Autoria: José Célio Silveira Andrade, Márcia Mara Marinho, Lígia Maria França Cardoso, Jamile Oliveira Santos

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1 Análise dos Balanços Ambientais no Estado da Bahia sob a Perspectiva da Produção Limpa Autoria: José Célio Silveira Andrade, Márcia Mara Marinho, Lígia Maria França Cardoso, Jamile Oliveira Santos Resumo Este artigo apresenta uma análise dos Balanços Ambientais (BA) elaborados por empresas no Estado da Bahia, e apresentados ao Órgão Ambiental Estadual (Centro de Recursos Ambientais - CRA) como requisito para renovação da Licença de Operação. Esta análise tem como base a Produção Limpa e os seus princípios fundamentais. Os resultados possibilitaram uma avaliação do conteúdo dos documentos quanto ao atendimento aos requisitos da legislação e às tendências ambientais das empresas, observando se as ações, metas, resultados e os condicionantes das licenças apresentados nos BA estão dentro de uma abordagem da Produção Limpa - PL. Além disso, analisou-se o uso de indicadores de PL nesses documentos, como ferramentas para se comunicar às partes interessadas o desempenho ambiental das empresas. Com resultado, verificou-se que as informações contidas nos BA demonstram que as práticas de fim de tubo ainda são predominantes nas empresas sendo as ações de Produção Limpa ainda minoritárias. Além disso, percebe-se que os condicionantes do órgão ambiental necessitam ser mais pró-ativos e estimular a PL. Em linhas gerais, os resultados da pesquisa demonstram que o uso desse instrumento no sistema regulatório do Estado não está sendo efetivo e que o Balanço Ambiental necessita ser mais bem compreendido e utilizado pelas empresas, órgão ambiental e sociedade. 1) Introdução A Produção Limpa - PL visa prevenir a poluição através da redução de resíduos gerados nos processos produtivos. Esta compreende uma série de medidas que vai desde o uso de tecnologias limpas à utilização de materiais menos poluentes e mais duráveis, buscando desse modo não gerar resíduos. A PL visa, portanto, reduzir a poluição antes da geração dos resíduos, em contraponto com as chamadas tecnologias fim-de-tubo que atuam após a geração dos mesmos. Em geral, essas medidas estão voltadas para reduzir o potencial poluidor do resíduo não buscando prevenir a poluição, apenas minimizar os impactos da mesma. Um dos princípios da produção Limpa é chamado por Furtado (2000) princípio do controle democrático o qual garante o direito à informação às partes interessadas o que levaria às empresas a terem uma maior preocupação com a melhoria do seu desempenho ambiental. Um instrumento que tem sido utilizado pelas empresas para a divulgação de informações ambientais é o Relatório ou Balanço Ambiental, em algumas ocasiões, associado à divulgação de informações sociais ou financeiras. Este instrumento, embora voluntário na grande maioria dos países, tem sido objeto de regulamentação governamental em alguns casos. A partir de 2001, a Política Ambiental do Estado da Bahia prevê a apresentação ao Órgão de Controle Ambiental (Centro de Recursos Ambientais CRA) do Balanço Ambiental durante o processo de licenciamento ambiental das empresas. Assim, este artigo tem por objetivo avaliar os Balanços Ambientais submetidos, como requisito da Renovação da Licença de Operação (RLO), ao CRA sob a perspectiva da Produção Limpa. Analisou-se, portanto, 135 Balanços Ambientais submetidos ao CRA pelas empresas, para fins de RLO entre fevereiro de 2002 e outubro de A maior parte dos Balanços Ambientais analisados é de empresas do setor químico/petroquímico e áreas afins (55%) seguido pela indústria 1

2 extrativa (13%). Quanto à região econômica 72% das empresas que apresentaram o BA estão situadas na Região Metropolitana de Salvador, onde se localiza o Complexo Petroquímico de Camaçari. Esta análise foi feita a fim de verificar: a) o atendimento aos requisitos normativos; b) a afinidade do conteúdo apresentado com os princípios da Produção Limpa; c) a utilização de Indicadores de Produção Limpa. A escolha desses três critérios de análise deve-se a um entendimento da importância do BA como estratégia de comunicação do desempenho ambiental das empresas à sociedade. O trabalho iniciou-se com uma pesquisa exploratória sobre o objeto de estudo e contatos com o órgão ambiental a fim de obter cópias dos Balanços Ambientais. Logo após esta etapa, foi feita uma análise geral dos documentos obtidos e identificados os requisitos das legislações estaduais, em especial a Resolução CEPRAM 2933/2002 (BAHIA, 2002). Na primeira etapa do projeto de pesquisa foi