue de portadores de hepatite B; Comunicantes sexuais de pessoas portadoras do vírus hepatite B; Comunicantes domiciliares de portador crônico do vírus da Hepatite B; População reclusa em presídios, hospitais psiquiátricos, instituicões de reeducação de menores; Vítimas de abuso sexual; Potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos; Pacientes em uso, ou aguardando hemodiálise;

75 População de assentamentos e acampamentos; Usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas; Portadores de doenças sexualmente transmissíveis; Caminhoneiros; Prostitutos e prostitutas; Coletores de lixo hospitalar e domiciliar; Homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTT); Doadores regulares de sangue; Pessoas infectadas pelo HIV ou imunocomprometidos; Portadores crônicos do vírus de Hepatite C; Transplantados;

76 VACINA FEBRE AMARELA

77 VACINA FEBRE AMARELA Antígeno - vírus vivo atenuado derivado da linhagem 17DD; Excipientes: sacarose, glucamato de sódio, sorbitol, eritromicina e canamicina. Via e local de aplicação- subcutânea, porção posterior ao deltoide; Dose 0,5 ml Esquema: dose inicial aos 9 meses e reforço aos 5 anos. Os maiores de 5 anos também devem fazer dose inicial e reforço único após 10 anos; Recomendação: para residentes em regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica, e para pessoas que se dirijam a essas regiões (consultar locais em

78 Vacina Febre Amarela Recomendação futura Doses e reforços Crianças menores de 5 anos Dose inicial aos 9 meses de idade e um reforço aos cinco anos de idade (respeitando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses). A partir de 5 anos de idade. Sem vacinação anterior administrar a dose inicial e um reforço após 10 anos.. Com uma dose anterior administrada antes dos 5 anos de idade administrar o reforço da vacina, sem necessidade de doses adicionais.. Com duas doses anteriores não há necessidade de administração de reforços.

79 VACINA FEBRE AMARELA Nota - Seu uso deve ser considerado a partir de seis meses de idade em situações de epidemia e epizootias. Nota - O início da proteção ocorre entre o oitavo e o décimo dia após a administração da vacina, portanto a vacinação para viajantes deve ser realizada pelo menos com 10 dias de antecedência. Conservação - 2 e 8 C, após diluída deve ser usada no prazo máximo de 6 horas; Reações - dor no local e febre; Complicações- encefalite pós vacinal.

80 Vacina Febre Amarela Contraindicação 1 - Pessoa com história de uma ou mais das seguintes manifestações anafiláticas após dose anterior da vacina ou após ingestão de ovo: urticária, sibilos, laringo espasmo, edema de lábios, hipotensão, choque, ocorrendo nas primeiras duas horas. 2 Imunodeprimidos ver contraindicações gerais. 3 - Gestação e lactação.

81 Vacina Febre Amarela - Considerações Nota - Não constituem contraindicações à vacina, alergia ou intolerância à ingestão de ovo que não sejam de natureza anafilática. Nota - A vacina FA deve ser evitada durante a gravidez, a não ser que os riscos de aquisição da doença sejam muito superiores ao eventual dano produzido pela imunização. Nota - A vacinação é contraindicada em mães que estejam amamentando crianças com até seis meses de idade, pelo risco de transmissão do vírus vacinal. Caso a vacinação seja imprescindível, a amamentação deverá ser suspensa no mínimo por 15 dias (preferencialmente 30 dias). A mãe deverá ser orientada, antes da vacinação, sobre os procedimentos para extração e armazenamento do leite materno para propiciar o aleitamento neste período.

82 Vacina Febre Amarela - Considerações Pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas (Primovacinação) ou sem comprovante de vacinação Considerando-se os riscos de eventos adversos nessa faixa etária, é importante avaliar o benefício/risco da vacinação É fundamental perguntar: Se faz ou fez há menos de 3 meses, quimioterapia e/ou radioterapia ou se utiliza corticóide em doses elevadas.

83 Vacina Febre Amarela - Simultaneidade Simultaneidade com outras vacinas A vacina FA não deve ser aplicada simultaneamente com as vacinas tríplice viral ou tetraviral na primovacinação em crianças menores de dois anos de idade, devendo as administrações ser espaçadas pelo menos por 30 dias, pela possibilidade de interferência na resposta imune a estes agentes. No entanto, em situações especiais como, por exemplo, viagens, epidemias, vacinação de bloqueio, minimização de oportunidades perdidas, a vacinação simultânea pode ser realizada.

