OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

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1 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE Estudo Temático: Análise do Mercado de Trabalho Formal em Porto Alegre Relatório Especial RAIS 2011 Termo de Contrato Nº /2012 Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) Prefeitura de Porto Alegre Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e DIEESE NOVEMBRO DE 2012

2 EXPEDIENTE DA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE TRABALHO E EMPREGO (SMTE) JOSÉ FORTUNATI Prefeito do Município de Porto Alegre POMPEO DE MATOS Secretário Municipal do Trabalho e Emprego JOSÉ ALBERTO JONHER Gerente de Qualificação para o Trabalho e Emprego TATIANA DE NARDI Psicóloga Prefeitura de Porto Alegre Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) Rua Siqueira Campos, º andar Porto Alegre - Rio Grande do Sul CEP Telefone: (51) / Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 2

3 EXPEDIENTE DO SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS - SEBRAE VITOR AUGUSTO KOCH Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS LEO JOSÉ BORGES HAINZENREDER Diretor-Superintendente MARCELO DE OLIVEIRA RIBAS Diretor de Administração e Finanças MARCO ANTÔNIO KAPPEL RIBEIRO Diretor Técnico SEBRAE Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas Rua Sete de Setembro, 555 Centro Porto Alegre RS CEP Site: Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 3

4 EXPEDIENTE DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS DIEESE Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio Diretor Técnico / Coordenador de Pesquisas Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira Coordenador de Relações Sindicais Nelson de Chueri Karam Coordenador de Educação Rosana de Freitas Coordenadora Administrativa e Financeira Coordenação Geral do Projeto Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber Supervisora dos Observatórios do Trabalho Anelise Manganelli Técnica Responsável pelo Relatório Equipe Executora DIEESE DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Rua Aurora, 957 Centro São Paulo SP CEP Fone: (11) Fax: (11) institucional@dieese.org.br Site: Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 4

5 ÍNDICE APRESENTAÇÃO... 6 INTRODUÇÃO Características gerais do mercado de trabalho de Porto Alegre O trabalho formal em Porto Alegre Caracterização dos estabelecimentos Caracterização do emprego Caracterização setorial e por atividade econômica Emprego por tamanho de estabelecimentos Perfil dos trabalhadores Perfil dos vínculos e movimentação do mercado de trabalho Formal Remuneração Famílias ocupacionais que mais empregam em Porto Alegre Pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal de Porto Alegre CONCLUSÃO GLOSSÁRIO DAS FAMÍLIAS OCUPACIONAIS GLOSSÁRIO ANEXOS Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 5

6 APRESENTAÇÃO O presente documento configura-se no Estudo Temático intitulado: Análise do Mercado de Trabalho Formal em Porto Alegre - Relatório Especial RAIS Esse produto está previsto no plano de atividades do Observatório do Mercado de Trabalho de Porto Alegre, parceria entre o DIEESE, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE). Tendo em vista a recente divulgação dos dados da RAIS para o ano de 2011 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), optou-se pela sua construção. Sobretudo, em razão da multiplicidade de informações de interesse social da RAIS e por possuir um enorme potencial como fonte de dados, capaz de subsidiar diagnósticos e fundamentar as políticas públicas de emprego, trabalho e renda, possibilitando aos gestores delinear, com maior precisão, ações que reduzam disparidades sociais. Com o objetivo de dar continuidade às análises anteriores apresentados no Estudo Temático intitulado: Atividade Econômica e Mercado de Trabalho Formal de Porto Alegre - subsídios para as Políticas Públicas de Qualificação Profissional publicado em Agosto por esse Observatório, serão apresentados os principais resultados do comportamento do emprego formal em de 2011, a partir dos dados da RAIS, que abrange todos os vínculos formais (celetistas, estatutários, temporários, avulsos, entre outros), adotando os mesmos recortes setoriais e geográficos, com a finalidade de monitorar a evolução desses indicadores, inclusive segundo sexo, grau de instrução, porte dos estabelecimentos, setor de atividade econômica, tempo de permanência no emprego e outros. 1 Para ver o estudo acesse: Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 6

7 INTRODUÇÃO O Brasil gerou postos de trabalho, o terceiro melhor desempenho da série histórica (Anexo I). Contudo, esse resultado, apesar de favorável, assinalou a redução na criação de empregos formais entre 2010 e 2011, equivalentes a vagas a menos, já que em 2010 foi registrado uma criação de Tal queda 2 na geração de emprego ocorreu tanto no regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) como no caso dos servidores públicos. Todos os setores de atividade econômica expandiram o emprego formal no país - em termos absolutos, a liderança na geração de empregos foi do setor de Serviços, que respondeu pelo incremento de postos de trabalho, o que representou uma taxa de crescimento, frente a 2010, de 7,1%. Em menor medida, destacou-se o Comércio, com aumento de empregos formais, seguida da Construção Civil, com a criação de empregos e que por sua vez também registrou a maior taxa de crescimento relativo entre 2010 e 2011, de 9,6%. A Indústria de Transformação apresentou um acréscimo de empregos formais ou um aumento de 2,8%. A Administração Pública gerou postos e a Agricultura empregos (Anexo II). O setor Extrativo Mineral registrou um crescimento relativo do emprego da ordem de 9,5%, que correspondeu à geração de postos de trabalho. Por outro lado, a Administração Pública (2,0%) e os Serviços Industriais de Utilidade Pública SIUP (2,6%) foram os setores que apresentaram as menores taxas de crescimento do estoque entre 2010 e Na análise das cinco grandes regiões brasileiras foi registrada expansão no estoque de emprego para todas. A região que mais cresceu foi a Norte, que desde 2006 se elevou a uma taxa média anual de 7,4%. Em relação a 2010, também foi à região Norte que se destacou, tendo crescido relativamente 6,4%. A região Sul, registrou a geração de empregos, entre 2010 e 2011 (ou seja, um incremento de 4,6%), com uma taxa de crescimento média de crescimento desde 2006 de 5,1% a.a. (Anexo III). Todos os estados brasileiros expandiram o estoque de emprego - o Rio Grande do Sul gerou empregos formais e cresceu a uma taxa média anual, entre 2006 e 2011, de 4,7%, enquanto a taxa média anual brasileira foi de 5,7% (Anexo IV). A Região Metropolitana de Porto Alegre registrou a criação de empregos formais entre 2010 e 2011, com uma variação de 2,7%. No espaço de cinco anos, entre 2006 e 2011, o número de 2 Conforme dados da RAIS 2011, para os trabalhadores sob regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) houve a redução do crescimento de 7,8%, em 2010, para 5,9%, em No caso dos servidores públicos, a queda no ritmo foi de 3,2% em 2010, para 1,4%, em Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 7

8 empregos formais aumentou a uma taxa média anual de 3,9% a menor entre as regiões metropolitanas selecionadas. Em relação a 2010 também foi o menor crescimento relativo (Anexo V). Entre as capitais brasileiras, somente Palmas (TO) teve redução no estoque de emprego em 2011 em relação a 2010 ( empregos). Todas as demais capitais registraram geração de emprego formal, sendo que Porto Alegre apresentou um adicional de vagas. Entre 2006 e 2011, a capital gaúcha registrou uma taxa de crescimento médio anual de 3,1%, inferior à média nacional (5,7%) (Anexo VI). Dentre os municípios gaúchos, todos apresentaram saldos positivos de emprego em 2011, embora 84 deles tenham apresentado redução no estoque do emprego em relação a 2010, e 413 apresentaram aumento. Destacaram-se positivamente em números absolutos os municípios de Porto Alegre ( empregos formais, com participação de 25,3% no emprego do estado), seguida por Caxias do Sul (6.781 representando 6,1% do emprego total) e Rio Grande (5.117 com 1,5% do emprego gaúcho) (Anexo VII). Portanto, é possível concluir que os resultados para o emprego formal com base na RAIS de 2011 são positivos, embora tenha ficado claro que houve uma desaceleração na geração desses postos na comparação com 2010, não sendo, portanto, um movimento localizado apenas em Porto Alegre. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 8

9 1. Características gerais do mercado de trabalho de Porto Alegre A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) revelou que a população em idade ativa (PIA) da cidade de Porto Alegre aumentou 7,4%, percentual relativamente inferior ao da população economicamente ativa (PEA), que cresceu 8,5% entre os anos de 2006 e 2011, de modo que a taxa de participação, que mede o percentual das pessoas em idade ativa estão engajadas no mercado de trabalho, de acordo com a participação da PEA na PIA, ficou relativamente estável no período, representando 56,6%. O aumento entre os ocupados foi expressivo, passando de 612 mil para cerca de 762 mil aumento de 24,5%, o que determinou uma queda expressiva na taxa de desemprego, que passou de 12,8% em 2006 para 6,5% em 2011 (Tabela 01). Em 2010, conforme estudo já realizado por esse observatório 3 a PED havia registrado 758 mil ocupados, ou seja, em 2011 houve um incremento de 4 mil trabalhadores, o que contribui para prosseguir na redução da taxa de desemprego, visto que em 2010 era de 7,7% na capital gaúcha. TABELA 01 Estimativa da população total, da população economicamente ativa e dos inativos maiores de 10 anos, taxa global de participação e taxa de desemprego total Porto Alegre, 2006 e 2011 Períodos Desemprego Participação Número Número Número Número total Índice (3) Índice (3) Índice (3) Índice (3) PEA/PIA (2) (2) (2) (2) (Des/PEA) , , , ,9 56,0 12, , , , ,6 56,6 6, Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE e DIEESE - Apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE (1) Estimativa em pessoas, elaborada pelo Núcleo de Sistematização de Indicadores da FEE. (2) Estimativas em pessoas. (3) Base: média de 2000 = 100. Além da redução na taxa de desemprego total, é possível verificar que houve redução na diferença entre a taxa de desemprego masculina e feminina. Se em 2006 a diferença entre as taxas de desemprego de homens e mulheres situava-se em 3,8 pontos percentuais, em 2011 essa diferença cai para 2,0 pontos (5,5% dos homens estavam desempregados em 2011, ao passo que entre as mulheres esse percentual era de 7,5%) (Tabela 02). Apesar da redução da diferença na taxa de desemprego de homens e mulheres, registra-se que se no intervalo de 2006 a 2010 houve uma redução relativa desse indicador superior para as mulheres (-6,3 p.p.) do que para os homens (-3,9 p.p.) de 2010 para 2011 não se observa essa vantagem visto que a taxa de desemprego para os homens atingiu a redução de 1,6 pontos percentuais enquanto para as mulheres foi de apenas 1,0 ponto percentual. População em Idade Ativa População Economicamente Ativa Inativos Maiores de 10 Total Ocupados Desempregados anos Taxas (%) População total (1) 3 Estudo disponível em pág: 25 Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 9

