ÍNDICE - 23/07/2004 Correio Braziliense... 2 Capa/Política...2 O Estado de S.Paulo... 5 Geral...5 O Popular (GO)... 6 Cidades...6
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- Valentina Cipriano Bergler
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1 ÍNDICE - 23/07/2004 Correio Braziliense...2 Capa/Política...2 Espionagem...2 As parcerias do serviço secreto...2 O Estado de S.Paulo...5 Geral...5 Butantã vai lançar em 2005 um soro antiofídico em pó...5 O Popular (GO)...6 Cidades...6 Descumpridas normas para bronzeamento...6 Diário da Manhã (GO)...7 Cidades...7 Perigos do sol artificial...7 Maior fiscalização...7
2 Correio Braziliense 23/07/2004 Capa/Política Espionagem Gushiken define investigação como ''totalmente ilegal'' As parcerias do serviço secreto Agência Brasileira de Inteligência multiplica os acordos estratégicos com os órgãos públicos - na última lista estão contabilizados 21 deles - e, assim, lança os ''tentáculos'' sobre o Estado brasileiro Lucas Figueiredo Estado de Minas e Correio Braziliense Se, de fato, informação é poder, como diz o ditado, o serviço secreto está, pouco a pouco, se tornando um colosso entre os organismos do Estado. Além dos diversos instrumentos de coleta de informações de que dispõe, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) vem estabelecendo, nos últimos cinco anos, ''parcerias'' estratégicas com outros órgãos públicos. Estão nessa lista a Receita Federal, o Banco Central e a Polícia Federal, entre outros. Com as ''parcerias'', o serviço secreto está multiplicando a quantidade de informações à sua disposição, aumentando, com isso, o raio de ação. Ao lançar seus ''tentáculos'' sobre o Estado, a Abin inaugura um novo ciclo. A trajetória do serviço secreto brasileiro pode ser dividida em quatro fases. A primeira delas ( ) é caracterizada pela improvisação e pela timidez. Nessa época, o órgão se chamava Serviço Federal de Informações e Contra-informação (Sfici) e tinha presença, basicamente, no Rio e em São Paulo. Com o golpe militar, em 1964, uma nova e vigorosa etapa foi iniciada, com a substituição do Sfici pelo Serviço Nacional de Informações (SNI). Durante o regime militar ( ) e o governo José Sarney ( ), o SNI foi um dos principais pilares do Estado. Seu poder era praticamente ilimitado e sua força, capaz de fazer tremer até mesmo presidentes da República. A terceira fase do serviço secreto começou em 1990, com Fernando Collor de Mello na Presidência. Com uma canetada, Collor extinguiu o SNI, que tinha status de ministério, e, em seu lugar, criou um reles departamento. O período de vacas magras e falta de prestígio durou até 1995, quando, eleito presidente, Fernando Henrique Cardoso começou a recuperar o órgão, sob inspiração militar. No início de seu segundo mandato, FHC sancionou a lei que criava a Abin e, de quebra, reinaugurou a política de ''tentáculos'' no serviço secreto que havia vigorado no regime militar e no governo Sarney. Na mesma lei que criou a Abin, FHC fez da agência o ''órgão central'' do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin). Trata-se de uma poderosa associação de órgãos públicos que produzem informações nas áreas de defesa externa, segurança interna, relações exteriores, economia e finanças, orçamento, indústria, políticas sociais e pesquisa. Ou seja, de alfinete a foguete. Setores sociais A Abin passou, então, a coordenar uma rede de informações que varre praticamente todos os setores da sociedade. Na época, o PT foi o primeiro a chiar. O partido acreditava que a instituição do Sisbin faria do serviço secreto um superórgão dentro do Estado. ''O Sisbin é a volta do sistema antigo, mas com nome novo. Ele vai recriar a 'comunidade de informações' no país'', disse o então deputado federal José Genoino, hoje presidente nacional do PT. Ao citar a ''comunidade de informações'', Genoino se referia à associação de órgãos de segurança e informações que, durante a ditadura, sustentou a política do tacape dos militares.
