ANO XXIV ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 38/2013
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- Ayrton Lameira
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1 ANO XXIV ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 38/2013 IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO POR CONTA DE TERCEIROS - ASPECTOS GERAIS... Pág. 269 ICMS - PR CÓDIGOS DE TIPO DE CONHECIMENTO DE TRANSPORTE - PREENCHIMENTO DO REGISTRO D 100 DA EFD CONTRIBUI- ÇÕES... Pág. 271 LEGISLAÇÃO PR NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL N 76, de (DOE de ) - Saca De Café Valores... Pág. 272
2 IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO Sumário IMPORTAÇÃO POR CONTA DE TERCEIROS Aspectos Gerais 1. Introdução 2. Conceito 3. Diferença entre Importação por Conta e Ordem e Importação por Conta de Terceiro 4. Requisitos e Condições 5. Obrigações Tributárias Acessórias 6. Legislação de Referência 1. INTRODUÇÃO Cada vez mais e por diversos motivos, as organizações vêm optando por focar-se no objeto principal do seu próprio negócio (atividades-fim) e por terceirizar as atividades-meio do seu empreendimento. Essa tendência ocorre também no comércio exterior, pois algumas empresas vêm terceirizando suas operações de importação de mercadorias. Uma das formas de terceirização reconhecida legalmente e devidamente regulamentada pela Secretaria da Receita Federal é a importação por conta e ordem. Nesse tipo de operação, uma empresa (a adquirente), interessada em uma determinada mercadoria contrata uma prestadora de serviços (a importadora por conta e ordem) para que esta, utilizando os recursos originários da contratante, providencie, entre outros, o despacho de importação da mercadoria em nome da empresa adquirente. A fim de disciplinar essa prestação de serviços de importação, a SRF editou a Instrução Normativa SRF nº 225/2002, que estabelece requisitos e condições para a atuação de pessoas jurídicas importadoras em operações procedidas por conta e ordem de terceiros e a Instrução Normativa SRF nº 247/2002, que estabelece, entre outros, obrigações acessórias, tanto para as empresas importadoras por conta e ordem quanto para as empresas adquirentes. Para que seja considerada regular, a prestação de serviços de importação realizada por uma empresa por conta e ordem de uma outra deve atender a determinados requisitos, condições e obrigações tributárias acessórias previstos na Legislação. Da mesma forma, tanto a empresa importadora quanto a empresa adquirente dos produtos importados devem observar o tratamento tributário específico dispensado a esse tipo de operação, assim como tomar alguns cuidados especiais, a fim de não serem surpreendidas por uma autuação da fiscalização da SRF ou, até mesmo, terem suas mercadorias apreendidas. 2. CONCEITO A importação por conta e ordem de terceiro é um serviço prestado por uma empresa (a importadora), a qual promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadorias adquiridas por outra empresa (a adquirente), em razão de contrato previamente firmado, que pode compreender ainda a prestação de outros serviços relacionados com a transação comercial, como a realização de cotação de preços e a intermediação comercial (Art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 225/2002 e art. 12, 1º, I, da Instrução Normativa SRF nº 247/2002). Assim, na importação por conta e ordem, embora a atuação da empresa importadora possa abranger desde a simples execução do despacho de importação até a intermediação da negociação no Exterior, contratação do transporte, seguro, entre outros, o importador de fato é a adquirente, a mandante da importação, aquela que efetivamente faz vir a mercadoria de outro país, em razão da compra internacional; embora, nesse caso, o faça por via de interposta pessoa (a importadora por conta e ordem), que é uma mera mandatária da adquirente. Em última análise, é a adquirente que pactua a compra internacional e dispõe de capacidade econômica para o pagamento, pela via cambial, da importação. Entretanto, diferentemente do que ocorre na importação por encomenda, a operação cambial para pagamento de uma importação por conta e ordem pode ser realizada em nome da importadora ou da adquirente, conforme estabelece o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI - Título 1, Capítulo 12, Seção 2) do Banco Central do Brasil. IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS PARANÁ SETEMBRO - 38/
