O Contexto Socioeconômico Determina Criminalidade nos Municípios Goianos? 1

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1 O Contexto Socioeconômico Determina Criminalidade nos Municípios Goianos? 1 Eduiges Romanatto 2 Patrícia Pereira da Silva Nicacio 3 Resumo: Boa parte da discussão em relação à formulação de políticas públicas de segurança no Brasil parte do pressuposto de que há relação entre estrutura socioeconômica e criminalidade ou que fatores socioestruturais, especialmente de natureza socioeconômica, são causadores do fenômeno. Assim, este trabalho tem o objetivo de fornecer evidências empíricas das relações entre variáveis socioeconômicas e a criminalidade para o conjunto dos municípios goianos, esta representada pelos crimes contra o patrimônio e contra a pessoa, bem como pela soma destes. A principal conclusão é de que o contexto socioeconômico tem correlação com a criminalidade e a explica em cerca de 30%. Palavras-chave: crimes, informações socioeconômicas. Introdução O Brasil tem um enorme déficit social: grandes desigualdades, elevados índices de analfabetismo, altas taxas de mortalidade infantil, alta concentração da renda, entre outros problemas. Apesar de preocupantes, esses indicadores tiveram importantes melhorias nos últimos anos. A despeito da melhoria desses indicadores, a criminalidade especialmente nos centros urbanos, também avançou em proporções con- 1- Artigo apresentado ao Curso de Análise Criminal como um dos pré-requisitos para conclusão do curso sob a orientação do Professor Alécio Filipe. 2- Gerente de Estatísticas Socioeconômicas do IMB/Segplan-GO. 3- Pesquisadora em Geoprocessamento do IMB/Segplan-GO. 21

2 sideráveis. Com isso, a discussão do tema segurança tomou espaço na sociedade, principalmente nas áreas mais centrais do país. Conforme Beato Filho e Reis (2013), boa parte da discussão em relação à formulação de políticas públicas de segurança no Brasil parte do pressuposto de que a relação entre estrutura socioeconômica e criminalidade é consensual. A crença de que fatores socioestruturais, especialmente de natureza socioeconômica, são as causas do fenômeno. Assim, este trabalho tem o objetivo de fornecer evidências empíricas das relações entre variáveis socioeconômicas e a criminalidade para o conjunto dos municípios de Goiás. As variáveis utilizadas referemse aos crimes contra o patrimônio e contra a pessoa, analisa-se também o somatório destas variáveis. Para isso são usadas as informações de criminalidade da Secretaria de Segurança Pública para o ano de 2011 e informações socioeconômicas para Com essas informações foi extraída uma matriz de correlação, bem como elaborada uma análise de regressão múltipla para captar a associação dessas variáveis. O resultado principal foi que a estrutura socioeconômica explica apenas parte da criminalidade nos municípios de Goiás. O trabalho está dividido em cinco partes, além desta introdução e considerações finais. A primeira traz uma evolução de algumas informações socioeconômicas para Goiás; a segunda faz uma retrospectiva da criminalidade no Estado; a terceira trata do referencial teórico; a quarta da metodologia e a quinta traz os resultados obtidos. 1 - Evolução Socioeconômica em Goiás Nos anos 2000, o estado de Goiás tem apresentado crescimento econômico acima da média em relação a outras unidades da federação, com elevação substancial do seu Produto Interno Bruto (PIB). Conforme dados do IBGE/IMB-Segplan/GO 1, a participação do PIB goiano no Brasil que era de 2,05% em 1995 passou a 2,7% em Na década de 2000, em termos de taxa de crescimento, Goiás cresceu 78,2%, em termos reais, enquanto o Brasil cresceu 64,5% nessa comparação. O crescimento econômico do estado no período recente fez aumentar a migração de pessoas para o seu território. Desde o Censo Demográfico de 1991 houve em Goiás um incremento populacional de 49,39%, valor muito acima do índice nacional de 29,92%. Em termos nacionais, Goiás respondia em 1991 por 2,74% de toda a população brasileira; em 2000 este índice passou para 2,95% e em 2010 saltou para 3,15%. A taxa geométrica de crescimento registrada nas últimas décadas está acima do índice nacional. De 1991 para 2000 a taxa geométrica de crescimento anual do Brasil foi de 1,64%, enquanto a taxa de Goiás chegou a 2,49%. Já no período de 2000/2010 foi de 1,17% para o Brasil e o índice goiano registrou 1,84%. Cabe observar que o acréscimo médio populacional no período de 2004 a 2009 é de habitantes sendo que destes mais de 129 mil habitantes (31%) são creditados ao saldo líquido migratório (SEGPLAN, 2011). Mesmo com o crescimento populacional acima da média nacional, o crescimento econômico do estado vem mantendo tendência crescente do PIB per capita (Gráfico 3). Ou seja, a renda média vem crescendo. 1- IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IMB: Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos / Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento do Estado de Goiás. 22

