Abordagem das Nações Unidas sobre Gestão de Desastres

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1 Sr. Paulo Mikov (Diretor e Representante das Nações Unidas da Visão Mundial Internacional) Eu me pergunto se este assunto irá mantê-los acordados. A ONU é eficiente em manter as pessoas acordadas ou em ajudá-las a dormir. Estou muito feliz por estar aqui com todos vocês e preciso agradecer imensamente ao Celso e a toda a equipe por ter organizado esta grande conferência. Gostaria de agradecer também aos funcionários da cidade do Rio de Janeiro, bem como o governo brasileiro. Muito obrigado por nos receber e se juntar a nós nesta importante discussão de hoje. Um pouco já foi falado anteriormente. É muito apropriada que essa conferência aconteça no Rio de Janeiro. Primeiro, porque este país maravilhoso, que é o Brasil, infelizmente, não está por si só, imune a riscos e catástrofes como aos que nos referimos esta tarde. Por isso, vamos refletir sobre a dinâmica interna e sobre as questões de riscos e desastres, que têm sido de grande importância. É necessário também discutirmos esse assunto devido à crescente influência e à presença do Brasil no cenário global. É impossível ficar fora dos debates, no que se refere às responsabilidades e aos assuntos de destaque no cenário mundial. É impossível não pensar em Dhaka, em Bangladesh; ou talvez, Porto Príncipe, no Haiti; Maputo, em Moçambique, ou em qualquer outro lugar do mundo. Gostaria de mostrar um organograma das Nações Unidas, em particular os principais órgãos da ONU, com o objetivo de discutir o contexto apropriado e elucidar melhor o assunto. O que vocês acham? Este é o Organograma do Sistema das Nações Unidas e do corpo principal, como se fosse uma espécie de satélite com outras formas de organização, uma entidade que não conseguiu um lugar nesse organograma. Eu acho útil para ilustrar o fato de que a ONU é um sistema maciço e, portanto, quase uma necessidade; não haveria um sistema unificado e uma abordagem única ou um modelo para gestão de desastres sem o sistema da ONU. No lado esquerdo, vocês veem organizações monumentais, como a UNICEF, a PAM e a PNUD. Essas são as principais organizações que desempenham um papel fundamental, diferenciadas em seu contexto e com uma visão mais ampla sobre gestão de desastres. Todos desempenham papéis ou funções específicas, no caso da UNICEF, por exemplo. Qualquer assunto está relacionado a criança e ao contexto de gestão de desastres, visto principalmente, pela UNICEF, no sistema da ONU. No entanto, não é a totalidade de esforços na gestão de desastres do sistema da ONU; o sistema é grande e não há uma única abordagem unificada. Se puder voltar para o Power Point, por favor. Eu tenho dito que a ONU é... Se vocês puderem mudar para o terceiro slide, por favor. A ONU assume uma posição de liderança única, ou até mesmo a de um líder operacional na gestão de desastres porque existem três ou quatro partes principais para se trabalhar durante o mandato. A ONU tem um mandato para trabalhar na área de direitos humanos, que trata de assuntos ligados à paz e insegurança, assuntos que muitas vezes andam 1

