Contemplando a Subjetividade na Mensuração do Nível de Satisfação do Cliente: Uma Abordagem Experimental Utilizando os Conceitos da Lógica Fuzzy

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Contemplando a Subjetividade na Mensuração do Nível de Satisfação do Cliente: Uma Abordagem Experimental Utilizando os Conceitos da Lógica Fuzzy"

Transcrição

1 Contemplando a Subetividade na Mensuração do Nível de Satisfação do Cliente: Uma Abordagem Experimental Utilizando os Conceitos da Lógica Fuzzy Resumo Autoria: Rodrigo Prante Dill, Cesar Duarte Souto-Maior, Fernando Dal-Ri Murcia, Jean Martins de Souto, Leandro Daros No cenário de incertezas que permeia a tomada de decisão gerencial, ferramentas de diversas áreas da ciência têm sido trazidas por especialistas para auxiliar a resolução de problemas organizacionais, como a mensuração da satisfação dos clientes. Dentre essas ferramentas, destaca-se a lógica fuzzy, desenvolvida por Zadeh (1965), com o intuito de contemplar a ambigüidade inerente na tomada de decisão não levada em conta pelas metodologias convencionais que utilizam a lógica binária como alicerce. O propósito deste estudo consiste em propor um modelo que utiliza a lógica fuzzy para mensurar a satisfação do cliente de uma cooperativa. Para isso, entrevistou-se uma amostra de 208 clientes no intuito de identificar os principais fatores que influenciam essa satisfação. Posteriormente, por meio da utilização do software FuzzyTech, construiu-se um modelo nebuloso com cinco entradas e as respectivas as funções de pertinência. Foram criadas 900 regras de inferência, que posteriormente foram austadas mediante uma rede neural que resultaram em três saídas. Os resultados dessa pesquisa demonstram que modelos nebulosos podem também ser utilizados como ferramentas para mensuração da satisfação do cliente. 1. Introdução A finalidade do controle gerencial é assegurar que as estratégias seam obedecidas, de forma que os obetivos da organização seam atingidos (ANTHONY e GOVINDARAJAN, 2002). Contudo, as práticas de controle gerencial vêm sofrendo reformulações. Segundo Pereira e Guerreiro (2005), devido ao novo ambiente econômico e social, as organizações têm implementado mudanças profundas nos negócios, e conseqüentemente nas suas práticas de controle gerencial. Essas mudanças acabam por tornar a gestão mais complexa (FREZATTI et al., 2005). Neste sentido, quando a complexidade de uma decisão aumenta, nossa habilidade de tomar decisões precisas sobre o comportamento desta decisão diminui, até o ponto onde a precisão e a relevância se tornam mutuamente exclusivas (ZADEH, 1978). Conseqüentemente, quanto mais detalhadamente analisamos os complexos problemas das corporações, mais nebulosa se tornam nossas explicações (SIEGEL et al., 1998). No cenário de incertezas que permeia as organizações, inúmeras ferramentas de diversas áreas da ciência têm sido trazidas por especialistas para o auxílio na resolução de problemas gerenciais. Áreas tradicionais de negócios estão sendo invadidas por especialistas de outras áreas, como os analistas de sistemas, programadores de computação e especialistas em pesquisa operacional que trazem para a contabilidade e administração suas diferentes qualidades e conhecimento (GLAUTIER e UNDERDOWN, 1994). Dentre essas novas ferramentas, destacam-se as abordagens de inteligência artificial. Uma dessas ferramentas chamada de lógica fuzzy (lógica nebulosa, lógica difusa), foi desenvolvida por Lotfi Zadeh em 1965 com o obetivo de quantificar a imprecisão e a incerteza. Desde sua introdução essa ferramenta vem sendo amplamente discutida na Academia Internacional. Revistas especializadas como a International Journal of Intelligent Systems in Accounting, Finance and Management tratam exclusivamente da aplicação dos sistemas inteligentes no mundo dos negócios. Outros periódicos internacionais como o Expert 1

2 Systems with Aplications, e o Fuzzy Set and Systems, tratam especificamente de temas relacionados a sistemas inteligentes e a lógica fuzzy. A principal vantagem da lógica fuzzy é sua habilidade de suportar modelos de raciocínio vago e impreciso. Um conunto nebuloso não possui uma fronteira (limite) preciso. A diferença entre pertencer e não pertencer não existe, mas sim uma graduação de pertinência. Esse grau de pertinência está associado a cada elemento e define o quanto cada obeto do universo satisfaz a propriedade associada ao conunto. A proposta da lógica nebulosa é assumir uma premissa que varia em grau de pertinência no intervalo [0,1], que gera um conunto parcialmente verdadeiro ou falso (SHAW e SIMOES, 1999). Para Zebda (1998) a teoria dos conuntos fuzzy não é uma teoria de decisão, mas sim um cálculo (uma linguagem de modelagem) onde fenômenos vagos nos sistemas humanísticos podem ser tratados de forma sistemática. O obetivo deste estudo é propor um modelo que utiliza a lógica fuzzy para mensurar a satisfação do cliente de uma cooperativa. O restante deste trabalho segue a seguinte ordem. A seção 2 apresenta o referencia teórico deste trabalho. A seção 3 ilustra os conceitos da operacionalização da lógica fuzzy e revisa algumas das principais pesquisas que utilizaram a lógica fuzzy na gestão empresarial. A seção 4 descreve a construção do modelo proposto. Seção 5 ilustra o teste prático do modelo fuzzy e a seção 6 apresenta as conclusões, restrições e recomendações deste trabalho. 2. Referencial Teórico A compreensão dos sentimentos e cognições que ocorrem durante e após o consumo de produtos e serviços está se tornando uma crescente área de estudo para os pesquisadores; além disso, começa a se transformar em uma área estratégica importante para as empresas que queiram se manter no mercado atual, extremamente competitivo. Conforme Berkman et al. (1996) as empresas devem ter consciência das muitas maneiras pelas quais o consumidor lida com a insatisfação. Os consumidores podem adotar ou não alguma ação; se eles agem, podem adotar ações públicas ou privadas. Ações públicas incluem reclamações feitas diretamente à empresa, ações ou processos legais ou reclamar com outros grupos, tais como serviços de proteção ao consumidor. Day (1984) afirma que existem quatro fatores determinantes na apresentação ou não de uma queixa pelo consumidor: (a) nível de significância do ato de consumo, ou sea, a importância do produto, seu preço, sua visibilidade social e o tempo requerido na compra; (b) nível de conhecimento e experiência, ou sea, número de compras anteriores, conhecimento do produto, percepção pelo consumidor de sua habilidade em comprar, outras experiências de queixas; (c) dificuldade em obter a reparação do erro, em função do tempo e custos envolvidos, e alteração da rotina; (d) possibilidades de obter sucesso com a queixa. Os consumidores podem também simplesmente evitar comprar o produto e informar seus amigos de que não devem comprá-lo (propaganda boca a boca negativa), que é o que acontece com mais freqüência. Albrecht e Zemke apud Kotler (1998, p. 39) afirmam que as empresas deveriam medir regularmente o nível de satisfação de seus clientes. Não se pode esperar que todos os consumidores insatisfeitos apresentem reclamações. De fato, 95% dos consumidores insatisfeitos nunca falam sobre seu problema com a empresa, apenas deixam de comprar. Estas devem criar sistemas de sugestões para encoraar os consumidores a reclamarem. Dessa forma a empresa pode descobrir a qualidade de seu desempenho e melhorá-lo. Lidar de maneira eficaz com os consumidores insatisfeitos pode aumentar a sua lealdade para com a empresa e melhorar a imagem da mesma. Segundo Evrard (1994) na década de 1970, por exemplo, alguns estudos sobre a satisfação dos consumidores surgiram como conseqüência dos trabalhos realizados por Ralph 2

3 Day e Keith Hunt. Estes trabalhos foram realizados nos Estados Unidos e Canadá e situavamse dentro de uma perspectiva de diagnóstico sobre o funcionamento dos mercados, a fim de audar na decisão de matérias de políticas federais de regulamentação no âmbito do consumo e no contexto de desenvolvimento dos movimentos de defesa do consumidor. Nessa época as empresas estavam mais preocupadas com o comportamento do comprador do que com a satisfação pós-compra, ou sea, suas abordagens com a satisfação eram mais reativas do que ativas. De acordo Rossi e Slongo (1997), foi na década de 1980, no entanto, que a pesquisa de satisfação de clientes passou por uma fase de grande desenvolvimento, tanto no nível macro - por exemplo, estudos comparativos intersetoriais das relações entre a satisfação dos consumidores e a estrutura dos mercados, quanto no nível micro - pesquisas específicas de empresas interessadas em obter informações a respeito do nível de satisfação de seus clientes. O aumento desse interesse nos anos 80 foi conseqüência da tomada de consciência das empresas em relação à importância da satisfação do consumidor como variável-chave de comportamentos posteriores, como a recompra e propaganda boca a boca favorável. Além disso, houve também o impulso gerado pelos programas de qualidade total, onde a satisfação de clientes representa a faceta de marketing. Solomon (1994) ressalta que atividades importantes ocorrem depois que o produto foi comprado, pois é após o uso que o consumidor avalia a sua satisfação com a aquisição. O processo de satisfação é importante para que os profissionais de marketing compreendam que o fator de sucesso dentro da organização é a construção de um relacionamento com o consumidor. Este relacionamento é que possibilita que o cliente realize compras futuras com a empresa. Deste modo, a satisfação é determinada pelos sentimentos ou atitudes que a pessoa tem sobre o produto após ter sido comprado. Os consumidores estão engaados em constantes processos de avaliação dos obetos que adquirem, principalmente se estes produtos fazem parte do uso diário. Oliver (1996) coloca o estudo da satisfação sob quatro perspectivas. A primeira trata do ponto de vista do consumidor, ou sea, a satisfação é vista como sendo uma busca individual, um obetivo a ser alcançado através do consumo de produtos e serviços. A segunda perspectiva apresenta o ponto de vista da empresa. Em uma sociedade capitalista, a maioria das empresas persegue o lucro, sendo que, normalmente, sua rentabilidade é conseqüência da venda repetida de seus produtos ou serviços ao longo do tempo. Portanto, se os clientes de uma determinada empresa não ficarem satisfeitos e pararem de consumir seus produtos e/ou serviços, ou trocarem de fornecedor, provavelmente o seu lucro será afetado, mais cedo ou mais tarde. A terceira perspectiva diz respeito ao mercado como um todo. Cada vez mais a satisfação - e também a insatisfação - dos consumidores vêm sendo estudadas como forma de influenciar na regulamentação das políticas exercidas pelo mercado, tanto no setor público quanto no setor privado. Finalmente, a perspectiva da sociedade é a mais ampla e considera a satisfação do indivíduo não só como um agente de consumo de produtos e serviços, mas como alguém que busca uma melhor qualidade de vida em geral, ou sea, a satisfação do cidadão em relação à sua saúde física, mental e financeira Conceito de satisfação Evrard (1994) afirma que o conceito de satisfação recebeu numerosas definições ao longo do tempo. Podem ser classificadas em duas categorias principais: aquelas que caracterizam a satisfação como sendo o resultado de um processo (experiência de consumo) ou aquelas que integram na definição o todo ou uma parte desse processo (baseada na comparação). 3