84 Recomendação da OMS Dose única da vacina febre amarela será considerada suficiente para proteção por toda a vida - 5 de julho de 2014) Essa alteração entrará em vigor a partir de junho de 2016 (viajantes internacionais consultar

85 VACINA DE FEBRE AMARELA COBERTURA ACUMULADA DA POPULAÇÃO TOTAL. ESTADO DE SÃO PAULO PERÍODO DE 2005 A 2014* COBERTURA = 72,3 % HOMOGENEIDADE = 22,5 % Fonte: API -API/CGPNI/DEVEP/SVS/MS População SINASC 2012 (<=1ano) e Censo 2010 (>= 2 anos. * dados preliminares 2014

86 VACINA DE FEBRE AMARELA COBERTURA EM MENORES DE 1 ANO DE IDADE. ESTADO DE SÃO PAULO 2014* COBERTURA = 99,5 % HOMOGENEIDADE = 48,3 % Fonte: API -API/CGPNI/DEVEP/SVS/MS População SINASC 2012 (<=1ano) e Censo 2010 (>= 2 anos. * dados preliminares 2014

87 B/Phuket/3073/2013-like virus. Influenza humana 3 a 5 milhões de doença grave. Cerca de 250 a 500 mil óbitos em população de risco. Monitoramento desde No Brasil desde 2000 Atualmente 121 laboratórios em 92 países Gripe Alterações genéticas do vírus influenza permitem ajustes anuais quanto à formulação da vacina de forma a incluir cepas circulantes. Composição para 2015 diferentes cepas do vírus inativado, fracionado e purificado, obtidos a partir de culturas de ovos embrionados de galinha. A composição do hemisféio Sul é definida no mês de setembro pela OMS: A/California/7/2009 (H1N1)pdm09-like virus; A/Switzerland/ /2013 (H3N2)-like virusa;

88 Gripe Esquema 6 meses a 8 anos 2 doses c/ intervalo 30 dias somente no 1º ano. Nos demais anos utilizar dose única. Dose em < 3 anos usar 0,25 ml (no primeiro ano e nas doses susequentes) Dose em > 3 anos usar 0,5 ml A partir 9 anos dose única Na Campanha uma dose anualmente Via intramuscular Frasco aberto usar por 7 dias

89 Esquema vacinal na primovacinação

90 Gripe Adiamento durante evolução doenças febris moderadas e graves para que sinais e sintomas não sejam atribuidos à vacina. Ev. Adversos Locais dor, edema, eritema, nódulo 15 a 20% dos vacinados, com duraçào 1 a 2 dias. Sistêmicos febre, mal-estar, mialgia 1% dos vacinados nas 6 a 12 horas após aplicação com duração de 1 a 2 dias. Outras raras (reações de hipersensibilidade, anafilaxia, manifestações neurológicas)

91 Vacina Pneumocócica 10 Valente Antígeno conjugada com a proteína D do H. influenzae não tipável (8 sorotipos), toxóide diftérico (1 sorotipo) e toxóide tetânico (1 sorotipo) Excipiente cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para injeção. Conservantes não contém Obs Já vem pronta para o uso Via e Local - intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa Dose- 0,5ml Unidose uso imediato Esquema: 3 doses aos 2, 4 e 6 meses e reforço aos 15 meses.

92 Vacina Pneumocócica 10 Valente Obs as crianças que já receberam alguma dose da vacina contra o Pneumococo 7 valente (Prevenar), poderá completar o esquema vacinal com a vacina 10 valente Conservação 2 a 8 ºC. Não pode ser congelada. Uso simultâneo com outras vacinas pode ser aplicada Eventos adversos vacina bem tolerada. Pode ter manifestações locais como dor, edema, eritema e febre.

