TÍTULO: PEDAGOGIA DAS IMAGENS: A ARTE E OS MULTIMEIOS COMO POTENCIALIZADORES DO SABER HISTÓRICO ESCOLAR.

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1 TÍTULO: PEDAGOGIA DAS IMAGENS: A ARTE E OS MULTIMEIOS COMO POTENCIALIZADORES DO SABER HISTÓRICO ESCOLAR. RESUMO: Este artigo consiste numa pesquisa sobre utilização de recursos imagéticos (obras de arte, fotografias, filmes, produções televisivas, etc.) com potencial histórico e\ou artístico em aulas expositivas da disciplina de História. Esta proposta se fundamenta no conceito de pedagogia das imagens e na análise das possibilidades pedagógicas do trabalho com recursos multimeios em sala de aula como instrumentos de potencialização e ressignificação dos saberes históricos escolares. PALAVRAS CHAVES: história, arte, educação, pedagogia das imagens, saberes históricos escolares. Nesta pesquisa abordaremos a utilização de recursos imagéticos (obras de arte, fotografias, filmes, produções televisivas, etc.) com potencial histórico e\ou artístico no ensino da disciplina de história. O lócus da pesquisa foi nas aulas de História das turmas dos 8ºs. e 9ºs anos do ensino fundamental na Escola Estadual Dr. João Marciano de Almeida localizada no Município de Franca, no Estado de São Paulo. Participaram da pesquisa de campo os professores da disciplina de História que ministram aulas nos 8ºs e 9ºs do ensino fundamental da escola onde se realizará a mesma, bem como, os discentes destes professores. Nossas inquietações residem nas seguintes perguntas-hipóteses: Quais são as principais referências para a construção do saber histórico na escola? Existe relação entre os saberes históricos apresentados na proposta curricular da escola e os anseios e vivências dos discentes?

2 Uma prática pedagógica orientada por uma pedagogia das imagens, que incorpore a arte e os multimeios como instrumentos de ressignificação dos saberes históricos na escola, pode potencializar e facilitar as aprendizagens dos discentes? Como o uso dos recursos imagéticos por meio do emprego dos multimeios pode contribuir com a superação das limitações presentes no uso do livro didático e do quadro negro em sala de aula, de forma á facilitar e potencializar quantitativa e qualitativamente a aprendizagem do ensino de História? É possível pensar o trabalho docente enquanto fazer-se da seleção e tratamento de recursos imagéticos; com vistas à significação e ressignificação dos conteúdos programáticos inerentes ao ensino de história por meio de um processo crítico e reflexivo convertendo informação em saber histórico escolar? O ensino de História escolar pode contribuir para que os discentes sejam capazes de saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir, construir, conferir sentidos, e ressignificar os saberes escolares de forma articulada com recursos imagéticos e audiovisuais por meio de programas e outros recursos e suas possibilidades nas práticas pedagógicas escolares? A Lei Federal nº de 20 de dezembro de 1996, bem como os Parâmetros Curriculares Nacionais de História e Geografia diretrizes elaboradas pelo Governo Federal que orientam a educação no Brasil que, dentre outros objetivos previstos, dispõe que os discentes sejam capazes de saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos dentre os quais: Cartas, livros, relatórios, diários, pinturas, esculturas, fotografias, filmes, músicas, mitos, lendas, falas, espaços, construções arquitetônicas ou paisagísticas, instrumentos e ferramentas de trabalho, utensílios, vestimentas, restos de alimentos, habitações, meios de locomoção, meios de comunicação (...), ainda, os sentidos culturais, estéticos, técnicos e históricos que os objetos expressam, organizados através de linguagens (escrita, oralidade, números, gráficos, cartografia, fotografia, arte). (BRASIL, 1996b, p.79) Entendemos que, nas últimas décadas, o professor, passou a ter acesso a extensa documentação histórica, por meio de reprodução intermediada pela tecnologia, como fotocópias, imagens digitais, reproduções áudio e audiovisuais, etc. Se pensarmos

3 que o surgimento da prensa tipográfica por Johannes Gutenberg no século XVI revolucionou o processo de divulgação sistemática da imagem impressa; no século XIX, o surgimento da fotografia deu uma nova resolução ao processo de fixação e registro da imagem. A fotografia trouxe consigo um status de veracidade dos fatos como um olhar que se manifesta presente. A pintura, assim como o desenho deram lugar a fotografia, à medida que, no século XX, difundiu-se a produção fotográfica em escala industrial. No processo a conversão do valor de culto para o valor de exibição verifica-se a substituição da experiência do olhar pela reprodução. Por outro lado, outros dois pensadores da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno ( ) e Max Horkheimer ( ) denominaram o fenômeno de difusão e homogeneização de indústria cultural e de cultura de massas. Segundo os autores, as classes dominantes passaram a utilizar esses instrumentos como forma de padronização de comportamentos, manipulação das massas, entendidas como classes inferiores, de impor seu sistema ideológico levando-as à alienação. Com a Revolução digital, que teve despontou nos anos 1990 com o fenômeno da globalização da Internet há um processo de produção e transmissão de imagens em escala imensurável. Kellner (2001) observa o uso da mídia como um instrumento que induz os indivíduos a uma identificação com as representações sociais iniciadas por esta e as ideologias dominantes. No entanto, o autor afirma que estas versões colocam limites às potencialidades que os recursos midiáticos podem oferecer à construção de novas formas de aprendizagem. Nesta mesma direção os PCN indicam que, O trabalho do professor consiste em introduzir o discente na leitura das diversas fontes de informação, para que adquira, pouco a pouco, autonomia intelectual. O percurso do trabalho escolar inicia, dentro dessa perspectiva, com a identificação das especificidades das linguagens dos documentos textos escritos, desenhos, filmes, das suas simbologias e das formas de construções dessas mensagens. (BRASIL, 1996b, p.39) A abordagem dos PCN acompanhou o caminho traçado pela Escola dos Annales que se firmou ao longo de mais de setenta anos apresentando um elenco variado de fontes históricas para se abordar um determinado tema. A Escola elaborou uma prática historiográfica que tem como princípio básico a abordagem da história