realizada uma análise geral e verificado o atendimento aos requisitos normativos. Além disso, foi observado o formato de apresentação dos BA utilizando como modelo o padrão CRA para publicação (ver anexo 1). Posteriormente foi feita uma análise do conteúdo dos balanços a fim de identificar a evolução do desempenho ambiental das empresas, com base nos princípios da Produção Limpa. Nessa análise buscou-se verificar a aderência das empresas quanto a PL, nas informações contidas nos campos do documento referentes a metas ambientais e resultados alcançados durante a vigência da licença de operação anterior. O item condicionantes, os quais são estabelecidos pelo CRA, também foram incluídos nesta análise. Esses campos foram estudados de acordo com as ações apresentadas pelas empresas agrupando as mesmas em 4 categorias de análise: redução na fonte, reciclagem, fim de tubo (tratamento e controle de resíduos) e gestão. Após essa segunda etapa de avaliação, avaliou-se a utilização de indicadores de Produção Limpa nos BA das empresas tendo como referência a matriz de indicadores proposta por Cardoso (2004). Além de verificar o uso de indicadores, foi feita uma discussão em torno da forma de apresentação do indicador observando se os mesmos traduziriam, de fato, o desempenho ambiental da empresa. Por fim, os indicadores foram agrupados segundo as categorias: eficiência no uso de recursos naturais, minimização de impactos, reciclagem e educação ambiental, tomando como base às recomendações do item A proposto pela Norma Técnica do CRA 002/02. 2) Balanço Ambiental como Instrumento de Produção Limpa A Produção Limpa (PL) busca compreender o fluxo dos materiais na sociedade, investigando, em particular, a cadeia de produtos: de onde vêm as matérias-primas, como e onde elas são processadas, que desperdício é gerado ao longo da cadeia produtiva, que produtos são feitos dos materiais, e o que acontece a estes produtos durante o seu uso e o término da sua vida útil. A PL também questiona a necessidade do próprio produto ou serviço, quanto à existência de outro processo produtivo mais seguro e que consuma menor quantidade de materiais e energia (Thorpe, 1999). Os princípios de Produção Limpa (Clean Production) foram propostos nos anos 80 pela Greenpeace, organização não-governamental internacional que previam que os processos dentro dessa abordagem deveriam utilizar somente matérias-primas renováveis e praticarem a conservação dos recursos (energia, água etc.), a não utilização ou produção de químicos perigosos e a não geração de resíduos tóxicos (Greenpeace, 2002). Segundo Furtado (2000), quatro elementos fundamentais compõem o conceito de Produção Limpa: a) o Princípio da Precaução que obriga o potencial poluidor a arcar com o ônus da prova de que uma substância ou atividade não causará dano ao ambiente; b) o 2

3 Princípio da Prevenção que consiste em substituir o controle de poluição pela prevenção da geração de resíduos na fonte, evitando as emissões perigosas para o ambiente e o homem; c) o Princípio do Controle Democrático que prevê o direito de acesso à informação sobre questões que dizem respeito à segurança e uso de processos e produtos, por todos os interessados, inclusive as emissões e registros de poluentes, planos de redução de uso de produtos tóxicos e dados sobre componentes perigosos de produtos; d) o Princípio da Integração que proporciona uma visão holística do sistema de produção de bens e serviços, utilizando, por exemplo, a ferramenta ACV Avaliação do Ciclo de Vida. Para se avaliar a divulgação das práticas de Produção Limpa das empresas, Cardoso (2004) apresenta uma proposição de Indicadores de Produção Limpa para serem utilizados em relatórios ambientais. O Indicador contribui para uma comunicação mais eficaz e, conseqüentemente, uma maior possibilidade de acompanhamento por parte da sociedade dos processos de melhoria ambiental das empresas. A prática de publicação de relatórios ou balanços ambientais tem sido crescente por parte das empresas, principalmente aquelas mais pró-ativas, como forma de responder à pressões da sociedade no que diz respeito à proteção ambiental e responsabilidade social. Os relatórios ou balanços ambientais das empresas estão alinhados com o Princípio do Controle Democrático, e direito de acesso à informação, um pré-requisito do desenvolvimento sustentável e elemento essencial para a produção sustentável (Furtado, 2000). Nesse sentido, este instrumento pode ser um meio para estimular às empresas a uma melhoria do seu desempenho ambiental e das suas práticas de relacionamento com as partes