10 O desemprego também atingia mais intensamente os jovens de Porto Alegre, sendo a taxa de desemprego juvenil, entre 18 a 24 anos, em 2011, mais que o dobro da taxa de desemprego total do município. Nesse ano,, 15,6% desses jovens estavam desempregados, ao passo que a taxa de desemprego total era de 6,5%. No entanto entre 2006 e 2011 a taxa de desemprego reduziu em todas as faixas etárias, e entre os jovens de 18 a 24 anos de idade caiu expressivamente (10,1 p.p.). Todavia essa faixa etária continue sendo a que apresenta a maior taxa de desemprego. Entre brancos e não brancos houve também queda na diferença da taxa de desemprego, embora para os não brancos tenha permanecido em patamar superior a dos brancos, como historicamente é observado para o Brasil. Em 2006, a diferença entre as taxas era de 7,6 p.p. e em 2011 caiu para 4,0 p.p., sendo que entre os não-brancos permaneceram com as taxas de desemprego mais elevadas, na ordem de 9,9%, em A redução da taxa de desemprego ocorre com maior velocidade para os brancos do que para os não-brancos, ou seja entre 2010 e 2011 para os brancos a redução foi igual a 1,3 p.p., enquanto que para os não-brancos foi igual a 0,7 p.p. Em 2011, o desemprego atingia mais os membros da família que não fossem chefes ou cônjuges (13,0%), entre os cônjuges verificou-se uma taxa igual a 4,7% e entre os chefes a menor taxa, igual a 3,3%. Por fim, na analise do desemprego considerando a escolaridade dos porto-alegrenses notou-se que há uma incidência menor entre aqueles que possuíam ensino superior completo (2,6%, em 2011), ao passo que os que possuíam o ensino fundamental completo respondiam pela maior taxa (10,3%, em 2011), todavia, nota-se que esses últimos tiveram a maior redução da taxa de desemprego, em termos relativos de 2010 para 2011, com redução de 2,0 p.p (Tabela 2). Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 10

11 TABELA 02 Taxa de desemprego (em %), segundo atributos pessoais e escolaridade Porto Alegre, 2006, 2010 e 2011 Indicadores TOTAL 12,8 7,7 6,5 Sexo Homens 11,0 7,1 5,5 Mulheres 14,8 8,5 7,5 Idade (anos) Cor De 10 a 17 46,8 (1) (1) De 18 a 24 25,7 17,2 15,6 De 25 a 39 11,3 7,7 6,4 De 40 e mais 6,6 3,9 2,8 Branca 11,5 7,2 5,9 Não branca 19,1 10,6 9,9 Posição no domicílio Chefe 7,7 4,1 3,3 Cônjuge 3,3 6,1 4,7 Demais membros 10,8 14,8 13,0 Escolaridade Analfabeto (4) (1) (4) Ensino Fundamental Incompleto (1) 17,9 9,3 8,5 Ensino Fundamental Completo (2) 18,8 12,3 10,3 Ensino Médio Completo (3) 11,9 8,0 7,0 Ensino Superior 5,3 3,8 2,6 Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE e DIEESE - Apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE Nota: Taxa de Desemprego Total = 100 X (Total Desempregados) / (Total Ocupados + Total Desempregados) (1) A amostra não comporta desagregação para esta categoria. (2) Inclui alfabetizados sem escolarização. (3) Inclui Fundamental Completo e Médio Incompleto. (4) Inclui Médio Completo e Superior Incompleto. Em relação à posição na ocupação, em 2011, 70,1% dos ocupados eram assalariados (65,3% com carteira de trabalho assinada e 10,0% sem carteira), 12,8% eram autônomos, 5,2% empregados domésticos e 11,9% estavam alocados em outras atividades. É importante destacar que o emprego com carteira assinada cresceu acima da média dos ocupados e dos assalariados no período ( ) enquanto o número de ocupados cresceu 16,3%, o dos assalariados aumentou 24,9%, sendo que o aumento deveu-se exclusivamente àqueles trabalhadores com carteira, que cresceram 34,2%, ao passo em que o total de ocupados sem carteira reduziu 13,8% entre 2006 e Já o número de autônomos recuou 6,2% no período. Os assalariados do setor público apresentaram um crescimento levemente menor do que o total dos ocupados (15,0% contra 16,3%) (Tabela 03). Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 11

12 TABELA 03 Estimativa da ocupação e distribuição, por posição na ocupação (em mil pessoas e em participação (%)) Porto Alegre, 2006 e 2011 Número de Indivíduos ASSALARIADOS (1) TOTAL Setor Setor Privado EMPREGADOS OUTROS AUTÔNOMOS Total Público Total Com carteira Sem carteira DOMÉSTICOS (3) (2) assinada assinada Participação em (%) ,0 66,7 26,2 73,8 80,7 19,3 15,8 6,0 11, ,0 70,1 24,6 75,4 86,7 13,3 12,8 5,2 11,9 Crescimento 16,3 22,3 15,0 24,9 34,2-13,8-6,2 0,0 21,4 FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE e DIEESE - Apoio MTE/FAT. (1) Exclui empregados domésticos e incluem aqueles que não sabem a que setor pertence a empresa em que trabalham. (2) Engloba empregados nos Governos Municipal, Estadual e Federal, nas empresas de economia mista, nas autarquias, etc. (3) Engloba empregadores, profissionais universitários autônomos, donos de negócio familiar, etc. Registra-se que de acordo com a PED 4, o tempo médio de procura por trabalho em Porto Alegre vem diminuindo sistematicamente, em 2011 esse tempo foi de 5,7 meses em média, tempo inferior ao registrado em 2006 que era de 8,4 meses e ao registrado em 2010 que foi igual a 6,2 meses. 2. O trabalho formal em Porto Alegre 2.1 Caracterização dos estabelecimentos Entre 2006 e 2011, o número total de estabelecimentos com e sem vínculos ativos em 31/12, somados aos sem vínculos ao longo do ano 5 cresceu a uma taxa média de 0,9% ao ano em Porto Alegre, chegando a estabelecimentos em 2011, contra estabelecimentos em Os estabelecimentos sem vínculo ativo ao longo do ano cresceram a uma taxa média de 0,2% ao ano, enquanto os com e sem vínculo ativo em 31/12 cresceram 2,4% a.a. em média (Tabela 04). Analisando os estabelecimentos e a concentração por setor de atividade econômica, verificou-se que a estrutura para aqueles que possuem vínculos ativos 6, e os que não possuem, é semelhante, ou seja, há uma concentração de estabelecimentos com vínculo de emprego no setor de serviços (55,6% em 2011), e essa concentração ocorre também para os estabelecimentos sem vínculo (52,7% em 2011). 4 Conforme Boletim anual da PED, sobre o mercado de trabalho de Porto Alegre, disponível em: 5 Os estabelecimentos sem vínculos ativos ao longo do ano diferem-se dos estabelecimentos sem vínculo em 31/12. Os primeiros são aqueles que não movimentaram vínculos durante todo o ano, ou seja, os que declararam a RAIS negativa. No segundo caso estão os estabelecimentos que tiveram vínculos ativos durante o ano, mas não possuíam nenhum em 31/12 do ano de referência da declaração da RAIS. 6 Doravante entendendo que se refere a estabelecimentos com e sem vínculos ativos em 31/12. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 12

13 Nas análises do número de estabelecimentos domiciliados em Porto Alegre verificou-se que aqueles com vínculos apresentaram maior ampliação no período considerado (2006 a 2011) em relação aos sem vínculo durante o ano. A maior taxa de crescimento se deu no setor de Construção Civil (8,1% a.a.). Já entre os sem vínculos os que mais cresceram foram aqueles dos Serviços Industriais de Utilidade Pública (5,1% a.a). Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE TABELA 04 Número de estabelecimentos formais, por setores de atividade econômica Porto Alegre, 2006 e 2011 Setores de atividade econômica Taxa média de variação anual - estab. com Nª estab. sem empregados vínculo (%) (%) Estabelecimentos Estabelecimentos Estabelecimentos Nª estab. sem Nª estab. sem com empregados com empregados com empregados vínculo (%) vínculo (%) N. % N. % N. % Taxa média de variação anual - estab. sem empregados (%) Extrativa mineral 18 0, , ,0 44 0,0-6,0 Ind.de transformação , , , ,2 0,8 Serv.Ind.Util.Pública 69 0, , , ,0 5,1 Construção civil , , , ,1 3,0 Comércio , , , ,1-2,0 Serviços , , , ,5 1,5 Adm. publica 78 0, , ,2 82 2,7 3,5 Agricultura 301 0, , , ,1-4,0 TOTAL , , , ,4 0,2 Porto Alegre é a 4º capital brasileira com maior número de empresas sem empregados. Nas observações realizadas acerca do número de estabelecimentos com vínculos de emprego, Porto Alegre ocupa a sexta posição entre as capitais brasileiras em 2011, ficando atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba (Anexo VIII). Analisando o número de estabelecimentos sem vínculo empregatício, ou seja, empresas que declararam não ter tido nenhum empregado no ano, Porto Alegre ocupa a quarta posição no Brasil com empresas em 2011, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba (Anexo VIII). 2.2 Caracterização do emprego Em 2011 houve um incremento de empregos em Porto Alegre, alcançando empregos. Segundo a RAIS, em 2011 havia empregos formais em Porto Alegre, que representavam 54,3% dos empregos formais da região metropolitana de Porto Alegre e 25,3% dos empregos formais do Rio Grande do Sul. Entre 2006 e 2011, o crescimento do emprego formal no município Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 13