4 como problematização dos objetos estudados. Uma segunda característica importante para nosso trabalho foi construída pelos Annales: é a intertextualidade que envolve estudo de diversas formas de fontes históricas para a compreensão do passado. A terceira característica é a interdisciplinaridade que apresenta diferentes abordagens teórico-metodológicas de diversas ciências como a sociologia, a psicologia, a antropologia, a economia entre outras. (BURKE, 1992) O papel do professor se distancia do papel do pesquisador aja visto que aquele não tem acesso às fontes documentais e não tem participação alguma no processo de manufaturação dos acontecimentos em fatos históricos em texto didático. As competências do docente se constituem no trabalho pedagógico de apropriar-se do material fontes para a aprendizagem e ocupar-se de tratá-lo a fim de que se torne objeto de saber acessível ao discente. Entre os anos setenta e oitenta, passou-se a discutir no Brasil o uso de imagens nos conteúdos históricos. Nas últimas décadas do século XX o alcance das escolas ao acervo midiático ainda era limitado: as escolas poderiam dispor de videocassete (VCR), projetores de vídeo, máquinas fotocopiadora e aparelhos de áudio com fitas cassetes, mas principalmente livros. Os livros didáticos desde sempre foram a principal janela de acesso a diferentes documentos. Nos livros encontramos entre os textos a reconstrução de dados momentos históricos através da utilização de imagens como fonte histórica. Para BELMIRO (2000): a imagem tem a importância de ajudar na visualização agradável da página. Se há textos muitos longos, ela serve para quebrar o ritmo cansativo da leitura. 1 Essa constatação do elemento ilustrativo é bem recorrente. Porém, como destaca LEITE (2001):...a leitura da mensagem visual depende de uma compreensão global e de uma análise dos pormenores, mesmo sem levar em conta, todos os detalhes e as articulações parciais de seus elementos. Para se compreender a mensagem visual opera-se uma leitura imagética, em que se entrecruzam o contexto espacial e o contexto do leitor; o contexto em que está inserida a imagem; o conteúdo explícito da imagem; a formação cultural e intelectual do leitor. LEITE (2001, p. 158) Ainda para LEITE (2001), a imagem enquanto texto não verbal estabelece relações reflexivas entre estruturas sociais de um lado, e a seleção, apreensão, 1 BELMIRO, Celia Abicalil. A imagem e suas formas de visualidade nos livros didáticos de Português. Educação & Sociedade. Educ. Soc. vol.21 no.72 Campinas Aug

5 percepção, cognição e criação de imagem, de outro. Esta proposta baseia-se na ideia de que os conhecimentos históricos a partir das imagens tornam-se significativos para os discentes, como saber escolar e social, quando contribuem para que os discentes reflitam sobre as vivências e as produções humanas, materializadas no seu espaço de convívio direto e nas organizações das sociedades de tempos e espaços diferentes, reconhecendo-as como decorrentes de contradições e de regularidades históricas. A imagem acende no conjunto da observação descrições e narrações criando textos intermediários orais e verbais, fazendo fluir as relações que se estabelece entre o que está vendo e as outras imagens, como afirma BITTENCOURT (1997). Neste projeto pensamos sobre o tratamento metodológico que o professor pode adotar com relação ao uso de imagens a partir da seleção destas na Internet, seguindo a abordagem reflexiva, a organização de informações inerentes ao conteúdo e os saberes propostos a se problematizar, interpretações, localização e ordenação espacial e temporal dos fatos e sujeitos históricos. As diversas formas documentais já elencadas são, neste projetos, laboradas e articuladas através de dois programas específicos do software Microsoft Windows da Microsoft Corporation: o Microsoft PowerPoint, para a criação, edição e exibição de apresentações gráficas e o Microsoft MovieMaker, software de edição de vídeos, para elaborar e apresentar os produtos audiovisuais de forma mais seletiva. Ambos têm funções distintas quanto o modo de criar situações para que os discentes aprendam os conteúdos propostos, mas com o objetivo comum de levalos à construção dos saberes históricos escolares. Para fazer o uso de recursos imagéticos, este projeto tem em seus fundamentos teóricos a perspectiva de Walter Benjamim sobre experiência e narrativa. Benjamin parte do trabalho do escritor Nikolai Leskov para defender a tese de que a arte de narrar histórias está em extinção de memória coletiva, de uma experiência coletiva (Erfahrung). É a experiência da arte de narrar que está em vias de extinção. São cada vez mais raras as pessoa que sabem da narrar devidamente. Quando se pede num grupo que alguém narre alguma coisa, o embaraço se generaliza. E como se estivéssemos privados de uma faculdade que nos parecia segura e inalienável a faculdade de intercambiar experiências [ ] Uma das causas desse fenômeno é óbvia: as ações da experiência estão em baixa, e tudo indica que continuarão caindo até que seu valor desapareça de todo. [...]