93 Vacina Pneumocócica 10 Valente Idade Número de doses Reforço ou ou doses com intervalo de dois meses (1) 1 dose aos 15 meses 7-9 ou 8-10 ou doses com intervalo de 2 meses (1) 1 dose aos 15 meses 10 meses 11 meses 1 dose 1 dose aos 15 meses (2) meses Dose única - (1) Intervalo entre as doses: mínimo de 30 dias (2) Intervalo entre a última dose e o reforço: mínimo de 2 meses

94 Vacina contra o Meningococ C Antígeno Oligossacarídeo meningocócico C conjugado com proteína CRM197 com C. diphteriae Adjuvante - hidróxido de alumínio Conservante não contém Excipiente Manitol, fosfato de sódio monobásico monohidratado, fosfato de sódio dibásico heptahidratado, cloreto de sódio e água para injeção. Via e Local - intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa Dose- 0,5ml Via de administração exclusivamente pela via IM profunda de preferência na área antero-lateral da coxa direita da criança. Conservação entre 2 e 8ºC, não congelar

95 Vacina contra o Meningococ C Esquema 2 doses em menores de 1 ano, aos 3 e 5 meses. Intervalo mínimo 30 dias. Reforço aos 12 meses de idade, respeitando-se o intervalo mínimo de 2 meses, após a aplicação da última dose.

96 Vacina contra o Meningococ C Idade - Meses Nº de doses Reforço* 3-5 meses 5-7 meses 7-9 meses 8-10 meses 9-11 meses 2 doses com intervalo de 2 meses (1) 1 dose aos 12 meses 10 meses 11 meses 1 dose 1 dose aos 15 meses (2) meses Dose única _ * Um único reforço é recomendado aos 12 meses de idade, respeitando-se o intervalo mínimo de 2 meses após a aplicação da última dose

97 Vacina contra o Meningococ C Eventos adversos locais dor, rubor, edema, endurecimento e hipersensibilidade. Eventos adversos sistêmicos febre, choro, irritabilidade, sonolência ou comprometimento do sono, anorexia, diarréia e vômitos. *A maioria dos eventos adversos ocorrem principalmente no dia da aplicação, podendo alcançar até 3 a 6 dias.

98 Vacina adsorvida Hepatite A (inativada) mortes em todo mundo em A gravidade da doença é fortemente dependente da idade. Entre as crianças menores de cinco anos de idade no momento da infecção, 80-95% das infecções VHA permanecem assintomáticos enquanto que nos adultos, 70-95% das infecções resulta em doença clínica.. No Brasil, a OPAS estima que ocorram 130 casos novos/ano por 100 mil habitantes e que mais de 90% da população maior de 20 anos tenha tido exposição ao vírus. A principal via de contágio é a fecal-oral, por contato inter-humano ou por meio de água e alimentos contaminados.

99 Conservação: temperatura de +2 C a +8 C. Não deve ser congelada. Contraindicações: Reação anafilática a qualquer componente da vacina Reações:dor local, vermelhidão e inchaço. Manifestações sistêmicas, nas primeiras 48 horas, como fraqueza, cansaço, febre, náusea, dor abdominal, diarreia, vômito. Vacina adsorvida Hepatite A (inativada) Antígeno: Vírus da hepatite A, inteiro e inativado Adjuvante: sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo Excipiente: borato de sódio como estabilizador de ph e cloreto de sódio a 0,9%. Dose: única, aos 12 meses Via e local: IM no vasto-lateral da coxa

100 CALENDÁRIO DO ADULTO entre 20 e 59 anos INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA PRIMEIRA VISITA dt PRIMEIRA DOSE DOIS MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA SCR (NASCIDOS A PARTIR DE 1960) FEBRE AMARELA HEPATITE B* dt HEPATITE B* DOSE ÚNICA DOSE INICIAL PRIMEIRA DOSE SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE SEIS MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dt HEPATITE B* TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE A CADA 10 ANOS dt REFORÇO APÓS 10 ANOS DA DOSE INICIAL FEBRE AMARELA REFORÇO ÚNICO * Disponível para pessoas até 49 anos de idade

101 CALENDÁRIO DO ADULTO Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completar o esquema já iniciado. A SCR é indicada para as pessoas nascidas a partir de 1960 e mulheres no puerpério. Caso a vacina não tenha sido aplicada na puérpera na maternidade, administrá-la na primeira visita ao serviço de saúde. Vacina contra febre amarela nas regiões onde houver indicação. Reforço único após 10 anos. Vacina contra influenza disponível na rede pública para pessoas com 60 anos ou mais de idade, gestantes, menores de 5 anos, comorbidades e outros grupos vulneráveis. Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para cinco anos. Vacina contra hepatite B disponível para pessoas até 49 anos de idade.