interessadas. Já a Produção Mais Limpa, usada como alguns autores com o mesmo significado de PL, tem sido difundida na última década como uma estratégia ambiental integrada e preventiva, aplicada a processos, produtos e serviços, para aumentar a Ecoeficiência e reduzir riscos para o homem e para o meio ambiente (WBCSD; UNEP, 1997). As ações de P+L, representadas no fluxograma mostrado na Figura 1, priorizam as ações mais à esquerda, nível 1, e os resíduos que não puderem ser eliminados devem ser preferencialmente reutilizados no mesmo processo, nível 2, e por último devem ser buscadas alternativas de reciclagem externa, nível 3. PRODUÇÃO MAIS LIMPA Minimização de Resíduos e Emissões Reutilização de Resíduos e Emissões Nível 1 Nível 2 Nível 3 Redução na fonte Reciclagem Interna Reciclagem externa Ciclos biogênicos Modificação no produto Modificação no processo Estruturas Materiais Housekeeping Substituição de Matérias- Primas Modificação Tecnológica Figura 1: O que fazer com os resíduos Fonte: Nascimento e outros (2002). 3

4 De acordo com a Figura 1, no nível 1 são priorizadas as ações que buscam a redução da geração do resíduo na fonte geradora, o que pode ser obtido por modificação no produto ou no processo produtivo (boas práticas operacionais ou housekeeping, substituição de matéria-prima e modificação da tecnologia). Estas medidas são as mais desejadas do ponto de vista da P+L, pois otimizam a utilização dos recursos naturais e induzem a empresa a buscar inovação tecnológica. No nível 2 procura-se otimizar o ciclo interno da empresa, quando as medidas sugeridas no nível 1 não forem possíveis de serem adotadas, com a reciclagem dos resíduos gerados dentro do próprio processo em outro processo da empresa. No nível 3 são propostas medidas de reciclagem externa ou reaproveitamento em ciclos biogênicos (exemplo da compostagem). A fim de analisar a evolução do desempenho ambiental das empresas através dos seus Balanços Ambientais apresentados ao CRA, esta pesquisa agrupou as medidas adotadas pelas empresas em 4 categorias analíticas: redução na fonte, reciclagem interna e externa, tratamento e controle de resíduos e gestão. Estas categorias foram criadas utilizando como referência o diagrama apresentado na Figura 1 e foram consolidadas no Quadro 1, a seguir: Categoria 1. Redução na fonte Mudanças no produto Controle na fonte Mudança nos insumos Mudanças na tecnologia Boas práticas operacionais Redução na fonte Categoria 2: Reciclagem interna/externa Regeneração e reuso Recuperação Categoria 3: Fim de tubo (tratamento e controle) Tratamento e controle de resíduos Separação e concentração de resíduos Bolsa e comercialização de resíduos Recuperação de energia ou material Incineração Disposição final Categoria 4: Gestão Implementação de medidas de gestão ambiental Implementação de medidas de higiene e segurança Atendimento aos padrões Monitoramento Responsabilidade social Gestão do passivo ambiental Quadro 1: Categorias para análise dos BA quanto à Produção Limpa Na 1ª categoria redução na fonte está presente as ações relacionadas à mudanças nos produtos/insumos, boas práticas operacionais e inovações tecnológicas. As medidas dentro da 1ª categoria são apontadas como as mais desejáveis do ponto de vista da Produção Limpa, pois estão focadas na redução da geração de resíduos, portanto na redução da poluição. Essas ações fundamentam-se na a idéia de buscar a origem dos resíduos e encontrar soluções para minimizá-los até se chegar à situação ideal que é a do resíduo zero. Essa tese procura 4

5 melhorias constantes a fim de atingir esse objetivo, mas enfatiza que apenas melhorias nos processos não são suficientes para atingir a sustentabilidade (Kiperstok, 2002). Já na 2ª categoria reciclagem interna/externa, tem-se as medidas de reuso, reaproveitamento e re-processamento de materiais. Essas ações visam reaproveitar os resíduos gerados diminuindo o impacto da disposição dos mesmos caso não fossem reciclados. Dessa forma há uma economia na aquisição de matérias-primas o que proporciona um aumento da produtividade da empresa e um ganho ambiental pela reutilização desses materiais que antes eram considerados resíduos e agora aparecem como oportunidades de serem reintegrados ao processo original ou servir de matéria-prima para outro. Na 3ª categoria encontram-se as técnicas de fim de tubo para tratamento e controle da poluição. Essas medidas estão voltadas basicamente para reduzir o dano ambiental após a geração do resíduo, efluente ou emissão de particulados e gases. Pretende-se apenas minimizar o impacto decorrente da disposição dos resíduos, apresentando técnicas como tratamento de resíduos e incineração, sem se preocupar em reduzir os resíduos. Na 4ª categoria gestão há uma série de ações nas áreas de higiene, segurança, meio ambiente, relacionamento da empresa com a comunidade e educação ambiental. Além dessas medidas, encontra-se nessa categoria a gestão do passivo a qual propõe intervenções para recuperação de áreas degradadas e minimização de impactos. Também faz parte deste grupo o cumprimento da legislação ambiental e responsabilidade social. 