Formação de EXECUTIVOS

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1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 5681 DE 27 DE MAIO DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Formação de EXECUTIVOS Saiba como as escolas de negócios ajudam as empresas a vencer na crise Paulo Alexandre Coelho Portugal ultrapassa Alemanha em número de escolas no top mundial Universidades portuguesas apostam na lusofonia Conheçaomapadaofertadoscursosparagestores PUB

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3 Segunda-feira 27 Maio 2013 Diário Económico III???????????FSD EDITORIAL Directores das escolas ao poder? Se o país fosse gerido pelos responsáveis das escolas de formação de executivos? Estaria a economia portuguesa em melhor estado? Empresas apostam em cursos à medida PÁGINA 4 Escolas investem no mercado lusófono PÁGINA 6 Conheça as tendências actuais da formação de executivos PÁGINA 8 Saiba os problemas das empresas que foram resolvidos com a formação PÁGINA 10 Três escolas portuguesas marcam pontos nos rankings do Financial Times PÁGINA 12 Conheça a oferta das principais escolas de formação de Executivos PÁGINA 14 Listagem dos cursos existentes em Portugal PÁGINA 24 Director: António Costa Director-executivo: Bruno Proença Subdirectores: Francisco Ferreira da Silva, Helena Cristina Coelho e Pedro Sousa Carvalho Editora: Madalena Queirós Coordenadora: Carla Castro Redacção: António Freitas de Sousa, Joana Moura e Pedro Quedas Produção: Ana Marques (chefia), Artur Camarão, Carlos Martins e João Santos Departamento Gráfico: Dário Rodrigues (editor) e Ana Maria Almeida Tratamento de Imagem: Samuel Rainho (coordenação), Paulo Garcia e Tiago Maia Presidente: Nuno Vasconcellos Vice-presidente: Rafael Mora Administradores: Paulo Gomes, António Costa e Gonçalo Faria de Carvalho Director Geral Comercial: Bruno Vasconcelos Redacção Rua Vieira da Silva, nº45, Lisboa, Tel.: / Fax: Simon Dawson/Bloomberg Apergunta parece provocatória. Mas a verdade é que Portugal consegue bater outras economias mais fortes como a Alemanha, Suécia, Finlândia, Irlanda ou Noruega em número de escolas entre as melhores do mundo, de acordo com o ranking da Formação de Executivos do Financial Times publicado este ano. Talvez por isso, O CEO da NOVA SBE - Executive Education, Nadim Habib defende que este sector deveria ser prioritário na internacionalização. Portugal tem todas as condições para se transformar num destino de formação para os alunos que vêm de várias partes do globo. Qualidade dos cursos e professores, internacionalização das escolas, qualidade e custo de vida, condições geográficas e climatéricas e a receptividade dos portugueses, são algumas das condições que garantem que Portugal pode facilmente atingir a ambição de se tornar um dos destinos eleitos no negócio da educação internacional. Assegurar uma presença na lista das melhores do mundo é outra das condições indispensáveis. Até porque oito em cada dez alunos que escolhem estudar fora do seu país recorrem à informação dos rankings para escolher o seu destino. Essa presença entre as melhores do mundo já está assegurada. Metade das universidades públicas portuguesas marcam presença na lista das melhores 500 do mundo, que representam os 3% das instituições de elite no ensino superior. Claro que na formação de executivos à medida esta tradição de tirar formações fora do pais não é tão habitual. Mas há muitas escolas portuguesas que já se deslocalizaram e criaram centros, sobretudo nos países lusófonos, para ajudar na formação destes quadros das economias emergentes. Também há casos de muitas multinacionais que recorrem a formações em Portugal para preparar a internacionalização para países do mundo da lusofonia. Dentro de portas, recorrer à formação de executivos pode ser o factor que faz a diferença para vencer nos mercados internacionais. Hoje, as principais escolas portuguesas já garantem aos seus alunos períodos de contacto com a realidade económica de outros países. Para além de terem em muitas das turmas profissionais de outras latitudes que podem, muito bem, fazer a ponte para quem quer afirmar-se noutros mercados. Ao longo deste especial revelamos as principais tendências na formação das escolas de negócios. Desenhamosummapadaofertaexistenteem Portugal para o ajudar a escolher a escola certa para a sua empresa, ou o curso adequado para o seu projecto de carreira. MADALENA QUEIRÓS madalena.queiros@economico.pt Portugal consegue ultrapassar a Alemanha e colocar mais escolas de negócios no top mundial. e acordo com o ranking da Formação de Executivos do Financial Times publicado este ano, Portugal bate outras economias mais fortes como a Suécia, Finlândia, Irlanda ou Noruega em número de escolas entra as melhores.

4 IV Diário Económico Segunda-feira 27 Maio 2013 Sfasdf asdes, lf asdf asdf asdf asdf asdf asdf asdf1. Paulo Alexandre Coelho Empresas preferem cursos à medida O Diário Económico perguntou e as escolas respondem que a escolha, em tempo de crise, está feita. CARLA CASTRO carla.castro@economico.pt Com a crise e o investimento a reduzir em todas as áreas, incluindo a formação, as empresas estão a apostar mais noscursosàmedidaeadar menos liberdade aos colaboradores para escolherem, individualmente, a formação que pretenderem para a empresa financiar. A tendência é clara e apontada pelas escolas de negócios e gestão portuguesas com quem o Diário Económico falou. Porquê? Porque querem um retorno mais imediato e uma solução enquadrada ao seu caso específico, às suas necessidades, ao seu sector, aos seus colaboradores, à sua equipa. Enfim, um fato à medida e não um pronto -a-vestir. As empresas preferem fazer formação fechada.oimpactoémaisdirectoeimediatonos resultados. Estão a maximizar o investimento em formação, defende Francisco Veloso, director da Católica-Lisbon, confirmando que o trabalho nos cursos intra-empresas cresceu na sua escola. Nadim Habib confirma que, neste momento, os programas à medida já são dominantes na oferta da formação de executivos da escola que dirige, a Nova SBE - Executive Education. Todos os cursos à medida são desenhados num processo longo de diálogo entre a escola e a empresa, que nem sempre é fácil, começa As empresas querem um retorno mais directo e imediato do seu investimento e uma solução enquadrada às suas necessidades eaoseucaso específico. por dizer Nadim Habib. O tempo é o principal desafio, por isso o fundamental, actualmente, é concentrar, ser muito eficaz, ligar ao mundo real, ou seja, a formação tem de servir para ser usada no dia-a-dia, acrescenta. O aumento do negócio da formação à medida é igualmente confirmado por Nuno Sousa Pereira, director da. As empresas querem ter a certeza do maior retorno possível do investimento que fazem em formação, diz, sublinhando, contudo, que têm de ser empresas de média ou grande dimensão,atéporqueumcursoàmedidatemde ter, no mínimo, 15 a 20 participantes. A formação à medida é, sem dúvida, a área onde sentimos maior dinâmica, salienta Nuno Sousa Pereira. Para Paulo Bento, director do INDEG IUL/ISC- TE Executive Education, é evidente que tendo os cursos à medida um forte envolvimento por parte das empresas, estão reunidas as condições para se registar um impacto imediato e mais profundo. Ou seja, é mais um instrumento para atenuar a crise. A formação taylor made tem tido uma procura crescente, reforça André Vilares Morgado, director comercial da AESE. Porque as soluções costumizadas respondem à necessidade sentidas pelas empresas de repensar a sua estratégia, trabalhar a cultura da organização e de encontrar alguém que ajude a liderar um debate interno com o intuito de despoletar processos de mudança, diz o responsável da AESE, sublinhando que esta discussão pode ser, inclusivamente, estendida a clientes e fornecedores, dependendo do objectivo da instituição. Cursos abertos não deixam de ser complementares no negócio Apesar da preferência das empresas, na actual conjuntura económica, pelos cursos à medida, não quer dizer que os cursos de inscrição aberta não continuem a ter um peso muito importante no negócio das escolas. O perfil dos participantes [nos programas de inscrição aberta] é geralmente composto por quadros de alta direcção que procuarm não só o acesso à aquisição de experiências de outras indústrias que não as de origem, mas também a sistematizaçãodorepertóriodeconhecimentose competências que foram acumulando ao longo da sua carreira profissional na direcção de empresas, defende André Vilares Morgado. E ressalva que são geralmente dirigentes e executivos que procuram a requalificação e a reabilitação da sua empregabilidade no mercado. Os cursos [abertos e fechados], em bom rigor, não são comparáveis. São profundamente complementares e é assim que devem ser entendidos, resume Paulo Bento.