3 Gráfico 1: Produto Interno Bruto Per Capita de Goiás Produto Interno Bruto per capita Fonte: IBGE/IMB-Segplan. Elaboração dos autores. Com o crescimento econômico e, apesar do aumento da sua população acima da média nacional, Goiás, entre 1981 e 2009, diminuiu sua desigualdade de renda, que declinou de forma acentuada e contínua. Conforme o índice de Gini 2, entre 1981 e 2009, o grau de desigualdade de renda no Estado declinou 9,67%, passando de 0,565 para 0,510. Apesar de ser o 8º estado com menor índice de Gini, Goiás é o segundo com maior redução percentual desse índice entre 1981 e 2009, estando atrás apenas do Espírito Santo. Essa evolução na distribuição da renda se deve em grande parte ao crescimento econômico e a geração de empregos no estado, bem como da política pública da União de aumentos reais no salário mínimo e da expansão das políticas de transferência de renda. 2- Conforme Ipea (2004), o índice de Gini pode variar teoricamente desde 0, quando não há desigualdade (as rendas de todos os indivíduos têm o mesmo valor), até 1, quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda de todos os outros indivíduos é nula). 23

4 Gráfico 2 Evolução do Índice de Gini em Goiás 0,66 0,64 0,638 0,62 0,607 0,612 0,60 0,58 0,56 0,565 0,565 0,565 0,556 0,586 0,5780,576 0,587 0,594 0,584 0,577 0,567 0,556 0,559 0,554 0,550 0,557 0,54 0,52 0,50 0,531 0,535 0,524 0,514 0,510 0,510 Fonte: Ipeadata 3, disponível em Elaboração dos autores. Em Goiás, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2012), a parcela de domicílios com renda domiciliar per capita inferior à linha de extrema pobreza 4 caiu de 12,6% em proporção ao total de domicílios em 1981 para 3,43% em 2009, apresentando uma redução de domicílios para Ainda, ampliando para a proporção de domicílios pobres, com renda domiciliar per capita inferior a linha de pobreza 6, aqui considerada como sendo o dobro da linha da extrema pobreza, também apresentou redução ao longo dos anos. Em 1981, 34,87% dos domicílios viviam com renda domiciliar per capita abaixo da linha da pobreza e em 2009, este percentual foi reduzido para 9,65%. Tendo em vista que houve redução tanto no nível de domicílios extremamente pobres e domicílios pobres, pode se afirmar que houve uma melhoria expressiva na condição de vida da população goiana, bem como na distribuição de renda. 3 - Plataforma de base de dados do IPEA Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada. 4- Domicílios com renda per capita inferior ao valor estimado de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa, com base em recomendações da FAO e da OMS. 5- Em 2009, a linha de extrema pobreza estimada para Goiás era de R$ 83,54 a renda média per capita em zona urbana e de R$ 73,35 na área rural. 6- Em 2009, a linha de pobreza estimada para Goiás era de R$ 167,07 para a renda média per capita em zona urbana e de R$ 146,70 na área rural. 24