14 foi de 3,1% ao ano em média, percentual inferior ao observado no Estado (4,7% a.a.) e inferior ao observado na região metropolitana de Porto Alegre (3,9% a.a.). Nota-se que o comportamento do estoque de emprego formal no período é sempre crescente e registrou aumento de empregos de 2010 para 2011, ou seja, um aumento de 2,0% (Gráfico 01). GRÁFICO 01 Evolução do emprego formal Porto Alegre, 2006 a 2011 Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE 2.3 Caracterização setorial e por atividade econômica O setor terciário privado é responsável por 59,8% das vagas na economia da capital gaúcha A distribuição dos empregos formais por setor de atividade mostra uma elevada concentração do estoque. Verifica-se que não há grandes mudanças em relação a 2010, conforme estrutura setorial apresentada no Estudo Temático desenvolvido por esse observatório 7, mantendo a maior participação dos empregos nos setores de Serviços (43,9%) e Administração pública (26,6%) 8. O Comércio também é um expressivo empregador no município, tendo sido responsável por 15,9% do estoque de vínculos formais em 2011 (Gráfico 02). 7 Disponível em: pg:29. 8 É importante lembrar que as capitais tendem a acumular maior participação da Administração Pública, tendo em vista que grande parte das sedes dos governos estaduais fica também situada nas capitais dos Estados, local onde os vínculos dos empregos nesse setor estão registrados. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 14

15 GRÁFICO 02 Distribuição dos empregos formais por setor de atividade econômica (%) Porto Alegre, 2011 Agropecuária 0,2% Extrativa mineral 0,1% Ind. Servicos ind. transformação utilidade 7,0% pública 1,3% Construção Civil 5,0% Administração Pública 26,6% Comércio 15,9% Serviços 43,9% Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE O setor terciário privado representa 59,8% da economia gaúcha, e é um setor que veio ao longo dos anos ganhando cada vez mais importância e peso relativo na ocupação da população, dado um processo de reestruturação do mercado de trabalho formal de Porto Alegre. A capital perde a primazia industrial, a Indústria de transformação tem uma participação reduzida, respondendo por 7,0% do estoque de empregos em 2011 (em 2010 respondia por 7,1%). Embora a realidade de outros municípios brasileiros com mais de 1 milhão de habitantes não seja muito diferente, apresentaram em média, maior participação da Indústria de transformação no emprego (10,4%) (Anexo IX). No período de 2006 a 2011, o setor de atividade que mais cresceu em número de empregos formais no município foi a Administração Pública, com uma taxa de variação anual média de 15,2%, seguida pelo setor de Construção Civil, que registrou uma taxa média de crescimento de 14,2% a.a. Na terceira posição apareceu a Extrativa Mineral, que registrou taxa de crescimento médio no mesmo período de 10,1% a.a., esse setor pode ser impulsionado pela Construção Civil (Gráfico 03), visto que abrangem aquelas atividades de extração de sedimentos como areia, argila (tijolos e pedras), cascalho e rochas para produção de pedra britada, e outros, embora a participação desse setor tenha permanecido insignificante igual a 0,1% (Tabela 05). Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 15

16 GRÁFICO 03 Taxa de variação média anual dos empregos formais por setor de atividade econômica (%) Porto Alegre, 2006 a 2011 Fonte: MTE, RAIS. Elaboração: DIEESE. O quarto setor que mais cresceu no período foi o Comércio com uma taxa média de crescimento anual de 4,0% ao ano, e a participação deste setor permaneceu estável, visto que em 2006 representava 15,2% do emprego porto-alegrense e em 2011 passa a representar 15,9%; em relação a 2010 diminuiu sua representatividade nesse mercado de trabalho, que era de 16,2% 9. O setor de Serviços, setor que mais emprega em Porto Alegre, revelou queda do número de empregos entre 2006 e 2011, com taxa negativa igual a -2,3% em média ao ano. Esse setor possuia, em 2006, empregos e nos anos subsequentes, principalmente 2008 e 2009, teve esse contingente reduzido a e , respectivamente, e a partir de 2010 retoma o crescimento. Os demais setores não apresentaram reduções tão significativas nos anos 2008 e 2009, embora seja explicita a desaceleração comum a toda a economia. Esse fato deve ser devido às intercorrências da crise sobre a atividade econômica do mercado internacional no período (Tabela 05). A Agricultura mantem sua participação praticamente inalterada, igual a 0,2% e o setor de Serviços de Utilidade Pública também se mantem estável, visto que em 2006 representava 1,4% do emprego e em 2011 representou 1,3%. 9 Estudo com dados detalhes de 2010, está disponível em: Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 16

17 TABELA 05 Número e participação do emprego formal, por setores de atividade econômica Porto Alegre, 2006 e 2011 Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE Taxa média de Setores de atividade Nº % Nº % variação anual (%) Extrativa mineral 285 0, ,1 10,1 Ind.de transformação , ,0 1,9 Serv.Ind.Util.Pública , ,3 2,4 Construção civil , ,0 14,2 Comércio , ,9 4,0 Serviços , ,9-2,3 Adm. publica , ,6 15,2 Agricultura , ,2 2,5 TOTAL , ,0 3,1 A análise segundo as atividades econômicas permite captar maiores especificidades da distribuição do emprego formal setorial em Porto Alegre. A Tabela 06 traz as informações das atividades econômicas com maior participação no estoque de emprego 10, segundo Divisão da Classificação Nacional de Atividades Econômicas nos setores com maior participação no emprego formal do município, em No setor de Serviços, doze divisões de atividade econômica possuíam mais de 1% de participação no estoque de empregos. Estas doze divisões representaram 77,0% do emprego do setor, em 2011, e 33,8% do emprego no total do município. A atividade econômica com maior participação no setor foi a de Atividades de Atenção À Saúde Humana, com 14,3% do emprego, em 2011 (6,3% no emprego de Porto Alegre). Em seguida apareceu a atividade de Serviços para Edifícios e Atividades Paisagísticas, com 9,0% do emprego no setor e 4,0% de participação no estoque total de empregos. Logo em seguida, as atividades de Educação 11 que detiveram 8,0% do estoque de empregos no setor, e 3,5% do emprego total. No Comércio, o emprego formal tem uma concentração importante no Comércio varejista, que respondeu por 70,7% do total do setor em 2011 e 11,2% do estoque total de empregos no município. Em segundo lugar apareceram as atividades de Comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas e Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas que representaram na composição do estoque do emprego no Comércio a proporção de 17,0% e 11,6%, respectivamente (Tabela 06). 10 Foi estabelecido o critério de participação mínima de 1% no estoque total de empregos. 11 Recomenda-se cautela na consideração das taxas de variação das atividades de Educação e Atividades de Serviços Financeiros, visto que há indícios de possíveis inconsistências em alguma declaração realizada. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 17

18 TABELA 06 Número de empregos formais, participação e taxa média de variação, por setor e divisão de atividade econômica Porto Alegre, 2006¹ e 2011 Setor/Divisão de Atividade Econômica 2006 N. N. Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE Nota: Divisões com no mínimo 1% de participação no estoque de empregos formais. (1) Dados não disponíveis para períodos anteriores a Participação no setor (%) Participação Variação média no estoque (%) Anual (%) Extrativa Mineral ,0 0,1 10,1 Indústria de Transformação ,0 7,0 1,9 Serviços Industriais de Utilidade Pública ,0 1,3 2,4 Construção Civil ,0 5,0 14,2 Construção de Edifícios ,3 1,9 13,1 Obras de Infraestrutura ,2 1,8 11,9 Serviços Especializados para Construção ,4 1,3 20,4 Comércio ,0 15,9 4,0 Comércio Varejista ,7 11,2 2,9 Comércio por Atacado, Exceto Veículos Automotores e Motocicletas ,0 2,7 6,7 Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas ,0 1,7 7,4 Demais ,3 0,2 9,7 Serviços ,0 43,9-2,3 Atividades de Atenção À Saúde Humana ,3 6,3 2,6 Serviços para Edifícios e Atividades Paisagísticas ,0 4,0 5,9 Educação ,0 3,5-27,9 Serviços de Escritório, de Apoio Adm. e Outros Serv. Prestados às Empresas ,0 3,5 15,9 Transporte Terrestre ,1 3,1 2,9 Alimentação ,7 2,9 5,4 Atividades de Organizações Associativas ,9 2,6 4,7 Atividades de Vigilância, Segurança e Investigação ,8 2,6 9,8 Atividades de Serviços Financeiros ,6 2,0-7,9 Atividades Jurídicas, de Contabilidade e de Auditoria ,9 1,3 13,7 Seleção, Agenciamento e Locação de Mão-De-Obra ,5 1,1 3,6 Atividades dos Serviços de Tecnologia da Informação ,2 1,0 20,1 Demais ,0 10,1 6,3 Administração Pública ,0 26,6 15,2 Agropecuária, Extração Vegetal, Caça e Pesca ,0 0,2 2,5 Total ,0 100,0 3, Na Construção civil, que foi o setor que apresentou maior taxa de crescimento médio do emprego no período analisado, existem apenas 3 divisões de atividade econômica, e todas elas apresentaram uma taxa média de crescimento significativa. A Construção de Edifícios detiveram a maior participação no estoque do setor, com 38,3% do emprego no setor, em 2011, seguido de perto pelas atividades de Obras de Infraestrutura, que detiveram 36,2%. Estas duas atividades registraram um crescimento médio anual do emprego formal de 13,1% e 11,9%, respectivamente, entre 2006 e A terceira atividade econômica do setor, a de Serviços Especializados para Construção, deteve uma participação de 25,4% no emprego da Construção civil, e obteve uma taxa média de crescimento do emprego formal de 20,4% ao ano apesar de menor participação em relação às outras atividades do setor, uma taxa bastante expressiva, bem superior à taxa média de crescimento do emprego formal do município, que foi de 3,1% a.a. A Administração Pública representou 26,6% do estoque do emprego formal. Na Indústria de transformação, nenhuma das divisões CNAE foram responsáveis por mais de 1% do emprego industrial, em Nas atividades de Extrativa Mineral e a Agropecuária, Extração Vegetal, Caça Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 18