3) O Balanço Ambiental no Estado da Bahia Na Bahia, a Lei 7799/2001 que institui a Política Estadual Ambiental prevê a utilização do Balanço Ambiental associado ao processo de Licenciamento Ambiental das empresas (BAHIA, 2001). O Conselho Estadual de Meio Ambiente CEPRAM, através da Resolução 2933/2002 sobre Gestão Integrada e Responsabilidade Ambiental, passou a exigir a apresentação de um Balanço Ambiental, como requisito para a renovação da Licença Ambiental, mais especificamente a Licença de Operação (LO) das empresas estabelecidas nesse Estado (BAHIA, 2002). O Órgão Estadual de Controle Ambiental do Estado da Bahia, denominado CRA, estabeleceu na Norma Técnica 002/2002 o conteúdo do respectivo Balanço como requisito para renovar a Licença de Operação (CRA, 2002). O cumprimento desses requisitos normativos, apresentados no Quadro 2, foram analisados nesta pesquisa e os resultados são apresentados nos itens a seguir. A. apresentação de dados quantitativos e qualitativos referentes aos principais resultados alcançados no período da vigência da Licença de Operação, quanto à: I. eficiência no uso dos recursos naturais (água, energia, outros materiais); II. medidas de controle na fonte, adoção de tecnologias limpas; III. minimização de impactos ambientais sobre os meios físico, biótico e antrópico; IV. reutilização e reciclagem de resíduos; V. programa de Educação Ambiental; B. Avaliação do cumprimento dos condicionantes da licença em vigor; C. Metas ambientais e perspectivas para o próximo período de validade da Renovação da Licença de Operação; D. Notificações, advertências, multas aplicadas no período por órgãos de gestão ambiental e suas respectivas medidas mitigadoras e demandas recebidas da comunidade quanto a aspectos ambientais e ações conduzidas pela empresas referentes às mesmas. E. Investimentos (em R$) realizados nas ações ambientais no período e % do investimento total da empresa; F. Investimentos a realizar em controle ambiental; G. outras informações relevantes. Quadro 2: Requisitos da Norma Técnica do CRA (NT- 002/ 2002) para os Balanços Ambientais Fonte: CRA (2002) 5

6 3.1. Análise Quanto à Conformidade com os Requisitos Normativos Para fazer essa etapa da pesquisa foram analisados os conteúdos de 135 balanços ambientais quanto ao atendimento dos requisitos da Norma Técnica do CRA apresentados anteriormente no Quadro 2. De modo geral, observa-se que a maior parte das empresas não atende aos critérios exigidos pelo órgão ambiental. Em relação ao item B (Quadro 2) diversas organizações não relacionam os condicionantes da licença anterior, enquanto que outras apresentam os condicionantes, mas não mostram as medidas adotadas para o seu atendimento. Apenas 21 empresas (15,5%) apresentaram os condicionantes da licença e as ações implementadas. Entre os BA que foram classificados na categoria não atenderam estão os balanços que não apresentam os condicionantes solicitados no item B, mas que declaram apresentar os condicionantes em anexo ao processo de licenciamento ou que os mesmos constam na Auto- Avaliação para o Licenciamento Ambiental (ALA). Estes Balanços não atendem desse modo ao objetivo do instrumento de divulgar as informações ambientais da empresa às partes interessadas. Os outros documentos citados onde são apresentados os condicionantes e outras informações, não são de consulta pública o que mostra a necessidade de atendimento de todos os critérios estabelecidos pelo CRA nos Balanços Ambientais. Analisando-se o critério D (Quadro 2), observa-se que 57,7% das empresas declararam não terem recebido notificações ou multas. Neste item algumas empresas apenas fornecem o número com a identificação das penalidades fornecidas pelo CRA sem descrever as causas das mesmas. Dentre as notificações recebidas, e que foram descritas nos balanços, tem-se, por exemplo: vazamento de substâncias por empresas transportadoras, técnicas que minimizem emissões atmosféricas, atualização do cumprimento de condicionantes, implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS, análise de risco, dentre