4 Segundo Möwen (1995, p. 511), a satisfação do consumidor é definida simplesmente como a atitude geral sobre um produto ou serviço após a sua aquisição e uso. É o ulgamento de avaliação posterior à compra, resultante de uma compra específica. Todos os indivíduos que iniciam um processo de compra apresentam certas expectativas quanto ao desempenho do produto ou serviço, e a satisfação é esperada como resultado desse processo. Para Engel et al. (1995, p. 545): a satisfação é uma avaliação pós-consumo em que a alternativa escolhida no mínimo alcance ou mesmo exceda as expectativas. Na visão de Oliver (1996, p. 13): a satisfação é uma reação completa do consumidor ao ato de consumir. É um ulgamento de que os atributos do produto ou serviço proporcionam, ou estão proporcionando um nível de experiência completa de consumo, que pode ser agradável ou não. Para Rossi e Slongo (1997), a satisfação do consumidor possui duas dimensões essenciais: a satisfação referente a uma transação específica e a satisfação acumulada. Os pesquisadores de marketing e de comportamento do consumidor concordam quanto ao fato da satisfação ser uma medida individual de uma transação específica ou como a avaliação de uma experiência particular com um produto ou serviço. Porém existem divergências quanto à seguinte questão: a qualidade percebida (ou desempenho) do serviço é um antecedente da satisfação numa transação específica, ou ao contrário, a satisfação com uma transação específica é um antecedente da qualidade percebida do produto ou serviço? Os estudos mais recentes baseiam-se na visão de Johnson (1995) e Fornell (1996), que consideram a satisfação como um constructo abstrato que descreve as experiências acumuladas de consumo com um produto ou serviço, ao longo do tempo. Para esses autores o conceito acima é mais consistente com as visões existentes na psicologia, onde a satisfação é comparada com a noção subetiva de bem-estar; e na economia, aonde a satisfação vai além da utilidade esperada para envolver também a utilidade de consumo após a compra. A satisfação é uma avaliação global do consumidor em relação à sua experiência de consumo até o momento. Como a satisfação acumulada afeta diretamente o grau de lealdade do consumidor e consequentemente a rentabilidade do negócio, ela serve como um denominador comum para descrever as diferenças entre empresas e setores econômicos. Em resumo, enquanto a visão de transação específica da satisfação proporciona uma compreensão valiosa a respeito de produtos e serviços, num período de curto prazo, a satisfação cumulativa é um indicador fundamental do desempenho a longo prazo de um segmento de mercado ou empresa específica (JOHNSON et al., 1995, p. 699). A satisfação do consumidor é uma avaliação feita pelo consumidor a partir de sua ampla experiência com um produto ou serviço até o momento (Johnson, 1994, p. 4). Conforme Johnson e Fornell (1991) existem várias divergências na ciência econômica a respeito da comparação da satisfação entre indivíduos e indústrias. Apesar do longo debate, principalmente entre os economistas, para excluir a satisfação como um elemento de medida comparável, inúmeros teóricos consideram a satisfação não só como mensurável e comparável entre indivíduos e categorias de produtos, mas também como um fator determinante da formação de estratégias e políticas empresariais. Johnson (1994) coloca que, mais recentemente, a satisfação voltou a ser uma referência para efetuar comparações significativas entre consumidores e produtos. A questão essencial é como efetuar essas comparações de satisfação. Os teóricos da área econômica estão mais concentrados em comparações relativas ao bem-estar econômico de forma global, que incluem não somente a satisfação com o consumo, mas também com o trabalho e a remuneração. Já alguns pesquisadores da área de políticas de consumo concluíram que medidas subetivas de satisfação do consumidor são incapazes de revelar diferenças expressivas na satisfação. Uma vez que os consumidores se adaptam aos níveis de desempenho dos produtos e serviços disponíveis, nenhuma diferença significativa na 4

5 satisfação deveria aparecer. Outros problemas seriam as diferenças individuais no grau de adaptação dentro das indústrias e a noção de que os consumidores podem ter diferentes padrões pelos quais ulgam a satisfação. E mesmo que usassem o mesmo padrão, os consumidores teriam alternativas de produtos e serviços muito diferentes entre si, e o conhecimento e as informações a respeito de cada um deles também seriam diferentes. Apesar de tudo isso, quem melhor pode estar na posição de avaliar a satisfação do consumidor, do que o próprio consumidor? (Johnson, 1994, p. 6). O autor afirma também que a economia globalizada está levando a uma maior similaridade entre as pessoas. Além disso, vive-se na era da informação, que permite que consumidores de diferentes países e classes sociais tenham conhecimentos sobre as várias alternativas de produtos e serviços disponíveis no mercado, facilitando o processo de comparação. 3. Lógica Fuzzy Em 1965, o professor Lotfi Zadeh publicou o primeiro trabalho de pesquisa sobre a teoria da Lógica Fuzzy, também conhecida como lógica nebulosa, que trata dos conuntos não totalmente verdadeiros nem tampouco totalmente falsos. De maneira geral, a Lógica Fuzzy deve ser vista como uma teoria matemática formal para a representação de incertezas (YAGER et al., 1987, 52). Como exemplos de pesquisas pioneiras que utilizaram os conceitos dos sistemas especialistas na área dos negócios, podem-se destacar os trabalhos de Steinbart (1987) no ulgamento da materialidade nos processos de auditoria, Harrington e Twark (1991) na avaliação dos preços das ações e pagamento de dividendos e Borthick (1987) no planeamento de auditoria. Área do Estudo/ Aplicação Revista / Congresso Autores Kaneko (1996) Sistema para diagnose financeira Computers Ind. Engineering. Rangone (1997) Efetividade organizacional, fatores chave de Management Accounting Research sucesso e medidas de desempenho. Bayou e Reinstein (1997) Custo meta para a indústria automobilística Journal of Cost Management Deshmukh e Romine (1998) Mensuração e combinação dos sinais de alerta nas fraudes financeiras. Journal of Accounting and Computers Friedlob e Schleifer (1999) Modelo para mensurar risco e incerteza Managerial Auditing Journal. Syau et. al. (2001) Avaliação e risco de crédito Review of Quantitative Finance and Accounting Shehab e Abdalla (2002) Modelagem de um sistema de custeio Advanced Manufacturing Technology. Nachtmann e Needy (2001, Alocação de custos Activity Based Costing The Engineering Economist 2003) Sahin & Dogan (2003) Relacionamento entre fornecedores Logistics Information Management clientes. Jiang & Hsu (2003) Avaliação de manufatura e ciclo do de vida dos produtos. Journal of Intelligent Manufacturing Lin, Hwang e Becker (2003) Detecção de fraudes contábeis Managerial Auditing Journal Serguieva e Hunter (2004) Análise dos ulgamentos de materialidade Fuzzy Sets and Systems. Beynon, Peel e Tang (2004) Análise e determinação dos preços dos serviços de auditoria. The International Journal of Management Science Lee, Tzeng e Wang (2005) Modelo de Opções de Precificação (OPM) Review of Quantitative Finance and Accounting Pathak, Vidyarthi e Summers (2005) Detecção dos sinais de alerta nas fraudes de seguro Managerial Auditing Journal. Target Costing e tomada de decisão Murcia, Borba e Souto- Maior (2005) The International Journal of Digital Accounting Research 5

6 Fonte: Os autores Quadro 2. Pesquisas em Periódicos Internacionais. Autores Área do Estudo/ Aplicação Revista / Congresso Dill e Borba (2005) Análise da rentabilidade das Congresso USP de Contabilidade empresas Antunes (2004) Avaliação do risco de controle no Tese de Doutorado - USP processo de auditoria Silva e Oliveira (2005) Gestão Estratégica e Visão Enampad Resource-Based Wakamatsu e Cheng (2005) Análise de opinião na tomada de Enampad decisão em grupo Fonte: Os autores Quadro 3. Pesquisas em Periódicos/Congressos Nacionais Operacionalização da Lógica Fuzzy O referencial teórico que se segue encontra-se embasado em Shaw e Simões (2001), Von Altrock (1998), Boadziev e Boadziev (1997) e Matlab Fuzzy Logic Toolbox User s Guide (2002). Os controladores fuzzy consistem de um estágio de entrada (crisp Entradas discretas atreladas a algum tipo de escala numérica), um estágio de processamento e um estágio de saída. O estágio de entrada mapeia dados de entrada de maneira apropriada às funções consecutivas e valores verdadeiros. O estágio de processamento é aquele em que se procura alcançar a solução para os problemas, podendo ser dividido em três passos básicos: fuzzificação, regras de avaliação e defuzzificação. Aqui é invocada cada regra adequada que gera um resultado para cada uma delas e, então, combinam-se os resultados dessas regras. Por último, tem-se um estágio de saída cuo resultado, á defuzzificado da operação, é colocado para dentro do sistema, executando um controle (saída crisp) Fuzzificação e Funções de Pertinência Fuzzificação é o processo de colocar nomes no universo de discurso de cada entrada crisp. O universo de discurso pode ser descrito como a faixa de valores associados a uma variável fuzzy, onde são definidos vários conuntos fuzzy dentro de um universo de discurso, cada qual com o seu próprio domínio que sobrepõe com os domínios dos seus conuntos fuzzy vizinhos. Ou sea, o universo de discurso se refere ao domínio que se dá a um determinado conunto. Pode-se tomar como exemplo a metodologia utilizada para classificação do porte de uma empresa em relação ao número de funcionários, para mostrar como se estabelece o domínio de cada função de pertinência. Verifica-se, na Figura 01, que cada um dos conuntos recebe um rótulo, ou sea, um nome: Pequena, Média e Grande. 6

7 µ A (x) 1 Figura 1. Variáveis Lingüísticas Fonte: Adaptado de Boadziev e Boadziev (1997) Cada conunto também recebe uma faixa de valores correspondendo ao nome que lhe foi dado. Este valor é chamado de grau de pertinência. Por exemplo, a condição Média obtém um domínio de 100 a 400 funcionários. No eixo vertical (Y), podem-se verificar os valores referidos para os graus de pertinência das entradas crisp em cada conunto fuzzy. As funções de pertinência, também conhecidas como conuntos fuzzy são, na verdade, funções matemáticas que fornecem um significado numérico para um conunto fuzzy. A etapa de fuzzificação mapeia a entrada (um valor definido, ou crisp) entre valores de 0 a 1, através das funções de pertinência, que é o grau de pertinência, mencionado anteriormente. As funções mais utilizadas são demonstradas abaixo Triangular ( x a) ( c x) Triângulo ( x, a, b, c) = max 0, min, ( b a) ( c b) Trapezoidal ( x a) ( d x) Trap ( x, a, b, c, d) = max 0, min,1, ( b a) ( d c) Gaussiana ( x c) Gaussiana ( x, s, c) = exp 2 s Sigmoidal 1 Sig ( x, a, c) = 1 + exp a( x c) [ ] Fonte: Adaptado de Boadziev e Boadziev (1997) Quadro 4. Funções de Pertinência Fuzzy O segundo passo do processo de controle fuzzy são as regras de avaliação. As regras fuzzy são declarações SE ENTÃO (IF-THEN) que descrevem a ação a ser feita em resposta a várias entradas fuzzy. Pode-se usar como exemplo um sistema de classificação do perfil do investidor quanto à política de investimentos financeiros, onde uma das regras poderia ser a seguinte: SE idade é Jovem E Renda é Alta, ENTÃO perfil de investimento é Arroado. Em síntese, o formato das regras obedece ao seguinte padrão: SE (antecedente 1) E (antecedente 2)... ENTÃO (conseqüente 1) Um sistema fuzzy baseado em regras pode aprender relações entre dados por intermédio da modificação das regras durante a fase de aprendizado. Esse procedimento, geralmente realizado por meio de redes neurais, leva a uma relação fuzzy alterada dinamicamente, ou sea, à base de conhecimento se amolda dinamicamente aos dados que foram utilizados para a aprendizagem. 7