3 Dessa forma, mesmo que a importadora por conta e ordem efetue os pagamentos ao fornecedor estrangeiro, antecipados ou não, não se caracteriza uma operação por sua conta própria, mas, sim, entre o exportador estrangeiro e a empresa adquirente, pois dela se originam os recursos financeiros. 3. DIFERENÇA ENTRE IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM E IMPORTAÇÃO POR ECOMENDA Na importação por encomenda a encomendante predeterminada, interessada em uma certa mercadoria, contrata uma outra empresa a importadora para que esta, com seus próprios recursos, providencie a importação dessa mercadoria e a revenda posteriormente para a empresa encomendante. Já, em se tratando de importação por conta e ordem, embora a atuação da empresa importadora possa abranger desde a simples execução do despacho de importação até a intermediação da negociação no Exterior, contratação do transporte, seguro, entre outros, o importador de fato é a adquirente, a mandante da importação, aquela que efetivamente faz vir a mercadoria de outro país, em razão da compra internacional; embora, nesse caso, o faça por via de interposta pessoa (a importadora por conta e ordem), que é uma mera mandatária da adquirente. 4. REQUISITOS E CONDIÇÕES Para que uma operação de importação por conta e ordem de terceiro seja realizada de forma perfeitamente regular, é necessário, antes de tudo, que tanto a empresa adquirente quanto a empresa importadora sejam habilitadas para operar no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), nos termos da Instrução Normativa SRF nº 650/ Dessa forma, além de providenciar a sua própria habilitação, a pessoa jurídica que contrata empresa para operar por sua conta e ordem deve apresentar, à unidade da SRF com jurisdição para fiscalização aduaneira sobre o seu estabelecimento matriz, cópia do contrato de prestação dos serviços de importação firmado entre as duas empresas (adquirente e importadora), caracterizando a natureza de sua vinculação, a fim de que a contratada seja vinculada no Siscomex como importadora por conta e ordem da contratante, pelo prazo previsto no contrato. A fim de promover o despacho aduaneiro das mercadorias importadas, conforme determina o artigo 3º da Instrução Normativa SRF nº 225/2002, as seguintes condições também deverão ser atendidas: a) ao elaborar a Declaração de Importação (DI), o importador, pessoa jurídica contratada, deve indicar na ficha importador da DI o número de inscrição da empresa adquirente no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); b) o conhecimento de carga correspondente deve estar consignado ou endossado ao importador contratado, o que lhe dará direito a realizar o despacho aduaneiro e retirar as mercadorias do recinto alfandegado; e c) a fatura comercial deve identificar o adquirente da mercadoria, ou seja, contra ela devem ser faturadas as mercadorias, pois a fatura deve refletir a transação efetivamente realizada com o vendedor ou o transmitente das mercadorias. 5. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ACESSÓRIAS Além do exposto acima, nos termos dos arts. 86 e 87 da Instrução Normativa SRF nº 247/2002, a pessoa jurídica importadora deverá, entre outros: a) emitir, na data em que se completar o despacho aduaneiro, Nota Fiscal de entrada das mercadorias, informando, entre outros, em linhas separadas, o valor de cada tributo incidente na importação; b) evidenciar em seus registros contábeis e fiscais que se trata de mercadorias de propriedade de terceiros, registrando, ainda, em conta específica, o valor das mercadorias importadas por conta e ordem de terceiros, pertence7ntes aos respectivos adquirentes; e c) emitir, na data da saída das mercadorias de seu estabelecimento e obrigatoriamente tendo como destinatário o adquirente da importação: c.1) Nota Fiscal de saída, na qual conste, entre outros: o valor das mercadorias, acrescido dos tributos incidentes na importação; o valor do IPI calculado; e o destaque do ICMS; e c.2) Nota Fiscal de serviços, pelo valor dos serviços prestados ao adquirente, constando o número das Notas Fiscais de saída das mercadorias a que correspondem esses serviços. IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS PARANÁ SETEMBRO - 38/