6 A experiência que passar e pessoa a pessoa é a fonte a que recorram todos os narradores. (BENJAMIN, 1987, p ) Para evocar os saberes históricos escolares nos apropriamos dos trabalhos de Circe Maria F. Bittencourt para compreender a tarefa do professor em estabelecer o diálogo dos diversos tempos históricos com o discente. No decurso de seu trabalho a autora promove debates e reflexões acerca dos conteúdos e dos métodos de ensino de História. Sobre metodologia e ensino de História abordamos também a obra de Selva Guimarães Fonseca que se dedica a analisar o ensino fundamental brasileiro e a História produzida no âmbito acadêmico através de suas mudanças, permanências e rupturas ao longo das últimas décadas. Selva aborda dentro deste campo temas como concepções de educação, de currículo do processo de ensino e aprendizagem e a concepção do Ensino de História. Ao fazermos uma revisão da literatura que aborda o campo de estudo da Pedagogia das imagens encontramos alguns trabalhos que enfocam este tema. Amarildo Luiz Trevisan (2002), publicou o livro intitulado Pedagogia das Imagens Culturais: da formação cultural à formação da opinião pública pela editora UNIJUÍ. Neste livro estudou a emergência da cultura da imagem na prática cotidiana. Ao analisar os processos de produção e decodificação de imagens das mercadorias culturais, através do uso de tecnologias que exploram o imaginário seu trabalho buscou ampliar a discussão na área de fundamentos da educação, incorporando a base estética do conhecimento por intermédio da hipótese de discussão de um caminho imagético de análise. Armando Martins de Barros (1997), desenvolveu a pesquisa de doutorado intitulada Da pedagogia da imagem às práticas do Olhar: uma busca de caminhos analíticos, no programa de pós-graduação em Educação da Universidade do Rio de Janeiro. Neste estudo investigou uma série com sessenta e cinco cartões-postais editados pela prefeitura do Distrito Federal entre 1909 e 1912 acerca da educação. Ao analisar as questões presentes e ausentes nas imagens selecionadas lança um olhar sobre o que denomina de modernidade excludente a partir do que denomina Pedagogia da Imagem, ou seja, uma imagem que pode revelar sentido, motivo, exclusões, discursos, etc.

7 Fabianna Maria Whonrath Miranda (2008), desenvolveu a pesquisa de mestrado intitulada Audiovisual na sala de aula: estudo de trabalhos de produção de vídeo como instrumentos pedagógicos no processo de ensino-aprendizagem, no programa de pós-graduação em Multimeios da Universidade de Campinas. Neste estudo investigou as metodologias de produção audiovisual na escola através da análise de cinco vídeos produzidos por discentes do Ensino Médio. Ao analisar as os métodos utilizados somados à análise e discussões bibliográficas denota as possibilidades quanto ao papel do recurso audiovisual nos processos de ensino-aprendizagem. Maria Lúcia Gomes da Silva (2010), desenvolveu a pesquisa de mestrado intitulada O uso da imagem na prática pedagógica do educador de jovens e adultos na rede de ensino do município de João Pessoa/PB, no programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba/João Pessoa. Neste estudo investigou sobre o uso da imagem na prática pedagógica do educador na Educação de jovens e adultos na rede de ensino do município de João Pessoa/PB. Ao analisar o uso das imagens na prática pedagógica do educador na educação de jovens e adultos busca contribuir para a aprendizagem do conhecimento escolar com o uso de imagens. Elizete Vasconcelos Arantes Filha (2005), desenvolveu a pesquisa de mestrado intitulada Devaneio do olhar: uma experiência de produção e leitura da imagem através do vídeo na prática pedagógica, no programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Neste estudo investigou questões referentes à leitura de imagem, produção de imagens e a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem. Ao analisar questões que constituem a narrativa visual à perspectiva de Paulo Freire, de buscar no contexto vivencial a produção de conhecimentos com as tecnologias da imagem lança um novo olhar, onde a leitura da imagem permitiu uma maior reflexão a respeito das atuais práticas educativas. Carla Gioconda Alves Pinto (2008), desenvolveu a pesquisa de mestrado intitulada Visualidades educacionais: imagem, cultura visual e trabalho pedagógico, no programa de pós-graduação em educação da Universidade Federal de Goiás. Neste estudo estudou as manifestações e sentidos que os professores do Ensino Fundamental constroem sobre as imagens que escolhem para trabalhar nas aulas de artes. Ao entrevistar professores no ensino público de Goiânia lança um olhar sobre a relação entre imagem, cultura e práticas educativas e sociais.

8 Cinara Marli da Cunha (2010), desenvolveu a pesquisa de mestrado intitulada A construção do olhar: concepções e práticas pedagógicas acerca do ensino de arte e da utilização de imagens fixas, no programa de pós-graduação em educação da Universidade Regional de Blumenau. Neste estudo investigou como professores de Artes da quarta série do ensino fundamental de escolas públicas da cidade de Gaspar utilizam imagens fixas em sua prática pedagógica. Ao analisar o material e entrevistar os professores sua pesquisa mostrou que a utilização de imagens fixas se aproxima dos documentos norteadores da arte. João Manoel dos Santos Cunha (2002), publicou o artigo intitulado Apocalipse e salvação: por uma outra pedagogia das imagens, na Revista Cadernos de Educação no. 18 da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas. Neste estudo investigou os meios de produção e difusão cultural em tempos de globalização.ao analisar o a questão do mercado dominado pela tecnologia da imagem sua pesquisa verificou a importância do educador no exercício de pedagogias que possibilitam ao homem contemporâneo a produção de sentido com a leitura de textos imagéticos de representação estética. André Luíz de Oliveira Fagundes (2009), publicou um artigo intitulado O poder formativo das imagens e suas implicações pedagógicas, na 17ª edição do Congresso de Leitura do Brasil. Neste estudo investigou o caráter formativo das imagens e seus processos de leitura a partir do conceito de indústria cultural de Adorno e Horkheimer e da perspectiva da arte pós aurática de Walter Benjamin. Ao discutir o uso da imagem para o campo da educação como elemento que resguarda em si possibilidades formativas sua pesquisa mostrou que a imagem revela tal dimensão pedagógica, porque é tributaria de significações e pretensões que contribuem para a formação humana. Jorge Vasconcellos (2008) publicou um artigo intitulado A pedagogia da imagem: Deleuze, Godard ou como um pensamento do cinema, na Revista Educação e Realidade no. 33 da Universidade Federal do Rio grande do Sul. Neste estudo investigou a relação entre a produção cinematográfica e seus produtores para a construção de uma pedagogia das imagens cinematográficas. Ao analisar o trabalho de Jean-Luc Godard e o pensamento de Gilles Deleuze sua pesquisa mostrou a pedagogia da imagem de Godard a partir do pensamento do cinema de Deleuze.