2 de mãos dadas. É um mandato que trabalha no progresso social, no desenvolvimento e que mobiliza a cooperação internacional. Tem chances de ser um líder mundial, ou ainda operacional na área de gestão de desastres. O mandato primordial do Conselho de Segurança é manter a paz mundial. A insegurança se torna cada vez maior e envolve áreas que são relevantes para a nossa discussão. Vou explicar um pouco mais antes de continuar. Há duas categorias em se tratando de crises humanitárias. A primeira são os desastres naturais. Há uma segunda categoria de emergências para códigos complexos ou para as principais crises que normalmente envolvem conflitos. O fato é que nós, realmente, fomos dispensados durante a Segunda Guerra Fria, há duas décadas. O Conselho de Segurança não é mais uma plataforma com superpoderes globais. Além disso, a URSS não participa mais de uma mega negociação política. O Conselho de Segurança da ONU não é mais uma plataforma, embora continue sendo, teoricamente, uma entidade política. Atualmente, 70% dos compromissos de agenda do Conselho de Segurança são sobre crises; crises humanitárias como a do continente africano. Os paquistaneses, os afeganistãos e o povo de Mianmar e do Haiti são os principais assuntos da agenda do Conselho de Segurança. Nós vemos uma preocupação constante desse conselho, no que diz respeito a questões humanitárias. Por isso, é mentira, ou não faz sentido quando alguém diz que é irrelevante para organizações como a Visão Mundial terem uma participação sólida e engajada em Nova York ou em Genebra, especialmente em Nova York, por causa do Conselho de Segurança, que, por ser uma entidade política, lida cada vez mais e de forma significativa com a crise humanitária. Ele cuida de questões como direito das crianças, das mulheres e do elo entre a paz mundial, insegurança e desenvolvimento. O Brasil é líder nesse assunto. Recentemente, em fevereiro, quando presidiu o Conselho de Segurança - para aqueles que não sabem, o Brasil foi eleito membro do Conselho de Segurança da ONU por um período de dois anos, que termina no final de Durante esse tempo, o Ministro da Fazenda presidiu um debate aberto sobre assuntos ligados à paz mundial, insegurança e desenvolvimento, e isso é importante se pensarmos no tema da nossa discussão: gestão de desastres. Torna-se óbvio que mesmo uma entidade política como o Conselho de Segurança, cujos mandatos são de caráter políticos e até mesmo de natureza militar, se esforça cada vez mais, para falar de temas como desenvolvimento, risco e perigos. Há dois tipos de desenvolvimento que se relacionam com o Conselho de Segurança, mas que acontecem juntamente com o Sistema das Nações Unidas. Isso é muito importante para a nossa discussão. O primeiro é que não se dá atenção necessária à prevenção de acidentes, como disse o ministro Milton hoje durante o almoço. Nós conversamos um pouco a respeito disso. Há um interesse cada vez maior, e acho provável que haja um aumento de investimentos na 2

3 área de prevenção de conflitos, riscos e perigos no mundo todo. É importante mencionar o fato de que essa demora, provavelmente, se deva por razões pragmáticas, especialmente nas grandes potências que se encontram no meio de grandes acontecimentos, após a crise financeira, e não podem mais gastar bilhões de dólares na manutenção da paz e em outras grandes iniciativas internacionais. Eles começam a falar sobre prevenção porque a partir do ponto de vista deles, provavelmente, os custos serão mais baratos. No entanto, é de interesse geral um engajamento mais amplo e mais vasto nos investimentos na área de prevenção, pela constatação de que muitos tentaram desde a última década manter as missões de paz. São muitas as iniciativas, e elas são caras. Além disso, não tiveram resultados desejados ou esperados. Assim, há um desejo de investir muito mais na prevenção, e é preciso facilitar e incentivar esse esforço. De onde nós viemos? O domínio governamental, o não-governamental ou fora dos domínios porque muito poderia ser feito na área da prevenção. Eu vejo essas ligações diretamente relacionadas com a redução do risco de desastres. Um assunto de grande importância, com implicações significativas para o tópico, é o fato de haver uma compreensão muito mais holística do processo contínuo para construção e manutenção da paz no âmbito do das Nações Unidas. Ou seja, estes três tópicos são históricos há décadas; são episódios ou processos contínuos das comunidades internacionais engajadas no mundo todo. Em outras palavras, quando há uma crise, a primeira medida a se tomar é manter a paz, tentar resolver os problemas; e se não funcionar ou não houver vontade política, que é tipicamente o caso, saber lidar com essas questões para não se tornem tão complicadas e de natureza genocida. Ai, sim, a comunidade internacional se mobilizará. Mas ainda há um terceiro episódio para se conseguir a paz. Uma nova maneira de falar sobre a paz dentro da ONU é a de que não podemos realmente pensar nisso como três processos significativos em termos de episódios ou fases. Eles têm que acontecer simultaneamente ou em paralelo à construção e à manutenção da paz, o que pode levar muito tempo. Não há mais essa compreensão de fases e episódios com começo e fim. Isso é significativo porque sempre que você fala em paz, as noções de redução do risco, do gerenciamento de desastres e da capacidade de prevenção, de construção estão focadas no aumento de esforços. Alguns dos principais funcionários e líderes da ONU, bem como os formuladores de políticas, dizem que há uma convergência geral de pelo menos três mega tendências mundiais. A primeira é a mudança climática e o que tudo isso significa para o mundo. Parece que até os cenários mais otimistas estão dizendo que as mudanças climáticas poderão ser catastróficas. O crescimento populacional explosivo do planeta juntamente com a escassez dos recursos primordiais é fundamental para a existência humana, não menos do que a água ou o alimento. Os cenários para os quais a comunidade 3