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6 VI Diário Económico Segunda-feira 27 Maio 2013 BREVES ALTOS QUADROS POSTOS À PROVA. A III Edição das 24h de Gestão Corporate, com a chancela científica portuguesa do ISPA realiza-se nos dias 28 e 29 de Junho. Uma iniciativa que pretende proporcionar a todos os formandos um desenvolvimento experiencial das soft-skills, consideradas essenciais a um desempenho eficaz e gerador de uma boa performance profissional. Escolas investem no mercado lusófono A estratégia é internacionalizar para os PALOP, dando formação nesses países e trazendo alunos para formar cá. CARLA CASTRO carla.castro@economico.pt Com a crescente tendência de internacionalização, a aposta prioritária das escolas portuguesas de formação de executivos vai para os Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), em especial Angola, Moçambique e Brasil. São países com falta de quadros qualificados para fazer frente à expansão económica. Portugal exporta o know how e capta alunos desses países que vêm aprender nas escolas portuguesas. Nalguns casos, há escolas que já abriram mesmo instalações nessas localidades; noutros casos, vão lá dar seminários, palestras e workshops para os executivos locais. Anossaprincipalapostaéainternacionalizçação e, por isso, abrimos escolas em São Paulo, Luanda e Maputo. O nosso lema é nós não vamos lá, mas estamos lá, resume Nadim Habib, CEO da Nova School of Business and Economics Executive Education. Porque o grande objectivo é ser relevante para as economias onde estamos, sublinha. A relação privilegiada com o espaço atlântico América do, África e Brasil é destacado pela Católica-Lisbon School of Business and Economics como o grande trunfo do seu sucesso de internacionalização. Temos nestas regiões um número crescente de actividades. Tem a ver com a nossa abrangência de afirmação no espaço atlântico, diz Francisco Veloso, o director da Católica-Lisbon. Essencial nesta estratégia são as parcerias com as escolas católicas em todo o mundo, como Angola, Moçambique, Brasil, com quem acabamos por ter relações privilegiadas. Trabalhamos em conjunto com essas escolas, que conhecem as realidades locais, sublinha Francisco Veloso. Desde 1997, que a Católica tem programas em Angola. Entretanto, alargou a actividade internacional a outros países como Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Polónia. A tem parceiros em vários países e destaca como muito importante a sua relaçãomuitopróximacomabrasileira Fundação Dom Cabral, a business school mais prestigiada do Brasil, diz Nuno Sousa Pereira. Somos identificados pelas empresas portuguesas para a internacionalização para esses mercados, acrescenta o responsável da. Esta escola tem ainda os chamados embaixadores, que são ex-alunos e ex-professores que promovem a escola pelo mundo fora, em especial nos PALOP. Também a AESE, em parceria com o IESE, fundou a ASM Angola School of Management, em Desde então, tem colaborado em programas com a business school africana, utilizando o método do caso. O objectivo é afirmar a AESE como uma business school São países com falta de quadros qualificados para fazer frente à expansão económica. Portugal exporta know how e capta alunos desses países que vêm aprender nas escolas portuguesas. As escolas portuguesas vão aos PALOP levar o know how para a formação dos quadros locais que é deficitária. de referência em Angola, como centro de investigação e de geração de conhecimento sobre a empresa e como polo de criação de relações empresariais, afirma André Vilares Morgado, o director comercial da escola. Entretanto, a AESE estendeu já a sua actividade também a Moçambique, neste país de uma forma diferente: pondo ao serviço da comunidade empresarial local o know how do seu corpo docente (académicos e dirigentes empresariais), diz o mesmo responsável, acrescentando que já realizaram vários seminários avançados de alta direcção naquele país. Com programas no Brasil, Angola e Moçambique, a aposta na lusofonia, que vem dos anos 90, é para intensificar, assume Paulo Bento, director do INDEG -IUL / ISCTE Executive Education. O interesse da China nalguns países lusófonos ajuda também a explicar o sucesso do ISCTE-IUL naquele país asiático, sublinha, por outro lado, Paulo Bento, reforçando que é das poucas instituições a nível mundial com cursos reconhecidos por Pequim. Trazer quadros dos PALOP e de outros países para fazerem formação em Portugal, reforçando o contingente de alunos estrangeiros nas escolas portuguesas, é outra aposta clara. Alguns dos programas são internacionais e têm uma forte presença de alunos estrangeiros. Paulo Figueiredo

7 Segunda-feira 27 Maio 2013 Diário Económico VII GALP ENERGIA E SEIS UNIVERSIDADES PORTUGUESAS criaram o Instituto do Petróleo e Gás, uma iniciativa de ligação entre o mundo académico e o das empresas. O objectivo é promover o desenvolvimento, transmissão e difusão da ciência e tecnologia aplicada às atividades da fileira energética, em especial do petróleo e gás, potenciando a competitividade das indústrias de energia. UNIVERSIDADE DO PORTO distingue melhores ideias de negócio com prémio de 25 mil euros. a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto vai receber a final do iup25k Concurso de ideias de Negócio que contará com a apresentação por parte dos concorrentes das dez ideias finalistas das 60 candidaturas apresentadas. Sector acompanha internacionalização da economia Escolas são aliadas das empresas nas suas estratégias de internacionalização. Nas escolas os quadros das empresas ouvem muitos conselhos sobre como internacionalizar. Ajudando as empresas a encontrar soluções para enfrentar a crise, as escolas estão a levar à sua internacionalização para serem mais competitivas. Somos parceiros, aliados importantes das empresas no seu processo de internacionalização, acabamos por acompanhar a internacionalização da economia portuguesa, diz Francisco Veloso, director da Católica-Lisbon SBE. O mesmo diz Nuno Sousa Pereira, o director da, quando defende: Temos sabido ir encontrando soluções para as mudanças constantes que têm de enfrentar as empresas. Temos ajudado as empresas a serem competitivas. Acompanhando ainternacionalização das empresas, as escolas estão elas próprias a fazer a sua internacionalização, que em tempo de crise Olhar para parceiros internacionais, sejam eles escolas, empresas clientes, alunos ou professores é onde as atenções, hoje em dia, se focam. continua a ser a palavra de ordem. É preciso procurar consumidores no estrangeiro, dada a quebra de consumo em Portugal. Olhar para parceiros internacionais, sejam eles escolas, empresas clientes, alunos ou professores é onde as atenções, hoje em dia, se focam. Os programas internacionais ganham terreno, assim como os duplos diplomas e a aposta em parcerias com importantes e prestigiadas escolas espalhadas pelo mundo. As parcerias internacionais são muito valorizadas, diz Nuno Sousa Pereira para justificar o aumento de notoriedade da. E tudo se resume na frase de Francisco Veloso: Temos uma presença internacional cada vez maior, por isso não estamos tão sujeitos à crise nacional. C.C. PUB