9 O Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/SP PUC-SP (Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade), promoveu em abril de 2009 o Seminário Cultura visual e educação: debates em torno da pedagogia das imagens. O evento contou com a participação de pesquisadores nacionais e internacionais, e evidenciam o esforço na construção de um arcabouço teórico-científico sobre a Pedagogia da Imagem e seus conceitos estruturantes. O Laboratório de Estudos da Imagem (LEDI) promoveu o Encontro Nacional de Estudos da Imagem (ENEIMAGEM) em 2007, 2009, e 2013, sendo que neste último houve a internacionalização do evento denominado de I Encontro internacional de Estudos da Imagem. Neste espaço tem-se multiplicado o encontro de pesquisadores que tem como tema a imagem e a suas interfaces com os vários campos do saber como objeto de estudo proporcionando o intercambio entre as várias áreas do conhecimento. O que estas pesquisas nos revelam em comum é o interesse dos pesquisadores em refletir sobre a inserção de recursos imagéticos como instrumentos, recursos, meios, possibilidades ou conceitos que permeiam os estudos e pesquisas cientificas nas diferentes áreas do saber, em especial e de forma particular na educação. Dentre esses estudos, verifica-se a preocupação em analisar a inserção dos recursos imagéticos na educação como instrumentos potencializadores do ensino e da aprendizagem escolar. Nossa contribuição consiste em propor uma análise de natureza análoga sobre o uso das imagens como potencializadoras do ensino e da aprendizagem da disciplina de História no ensino fundamental, e dos saberes históricos escolares. Neste sentido, mostra-se o estudo original com potenciais contribuições para os professores da educação básica, particularmente aqueles que lecionam a disciplina de história; para os pesquisadores e estudiosos do tema, e para a área de educação; bem como, para ampliação das metodologias do ensino de História, diversificaçãodas suas linguagens e das fontes documentais. A pesquisa tem como objetivo realizar o levantamento das possibilidades para se trabalhar de forma articulada com recursos imagéticos e audiovisuais através de softwares para a apresentação de aulas expositivas e suas influências nas práticas pedagógicas nas escolas de ensino fundamental, identificando permanências, rupturas e

10 mudanças no cotidiano do aprendizado dos discentes e explorar o uso da linguagem visual ao lado da linguagem textual para enriquecer o saber histórico escolar. Estudar as possibilidades de se trabalhar os conteúdos do currículo de História fazendo uso das imagens produzidas ao longo da História e seus discursos presentes a fim facilitar a apreensão do conteúdo pelo discente; construir no discente a noção de sujeito histórico identificando ao longo da aprendizagem com o uso selecionado de recortes fílmicos em contextos históricos pontuais; construir no discente a noção de objeto histórico e a historicidade de objetos a partir da retratação de monumentos, edifícios, objetos do trabalho e do cotidiano; construir no discente a percepção dos fatos e acontecimentos históricos identificando movimentos de rupturas, permanências, mudanças e simultaneidades ao longo do currículo; fortalecer no discente a consciência histórica e a importância da memória como elementos para a construção da cidadania. Abordamos nossa opção metodológica dentro desta proposta de trabalho a partir ótica da diversidade de fontes documentais, principalmente tendo em vista os recursos imagéticos. Nesse sentido, afirma Fonseca: No decorrer dos últimos 20 anos uma das primeiras discussões, na área da metodologia do ensino de história, tem sido o uso de diferentes linguagens e fontes no estudo dessa disciplina. Esse debate faz parte do processo de crítica ao uso exclusivo de livros didáticos tradicionais, da difusão dos livros paradidáticos, do avanço tecnológico da indústria cultural brasileira e, sobretudo, do movimento historiográfico que se caracterizou pela ampliação documental e temática das pesquisas. (FONSECA, p. 163) Nesse sentido indicamos as principais vertentes metodológicas deste projeto. A pesquisa quantitativa em educação na qual entendemos que a contribuição dos estudos acerca da utilização de métodos e metodologias quantitativas em educação será de grande valia para nosso trabalho de pesquisa tendo em vista que possibilitará a construção bancos de dados que serão utilizados como fontes de pesquisa para o nosso trabalho. A pesquisa qualitativa em educação na qual entendemos que a contribuição dos estudos acerca da utilização de métodos e metodologias qualitativas em educação servirá de grande importância para nosso trabalho de pesquisa. A história oral na qual entendemos que a História Oral oferecerá um grande aporte metodológico para a nossa pesquisa na medida em que nos possibilitará por meio de relatos e depoimentos concretizar um dos nossos principais objetivos nesta pesquisa: ouvir o discente e por