5 De acordo com os dados da IBGE, o percentual de analfabetos em Goiás também vem reduzindo-se ao longo do tempo. Desde 2000 reduziu-se em 42%, aproximadamente, (Gráfico 3). Ou seja, a educação também acompanha outros indicadores e apresenta melhoras. Gráfico 3: Evolução do percentual de analfabetos das pessoas de 15 anos ou mais, no Brasil, Centro-Oeste e Goiás 30 Evolução do percentual de analfabetos das pessoas de 15 anos ou mais Goiás Centro-Oeste Brasil ,41 22,89 22, ,59 7,17 6,34 - Fonte: IBGE/PNAD. Elaboração dos autores. De acordo com os dados do DATASUS, a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) em Goiás está atualmente em 13,97 a cada mil nascidos vivos. Apesar de historicamente ter uma taxa melhor que a do Brasil, em 2011 figurou acima. Com os dados do IBGE, Goiás está entre os estados brasileiros com o melhor indicador de TMI, atualmente o Estado se posiciona na 9ª colocação do ranking brasileiro da mortalidade infantil. 25

6 Gráfico 4: Evolução da Taxa de Mortalidade Infantil no Brasil e Goiás ,47 Evolução da Taxa de Mortalidade Infantil BR GO 24 23,59 22, ,89 17,92 16,9 21,29 21,27 19,88 17,45 15,83 15,54 19,26 18,94 17,9 16,27 15,98 16,1 16,98 16,41 14,92 14,65 15,69 15,03 14,8 14,13 13,89 13,29 13,93 12,75 13,97 13, Fonte: SIM/SINASC/DATASUS. Elaboração dos autores. De maneira geral tanto o Estado quanto os municípios de Goiás melhoraram seu indicador de IDH. Para o conjunto dos municípios, desde 1991, o índice cresceu, em média, 71% e para o Estado 51%, sendo que, em relação às outras Unidades da Federação, Goiás ganhou uma posição, passou de 9ª para 8ª posição nesse indicador. 26 Tabela 1: Índice de Desenvolvimento Humano Goiás e Brasil IDH Goiás 0,487 0,615 0,735 0,668 0,773 0,827 0,278 0,439 0,646 0,633 0,686 0,742 Brasil 0,492 0,612 0,727 0,662 0,727 0,816 0,278 0,456 0,637 0,647 0,692 0,739 Fonte: PNUD / IPEA / FJP / IBGE. Elaboração: Instituto Mauro Borges / SEGPLAN-GO / Gerência de Sistematização e Disseminação de Informações Socioeconômicas Obs: Houve mudança na metodologia de cálculo do IDH em relação às publicações anteriores. Os valores do IDHM 1991 e 2000 foram recalculados com base na nova metodologia. Assim, as comparações e análises entre indicadores devem ser feitas apenas dentro da plataforma do Atlas Brasil Classificação segundo IDH: Muito Alto (acima de 0,800); Alto (de 0,700 a 0,799); Médio (de 0,600 0,699); Baixo (de 0,500 a 0,599); Muito Baixo (de 0 a 0,500).

7 Nota-se que Goiás avançou em muitos dos indicadores socioeconômicos. Assim, a questão que se coloca é: essa melhora refletiu-se nos indicadores de criminalidade? Qual a relação que guarda essas variáveis? Essa constatação será respondida mais à frente. 2 - Criminalidade em Goiás Retrospectiva A discussão do tema segurança está tomando espaço a cada dia na sociedade, principalmente nas áreas mais centrais do país. Com relação a esse tema, os dados para o Estado de Goiás apontam para um crescimento na taxa de homicídios por habitantes a partir do final da década de 1990 (Gráfico 5). A taxa na faixa etária entre 15 e 29 anos também apresenta esse fato, principalmente a partir dos anos Assim, apesar das taxas oscilarem até o final da década de 1990, a partir desse ponto a indicação é de um crescimento quase que exponencial na taxa histórica. Gráfico 5: Taxa de Homicídios em Goiás ( Hab) 65 Taxa de Homicídios em Goiás por Hab. - Goiás Taxa de homicídios Taxa de homicídios de jovens de 15 a 29 anos Fonte: Ipeadata, disponível em Elaboração dos autores. 27

