ÍNDICE - 05/12/2004. Jornal do Brasil... 2 Brasília... 2 Consumidor reclama das feiras da cidade... 2 Folha de S.Paulo... 3

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1 ÍNDICE - Jornal do Brasil... 2 Brasília... 2 Consumidor reclama das feiras da cidade... 2 Folha de S.Paulo... 3 Folha de S.Paulo... 3 Capa/São Paulo/ SAÚDE... 3 Pele negra também exige protetor solar... 3 Pele negra também exige protetor solar... 3 Falsificação preocupa a Anvisa... 4 Modelo não sai de casa sem filtro... 4 Revista Veja... 5 Coluna... 5 Datas... 5 Estado de Minas (MG)... 6 Coluna... 6 GIRO PELO PAÍS... 6 Filtro solar... 6 Hoje em Dia (MG)... 7 Brasil... 7 Filtro solar falso preocupa Anvisa... 7 Diário de Cuiabá (MT)... 8 Cidades... 8 Entidade não recomenda câmaras de bronzeamento

2 Jornal do Brasil Brasília Consumidor reclama das feiras da cidade Segunda pesquisa de economista, 90% estão insatisfeitos Helena Mader Quem busca produtos frescos e de qualidade nas feiras da cidade precisa ficar atento às condições de armazenamento e higiene dos alimentos oferecidos aos consumidores. O alerta é do economista Daniel Marchiori, responsável por uma pesquisa que mapeou três das mais importantes feiras da cidade e mediu a satisfação dos clientes com relação aos serviços oferecidos nesses centros comerciais. O levantamento mostrou que 90% dos consumidores estão insatisfeitos com as instalações das bancas que comercializam alimentos. Falta de higiene e de infraestrutura foram as principais reclamações entre as pessoas pesquisadas. Durante três meses, Daniel mergulhou no dia-a-dia da Feira do Guará, do Ceasa e da Feira do Produtor de Vicente Pires. O pesquisador ouviu mais de 100 clientes e visitou 353 bancas. O estudo foi feito durante o curso de especialização em segurança de alimentos, oferecido pelo Centro de Excelência em Turismo (CET) da UnB, e depois apresentado durante o Congresso Brasileiro de Gastronomia, realizado em outubro. Daniel Marchiori analisou as condições das feiras com base em uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que determina os parâmetros destes estabelecimentos. - Verifiquei minuciosamente a limpeza das bancas, higiene pessoal dos funcionários, armazenamento e transporte dos alimentos e percebi que a maioria das feiras não oferece as condições mínimas esperadas pelos consumidores - garante Daniel. Falta de cuidado e higiene no manuseio de peixes, carnes, frutas e verduras, além do acondicionamento de produtos em caixas de madeira - impróprias para este fim - são constantes nas feiras da cidade. Para Daniel, a solução seria capacitar os proprietários e funcionários das bancas. - Não adianta só constatar o problema se não buscarmos uma solução para todas essas irregularidades constatadas. Os consumidores e vendedores precisam se preocupar mais com higiene - explica. Com o questionário aplicado aos consumidores, o pesquisador conseguiu traçar um perfil dos freqüentadores das três feiras. Mais de 70% dos clientes são mulheres e a maioria gasta em média R$ 65 por semana. Em geral, os visitantes vão às feiras quatro vezes por mês e têm em média 30 anos. As feiras são controladas por divisões das administrações. O secretário de Coordenação das Administrações Regionais, Vatanábio Brandão, explica que a Diretoria de Fiscalização de Feiras verifica o cumprimento das exigências legais, como a ocupação de área pública. - No caso do Ceasa e da Feira de Vicente Pires esse controle é responsabilidade da Secretaria de Agricultura, já que os agricultores vendem seus produtos diretamente ao consumidor - explica Vatanábio. 2