4 internacional e as Nações Unidas, como principal órgão internacional, estão voltadas são absolutamente incríveis, se não assustadores. Eu me lembro de ter conversado com o chefe de Política de Desenvolvimento Para Assuntos de Coordenação Humanitária, em Nova York, e ouvi-lo dizer que é muito provável que, talvez em duas, três, quatro ou cinco décadas, 60% a 80% da população mundial se reduzirá a um modelo substancial de existência e que 70% ou mais poderão ter como abrigo uma casa quente e pequena. Mas é incrível considerar apenas o que esses três tipos de cenários de mega proporção global podem causar ao planeta. A questão poderia ser: o futuro é realmente humanitário? Qual o modelo de desenvolvimento das últimas seis ou sete décadas que se tornou tão dinâmico a ponto de o Comitê Internacional não conseguir prosseguir? Eu acho muito significativo a forma como pensamos sobre a gestão de desastres, particularmente, no desastre e na redução de riscos. Há uma conclusão esmagadora de que esses três riscos de desastres e de pobreza estão tão interligados que temos de realmente buscar a convergência em tudo aquilo que realizamos. Eu estava me preparando para a apresentação e me deparei com algumas estatísticas. Realmente, me choca ver o quanto custa cada crise que o mundo já sofreu, desde 1995 a Mais de dois milhões e meio de pessoas foram afetadas por desastres; perto de novecentas mil morreram, e quinhentos e setenta milhões de dólares foram gastos. Muitos calculam que esse número poderia chegar a trilhões de dólares por causa das grandes catástrofes, atingindo não apenas economia, mas também os países em desenvolvimento e os desenvolvidos, de modo significativo. Obviamente, todos nós temos conhecimentos do fato de que a maioria dos desastres se deve a condições meteorológicas ou relacionadas ao clima, e que, infelizmente, os países mais vulneráveis e mais pobres são os mais afetados. Algo que a ONU está buscando infundir no pensamento, bem como no DNA de todos os envolvidos em assuntos humanitários ou de desenvolvimento de trabalho, é a noção de comprometimento. Quando acontece um desastre, a resposta de vê ser dada em caráter de emergência, alimentada pela reconstrução, movimentação em uma mitigação e preparação para esperar pela próxima ocorrência. É necessário que o pensamento evolua quando se lida com desastres. O que a ONU tenta nos dizer é que houve uma espécie conceitual de desenvolvimento, mas é preciso que haja um desenvolvimento conceitual do primeiro modelo de visão pré-científico. Há um risco natural, na maioria das vezes, imprevisível, que normalmente vem com imenso poder e pouco se pode fazer, a não ser se preparar para uma espécie de fatalismo considerado como a vontade de Deus; que quando acontece, simplesmente acontece. Por favor, ignorem essa opção; não há opções em tempos pré-científicos. O segundo tipo de modelo é o código de engenharia. Se os riscos forem compreendidos, as vulnerabilidades poderão ser enfrentadas e 4