8 Figura 1: Taxa de Homicídios em Goiás ( hab) Utilizando-se os dados do total de crimes coletados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás, também apontam para um crescimento absoluto na série histórica. Contudo, os números absolutos tendem a refletir o crescimento da população do Estado - que é acima da média nacional-, ou seja, os crimes aumentam, em parte, porque a população também aumenta. Para contornar esse viés, relacionam-se os dados do total de crimes - aqui entendido como a soma dos crimes contra o patrimônio e contra a pessoa -, com a população total para os anos da década de Essa relação cresceu até 2006, mas parece caminhar para a estabilidade no mesmo nível do início da década de 2000 (Gráfico 6). 28

9 Gráfico 6: Relação dos crimes contra patrimônio e pessoas por Hab em Goiás 35,0 Relação dos crimes contra patrimonio e pessoas por Hab.- Goiás 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0, Fonte: Os dados absolutos são da Secretaria de Segurança Pública de Goiás/IMB-Segplan-GO. Elaboração dos autores. Ao espacializar os dados referentes aos crimes contra pessoas (figura 2), percebe-se que a maior taxa ocorre no centro e no sudeste do estado. Diferentemente dos crimes contra patrimônio, cuja distribuição espacial é heterogênea (figura 3). Apesar das fontes de informações serem diferentes, a criminalidade no que se refere às taxas de homicídios aponta para alto crescimento histórico. Já os dados para total de crimes parecem indicar uma tendência estabilizante (o mesmo ocorre com crimes contra o patrimônio e crimes contra a pessoa), o que poderia ser confirmado com informações para anos mais recentes, mas dado que a metodologia de registro teve mudanças para 2011 e anos seguintes, essa verificação não é possível. 29

10 Figura 2: Taxa de crimes contra pessoa em Goiás ( hab) Figura 3: Taxa de crimes contra o patrimônio em Goiás ( hab) 30

11 3 - Referencial Teórico Conforme Resende e Andrade (2010):... os modelos teóricos de orientação econômica buscam inspiração nos trabalhos seminais de Gary Becker e Isaac Ehrlich sendo que, ambos os trabalhos abordam a criminalidade como um processo de decisão individual no contexto dos modelos de escolha racional. Depois desses trabalhos inéditos outras correntes desenvolveram-se no estudo da teoria do crime. Atualmente, na ciência econômica, existem várias correntes de pensamento que estudam a teoria econômica do crime. Segundo Pereira e Fernandez Apud Chaefer e Shikida (2000): Existem três correntes principais: a primeira de origem marxista que enfatiza que o aumento da criminalidade está vinculado à ocorrência de crimes lucrativos e às características do processo capitalista, sendo fruto das alterações do comportamento empresarial num contexto cada vez mais concorrencial. Ou ainda, essa corrente de pensamento acredita que devido o processo empresarial centralizador de capital e os avanços tecnológicos resultantes, os ambientes sociais tornaram-se mais propensos às atividades criminosas e o convívio social do capitalismo pós-industrial incentivou a chamada degeneração moral e assim permitiu o crescimento da atividade criminosa; a segunda corrente sustenta que o aumento da criminalidade está associado a problemas estruturais e conjunturais (altos índices de desemprego, alta concentração de renda, baixo nível de escolaridade e renda, descaso nas atividades de policiamento e justiça, entre outras variáveis socioeconômicas); e a terceira corrente reconhece que a prática de crimes lucrativos é uma atividade ou setor da economia como qualquer outra atividade econômica tradicional, os indivíduos se tornam criminosos porque o custo/benefício de tal atividade é compensador. Este trabalho está mais alinhado com a segunda corrente e tentará, através de uma matriz de correlação e um exercício de análise de regressão múltipla, aproximar os resultados de tal linha de pensamento. Muitos trabalhos, tanto nacionais quanto internacionais, usam diversas metodologias para captar a relação entre criminalidade e informações socioeconômicas. No âmbito internacional costuma-se desagregar a criminalidade por delito e com isso não há um padrão definido da relação entre criminalidade e informações socioeconômicas. Para um detalhamento maior ver Resende e Andrade (2011) que fazem um resumo dos estudos, dados, tipo de crime e as principais conclusões. No Brasil, muitos trabalhos buscam explicar a criminalidade através da sua relação com informações socioeconômicas. 31