19 e Pesca, também não houve divisões de atividade econômica que superaram a representatividade de 1%. 2.4 Emprego por tamanho de estabelecimentos Os estabelecimentos com 1000 ou mais vínculos concentravam 38,6% do emprego formal de Porto Alegre, em Entretanto, a segunda maior concentração do emprego estava nos estabelecimentos que possuíam entre 20 e 49 vínculos, com 10,6% do total (Tabela 07). De forma geral, o emprego formal em Porto Alegre estava levemente concentrado entre estabelecimentos maiores, com mais de 100 vínculos, que juntos representavam 60,7% do emprego do município, e os estabelecimentos menores, que representavam 39,3%. Nesse ano, os estabelecimentos com vínculos ou mais respondiam por 43,7% do emprego em Porto Alegre, ao passo que os estabelecimentos menores, com até 99 vínculos, eram responsáveis por 36,5% do emprego, crescendo para 39,3%, em TABELA 07 Emprego formal por faixa de tamanho do estabelecimento Porto Alegre, 2006 e 2011 Faixa de Tamanho do estabelecimento Estoque % Estoque % De 1 a 4 vínculos , ,8 De 5 a 9 vínculos , ,5 De 10 a 19 vínculos , ,0 De 20 a 49 vínculos , ,6 De 50 a 99 vínculos , ,4 De 100 a 249 vínculos , ,2 De 250 a 499 vínculos , ,5 De 500 a 999 vínculos , , ou Mais vínculos , ,6 Total , ,0 Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE 2.5 Perfil dos trabalhadores Em 2011, as mulheres ocupavam postos de trabalho formais em Porto Alegre, equivalente a 49,5% do emprego formal do município. Em 2006, as mulheres ocupavam postos e representavam 49,7% do emprego no município (Tabela 08). Entre 2006 e 2011, o emprego formal feminino cresceu a uma taxa de 3,0% ao ano, em média, ao passo que o emprego masculino cresceu Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 19

20 3,2%. Em relação ao ano de 2010 houve um incremento maior de mulheres no mercado de trabalho formal de Porto Alegre, em relação aos homens, visto que entre os trabalhadores do sexo masculino o aumento foi de 1,7% e entre as mulheres de 2,4%. Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE TABELA 08 Emprego formal por sexo Porto Alegre, 2006, 2010 e 2011 Var. Var. Var Sexo Absoluta Relativa % média N. % N. % N. % (2010/2011) (2010/2011) Anual (%) Masculino , , , ,7 3,2 Feminino , , , ,4 3,0 Total , , ,1 3,1 É possível observar que em 2006 somente o setor de Serviço empregava mais mulheres do que homens. Chamou atenção, a participação feminina no total de empregos da Administração pública que passou a ser maior que a masculina, ocupando 62,1% dos empregos formais, em 2011, sendo que em 2006 representava 36,4%. Ao mesmo tempo, a proporção de mulheres no setor de Serviços declinou, passando a 50,6%. O Comércio também possuía participação feminina expressiva, embora ela não chegasse a atingir a metade dos vínculos (46,1%). Em contrapartida, a Construção civil atingiu 9,6% dos postos preenchidos por mulheres em 2011, e em 2006 as mulheres representavam 8,3% do emprego formal nesse setor. (Tabela 09). Ao se observar a distribuição dos trabalhadores do setor por sexo, fica evidente o perfil majoritariamente masculino das ocupações industriais. Com efeito, em ,8% dos empregados deste setor eram homens, contra 33,2% de mulheres, cenário esse, que pouco se alterou em 2011, quando registrou que 63,6% dos trabalhadores que se encontram em áreas específicas da indústria, ainda são homens. Aumenta o número de empregados com mais de 50 anos e a participação de jovens permanece idêntica à verificada em 2006 Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 20

21 TABELA 09 Evolução da participação (%) no emprego formal por setores de atividade econômica segundo sexo Porto Alegre, 2006, 2010 e 2011 Setor de atividade Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Extrativa mineral 81,4 18,6 100,0 85,9 14,1 100,0 86,8 13,2 100,0 Indústria de transformação 66,8 33,2 100,0 63,8 36,2 100,0 63,6 36,4 100,0 Servicos industriais de utilidade pública 77,4 22,6 100,0 74,2 25,8 100,0 73,9 26,1 100,0 Construção Civil 91,7 8,3 100,0 91,5 8,5 100,0 90,4 9,6 100,0 Comércio 55,8 44,2 100,0 53,9 46,1 100,0 53,9 46,1 100,0 Serviços 40,1 59,9 100,0 49,6 50,4 100,0 49,4 50,6 100,0 Administração Pública 63,6 36,4 100,0 38,3 61,7 100,0 37,9 62,1 100,0 Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca 81,9 18,1 100,0 79,0 21,0 100,0 78,0 22,0 100,0 TOTAL 50,3 49,7 100,0 50,7 49,3 100,0 50,5 49,5 100,0 Em Porto Alegre, os trabalhadores compreendidos na faixa etária entre os 30 e 39 anos possuía o maior número de empregos formais em 2011 ( ou 27,0% do total). Em seguida, aparecia a faixa etária de 40 a 49 anos, com empregos ou 23,8% do total (Tabela 10). O emprego jovem (trabalhadores com até 29 anos) representou em Porto Alegre 28,9% dos postos de trabalho no município, percentual idêntico ao verificado no ano de Já o emprego para pessoas com mais de 50 anos verifica-se uma expansão, visto que em 2006 esses trabalhadores representavam 16,8% e em 2011 passaram a representar 19,2%; Faixa Etária Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE TABELA 10 Evolução do emprego formal por faixa etária Porto Alegre, 2006, 2010 e N. % N. % N. % Até 17 anos , , ,1 18 A , , ,1 25 A , , ,7 30 A , , ,0 40 A , , ,8 50 A , , ,2 65 ou mais , , ,1 Total , , ,0 Em relação ao ano de 2010, 2011 registrou uma redução de (-1,2%) postos de trabalho entre os jovens (até 29 anos) e um incremento de pessoas nas faixas etárias mais velhas (acima de 50 anos de idade), o maior incremento de postos de trabalho foi observado entre os que possuem entre 30 e 39 anos (8.720 empregos) (Tabela 10). Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 21

22 Trabalhadores são mais escolarizados 72% possui no mínimo ensino médio completo Os trabalhadores com ensino médio completo eram a maioria em 2011 e ocupavam postos de trabalho em Porto Alegre (Tabela 11), o equivalente a 39,8% de todo emprego formal do município. Trabalhadores cursando ou com ensino médio concluído, têm aumentado, visto que em 2006 representavam 41,0% dos trabalhadores e em ,0%. Já os trabalhadores cursando ensino superior ou com superior completo que representavam, em 2011, 32,3%, em 2006 tinham maior representatividade igual a 34,3%. Por outro lado, trabalhadores com ensino fundamental ou grau inferior, em 2011, totalizavam 20,8% dos indivíduos empregados e em 2006 eram 24,7%. Grau de Instrução Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE TABELA 11 Evolução do emprego formal por escolaridade Porto Alegre, 2006, 2010 e N % N % N % Analfabeto , , ,1 Até 5ª Incompleto , , ,3 5ª Completo Fundamental , , ,9 6ª a 9ª Fundamental , , ,2 Fundamental Completo , , ,2 Médio Incompleto , , ,2 Médio Completo , , ,8 Superior Incompleto , , ,6 Superior Completo , , ,0 Mestrado 697 0, , ,4 Doutorado 181 0, , ,2 Total , , ,0 2.6 Perfil dos vínculos e movimentação do mercado de trabalho Formal 10% das admissões em Porto Alegre em 2011 foram oferecidas à trabalhadores sem experiência comprovada Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 22

23 O principal tipo de admissão em Porto Alegre era o reemprego, que é a situação recorrente no mercado de trabalho formal, como um todo. Em 2011, 83,1% das admissões ocorreram na situação de reemprego, percentual superior ao observado em 2006 e também superior ao ano imediatamente anterior (2010) quando registrou 82,6% (Tabela 12). Em relação a 2006, esse aumento da participação do reemprego deve-se a redução das demais formas de admissão, principalmente das Transferências com ônus, que saiu de 5,2% do total, em 2006, para 1,0%, em Em Porto Alegre, o primeiro emprego foi responsável por 10,0% das admissões, em 2011, resultado inferior, em termos relativos, ao das demais capitais brasileiras, em que 16,4%, em média, das admissões ocorreram por este motivo (Anexo X). O resultado observado para Porto Alegre relativamente a esse tipo de admissão também é inferior ao resultado verificado para o Rio Grande do Sul, onde 16,0% dos admitidos foi devido ao primeiro emprego (Anexo XI). TABELA 12 Evolução da distribuição (%) das admissões por tipo Porto Alegre, 2006, 2010 e 2011 Tipo Admissão Primeiro Emprego 10,7 10,8 10,0 Reemprego 76,7 82,6 83,1 Transferência com Ônus 5,2 0,9 1,0 Transferência sem Ônus 7,5 5,7 6,0 Total 100,0 100,0 100,0 Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE Nota: Outros tipos de admissão apresentam percentual inferior a 0,1% e foram excluídos. O motivo de desligamento com maior incidência é sem justa causa por iniciativa do empregador (38,3%) Em relação aos desligamentos, de forma geral, a rescisão sem justa causa por iniciativa do empregador é a que possui maior incidência no mercado de trabalho formal. Em Porto Alegre, ela atingiu 38,3% dos desligados em 2011 e foi seguida pela rescisão por iniciativa do próprio empregado, responsável por 30,8% dos desligamentos no ano em questão. Os contratos por prazo determinado também eram importantes no município, visto que 20,2% dos desligamentos ocorreram por término de contrato (Tabela 13). Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 23