11 meio destas escutas, trabalhar com as suas trajetórias de formação no processo de aprendizagem dos saberes históricos escolares para a formação da cidadania. A pesquisa bibliográfica, o levantamento da produção teórica estudos de História e uso das diversas formas de produções imagéticas e audiovisuais na sala de aula. A Perspectiva Dialética da Educação: por fim, inserimos que a articulação destas várias metodologias, tal como, do aporte teórico que sustenta nosso trabalho, somente pode sustentar-se na perspectiva dialética da educação possibilitando, a ruptura com os maniqueísmos ainda presentes na pesquisa científica, e a busca de uma perspectiva de intersecção metodológica que navegue fora no campo dos fragmentarismos e dos abstracionismos teóricometodológicos. Esperamos com o desenvolvimento deste projeto na forma de tese de doutorado auxiliar o docente no seu trabalho através do da pedagogia das imagens. Pretendemos abordar a pedagogia das imagens como uma forma de aprendizagem em desenvolvimento onde encontramos uma bibliografia a respeito, mas que merece mais pesquisas dada a amplitude do seu campo. O uso de PowerPoint Primeiramente verificamos a importância do uso do software PowerPoint, a partir das vantagens técnicas como a otimização do tempo. Com o seu uso é possível aproveitar melhor o tempo que era gasto com o escrever, apagar e reescrever com giz no medievalesco quadro negro. Ou mesmo o uso de mapas e outros recursos ilustrativos que, ora, vezes a escola de repente não possui. Por outro lado, seguindo a vertente didática, a partir do momento em que tratamos o conteúdo curricular como referência, encontramos mais possibilidades que contemplam o saber histórico escolar que tornam possível trabalhar o conteúdo de forma não fragmentada, contextualizado local e globalmente. Assim, o conhecimento do contexto em que vivem torna-se mais significativo, pois os alunos passam a perceber as relações que se estabelecem entre os elementos do contexto, para poder então estabelecer relações com conceitos e conhecimentos mais complexos. O uso de imagens varia quantitativa e qualitativamente de acordo com cada capítulo estudado no currículo de História. Há, por exemplo, de se perceber que em se tratando do estudo de povos como egípcios e mesopotâmicos torna-se viável fazer uso

12 de fotografias atuais de sítios arqueológicos como pirâmides e zigurates ou objetos em museus em sua maioria. No caso de culturas mais influentes no processo de formação do Ocidente como gregas e romanas há uma possibilidade maior de se trabalhar, não somente com seus elementos da época retratados, mas com as artes plásticas, principalmente mas não exclusivamente as obras que foram produzidas ao longo da Idade Moderna até o findar do século XIX. São obras de artistas renascentistas, entre outros, que figuravam o passado greco-romano em suas temáticas. Entre o período absolutista e o início do século XIX, principalmente durante a Era Napoleônica, é possível cartografar vastas obras de artistas que compõe a figura de reis e generais, cidades importantes, batalhas celebrizando momentos proeminentes. Nesse momento de passagem para a Idade Contemporânea encontramos com certa facilidade na Internet as charges, caricaturas e cartoons e posteriormente uma progressiva substituição da pintura como meio para se retratar eventos históricos pelo uso da fotografia. Estas, ao longo do século XX, também passam a assumir um caráter que era difícil de ser utilizado na pintura com tanta frequência: o caráter jornalístico. Podemos citar alguns exemplos como a foto de Kim Phúc, vítima dos bombardeios sob o Vietnam, de Sharbat Gula durante a invasão do Afeganistão pela União Soviética ou a chegada do homem à lua cuja pintura sequer teria o mesmo efeito. Citamos, como outro exemplo dessas afirmações, no capítulo sobre a expansão marítima comercial e as grandes descobertas europeias do século XVI, o fato comum de que o professor geralmente exige do aluno conhecer as valiosas especiarias que eram importadas do Oriente Extremo como seda, gengibre ou noz-moscada. Porém, pode se questionar se o aluno já viu cada um desses produtos. Podemos perceber que geralmente os alunos aprendem que, durante o período populista, Brasília, capital do País, foi inaugurada durante o governo de Juscelino Kubitschek. Contudo, se pedíssemos aos alunos para que identificassem através de fotografias entre os edifícios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal em qual está o gabinete oficial da presidência, provavelmente não saberiam responder ou apontariam ingenuamente para o edifício do Congresso Nacional simplesmente por ser o mais famoso de todos. Não raro seria também a possibilidade de um desses alunos oportunamente passear em frente ao Museu da República, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro e não se dar conta que este edifício era o Palácio do Catete, residência