outras. Quanto às advertências, estas se devem à disposição inadequada de resíduos, o descumprimento da legislação referente a emissões e à falta de um projeto de sistema de efluentes. Supõe-se que este item deva ser preenchido criteriosamente pelas empresas, uma vez que as informações podem ser comprovadas pelo próprio órgão ambiental, responsável pela aplicação das penalidades. No entanto, embora nos BA seja apresentado o número de identificação referente à penalidade, poucas empresas detalham as causas que levaram a aplicação de penalidades. Em relação aos itens E (investimentos realizados) e F (investimentos a realizar), houve dificuldade em se fazer uma análise estatística de quantas empresas atenderam esta recomendação devido à falta de clareza no preenchimento das informações. A maioria das empresas apresenta valores de investimentos sem fazer referência ou sem detalhamento das medidas implementadas. Outras citam como investimentos na área ambiental investimentos diversos tais como: aumento da frota de veículos, construção de vestiários, clubes recreativos e manutenção de equipamentos. Algumas empresas declaram como investimento em meio ambiente o pagamento aos órgãos ambientais e ao IBAMA, além disso, há empresas que contabilizam as doações a entidades e fundações, sem especificar o propósito. É importante ressaltar que diversas empresas declaram que não fizeram e não pretendem fazer investimentos na área ambiental. Além desses procedimentos, existem empresas que descrevem apenas as ações a serem adotadas sem apresentar os valores monetários a serem investidos. Cabe ressaltar que a própria legislação não é muito específica em relação a esse item (critério F) no que diz respeito a uma exigência de detalhamento dos investimentos em controle ambiental, não estimulando ações mais pró-ativas das empresas. Percebe-se então que poucas são as empresas que discriminam nos seus BA os investimentos realizados e os ganhos ambientais obtidos. A maioria das informações sobre 6

7 investimentos encontradas favorece interpretações ambíguas, pois as medidas podem ser voltadas para aumento da produção e a empresas declararem como são investimentos ambientais. Dos empreendimentos que discriminam investimentos na área ambiental, observa-se que os recursos são voltados predominantemente para monitoramento de efluentes e emissões gasosas, sistema de controle de material particulado, aquisição de lavadores de gases, construção de aterros e obtenção de certificação ambiental, em especial pela norma ISO Percebe-se que, poucas vezes aparecem iniciativas voltadas à implementação de tecnologias limpas. Além disso, as empresas não revelam o percentual de investimento na área ambiental em relação ao investimento total da empresa como solicita o CRA. No item G (informações complementares), as empresas descrevem diversos programas comunitários que abrangem desde questões ambientais até prevenção de doenças relacionadas com a falta de ações de saneamento como construções de fossas sépticas, ou promoção da saúde bucal, dentre outras. Além disso, algumas empresas fornecem dados sobre condicionantes e resultados gerais obtidos e outros comentários diversos. Para analisar os BA quanto ao formato de apresentação adotou-se como padrão o modelo proposto pelo CRA para divulgação em jornal (ver anexo 1). Os documentos que foram apresentados ao órgão ambiental de acordo com o padrão mostrado no Anexo 1 foram incluídos na categoria conforme padrão. Resultados apontam que 67% dos BA encontramse nesta categoria. Os que não seguiram exatamente essa estrutura, mas continham todos os itens ao longo do texto foram enquadrados na categoria fora do padrão, mas contendo todos os itens totalizando 15% dos documentos analisados. Por fim, 18% dos BA analisados foram feitos sob critérios próprios sem seguir o modelo para publicação e foram agrupados na categoria: fora do padrão. Pode-se observar ainda que cerca de 7% dos BA analisados foram elaborados de maneira praticamente igual, indicando que pode existir uma prática de elaboração em série, ou seja, não há, por parte de algumas empresas, o devido cuidado em detalhar os BA, o que reflete a pouca relevância dada a esse instrumento Análise dos Resultados, Condicionantes e Metas Ambientais à luz da Produção Limpa. Conforme exposto anteriormente, os itens normativos A (resultados alcançados), B (condicionantes) e C (metas ambientais) dos BA foram analisados de acordo com as 4 categorias de produção limpa (redução na fonte, reciclagem interna/externa, tratamento e controle de resíduos, e gestão ambiental). A Figura 2, a seguir, sintetiza os achados dessa etapa da pesquisa: 7