12 Mendonça, Loureiro e Sachsida (2003) testam a influência que a desigualdade social, representada pelo índice de Gini, tem sobre o fenômeno da criminalidade para os estados brasileiros no período O resultado é que ela tem efeito positivo sobre a criminalidade. Lemos, Santos Filho e Jorge (2005) investigam as razões socioeconômicas dos crimes contra o patrimônio e dos homicídios no município de Aracaju através de levantamento dessas informações por bairros da capital sergipana. Utilizam um modelo econométrico de regressão múltipla em que a taxa de criminalidade seria explicada por variáveis como concentração da renda, nível de escolaridade, taxa de desemprego, densidade demográfica, confiança nas instituições, entre outras. Os crimes contra o patrimônio seriam explicados pela concentração de renda, características da infraestrutura existente nos bairros, a baixa densidade demográfica e a menor participação dos jovens no total da população; já para os homicídios não houve conclusão por haver problemas nessa informação. Resende e Andrade (2011), num estudo para 256 municípios do Brasil com mais de habitantes, usam um modelo econométrico em que a taxa de criminalidade é determinada por fatores socioeconômicos como pobreza, desemprego e instabilidade familiar; da densidade populacional; e da probabilidade de ser preso e punido pela ação do sistema de segurança pública. Os resultados obtidos pelos autores indicam que a desigualdade de renda é um fator determinante de crimes contra a propriedade, mas não para crimes contra a pessoa. Beato Filho e Reis (2013) buscam evidências que dão suporte para a explicação do crescimento das taxas de crimes violentos em 723 municípios de Minas Gerais. A hipótese é que o contexto de oportunidades que o desenvolvimento socioeconômico propicia para o crescimento das taxas de crimes é determinante. Assim, buscam a relação de variáveis socioeconômicas como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) tanto o agregado como o de renda e educação - número médio de anos de estudo, densidade demográfica, grau de urbanização, PIB per capita, taxa de analfabetismo, renda familiar média, entre outras; com as taxas de crimes através de seus respectivos coeficientes de correlação. Como resultado, a taxa agregada de crimes violentos possui poucas correlações significativas com as variáveis de interesse. Conforme Santos e Kassouf (2008), as principais evidências são que a desigualdade de renda e os retornos do crime parecem ser fatores de incremento da criminalidade. Além disso, há efeitos espaciais afetando a criminalidade bem como esta é sujeita aos efeitos de inércia, ou seja, parte da violência vivida por uma geração tende a se perpetuar para as gerações seguintes. Contudo, há um consenso de que a desigualdade de renda é um fator que afeta positivamente o comportamento criminoso. Mariano (2010) também buscou evidências empíricas através de um método econométrico de Mínimos Quadrados Ordinários do impacto de variáveis socioeconômicas como PIB per capita, emprego formal, densidade demográfica, escolaridade, concentração de renda, número de policiais, no nível de crimes contra o patrimônio nos municípios de São Paulo. Como resultado, apenas o PIB per capita e o número de policiais não foram significativos estatisticamente. Nota-se que há muitos estudos analisando a relação entre criminalidade e o contexto socioeconômico, contudo, para Goiás, ainda não foi elaborado nenhum nessa direção. Este trabalho propõe contribuir para suprir essa lacuna. 32