5 minimizadas. Em termos de riscos, temos que entender a física. Há uma avaliação e monitoramento dos riscos. As vulnerabilidades são evitadas e começam a construir um robusto sistema de alerta. O resultado é a redução de risco, e, presumivelmente, o impacto dos desastres também se reduz. Vamos mudar para um tipo de modelo mais sofisticado, no qual o conceito é a redução ou o fim das vulnerabilidades, ou pelo menos a minimização dos fatores de risco em um contexto particular. Pode surgir com a multiplicidade das considerações do nível do ambiente, no combate e na erradicação da pobreza, no tipo de planejamento urbano, nas considerações políticas, e assim por diante. A procura e redução de vulnerabilidades, a probabilidade e impacto de desastres podem ser reduzidas ou minimizadas. Isso, mais uma vez para ilustrar a transição a partir do modelo tradicional de gestão de desastres, com base em fase a fase, pós-desastre e na pré-catástrofe, mas que geralmente reduz a ajuda humanitária, a reabilitação, a reconstrução, a mitigação e a preparação. As Nações Unidas são muito cautelosas quando se trata de qualquer modelo que remonte a uma abordagem tradicional; insistem em grandes investimentos na gestão de riscos de desastres como parte de um ciclo de prevenção para certa medidas de mitigação e preparação, que não são relevantes, e de sistema de alerta eficiente. Parte do ciclo pode ser explicada de forma mais elaborada pela reconstrução de referência, prevenção, mitigação de riscos, avaliação, preparação, planejamento, capacitação, treinamento e formação de uma prática real, de alerta, aconselhando sobre os vários tipos de perigos naturais. Tudo isso está na gestão dos riscos de pré-desastres em um conjunto de fases. O objetivo é basicamente alcançar essa parte e mudar a referência anterior, na gestão de desastres do tipo convencional, de resposta e de socorro, para um programa mais abrangente de redução de risco. Portanto, se vocês perguntarem o que a ONU faz na abordagem de gestão de desastres, eles vão dizer que o mais importante é reduzir os riscos de desastres naturais, ou se não pudemos impedi-los de fato, pelo menos, minimizar o impacto. Eu não vou aborrecer vocês com isso, pois sei que as experiências profissionais da ONU são muito melhores do que as minhas. A evolução básica deste novo paradigma, a redução de desastres de um paradigma que a ONU propaga começa com trabalhos que foram desenvolvidos na década de 1990, passando de estratégia de Yokohama para Plano de Ação, Estratégia Internacional para Redução de Desastres (ISDR), que continua a ser a principal forma de Redução do Risco de Desastres, o plano de implementação e as medidas importantes para os nossos propósitos nos Planos de Ação de Hyogo. Nós temos alguém que pode nos explicar melhor sobre os Planos de Ação de Hyogo. Amanhã, eu acho que a discussão gira em torno desse movimento. Eu acho importante mencionar o Relatório de Avaliação Global das Nações Unidas, sobre a RRC, que é 5

6 feito pela ISDR. O mais recente foi publicado há apenas algumas semanas. Eu gostaria que vocês prestassem atenção às observações feitas no início do Relatório de Avaliação Global, que são, basicamente, as três grandes tendências ou categorias, fazendo referência à crise no Haiti, o terremoto e as inundações no Paquistão, duas grandes catástrofes que demonstraram estarem ligadas com o desastre e pobreza. Eles também falam um pouco sobre as inundações na Austrália, o terremoto na Nova Zelândia, e o terremoto seguido por um Tsunami em massa no Japão, que aconteceu alguns meses atrás, como prova de que mesmo os países mais desenvolvidos estão sujeitos a desastres catastróficos. Nos casos do Japão e dos EUA, essa exposição é ainda mais grave e exacerbada, por serem países com tecnologia muito avançada, o que faz parte da modernidade. Todos nós conhecemos os vazamentos de radiação nuclear que continuam a acontecer no Japão. Apresentar esse tipo de problema é um perigo mortal e bem maior do que o terremoto em si e o Tsunami, embora fosse realmente devastador. Em terceiro lugar, refletimos pouco sobre as centenas de desastres internacionais de menor visibilidade, que resultam em danos e perdas maciças, como a inibição do desastre no Brasil, discutido hoje; as inundações na Colômbia, Filipinas indicando que os riscos ainda são significativos e continuam a ser construídos através do desenvolvimento enquanto a economia cresce. Essa última parte é muito significativa. Infelizmente, para o Brasil que cresce muito rápido, há uma relação direta entre o crescimento da economia e o crescimento no aumento de riscos, especialmente os de prejuízos econômicos e perdas. Existe uma relação direta entre esses dois: quanto mais rápido você crescer economicamente, maior o risco de perdas. A probabilidade que reduz a mortalidade é elevada, mas é uma circunstância muito útil. Cento e trinta países têm contribuído para esta avaliação. Alguns de nossos colegas são realmente profissionais e especialistas no assunto e têm informações verdadeiras baseadas em evidências. Os riscos de serem mortos por um ciclone ou por uma inundação são menores hoje do que era há vinte anos, menos, infelizmente, para aqueles que vivem em um país de PIB pequeno ou mal governado. Mais uma vez, a conclusão é a de que os países pobres têm as maiores taxas de mortalidade, mesmo que sejam reduzidas globalmente a cada dia. O risco extensivo hoje pode se tornar um risco intensivo daqui a alguns anos. Vocês vão ouvir mais sobre esta nomenclatura: extensiva x intensivo. A extensiva normalmente se refere ao risco existente em áreas rurais entre os pobres. A intensiva está relacionada ao tipo catastrófico dos grandes eventos, que não têm discriminação entre o urbano ou rural. É muito importante combater a pobreza nas áreas rurais. Caso contrário, aqueles que estão crescendo podem se tornar vítimas e sofrerem com os desastres intensivos e de risco. Desastres impactam de forma significativa e negativamente em se tratando de crianças. Para uma organização como a 6