24 TABELA 13 Evolução da distribuição (%) dos desligamentos por tipo Porto Alegre, 2006, 2010 e 2011 Tipo de Desligamento Iniciativa do empregador com Justa Causa 1,3 1,6 1,6 Iniciativa do empregador sem Justa Causa 49,3 41,7 38,3 Término Contrato 20,0 19,8 20,2 Iniciativa do empregado sem Justa Causa 18,7 27,5 30,8 Outros 10,6 9,4 9,1 Total 100,0 100,0 100,0 Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE Entre 2006 e 2011, as rescisões sem justa causa por iniciativa do empregador perderam 11 pontos percentuais de participação relativa no total dos desligamentos em Porto Alegre, ao passo que a rescisão por iniciativa do trabalhador ganhou 12,1 pontos percentuais. Esse aumento pode estar relacionado ao aquecimento da economia e do emprego ao longo do período, que dão a percepção ao trabalhador de que é possível encontrar outra ocupação melhor do que a atual, salienta-se que esse é um fenômeno observado para o Brasil (Tabela 13). No setor de serviços o tempo médio de permanência no emprego entre os ativos reduz significativamente de 7,4 anos em 2006 para 4,9 anos em 2011 Na comparação da série mais longa analisada, ou seja, 2011 em relação a 2006 verificou-se que em geral, entre aqueles trabalhadores ativos, ou inativos, registra-se que com o passar do tempo os trabalhadores permanecem menos tempo no vínculo de emprego, todavia deve-se registrar que os inativos revelam médias de tempo de emprego significativamente inferior. O tempo médio de permanência no emprego 12 em Porto Alegre entre os ativos em 2011 era de 6,0 anos, ligeiramente superior ao observado em 2010 (quando a média era de 5,8 anos), e inferior ao observado em 2006 quando o trabalhador permanecia em média 6,6 anos no mesmo vínculo. Já entre os Inativos o tempo médio de permanência no emprego em 2011 foi de 3,0 anos (a metade do registrado para os ativos) tempo inferior ao registrado em 2006, quando permaneciam em média 3,6 anos (Tabela 14). 12 É importante registrar uma observação acerca dos dados de tempo de permanência. Em princípio, por tempo médio de permanência a variável que se tem disponível segundo os dados da RAIS é o tempo de permanência do trabalhador em seu último (ou atual, em caso de trabalhadores ativos) vínculo empregatício. Ademais, dada a presença de rotatividade elevada, fenômeno presente no mercado de trabalho brasileiro, como um todo, esses dados em geral apresentam um viés para baixo. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 24

25 Observou-se que no período de 2011 em relação a 2006 há uma redução no tempo de permanência para todos os setores de atividade econômica, chamando a atenção à média encontrada nos setor de serviços que em 2006 registrava uma permanência de 7,4 anos e em 2011 registrou 4,9 anos. Em geral, em relação ao ano anterior (2010) ocorre um modesto ganho, na medida em que alguns setores registraram tempo médio em 2011 ligeiramente superiores a 2010, são eles: SIUP, Construção Civil, Comércio e Agropecuária, os demais setores mantem a redução no tempo de emprego (Tabela 10). A Construção Civil foi o único setor, cujo tempo médio de permanência era inferior a dois anos, o que indica uma elevada rotatividade dos postos de trabalho no setor, que pode estar associada à própria natureza da atividade. O Comércio, que individualmente respondia por 15,9% dos empregos de Porto Alegre, também apresentava um tempo médio de permanência baixo, igual a dois anos (Tabela 14). TABELA 14 Tempo médio de permanência no emprego dos ativos e inativos por setor de atividade econômica Porto Alegre, 2006, 2010 e 2011 (em anos) Setor de Atividade Econômica Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE Nota: Foram tabulados todos os vínculos constantes na RAIS Inativos Ativos Inativos Ativos Inativos Ativos Extrativa mineral 2,8 7,2 1,9 6,7 1,9 6,0 Indústria de transformação 2,2 4,3 1,8 4,3 1,7 4,3 Serviços industriais de utilidade pública 5,8 8,9 1,9 9,2 2,2 9,9 Construção Civil 1,1 2,2 0,8 1,7 0,7 1,9 Comércio 1,5 3,3 1,1 2,6 1,1 2,7 Serviços 2,3 7,4 1,3 4,9 1,4 4,9 Administração Pública 9,6 13,7 12,4 12,0 12,5 13,2 Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca 3,2 5,5 2,7 4,9 2,5 5,1 Total 3,6 6,6 3,0 5,8 3,0 6,0 2.7 Remuneração A remuneração média do trabalhador formal de Porto Alegre era de R$ em 2011, superior à do Rio Grande do Sul (R$ 1.698), e da região metropolitana de Porto Alegre (R$ 1.999) (Gráfico 04). Entre 2006 e 2011, a remuneração em Porto Alegre apresentou uma trajetória relativamente estável, assim como para a região metropolitana de Porto Alegre. A remuneração dos trabalhadores Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 25

26 do Rio Grande do Sul foi a que mais cresceu 1,3% a.a. em média entre 2006 e 2011, embora permaneça sendo a menor quando comparada as dos demais recortes geográficos em evidência. O setor de atividade com maior remuneração média em Porto Alegre, em 2011, eram os Serviços industriais de utilidade pública (R$ 3.819), seguido pela Administração pública (R$ 3.537) e pelos Serviços (R$ 2.086) (Gráfico 05). É interessante notar que a Administração Pública, que representa 26,6% do total do emprego formal na capital gaúcha, teve sua remuneração reduzida em relação a 2006, ao passo que todos os demais setores apresentaram aumentos nas remunerações dos trabalhadores (Gráfico 05). Se considerarmos a participação de cada setor no total das atividades, verificam-se os setores que pior remuneram (Comércio, Construção Civil e Indústria da Transformação) representavam 27,9% do emprego e as com melhor remuneração (Administração Pública e Serviços industriais de utilidade pública) também representavam 27,9%. GRÁFICO 04 Evolução da remuneração média real Porto Alegre, RM Porto Alegre e Rio Grande do Sul a 2011 Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE Nota: Valores corrigidos pelo INPC (Set/2012). Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 26

27 GRÁFICO 05 Evolução da remuneração média real por setores de atividade Porto Alegre , 2010 e 2011 Fonte: RAIS/MTE Elaboração: DIEESE Nota (1): Excluídos os setores da agropecuária e extrativa mineral, cujos estoques representavam menos de 0,1% do estoque total de empregos do município em Nota (2): Valores corrigidos pelo INPC (Set/2012). 2.8 Famílias ocupacionais que mais empregam em Porto Alegre 20 famílias ocupacionais representam 57% do emprego porto-alegrense As vinte famílias ocupacionais que mais empregam em Porto Alegre participavam, cada uma, com pelo menos 0,9% do estoque de vínculos ativos. Juntas elas representam mais da metade do estoque de empregos formais do município ( empregos ou 57,0% do estoque em 2011) (Tabela 15). No período analisado, essas vinte famílias apresentaram um taxa média de variação anual de 3,8%, acima, portanto, da média do total de ocupações (3,1%), o que fez com que ampliassem sua participação no período. As demais famílias ocupacionais cresceram, em média, 2,2% ao ano. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 27

28 A família ocupacional com maior participação no estoque de emprego no município é a de Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos 13 que representou 10,6% do total de empregos, em 2011 (praticamente sem alterações em relação ao ano anterior 2010, quando representava 10,7% 14 ). Em 2006, essa família aparecia em 2º lugar no ranking de ocupações que mais empregavam, e possuía 9,7% do estoque entre 2006 e 2011, a taxa média anual registrada foi de 4,8%, 1,7 pontos percentuais acima da média de crescimento do total do emprego formal. A segunda família ocupacional com maior participação no emprego formal em 2011 foi a de Professores do ensino médio (mesma posição no ranking de 2010, conforme estudo anterior elaborador por esse observatório), com 9,3% do estoque de empregos. Em 2006, essa ocupação aparecia em 1º lugar no ranking e tinha participação de 11,8% do total. A queda de participação dessa família se deu ao mesmo tempo em que caiu o estoque de trabalhadores, com retração de - 1,6% ao ano. Em seguida aparecem os Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados, representando 6,0% (em 2010 representavam 6,1% 15 ) do estoque. Em 2006 essa família apresentava a terceira maior participação no estoque de trabalhadores e entre 2006 e 2011 registrou uma taxa de crescimento média de 5,3% ao ano, superior a média do município. Entre as 20 famílias ocupacionais que mais empregam, a que mais cresceu no período foi a de Ajudantes de obras civis que representa 1,4% do estoque de emprego, mas que apresentou taxa média de variação anual de 11,1% no período, passando de empregados, em 2006, para , em Entre as ocupações que não possuíam destaque entre as 20 que mais empregam em 2006, contudo aparecem entre as 20 que mais empregam em 2011, são os Motoristas de veículos de cargas em geral (6.459 vínculos ativos, ou 0,9% do estoque), e os Motoristas de veículos de pequeno e médio porte (6.353 vínculos, ou 0,9%). Em comparação com o ano anterior (2010) 16 as vinte ocupações que mais empregam praticamente não se alteraram exceto pelo fato da troca na última posição (20º colocação) que em 2010 registrava os Operadores de Telemarketing e que em 2011 passaram para a 22ª colocação (com empregos) e os Motoristas de veículos de pequeno e médio porte que em 2010 ocupavam a 22º colocação e em 2010, portanto passaram para a 20º. 13 Para obter detalhes sobre a descrição das atividades desenvolvidas pelo trabalhador que está alocado nessa ocupação, bem como a formação mínima e outros detalhes, consulte o Glossário das Famílias Ocupacionais, disponível na parte final deste estudo. 14 Conforme estudo disponível em Pág Conforme estudo disponível em Pág Conforme estudo disponível em Pág. 47. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 28