13 oficial do presidente anterior ao Palácio da Alvorada, e que lá estão expostos, entre outras peças, o pijama e a arma com a qual Getúlio Vargas se suicidou. Caminhando por indagações históricas é possível também estabelecer relações entre passado e presente com locais específicos. Temos como exemplo o Hino Nacional Brasileiro que contempla Ouviram do Ipiranga as margens plácidas.... Há, porém, de se indagar com o aluno: Será que esse rio ainda existe? Será que ainda é plácido, tranquilo ou está poluído? Ou será que sofre com as enchentes no verão paulistano? Podemos refletir com o aluno também o que cada imagem pintada, desenhada ou fotografada traz consigo de carga ideológica, cultural entre outras. tomemos o exemplo da tela Tiradentes Esquartejado, de Pedro Américo (1893) cuja feição remonta um Cristo republicano para atender à propaganda do regime que substituiu em golpe de Estado a monarquia brasileira e que desperta curiosidade na sala de aula. Existe também a possibilidade de se contrapor imagens que carregam pesos ideológicos opostos como no caso de Carmen Miranda, ícone da Good Neighbor Policy estado-unidense nos anos de 1940, e a foto do Guerrillero Heroico, Che Guevara, de autoria de Alberto Korda, símbolo da luta socialista contra o imperialismo norte-americano a partir dos anos de Podemos criar discussões a partir de determinados momentos históricos, de eventos que pertencem ao passado mais próximo ou distante, de caráter material ou mental, que destaquem mudanças ou permanências ocorridas na vida coletiva a partir de imagens polêmicas, contraditórias e ações humanas significativas como a foto da fuga do soldado soviético Conrad Schumann durante a construção do Muro de Berlim Ou podemos evidenciar os momentos de efervescência dos fatos que são registrados pelas câmeras como a primavera de Praga em A questão do anacronismo, trabalhada por historiadores que identificam a falta de consonância ou correspondência com uma época com relação à fonte documental também pode ser amplamente trabalhada como, por exemplo, no caso de Matthias Grünewald ( ), pintor alemão, precursor do expressionismo e um dos maiores pintores germânicos do gótico tardio. Em sua obra Escárnio de Cristo (Verspottung Christi, em alemão), de 1503, encontram-se personagens vestidos como no século do artista sendo o tema da obra inspirado no primeiro século da era cristã. São muitos os exemplos de imagens das quais o professor pode criar situações de aprendizagem para que os alunos dimensionem a sua realidade historicamente

14 instigando-os a estabelecer relações entre o presente e o passado, o específico e o geral, as ações individuais e as coletivas, os interesses específicos de grupos e os acordos coletivos, as particularidades e os contextos, etc. Devem-se considerar informações basilares que responderiam perguntas do tipo: Como as imagens foram geradas? Por quem? Para quem? Por quê? O uso de recursos audiovisuais e o Windows Movie Maker Segundo os Parâmetros Curriculares os níveis das durações históricas estão relacionados à percepção das mudanças ou das permanências nas vivências humanas. As mudanças podem ser identificadas, por exemplo, apenas nos acontecimentos pontuais, como no caso da queda de um governo ou do início de uma revolta popular. Com o uso sistemático de vídeos é possível se perceber melhor a dimensão do tempo histórico e como se constituem os diferentes níveis e ritmos de durações temporais ao fazer comparações espaciais e cronológicas. Com relação ao uso do programa e Windows Movie Maker podemos destacar a facilidade com que dinamiza o uso de vídeos na sala de aula. Para se apresentar integralmente filmes atrelados a um determinado capítulo do currículo, precisa-se de muito tempo, visto que um filme dura em média uma hora e meia e ocupa pelo menos três aulas. Gera o incômodo de utilizar aulas de outros professores ou de se fragmentar a exibição o que leva a um possível desinteresse dos alunos. No entanto, com o uso do programa de edição é possível selecionar as cenas mais relevantes de um filme ou de alguns filmes adequando-as ao tempo de aula. O uso de filmes editados também pode facilitar a compreensão do conteúdo pelo aluno através do uso de legendas que servem para destacar alguma informação considerada importante pelo professor. Com relação ao conteúdo, é importante ter em vista que os filmes geralmente trabalham com fatos pontuais, o que facilitar identificar os sujeitos históricos, os agentes de ação social, sendo eles indivíduos, grupos ou classes sociais que exprimem suas especificidades e características. De acordo com Leite (2003), no ambiente escolar, as imagens e as mensagens de um filme podem ser trabalhadas em torno de uma perspectiva da desconstrução do padrão de ser da classe dominante, visto que o discurso da narrativa fílmica, por meio de suas falas que dão sentido as suas imagens, traz em si uma relação de poder.

15 É o exemplo do contraste: no caso de filmes hollywoodianos de faroeste que até a década de 1950 e 1960 apresentavam o estereótipo do índio selvagem e sanguinário contra o cowboy heroico defensor do destino manifesto. A partir das décadas seguintes é possível se perceber um revisionismo quando o nativo passa a ser visto como uma vítima que perdeu sua terra em nome do progresso dos colonizadores norte-americanos. Semelhante leitura pode ser atribuída quando ocorre a Guerra do Vietnã onde o filme Os Boinas Verdes (The Green Berets, 1968) que, produzido durante o período do conflito, exalta o patriotismo dos soldados americanos. Diferentemente, os filmes que o precederam anos depois como Apocalipse Now de 1979 produzido por Francis Ford Coppola, Platoon de 1986, escrito e dirigido por Oliver Stone e Nascido para Matar (Full Metal Jacket, 1987) dirigido por Stanley Kubrick denunciavam os dramas vividos pelos jovens enviados para lutar nessa Guerra. O uso das películas leva o aluno a identificar de modo mais fluente o conteúdo estudado, visto que, em minha experiência na sala de aula, os alunos conseguem, por exemplo, identificar e diferenciar os acontecimentos da Guerra de Independência dos Estados Unidos e a sua Guerra de Secessão, reconhecendo suas estratégias de combate, seus uniformes e utensílios bélicos. Considerando-se que o conteúdo estudado sobre a Independência é apresentado no primeiro bimestre do oitavo ano e outro no terceiro bimestre do mesmo ano, muitos alunos esqueciam com muita facilidade esses conteúdos quando apenas eu trabalhava com material textual. Com o uso sistemático de vídeos é possível se perceber melhor a dimensão do tempo histórico e como se constituem os diferentes níveis e ritmos de durações temporais ao fazer comparações espaciais e cronológicas como, por exemplo, é possível pensar que, na segunda metade do século XIX, enquanto Friedrich Nietzsche viajava por cidades da velha Europa Dias de Nietzsche em Turim, 2001, nos Estados Unidos, o Exército e colonos entravam em conflito com nativos sioux por terra como se vê no filme Dança com Lobos, ganhador de sete prêmios do Oscar em Por outro lado, podemos identificar um vício que é acomodar de forma anacrônica personagens ou fatos a um mesmo período histórico. É o caso de se aproximar os compositores Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven em uma mesma época apenas pela afinidade de seus ofícios. Um caso de compreensão do anacronismo pode ser estudado no contexto da Era Napoleônica, no século XIX, com um trecho do filme O Segredo de Beethoven (Copying Beethoven, 2006) com