8 Gestão Fim de tubo Reciclagem interna /externa Redução na fonte (%) Resultados (%) Condicionantes (%) Categorias PL Metas (%) Figura 2: Síntese das ações quanto às categorias PL De acordo com a Figura 2, observa-se que 39% dos resultados obtidos durante à vigência das licenças anteriores das empresas foram medidas ligadas à categoria gestão ambiental (por exemplo, gestão em saúde ocupacional, segurança do trabalho, recuperação de áreas degradadas, treinamentos ambientais dos empregados etc). Percebe-se ainda que dos resultados obtidos, 33% foram ações na área de tratamento e controle de resíduos e emissões através de tecnologias fim de tubo. O melhoramento de sistemas de tratamento de efluentes, instalações de filtros de mangas, captação de águas pluviais, impermeabilização do solo são as medidas mais presentes nessa categoria. A categoria redução na fonte foi responsável por 17% dos resultados. Dentre as medidas de redução na fonte tem-se a eliminação do efluente resultante do resfriamento de água em uma empresa, efetuando-se mudanças no processo. Além disso, temos o uso de materiais menos poluentes como a substituição do óleo BPF pelo gás natural. Diversas empresas apresentam a redução do consumo de água, energia, gás e outros documentos, no entanto não discriminam as intervenções feitas para se alcançar estas melhorias. Dos resultados apresentados 11% estavam na categoria de reciclagem e reuso de materiais. O reuso de efluentes é uma das medidas mais adotadas pelas empresas, em seguida tem-se a coleta seletiva com intuito de segregar materiais para comercialização. Constata-se que 72% dos resultados alcançados pelas empresas analisadas têm como foco medidas voltadas para o controle da poluição, com soluções fim-de-tubo, e iniciativas de gestão ambiental. Em relação às metas traçadas para o próximo período de vigência das licenças ambientais essas também apresentam tendência semelhante: 48% das medidas são de gestão ambiental. Observa-se que as empresas buscam implantação de Sistemas de Gestão Ambiental e a certificação em especial da ISO e, em menor escala, da norma OHSAS Além disso, têm-se medidas de gestão de passivo, como a recomposição vegetal e outras intervenções para minimização de impactos. As metas relacionadas ao tratamento e controle de resíduos perfazem 28% do total analisado. As empresas buscam melhorar seus processos de tratamento de efluentes, 8

9 aumentarem a capacidade de contenção de material particulado, reduzir as emissões através dos filtros a fim de atenderem a legislação. As medidas de redução na fonte ocorrem em menor proporção totalizando 18%. Nesta categoria também se encontram empresas que pretendem desenvolver estudos para implantação de tecnologias limpas a fim de reduzir o uso de recursos naturais e insumos de produção. Analisando-se as ações de reciclagem interna/externa constatou-se que 6% das metas foram agrupadas nesta categoria. Observa-se que poucas empresas pretendem comercializar seus subprodutos (antes considerados resíduos) para ser utilizado como matéria-prima de outras firmas. Assim, constata-se que 76% das metas ambientais das empresas analisadas têm como foco soluções fim-de-tubo e iniciativas de gestão ambiental. No que diz respeito aos condicionantes determinados pelo órgão ambiental, observa-se que 47% desses são relacionados à gestão ambiental (implementação de PGRS, realização de programas de educação ambiental etc.). A gestão de higiene e segurança aparece com destaque, com ações desde implementação de PPRA (Plano de Prevenção de Riscos Ambientais), PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e compra de equipamentos de segurança. Além disso, são feitas exigências a fim das empresas cumprirem os padrões das legislações referentes à qualidade do ar, às normas de segurança entre outras. Após as ações de gestão, a categoria com maior número de condicionantes é relativa às medidas fim de tubo: 46% dos condicionantes exigidos às empresas analisadas têm como foco o tratamento e controle de resíduos. Entre essas medidas, inclui-se: o monitoramento de Estação de Tratamento de Efluentes (ETEs), emissões gasosas e material particulado, monitoramento de corpos receptores de efluentes, disposição final dos resíduos para empresas licenciadas para tratamento etc. Os condicionantes relacionados à reciclagem totalizam 4%, sendo que as exigências estavam relacionadas à reutilização de resíduos domésticos e resíduos classe II e classe III. Dos condicionantes de redução na fonte apresenta-se, predominantemente: segregação de correntes; não geração de efluentes ou resíduos nocivos ao ambiente; e não lançamento de vapores ácidos ou produtos químicos na atmosfera. Estes condicionantes totalizam apenas 3% do total analisado. Deste modo, observa-se que 93% do total de condicionantes analisados têm como foco tecnologias fim de tubo e ações de gestão ambiental. 