13 4 - Metodologia, Variáveis de Análise e Fonte de Dados Neste estudo, consideraram-se os 246 municípios goianos dos quais foram obtidas as informações socioeconômicas e de criminalidade (crimes contra o patrimônio, crimes contra a pessoa e da criminalidade total, aqui adotada como a soma das duas primeiras variáveis). As informações de criminalidade referem-se ao ano de 2011 e são oriundas da Secretaria de Segurança Pública, Gerência de Análise de Informações. As informações socioeconômicas são relativas a 2010, visto que, para abertura municipal, muitas delas somente são encontradas no Censo de 2010 do IBGE. Além do Censo, as informações foram obtidas no Ipeadata, plataforma de base de dados do IPEA, no Instituto Mauro Borges Secretaria de Gestão e Planejamento do Estado de Goiás. Com tais informações, primeiramente, é obtida uma matriz de correlação entre as variáveis para verificação da associação entre a criminalidade e as informações socioeconômicas. Essa matriz de correlação tem a seguinte forma: Todas as variáveis possuem alguma padronização. A taxa de criminalidade (variável dependente) é a relação de crimes para cada habitantes. A pobreza é a proporção de pobres e extremamente pobres no total da população. A proporção de estudantes é o número de estudantes no ensino fundamental, médio e superior em relação à população total. A população entre 15 e 29 anos está em relação à população total e representa o seguimento da população mais predisposto a cometer infrações. O sinal do denominador é o efeito esperado sobre a criminalidade. No caso da pobreza, esta pode atuar em duas direções dependendo do tipo de crime. A expectativa natural é que esteja correlacionada positivamente a crimes contra a pessoa e negativamente a crimes contra o patrimônio e ao total de crimes (RESENDE E ANDRADE, 2011). Quanto ao PIB per capita e a proporção de estudantes, o efeito dessas variáveis também é ambíguo, ao menos para crimes contra a propriedade. Isso porque, alem de estar associada ao custo de oportunidade de cometer crime, também está associada a um maior número de vitimas potenciais e economicamente atrativas e, portanto, a um maior retorno para a atividade criminal (FAJNZYLBER E ARAUJO JUNIOR Apud SANTOS E KASSOUF 2008). Outra evidência empírica é buscada através do método de Análise de Regressão Múltipla e sua forma geral segue aquela usada, por exemplo, por Lemos, Santos Filho e Jorge (2005) adaptada para o caso aqui trabalhado: 33

14 5 - Resultados e Discussões Do cruzamento das variáveis de criminalidade com as de informações socioeconômicas resultou na seguinte matriz de correlação (omitiram-se as demais correlações). Tabela 2: Matriz de correlação entre criminalidade e informações socioeconômicas Total de Crimes 1 0,94 0,91 0,35 Crimes Contra o Patrimônio 0,94 1 0,71 0,43 Crimes Contra a Pessoa 0,91 0,71 1 0,20 Homicídios 0,35 0,43 0,20 1 Gini 0,08 0,10 0,04 0,04 PIB _Taxa -0,02-0,00-0,04 0,00 PIB per capita 0,01 0,00 0,02-0,04 IDH educação 0,30 0,28 0,27 0,10 IDH renda 0,35 0,37 0,26 0,10 IDH geral 0,36 0,36 0,29 0,12 Pobreza e Extrema pobreza -0,22-0,23-0,17-0,04 Proporção pessoas de 15 a 29 anos 0,41 0,45 0,30 0,37 Proporção de Estudantes 0,18 0,23 0,09 0,23 Taxa Alfabetização 0,51 0,53 0,41 0,32 Taxa crescimento populacional 0,35 0,38 0,25 0,27 Fonte: Resultados obtidos com os dados da Secretaria de Segurança Pública de Goiás. Elaboração dos autores. O parâmetro 0,6 é utilizado pelos estatísticos para considerar uma correlação significativa. Analisandose as correlações apresentadas na Tabela 2, nota-se que nenhuma delas passou por esse critério, exceto entre as próprias variáveis de criminalidade. Assim parece ocorrer uma associação fraca entre a criminalidade e as condições socioeconômicas para os conjuntos dos municípios goianos. Como não é possível obter maiores conclusões sobre a matriz de correlação, elaborou-se uma análise de regressão na tentativa de captar com mais clareza a associação dessas variáveis. Os resultados são os da Tabela 3. 34