102 Calendário do Idoso Intervalo entre doses Vacina Esquema Primeira visita 2 meses após primeira visita dt Febre amarela dt Primeira dose Dose inicial Segunda dose 4 6 meses após primeira visita Anualmente A cada 10 anos 10 anos após dose inicial Influenza - Durante as Campanhas anuais dt Influenza dt Febre amarela Terceira dose Reforço Reforço único Pneumo 23 valente: indicada durante as campanhas nacionais de vacinação para indivíduos que vivem em instituições fechadas

103 VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO

104 VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO Vacina- dupla tipo infantil (DT) e dupla tipo adulto (dt) (menor quantidade de toxóide diftérico); Antígeno Toxóide diftérico e tetânico; Adjuvante hidróxido de alumínio; Via e local de aplicação: intramuscular profunda, na região do deltóide, do glúteo ou vasto lateral; Dose- 0,5ml; DT até 6 a. 11m e 29 dias; dt a partir dos 7 anos;

105 VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO Esquema básico- DT seguir o esquema da vacina tríplice; dt 2 doses com intervalo de 60 dias (mínimo 30) e outra 2 meses após (0,2,6,meses) em adolescentes. Para adultos 2 doses com intervalo de 60 dias (mínimo 30 dias) e outra 6 meses após (0,2,8); Conservação 2 a 8 C; não pode congelar; Cuidados especiais- IM profunda; Reações- febre, mal estar, irritabilidade, sonolência, eritema, enduração com ou sem dor mais nódulo; Complicações- edema angioneurótico, nefropatias, encefalites, choque anafilático (raro).

106 VACINAÇÃO DE GESTANTES

107 Nota: vacinar com dtpa todas as gestantes a partir da 27 ª semana, preferencialmente até a 36 ª semana de gestação, independente do número de doses prévias de dt ou se a mulher recebeu dtpa em outra(s) gestação(ões). O esquema recomendado da vacina dtpa é de uma doses a cada gestação. CALENDÁRIO DA GESTANTE Intervalo entre doses Vacina Esquema Primeira visita dt Hepatite B Primeira dose Primeira dose 2 meses após a primeira visita dt Hepatite B 6 meses após a primeira visita dt Hepatite B Segunda dose Segunda dose Terceira dose Terceira dose Em qualquer fase da gestação Influenza Dose anual Puerpério SCR Influenza Dose única Dose anual

108 VACINAÇÃO DE GESTANTES Dupla adulto esquema especial para o tétano O mais precocemente possível; 2 - Até 20 dias antes do parto (no mínimo com 30 dias de intervalo); 3-4 meses após segunda dose. Obs: gestante vacinada aplicar uma dose de reforço a cada cinco anos. OBS 1: Vacina contra hepatite B e Dupla Adulto. Esquema: 0, 2 e 6 meses 1ª dose 1ª visita 2ª dose 2 meses após primeira visita 3ª dose 6 meses após primeira visita OBS 2: Vacina contra influenza está indicada em qualquer fase da gestação

109

110 Casos, óbitos, coeficiente de incidência e mortalidade de Coqueluche, segundo faixa etária, Brasil, 2011 e 2012

111 Vacinação em gestante segurança; passagem de anticorpos maternos detecção de anticorpos pertussis em sangue de cordão de RN filhos de mãe vacinadas com dtpa, antes ou durante a gestação. vacinação a partir da 27ª semana de gestação; gestante protegida contra coqueluche; lactente protegido.

112 Indicação da vacina

113 Condutas para a vacinação da gestante

114 Condutas para a vacinação da gestante Situações Condutas Orientações técnicas

115 dtpa

116 PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO

117 PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO Ferimento limpo ou superficial HISTÓRIA DE IMUNIZAÇÃO VACINA IMUNIZAÇÃO PASSIVA Incerta ou < de 2 doses Sim não Duas doses Sim Não Três doses ou mais Última dose há < de 5 anos Não Não Última dose entre 5 e 10 anos Não Não Última dose há + de 10 anos sim Não

118 PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO Outros ferimentos HISTÓRIA DE IMUNIZAÇÃO VACINA IMUNIZAÇÃO PASSIVA Incerta ou de 2 doses Sim Sim Duas doses Sim Não (exceto fer. c/+ 24h) Três ou mais Última dose há de 5 anos Não Não Última dose entre 5 e 10 a. Sim Não Última dose há + de 10 a. Sim Não