8 3.1.2 Defuzzificação O sistema fuzzy, ao receber uma entrada, transforma-a em uma entrada fuzzy que, por sua vez, é submetida ao sistema de inferência (regras fuzzy) que devolve uma saída fuzzy para este sistema. Porém, em muitos casos, é deseável um valor numérico na saída. A defuzzificação (apesar do nome) não é exatamente o processo inverso da fuzzificação. Diversos métodos têm sido propostos na literatura, entre os quais se pode destacar o Centroda-Área, a Média-dos-Máximos e a Média-dos-Centros. A figura 2 evidencia resumidamente os gráficos e fórmulas de cada um dos métodos citados. Figura 2. Métodos de Defuzzificação Centro-da-Área Média-dos-Máximos Média-dos-Centros x Resultado da defuzzificação 0 x Resultado da defuzzificação 0 x Resultado da defuzzificação µ B' ( y). y. dy y 0 = µ ( y). dy B' y µ B y y _ ' ( ). _ * µ B' ( y ). y * 0 =, y y _ 0 =, y * B' ( y ) µ B' ( y) µ onde µ B' ( y) = T ( µ k, µ B ( y)), y Y, é contribuição da conclusão B da regra k na conclusão final B. Fonte: Adaptado de Shaw e Simões (2001) 4. Metodologia Inicialmente, para construção do modelo, procurou-se identificar os produtos/serviços oferecidos pela cooperativa aos seus associados que estão relacionados com a sua satisfação. Partindo-se do pressuposto que cada produto e serviço é composto por diferentes fatores, entrevistou-se o diretor de marketing da cooperativa. O resultado da entrevista, conforme o Quadro 5 demonstrou que a cooperativa oferece seis produtos e serviços e, cada um deles, é composto por diferentes fatores. Produto Defensivos Fertilizantes Serviço Comercialização de grãos Entrega de grãos Recebimento e armazenagem de grãos Fatores Preço, Qualidade, Diversificação, Entrega, Embalagens e Técnica. Preço, Qualidade, Diversificação, Entrega e Disponibilidade. Fatores Preço, Formas de pagamento, Credibilidade, Garantia de preço e Atendimento. Entrega, Agilidade, Fila, Descarga, Impurezas, Umidade, Qualidade e Diversificação. Assistência, Diversificação, Garantia, Qualidade, Credibilidade e 8

9 Fonte: Autores da pesquisa. Atualizações. Quadro 5 Produtos e Fatores Foi feita a suposição de que os fatores identificados possuem pesos diferentes e que alguns, possivelmente, possuem pequena ou nenhuma influência na satisfação do cliente em relação a determinado produto/serviço. Com base nessa suposição, foi construído um instrumento de pesquisa para identificar-se a importância de cada um dos fatores. O instrumento de pesquisa constou com 36 questões relativas aos fatores relativos aos produtos e serviços, conforme a escala de Likert variando de muito insatisfeito a muito satisfeito. A cooperativa possui 836 associados, utilizando-se fórmula estatística para o cálculo da amostra com grau de confiança igual a 95%, foi constatada a necessidade se entrevistar 208 associados, sendo esta amostra estatisticamente significativa e generalizável. Para identificação da influência de cada fator na satisfação do cliente, primeiramente converteu-se as variáveis qualitativas da escala Likert de: (-2) muito insatisfeito, (-1) insatisfeito, (0) neutro, (+1) satisfeito e (+2) muito satisfeito. Utilizando o software SPSS, realizou-se regressão múltipla de cada um dos produtos e serviços, considerados como variáveis dependentes e seus respectivos fatores, considerados como variáveis independentes. Para cada um dos fatores, realizaram-se duas regressões múltiplas, sendo a primeira para identificação dos fatores que, possivelmente, não contribuem para a satisfação do cliente quanto ao respectivo produto/serviço. Como critério de identificação para exclusão dos fatores utilizou o teste Estatística T, que consiste na divisão do coeficiente de regressão pelo erro padrão. Se t for maior que 1,96 (95% de confiança), então há uma relação significativa entre as variáveis. Após, realizou-se nova regressão para determinar-se a equação de regressão para o produto/serviço. Tabela 1. Regressões Defensivos Fatores 1ª Regressão 2ª Regressão Coeficientes Erro padrão Stat t Coeficientes Erro padrão Stat t Preço (P) 0,0838 0,0309 2,7129 0,0846 0,0302 2,8017 Qualidade (Q) 0,0077 0,0612 0,1263 Diversificação (D) 0,2646 0,0574 4,6125 0,2669 0,0544 4,9077 Entrega (En) 0,2882 0,0566 5,0918 0,2889 0,0562 5,1424 Embalagens (Em) 0,1561 0,0538 2,9004 0,1566 0,0536 2,9225 Técnica (T) 0,1912 0,0615 3,1074 0,1928 0,0600 3,2143 R-Múltiplo 0,7980 0,7979 R-Quadrado 0,6368 0,6367 Interseção 0,1184 0,1204 Fertilizantes Fatores 1ª Regressão 2ª Regressão Coeficientes Erro padrão Stat t Coeficientes Erro padrão Stat t Preço (P) 0,0176 0,0200 0,8788 Qualidade (Q) 0,2320 0,0497 4,6715 0,2333 0,0496 4,7036 Diversificação (Dv) 0,2352 0,0527 4,4649 0,2394 0,0524 4,5644 Entrega (E) 0,2235 0,0492 4,5436 0,2247 0,0491 4,5733 Disponibilidade (Ds) 0,2577 0,0451 5,7115 0,2571 0,0451 5,7014 R-Múltiplo 0,8707 0,8702 R-Quadrado 0,7581 0,7572 Interseção 0,0744 0,0625 Comercialização de grãos Fatores 1ª Regressão 2ª Regressão Coeficientes Erro padrão Stat t Coeficientes Erro padrão Stat t Preço (P) 0,0434 0,0253 1,7113 Forma de pagamento (F) 0,1300 0,0504 2,5773 0,1223 0,0505 2,4228 9

10 Credibilidade (C) 0,2551 0,0709 3,5960 0,2612 0,0712 3,6689 Garantia de preço (G) 0,3289 0,0591 5,5644 0,3373 0,0592 5,6991 Atendimento (A) 0,3265 0,0637 5,1261 0,3339 0,0638 5,2299 R-Múltiplo 0,8275 0,8248 R-Quadrado 0,6848 0,6803 Interseção -0,0406-0,0687 Entrega de grãos Fatores 1ª Regressão 2ª Regressão Coeficientes Erro padrão Stat t Coeficientes Erro padrão Stat t Entrega (E) 0,1399 0,0420 3,3337 0,1436 0,0388 3,7003 Agilidade (A) 0,0520 0,0525 0,9901 Fila (F) 0,1743 0,0665 2,6213 0,2049 0,0596 3,4378 Descarga (De) 0,2138 0,0687 3,1137 0,2423 0,0619 3,9148 Impurezas (I) 0,0908 0,0762 1,1919 Umidade (U) -0,0437 0,0760-0,5750 Qualidade (Q) 0,2790 0,0546 5,1090 0,2744 0,0510 5,3795 Diversificação (Di) 0,2266 0,0572 3,9633 0,2506 0,0543 4,6193 R-Múltiplo 0,8417 0,8397 R-Quadrado 0,7084 0,7051 Interseção 0,0383 0,0396 Recebimento e armazenagem de grãos Fatores 1ª Regressão 2ª Regressão Coeficientes Erro padrão Stat t Coeficientes Erro padrão Stat t Assistência (As) 0,0227 0,0175 1,2992 Diversificação (D) -0,0158 0,0344-0,4584 Garantia (G) 0,1150 0,0363 3,1659 0,1088 0,0334 3,2557 Qualidade (Q) 0,3213 0,0462 6,9555 0,3300 0,0457 7,2212 Credibilidade (C) 0,2917 0,0433 6,7395 0,2895 0,0431 6,7187 Atualizações (At) 0,2584 0,0453 5,7041 0,2648 0,0435 6,0868 R-Múltiplo 0,9408 0,9402 R-Quadrado 0,8851 0,8841 Interseção 0,0307 0,0151 Fonte: Autores da pesquisa. A Tabela 2 demonstra as equações de regressão obtidas após a eliminação das variáveis independentes que não contribuem para a satisfação do cliente. Tabela 2. Equações Produtos Equação de regressão R² Defensivos 0,0846 (P) + 0,2669 (D) + 0,2889 (En) + 0,1566 (Em) + 0,1928 (T) + 0,1204 0,63 Fertilizantes 0,2333 (Q) + 0,2394 (Dv) + 0,2247 (E) + 0,2571 (Ds) + 0,0625 0,75 Serviços Equação de regressão R² Comercialização 0,1223 (F) + 0,2612 (C) + 0,3373 (G) + 0,3339 (A) - 0,0406 0,68 Entrega 0,1436 (E) + 0,2049 (F) + 0,2423 (De) + 0,2744 (Q) + 0,2506 (Di) + 0,0396 0,70 Recebimento 0,1088 (G) + 0,3300 (Q) + 0,2895 (C) + 0,2648 (A) + 0,0151 0,88 Fonte: Tabela Construção do modelo fuzzy Primeiramente, buscou-se construir a árvore de decisões do sistema nebuloso proposto. O primeiro passo foi determinar quais são as variáveis lingüísticas de entrada, as variáveis de saída, qual a escala de valores atribuída a cada variável, as regras de conduta e o tipo de método de implicação e inferência que utilizados. A Figura 3 evidencia a árvore do sistema nebuloso, sendo constituído de cinco entradas (Defensivos, Fertilizantes, Comercialização, Entrega e Recebimento), três bases de regras (RB1, RB2 e RB3) e três saídas (Satisf_Prod, Satisf_Serv e Satisf_Geral). 10

11 Fonte: Autores da pesquisa. Figura 3. Árvore de decisões. 4.1 Construção das variáveis de entrada Cada variável de entrada recebeu, de acordo com a escala Likert, cinco termos qualitativos (Muito Insatisfeito, Satisfeito, Neutro, Satisfeito e Muito Satisfeito). Cada conunto recebeu uma faixa de valores correspondendo ao nome que lhe foi dado. Este valor é chamado de grau de pertinência. Fonte: Autores da pesquisa. Figura 4. Função fuzzy de entrada: Defensivos A Figura 3 exemplifica a variável de entrada Defensivos onde o rótulo Muito_Insatisf possui grau de pertinência igual um para qualquer valor menor que -2, deste a -1 pertinência decrescente até -1. Insatisfeito possui pertinência crescente de -2 a -1 e decrescente de -1 a 0. Neutro possui pertinência crescente de -1 a 0 e decrescente de 0 a 1. Satisfeito possui pertinência crescente de 0 a 1 e decrescente de 1 a 2. Muito_Satisf possui pertinência crescente de 1 a 2 e pertinência igual a um acima deste valor. 4.1 Base de regras Para a implementação desse sistema nebuloso, inicialmente foram utilizadas todas as combinações possíveis de regras para cada uma das três bases de regras. Essa combinação implicou o desenvolvimento de ou 125 (cento e vinte e cinco) regras para a RB1, 5 ou (seiscentas e vinte e cinco) regras para a RB2 e 5 ou 125 (cento e vinte e cinco) regras para a RB3. Todas as combinações de regras receberam peso igual a um, porém, muitas vezes, as regras não possuem o mesmo peso, e outras sequer influenciam no sistema. Assim, no 11