3 Pouco mais de três anos após o desabafo de Genoino, o PT chegou ao poder. O desenho do serviço secreto, no entanto, continuou o mesmo, com o Sisbin e a Abin como ''órgão central'' do sistema. Até hoje, o Sisbin não funciona conforme determina a lei. Vários órgãos públicos mantêm restrições à parceria com o serviço secreto, como é o caso da Polícia Federal. Aos poucos, no entanto, a Abin vai quebrando resistências e se impõe como cabeça do Sisbin. O serviço secreto já consegue ter acesso, por exemplo, a informações sobre movimentações bancárias e declarações de renda. A Abin também tem se articulado com governos estaduais para estabelecer ''parceiras'' com secretarias de segurança pública, que controlam as policias civis e militares. Ligações Órgãos ligado ao serviço secreto, desde 1999 * Receita Federal Banco Central Coordenação de Inteligência da Polícia Federal Polícia Rodoviária Federal Secretaria Nacional de Segurança Pública (Ministério da Justiça) Centro de Inteligência da Marinha (serviço secreto da Marinha) Centro de Inteligência do Exército (serviço secreto do Exército) Secretaria de Inteligência da Aeronáutica (serviço secreto da Aeronáutica) Coordenação Geral de Combate a Ilícitos Transnacionais (Ministério das Relações Exteriores) Secretaria Executiva do Conselho de Controle de Atividades Financeiras Departamento de Inteligência Estratégica do Ministério da Defesa Subchefia de Inteligência do Estado-Maior de Defesa Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho Gabinete do ministro da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Secretaria Executiva do Ministério da Previdência e Assistência Social Gabinete do ministro da Ciência e Tecnologia Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente Secretaria Nacional de Defesa Civil Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) Órgãos públicos estaduais (caso haja interesse dos governos dos estados) * Organismos que compõem o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), criado em 1999, cujo órgão central é a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
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5 O Estado de S.Paulo 23/07/2004 Geral Butantã vai lançar em 2005 um soro antiofídico em pó O maior tempo de validade e a conservação fora de local refrigerado estão entre as vantagens O Instituto Butantã, da Secretaria Estadual da Saúde, irá anunciar na segunda-feira, durante a 6.ª Jornada de Doenças Tropicais do Baixo Amazonas, que lançará em 2005 o primeiro soro antiofídico liofilizado (em pó) do Brasil. O produto está em fase de pesquisa desde 2001 com recrutas das Forças Armadas. "Faltam poucas semanas para o final dos testes", afirma Hisako Gondo, diretora de produção de soros do Butantã. Depois disso, ele será encaminhado para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Há duas vantagens do soro em pó em relação ao líquido. O tempo de validade é um deles. Enquanto que o soro líquido tem duração máxima de dois anos, o em pó dura no mínimo cinco anos. Mas a maior qualidade parece ser o fato de que ele não precisa ser refrigerado. "Em viagens, o pó pode ser levado a lugares onde não existe luz elétrica, como matas", diz Hisako. Antes de ser injetado no organismo, o soro em pó deve ser diluído em água destilada. A água virá com o kit montado pelo Butantã. O usuário deverá ter apenas a seringa. Ainda não há previsão da quantidade exata de fabricação. Ele será distribuído gratuitamente para todas as secretarias estaduais e municipais de Saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia recomendado aos países tropicais que adotassem esse tipo de soro. Por enquanto, só a Europa desenvolveu o produto. (Adriana Dias Lopes)
6 O Popular (GO) 23/07/2004 Cidades Descumpridas normas para bronzeamento Isabel Czepak Clínicas de estética e salões de beleza que oferecem bronzeamento artificial não cumprem a Resolução nº 308/02 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que fixa normas de funcionamento e uso das câmaras usadas para esse fim. Desde o mês passado a Vigilância Sanitária Municipal está percorrendo os estabelecimentos e intimando-os a se adequarem às normas que incluem, por exemplo, a exigência de atestado médico do cliente. De acordo com a fiscal responsável pelas inspeções, Glória dos Anjos Maurício, a maioria dos 13 locais visitados sequer sabia da existência da resolução. As exigências estão valendo desde fevereiro do ano passado, mas só há cerca de um mês a fiscalização foi incluída na rotina da Vigilância Sanitária Municipal. "A rigor, poderíamos cobrar o cumprimento das normas desde já, mas estamos dando prazo de 30 dias aos estabelecimentos para que eles possam apresentar toda a documentação necessária." A fiscal observa que algumas clínicas visitadas já vinham fazendo o cadastramento e avaliação dos pacientes, mas de forma primária, sem o rigor determinado pela resolução da Anvisa. "Em alguns estabelecimentos, o médico examinava o cliente, mas não emitia o atestado para que ele fosse arquivado. Em outras, a avaliação era feita pela esteticista, o que é proibido." A regulamentação do funcionamento e uso das câmaras de bronzeamento pela Anvisa pretende proteger os usuários. O órgão alerta que o uso inadequado das cabines pode provocar sérios danos à pele e à visão. Os problemas vão desde o envelhecimento precoce, manchas e queimaduras até câncer de pele e lesão na retina.