16 objetivo envolver a disciplina de História a de Artes com o compositor alemão do período de transição entre o Classicismo e o Romantismo. Ao passo que a cinebiografia de Mozart, compositor austríaco do período clássico, Amadeus de 1984, se vincula ao auge e ocaso do absolutismo na Europa. O confronto entre películas pode considerar aspectos como a nacionalidade de uma produção ou o seu contexto histórico. Haja o exemplo do capítulo sobre o Período Entre Guerras destacando a propaganda ideológica. Tomemos o uso da mídia em tempos de (des)construção de imagens políticas. De um lado o discurso flamejante de Adolf Hitler em Nuremberg na obra de Leni Riefensthal, Triunfo da Vontade (Triumph des Willens, 1935); no ângulo socialista, a animação soviética de 1942 intitulada Чeто Гитлер хочет, literalmente O que Hitler quer, demoniza e ridiculariza o ditador nazista; e no ângulo democrático-liberal o Pato Donald, personagem/diplomata de Walt Disney, chacoteia o totalitarismo fascista em A Face Do Fuehrer (Der Fuehrer's Face, 1942), ganhador do Oscar de animação daquele ano. Outro momento histórico que apresenta uma série de contrastes marcantes é o capítulo sobre a invasão do Afeganistão pela União Soviética durante a década de 1980 e que passa esmaecido entre alguns livros de História do século XX. Nesse capítulo destaquei três filmes com pontos de vistas diferentes: o primeiro é Jogos Do Poder (Charlie Wilson's War, 2007), produção americana que retrata a Operação Ciclone em que o governo estadunidense passa a municiar os guerreiros mujahidin contra o exército soviético, apresentado como inimigo. Numa visão oposta, o filme 9º Pelotão (9 Рота, 2005) é uma produção russa, pós censura soviética, que retrata o drama de jovens idealista que vão combater os afegãos agora na condição de algozes. O filme Rambo 3 de 1988, e por isso o único dos três contemporâneo à guerra, coloca de forma fantasiosa e truculenta o veterano da Guerra do Vietnã John Rambo contra o exército soviético e deixa implícito a propaganda anti-comunista, visto que seu diretor e protagonista, Sylvester Stallone, é filiado ao Partido Republicano, o partido conservador dos Estados Unidos. Outro recurso audiovisual importante é a música. Pode ser apresentado com a música ou o videoclipe. Com a música é possível estudar a expressão de uma época a partir de seus artistas, enquanto representantes de um grupo social ou uma ideologia. Durante o Período da Ditadura Militar é possível montar um mosaico, uma sequência cronológica onde a música é tomada como um termômetro da conjuntura

17 política. Com Nara Leão Opinião 2 da peça teatral homônima de 1964, evidenciamos o começo da reação ao Regime de excessão; com Geraldo Vandré Pra não dizer que não falei de flores 3 o protesto poético em 1968; em Chico Buarque percebemos o recrudescimento do regime sob presidência de Médici ao perceber através de suas letras o dúbio sentido como Cálice 4 de 1973; Elis Regina traz também em O bêbado e o equilibrista 5 sua contribuição em relação à Lei de Anistia e o próprio Chico Buarque coloca subentendido na letra de Vai Passar 6, a idéia de que não era o bloco que estava passando no carnaval, mas as amarguras do regime de exceção estavam a passar, a acabar. Considerações finais Pretendemos abrir reflexões sobre o uso da arte enquanto objeto de reflexão histórica e de multimeios como instrumentos facilitadores de apresentação dos conteúdos propostos pela rede de ensino. Também esperamos contribuir com uma nova perspectiva de ensino para o professor ao inserir os recursos imagéticos e audiovisuais no seu processo de ensino e aprendizagem assim como levar os discentes a perspectiva de se apreender a História fazendo uso dos meios textuais e imagéticos. Esperamos, por meio dos conteúdos, identificar as possibilidades de diálogos entre os diversos recursos e suas diversas formas de registro. Referências. ADORNO, Theodor W., HORKHEIMER, Max; Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., Podem me prender, podem me bater / Podem até deixar-me sem comer / Que eu não mudo de opinião., autoria de Zé Keti. 3 Há soldados armados/ Amados ou não/ Quase todos perdidos/ De armas na mão/ Nos quartéis lhes ensinam/ Uma antiga lição:/ De morrer pela pátria/ E viver sem razão. Escrita e interpretada por Geraldo Vandré. Ficou em segundo lugar no Festival Internacional da Canção de 1968 e, depois disso, teve sua execução proibida durante anos, pela ditadura militar brasileira. 4 Escrita por Chico Buarque e Gilberto Gil em 1973, nela ouvimos o trecho Silêncio na cidade não se escuta/ De que me vale ser filho da santa?/ Melhor seria ser filho da outra/ Outra realidade menos morta/ Tanta mentira, tanta força bruta. 5 Que sonha com a volta/ Do irmão do Henfil./ Com tanta gente que partiu/ Num rabo de foguete/ Chora! A nossa Pátria/ Mãe gentil/ Choram Marias E Clarisses/No solo do Brasil... 6 Num tempo página infeliz da nossa história,/ passagem desbotada na memória/ Das nossas novas gerações/ Dormia a nossa pátria mãe tão distraída/ sem perceber que era subtraída/ Em tenebrosas transações/ Seus filhos erravam cegos pelo continente,/ levavam pedras feito penitentes/ Erguendo estranhas catedrais.