15 Tabela 3: Coeficientes e Valor-p para crimes e informações socioeconômicas Variável Constante ,94 0, ,63 0, ,31 0,05 Tx Cresc. Pop 94,42 0,09 60,02 0,06 34,39 0,23 Gini 4.251,31 0, ,05 0, ,26 0,06 PIB per capita -0,01 0,01-0,01 0,00-0,00 0,09 Pob. Ext. pob. -53,04 0,00-35,78 0,00-17,26 0,00 Prop. Pop. 15 a 29 anos 143,16 0,00 92,57 0,00 50,58 0,01 Prop. Estudantes 41,17 0,07 34,92 0,01 6,25 0,60 0,30 0,35 0,15 Fonte: Resultados obtidos com os dados da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, Gerência de Análise de Informações, para o conjunto dos municípios do Estado. Elaboração dos autores. Nota-se que, de todas as variáveis relacionadas na matriz de correlação, apenas algumas resultaram significativas no modelo de regressão. Os resultados mostram algo raro de acontecer, pelo menos em estudos semelhantes, qual seja o total de crimes ou sua desagregação em crimes contra o patrimônio, tem uma relação positiva com o crescimento populacional, muito embora, para o primeiro caso, o coeficiente tenha significância a 9%. Já o crescimento da população parece não ter relação com os crimes contra a pessoa. Também, o total de crimes e os crimes contra o patrimônio tiveram relação positiva com a concentração de renda no município (Índice de Gini) e proporção da população entre 15 e 29 anos e proporção de estudantes (significância a 7%). Ou seja, maior criminalidade está relacionada com aumento de população, de concentração de renda, proporção de pessoas entre 15 e 29 anos e maior proporção de estudantes. Quanto à proporção de estudantes, esta pode estar na direção da terceira corrente, visto anteriormente, em que a prática de crimes é uma atividade da economia como qualquer outra, ou seja, os indivíduos tornam-se criminosos porque o custo/benefício é compensador. Uma investigação mais aprofundada teria que ser feita para melhor conclusão. Por outro lado, a criminalidade tem uma relação negativa com PIB per capita e proporção de pobres e extremamente pobres dos municípios. Ou seja, maior renda média do município ou menor a proporção de pobres e extremamente pobres, menor a criminalidade. 35

16 Outro resultado importante diz respeito ao quanto tais modelos explicam a criminalidade nos municípios de Goiás. O modelo que considera a soma dos crimes contra patrimônio e contra pessoa (total), tem um R 2, ou coeficiente de determinação, de 0,3, ou seja, tais variáveis socioeconômicas explicam 30% dos crimes contra a propriedade e contra a pessoa. Assim, se os problemas de natureza socioeconômica fossem resolvidos apenas uma parte da criminalidade seria resolvida. Ou seja, existem outros fatores contribuindo para a criminalidade, além da estrutura socioeconômica. O modelo em que considera os crimes contra o patrimônio a variável dependente tem um coeficiente de determinação de 0,35, ou seja, 35% dos crimes nessa modalidade tem correlação com a estrutura socioeconômica nos municípios. E, por fim, o modelo que tem os crimes contra a pessoa como variável dependente tem um coeficiente de determinação de 0,15, ou seja, apenas 15% deles são explicados por problemas econômicos e sociais. Alerta-se que o crescimento populacional e a proporção de estudantes não foram significativos. Alguns estudos apontam que, ao resolveremse problemas de natureza socioeconômica, resolver-se-ia também grande parte do problema da criminalidade (DURKHEIM, 1978). Para o conjunto dos municípios goianos, resolver-se-ia 30% do total dos crimes contra o patrimônio e pessoa. Para os crimes em separados, resolver-se-ia 35% no caso dos crimes contra o patrimônio e apenas 15% para o caso dos crimes contra a pessoa. Portanto, há outras variáveis que não só as do contexto socioeconômico aqui testado determinando a criminalidade como um todo. Que outras variáveis poderiam explicar? Algumas hipóteses são levantadas: 1) que a prática de crimes seja encarada como uma atividade da economia como qualquer outra, ou seja, os indivíduos tornam-se criminosos porque o custo/benefício é compensador (exemplo seria o tráfico de drogas); 2) a falta de confiança nas instituições, ou seja, o alto nível de reprovação ou alta sensação da falta de eficácia/eficiência com relação à Polícia e à Justiça gera maior sensação de impunidade e maior incentivo à entrada no crime; 3) fatores morais, tanto do infrator quanto da autoridade de segurança; 4) maior efetivo e melhor aparelhamento do aparato de segurança pública, entre outras. Enfim, está aberta a agenda de pesquisa para os determinantes da criminalidade no estado de Goiás. Considerações Finais 36