12 intuito de se eliminar regras e austar o peso correspondente de cada uma modelou-se uma rede neural, conforme demonstra a Figura 5, para tal tarefa. Utilizando as respostas dos 208 entrevistados, os dados do SPSS foram convertidos para o formato Comma Separated Values File (formato utilizado para redes neurais no software em uso) criando-se três bases de dados (dados_serv.csv, dados_prod.csv e dados_satisf.csv), uma para cada base de regras, para o treinamento da rede neural. Figura 5. Neuro Configuração Fonte: Autores da pesquisa. 4.2 Variáveis de saída O sistema nebuloso é composto pelas saídas Satisf_Prod, Satisf_Serv e Satisf_Geral. A primeira saída é a defuzzificação resultante das entradas Defensivos e Fertilizantes que são submetidas base de regras RB1. A segunda saída é a defuzzificação resultante das entradas Comercialização, Entrega e Recebimento submetidas base de regras RB2. Essas duas saídas são transformadas em entradas e submetidas a base de regras RB3 que gera a saída final do sistema Satisf_Geral, que tem por obetivo mensurar a satisfação do cliente quanto aos produtos/serviços oferecidos. Figura 6. Função fuzzy de saída: Satisfação Geral Fonte: Autores da pesquisa. A Figura 6 exemplifica a variável de saída Satisfação Geral onde o rótulo Muito_Insatisf possui grau de pertinência igual a um para qualquer valor menor que -2, deste até -1 o grau de pertinência decresce até chegar ao grau de pertinência zero. Insatisfeito possui pertinência crescente de -2 a -1 e decrescente de -1 a 0. Neutro possui pertinência crescente de 12

13 -1 a 0 e decrescente de 0 a 1. Satisfeito possui pertinência crescente de 0 a 1 e decrescente de 1 a 2. Muito_Satisf possui pertinência crescente de 1 a 2 e pertinência igual a um acima deste valor. 5. Teste Prático do Modelo Fuzzy O modelo implementado foi testado unto a 50 clientes da cooperativa, quanto à sua capacidade de oferecer respostas consistentes com os obetivos para os quais foi concebido. Os entrevistados responderam questionário igual ao utilizado na simulação acrescido de mais uma pergunta sobre a sua satisfação geral com os produtos e serviços prestados pela cooperativa. Figura 7. Fuzzy X Clientes 2,0000 1,5000 1,0000 0,5000 0, Sistema Clientes -0,5000-1,0000-1,5000-2,0000 Fonte: Autores da pesquisa. Conforme a figura 7, o erro médio do sistema foi 0,25, o erro máximo 0,49, o erro mínimo 0,00 e o desvio-padrão 0,14. Ou sea, em aproximadamente 68% das respostas o erro situou-se entre 0,11 e 0, Conclusão A proposta deste estudo foi a construção de um modelo para mensuração da satisfação de clientes utilizando uma abordagem baseada na lógica fuzzy. Para simulação e testes de funcionamento do modelo, utilizou-se o software FuzzyTech e a sua validação operacional foi realizada tanto por meio de entrevista aplicada unto a especialista e clientes e obras literárias, quanto pela utilização de base de dados para processamento e análise comparativa dos resultados de análises realizadas. Os tópicos conclusivos deste estudo, bem como sugestões, são as seguintes: A lógica fuzzy provê uma interface de alto nível a amigável para se desenvolver programas, auxiliando os proetistas a se concentrarem nos obetivos funcionais em vez dos detalhes matemáticos. As tecnologias fuzzy e neural estão dentro da área denominada computação suave, mostrando um enorme potencial para aplicações que combinem conhecimento qualitativo com robustez. 13

14 Por não haver na literatura especializada consenso quanto ao método de defuzzificação mais apropriado ao propósito deste modelo recomenda-se em estudos posteriores a utilização comparativa dos diferentes métodos de defuzzificação. Quanto aos aspectos operacionais em si do sistema, observou-se que o software utilizado é de fácil manuseio, com bons recursos de auxílio ao usuário e com um conunto de recursos gráficos e visuais que facilitam o entendimento do processo e dos resultados apurados. As evidências coletadas em decorrência dos testes aplicados permitem aceitação do modelo proposto, bem como indicam que o modelo concebido com o uso da lógica nebulosa contempla os aspectos ambíguos e incertos inerentes a mensuração da satisfação do cliente. A lógica nebulosa permitiu tratar, de forma numérica, predicados tais como muito insatisfeito, insatisfeito, neutro, satisfeito e muito satisfeito. Como decorrência dos adequados tratamentos, o resultado da avaliação é expresso em um valor numérico que representa a avaliação quantitativa da satisfação do cliente. O modelo conceitual se mostrou plenamente operacional e, portanto, aplicável na mensuração da satisfação do cliente. O potencial de aplicação de versões ampliadas e aperfeiçoadas do modelo em questão, assim como a lógica nebulosa e outros métodos quantitativos podem ser voltados especificamente para a mensuração da satisfação do cliente. Outros métodos quantitativos, como os algoritmos genéricos, poderiam ser aplicados em modelos de satisfação do cliente, tendo como base o presente modelo, ou desenvolvidos para aplicações similares. Como eventual desvantagem, poderia ser aqui reconhecida a necessidade de capacitar os especialistas nos conceitos de lógica nebulosa e de operar com esse aplicativo de informática ou com outros congêneres. Finalizando, espera-se que o presente estudo possa contribuir como modelo para mensuração da satisfação do cliente na medida em que visou demonstrar a viabilidade da aplicação prática de um instrumento das Ciências Exatas para tentar mensurar elementos típicos das Ciências Sociais Aplicadas. Naturalmente, em razão do seu caráter inovador, a proposta do estudo em si e o modelo conseqüentemente gerado também demandam o envolvimento de pesquisadores de outras disciplinas para melhorar e ampliar as oportunidades de aplicação. 7. Referências ANTHONY, R; GOVINDARAJAN, V. Sistemas de Controle Gerencial. Editora Atlas. São Paulo, ANTUNES, Jerônimo. Modelo de Avaliação de risco de controle utilizando a lógica nebulosa. São Paulo: Tese (Doutorado em Contabilidade e Controladoria) Departamento de Contabilidade e Atuária da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. BAYOU, Mohamed E.; REINSTEIN, Alan. Formula for success: target costing for cost-plus pricing companies. Journal of Cost Management, p , sep/oct BERKMAN, H. W., LINDQUIST, J. D., SIRGY, M. J. Consumer Behavior. Lincolnwood (USA) : NTC Publishing Group, BEYNON, Malcolm J; PEEL, Michael J.; TANG, Yu-Cheng. The application of fuzzy decision tree analysis in an exposition of the antecedents of audit fees. The International Journal of Management Science. n 32, p BOJADZIEV, George e BOJADZIEV, Maria. Fuzzy Logig for Business, Finance ans Management. London: World Scientific, BORTHICK, FAYE. Artificial Inteligence in auditing: assumption and preliminary development. Advances in Accounting. Vol.5, p ,

15 DAY, R. Modeling Choices Among Alternative Responses to Dissatisfaction. Advances in Consumer Research, v. 11, p , DILL, Rodrigo Prante; BORBA, José Alonso. Análise da Rentabilidade de Empresas: uma abordagem baseada na lógica nebulosa. DESHMUKH, Ashutosh. ROMINE, Jeff. Assessing the Risk of Management Fraud Using Red Flags: A Fuzzy Number Based Spreadsheet Approach. Journal of Accounting and Computers. (4), 3, p ENGEL, J. F., BLACKWELL, R. D., MINIARD, P. Consumer Behavior. Hinsdale: The Dryden Press, EVRARD, Y. La satisfaction des consommateurs: état des recherches. France: HEC, Working Paper. FORNELL, C. A. National Customer Satisfaction Barometer: The Swedish Experience. Journal of Marketing, v. 56, p. 6-21, Jan FORNELL, C. et al. The American Customer Satisfaction Index: Nature, Purpose, and FREZATTI, F et al. Análise do relacionamento entre a contabilidade gerencial e o processo de planeamento das organizações brasileiras. Enampad. Brasília, Findings. Journal of Marketing, v. 60, p. 7-18, Oct FRIEDLOB, George Thomas. SCHLEIFER, Lydida L. F. Fuzzy Logic: Application for auditing risk and Uncertainty. Managerial Auditing Journal. 14, 3, 1999, pp. FUZZY LOGIC TOOLBOX USER S GUIDE, COPYRIGHT by The MathWorks, Inc. FUZZYTECH. GLAUTIER, M.; UNDERDOWN, B.; Accounting Theory and Practice. Vol. 5 Pitmam Publishing, HARRINGTON, Susan; TWARK, Allan. The application of expert systems to security analysis. Review of Business. Vol.12, n.4 p.24-30, JIANG, Bernard; HSU, Chi. Development of a fuzzy decision model for manufacturing. Journal of Intelligent Manufacturing. V. 14, p , KANEKO, T. Building a financial diagonis system based on fuzzy logic production system. Computers Ind. Engenhering. Vol. 31, ¾ LEE, Cheng, TZENG, Gwo, WANG, Shin. A fuzzy set approach for generalized CRR model: nan empirical analysis of S&S 500 Index Options. Review of Quantitative Finance and Accounting. Vol.25, n.3, p , JOHNSON, M. Comparability in customer satisfaction surveys: product, services, and government agencies. Washington DC: Office of Management and Budget, Statistical Policy, April Seminar on New Directions in Statistical Methodology. JOHNSON, M. The Four Faces of Aggregation in Customer Satisfaction Research. Advances in Consumer Research, v. 22, p 89-93, JOHNSON, M., ANDERSON, E., FORNELL, C. Rational and Adaptative Performance Expectations in a Customer Satisfaction Framework. Journal of Consumer Research, v. 21, p , mar KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planeamento, implementação e controle. São Paulo : Editora Atlas, LIN, Jerry W.; HWANG, Mark and BECKER, Jack D.. A fuzzy neural network for assessing the risk of fraudulent financial reporting. Managerial Auditing Journal, v.18, p , MATLAB. MÖWEN, J. C. Consumer Behavior. Englewood Cliffs : Prentice-Hall,