8 VIII Diário Económico Segunda-feira 27 Maio 2013 As novas tendências da formação Tendências internacionais apontam para formação à medida online e cursos muito especializados para pequenos nichos de mercado. Quase metade das empresas quer cursos costumizados à distância. JOANA MOURA joana.moura@economico.pt Metade das empresas espera que a formação para executivos à medida leccionada online cresça no próximo ano. Quem o diz é o Financial Times, que fez um inquérito a 120 empresas para perceber as expectativas das organizações face à formação de executivos, e concluiu que 82% dos cursos contratados com as business schools em 2012 tinham menos de um quarto do seu conteúdo online. Só 8% tinham a maioria das suas aulas e conteúdos educativos online. Contudo, 49% das empresas espera que mais dos seus cursos customizados sejam leccionados online. Aconveniênciaéagrandevantagemqueos empresáriosapontamaestemodelodeformação online. Cerca de 23% e 21% referem, respectivamente, a poupança de tempo e custos. Vantagens que parecem compensar o risco de, nos cursos online, poder vir a perderse pontos no campo da interacção e networking. Mas, as tendências internacionais na área da formação não se ficam por aqui. E há cursos de todos os tipos e para todos os gostos. O primeiro MOOC (massive open online course) africano será lançado em Junho pela African Management Iniciative (AMI), uma organização sem fins lucrativos de Joanesburgo, na África do Sul, que se dedica a combater a escassez de executivos treinados no continente africano. Este programa online, que não confere grau,é destinado a executivos africanos - um mercado pobre no que toca a business schools. E como em África as pessoas acedem à internet preferencialmente através do telemóvel, este será também um curso desenhado preferencialmente para este tipo de suporte e não requere banda larga. Neste caso, são duas as escolas de negócio a lderar esta formação - Gordon Institute of Business Science in Pretoria, na África do Sul, e a Lagos Business School, na Nigéria - que irão colaborar com a AMI no que toca aos conteúdos sobre assuntos específicos da região. E tal como outras MOOC, a formação é gratuita, embora os alunos possa pagar pelo certificado de conclusão. Cursos de liderança para países africanos em crescimento são outra das tendências crescentes no mundo da formação executiva, a par das formações online. Mas os pequenos e muito particulares nichos de mercado são, também, uma potência em desenvolvimento: o luxo, o desporto, a medicina vaterinária e, até, as campanhas eleitorais são mercados que só agora começam a ser explorados, mas que mostram ter pernas para andar e crescer nos próximos anos. Só este ano lectivo, pelo mundo, já é possivel encontrar um curso avançado em luxo, leccionado na HEC Paris e Bocconi University, Cursos no Mundo 1 Formação avançada em luxo Tem dificuldade em distinguir entre uma carteira da Primark e uma da Chanel? Então este curso provavelmente não é para si. Para executivos mais glamorosos, é leccionado na HEC Paris e Universidade Bocconi, em Milão. 2 Programa em gestão de campanhas eleitorais Existem mais do que apenas promessas e apertos de mão numa campanha eleitoral. E este curso, leccionado pela IESE Business School, em Espanha, visa revelar a chave para o sucesso de uma campanha eleitoral. 3 Diploma em gestão para atletas Destinado a desportistas que não o foram como estrelas de tv, este programa irá acelerar a transformação da acção para o negócio. 4 Liderança executiva para veterinários Aborrecido por passar avidaatratarcães e gatos? Este programa da Wharton business school, da Universidade da Pensilvânia, abrange temas como a exterminação de doenças das espécies e segurança alimentar para prevenção de catástrofes e da pobreza. em Milão; um programa de gestão de campanhas eleitorais, na IESE Business School, em Espanha; um curso de liderança avançada no Kilimanjaro, que inclui uma expedição pela Tanzania. É, ainda, possivel, encontrar um programa de liderança executiva para veterinários, na Universidade da Pensilvânia, e um programa de gestão executiva para atletas, leccionada na Stockholm School of Economics. De forma a maximizar o investimento que fazem nas formações dos seus executivos, as empresas estão também a criar ferramentas para assegurar que o que os seus trabalhadores aprenderam nesses cursos se reflicta a favor Cursos online disponíveis também nos telemóveis são uma das novas modas na formação de executivos. da empresa. Nesse sentido, são muitas as empresas internacionais que começam a pedir a esses seus colaboradores que dêem aulas aos colegas, de forma a transmitirem os seus conhecimentos ao resto da organização. Até porque, segundo o guru de gestão Henry Mintzberg, não se pode enviar uma pessoa mudada para uma empresa que continua igual. O que significa que, a empresa só beneficia das formação dos seus executivos se a seguir lhes der liberdade para alterarem algumas práticas, de acordo com o que aprenderam. E para isso, é necessário fazer essa mydança também ao nivel dos restantes colaboradores. Bruno Barbosa

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10 X Diário Económico Segunda-feira 27 Maio 2013 Conheça casos de sucesso de empresas que recorrem às escolas Resolução de problemas pontuais, desenhar estratégias, melhorar os processos de execução ou ajudar a preparar as empresas para a internacionalização. Estes são alguns dos campos em que os cursos de executivos podem ajudar. Influenciar as contratações do BNP Paribas Juntar gestores da BASF com distribuidores Um dos exemplos de maior sucesso de aplicação do método de caso inspirado no modelo da Harvard Business School pela AESE no último ano lectivo foi o programa à medida In Company da BASF. Tratou-se aqui de uma formação customizada dedicada a assuntos como gestão de empresas familiares, estratégia competitiva e pricing. O interessante desta ação é que reuniu na mesma sala de aula 100 O programa com mais procura da AESE é o PDE Programa de Direção de Empresas com 100 participantes. quadros da empresa com os dirigentes das empresas que são distribuidores e agentes BASF, revela André Vilares Morgado, diretor comercial da AESE. O risco inerente foi elevado, mas a experiência dos nossos docentes, aliada ao método do caso, permitiu ultrapassar com sucesso o desafio que nos foi lançado pelo nosso cliente. O renascimento da Leitaria da Quinta do Paço no Porto 33 Aos33anos,JoanaCostadecidiurevitalizaraantigaLeitariadaQuinta Com apenas 33 do Paço, no Porto, depois de frequentar algumas aulas do curso de anos, Joana Costa Gestão Geral da. Venho da área das ciências decidiu revitalizar sociais e senti que na minha vida profissional havia um défice na área da aantigaleitariada gestão. Não estava contente com o meu emprego no sector da saúde Quinta do Paço no hospitalar e foi então que decidi fazer uma formação em gestão, conta. Porto. Ao fim de poucas aulas, lançou-se com o marido na aventura da sua vida: fazer renascer aquela antiga pastelaria de fabrico artesanal que já foi um negócio familiar e passava, desde 1990, por momentos complicados com a sucessão de gestores e investidores. O que aprendi no curso não foi tanto a parte técnica, até porque acabei por desistir das aulas para me entregar de corpo e alma ao projecto. Aprendi a criar e a acreditar. O espírito de empreendedorismo foi o que de mais importante me deu a escola, conta Joana Costa. O negócio está a correr tão bem que, ao fim de um ano, esta empreendedora vai expandir o negócio abrindo a segunda pastelaria. C.C. Ralph Orlowski/Bloomberg Questionados sobre como têm aplicado as suas formações para resolver problemas à medida das empresas, o IDEFE ISEG destaca o trabalho feito em conjunto com o BNP Paribas. Na linha da formação dual que é praticada na Alemanha, desenhámos um projeto de qualificação de técnicos na área de gestão de risco, numa acção que envolveu a participação e contributo de quadros 35 Cerca de 35 diplomados vão participar nas formações do ISEG/IDEFE em parceria com o BNP Paribas. tanto do ISEG como do BNP Paribas, revela João Cantiga Esteves, professor de Finanças do ISEG e administrador do IDEFE ISEG. O processo faseado envolve primeiro enviar estagiários e candidatos a trabalhar no banco para uma formação no ISEG. Depois essa formação continua no banco e a decisão de se integrar o candidato nos quadros deriva dessa formação dual. Essencialmente, o processo de entrada nos quadros do BNP Paribas envolve uma participação ativa do ISEG, conclui João Cantiga Esteves. P.Q. Fabrice Dimier/Bloomberg A Auto-Sueco e o To Be Program To be Program é um programa de formação avançada desenvolvido em conjunto pelo grupo Auto-Sueco e pela Católica Porto Business School. Dotar quadros de diversas áreas do grupo com as capacidades de gestão necessárias aos desafios de internacionalização do grupo era a motivação que estava por trás desta formação à medida, segundo disse ao Económico um dos seus responsáveis. O programa tem a duração de dois anos e será ministrado em duas fases. No dia 29 de Abril terminou a Fase I da sua primeira edição, que foi marcada por um grande evento de team building nas águas do Douro. O dia envolveu os quadros do To Be Program e respectivos directores em equipas mistas, em várias provas de vela. Esta dinâmica representa de alguma forma o contexto actual do grupo Auto-Sueco, servindo de treino para contextos económicos altamente competitivos, para a importância do trabalho em equipa, para a necessidade de tomar decisões, assumir riscos e, sobretudo, valorizar a ambição de ser sempre melhor. O grupo emprega cerca de pessoas em 16 países. A.F.S. Foto cedida por Leitaria Quita do Paço Criar um negócio vencedor em Portugal O Pedro já há um ano que procurava uma oportunidade de negócio. Com três amigos, fazia várias pesquisas sobre o que poderia funcionar em Portugal, em plena crise. Durante a pesquisa percebeu que, qualquer que fosse o projecto, iria exigir dele competências que não possuía. Como arquiteto tinha a noção que as suas bases de conhecimento 20 Até 2014 a LLAOLLAO planeia abrir mais 20 empresas em Portugal. Mas o futuro passa pela internacionalização. 2 Ao longo de dois anos, a Católica Porto Business School vai formar os quadros da Auto-sueco para a internacionalização eram muito limitadas. Decidiu procurar uma solução de formação para o ajudar neste desafio. Aconselhado pelo irmão, um alumni CGG, decidiu-se pelo Nova Executivos e pelo Curso Geral de Gestão. Não se arrependeu. depois de uma pesquisa decidiram trazer para Portugal o LLAOLLAO de Espanha. Em Portugal, optaram por um quiosque de 16 m2(totalmente desenvolvido por eles), numa superfície comercial. O sucesso foi tal que já exportaram o conceito. Hoje pretendem abrir 20 lojas até M.Q. Simon Dawson/Bloomberg Foto cedida por LLAOLLAO