7 Nação Mundial, que tem como foco principal a infância, isso é muito significativo. Todos concordam que as crianças são o presente e o futuro de um país, certo? Se esses desastres tiverem um impacto mais significativo, precisaremos fazer algo, caso contrário o futuro das nossas sociedades estará em perigo. A seca continua sendo um risco. Muitas pessoas não percebem que, na verdade, as maiores taxas de mortalidade em termos de desastres estão associadas às secas porque resultam em fome. O risco da seca é causado pela economia, decisões e escolhas sociais. Eu fiquei realmente surpreso ao descobrir que os maiores investimentos são na área de turismo, e qual país não gostaria de fortalecer o turismo como uma forma de novos recursos? O turismo usa dez vezes mais recursos hídricos do que o uso doméstico. Economizar água é fundamental no contexto da seca. Assim sendo, como os países estão buscando o crescimento de setores e da indústria do turismo, deve se tomar medidas para que não haja falta de água. Há esforços globais através da Ação de Hyogo. Há evidências que mostram uma maior preocupação em reduzir o número de desastres. Isso tem sido demonstrado por tudo aquilo que ouvimos, e o Brasil pode ser campeão nesse aspecto. O próximo ponto que eu quero destacar é o progresso que está sendo feito em termos de matéria de sistemas de alerta, preparação e resposta. Os países ainda lutam para manter o controle dos riscos. Em outras palavras, podemos continuar com esse tipo tradicional de modelo de mitigação, que foi preparado para esperar o próximo, mas não necessariamente acabar com o controle de risco do próximo desastre. A escala correta com o número de perdas deve ser suficiente para os governos entrarem em ação. As perdas e desastres na Colômbia são mais altos do que o custo da inflação de 50%, comparado ao que se gasta no combate às armas. A conclusão é a de que o governo colombiano e outros governos, que, na verdade, possuem o mesmo tipo de percentagens em termos de riscos e impactos de grandes catástrofes, deveriam investir na política de igualdade e no controle da inflação. Ao investir mais em política, você lida com desastres e com a inflação da sua economia. Os governos têm que escolher o quanto de risco é aceitável para eles. A alternativa é a transferência de risco, ou que as opções para essa transferência sejam mais óbvias e seguras, embora não seja promissora. Sobre o conjunto de perspectiva, corretiva e compensatória de riscos: perspectiva é quando você tenta antecipar riscos ou catástrofes; corretiva é quando acontece a compensatória e você lida com os danos reais. O desenvolvimento deve ser redefinido para desastres e riscos climáticos. Acho que isso tem sido diretamente bom em tudo, não tem? Vai ser sucesso na área da gestão de desastres e redução de riscos. O desenvolvimento deve interagir com ações humanitárias. Participar de abordagens oferece uma oportunidade para se adotar novas ações. Além da sociedade civil, essa avaliação concluiu que o envolvimento é 7