16 MURCIA, Fernando Dal-Ri; BORBA, José Alonso; SOUTO-MAIOR, Cesar Duarte. Modelling the Subectivity of the Target Costing Process with Fuzzy Logic Concepts. The International Journal of Digital Accounting Research. Decembro, OLIVER, R. L. Satisfaction: a behavioral perspective on the consumer. New York: McGraw- Hill, PATHAK, Jagdish; VIDYARTHI, Navneet; SUMMERS, Scott. A Fuzzy-based Algorithm for Auditors to Detect Element of Fraud in Settled Insurance. Managerial Audinting Journal, Vol. 20, v.6, PEREIRA, C; GUERREIRO, R. Avaliação do processo de mudança da contabilidade gerencial sob o enfoque da teoria institucional: o caso do Banco do Brasil. Enampad. Brasília, RANGONE, Andréa. Linking organizational effectiveness, key success factors and performace measures: an analytical framework. Management Accounting Research, 1997, 8, ROSSI, C. A. V. e SLONGO, L. A. Pesquisa de Satisfação de Clientes: o Estado-da-Arte e Proposição de um Método Brasileiro. Anais do 21º ENANPAD, Rio de Janeiro, setembro de SAHIN, Ugur; DOGAN, Ibrahim. Supplier selection using activity based costing and fuzzy present-worth techniques. Logistics Information Management. Vol. 16, p SERGUIEVA, Antoaneta. HUNTER, John. Fuzzy interval methods in investment risk appraisal. Fuzzy Sets and Systems. Vol SHAW, Ian S. e SIMÕES, Marcelo Godoy. Controle e Modelagem Fuzzy. São Paulo: Edgard Blücher, SHEHAB, E.; ABDALLA, H. Intelligent Knowledge based system for product cost modeling. Advanced Manufacturing Technology. Vol 19, p.49-65, SIEGEL, Philip H. et al. Studies in Managerial and Financial Accounting: Applications of fuzzy sets and the theory of evidence to accounting, II. vol. 7. London: Jai Press, SILVA, Jorge; OLIVERIA, Carlos. Grupos estratégicos e visão resource-based: uma aplicação de sistemas neuro-fuzzy. Enampad. Brasília, SOLOMON, M. R. Consumer Behavior. Needham Heights: Allyn & Bacon, STEINBART, Paul. The construction of a ruled-based expert system as a method for studying materiality udgments. The Accounting Review. n.1, p , January VON ALTROCK, Constantin. Fuzzy logic and nerofuzzy applications in business and finance. New Jersey: Prentice Hall, WAKMATSU, Andre; CHENG, Liang. Metodologia para analise de opinioes na tomada de decisao em grupo utilizando a teoria de sistemas fuzzy aplicacao na alocacao dos elementos do canteiro de obras.. Enampad. Brasília, 2005 YAGER, R.S.; OVCHINNOIKOV, r Tong and NGUYEN, H. Fuzzy Sets and Applications. Slected paper by L. A. Zadeh, New York: John Wiley, ZADEH, Lotfi. Fuzzy Sets. Information and Control. Vol.8, p , 1965 ZADEH, Lotfi. Fuzzy sets as a basis for a theory of possibility. Fuzzy Sets and Systems, 1:3-28, ZEBDA, Awni. The problem of ambiguity and the use of fuzzy set theory in accounting: a perspective and opportunities for research. Applications of fuzzy sets and the theory of evidence to accounting, II. vol. 7, p.20-33, London: Jai Press,

LÓGICA FUZZY: UMA FERRAMENTA PARA MODELAR A INCERTEZA E A AMBIGÜIDADE NA TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL

LÓGICA FUZZY: UMA FERRAMENTA PARA MODELAR A INCERTEZA E A AMBIGÜIDADE NA TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL 3rd International Conference on Information Systems and Technology Management 3º Congresso Internacional de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação 11 th World Continuous Auditing Conference De 31

Leia mais

UMA COMPARAÇÃO ENTRE LÓGICA FUZZY E REGRESSÃO LINEAR NA MENSURAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE DE CAMPO GRANDE, MS RESUMO INTRODUÇÃO

UMA COMPARAÇÃO ENTRE LÓGICA FUZZY E REGRESSÃO LINEAR NA MENSURAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE DE CAMPO GRANDE, MS RESUMO INTRODUÇÃO UMA COMPARAÇÃO ENTRE LÓGICA FUZZY E REGRESSÃO LINEAR NA MENSURAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE DE CAMPO GRANDE, MS Wesley Osvaldo Pradella Rodrigues 1, Danilo Augusto Heredia Vieira 1, Rhaysa Wolf 1 (Alunos

Leia mais

Contemplando a Subjetividade do Target Costing : Uma Abordagem Experimental Baseada na Logica Fuzzy (Nebulosa)

Contemplando a Subjetividade do Target Costing : Uma Abordagem Experimental Baseada na Logica Fuzzy (Nebulosa) Contemplando a Subjetividade do Target Costing : Uma Abordagem Experimental Baseada na Logica Fuzzy (Nebulosa) JOSÉ ALONSO BORBA Cesar Duarte Souto-Maior Fernando Dal-Ri Murcia Resumo: O target costing

Leia mais

Universidade Estadual do Oeste do Paraná Curso de Bacharelado em Ciência da Computação. Inteligência Artificial. Lógica Fuzzy Aula II

Universidade Estadual do Oeste do Paraná Curso de Bacharelado em Ciência da Computação. Inteligência Artificial. Lógica Fuzzy Aula II Universidade Estadual do Oeste do Paraná Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Inteligência Artificial Lógica Fuzzy Aula II Introdução a Lógica Fuzzy Retomada Função de pertinência Variáveis linguísticas

Leia mais

lnteligência Artificial Introdução a Lógica Nebulosa (Fuzzy)

lnteligência Artificial Introdução a Lógica Nebulosa (Fuzzy) lnteligência Artificial Introdução a Lógica Nebulosa (Fuzzy) Sumário Introdução Fundamentos Operações básicas Representação do Conhecimento Modelo de Inferência Passos de Projeto de um Sistema Nebuloso

Leia mais

Modelos Evolucionários e Tratamento de Incertezas

Modelos Evolucionários e Tratamento de Incertezas Ciência da Computação Modelos Evolucionários e Tratamento de Incertezas Aula 07 Inferência Difusa Sistemas de Controle Difuso Max Pereira Regras difusas SE ENTÃO Antecedente:

Leia mais

Utilização da Lógica Fuzzy: Uma Aplicação na Área da Saúde

Utilização da Lógica Fuzzy: Uma Aplicação na Área da Saúde Utilização da Lógica Fuzzy: Uma Aplicação na Área da Saúde Cristiane Koehler Universidade de Caxias do Sul (UCS) Centro de Informática Médica (CIM) ckoehler@ucs.br Lucimar Fossatti de Carvalho Universidade

Leia mais

19 Congresso de Iniciação Científica APLICAÇÃO DA LÓGICA NEBULOSA A MODELO DE CONHECIMENTO DO PROCESSO DE MINERAÇÃO DE DADOS

19 Congresso de Iniciação Científica APLICAÇÃO DA LÓGICA NEBULOSA A MODELO DE CONHECIMENTO DO PROCESSO DE MINERAÇÃO DE DADOS 19 Congresso de Iniciação Científica APLICAÇÃO DA LÓGICA NEBULOSA A MODELO DE CONHECIMENTO DO PROCESSO DE MINERAÇÃO DE DADOS Autor(es) ANDRE DE ANDRADE BINDILATTI Orientador(es) ANDERSON BERGAMO, ANA ESTELA

Leia mais

Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy

Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy Proceeding Series of the Brazilian Society of pplied and Computational Mathematics, Vol., N., 0. Trabalho apresentado no XXXV CNMC, Natal-RN, 0. Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy

Leia mais

RESUMO EXPANDIDO 1 PROPÓSITO CENTRAL DO TRABALHO

RESUMO EXPANDIDO 1 PROPÓSITO CENTRAL DO TRABALHO Avaliação Da Satisfação Das Consumidoras Do Varejo de Roupas e Calçados Feminino de Candelária/RS Lilian Alves (lilianalves@mx2.unisc.br) Dr. Carlos Alberto Mello Moyano (carlos@unisc.br) Universidade

Leia mais

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial INF 1771 Inteligência Artificial Aula 09 Lógica Fuzzy Edirlei Soares de Lima Introdução A Lógica Fuzzy é baseada na teoria dos conjuntos fuzzy. Tradicionalmente, uma proposição lógica

Leia mais

CONTEMPLANDO A SUBJETIVIDADE DO TARGET COSTING : UMA ABORDAGEM EXPERIMENTAL BASEADA NOS CONCEITOS DA LÓGICA FUZZY

CONTEMPLANDO A SUBJETIVIDADE DO TARGET COSTING : UMA ABORDAGEM EXPERIMENTAL BASEADA NOS CONCEITOS DA LÓGICA FUZZY CONTEMPLANDO A SUBJETIVIDADE DO TARGET COSTING : UMA ABORDAGEM EXPERIMENTAL BASEADA NOS CONCEITOS DA LÓGICA FUZZY MODELING THE SUBJECTIVITY IN THE TARGET COSTING PROCESSS: AN EXPERIMENTAL APPROACH BASED

Leia mais

ALOCAÇÃO DE CUSTOS INDIRETOS ATRAVÉS DE UM MODELO EXPERIMENTAL DE FUZZY ABC Autores GILCIMAR BORGERT Universidade Federal de Santa Catarina

ALOCAÇÃO DE CUSTOS INDIRETOS ATRAVÉS DE UM MODELO EXPERIMENTAL DE FUZZY ABC Autores GILCIMAR BORGERT Universidade Federal de Santa Catarina ALOCAÇÃO DE CUSTOS INDIRETOS ATRAVÉS DE UM MODELO EXPERIMENTAL DE FUZZY ABC Autores GILCIMAR BORGERT Universidade Federal de Santa Catarina JOSÉ ALONSO BORBA Universidade Federal de Santa Catarina FERNANDO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - PPGCC FICHA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - PPGCC FICHA DE DISCIPLINA FICHA DE DISCIPLINA Disciplina Auditoria Contábil Código PPGCC Carga Horária 60 Créditos 4 Tipo: Optativa OBJETIVOS Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre as Normas Nacionais e Internacionais de Auditoria,

Leia mais

Mensuração da satisfação: um estudo comparativo entre lógica nebulosa (fuzzy logic) e programação linear

Mensuração da satisfação: um estudo comparativo entre lógica nebulosa (fuzzy logic) e programação linear Mensuração da satisfação: um estudo comparativo entre lógica nebulosa (fuzzy logic) e programação linear Autoria: Maximiliano Kruel, Edimara Daronco, Rodrigo Prante Dill RESUMO O propósito deste estudo

Leia mais

7 Congresso de Pós-Graduação MODELAGEM DE BASE DE CONHECIMENTO PARA TAREFA DE CLASSIFICAÇÃO EM MINERAÇÃO DE DADOS

7 Congresso de Pós-Graduação MODELAGEM DE BASE DE CONHECIMENTO PARA TAREFA DE CLASSIFICAÇÃO EM MINERAÇÃO DE DADOS 7 Congresso de Pós-Graduação MODELAGEM DE BASE DE CONHECIMENTO PARA TAREFA DE CLASSIFICAÇÃO EM MINERAÇÃO DE DADOS Autor(es) LIDIA MARTINS DA SILVA Orientador(es) ANA ESTELA ANTUNES DA SILVA 1. Introdução

Leia mais

Sistemas de Informação e Decisão. Douglas Farias Cordeiro

Sistemas de Informação e Decisão. Douglas Farias Cordeiro Sistemas de Informação e Decisão Douglas Farias Cordeiro Decisão Tomamos decisões a todo momento! O que é uma decisão? Uma decisão consiste na escolha de um modo de agir, entre diversas alternativas possíveis,

Leia mais

Sistemas especialistas Fuzzy

Sistemas especialistas Fuzzy Sistemas Fuzzy Sistemas especialistas Fuzzy Especialistas Senso comum para resolver problemas Impreciso, inconsistente, incompleto, vago Embora o transformador esteja um pouco carregado, pode-se usá-lo

Leia mais

Sistema de Inferência Fuzzy baseado em Redes Adaptativas (ANFIS) Sistema de Inferência Fuzzy

Sistema de Inferência Fuzzy baseado em Redes Adaptativas (ANFIS) Sistema de Inferência Fuzzy Redes Neurais Sistema de Inferência Fuzzy baseado em Redes Adaptativas (ANFIS) Sistema de Inferência Fuzzy Um Sistema de Inferência Fuzzy (SIF) é um tipo especial de Sistema Baseado em Conhecimento (SBC).