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12 XII Diário Económico Segunda-feira 27 Maio 2013 Três escolas portuguesas estão no top mundial Católica-Lisbon, Nova SBE e Porto Business School entre as melhores escolas do mundo. CARLA CASTRO carla.castro@economico.pt Se há sector onde Portugal tem sucessoéodaformaçãodeexecutivos, com três escolas de gestão e negócios nos rankings do Financial Times onde estão as melhores do mundo. Católica- Lisbon School of Business and Economics (SBE), Nova School of Business and Economics (SBE) e ganham afirmação e consistência nos rankings internacionais e são as eleitas pelo FT. A Católica-Lisbon SBE foi a primeira escola portuguesa a entrar neste clube, em 2007, e aindaéaqueocupa a melhor posição. Está em 43ª lugar no ranking geral das 50 melhores escolas de todo o mundo, subindo três posições em relação ao ano passado. Está também nas tabelas dos cursos de inscrição aberta (42ª posição) e dos cursos intraempresa (54ª). A Nova SBE e a chegaram depois, mas também se têm vindo a afirmar neste prestigiado clube do FT, que serve de barómetro para avaliar o que de melhor se faz na formação de executivos em todo o mundo. A Nova está em 58º lugar nos cursos de inscrição aberta, apesar da descida de cinco posições. A sobe cinco posições nos cursos intraempresa, para a 59ª posição e entra, pela primeira vez, nos programas de inscrição aberta, para a 68ª. Apesar da dimensão do país, a formação de executivos é, assim, um sector onde Portugal continua a dar cartas, e que se está a internacionalizar, captando alunos e professores estrangeiros e abrindo escolas noutros países, nomeadamente Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), além do estabelecimento de parcerias com as mais prestigiadas universidades estrangeiras de todo o mundo. Critérios dos rankings do FT O ranking do Financial Times baseia-se em inquéritos feitos aos alunos que frequentaram as diferentes formações de executivos e a inquéritos às escolas. A taxa de respostas tem que ser superior a 20%. As perguntas avaliam: o nível de interacção entre a escola e o cliente; o desenho do programa, o método de ensino e os materiais fornecidos; a qualidade dos professores; as novas competências adquiridas; o seguimento dos antigos participante; objectivos atingidos, as instalações o valordocursoseouso futuro. As escolas têm que disponibilizar a percentagem de clientes internacionais, a diversidade de nacionalidade e género dos professores. O volume de negócios dos clientes e a senioridade dos participantes também são tidos em conta. Para serem consideradas as escolas têm que ter uma facturação mínima de 3,5 milhões de euros. HEC Paris é a melhor do mundo Saindo de Portugal e olhando para o que de melhor se faz na formação de executivos em todo o mundo, os lugares cimeiros desta tabela são ocupadas sempre pelas mesmas escolas com algumas trocas de posições. O primeiro lugar do pódio pertence, em 2013, à francesa HEC Paris, considerada a melhor escola do mundo para formar executivos. Em segundo, vem uma espanhola a IESE que o ano passado estava em primeiro e trocou de lugar, em 2013, com a HEC Paris. Na terceira posição, mantém-se a suíça IMD. A americana mais bem colocada é a Harvard Business School, em 5º lugar. Apesar dostrêsprimeiroslugaresseremeuropeus,o top ten tem cinco escolas norte-americanas ou, pelo menos, em que a sede é nos Estados Unidos. (ver infografia ao lado).

13 Segunda-feira 27 Maio 2013 Diário Económico XIII As escolas líderes 1 As melhores escolas do mundo nos cursos de inscrição aberta 2 Os melhores cursos intraempresa mundiais A melhor escola do mundo nos cursos de inscrição aberta é a suíça IMD, seguida pela espanhola Iese Business School. Na terceira posição, vem uma norte-americana, a Thunderbird School of Global Management. O quarto lugar pertence a outra norte-americana, a Harvard Business School, o quinto à University of Chicago: Booth, que está nos Estados Unidos, no Reino Unido e em Singapura. O sexto lugar é do Insead (França, Singapura e Emirados Árabes Unidos). Em sétimo está a líder do ranking geral das escolas: a HEC Paris. O oitavo é da Stanford Graduate School of Business (EUA), o nono da Esade Business School (Espanha) e o décimo da University of Michigan: Ross (EUA). Os Estados Unidos roubam a liderança à Europa nos melhores cursos intraempresa. A melhor escola do mundo para as empresas encomendarem um curso à medida da sua equipa de colaboradores é a norte-americana Duke Corporate Education, que está também na África do Sul, Reino Unido e Índia. No segundo lugar está a HEC Paris e no terceiro a espanhola Iese. O quarto lugar pertence também a Espanha com a Esade. O quinto é do Center for Creative Leadership (EUA, Bélgica, Singapura e Rússia), o sexto da IMD (Suíça), o sétimo da Babson (EUA), o oitavo da Cranfield (Reino Unido), ex aequo com a University of North Carolin: Kenan Flagler (EUA),e e o décimo da Stanford Graduate School of Business (EUA). 3 As escolas americanas no pódio 4 As escolas europeias mais bem colocadas mundialmente Se olharmos para os Estados Unidos, vemos que lideram nos cursos intra-empresa, com a Duke Corporate Education, e têm cinco escolas no top ten. Nos cursos de inscrição aberta, os EUA têm igualmente dez escolas ou escolas sediadas nos Estados Unidos, com a melhor posição a pertencer à Thunderbird School of Global Management, no terceiro lugar. No ranking geral que combina os dois tipos de cursos (abertos e intraempresa), a escola norte-americana mais bem colocada surge ainda assim mais abaixo: Harvard Business School, em quinto lugar. As escolas líderes europeias são sempre as mesmas, embora às vezes troquem alguns lugares, para cima ou para baixo, mas sempre no cimo da tabela. A HEC Paris, que lidera este ano o ranking geral, era a segunda, em Já a Iese Business School, que era a número um o ano passado, desce, em 2013, para segundo lugar. A IMD mantém-se no terceiro lugar, sendo também sempre uma das ocupantes dos lugares cimeiros. Em quarto surge a também sempre bem colocada Esade Business School e em quinto a Harvard Business School, uma habitual líder nos Estados Unidos. PUB Infografia: Susana Lopes susana.lopes@economico.pt