29 TABELA 15 Ranking das famílias ocupacionais com maior participação no estoque de emprego, número absoluto, relativo e taxa média de variação anual Porto Alegre, 2006 e Ranking Grande Grupo Ocupacional Nº % Nº % Fonte: MTE, RAIS. Elaboração: DIEESE. Nota: As descrições sumárias sobre as atividades desempenhadas em cada uma das famílias ocupações, bem como os requisitos de escolaridade e experiência para cada ocupação, estão descritos no Glossário de Famílias Ocupações, peça integrante deste estudo. (1) A família ocupacional Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações (5143) só passou a ser registrada na base a partir de 2008, por isso não apresentou registro em 2004 (Existe outra família ocupacional, os Mantenedores de edificações (9914) que apresentava registros de empregos até 2007). Algumas famílias, apesar de fazerem parte das que mais participam do estoque de emprego, em 2011, apresentaram taxa média de variação anual inferior à taxa geral de crescimento anual da ocupação no município (3,1% ao ano) e coincidem com as mesmas famílias que no estudo 17 que comparou o ano de 2004 e 2010 também apareceram como as que registram desaceleração no crescimento ou queda do estoque, são elas: Professores do ensino médio (-1,6%), Garçons, barmen, copeiros e sommiers (2,6%), Técnicos e auxiliares de enfermagem (3,0%), Trabalhadores nos serviços de manutenção e conservação de edifícios e logradouros (queda de 10,2%), Serventuários da justiça e afins (2,9%), Escriturários de serviços bancários (1,7%) (Tabela 15). Taxa Média de Variação anual (%) 2 1 Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos , ,6 4,8 1 2 Professores do ensino médio , ,3-1,6 3 3 Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados , ,0 5,3-4 Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações ,1-5 5 Supervisores de serviços administrativos (exceto contabilidade, finanças e controle) , ,9 3,1 6 6 Técnicos e auxiliares de enfermagem , ,7 3,0 9 7 Vigilantes e guardas de segurança , ,7 9,6 7 8 Garçons, barmen, copeiros e sommeliers , ,6 2,6 8 9 Porteiros, guardas e vigias , ,4 5, Trabalhadores nos serviços de manutenção e conservação de edifícios e logradouros , ,1-10, Professores de nível médio no ensino fundamental , ,8 4, Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) , ,6 5, Recepcionistas , ,4 3, Ajudantes de obras civis , ,4 11, Cozinheiros , ,3 3, Serventuários da justiça e afins , ,3 2, Almoxarifes e armazenistas , ,2 9, Escriturários de serviços bancários , ,9 1, Motoristas de veículos de cargas em geral , ,9 6, Motoristas de veículos de pequeno e médio porte , ,9 5,4 Total das 20 maiores famílias ocupacionais , ,0 3,8 Demais Ocupações , ,0 2,2 TOTAL ,1 2.9 Pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal de Porto Alegre No mercado de trabalho formal, os dados da RAIS para o ano de 2011, registraram pessoas empregadas, com alguma deficiência, o que representa 0,8% do total dos empregos ( ) 17 Conforme estudo, disponível em: - Página 47. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 29

30 município. Em 2010 esse percentual representava 0,7% 18, ou seja, não houve mudança significativa na inserção de PcD s no mercado de trabalho de Porto Alegre, já que o incremento total de trabalhadores foi igual a 431 pessoas. Diante da análise setorial também não houve mudanças significativas em relação a Os resultados de 2011 revelaram que o setor de Serviços continua sendo o que mais oferece oportunidade a esses trabalhadores, visto que 57,7% dos PcDs empregados trabalham nesse setor. Em segundo lugar apareceu o Comércio, que emprega 17,6%. Comparando a distribuição dos trabalhadores portadores de deficiência nos oito setores de atividades à distribuição total do emprego formal, verifica-se que a Indústria de Transformação é a que se destaca, pois, relativamente emprega mais PcDs do que os demais setores, já que considerando o mercado de trabalho formal de Porto Alegre esse setor empregava, em 2011, 7,0% do emprego total e entre os PcDs representava 16,2% do emprego. Já a Administração pública que representava em Porto Alegre 26,6% do emprego, em 2011, emprega apenas 4,2% dos portadores de deficiência (Gráfico 06). GRÁFICO 06 Distribuição do estoque de empregos por setores de atividade segundo condição de deficiência Porto Alegre e 2011 Fonte: MTE, RAIS. Elaboração: DIEESE. 18 Conforme estudo disponível em Pág. 41. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 30

31 Na identificação dos tipos de deficiência desses trabalhadores, verifica-se que grande parte dos empregados possui deficiência física (44,1%), seguidos daqueles que possuem deficiência auditiva, que representam 24,1%. Em relação a 2010 nota-se que houve um aumento de trabalhadores portadores de deficiência física, reabilitados, mental, visual e múltipla e em contra partida uma redução no número de empregados com deficiência auditiva (Gráfico 07). Gráfico 07 Número de trabalhadores formais por tipo de deficiência Porto Alegre, 2010 e 2011 Fonte: MTE, RAIS. Elaboração: DIEESE. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 31

32 CONCLUSÃO O presente estudo teve como objetivo atualizar as informações relativas a caracterização do emprego formal de Porto Alegre, por conta da recente divulgação pelo Ministério do Trabalho da RAIS Para consecução desse objetivo realizou-se uma análise geral do mercado de trabalho de Porto Alegre a partir da PED e, por conseguinte as análises com base no emprego formal, constantes na RAIS. Diante dos dados anuais mais recentes da PED observou-se que Porto Alegre apresenta uma taxa de desemprego decrescente (comportamento que vem sendo observado desde 2005) 19 tendo registrado em 2011 uma taxa igual a 6,5%. Nota-se que a maior expansão entre os ocupados deve-se ao aumento daqueles com carteira de trabalho assinada. Observou-se que há evidencias de maiores taxas de desemprego entre grupos com maior propensão a discriminação no mercado de trabalho, como entre as mulheres, os não-brancos e os menos escolarizados. Em Porto Alegre os indivíduos desempregados ficaram procurando emprego, em média por 5,7 meses, em Setorialmente verificou-se que o município manteve concentração em empregos no setor terciário (privado e público) que representam 86,4% do emprego total de Porto Alegre. Observou-se relativa redução da participação da Indústria de Transformação no emprego de Porto Alegre (-0,4 pontos percentuais). Ademais a média de participação da indústria nas capitais brasileiras foi igual a 10,4% enquanto em Porto Alegre foi de 7,0%, embora deva salientar-se a expressiva taxa de crescimento que apresentou a Construção Civil (14,2% a.a.) Nas análises do número de estabelecimentos domiciliados em Porto Alegre verificou-se que aqueles com vínculos apresentaram maior ampliação no período considerado (2006 a 2011) em relação aos sem vínculo. A maior taxa de crescimento se deu no setor de Construção Civil (8,1% a.a.). Já entre os sem vínculo o setor que se destacou foi o de Serviços industriais de utilidade pública com crescimento médio de 5,1% a.a. Os estabelecimentos que mais empregam em Porto Alegre são aqueles que possuem empregados ou mais (38,6% do emprego total), contudo, notou-se redução da participação do número de estabelecimentos com vínculos ou mais (de 43,7%, em 2006, para 38,6% em 2011). 19 Conforme Boletim Anual da PED disponível em: Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 32

33 Em relação ao perfil dos trabalhadores a participação feminina ainda é relativamente menor (49,5% em 2011), sobretudo em alguns setores específicos como Construção civil, Extrativa Mineral e também na Agropecuária. Embora em outros setores como a Administração pública passou a ser maior que a masculina, ocupando 62,1% dos empregos formais. É importante destacar, ainda, a participação feminina no setor industrial (que em 2006 era de 33,2% e em 2011 passou para 36,4%) o que define ainda como um espaço relativamente mais importante para homens do que para mulheres. Acerca da movimentação do trabalhador, constatou-se que as admissões por primeiro emprego diminuem sua participação no período analisado e que o reemprego foi responsável por 83,1% das admissões. Os desligamentos a pedido do trabalhador aumentam o que pode refletir, nesse caso, uma melhora da percepção do trabalhador acerca da possibilidade de conseguir uma nova colocação. Além disso, observou-se que o porto-alegrense permanece em média, menos tempo no emprego, visto que em 2006 permaneciam 7,4 anos e em ,9 anos. Ademais, chamou atenção à redução média identificada no setor de serviços que diminuiu o tempo médio de emprego em quase pela metade. Destaca-se que diante da análise que observou o tempo médio de permanência no emprego daqueles que não estavam trabalhando em 31/12 de 2011 registrou-se 3,0 anos (a metade do registrado para os ativos) e ainda inferior ao registrado em 2006, quando permaneciam em média 3,6 anos. A respeito da estrutura ocupacional é interessante ressaltar que as vinte famílias ocupacionais detém pelo menos 1% de participação no emprego formal em Porto Alegre, e foram responsáveis por 57,0% do total do estoque de empregos formais no município em A família que teve maior participação Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos, seguida dos Professores do ensino médio e dos Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados. A família ocupacional que teve maior crescimento no emprego formal em 2011 foi a dos Ajudantes de Obras de Construção Civil (ressalta-se que o setor de Construção Civil foi o segundo setor que mais cresceu no período), seguida dos Vigilantes e guardas de segurança e dos Almoxarifes e armazenistas. É interessante observar que não houve grandes mudanças na estrutura do mercado de trabalho porto-alegrense durante o período analisado e as mudanças em relação a 2010 foram bastante tímidas. Em outras palavras, o município não presenciou, do ponto de vista do mercado de trabalho, nenhuma alteração significativa em sua estrutura. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 33