3 Folha de S.Paulo Capa/São Paulo/ SAÚDE Pele negra também exige protetor solar Pele negra também exige protetor solar Negros podem ter câncer de pele, principalmente nas palmas e nas plantas dos pés, mas se protegem pouco MAYRA STACHUK FABIANE LEITE DA REPORTAGEM LOCAL Nos últimos anos, as campanhas de prevenção ao câncer de pele dirigiram seus alertas principalmente para pessoas com pele e cabelos claros ou com sardas. Com isso, a maioria dos negros passou a acreditar que é naturalmente protegida da doença. A pele negra, no entanto, não é imune ao câncer, apesar de resistir mais tempo à exposição ao sol por ter maior quantidade de melanina (pigmento escuro da pele), segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Não existe ainda no país uma pesquisa ampla com corte racial sobre casos de câncer e o comportamento da população negra em relação ao sol, mas a entidade levantou que 78,7% dos negros não usam nenhum tipo de protetor solar por acharem desnecessário. O dado foi obtido durante a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de 2003, quando foi feita uma pesquisa com pessoas. Na ocasião, foi detectado câncer de pele (1,6%) em 44 pessoas negras. De acordo com o presidente da sociedade, Márcio Rutowitsch, essa é uma questão que preocupa os médicos, pois significa que uma parcela da população está totalmente desprotegida. "É menos comum, mas negros também podem desenvolver um câncer de pele. Por isso, devem usar fator de proteção 15 na praia ou diariamente no caso de quem fica muito exposto à luz solar", afirma. "A pele negra também sofre queimaduras, fica vermelha, apesar de não ser visível." As palmas das mãos e dos pés, regiões em que a pela é mais clara, são as áreas mais suscetíveis. De acordo com Rutowitsch, o melanoma, tipo de câncer mais agressivo, aparece principalmente nessas regiões. Ele é identificado por manchas escuras. "O tratamento é sempre cirúrgico e o ideal é que se detecte ainda no início. Mas é importante tomar cuidado para diferenciá-lo das manchas raciais ou de pintas que normalmente os negros têm nas unhas, palmas e plantas", diz o dermatologista Hamilton Ometto Stolf, da Unesp (Universidade Estadual Paulista). De acordo com o chefe da Dermatologia do Inca (Instituto Nacional de Câncer), Carlos Eduardo dos Santos, o uso de filtro solar por negros também evita o envelhecimento precoce. "O sol é o maior fator de risco." O tipos de câncer de pele com maior incidência no país são os não-melanomas, como o carcinoma basocelular, que representa 70% dos casos, e o carcinoma epidermóide, 25%. O mais comum, no entanto, é o menos agressivo. O melanoma é detectado em 4% dos pacientes apenas. 3

4 Na estimativa feita pelo Inca para 2005, o câncer de pele não-melanoma atingirá 113 mil pessoas. DA REPORTAGEM LOCAL Falsificação preocupa a Anvisa A falsificação de filtros solares preocupa a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Em janeiro deste ano, por exemplo, mais de 200 reclamações sobre reações alérgicas e queimaduras chegaram à Jonhson & Jonhson por causa de lotes falsos de Sundown que não protegiam contra o sol. Os produtos foram encontrados em mais de cem municípios. Segundo o técnico Tiago Rauber, da gerência de investigação da Anvisa, é preciso evitar comprar os produtos de ambulantes. No entanto falsificações também foram encontradas em farmácias. Outra dica é verificar se há alterações no cheiro ou na cor. No caso do Sundown falso, os indícios de fraude estavam principalmente no rótulo. Na mercadoria falsificada, o número do lote estava impresso no rótulo junto com as demais informações. No original, eram carimbadas depois da confecção do rótulo e a tinta borrava ao se passar o dedo. A Sociedade Brasileira de Dermatologia lançou um selo que garante a veracidade das informações contidas nas fórmulas dos filtros. (FL e MS) DA REPORTAGEM LOCAL Modelo não sai de casa sem filtro A modelo Lucélia Madalena dos Santos, 23, não tem precedentes de câncer na família, mas segue à risca as recomendações de prevenção dadas pelo dermatologista: não sai de casa sem protetor solar fator 30 no rosto e 15 nas partes do corpo expostas. Essa rotina começou há três anos, após ela passar por um tratamento com ácido para retirar manchas do rosto. Desde então não vai nem à padaria sem protetor solar. "Meu irmão me chama de exagerada, ele acha que nossa raça é naturalmente protegida do sol, mas sei que não é verdade. Já tive manchas na pele e não quero que elas voltem", afirma. Antes do tratamento, Lucélia admite que ia à praia sem se proteger. "Usava aqueles óleos bronzeadores de fator 2. Era louca." Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Márcio Rutowitsch, proteger bem a pele do sol até os 18 anos reduz em 85% a chance de desenvolver câncer de pele. Por isso, a Campanha Nacional de Prevenção contra o Câncer de Pele, que aconteceu ontem, teve como foco a prevenção na infância. (MS) 4