18 ALMEIDA, MILTON José de. Imagens e sons: a nova cultura oral. São Paulo: Cortez, BARROS, Armando Martins de. Da pedagogia da imagem às práticas do Olhar: uma busca de caminhos analíticos.tese de doutorado apresentada no programa de pós-graduação em Educação da Universidade do Rio de Janeiro BELMIRO, Celia Abicalil. A imagem e suas formas de visualidade nos livros didáticos de Português. Educação & Sociedade. Educ. Soc. vol.21 nº 72 Campinas Aug BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas. Magia e Técnica, Arte e Política. 3ª ed., São Paulo, Brasiliense, BERNARDET, Jean-Claude e RAMOS, Alcides Freire. Cinema e história do Brasil. São Paulo: Editora da USP/Contexto BITTENCOURT, Circe. (org). O Saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História (5ª a 8ª séries)/secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, BURKE, Peter. A Escola dos Annales A Revolução Francesa da historiografia. São Paulo: UNESP CARDOSO, C. F.; MAUD, A. M. História e imagem: os exemplos da fotografia e do cinema. In: Domínios da história. Rio de Janeiro: Campus, CHARTIER, R.A história cultural: Entre práticas e representações. Lisboa: Difel, CUNHA, Cinara Marli da. A construção do olhar: concepções e práticas pedagógicas acerca do ensino de arte e da utilização de imagens fixas.dissertação de

19 mestrado apresentada no programa de pós-graduação em Educação da Universidade Regional de Blumenau CUNHA, João Manoel dos Santos. Apocalipse e salvação: por uma outra pedagogia das imagens. Revista Cadernos de Educação no. 18 da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas Elizete Vasconcelos Arantes Filha. Devaneio do olhar: uma experiência de produção e leitura da imagem através do vídeo na prática pedagógica.dissertação de mestrado apresentada no programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte FAGUNDES, André Luíz de Oliveira. O poder formativo das imagens e suas implicações pedagógicas. 17ª Congresso de Leitura do Brasil FELDMAN-BIANCO, B.; LEITE, M. L. M. (Orgs.). Desafios da imagem: fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. Campinas: Papirus, FERRO, Marc. Cinema e história. Rio de Janeiro: Paz e Terra FONSECA, Selva Guimarães (org). Currículos, saberes e culturas escolares. Campinas: Alínea, Caminhos da História Ensinada. Campinas: Papirus, Didática e prática de ensino de História: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas, SP: Papirus, FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. 3ª ed. São Paulo: Loyola, GIROUX, H. Disneyzação da cultura infantil. In: SILVA, T. T. da; MOREIRA, A. F. (orgs.) Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis: Vozes, 1995 KELLNER, Douglas. A cultura da mídia: estudos culturais: identidade e política. Entre o moderno e o pós-moderno: Bauru, SP: EDUSC, 2001.

20 LE GOFF, Jacques e outros. A Nova História. Lisboa, Edições 70, s/d. LEITE, Miriam Moreira. Imagem e educação. In: SEMINÁRIO PEDAGOGIA DA IMAGEM NA PEDAGOGIA, 1996, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: UFF, Retratos de família: Leitura da Fotografia Histórica. 3ª ed. São Paulo: editora da Universidade de São Paulo, MENEZES, Gilda. Como usar outras linguagens na sala de aula. São Paulo: Contexto, MIRANDA, Fabianna Maria Whonrath. Audiovisual na sala de aula: estudo de trabalhos de produção de vídeo como instrumentos pedagógicos no processo de ensino-aprendizagem.dissertação de mestrado apresentada no programa de pós-graduação em Multimeios da Universidade de Campinas OROFINO, Maria Isabel. Mídias e mediação escolar: pedagogia dos meios, participação e visibilidade. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, PESAVENTO, Sandra Jatahy. "Em busca de uma outra história: Imaginando o Imaginário". In Revista Brasileira de História. São Paulo, Contexto/ANPUH, vol. 15, nº 29, 1995, p.16. PINTO, Carla Gioconda Alves. Visualidades educacionais: imagem, cultura visual e trabalho pedagógico. Dissertação de mestrado apresentada no programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Tradução: Alain François. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, O percurso do reconhecimento. Tradução Nicolás Nyimi Campanário. SP: Loyola, ROSSI, M. H. Imagens que falam. Porto Alegre: Mediação, RÜSEN, Jörn. Razão histórica. Teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Tradução de Estevão de Rezende Martins. Brasília: Ed. UNB, 2001

21 SILVA, Maria Lúcia Gomes da. O uso da imagem na prática pedagógica do educador de jovens e adultos na rede de ensino do município de João Pessoa/PB.Dissertação de mestrado apresentada no programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba TERUYA, T. K. Trabalho e educação na era midiática. Maringá, PR: Eduem, TREVISAN, Amarildo Luiz. Pedagogia das Imagens Culturais: da formação cultural à formação da opinião pública. Ijuí/RS. Ed. Unijuí TREVISAN, Amarildo Luiz. Linguagens, mídia e educação in Revista Perspectiva. Publicação da URI. Erexim/RS. Edifapes, v. 28, nº 104, dez VASCONCELLOS, Jorge. A pedagogia da imagem: Deleuze, Godard ou como um pensamento do cinema. Revista Educação e Realidade no. 33 da Universidade Federal do Rio grande do Sul VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo, Martins Fontes Editora, 1991.

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