34 GLOSSÁRIO DAS FAMÍLIAS OCUPACIONAIS Ajudantes de obras civis (7170) - Descrição: Demolem edificações de concreto, de alvenaria e outras estruturas; preparam canteiros de obras, limpando a área e compactando solos. Efetuam manutenção de primeiro nível, limpando máquinas e ferramentas, verificando condições dos equipamentos e reparando eventuais defeitos mecânicos nos mesmos. Realizam escavações e preparam massa de concreto e outros materiais. Formação e experiência: Para o exercício dessas ocupações requer-se escolaridade que varia entre a quarta e a sétima séries do ensino fundamental e curso de formação profissional básica com até duzentas horas/aula. O exercício pleno das atividades ocorre após menos de um ano de experiência profissional. Almoxarifes e armazenistas (4141)- Descrição: Recepcionam, conferem e armazenam produtos e materiais em almoxarifados, armazéns, silos e depósitos. Fazem os lançamentos da movimentação de entradas e saídas e controlam os estoques. Distribuem produtos e materiais a serem expedidos. Organizam o almoxarifado para facilitar a movimentação dos itens armazenados e a armazenar. Formação e experiência: Para o exercício dessas ocupações requer-se formação equivalente ao nível médio completo e curso básico de qualificação de até duzentas horas/aula. O pleno desempenho das atividades ocorre após um a dois anos de experiência profissional. Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) (4211) - Descrição: Recebem valores de vendas de produtos e serviços; controlam numerários e valores; atendem o público em agência postal na recepção e entregam objetos postais; recebem contas e tributos e processam remessa e pagamento de numerários por meio postal; vendem bilhetes e ingressos em locais de diversão; processam a arrecadação de prestação de serviço nas estradas de rodagem; vendem bilhetes no transporte urbano e interurbano; fazem reserva e emissão de passagens aéreas e terrestres; prestam informações ao público, tais como itinerários, horários, preços, locais, duração de espetáculos, viagens, promoções e eventos, etc. Preenchem formulários e relatórios administrativos. Formação e experiência: As ocupações dessa família requerem formação inicial equivalente ao ensino fundamental completo para o operador de caixa, ensino médio incompleto para o bilheteiro no serviço de diversão e ensino médio completo para os demais. É na prática, exercitando o trabalho, que o trabalhador completará sua formação. Em algumas ocupações é difícil encontrar um profissional com mais de cinco anos de experiência, como, por exemplo, os bilheteiros no serviço de diversão, onde a mão-de-obra empregada é predominantemente de jovens em seu primeiro emprego, o que implica em altas taxas de rotatividade. Cozinheiros (5132)- Descrição: Organizam e supervisionam serviços de cozinha em hotéis, restaurantes, hospitais, residências e outros locais de refeições, planejando cardápios e elaborando o pré-preparo, e a finalização de alimentos, observando métodos de cocção e padrões de qualidade. Formação e experiência: O exercício dessas ocupações requer ensino fundamental seguido de cursos básicos de profissionalização que variam de duzentas a quatrocentas horas, ou experiência equivalente. O pleno desempenho das atividades ocorre entre três e quatro anos de exercício profissional. Escriturários de serviços bancários (4132) Descrição: Prestam atendimento a usuários de serviços bancários; realizam operações de caixa; fornecem documentos aos clientes e executam atividades de cobrança. Apoiam as atividades das agências e demais setores do banco; administram fluxo de malotes; compensam documentos e controlam documentação de arquivos. Estabelecem comunicação com os clientes, prestando-lhes informações sobre os serviços bancários. Formação e experiência: O exercício dessas ocupações requer, no mínimo, ensino médio completo. Operadores de crédito e cobrança e caixas de banco recebem treinamento de cerca de duzentas horas/aula. Exercem atividades diferenciadas e trabalham em vários setores dos bancos. O pleno desempenho das atividades é atingido após um a dois anos de atuação na área. Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos (4110)- Descrição: Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística; atendem fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços; tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos. Atuam na concessão de microcrédito a microempresários, atendendo clientes em campo e nas agências, prospectando clientes nas comunidades. Formação e experiência: Para o acesso às ocupações dessa família ocupacional requer-se o ensino médio Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 34

35 completo, curso básico de qualificação de até duzentas horas/aula e de um a dois anos de experiência profissional. Garçons, barmen, copeiros e sommeliers (5134) - Descrição: Atendem os clientes, recepcionando-os e servindo refeições e bebidas em restaurantes, bares, clubes, cantinas, hotéis, eventos e hospitais; montam e desmontam praças, carrinhos, mesas, balcões e bares; organizam, conferem e controlam materiais de trabalho, bebidas e alimentos, listas de espera, a limpeza e higiene e a segurança do local de trabalho; preparam alimentos e bebidas, realizando também serviços de vinhos. Formação e experiência: Para o acesso ao trabalho nessa família ocupacional é exigido, no mínimo, o ensino fundamental incompleto e até um ano de experiência. A formação profissional ocorre com a prática no local de trabalho ou em cursos profissionalizantes. O trabalhador tem a possibilidade de ascender na carreira, iniciando como ajudante ou auxiliar, podendo atingir a ocupação de maître (família ocupacional 5101). O sommelier, para o qual é requerido o ensino médio, necessita de especialização e experiência de um a dois anos. O mercado de trabalho tende a aumentar a exigência do nível de qualificação e profissionalização desses trabalhadores. Motoristas de veículos de cargas em geral (7825) - Descrição: Transportam, coletam e entregam cargas em geral; guincham, destombam e removem veículos avariados e prestam socorro mecânico. Movimentam cargas volumosas e pesadas, podem, também, operar equipamentos, realizar inspeções e reparos em veículos, vistoriar cargas, além de verificar documentação de veículos e de cargas. Definem rotas e asseguram a regularidade do transporte. As atividades são desenvolvidas em conformidade com normas e procedimentos técnicos e de segurança. Formação e experiência: Essas ocupações são exercidas por trabalhadores com formação de ensino fundamental e requer em cursos básicos de qualificação. O exercício pleno da atividade profissional se dá após o período de um a dois anos de experiência. Para a atuação é requerida supervisão permanente, exceto aos caminhoneiros autônomos. Porteiros, guardas e vigias (5174) - Descrição: Zelam pela guarda do patrimônio e exercem a vigilância de fábricas, armazéns, residências, estacionamentos, edifícios públicos, privados e outros estabelecimentos, percorrendo-os sistematicamente e inspecionando suas dependências, para evitar incêndios, roubos, entrada de pessoas estranhas e outras anormalidades; controlam fluxo de pessoas, identificando, orientando e encaminhando-as para os lugares desejados; recebem hóspedes em hotéis; escoltam pessoas e mercadorias; fazem manutenções simples nos locais de trabalho. Formação e experiência: O acesso a essas ocupações requer ensino fundamental. Os hotéis e as empresas de vigilância oferecem treinamentos ou recrutam os trabalhadores no mercado de trabalho e em instituições de formação profissional. Professores de nível médio no ensino fundamental (3312) Descrição: Ministram aulas no ensino fundamental de 1ª à 4ª série, ensinando os alunos com técnicas de alfabetização, expressão artística e corporal; exercem atividades de planejamento do ano letivo, discutindo a proposta da escola, participando da definição da Professores do ensino médio (2321) Descrição: Ministram aulas teóricas e práticas no ensino médio, em escolas da rede pública e privada; acompanham a produção da área educacional e cultural; planejam o curso, a disciplina e o projeto pedagógico; avaliam o processo de ensino-aprendizagem; preparam aulas e participam de atividades institucionais. Para o desenvolvimento das atividades é mobilizado um conjunto de capacidades comunicativas. Formação e experiência: O exercício dessas ocupações requer formação de nível superior específica, conforme a área de atuação. Na rede pública de ensino requer-se concurso público. proposta pedagógica, fixando metas, definindo objetivos e cronogramas e selecionando conteúdos; preparam aulas, pesquisando e selecionando materiais e informações; diagnosticam a realidade dos alunos e avaliam seu conhecimento, acompanhando o processo de desenvolvimento dos alunos e aplicando instrumentos de avaliação; podem interagir com a comunidade escolar, buscando conscientizá-la sobre temas fundamentais para a cidadania e a qualidade de vida. Formação e experiência: O exercício dessa ocupação requer formação de nível médio profissionalizante em magistério. A partir de 2007, o requisito mínimo de formação será nível superior completo na área de educação. Recepcionistas (4221) - Descrição: Recepcionam e prestam serviços de apoio a clientes, pacientes, hóspedes, visitantes e passageiros; prestam atendimento telefônico e fornecem informações em escritórios, consultórios, hotéis, hospitais, bancos, aeroportos e outros estabelecimentos; marcam entrevistas ou Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 35