14 XIV Diário Económico Segunda-feira 27 Maio 2013 Ométododoestudodecaso, é uma das principais apostas da AESE, Escola de Direcção e Negócios que tem uma parceria com o IESE. 3 perguntas a ANDRÉ VILARES MORGADO, Diretor Comercial da AESE Trabalhamos de braço dado com empresários e gestores D.R. A aposta em formação àmedidadasempresas é uma tendência que se reflete em Portugal? Sim, em Portugal também se nota uma procura crescente para a formação à medida. As soluções customizadas respondem à necessidade sentida pelas empresas de repensar a sua estratégia, trabalhar a cultura da organização e de encontrar alguém que ajude a liderar um debate interno com o intuito de despoletar processos de mudança Crise não afecta procura pela formação executiva A AESE, especializada na formação para altos cargos, verifica que o investimento na formação não se tem alterado neste sector, apesar da crise que está a afectar as empresas. A crise têm levado as empresas a exigir formações diferentes? As preocupações com o desenvolvimento do capital humano mantém-se por parte das empresas, não se tendo manifestado uma grande alteração nas propostas de formação tailor-made que as empresas solicitam à AESE. Com a crise a influenciar cada vez mais as decisões das empresas e os orçamentos a encurtarem-se em quase todas as suas áreas de negócio, seriadeesperarqueoinvestimento na formação sofresse também uma quebra considerável. No caso da AESE Escola de Direcção e Negócios, no entanto, a realidade é um pouco diferente. Na AESE trabalhamos exclusivamente a formação para executivos e alta direção e esta procura tem-se mantido estável, explica André Vilares Morgado. O director comercial da AESE reconhece, no entanto, que a sua escola trabalha para um nicho e que, possivelmente, a formação para executivos de topo não terá sentido a mesma evolução do resto do mercado. Ainda assim, os responsáveis da escola de negócios têm sentido uma evolução positiva um pouco por toda a sua oferta. Oferta essa que vai desde programas mais específicos como o PADIS Programa de Alta Direcção de Instituições de Saúde a forma- ções de âmbito mais geral, como o PADE Programa de Alta Direcção de Empresas, destinado a empresários e dirigentes com o mínimo de 10 anos de experiência em gestão em posições de Alta Direção e direcção-geral. É esse o caso de José Santos, administrador executivo da Portway, que elogia a sua formaçãonopadecomo umaexperiência viva da realidade das empresas, das pessoas e das instituições, nacionais e estrangeiras. Os casos de estudo foram criteriosamente seleccionados e de grande utilidade prática para o exercício de funções de gestão do dia a dia. Elogioso do método de caso utilizado pela escola, o empresário aponta que gostaria de ver este tipo de programas continuar a apostar no estudo de mais casos e nomeadamente nacionais, nomeadamente através da visita a algumas empresas no país. De todos os cursos oferecidos pela AESE, o programa de inscrição aberta com mais procura é o PDE Programa de Direcção de Empresas, que se realiza em Lisboa e no Porto e que em 2012/2013 teve mais de uma centena de participantes, revela a instituição de ensino. No entanto, apesar desta boa procura pelos seus programa gerais, os responsáveis da AESE reconhecem que a tendência cada vez mais forte passa pela maior customização dos currículos. Em Portugal também se nota uma procura crescente para a formação à medida, reconhece André Vilares Morgado. As soluções customizadas respondem à necessidade sentida pelas empresas de repensar a sua estratégia, trabalhar a cultura da organização e de encontrar alguém que ajude a liderar um debate interno com o intuito de despoletar processos de mudança, acrescenta. Na opinião do director comercial da instituição de ensino, a sua aposta na utilização do métododocaso,semelhanteaoda Harvard Business School, vai exactamente nesse sentido formativo de aproximação às necessidades de empresas. Desde a fundação da AESE que a nossa missão consiste em trabalhar de braço dado com os empresários e gestores, defende André Vilares Morgado. P.Q. Os professores resistem a adaptar-se às necessidades das empresas? O método do caso consiste num processo indutivo e não dedutivo, o que nos retira espaço de manobra para submeter os interesses do corpo académico às necessidades dos nossos alunos. Desde a fundação da AESE que a nossa missão consiste em trabalhar de braço dado com os empresários egestores.

15 Segunda-feira 27 Maio 2013 Diário Económico XV Católica-Lisbon está entre as 20 melhores da Europa Única escola portuguesa no ranking das melhores 50 do mundo do Financial Times. CARLA CASTRO A Católica-Lisbon School of Business and Economics (SBE) está de pedra e cal no ranking das 50 melhores escolas de formação de executivos do mundo. Em 2007, era a primeira escola portuguesa a entrar neste prestigiado clube onde se juntam as melhores business schools do mundo e que é avaliada pelo jornal britânico Financial Times. Hoje, está na 17ª posição na Europaeéaúnica escola portuguesa no ranking geral das 50 melhores do mundo desta liga mundial, como lhe chama o director, Francisco Veloso. Ocupa a 43ª posição no mundo, subindo três lugares em relação a O trunfo para este sucesso? Francisco Veloso não tem dúvidas e resume-o numa palavrachave: internacionalização. Temos uma presença internacional cada vez maior, por isso não estamos tão sujeitos à crise nacional, justifica o director da Católica-Lisbon SBE, destacando como indicadores essenciais os programas internacionais, as escolas parceiras e os clientes internacionais. Aproveita as parcerias com escolas católicas em todo o mundo, como Angola, Moçambique e Brasil com quem tem parcerias privilegiadas. Trabalhamos em conjunto com essas escolas, que conhecem as realidades locais, sublinha o responsável. A aposta de afirmação internacional é o espaço atlântico: América do, África e Brasil, com um número crescente de actividades nestas regiões. Em Angola desde 1997, a Católica-Lisbon (que já mudou o nome da marca para inglês, como está a acontecer com outras escolas portuguesas, a pensar precisamente na internacionalização) tem programas em várias áreas, envolvendo a administração pública angolana, as empresas públicas e os executivos de empresas internacionais. Entretanto, alargaram a actividade a países como Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Polónia, em colaboração com grupos corporativos, universidades e empresas locais, assim como governos e organizações internacionais. Parceira na estratégia de internacionalização das empresas Francisco Veloso mostra-se muito satisfeito com este resultado da Católica-Lisbon School of Business & Economics em termos 3 perguntas a FRANCISCO VELOSO Director da Católica-Lisbon Somos aliados das empresas nos processos internacionalização A que factor principal atribui o sucesso da Católica-Lisbon que lhe permite estar entre as 20 melhores escolas da Europa do FT? Temos uma presença internacional cada vez maior. Destaco a nossa dimensão fora de portas que privilegia o espaço atlântico, ou seja, a América do, aáfricaeobrasil.temos nestas regiões um número crescente de actividades. Quais os principais trunfos dos cursos da Católica-Lisbon? Escolas parceiras; clientes internacionais; programas internacionais; ecrescimentoenegócio recorrente ( growth and recorrent business ). A internacionalização justifica o sucesso? Sim, somos parceiros, aliados importantes das empresas no seu processo de internacionalização. Não estamos tão sujeitos à crise nacional. de notoriedade internacional num ambiente difícil em Portugal e muito competitivo em termos internacionais. E sublinha que a escola aposta em ser parceira e aliada importante das empresas no seu processo de internacionalização, acabando por acompanhar a internacionalização da economia portuguesa. Daqui para a frente, o crescimento não será grande, mas temos a ambição para devagar Católica Lisbon SBE marca pontos nos rankings da formação dos executivos. fazer o percurso com afirmação e consistência, sublinha Francisco Veloso, acrescentando: Vamos continuar a fazer o nosso trabalho, a desenvolver a nossa estratégia, que passa pela presença internacional cada vez maior, fugindo à crise nacional. O progresso positivo num ambiente adverso, reforça o mesmo responsável, dá força para continuar a melhorar. Paula Nunes