7 Diário da Manhã (GO) 23/07/2004 Cidades Perigos do sol artificial Exposição contínua ao bronzeamento por radiação provocaria câncer de pele Jefferson Pontieri Da editoria de Cidades Doenças graves de pele devido à exposição excessiva e contínua à radiação ultravioleta, como o câncer, não inibem o aumento do número de adeptos do bronzeamento artifical. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, Regional Goiás, hoje o número de usuários do serviço é de 5 mil - janeiro a junho deste ano -, contra 3,5 mil relativos ao mesmo período do ano passado na Capital. A indústria do bronze rápido tem empreendido campanha intensa, na qual é disseminada a idéia de que esse bronzeamento não é somente seguro, como saudável. Em contrapartida, estudos do Ministério da Saúde mostram o perigo da ação da radiação ultravioleta sobre a pele. As pesquisas revelam que certos tipos de pessoas compõem um grupo com maior risco de desenvolver doenças de pele se expostas ao procedimento: mais suscetíveis à queimaduras indivíduos com olhos, cabelos e pele claros e que tenham história familiar de câncer de pele. O dermatologista Rogério Ranulfo explica que as reações adversas devidas à exposição excessiva à radiação ultravioleta, seja ela UVB ou UVA, podem ser agudas (queimaduras), que podem variar de vermelhidão leve até o aparecimento de bolhas, ou crônicas, que vão do envelhecimento cutâneo até o desenvolvimento de câncer de pele. De acordo com proposta enviada este ano pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) ao Ministério da Saúde, ficaria proibida a realização de bronzeamento artificial em pessoas de risco - de olhos, cabelos e pele claros, que queimam facilmente, apresentem múltiplas pintas ou têm antecedentes familiares de câncer de pele. Um aviso escrito "Fazer bronzeamento artificial pode causar câncer de pele", legível, em local visível, alertando para os perigos da exposição, deve ser colocado na clínica de bronzeamento. A norma orienta que o cliente assine um termo de conhecimento e consentimento que contenha advertência de que a radiação ultravioleta emitida nas cabines de bronzeamento artificial pode causar envelhecimento precoce e aumentar a chance de aparecimento de câncer de pele. Dez estabelecimentos que oferecem o serviço em Goiânia são cadastrados junto à Secretaria de Vigilância Sanitária. Pegar uma cor em um desses locais custa entre R$ 20 e R$ 25. Maior fiscalização Um trabalho de fiscalização das clínicas que prestam o serviço de bronzeamento artificial foi realizado pelos fiscais da Vigilância Sanitária Municipal. Ontem, uma equipe de fiscalização vistoriou algumas clínicas. O chefe da Divisão de Saneamento Ambiental da Vigilância Sanitária Municipal, Nildemar Vieira de Souza, diz que as clínicas da Capital sempre estão dispostas a se adequar às normas sanitárias. Ele explica que, para utilizar-se da câmara de bronzeamento, é necessário, além da apresentação do atestado médico, que a pessoa seja maior de idade. Menores de 16 anos não podem empregar o recurso, e entre 16 e 18 anos, é necessária a apresentação da autorização dos responsáveis.
8 Para Vieira, um dos principais problemas ligados ao procedimento é a falta de uma legislação que regulamente o emprego de cabines de bronzeamento. Neste sentido, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma Portaria (nº 308) que dispõe sobre a execução de procedimentos de bronzeamento artificial.
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