36 consultas e recebem clientes ou visitantes; averiguam suas necessidades e dirigem ao lugar ou a pessoa procurados; agendam serviços, reservam (hotéis e passagens) e indicam acomodações em hotéis e estabelecimentos similares; observam normas internas de segurança, conferindo documentos e idoneidade dos clientes e notificando seguranças sobre presenças estranhas; fecham contas e estadas de clientes. Organizam informações e planejam o trabalho do cotidiano. Formação e experiência: Essas ocupações requerem o ensino médio completo, exceto o recepcionista de hotel que tem como pré-requisito o ensino superior incompleto. É desejável curso básico de qualificação de até duzentas horas/aula e de um a dois anos de experiência profissional para o recepcionista, em geral. Serventuários da justiça e afins (3514) Descrição: Cumprem as determinações legais e judiciais atribuídas aos cartórios oficiais e extrajudiciais, lavrando atos, autuando processos, procedendo registros; expedem mandados, traslados, cartas precatórias e rogatórias e certidões; registram documentos; realizam diligências, tais como citações, intimações, prisões e penhoras; prestam atendimento ao público, redigindo procurações, autenticando documentos. Coadjuvam nas audiências; podem supervisionar uma equipe de serventuários. Lavram boletim de ocorrências em delegacias. Formação e experiência: Os requisitos de escolaridade dessas ocupações são heterogêneos, com critérios diferenciados por região do país ou estado da federação. Para o auxiliar de serviços jurídicos requer-se, no mínimo, ensino fundamental sem exigências de experiência anterior. Para escrivão judicial requer-se curso superior incompleto e experiência profissional de quatro a cinco anos na área. Supervisores de serviços administrativos (exceto contabilidade, finanças e controle) (4101) Descrição: Supervisionam rotinas administrativas em instituições públicas e privadas, chefiando diretamente equipe de escriturários, auxiliares administrativos, secretários de expediente, operadores de máquina de escritório e contínuos. Coordenam serviços gerais de malotes, mensageiros, transporte, cartório, limpeza, terceirizados, manutenção de equipamento, mobiliário, instalações etc; administram recursos humanos, bens patrimoniais e materiais de consumo; organizam documentos e correspondências; gerenciam equipe. Podem manter rotinas financeiras, controlando fundo fixo (pequeno caixa), verbas, contas a pagar, fluxo de caixa e conta bancária, emitindo e conferindo notas fiscais e recibos, prestando contas e recolhendo impostos. Formação e experiência: Para ingressar nessa ocupação é exigido o ensino médio completo e três a quatro anos de experiência profissional em trabalhos administrativos. Técnicos e auxiliares de enfermagem (3222) - Descrição: Desempenham atividades técnicas de enfermagem em empresas públicas e privadas como: hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de assistência médica, embarcações e domicílios; atuam em cirurgia, terapia, puericultura, pediatria, psiquiatria, obstetrícia, saúde ocupacional e outras áreas. Prestam assistência ao paciente zelando pelo seu conforto e bem-estar, administram medicamentos e desempenham tarefas de instrumentação cirúrgica, posicionando de forma adequada o paciente e o instrumental. Organizam ambiente de trabalho e dão continuidade aos plantões. Trabalham em conformidade às boas práticas, normas e procedimentos de biossegurança. Realizam registros e elaboram relatórios técnicos. Desempenham atividades e realizam ações para promoção da saúde da família. Formação e experiência: O ingresso nas ocupações técnicas requer certificação de competências ou curso técnico em enfermagem (nível médio). Para os auxiliares de enfermagem requerem ensino fundamental e cursos de qualificação profissional com o mínimo de quatrocentas horas/ aula, podendo chegar a mil e quinhentas. A possibilidade de continuar a qualificação dependerá da conclusão do ensino médio. Atualmente, há cursos técnicos em enfermagem, organizados modularmente, com saídas intermediárias para qualificação de auxiliares de enfermagem. O requisito de entrada desses cursos é o ensino médio completo, tendo como filosofia a educação continuada, que possibilita ao auxiliar atingir o nível técnico, ao completar novos módulos de formação profissionalizante. Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações (5143)- Descrição: Executam serviços de manutenção elétrica, mecânica, hidráulica, carpintaria e alvenaria, substituindo, trocando, limpando, reparando e instalando peças, componentes e equipamentos. Conservam vidros e fachadas, limpam recintos e acessórios e tratam de piscinas. Trabalham seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente. Formação e experiência: Para o exercício das ocupações requer-se ensino fundamental completo ou prática profissional no posto de trabalho. Trabalhadores nos serviços de manutenção e conservação de edifícios e logradouros (5142) Os trabalhadores nos serviços de coleta de resíduos, de limpeza e conservação de áreas públicas coletam Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 36

37 resíduos domiciliares, resíduos sólidos de serviços de saúde e resíduos coletados nos serviços de limpeza e conservação de áreas públicas. Preservam as vias públicas, varrendo calçadas, sarjetas e calçadões, acondicionando o lixo para que seja coletado e encaminhado para o aterro sanitário. Conservam as áreas públicas lavando-as, pintando guias, postes, viadutos, muretas e etc. Zelam pela segurança das pessoas sinalizando e isolando áreas de risco e de trabalho. Trabalham com segurança, utilizando equipamento de proteção individual e promovendo a segurança individual e da equipe. Formação e experiência: O acesso às ocupações de faxineiro e limpador de vidros é livre. O exercício das ocupações de coletor de lixo e gari requer quarta série do ensino fundamental e a ocupação de trabalhador de serviços de manutenção de edifícios e logradouros tem como requisito o ensino fundamental completo. O exercício pleno das atividades ocorre após um a dois anos de experiência. Vendedores e demonstradores em lojas ou mercados (5211) Descrição: Vendem mercadorias em estabelecimentos do comércio varejista ou atacadista, auxiliando os clientes na escolha. Registram entrada e saída de mercadorias. Promovem a venda de mercadorias, demonstrando seu funcionamento, oferecendo-as para degustação ou distribuindo amostras das mesmas. Informam sobre suas qualidades e vantagens de aquisição. Expõem mercadorias de forma atrativa, em pontos estratégicos de vendas, com etiquetas de preço. Prestam serviços aos clientes, tais como troca de mercadorias; abastecimento de veículos; aplicação de injeção e outros serviços correlatos. Fazem inventário de mercadorias para reposição. Elaboram relatórios de vendas, de promoções, de demonstrações e de pesquisa de preços. Formação e experiência: Em geral, para o exercício das ocupações de atendente de farmácia, demonstrador de mercadorias, promotor de vendas, repositor de mercadorias, vendedor de comércio varejista e vendedor atacadista, requer-se do ensino fundamental ao ensino médio, podendo o mesmo variar de acordo com a ocupação, e quarta série do ensino fundamental para frentista. O tempo médio para o desempenho profissional é heterogêneo: três a quatro anos para vendedores, um a dois anos para atendente de farmácia e menos de um ano para as demais ocupações. Vigilantes e guardas de segurança (5173) - Descrição: Vigiam dependências e áreas públicas e privadas com a finalidade de prevenir, controlar e combater delitos como porte ilícito de armas e munições e outras irregularidades; zelam pela segurança das pessoas, do patrimônio e pelo cumprimento das Leis e regulamentos; recepcionam e controlam a movimentação de pessoas em áreas de acesso livre e restrito; fiscalizam pessoas, cargas e patrimônio; escoltam pessoas e mercadorias. Controlam objetos e cargas; vigiam parques e reservas florestais, combatendo inclusive focos de incêndio; vigiam presos. Comunicam-se via rádio ou telefone e prestam informações ao público e aos órgãos competentes. Formação e experiência: O exercício das ocupações requer ensino médio completo, exceto agente de proteção de aeroporto e vigilante, que têm como requisito o ensino fundamental. Todas as ocupações requerem formação profissionalizante básica de duzentas a quatrocentas horas. Os vigilantes passam por treinamento obrigatório em escolas especializadas em segurança, onde aprendem a utilizar armas de fogo. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 37

38 GLOSSÁRIO Atividade econômica: Conjunto de unidades de produção caracterizado pelo produto produzido, classificado conforme sua produção principal. O IBGE possui, dentre outras, uma classificação de nove setores de atividade econômica: extrativa mineral; indústria de transformação; serviços industriais de utilidade pública; construção civil; comércio; serviços; administração pública; agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca; e outros. CBO (Classificação Brasileira de Ocupações): é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Foi instituída pela portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, e tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares. CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas): É um instrumento padrão de classificação para identificação das unidades produtivas do Brasil, sob o enfoque das atividades econômicas existentes. É desenvolvida sob a coordenação do IBGE, de forma compatível com a International Standard Industrial Classification ISIC, terceira revisão aprovada pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1989 e recomendada como instrumento de harmonização das informações econômicas em âmbito internacional. Deflator implícito: Variação média dos preços do período em relação à média dos preços do período anterior. Estoque do emprego: número de empregos ou vínculos formais nos estabelecimentos do município, da região metropolitana ou do Estado. Família ocupacional: cada família ocupacional constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação. INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor é medido pelo IBGE em 11 capitais brasileiras. Consideram-se apenas famílias com renda entre 1 e 8 salários mínimos. Produto Interno Bruto: Bens e serviços produzidos no país descontadas as despesas com os insumos utilizados no processo de produção durante o ano. É a medida do total do valor adicionado bruto gerado por todas as atividades econômicas. RAIS (Relação Anual de Informações Sociais): é um Registro Administrativo, de periodicidade anual, criada com a finalidade de suprir as necessidades de controle, de estatísticas e de informações às entidades governamentais da área social. Constitui um instrumento imprescindível para o cumprimento das normas legais, como também é de fundamental importância para o acompanhamento e a caracterização do mercado de trabalho formal. Taxa Média de Variação (anual): Corresponde a taxa de crescimento anual é uma taxa de crescimento médio durante diversos anos. É calculado através da fórmula: ( ) Valor adicionado: Valor que a atividade agrega aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo. É a contribuição ao produto interno bruto pelas diversas atividades econômicas, obtida pela diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades. Variação percentual do estoque de emprego (%): Indica o aumento ou a diminuição do estoque do emprego em decorrência da criação/perda de empregos no período. É calculado através da fórmula: saldo da movimentação do mês/ano estoque inicial do mesmo mês de referência x 100. Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 38

39 ANEXOS

40 ANEXO I Número de empregos, variação absoluta e relativa Brasil a 2011 ANEXO II Número de empregos (em 31/12) por setor de atividade econômica, variação absoluta e relativa Brasil e 2011 Termo de Contrato Nº / Prefeitura do Município de Porto Alegre 40

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