16 XVI Diário Económico Segunda-feira 27 Maio perguntas a SOFIA SALGADO Directora Executiva da Católica Organizações devem combinar curso abertos e à medida Como organiza um curso de formação de executivos? Cada curso é desenhado de forma a responder a um conjunto de necessidades de formação e desenvolvimento de competências. Não segue nenhum template ou esqueleto. Aquilo que pretendemos garantir é que os cursos, através dos temas abordados e da forma como são trabalhados (metodologia), possibilitam uma aprendizagem e um desenvolvimento individual que permita aos profissionais nas empresas a eficaz execução da estratégia. Apostamos assim no crescimento e no aperfeiçoamento técnico e de liderança à medida de cada indivíduo, promovemos a capacidade de inovação e potenciamos o desenvolvimento das empresas e dos factores de competitividade. Observa algum crescimento na procura? A procura tem variado conforme os programas, mas apesar do contexto económico a Católica Porto Business School tem conseguido manter o volume de facturação. Há uma clara preocupação de ajustar as ofertas às necessidades das empresas e à evolução dos mercados. Temos acompanhado as empresas nos seus problemas internos e no exterior. Quanto custa um curso? É uma comparação que não faz sentido, pois são formações que respondem a necessidades muito distintas. No caso das formações à medida há concentração de pessoas da mesma organização ganhando em foco e no reforço da cultura organizacional. Nos programas de MBA ou em outros cursos executivos abertos, ganha-se em diversidade e networking, sobretudo com a troca de experiências entre pessoas com diferentes backgrounds e perfis. As empresas podem beneficiar com ambas as soluções e recomendamos que procurem fazer um mix de ambos os percursos nas suas organizações. Escola propõe às empresas, ofertas que combinam formações à medida com programas abertos. Os fatos à medida da Católica Para quê enviar colaboradores para formação aberta, se a formação à medida é uma alternativa? Muitas empresas já fizeram essa pergunta. ANTÓNIO FREITAS DE SOUSA antonio.sousa@economico.pt Arelação entre as empresas e o mundo universitário tem sofrido profundas alterações nos últimos anos com especial ênfase na última década. Desde o tempo em que os empresários se queixavam de que os seus colaboradores pós-licenciados não cumpriam com aquilo que deles esperavam, muito mudou nos dois mundos que, fundamentalmente, deixaram de evoluir de costas voltadas um para o outro. A forma de relacionamento mais recente entre empresas e universidades caracteriza-se por aquilo a que alguns chamam o fato à medida e que mais não é que formação à medida das necessidades de cada empresa, sentidas em determinado comento. A Católica é uma das universidades pioneiras nesta matéria que, por outro lado, assume uma história já longa de um relacionamento muito eficaz com as empresas. Segundo disse ao Económico a directora executiva da Católica Porto Business School, Sofia Salgado Pinto, a formação à medida não obedece a quaisquer parâmetros pré-formatados. Ou seja, são mesmo as necessidades de cada empresa que contacta a instituição universitária quemoldamaformaçãoquevaiserministrada aos seus colaboradores. Pré-definições, só do ponto de vista logístico: Tentamos que os cursos sejam curtos e em horário compatível com um desempenho profissional, porque sabemos que actualmente as pessoas dispõem de pouco tempo para dedicar à formação. E permitimos que a formação vá sendo construída pela realização de vários cursos de curta duração, afirma. Flexibilidade é fundamental Esta flexibilidade tem-se revelado fundamental para as empresas uma vez que permite adaptar a formação sem que, com isso, a própria organização sai prejudicada. Aliás, a flexibilidade induz também, por outro lado, uma espécie de universalização do ensino à medida em termos de dimensão das próprias empresas. Sobre essa matéria, Sofia Salgado Pinto, disse que as mais variadas empresas procuram a Católica Porto Business School: desde pequenas a grandes. Empresas locais a outras mais distantes geograficamente, a operar em Portugal etambémforadopaís,ouparaforado país. E dos mais diversos sectores de actividade. Não observamos padrões claros no perfil dos clientes. Por outro lado, a formação à medida pode também ser encarada como uma espécie de complemento do ensino aberto uma vez que há vários pontos de contacto entre ambas as alternativas. Nos cursos executivos e no MBA Internacional procuramos que a Católica seja um espaço de discussão. Os alunos, apesar de frequentarem um programa aberto, são encorajados a pensar e reflectir sobre a sua organização nas várias disciplinas. Neste ambiente de discussão temos um terreno mais fértil à inovação e a criatividade, essenciais para o sucesso empresarial, diz Sofia Salgado Pinto. E, ao contrário do que se poderia esperar, a formação à medida pode ser, do ponto de vista financeiro, uma alternativa: O seu custo varia essencialmente com o número de horas da formação e com as metodologias adoptadas, diz aquela responsável. Que deixa ainda uma outra alternativa: porque nãoum mix entreformaçãoabertaeà medida? João Manuel Ribeiro

17 Segunda-feira 27 Maio 2013 Diário Económico XVII PUB Procura mantém-se forte no ISEG O IDEFE ISEG tem trabalhado para manter os seus programas atractivos para as empresas. Qquando olhamos para as decisões das escolas de negócios em apostar na formação à medida das empresas, é fácil dizer quetudoistosedeveàs exigências da crise. Na verdade a questão é um pouco mais complexa. A crise obrigou as empresas a olhar para os seus orçamentos e querem ter um retorno adequado nos seus investimentos, aponta João Cantiga Esteves, professor de Finanças do (ISEG) e administrador do IDEFE ISEG (Instituto para o Desenvolvimento e Estudos Económicos, Financeiros e Empresariais). De acordo com o este responsável a procura não tem sofrido qualquer diminuição, mantendo-se muito forte nos últimos dois anos. Os funcionários, perante a crise, têm procurado melhorar as suas skills, numa atitude que pode parecer contracorrente, explica João Cantiga Esteves. Caso haja um reajustamento da procura, o antídoto será aumentar a oferta e ajustar os programas às novas necessidades. Como se consegue este renovamento constante? Acima de tudo com uma quebra com o paradigma do passado no qual os currículos dos cursos eram quase totalmente controlados pelos docentes e corriam o risco, assim, de ficaram desajustados aos problemas reais das empresas. Para João Cantiga Esteves, esse problema acaba por não existir na sua escola. O ISEG é muito claro no que são as formações clássicas e o que são as formações de executivos. As diferenças são muito vincadas. Nunca descuramos o conteúdo académico, mas vamos sempre buscar a realidade prática das empresas, revela o professor. É este tipo de trabalho que os alunos do ISEG valorizam. Associar a teoria à prática tornase mais fácil quando somos detentores do conhecimento e das técnicas adequadas, explica Lino Afonso, consultor interno na Crédito Agrícola Seguros. Os conhecimentos adquiridos na escola permitem-nos visualizar os problemas com mais facilidade, muitas das vezes, permitir que nos antecipemos aos problemas, e a tomada de decisão torna-se mais facilitada, defende. A opinião partilhada por todos os envolvidos nestas formações é que seria um esforço desperdiçado se não tivesse um impacto prático na vida profissional futura dos seu alunos. Costumo comentar com antigos colegas e amigos que a Pós-Graduação em Prospectiva, Estratégia e Inovação mudou a minha vida e o meu dia a dia. As skills não foram sequer aplicadas de forma consciente, ficaram de tal forma enraizadas em mim que em todo e qualquer processo de decisão dou-me conta de que estou inconscientemente a aplicar técnicas e processos que me foram ensinados, partilha Carlos Simões- Lopes, business unit manager na Tupam Editores SA. P.Q. 3 perguntas a JOÃO CANTIGA ESTEVES Administrador do IDEFE ISEG Estamos preparados para um reajustamento na procura As empresas estão a exigir formações mais específicas? A procura da formação executiva tem sido muito forte nos últimos dois anos. Os funcionários, perante a crise, têm procurado melhorar as suas skills, numa atitude que pode parecer contracorrente. No entanto, estamos preparados para que eventualmente possa haver um reajustamento nesta procura nos próximos tempos. Como é que os formandos se adaptam no regresso a uma empresa que se manteve igual? Temos módulos que tratam a gestão da mudança e a liderança, especificamente no desenvolvimento das soft skills. Estudamos o modo como as empresas devem lidar comestetipodegestão. Também abordamos o empreendedorismo. Reconhecemos que nem sempre é fácil mudar a empresa em que trabalhamos, provocar essas alterações de forma a cumprir as nossas expectativas. Querem entrar nos rankings? OISEGestáatentoaos rankings do ponto de vista estratégico. Para além das formações clássicas, há questões práticas e profissionais que são reconhecidas pelo mercado de trabalho. As certificações nesse sentido são mais valorizadas pelo mercado que os graus clássicos. No que respeita ao posicionamento nos rankings, olhamos para eles com realismo. Interessanos entrar nos rankings mas sabemos que estas coisas demoram o seu tempo.