8 absolutamente fundamental para o sucesso de qualquer medida que o governo possa tomar em termos de gestão de catástrofes - em particular a gestão do risco de desastres no país. O representante do governo de uma cidade ou estado reconhece esse fato. A política e o planejamento na gestão de riscos de desastres, dentro do ministério do governo têm um papel fundamental: investir pesadamente; caso contrário, nada irá acontecer. O Ministro das Finanças ou da Economia seria o mais adequado para gerenciar esses desastres. As mídias mencionaram isso como uma forma de, talvez, acelerar o processo de discussão dentro da ONU. O Ministro Milton está pessoalmente envolvido nas discussões. A resposta da ONU é que cerca de cinco milhões de dólares foram destinados para ajuda humanitária, um fundo de reserva muito bom e útil. No entanto, é limitado; não para ajudar os países que têm experiência em catástrofes muito devastadoras. Mesmo se os países ficarem entre o fundo do CERF e o Código do Fundo Central de Resposta de Emergência e investirem dois, três, quatro ou cinco milhões de dólares, não será suficiente para manter aqueles que vivem por certo período de tempo. É insuficiente para reconstruir uma sociedade; é insuficiente para investir no desastre de mitigação, na preparação da construção capacitiva do tipo de alerta sobre o qual discutimos. Nas quatro crises que afetaram os países, pelo menos 5% da população ou as causas dos danos ultrapassaram 10%. O governo cresceu 5% com o produto interno bruto, um fundo de cerca de dez bilhões de dólares, que os países podem usar na medida em que a contribuição seja delimitada, a reabilitação e tudo que precisa ser investido em termos de redução de riscos para o futuro. Há uma discussão em torno desse mecanismo de desastres globais, que seria muito mais significativa em termos de recursos de quantias a fim de tratar dos desastres. A responsabilidade da gestão de riscos e a responsabilidade primária realmente são de competência do governo, que tem o dever de garantir a segurança dos cidadãos. Estes têm implicações para os governos e para a prestação de contas. Em muitos países, os governos operam em ciclos muito curtos e, portanto, não são susceptíveis ao comprometimento dos investimentos político e financeiro. O mundo do gerenciamento de riscos de desastres tem uma necessidade de longo prazo porque operam em ciclos curtos e políticos nos dias de hoje. Eles estão interessados em se reelegerem, e acho que esse é um ponto importante a ser considerado. Muito obrigado. Se vocês tiverem alguma pergunta... Perguntas: Eu sou Allan Lavell, da Secretária Geral da Faculdade Social da América Latina, localizada em Costa Rica. Obrigado pela apresentação. A quantidade de informações conceituais e de análise 8

9 que você nos apresentou foi extremamente válida. Eu acho que a minha apresentação provavelmente será difícil, pois você me deixou um grande trabalho. Estou envolvido na tentativa de se chegar a um acordo entre as alterações climáticas e os desastres de gestão de riscos, no que diz respeito a ideias e conceitos. Eles falam sobre duas comunidades: uma, de pessoas e mudança climática, e da comunidade de desastres de gestão de risco. Mas não é verdade, pois existem dezenas de comunidades. Eu não tenho conflitos em termos de equilíbrio, mas isso acontece com a ONU, a gestão de crises, o ISDR, exceto para aqueles que não veem, embora a tendência seja compreender cada vez mais a imagem. Esse tipo de debate reflete muitas coisas neste tópico, mas precisamente uma série de decisões que os governos devem tomar como alocar recursos nas corretivas de perspectiva compensatória e se prepararem para desastres e respostas. Esse tema é tangível ao longo do tempo com algumas pessoas da organização da Defesa Civil, mas o seguro de risco de desastres e o argumento de redução vão desviar o foco da sua resposta. Então, eu só queria ressaltar a importância da dimensão efetiva de riscos, falando de estudos sobre estratégia. Quando você fala de um tsunami de vinte, trinta metros de altura, as opções se reduzem a um patamar muito diferente da do contexto de desastres menores. No Rio de Janeiro, por exemplo, perdem-se hospitais, clínicas e escolas. Como o governo pode tomar decisões, se eles não têm uma análise completa? Quem pensa sobre o custo de desastres para a redução de riscos? A redução tem como objetivo prevenir riscos futuros, investindo publicamente em hospital, em escolas, mas eles não estão construindo em locais inapropriados? Não custa dinheiro? São custos políticos porque o desafio é construir nas ruas do centro das cidades. Essa questão precisa, realmente, ser muito bem analisada para que você não desvie recursos por intermédio de leis, tome decisões de investimento até a indicação de um risco. O governo vem elaborando desde 2007, setecentos e vinte projetos de âmbito internacional ou nacional, mas não pode dar continuidade, a menos que se reduzam os riscos ou antecipações. Muito obrigado. Eu sou Stephen Latham, da Visão Mundial da América Latina. A plataforma global recente para a redução de desastres, em Genebra, fala sobre enfrentar mais uma ação local. E depois, é claro, o Banco Mundial vêm e limpa tudo. Os envolvidos levaram o dinheiro para bem longe e fazem investimentos de agenda. Se nos vamos fazer a diferença com o HFF, com o Plano de Ação de Hyogo, tem que haver uma maneira de atrair profundamente; tem que ser uma integração vertical com aquilo que está acontecendo em termos nacionais regionais ou mundiais. Nós procuramos trabalhar nessa área. Eu acho que precisamos investir mais em 9

10 tempo e em esforços. Existe uma plataforma global, que é a plataforma original e nacional. Acho que precisamos de plataformas locais. Obrigado. 10

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