119 HPV Mais de 100 tipos identificados 13 são oncogênicos HPV-16, 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero (é segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, após o câncer de mama) 1 Tipos não oncogênicos HPV-6 e 11 são mais freqüentemente associados a verrugas genitais externas

120 *Após as Campanhas anuais vacina estará disponibilizada na rotina, para as idades contempladas no ano vigente. VACINA HPV com esquema estendido - Brasil Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) Objetivo: Prevenção do câncer do colo do útero Estratégia: População alvo da vacinação de meninas na faixa etária: de 11 a 13 anos (Ano ), de 9 a 11 anos (Ano ) e, de 9 anos (Ano ) Administração de 3 doses com esquema vacinal 0, 6 e 60 meses Vacinação em UBS e escolas públicas e privadas

121 Vacina quadrivalente contra HPV (tipos 6, 11, 16 e 18) HPV (tipos 6, 11, 16, 18) Via intramuscular Laboratório MSD (Gardasil) Dose 0,5 ml Esquema vacinal estendido: 3 doses (0, 6 e 60 m) 1. Villa LL, Costa RL, Petta CA et al. Lancet Oncol 2005;6:

122 Considerações importantes Recomendações para exames rotineiros de controle de câncer cervical não devem ser modificadas para as mulheres vacinadas manter práticas de sexo seguro uma vez que a vacina não evitará a infecção de outros tipos de HPV e nem prevenirá outras DST

123 Esquema estendido Países que usam o esquema estendido: British Columbia, Canadá (2010) Colômbia México (2008) Quebec, Canadá (2008) Suíça (2012) Outros países anunciaram a adesão ao esquema estendido ou a utilização de 2 doses: Chile: 0 e 12 meses, com a vacina bivalente Quebec, Canadá: 0 e 6 meses, com a vacina quadrivalente para coorte de 9 anos, mantendo 3 doses (0, 6 e 60 meses) para demais coortes

124 Esquema estendido População alvo da vacinação de meninas na faixa etária: de 11 a 13 anos (Ano 1), de 9 a 11 anos (Ano 2) e, de 9 anos (a partir do Ano 3) Esquema vacinal 0, 6 e 60 meses Vacinação em UBS e escolas públicas e privadas

125 Vacina HPV- Eventos Adversos pós-vacina HPV

126 Municípios que notificaram casos de EAPV-HPV, São Paulo, setembro e outubro de 2014 Bertioga 13 casos Cabreúva 12 casos Pracinha 9 casos

127 Eventos adversos pós-vacina HPV Reação de ansiedade pós-imunização Afastadas as causas orgânicas; Geralmente desencadeada devido à expectativa de dor intensa; Pode ocorrer em adolescentes e crianças devido a estresse físico e emocional.

128 Reação de ansiedade associada a vacina Bertioga - SP

129

130

131 Reação de ansiedade pós-vacinação 2007 Austrália 26 (3,6%) de 720 meninas entre 12 e 17 anos de idade, cerca de 2 horas após receberem a vacina HPV na escola: tontura, síncope e dificuldade para andar. MJA 2008;18(5):261-2

132 Reação de ansiedade pós-vacinação Novembro de 2009 a janeiro de 2010 Taiwan Durante as ações de vacinação contra o vírus influenza A (H1N1) nas escolas para os adolescentes entre 12 e 15 anos. 23 surtos de reação de ansiedade nas escolas. 350 estudantes tiveram reação de ansiedade, a maioria meninas (68%).

133 A vacina HPV A vacina HPV é uma vacina segura Comitê Consultivo Global sobre Segurança das Vacinas da OMS European Medicines Agency (EMEA) Food and Drug Administration (FDA) ANVISA

134 Estratégia de vacinação escolar

135 Vacina HPV para Mulheres vivendo com HIV até 26 anos Mulheres com 27 anos de idade, que tenham iniciado o esquema de vacinação, poderão receber a segunda dose e seguir o esquema vacinal recomendado. Esquema vacinal: 0,2 e 6 meses As neoplasias anogenitais e as lesões intraepiteliais decorrentes do HPV ocorrem com mais frequência em pacientes portadores de HIV e da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids). Os estudos apontam que o câncer cervical tem cinco vezes mais probabilidade de se desenvolver em mulheres HIV positivas do que na população geral.

136 Obrigada!

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