18 XVIII Diário Económico Segunda-feira 27 Maio 2013 INDEG-IUL adapta cursos às necessidades das empresas Formação de executivos do ISCTE ainda favorece os modelos de inscrição aberta. Uma opinião quase totalmente consensual entre as empresasdetopoéaimportância da formação dos seus funcionários para se conseguir crescimento sustentável. No entanto, é também consensual que este investimento é caro e não pode ser desperdiçado. Tem sido este tipo de pensamento que tem levado cada vez mais empresas a apostaram nas formações à medida. Assim sendo, como podemos explicar que tantas escolas, como o INDEG-IUL ISCTE Executive Education, concentrem nos cursos abertos a maioria da sua oferta de formação de executivos? No caso do INDEG-IUL, uma possível explicação passa por alguns desses cursos permitirem a obtenção de um grau académico à posteriori, aponta Paulo Bento, presidente do INDEG-IUL. Oresponsáveldaescolaadiantatambémque a formação de uma boa parte dos participantes nos cursos abertos é suportada pelas entidades empregadoras, pelo que, ainda que indirectamente, ela tem que ir ao encontro das necessidades das empresas. Esta intenção de ajustar o programa dos cursos às necessidades dos alunos e, consequentemente, das empresas, foi sentida por Vasco Vieira, ex-aluno do Mestrado Executivo em Gestão Empresarial do INDEG-IUL que se encontra actualmente a trabalhar na direcção de estratégia de marca do Grupo PT. Na sua opinião, foi uma experiência de enorme intensidade assente em três pilares: a elevada qualidade do corpo docente; a riqueza dos conteúdos programáticos; o forte ritmo de trabalho impostoeasuafortecomponentepráticae profissionalizante. Esta componente prática, aliada à partilha de experiências com uma amostra diversa de outros alunos com variadas experiências profissionais, é um dos principais modos de como, mesmo nas formação de inscrição aberta, as escolas procuram ir ao encontro das necessidades das empresas. Assim se justifica o sucesso alcançado não só nos programas abertos, nos quais a procura aumentou em 15 dos 17 programas disponíveis, mas também na formação à medida, ondeonúmerodeinscritosduplicouemrelação a 2012, revela o INDEG-IUL. Todos estes factores têm colaborado para um aumento da reputação da escola que, esperase, irá sentir-se futuramente no seu posicionamento nos rankings globais. Esse é um objectivo que deve, no entanto, ser persegui- 3 perguntas a PAULO BENTO Presidente do INDEG-IUL Os cursos abertos são a principal fatia da formação de executivos Considera que a crise leva as empresas a pedir outro tipo de formações? É possível, mas não tenho evidência de que haja uma correlação direta e muito menos causalidade. O que as empresas estão a fazer, e em relação a isso não há a menor dúvida, é a prolongar o processo de tomada de decisão e a procurar negociar o mais possível o preço. Continua a existir uma forte aposta nas formações de inscrição aberta? Os cursos abertos continuam a ser a principal fatia na formação de executivos. No caso do INDEG-IUL, uma possível explicação passa por alguns desses cursos permitirem a obtenção de um grau académico à posteriori. A formação de uma boa parte dos participantes nos cursos abertos é suportada pelas entidades empregadoras, pelo que, ainda que indiretamente, ela tem que ir ao encontro das necessidades das empresas. Como tem evoluído a procura pela formação executiva? Em relação aos programas abertos, comparando as candidaturas hoje com 15 de Maio de 2012, temos uma evolução muito favorável. A procura aumentou em 15 dos 17 programas disponíveis. No que concerne à formação à medida, os dados que temos neste momento apontam para uma duplicação face a A procura no INDEG - IUL está a crescer, tendo duplicado em relação aos números do ano passado. do com alguma caução. Existe um intenso debate sobre a utilidade e validade dos mesmos, nomeadamente porque, um pouco à semelhança do que acontece com as agências de rating, é unânime o impacto que têm junto de alunos, professores, colaboradores, financiadores, empregadores, etc., mas ninguém controla ou certifica tais entidades, lembra PauloBento.OpresidentedoINDEG-IULassegura, porém, que ficar fora dos rankings nãoéumaopção equeasuaescola,frutode uma aceleração dos processos de acreditação, está a caminhar, com passo seguro, no sentido da entrada nos mesmos. P.Q. Paula Nunes