Leia mais

Inteligência Artificial Escola de Verão Laboratório Associado de Computação e Matemática Aplicada LAC.

Inteligência Artificial Escola de Verão Laboratório Associado de Computação e Matemática Aplicada LAC. Inteligência Artificial Escola de Verão 28 Laboratório Associado de Computação e Matemática Aplicada LAC www.lac.inpe.br/~demisio/ia_lac.html Lógica Nebulosa A Lógica Nebulosa (ou Lógica Difusa Fuzzy Logic

Leia mais

Introdução aos Conjuntos

Introdução aos Conjuntos Introdução aos Conjuntos Nebuloso (Fuzzy) Prof. Matheus Giovanni Pires EXA 868 Inteligência Artificial Não-Simbólica B niversidade Estadual de Feira de Santana Informações imprecisas Termos imprecisos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - PPGCC FICHA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - PPGCC FICHA DE DISCIPLINA FICHA DE DISCIPLINA Disciplina Contabilidade e Análise de Custos Código PPGCC Carga Horária 60 Créditos 4 Tipo: Optativa OBJETIVOS Apresentar e discutir os conhecimentos fundamentais voltados para a identificação,

Leia mais

Lógicas Difusas e Sistemas Difusos

Lógicas Difusas e Sistemas Difusos Lógicas Difusas e Sistemas Difusos 1 Semestre de 2015 Cleber Zanchettin UFPE - Universidade Federal de Pernambuco CIn - Centro de Informática 1 Introdução (1/2) O conhecimento humano é muitas vezes incompleto,

Leia mais

ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário João Noronha ESAC/IPC 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL LÓGICA FUZZY (ou NEBULOSA) Prof. Ronaldo R. Goldschmidt ronaldo.rgold@gmail.com O que é? Técnica inteligente que tem como objetivo modelar o modo aproimado de raciocínio, imitando

Leia mais

Rodrigo Prante Dill Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Ari Söthe Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Rodrigo Prante Dill Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Ari Söthe Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) PROPOSTA DE UMA FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DO ENQUADRAMENTO DAS CONTAS PÚBLICAS MUNICIPAIS QUANTO AOS LIMITES FISCAIS UTILIZANDO OS PRESSUPOSTOS DA LÓGICA NEBULOSA Rodrigo Prante Dill Universidade Federal

Leia mais

Conjuntos Difusos. Sistemas de Informação/Ciências da Computação UNISUL Aran Bey Tcholakian Morales, Dr. Eng. (Apostila 7)

Conjuntos Difusos. Sistemas de Informação/Ciências da Computação UNISUL Aran Bey Tcholakian Morales, Dr. Eng. (Apostila 7) Conjuntos Difusos Sistemas de Informação/Ciências da Computação UNISUL Aran Bey Tcholakian Morales, Dr. Eng. (Apostila 7) Conjuntos Difusos 2 Conjuntos Difusos Quais das seguintes pessoas são altas? Paulo:

Leia mais

NBC TA 520 Procedimentos analíticos

NBC TA 520 Procedimentos analíticos NBC TA 520 Procedimentos analíticos Índice Item Introdução Alcance 1 Data de vigência 2 Objetivos 3 Definição 4 Requisitos Procedimentos analíticos substantivos 5 Procedimentos analíticos que auxiliam

Leia mais

Introdução 27/9/2005. Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua Departamento de Ciência da Computação UFMG Gestus. Usabilidade.

Introdução 27/9/2005. Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua Departamento de Ciência da Computação UFMG Gestus. Usabilidade. Introdução Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua Departamento de Ciência da Computação UFMG Gestus Referências Hix, D.; Hartson, H. R. Developing User Interfaces: ensuring usability through product

Leia mais

LÓGICA FUZZY (difusa ou nebulosa) Adão de Melo Neto

LÓGICA FUZZY (difusa ou nebulosa) Adão de Melo Neto LÓGICA FUZZY (difusa ou nebulosa) Adão de Melo Neto SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONCEITO OBJETIVO PRINCÍPIO LÓGICAS: CLÁSSICA x DIFUSA CONJUNTO FUZZY GRAU DE PERTINÊNCIA FUNÇÃO DE PERTINÊNCIA MODIFICADORES TERMINOLOGIA

Leia mais

5.1. Sugestões para pesquisas futuras

5.1. Sugestões para pesquisas futuras 5 Conclusão A presente pesquisa trata o problema de identificação e avaliação de competências organizacionais capazes de alavancar vantagem competitiva sustentada em empresas fabricantes de produtos de

Leia mais

Introdução. Conteúdo. Usabilidade. Engenharia de software X Usabilidade. Benefícios. Introdução. Introdução. Introdução. Introdução.

Introdução. Conteúdo. Usabilidade. Engenharia de software X Usabilidade. Benefícios. Introdução. Introdução. Introdução. Introdução. Engenharia de Usabilidade Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua Synergia / Gestus Departamento de Ciência da Computação - UFMG Clarindo Pádua 2 Referências Hix, D.; Hartson, H. R. Developing

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS ESTATÍSTICOS NO PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE ESTUDOS EXPERIMENTAIS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE (FONTE:

A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS ESTATÍSTICOS NO PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE ESTUDOS EXPERIMENTAIS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE (FONTE: A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS ESTATÍSTICOS NO PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE ESTUDOS EXPERIMENTAIS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE (FONTE: ESELAW 09 MARCOS ANTÔNIO P. & GUILHERME H. TRAVASSOS) 1 Aluna: Luana Peixoto Annibal

Leia mais

CONTEÚDO LÓGICA NEBULOSA INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Lógica Procura modelar o raciocínio. Lógica. Marley Maria B.R. Vellasco

CONTEÚDO LÓGICA NEBULOSA INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Lógica Procura modelar o raciocínio. Lógica. Marley Maria B.R. Vellasco LÓGICA NEBULOSA Marley Maria B.R. Vellasco ICA: Núcleo de Pesquisa em Inteligência Computacional Aplicada PUC-Rio CONTEÚDO Introdução Introdução, Objetivo e Histórico Conceitos Básicos Definição, Características

Leia mais

Um Estudo Comparativo entre Metodologia Fuzzy e Programação Linear para Análise da Rentabilidade de Empresas

Um Estudo Comparativo entre Metodologia Fuzzy e Programação Linear para Análise da Rentabilidade de Empresas Um Estudo Comparativo entre Metodologia Fuzzy e Programação Linear para Análise da Rentabilidade de Empresas Autoria: Rodrigo Prante Dill, Jose Alonso Borba RESUMO O propósito deste estudo consiste em

Leia mais

Implementação de controlador PID fuzzy para otimização do controle de posição de um servomotor DC

Implementação de controlador PID fuzzy para otimização do controle de posição de um servomotor DC Implementação de controlador PID fuzzy para otimização do controle de posição de um servomotor DC Ederson Costa dos Santos 1, Leandro Barjonas da Cruz Rodrigues 1, André Maurício Damasceno Ferreira 2 1

Leia mais

RAD 1404 Pesquisa de Marketing. Semana 9. Pesquisa de Satisfação de Clientes. Prof. Dirceu Tornavoi de Carvalho

RAD 1404 Pesquisa de Marketing. Semana 9. Pesquisa de Satisfação de Clientes. Prof. Dirceu Tornavoi de Carvalho RAD 1404 Pesquisa de Marketing Semana 9 Pesquisa de Satisfação de Clientes Prof. Dirceu Tornavoi de Carvalho Satisfação O que é satisfação? Definições "Satisfação é a resposta de completude do consumidor.

Leia mais

IF-705 Automação Inteligente Sistemas Nebulosos

IF-705 Automação Inteligente Sistemas Nebulosos IF-75 Automação Inteligente Sistemas Nebulosos Aluizio Fausto Ribeiro Araújo Universidade Federal de Pernambuco Centro de Informática - CIn Departamento de Sistemas da Computação aluizioa@cin.ufpe.br Conteúdo

Leia mais

Aprendizagem de Máquina. Prof. Júlio Cesar Nievola PPGIA - PUCPR

Aprendizagem de Máquina. Prof. Júlio Cesar Nievola PPGIA - PUCPR Aprendizagem de Máquina Prof. Júlio Cesar Nievola PPGIA - PUCPR Introdução Justificativa Recente progresso em algoritmos e teoria Disponibilidade crescente de dados online Poder computacional disponível

Leia mais

Agenda da aula. 1 Indicadores de desempenho. 2 Desenvolvendo indicadores de desempenho para toda a empresa

Agenda da aula. 1 Indicadores de desempenho. 2 Desenvolvendo indicadores de desempenho para toda a empresa Agenda da aula 1 Indicadores de desempenho 2 Desenvolvendo indicadores de desempenho para toda a empresa Quais seriam os indicadores de Desempenho para o Departamento de Administração? Número de alunos

Leia mais

Análise do Mercado Consumidor

Análise do Mercado Consumidor Gestão de Marketing Análise do Mercado Consumidor Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr.Gleber Antonio de Paula Revisão Textual: Profa. Esp. Alessandra Fabiana Cavalcante Unidade Análise do Mercado Consumidor

Leia mais

Métodos de pesquisa quantitativa e qualitativa para Ciência da Computação

Métodos de pesquisa quantitativa e qualitativa para Ciência da Computação Métodos de pesquisa quantitativa e qualitativa para Ciência da Computação Jacques Wainer Gabriel de Barros Paranhos da Costa Gabriel Dias Cantareira Metodologia de pesquisa científica em Ciências da Computação

Leia mais

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE. MSc. Rodolfo Amorim de Angelo

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE. MSc. Rodolfo Amorim de Angelo 20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE UM ESTUDO SOBRE A DIVULGAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE ORGANIZAÇÕES DE DIREITO PRIVADO DO ESPÍRITO SANTO: FATORES QUE EXPLICAM A QUANTIDADE DIVULGADA E A