4) Análise Quanto à Utilização de Indicadores Ambientais A apresentação do desempenho ambiental das empresas através de Balanços Ambientais que utilizam indicadores permite que a sociedade possa acompanhar os processos de melhoria do desempenho ambiental, e, em última instância contribui para a trajetória das empresas na direção de uma Produção Limpa. Segundo o GRI (2002), esses Balanços Ambientais devem apresentar informações sobre o desempenho usando indicadores que permitam às partes interessadas o entendimento da situação atual e as perspectivas futuras da empresa. Dos 135 BA analisados, apenas 16,29% utilizavam algum tipo de indicador ambiental. Em geral, estes documentos só descrevem ações realizadas pelas empresas visando à redução de recursos naturais sem apresentar, contudo, indicadores para monitoramento/controle/avaliação da eficácia dessas ações. Na Figura 3, a seguir, são apresentados os resultados quanto à natureza dos indicadores encontrados nos 16,29% dos BA analisados, agrupados segundo as categorias: eficiência no uso de recursos naturais, minimização de impactos, reciclagem e educação ambiental, tomando como base às recomendações do item normativo A apresentado anteriormente no Quadro 2. 9

10 Indicador Ambiental: Eficiência no Uso de Recursos Naturais Indicador Ambiental: Minimização de Impactos Indicador Ambiental: Reciclagem Indicador Ambiental: Educação Ambiental 14% 4% 41% 41% Figura 3: Análise dos Indicadores Ambientais Encontrados nos BA Percebe-se através da Figura 3 que os indicadores predominantes nos BA são aqueles relacionados à eficiência no uso de recursos (ex: redução de consumo de água e energia) (41%) e à minimização de impactos (41%), seguidos por aqueles de reciclagem (14%) e educação ambiental (4%). É importante salientar que nos 41% dos indicadores relativos à eficiência no uso de recursos naturais predominam aqueles referentes à: consumo de água (1º) e consumo de energia (2º). No entanto, é importante ressaltar que dentre os indicadores de consumo de água foram encontradas as seguintes unidades: m3/tonelada de produto (1 indicador), t/t (1 indicador), % de redução do consumo (3 indicadores) e unidade de vazão absoluta em m 3 (6 indicadores). Desta forma, observa-se que além de somente 16,29% dos BA utilizem indicadores, estes não estão sinalizando de fato o desempenho ambiental das empresas, uma vez que as unidades apresentadas, não fornecem elementos suficientes para a sociedade fazer uma avaliação consistente da eco-eficiência dos processos produtivos. Desta forma, não há clareza, através dos indicadores apresentados nos BA se houve uma melhoria da desempenho das empresas através da implantação de tecnologias limpas. 5) Considerações Finais Os resultados desta pesquisa sinalizam para uma precária eficácia do Balanço Ambiental como instrumento da política pública de meio ambiente do Estado da Bahia. Esta tese está ancorada nos seguintes argumentos: a) apenas 15,5% apresentaram os condicionantes da licença e as ações implementadas; b) aproximadamente 72% dos resultados alcançados, 76% das metas ambientais e 93% dos condicionantes das empresas analisadas têm como foco medidas voltadas para o controle da poluição, com soluções fim-de-tubo, e iniciativas de gestão ambiental; c) apenas 16,29% apresentam algum tipo de indicador 10

11 ambiental ; d) a maioria das empresas estudadas apresenta valores de investimentos sem fazer referência ou sem detalhamento das medidas implementadas. A partir desses argumentos pode-se inferir que, tanto as empresas como o Órgão de Controle Ambiental do Estado da Bahia, ainda têm como foco prioritário de suas metas e condicionantes, as medidas relacionadas às áreas de tratamento e controle de resíduos. No caso das empresas, também há um enfoque em metas e resultados relativos à gestão ambiental. Observa-se, portanto, poucas ações no campo da produção limpa. Quanto ao uso de indicadores, além de somente 16,29% dos BA analisados apresentarem essas ferramentas de gestão, observa-se que os mesmos não estão sendo utilizados corretamente. Embora os BA apresentem alguns poucos indicadores relativos à eficiência no uso de recursos e minimização de resíduos, em geral encontra-se muita informação imprecisa e de dupla interpretação. Desta