17 Referências Bibliográficas BEATO FILHO, Claudio C. REIS, Ilka Afonso. Desigualdade, desenvolvimento socioeconômico e crime. Ministério Público da Bahia Disponível em: < mpba.mp.br/atuacao/ceosp/artigos/claudio_beato_ desigualdade_desenv_socioeconomico_crime.pdf>. Acesso em 10/11/2013. DURKHEIM, Emile. A divisão do trabalho social. Lisboa: Presença, Disponível em: < file/d/0b1gi01b79fkezjhkytyyogitmtdjoc00m2fklwiw MDctYWQ1ZDg0MTlhY2Fk/edit?hl=pt_BR>. Acesso em 18/11/2013. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Censo Rio de Janeiro, INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA Ipeadata - Séries Históricas. Disponível em: < gov.br/ >. Acesso em 05/10/2013. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Desafios do desenvolvimento. Brasília, Ano 1, Edição 4, Disponível em: < desafios.ipea.gov.br/index.php?option=com_ content&view=article&id=2048:catid=28&itemid=23>. Acesso em 18/11/2013. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Situação Social nos Estados. Brasília, Disponível em: < content&view=article&id=13168>. Acesso em 18/11/2013. INSTITUTO MAURO BORGES. Banco de Dados Estatísticos de Goiás BDE/Goiás. 37

18 LEMOS, Alan Alexander Mendes; SANTOS FILHO, Eurílio Pereira; JORGE, Marco Antonio. Um Modelo para Análise Socioeconômica da Criminalidade no Município de Aracaju. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 35, n. 3, jul-set., SANTOS, M.J; KASSOUF, A. L. Estudos Econômicos das Causas da Criminalidade no Brasil: Evidências e Controvérsias. ANPEC, Disponível em < > Acesso em 18/11/2013. MARIANO, Rodrigo Silva. Fatores socioeconômicos da criminalidade no estado de São Paulo: um enfoque da economia do crime. 2010, 116 f. Dissertação (Mestrado) Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Disponível em: < tde_arquivos/10/tde t11:44:48z-9595/ Publico/Rodrigo%20Silva%20Mariano.pdf.> Acesso em 18/11/2013. MENDONÇA, Mario Jorge Cardoso de; LOUREIRO, Paulo Roberto Amorim; SACHSIDA, Adolfo. Criminalidade e desigualdade social no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA Texto para Discussão nº 967, SCHAEFER, Gilberto José.; SHIKIDA, Pery Francisco Assis. Economia do crime: elementos teóricos e evidências empíricas. Análise Econômica, Porto Alegre, Ano 18, nº 33, SECRETARIA DE GESTAO E PLANEJAMENTO DO ESTADO DE GOIÁS. Dinâmica Populacional de Goiás: Análise de Resultados do Censo Demográfico Estudos do IMB. Goiânia, Disponível em: < >. Acesso em 15/11/2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Banco de dados do Sistema Único de Saúde DATASUS, Índice de Gini Disponível em: < ibge/censo/cnv/ginigo.def>. Acesso em 10/11/2013. RESENDE, João Paulo de. ANDRADE, Mônica Viegas. Crime Social, Castigo Social: Desigualdade de Renda e Taxas de Criminalidade nos Grandes Municípios Brasileiros. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 41, n. 1, jan-mar.,

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