5 Revista Veja 08/12/2004 Coluna Datas Suspenso: em todo o país, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o uso da substância extrato de polifenol de alcachofra. Segundo a agência, o produto usado como injetável no tratamento de gordura localizada não teve sua eficácia comprovada e vinha-se fazendo propaganda sem advertir o consumidor de possíveis riscos à saúde. Dia 29, em Brasília. 5

6 Estado de Minas (MG) Coluna GIRO PELO PAÍS Filtro solar A falsificação de filtros solares preocupa a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em janeiro deste ano, mais de 200 reclamações sobre reações alérgicas e queimaduras chegaram a Jonhson & Jonhson por causa de lotes falsos de Sundown.. Os produtos foram encontrados em mais de 100 municípios. A Sociedade Brasileira de Dermatologia lançou um selo que garante a veracidade das informações contidas nos filtros. 6

7 Hoje em Dia (MG) Brasil Filtro solar falso preocupa Anvisa SÃO PAULO - A falsificação de filtros solares preocupa a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em janeiro deste ano, por exemplo, mais de 200 reclamações sobre reações alérgicas e queimaduras chegaram à Jonhson & Jonhson por causa de lotes falsos de Sundown que não protegiam contra o sol. Os produtos foram encontrados em mais de cem municípios. Segundo o técnico Tiago Rauber, da gerência de investigação da Anvisa, é preciso evitar comprar os produtos de ambulantes. No entanto, falsificações também foram encontradas em farmácias. Outra dica é verificar se há alterações no cheiro ou na cor. No caso do Sundown falso, os indícios de fraude estavam principalmente no rótulo. Na mercadoria original, o núme ro do lote estava impresso no rótulo junto com as demais informações. Na falsificada, eram carimbadas depois da confecção do rótulo, e a tinta borrava ao se passar o dedo. A Sociedade Brasileira de Dermatologia lançou um selo que garante a veracidade das informações contidas nas fórmulas dos filtros. 7

8 Diário de Cuiabá (MT) Cidades Entidade não recomenda câmaras de bronzeamento Da Reportagem O uso de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). "A incidência de raios ultravioleta é a mesma e a aproximação com a pele maior ainda. Por isso, é obrigatório que haja um aviso de advertência", observou o vice-presidente da SBD/MT, José Luiz Rainho Cunha. Conforme a SBD, os raios emitidos pelas máquinas podem trazer prejuízos à saúde, que vão desde o envelhecimento precoce ao câncer da pele. É proibido o uso da técnica para menores de 16 anos e por jovens com idade entre 16 e 18 anos que não apresentarem autorização do responsável legal. Visando coibir a prática indiscriminada do bronzeamento, a SBD atuou junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na regulamentação dos estabelecimentos que possuem tais câmaras - RDC nº 308, de 14 de novembro de Desde 18 de fevereiro de 2003, os estabelecimentos devem apresentar à Vigilância Sanitária local o Termo de Ciência e Avaliação Médica do cliente, cadastro de clientes atendidos pelo estabelecimento com datas, duração e intervalos das sessões de cada um e registro de reações adversas ocorridas nas sessões. Além disso, a resolução determina que deverão mostrar que estão realizando manutenção e limpeza dos equipamentos e afixar em local visível licença de funcionamento, avisos e cuidados no uso do aparelho. 8