4 Caso o adquirente determine que as mercadorias sejam entregues em outro estabelecimento, nos termos do artigo 88 da Instrução Normativa SRF nº 247/2002, devem, ainda, ser observados os seguintes procedimentos, a pessoa jurídica importadora deve emitir Nota Fiscal de saída das mercadorias para o adquirente; e o adquirente deve emitir Nota Fiscal de venda para o novo destinatário, com destaque do IPI, com a informação, no corpo da Nota Fiscal, de que a mercadoria deverá sair do estabelecimento da importadora, bem assim com a indicação do número de inscrição no CNPJ e do endereço da pessoa jurídica importadora. 6. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA Segue compêndio da legislação acerca do assunto, cujos links estão disponíveis para acesso: Lei nº /04 Lei nº /02 Lei nº /02 Lei nº 9.430/96 MP nº 2.158/01 Decreto nº 4.524/02 IN SRF nº 650/06 IN SRF nº 247/02 IN SRF nº 225/02 IN SRF nº 188/02 Fundamentos Legais: Os citados no texto. ICMS - PR Sumário 1. Introdução 2. Registro D Tabela de Código de Tipo de CT-e CÓDIGOS DE TIPO DE CONHECIMENTO DE TRANSPORTE Preenchimento do Registro D 100 da EFD - Contribuições 1. INTRODUÇÃO A presente matéria tem como objetivo apresentar os códigos de tipo de conhecimento de transporte, a serem utilizados no campo 13 do Registro D 100 da EFD Contribuições. 2. REGISTRO D100 Este registro, a título de esclarecimento, deve ser apresentado por todos os contribuintes adquirentes dos serviços relacionados, que utilizem os documentos previstos para este registro, cuja operação dê direito à apuração de crédito à pessoa jurídica contratante, na forma da legislação tributária. Junto ao Campo 13 deste registro deve-se informar o tipo de CT-e quando o modelo do documento for TABELA DE CÓDIGO DE TIPO DE CT-E Segue abaixo, tabela extraída da página do sítio do SPED junto a RFB: ma=spedfiscal Tipo do Conhecimento de Transporte Descrição do Tipo de Conhecimento de Transporte Data de Início 01 AWB MAWB HAWB COMAT R. EXPRESSAS Data de Fim IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS PARANÁ SETEMBRO - 38/
5 Fundamentos Legais: Os citados no texto. 07 ETIQ. REXPRESSAS HR. EXPRESSAS AV BL MBL HBL CRT DSIC COMAT BL RWB HRWB TIF/DTA CP NÂO IATA MNAO IATA HNAO IATA OUTROS LEGISLAÇÃO PR SACA DE CAFÉ VALORES NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL N 76, de (DOE de ) Tabela de valores por saca de café para cobrança de crédito do ICMS (operações interestaduais). O DIRETOR DA COORDENAÇÃO DA FAZENDA, no uso de suas atribuições que lhe conferem o inciso X do art. 9º do Regimento da CRE, aprovado pela Resolução SEFA n. 88, de 15 de agosto de 2005, e o art. 530 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº de 28 de setembro de 2012, resolve expedir a seguinte Norma de Procedimento Fiscal: Para fins de cobrança e crédito do ICMS, em operações interestaduais, o valor por saca de café cru em grãos, no período de 0 (zero) hora do dia 9 de setembro de 2013 até às 24:00 horas do dia 15 de setembro de 2013 será: Valor em dólar por saca de café (1) ARÁBICA 136,5000 CONILLON 114,0000 Valor do US$ (2) (3) Valor Base de Cálculo R$ (1) Valor resultante da média ponderada nas exportações efetuadas, do primeiro ao último dia da segunda semana imediatamente anterior, nos Portos de Santos, Rio de Janeiro, Vitória, Varginha e Paranaguá, relativamente aos cafés arábica e conillon; (2) Deverá ser atualizada a taxa cambial do dólar dos Estados Unidos da América, divulgada pelo Banco Central do Brasil no fechamento do câmbio livre, do 2.º dia anterior ao dia da saída de mercadorias; (3) Valor base de cálculo convertido em reais, resultante do valor campo (1) multiplicado pelo campo (2). Esta norma entrará em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir do dia 9 de setembro de Secretaria de Estado da Fazenda, Curitiba, 05 de agosto de Leonildo Prati Assessor Geral CRE/GAB Delegação de Competência Portaria 87/2013 IPI ICMS E OUTROS TRIBUTOS PARANÁ SETEMBRO - 38/
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