Leia mais

APLICAÇÃO DE LÓGICA FUZZY PARA AVALIAÇÃO DE CURSOS SUPERIORES COM BASE NOS CONCEITOS CPC E IGC

APLICAÇÃO DE LÓGICA FUZZY PARA AVALIAÇÃO DE CURSOS SUPERIORES COM BASE NOS CONCEITOS CPC E IGC APLICAÇÃO DE LÓGICA FUZZY PARA AVALIAÇÃO DE CURSOS SUPERIORES COM BASE NOS CONCEITOS CPC E IGC Henrique Silva Costa henriquesilva_052@hotmail.com Rafael Furtado Seeberger rafaelseeberger@gmail.com Thiago

Leia mais

Logica Difusa (Fuzzy( Fuzzy)

Logica Difusa (Fuzzy( Fuzzy) Logica Difusa (Fuzzy( Fuzzy) Patricia Tedesco e Germano Vasconcelos {pcart, gcv}@cin.ufpe.br Horários: 2 as e 4 as 14 às 16 Sala: D001 e D226 Página da Disciplina: www.cin.ufpe.br/~îf684/ec/2010-1/ 1 Introdução

Leia mais

Modelagem do Desempenho Empresarial. Aluno: Isadora Fernandes Ferreira Orientador: Jorge M. T. Carneiro

Modelagem do Desempenho Empresarial. Aluno: Isadora Fernandes Ferreira Orientador: Jorge M. T. Carneiro Modelagem do Desempenho Empresarial Aluno: Isadora Fernandes Ferreira Orientador: Jorge M. T. Carneiro Introdução A análise do desempenho empresarial deveria se basear em índices e indicadores de distintas

Leia mais

Uma Investigação sobre a Relevância de Valores Organizacionais em Iniciativas de Melhoria de Processo de Software

Uma Investigação sobre a Relevância de Valores Organizacionais em Iniciativas de Melhoria de Processo de Software Programa de Pós-Graduação em Informática Uma Investigação sobre a Relevância de Valores Organizacionais em Iniciativas de Melhoria de Processo de Software Odette Mestrinho Passos (odette@ufam.edu.br) Arilo

Leia mais

Avaliação do Risco de Crédito: Modelos de Regressão Logística com amostras de diferentes proporções

Avaliação do Risco de Crédito: Modelos de Regressão Logística com amostras de diferentes proporções Avaliação do Risco de Crédito: Modelos de Regressão Logística com amostras de diferentes proporções Mariana Nolde Pacheco 1 Lisiane Priscila Roldão Selau 2 Resumo: O objetivo do estudo é propor um modelo

Leia mais

Pós-Graduação em Engenharia de Automação Industrial SISTEMAS INTELIGENTES PARA AUTOMAÇÃO

Pós-Graduação em Engenharia de Automação Industrial SISTEMAS INTELIGENTES PARA AUTOMAÇÃO Pós-Graduação em Engenharia de Automação Industrial SISTEMAS INTELIGENTES PARA AUTOMAÇÃO AULA 07 Lógica Fuzzy Introdução A lógica FUZZY uma extensão da lógica booleana. Ela permite que estados imprecisos

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE A PESQUISA EM CUSTOS NO BRASIL Período de 1967 A 1999

UM ESTUDO SOBRE A PESQUISA EM CUSTOS NO BRASIL Período de 1967 A 1999 1 UM ESTUDO SOBRE A PESQUISA EM CUSTOS NO BRASIL Período de 1967 A 1999 Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 FEA 3 05508-900 Cidade

Leia mais

LÓGICA NEBULOSA CONTEÚDO

LÓGICA NEBULOSA CONTEÚDO LÓGICA NEBULOSA Marley Maria B.R. Vellasco ICA: Núcleo de Pesquisa em Inteligência Computacional Aplicada PUC-Rio CONTEÚDO Introdução Introdução, Objetivo e Histórico Conceitos Básicos Definição, Características

Leia mais

lnteligência Artificial Introdução a Lógica Nebulosa (Fuzzy)

lnteligência Artificial Introdução a Lógica Nebulosa (Fuzzy) lnteligência Artificial Introdução a Lógica Nebulosa (Fuzzy) Sumário Introdução Fundamentos Operações básicas Representação do Conhecimento Modelo de Inferência Passos de Projeto de um Sistema Nebuloso

Leia mais

Componentes de SIs. Pessoas Organiz. Tecnologia

Componentes de SIs. Pessoas Organiz. Tecnologia Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 03 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

Previsão Fuzzy do S&P 500 com Regras Não-estacionárias. Palavras-Chave: Lógica Fuzzy, Previsão de índices de mercado, S&P 500.

Previsão Fuzzy do S&P 500 com Regras Não-estacionárias. Palavras-Chave: Lógica Fuzzy, Previsão de índices de mercado, S&P 500. Previsão Fuzzy do S&P 500 com Regras Não-estacionárias Autoria: Cesar Duarte Souto-Maior, José Alonso Borba, Newton C. A. da Costa Jr. Resumo Este artigo apresenta um novo modelo para previsão da direção

Leia mais

Análise da Rentabilidade de Empresas: uma Abordagem Baseada na Lógica Nebulosa (Fuzzy

Análise da Rentabilidade de Empresas: uma Abordagem Baseada na Lógica Nebulosa (Fuzzy Disponível em http:// RAC-Eletrônica, v. 1, n. 1, art. 4, p. 47-66, Jan./Abr. 27 Análise da Rentabilidade de Empresas: uma Abordagem Baseada na Lógica Nebulosa (Fuzzy Logic) José Alonso Borba Rodrigo Dill

Leia mais

27/8/2011. Princípios, Conceitos e Metodologia de Gestão 2o semestre de 2011 Professores: Alexandre Mota / Lia Mota Agosto/2011

27/8/2011. Princípios, Conceitos e Metodologia de Gestão 2o semestre de 2011 Professores: Alexandre Mota / Lia Mota Agosto/2011 Tomada de Decisão e Regras Nebulosas Princípios, Conceitos e Metodologia de Gestão 2o semestre de 2011 Professores: Alexandre Mota / Lia Mota Agosto/2011 Representação Matemática de Incertezas Padrões

Leia mais

Submodelo estrutural da satisfação dos colaboradores da DGPJ com a cooperação e comunicação Submodelo estrutural da satisfação

Submodelo estrutural da satisfação dos colaboradores da DGPJ com a cooperação e comunicação Submodelo estrutural da satisfação Análise da Satisfação, Lealdade e Envolvimento dos Colaboradores Lisboa, Março de 2015 Índice 1. Modelo de medida da satisfação dos colaboradores da DGPJ e respetivos indicadores... 4 1.1. Dimensão expectativas

Leia mais

Implementação de um Controlador Fuzzy para um Sistema de Controle de Nível

Implementação de um Controlador Fuzzy para um Sistema de Controle de Nível Implementação de um Controlador Fuzzy para um Sistema de Controle de Nível 1 IFPB. e-mail: josue.souza@cear.ufpb.br 2 IFRN. e-mail: jlopes0@gmail.com Josué da Silva Souza 1, José Soares Batista Lopes 2

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE OVINOS PARA O ABATE COM A UTILIZAÇÃO DE LÓGICA FUZZY RESUMO INTRODUÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DE OVINOS PARA O ABATE COM A UTILIZAÇÃO DE LÓGICA FUZZY RESUMO INTRODUÇÃO CLASSIFICAÇÃO DE OVINOS PARA O ABATE COM A UTILIZAÇÃO DE LÓGICA FUZZY Wesley Osvaldo Pradella Rodrigues 1, Danilo Augusto Heredia Vieira 1, Rhaysa Wolf 1 (Alunos do Curso de Administração da Universidade

Leia mais

MESTRADOS. PARTE I (Aula comum) TRABALHO FINAL DE MESTRADO Trabalho Projecto Relatório de Estágio. ISEG PROGRAMA Tópicos Principais

MESTRADOS. PARTE I (Aula comum) TRABALHO FINAL DE MESTRADO Trabalho Projecto Relatório de Estágio. ISEG PROGRAMA Tópicos Principais Mestrados MESTRADOS PARTE I (Aula comum) TRABALHO FINAL DE MESTRADO Trabalho Projecto Relatório de Estágio 1 PROGRAMA Tópicos Principais Tipos de trabalho final Trabalho Projecto Relatório de Estágio Explicação

Leia mais

Agropensa 28/07/2015

Agropensa 28/07/2015 Agropensa 28/07/2015 O novo papel do gestor de TIC da Embrapa para alavancar a inovação e compor estratégias diante das novas competências digitais www.embrapa.br/agropensa Buscando Resultados Qualquer

Leia mais

Incertezas na Computação Científica: Abordagens via Matemática Intervalar e Teoria Fuzzy

Incertezas na Computação Científica: Abordagens via Matemática Intervalar e Teoria Fuzzy Incertezas na Computação Científica: Abordagens via Matemática Intervalar e Teoria Fuzzy Rogério Vargas Dr. Luciano Vitoria Barboza, orientador Dra. Graçaliz Pereira Dimuro, co-orientadora Pelotas-RS,

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Centro de Ciências e Tecnologia Engenharia de Produção

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Centro de Ciências e Tecnologia Engenharia de Produção Métodos para Tomada de Decisão ( 4 ) Sala de Aula ( 0 ) Laboratório ENEX50703 Técnicas e métodos para a tomada de decisão, análise de decisão; processo de Decisão com diversos métodos como AHP; Electre;

Leia mais

1. Fundamentos do Sistema de Informação. Objetivos do Módulo 1

1. Fundamentos do Sistema de Informação. Objetivos do Módulo 1 Objetivos do Módulo 1 Explicar por que o conhecimento dos sistemas de informação é importante para os profissionais das empresas e identificar as cinco áreas dos sistemas de informação que esses profissionais

Leia mais

Sumário. Prefácio, xix Apresentação, xxi

Sumário. Prefácio, xix Apresentação, xxi Prefácio, xix Apresentação, xxi 1 Introdução à Análise Multivariada (Adriano Rodrigues e Edilson Paulo), 1 1.1 Análise multivariada: conceitos e técnicas, 2 1.2 Exame gráfico dos dados, 10 1.2.1 Exemplo

Leia mais

UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM BASE DE DADOS INTERNACIONAIS 1 A BIBLIOMETRIC STUDY BASED ON INTERNATIONAL DATA

UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM BASE DE DADOS INTERNACIONAIS 1 A BIBLIOMETRIC STUDY BASED ON INTERNATIONAL DATA UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM BASE DE DADOS INTERNACIONAIS 1 A BIBLIOMETRIC STUDY BASED ON INTERNATIONAL DATA Marjory Aparecida Miolo 2, Gabriela Cappellari 3, Jorge Oneide Sausen 4 1 Projeto de pesquisa

Leia mais

CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 103 CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES "A verdadeira dificuldade não está em aceitar idéias novas, mas em escapar das antigas. John Maynard Keynes A pesquisa orientada à visualização cartográfica visa

Leia mais

SISTEMAS NEURO-FUZZY NEURAL-FUZZY SYSTEMS

SISTEMAS NEURO-FUZZY NEURAL-FUZZY SYSTEMS SISTEMAS NEURO-FUZZY NEURAL-FUZZY SYSTEMS Stéphanie Lucchesi, Sandra Regina Monteiro Masalskiene Roveda Campus Experimental de Sorocaba Engenharia Ambiental steh_l@hotmail.com, ISB. Palavras chave: fuzzy,

Leia mais

EMENTAS MÓDULO I Governança Corporativa e Indicadores Estratégicos Negociação e Tomada de Decisão Gestão de Projetos