forma, conclui-se que a divulgação desse instrumento não está sendo efetiva. Diante do exposto, torna-se evidente a necessidade de aprimoramento do Balanço Ambiental a fim de que o mesmo cumpra o seu papel de indutor da aplicação de medidas de Produção Limpa nas empresas e de prestação de contas à sociedade sobre o desempenho ambiental dos setores produtivos. Nesse sentido, as empresas precisam elaborar relatórios que realmente expressem o desempenho ambiental e as oportunidades e esforços que têm realizado de melhorias através de medidas de redução na fonte. Em função dos resultados da pesquisa, percebe-se, a necessidade de utilizar indicadores ambientais para que o BA demonstre de forma clara ao leitor, a evolução do desempenho ambiental da empresa e sua trajetória rumo à Produção Limpa. Por outro lado, o Centro de Recursos Ambientais poderia disponibilizar os Balanços Ambientais na versão digital em sua página na internet, já que esses relatórios são documentos para consulta pública. Dessa forma a sociedade poderá melhor exercer o controle social para que as empresas melhorem os seus desempenhos ambiental. Estes resultados indicam também a necessidade de uma maior divulgação desse instrumento para a sociedade, incluindo: a mídia, as Organizações Não Governamentais e as universidades, que têm um papel importante nesse processo de aperfeiçoamento do Balanço Ambiental Empresarial. Referências BAHIA. Conselho Estadual de Meio Ambiente - CEPRAM, Gestão Integrada e n responsabilidade Ambiental. Resolução nº. 2933, de 22 de fevereiro de Acessado em 12 de Dezembro de BAHIA. Lei Estadual nº , de 07 de fevereiro de Institui a Política Estadual de Administração dos Recursos Ambientais e dá outras providências. Disponível em: Acessado em 12 de Dezembro de BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA. Resolução nº. 305, de 12 de junho de Dispõe sobre Licenciamento Ambiental, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto no Meio Ambiente de atividades e empreendimentos com Organismos Geneticamente Modificados e seus derivados. Disponível em: Acessado em 15 de Dezembro de BRASIL. Lei Federal nº , de 16 de abril de 2003, Dispõe sobre o acesso público aos dados e informações existentes nos órgãos e entidades integrantes do SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente. Disponível em: Acessado em 15 de Setembro

12 CARDOSO, Lígia Maria França, Indicadores de Produção Limpa: uma proposta para análise de relatórios ambientais de empresas. Dissertação de mestrado de Produção Limpa, Salvador FURTADO, João S. Administrando a Ecoeficiência. Novembro, Disponível em: < Acessado em 24 de janeiro GREENPEACE. Produção Limpa. Disponível em: < Acessado em 03 de Setembro de GLOBAL REPORTING INITIATIVE - GRI. Sustainability Reporting Guidelines 2002 Disponível em Acessado em 12 de Fevereiro KIPERSTOK, Asher. Prevenção da Poluição. Brasília: SENAI/DN, p. MARINHO Márcia Mara de Oliveira; ANDRADE, José Célio Silveira; CARDOSO, Lígia França; SALATIEL, Mariene. Relatório Sócioambiental Corporativo e Produção Sustentável. READ- Revista Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 08, n. No 06, p. 1-13, Dezembro, NASCIMENTO, Luis Felipe; LEMOS, Ângela D. C.; MELLO, Maria C. A. Produção mais limpa. [Rio Grande do Sul]: Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Cd-Rom. THORPE, Beverley. Citizen s Guide to Clean Production. Clean Production Network. University of Massachusetts Lowell, 37 f., Agosto, 1999 WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT WBCSD; UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAM - UNEP. Eco- Efficiency and Cleaner Production Charting the Course for Sustainability, Paris, UNEP,

13 Anexo 1: Modelo do Balanço Ambiental para Publicação RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO A (nome da empresa) torna público que está requerendo ao Centro de Recursos Ambientais - CRA, a Renovação da Licença de Operação - RLO. BALANÇO AMBIENTAL Nome da empresa: Atividade: CNPJ: Endereço: Nº da Resolução CEPRAM ou Portaria CRA: Validade: / /. 1. Principais resultados alcançados na vigência da Licença de Operação: 2. Investimentos realizados: 3. Metas para o próximo período de validade da RLO: 4. Investimentos a realizar: 5. Avaliação do cumprimento dos principais condicionantes da licença em vigor: 6. Outras informações complementares: 7. Descrever as Notificações/ Advertências/ Multas, aplicadas pelo CRA, no período da vigência da Licença e respectivas correções: Representante Legal: Coordenador CTGA: Data: / /200_ 13

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