19 Segunda-feira 27 Maio 2013 Diário Económico XIX PUB Sector bancário dá prioridade à formação Quebra na aposta em formação não se sente no sector da banca onde crescem as inscrições. Nos sectores de actividade económica onde a concorrência é grande, como o bancário, o papel da formação sempre foi marcante e está a ser reforçado. Quem o diz é Luís Vilhena da Cunha, director-geral do Instituto de Formação Bancária (IFB) e presidente da direcção do Instituto Superior de Gestão Bancária (ISGB). De facto, apesar de em muitos sectores do tecido empresarial português se ter vindo a sentir um menor investimento na formação, essa não tem sido a realidade na banca. Em 2012, considerando IFB e o ISGB, o número de participações em acções de formação foi de , e o volume de horas de formação foi de , o que representou um aumento de 2% relativamente ao ano anterior, revela o responsável das duas instituições de ensino. Se é verdade que este sector tem contrariado a quebra no investimento na formação, onde tem seguido a tendência é na sua aposta inequívoca na formação à medida. É prática frequente, desde há alguns anos, a preparação de cursos É prática frequente, desde há alguns anos a preparação de cursos específicos só para um banco, cobrindo as necessidades de formação da empresa. específicos só para um banco, cobrindo as necessidades de formação de um conjunto de profissionais previamente seleccionado, revela Luís Vilhena da Cunha. São vários os bancos e outras empresas que nos pedem cursos fechados, de diversos tipos, visando a preparação ou mesmo a certificação de empregados seus. Esta tendência é crescente em Portugal, acrescenta o director-geral do IFB. Uma funcionária que procurou esta certificação foi Sónia Miranda Monteiro, que trabalha no Gabinete de Planeamento e Reporte Informação de Gestão da EDP e afirma que ao concluir a licenciatura em Gestão e Sistemas de Informação concretizou um objectivo pessoal e adquiriu novos conhecimentos e novas competências que lhe têm permitido evoluir profissionalmente. Na minha situação, como fui trabalhadoraestudante e com responsabilidades familiares, uma das maiores lições é que estamos sempre a tempo de recomeçar a estudar, e que quando queremos somos capazes de gerir o nosso tempo de modo a conseguir alcançar todos os objectivos com sucesso, acrescenta Sónia Miranda Monteiro. Aprendi que com as dificuldades surgem as oportunidades, aponta. Este é um exemplo de como, apesar da maior aposta na formação customizada, a formação de inscrição aberta terá sempre um importante espaço na formação de executivos. Para que nunca se tornem obsoletos, O IFB e o ISGB mantêm contacto permanente com os departamentos de recursos humanos e de formação dos bancos visando a melhor adequação dos cursos e programas às reais exigências da profissão bancária, explica Luís Vilhena da Cunha. P.Q. 3 perguntas a São vários os bancos que nos pedem cursos fechados LUÍS VILHENA DA CUNHA Director-geral do Instituto de Formação Bancária (IFB) e presidente da direcção do Instituto Superior de Gestão Bancária (ISGB) A aposta nas formações à medidas é uma das principais tendências actuais? Tanto no Instituto de Formação Bancária (IFB) como no Instituto Superior de Gestão Bancária (ISGB) é prática frequente, desde há alguns anos, a preparação de cursosespecíficossóparaum banco, cobrindo as necessidades de formação de um conjunto de profissionais previamente selecionado. São vários os bancos e outras empresas que nos pedem cursos fechados, de diversos tipos, visando a preparação ou mesmo a certificação de empregados seus. Esta tendência é crescente em Portugal. Acrisetemlevadoas empresas a exigir formações mais específicas? A crise que atravessamos tem aumentado a importância estratégica da formação profissional como instrumento de gestão dos recursos humanos das empresas. Nos sectores de actividade económica onde a concorrência é grande, como o bancário, o papel da formação sempre foi marcanteeestáaser reforçado. É esta a razão pela qual a formação específica e fechada para uma mesma instituição está a aumentar. Qual é a importância de ter reconhecimento internacional? O IFB e o ISGB têm desenvolvido muita actividade em outros países da Europa e de África. Nos países africanos de língua portuguesa temos feito vários cursos para os respectivos bancos, estando aprocuraaaumentar.as comparações nacionais e internacionais entre instituições constituem um factor de alavancagem do aperfeiçoamento dessas mesmas instituições, pelo que devem ser praticadas regularmente.

20 XX Diário Económico Segunda-feira 27 Maio perguntas a NADIM HABIB CEO da Nova School of Business & Economics. A formação tem grande impacto na vida das pessoas A formação pode ajudar a responder à crise? O caminho é longo. As empresas começam a sentir-se pressionadas por todos os lados. A direcção falacomosrecursos humanos para que lancem iniciativas que aumentem a resiliência dos colaboradores. Normalmente os recursos humanos contactam a NOVA SBE e começa a nascer a ideia de construirmos um programa. Uma das formas de motivar os colaboradores é investir na sua formação. Acreditamos que a formação tem um impacto muito significativo na vida da pessoa, se a pessoa também acreditar. 3 Como garantir o sucesso de uma empresa? A empresa tem que ter uma estratégia muito clara, um esforço muito focado, produtividade muito focada e saber o que deve fazer e como se deve saber. Quando faço um diagnóstico de uma empresa descubro que há centenas de projectos que nunca vão correr bem, mas que arrancam ninguém sabe muito bem porquê. Descubro que fazem relatórios porque sempre o fizerem e não têm impacto na organização. Trabalho mais 300 horas por dia que um alemão e portanto temos que descobrir o que vamos fazer para trabalhar menos duas horas por dia. É simples. NOVA garante cursos relevantes para executivos e empresas A NOVA SBE é a escola portuguesa mais bem classificada no ranking da internacionalização. São Paulo, Luanda e Maputo são as cidades onde chegou para ficar. MADALENA QUEIRÓS madalena.queiros@economico.pt Temos um problema de falta de competências de liderança que queremos que nos ajudem a resolver. O desafio foi feito por uma grande empresa aoceodanovaschool of Business & Economics Executive Education. Mas quando Nadim Habib visitou a empresa verificou que o verdadeiro problema era outro. As pessoas não sentiam que participavam na definição da estratégia da empresa. Essa é uma das principais causas da ansiedade que, actualmente, domina muitas das organizações, porque faz como que as pessoas sintam que o seu futuro não depende delas. Durante três meses trabalharam com os quadros da empresa e concluíram que eles desejavam ser envolvidos na desenho do futuro da empresa. Uma das soluções encontradas na formação foi criar um programa interno que permitia a qualquer funcionário da empresa apresentar uma proposta de negócio ou de processos perante a administração e receber nesse momento ou sim ou não da administração com um orçamento para o concretizar, descreve o CEO da Formação de Executivos da NOVA SBE. Resultado: a empresa está a fervilhar de ideias novas. A receita foi mudar o papel do líder da empresa que passou a ser um facilitador ou coach. A escola aposta nestas formações à medida das empresas mas também em programas abertos que já fazem parte da história da gestão em Portugal.ÉocasodoCursoGeraldeGestãoque já tem 31 edições. É curioso ver alguém de uma empresa dizer, o meu chefe fez este curso há três anos, o chefe dele há nove anos e o chefe do chefe do chefe do meu chefe há 12 anos atrás e por isso estou a fazer este curso, diz Nadim Habib. Um programa que é utilizado por muitas empresas como curso transitório para que os quadros assumam lugares de liderança. ExemplodissomesmoéocasodeJoãoCaldeira, actualmente administrador da Companhia das Lezírias. Antes do curso tinha responsabilidades apenas na área financeira, a formação deu-lhe uma visão mais abrangente dos temas, abrindo-lhe a porta para funções mais transversais. Hoje é administrador da maior empresa agro-florestal do país. Este empresário não esquece ointeresseeavivacidade de aulas de Finanças de Empresa, commumente tido como um tema pouco estimulante e enfadonho. João Ribeiro elogia ainda a qualidade do corpo docente e o networking como aspectos distintivosdaformaçãodanovasbe. Estes programas abertos são a nossa visão do futuro. Quando desenho um programa digo o que o gestor vai precisar no futuro, resume Nadim Habib. Mas não são programas estáticos. Seis meses depois do curso os aluno voltam Com uma vasta experiência internacional, Nadim Habib dirige a formação de executivos da NOVA SBE. dizem o que estão a fazer e sugerem alterações ao curso. A escola mais internacional Nestemomento,osprogramasàmedidajásão dominantes na oferta da formação de executivosdanovasbe,programasquegarantiramà escola a presença nos rankings da formação de executivos do Financial Times na 58ª posição. Como resultado da sua estratégia de internacionalização, que levou à abertura de escolas em São Paulo, Luanda, Maputo, a Nova SBE conseguiu a proeza de atingir o 16º lugar no índice de internacionalização, a melhor classificação de uma escola portuguesa no ranking do Financial Times. O nosso grande objectivo é ser relevante para as economias onde estamos, garante Nadim Habib. Dentro de portas, o que é relevante para uma organização portuguesa hoje é a produtividade que é condição para quem quer internacionalizar-se. Por isso todos os cursos àmedida são desenhados num processo longo de diálogo entre a escola e as empresas, que nem sempre é fácil. Fundamental actualmente neste programas é concentrar, ser muito eficaz, ligar ao mundo real e garantir que um dia de formação de executivos tem que ter quatro momentos AA, em que aluno pense Posso utilizar isto no meu dia a dia, afirma Nadim Habib. Paulo Alexandre Coelho

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