EMENTAS MÓDULO I Governança Corporativa e Indicadores Estratégicos Negociação e Tomada de Decisão Gestão de Projetos EMENTAS MÓDULO I Governança Corporativa e Indicadores Estratégicos Missão, objetivos e metas da Governança Corporativa. Governança Corporativa: conceitos e valores. Os índices brasileiros atrelados a Governança

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - PPGCC FICHA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - PPGCC FICHA DE DISCIPLINA FICHA DE DISCIPLINA Disciplina Controladoria Código PPGCC Carga Horária 60 Créditos 4 Tipo: Optativa OBJETIVOS Apresentar e discutir os mais recentes conceitos e modelos gerenciais desenvolvidos para o

Leia mais

Qualidade. Ana Madureira

Qualidade. Ana Madureira Qualidade Ana Madureira Qualidade da Informação A qualidade de uma informação é apreciada em função da sua pertinência (adaptação às necessidades do sistema de gestão). Três características permitem medir

Leia mais

Requisitos de Software

Requisitos de Software Requisitos de Software Engenharia de requisitos Estabelece os serviços que o cliente requer de um sistema e as restrições sob as quais tal sistema operará e será desenvolvido. Tais serviços e restrições

Leia mais

Controladoria nas Organizações. Prof. Reinaldo Guerreiro Universidade de São Paulo (FEA-USP) Agosto

Controladoria nas Organizações. Prof. Reinaldo Guerreiro Universidade de São Paulo (FEA-USP) Agosto Controladoria nas Organizações Prof. Reinaldo Guerreiro Universidade de São Paulo (FEA-USP) Agosto - 2017 O Caso do Banco do Brasil Novembro de 2015, Evento Festivo 20 anos da implantação da Controladoria

Leia mais

S A R A Z I M M E R M A N N

S A R A Z I M M E R M A N N Sara Martins Vieira Zimmermann NUSP 10119237 ESALQ USP Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ADM4012 Tópicos Especiais em Agronegócios e Organizações Aula 03 Professor Hermes Moretti Ribeiro da

Leia mais

Em 1970, Bellman e Zadeh (Bellman, 1970) apresentaram a otimização IX]]\, que é um conjunto de técnicas utilizadas em problemas de otimização com

Em 1970, Bellman e Zadeh (Bellman, 1970) apresentaram a otimização IX]]\, que é um conjunto de técnicas utilizadas em problemas de otimização com 4 ±0('/$ 5'd Muito já foi feito no desenvolvimento de metodologias para a resolução de problemas de programação linear IX]]\. Entretanto a grande parte dos trabalhos apresentados procurou obter uma solução

Leia mais

NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria.

NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria. NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria. Índice Item Introdução Alcance 1 Materialidade no contexto de auditoria 2 6 Data de vigência 7 Objetivo 8 Definição 9 Requisitos Determinação

Leia mais

TP034-Tópicos Especiais de Pesquisa Operacional I

TP034-Tópicos Especiais de Pesquisa Operacional I TP034-Tópicos Especiais de Pesquisa Operacional I (Conjuntos Difusos Variáveis Linguísticas) Prof. Volmir Wilhelm Curitiba, Paraná, Brasil Introdução Técnicas convencionais de análise de sistemas são inadequadas

Leia mais

15 Congresso de Iniciação Científica AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE EFICÁCIA E CUSTO NA ATIVIDADE DE TESTE DE SOFTWARE

15 Congresso de Iniciação Científica AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE EFICÁCIA E CUSTO NA ATIVIDADE DE TESTE DE SOFTWARE 15 Congresso de Iniciação Científica AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE EFICÁCIA E CUSTO NA ATIVIDADE DE TESTE DE SOFTWARE Autor(es) CAROLINA FONTANA Orientador(es) Waldo Luís de Lucca Apoio Financeiro FAPIC 1.

Leia mais

GQM. Goal Question Metric. 14 de agosto de Carlos Vinícius Pereira da Silva. Déborah Carvalho de Moura. Danylo de Castro Campos.

GQM. Goal Question Metric. 14 de agosto de Carlos Vinícius Pereira da Silva. Déborah Carvalho de Moura. Danylo de Castro Campos. 2009 GQM Goal Question Metric 14deagostode2009 CarlosViníciusPereiradaSilva DanylodeCastroCampos DéborahCarvalhodeMoura PauloNery SUMÁRIO GQM Goal Question Metric INTRODUÇÃO... 3 CARACTERÍSTICAS... 4 DESCRIÇÃODAPRÁTICA...

Leia mais

Módulo 7 Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 8.1, 8.2 e 8.3

Módulo 7 Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 8.1, 8.2 e 8.3 Módulo 7 Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 8.1, 8.2 e 8.3 Estrutura da norma Sistema de Gestão da Qualidade 4 C L I E N R E Q U I S 5 Responsabilidade

Leia mais

Posicionamento estratégico Marcos Henrique Fortes

Posicionamento estratégico Marcos Henrique Fortes Posicionamento estratégico Marcos Henrique Fortes Objetivos da aula 11 A aula 11/16 tem como objetivos apresentar e explorar os seguintes tópicos: 1) Posicionamento estratégico - Liderança no custo total

Leia mais

7. Resultados. 7 MATLAB é um produto da The MathWorks, Inc.

7. Resultados. 7 MATLAB é um produto da The MathWorks, Inc. 7. Resultados O modelo foi implementado por meio da linguagem computacional utilizada no software Matlab 7 e através da utilização do otimizador GLPK (GNU Linear Programming kit), em uma plataforma de

Leia mais

COMUNICAÇÃO, MERCADOS E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

COMUNICAÇÃO, MERCADOS E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU COMUNICAÇÃO, MERCADOS E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO INSCRIÇÕES ABERTAS: Início das aulas: 26/03/2018 Término das aulas: Dezembro/2018 Dias e horários das aulas: Segunda-Feira - 18h30

Leia mais

Tomada de Decisão Estratégica

Tomada de Decisão Estratégica EXERCÍCIO N N Tópico Tópico 1 2 Sistemas Tomada de de Informação Decisão Estratégica nos negócios DCC133 Introdução a Sistemas de Informação TÓPICO 2 Tomada de Decisão Estratégica Prof. Tarcísio de Souza

Leia mais

LÓGICA FUZZY. Adão de Melo Neto

LÓGICA FUZZY. Adão de Melo Neto LÓGICA FUZZY Adão de Melo Neto INTRODUÇÃO CONCEITO OBJETIVO PRINCÍPIO LÓGICAS: CLÁSSICA x DIFUSA CONJUNTO FUZZY GRAU DE PERTINÊNCIA FUNÇÃO DE PERTINÊNCIA MODIFICADORES TERMINOLOGIA OPERAÇÕES SOBRE CONJUNTOS

Leia mais

Gerencial Industrial ISO 9000

Gerencial Industrial ISO 9000 Gerencial Industrial ISO 9000 Objetivo: TER UMA VISÃO GERAL DO UM SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE: PADRÃO ISO 9000 Qualidade de Processo Qualidade do produto não se atinge de forma espontânea. A qualidade

Leia mais

Teoria dos conjuntos difusos

Teoria dos conjuntos difusos Teoria dos conjuntos difusos Documento complementar à dissertação José Iria ee06210@fe.up.pt - 10-03-2011. A teoria dos conjuntos difusos foi proposta por Lotfi Zadeh num artigo publicado em 1965 na revista

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Departamento de Ciências Administrativas

Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Departamento de Ciências Administrativas Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Sociais Aplicadas Departamento de Ciências Administrativas Programa de Pós Graduação em Administração Propad Relatório executivo da dissertação - A

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial DSC/CCT/UFC Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Pós-Graduação em Ciência da Computação Inteligência Artificial Representação do Conhecimento (Lógica Fuzzy) Prof.

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB

DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB A. H. R. REZENDE 1, D. L. SOUZA 1 1 Universidade Federal do Triângulo Mineiro,

Leia mais

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EVER SANTORO

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EVER SANTORO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EVER SANTORO EVER SANTORO DBA Oracle e desenvolvedor Java Processamento de dados MBA em Gestão Empresarial Mestre em Engenharia da Produção DBA Oracle desde 2001 Sun Certified

Leia mais

A PESQUISA DE SATISFAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EM SERVIÇOS: O CASO DA FENASOJA 1

A PESQUISA DE SATISFAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EM SERVIÇOS: O CASO DA FENASOJA 1 A PESQUISA DE SATISFAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EM SERVIÇOS: O CASO DA FENASOJA 1 Luciano Zamberlan 2, Jair Antunes De Almeida 3, Silvana Stela Rodrigues 4, Ariosto Sparemberger 5, Pedro Luís Büttenbender

Leia mais

A Computação e as Classificações da Ciência

A Computação e as Classificações da Ciência A Computação e as Classificações da Ciência Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Agenda Classificações da Ciência A Computação

Leia mais

3 Trabalhos Relacionados

3 Trabalhos Relacionados 3 Trabalhos Relacionados Este capítulo apresenta, em linhas gerais, dois trabalhos relacionados que contribuíram de alguma forma para a concepção e desenvolvimento do método de verificação de sistemas

Leia mais

CAPACIDADES DINÂMICAS E INTELIGÊNCIA DE MERCADO UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO 1 DYNAMIC CAPACITIES AND MARKET INTELLIGENCE A BIBLIOMETRIC STUDY

CAPACIDADES DINÂMICAS E INTELIGÊNCIA DE MERCADO UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO 1 DYNAMIC CAPACITIES AND MARKET INTELLIGENCE A BIBLIOMETRIC STUDY CAPACIDADES DINÂMICAS E INTELIGÊNCIA DE MERCADO UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO 1 DYNAMIC CAPACITIES AND MARKET INTELLIGENCE A BIBLIOMETRIC STUDY Marjory Aparecida Miolo 2, Gabriela Cappellari 3, Jorge Oneide

Leia mais

Mensuração da satisfação do cliente: uma comparação entre lógica fuzzy e regressão linear

Mensuração da satisfação do cliente: uma comparação entre lógica fuzzy e regressão linear Mensuração da satisfação do cliente: uma comparação entre lógica fuzzy e regressão linear Wesley Osvaldo Pradella Rodrigues (Universidade Anhanguera-Uniderp) wesley174@uol.com.br Rhaysa Wolf (Universidade

Leia mais

Métodos de Estimação. Roteiro. 1. Three-point Estimation 2. Julgamento de Especialistas 3. Referências. Three-Point Estimation

Métodos de Estimação. Roteiro. 1. Three-point Estimation 2. Julgamento de Especialistas 3. Referências. Three-Point Estimation Métodos de Estimação Roteiro 1. Three-point Estimation. Julgamento de Especialistas 3. Referências Three-Point Estimation 1 Three-Point Estimation Pert original: A duração da atividade segue uma distribuição

Leia mais

Mineração de Textos na Web

Mineração de Textos na Web Mineração de Textos na Web Luciano Antonio Digiampietri Escola de Artes Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo digiampietri@usp.br Resumo: Com o crescimento das informações disponíveis na

Leia mais

INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR. Aula 2

INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR. Aula 2 INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR Aula 2 TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PROJETO DE INTERFACE COM O USUÁRIO Marcelo Henrique dos Santos Marcelo Henrique dos Santos Mestrado em

Leia mais